Professional Documents
Culture Documents
AULA 4 - Pilares Da Ação Terapêutica-1
AULA 4 - Pilares Da Ação Terapêutica-1
SAÚDE
PSI 8089
Prof.ª: LUSANIR DE SOUSA CARVALHO
Abrange o cuidado
interdisciplinar, coordenado, a
incorporação da promoção e
prevenção à saúde na prática
cotidiana e, por fim, na
abordagem das pessoas de
forma AMPLIADA.
Merhy (1994):
• “Criar vínculos implica ter relações tão próximas e tão
claras, que nos sensibilizamos com todo o sofrimento
daquele outro, sentindo-se responsável pela vida e
morte do paciente, possibilitando uma intervenção nem
burocrática nem impessoal”.
• Responsabilidade – um dos elementos fundamentais na
ação dos profissionais da Saúde da Família.
Psicologia Saúde – Profª LUSANIR CARVALHO
11
• A relação com paciente é uma situação
assimétrica, de dependência, na qual um dos
parceiros - o doente - representa o papel de
objeto do outro e é envolvido por muitas
expectativas e esperanças de ambos os lados.
• Médico:
• Dar sentido ao adoecer e atinja a cura.
• Conta com o reconhecimento e a confirmação de
seu poder de reparação.
• Podem chegar a transformar as relações de troca
em relações de poder.
Psicologia Saúde – Profª LUSANIR CARVALHO
12
Na Atenção Primária, a facilidade de
acesso aos profissionais de saúde e o
cuidado longitudinal, no decorrer do
tempo, fazem desse nível de cuidado
um ótimo local para estreitamento do
vínculo com o paciente e busca de uma
ótima ação terapêutica, quando
identificada alguma condição mórbida
(CAMPOS, 1997).
Psicologia Saúde – Profª LUSANIR CARVALHO
13
PILARES DA AÇÃO TERAPÊUTICA
Acolhimento Escuta
Suporte Esclarecimento
• O movimento de
transferência-
contratransferência está
presente em qualquer
relação terapêutica.
Entender a nossa
contratransferência é um
instrumento de trabalho que
inclui todos os que lidam com
atendimento às pessoas.
Psicologia Saúde – Profª LUSANIR CARVALHO
INTERVENÇÃO
"MUITO AJUDA QUEM NÃO ATRAPALHA"
O mito de que os tratamentos e intervenções só fazem bem é muito forte.
◦ Uso inadequado de medicações e exames, causando graves danos à saúde e desperdício de dinheiro.
◦ Ex.: Diazepínicos e antidepressivos.
É mais fácil para os profissionais de saúde e também para os usuários utilizarem medicamentos, do
que conversar sobre os problemas e desenvolver a capacidade de enfrentá-los.
A noção de saúde como bem de consumo (“quanto mais, melhor”) precisa ser combatida para
que possamos diminuir os danos. O real significado e as expectativas das pessoas quando
procuram um serviço de saúde precisam ser trabalhados na clínica ampliada, para diminuir o
número de doenças causadas por tratamento e para não iludir as pessoas.