You are on page 1of 7
Sexta-feira, 19 de Junho de 1998 1 ARIODA ORGAO OFICIAL DA REPUBLICA DE ANGOLA rie —N.*27 REPUBLICA Prego deste niimero — KzR: 210 000.00 "Todt © compendia Wier OBL are ‘Mian ¢ atanc6 © exsinateredo «Dale do Replies, ewe ser pda 2 Iprense Navona — UE. em Latrds, Cts Post 15h — a Tele clipe SUMARIO Assembleto Nacional Late sr (De Bases do Arbvene —Renoga toa glo que contane at cs. poses de prvenm et Racshopio 1°58: Reconienda so Govemo a esinte apopto dot prams peritise na Tein* 184/52, de 17 dels da Prado Prevent ee soe @ ‘emia dos mecanaoos dot acgbes waders reeturerplo 00 ‘Souceagio da ga, Reba 026/98 ‘Apel 20 Secretive Gerd dis Nags Unies © 99 Govern Portage no sande de malinamn jute dat sows aeons da donc. Imceueas vanndo 2 ophagto Sn perros reaintes mopar ‘eo tm Se Timor Leste Ministérios das Finongas « da Indastria Decrtoextcutvoconjamts a 2998: ‘Apeowa « prvezaelo total da ex-Enpresn Indennal de Praha Atuneatree EMPAL, Limads, dents no Lobes Decveto eueeativeeonjumta n° 33: _Aprova a pavmeach em i paroipapo do Baad dt pcp '@ exer] DECORANG-UEE, ae Por de Thnse DYRUP de Angola, uma, Decetaczecultra comparto mn? 3L8: ‘Agra prov dot bene meas inves # saves eres deues A pumcpeyta equvaen 247.5% que 9 it Angtano esr was 3a LEMIN-B E Decree nective comjants a" 3278: Detomren que 75% das secrtas veoh de eaten dos ans cobras pasion a sonstur x dota do Create Geral do ‘Eno parse inane Anglano da Propredade Inderal — Revo- ‘80 Deno execovo rman n® IGA7 de Qe Mao ‘© pro ds eada nha pubictn aor Danas Ministérios da Justica @ dos Obras Péblicas e Urbonismo Deapoekecoajumta mw” 3098 ‘Conta © pido em aoe de iabel Gomes Fonatca do Vale Moran Ministérlo das Pescas Decretnencentvo "39/98 TRepeamcate gosto dos recercs pesqacues exces mm fess "anesicann de Angola — SS ASSEMBLEIA NACIONAL Leta 598 (219 de sembo A experitncia acumulada os times anos tanto 8 ntvel ‘atemacional como nacional, tem produzido uma nova cconseiéncia global acerea das implicagses ambienmais do desenvolvimento hureano, traduzxda por wna cada vex maior responsabilizsgto da sociedade como um indo, dante ddas refers implicagies. ‘Entretanto, cabe aos Estados, em prameiro liga, definir polticas ambieniais que corespondam a essa nova cons- ‘idncia global, com 0 objectivo ndo s6 de renovar ou utilizar sorrectamente os recursos naturais dispoufvess, gaantindo sisim o desenvolvimento sustenuudo de toda a bumanidade, ‘como também de essegurar, permanentmente, & methoria, du qualidade de vida dos cidados. No easo de Angola, tal impermivo, esti expressumente consagrado na Let Constitutional no n.* 2 do artign 12° nes m%6 1, 263.0 mtigo 24° ‘Ainds no caso do nosso Puts a formulagio de um quadro jariicn que defina de modo global e preciso as mes ponsabilidades colectivase individuais, dante das eomple- as quesifes ambueniais ¢ ecoldgices que x todas se eolo- 358 DIARIO DA REPUBLICA cam, mostra se camo o preiro passo a realizar, a par de tairas medidas para a concretizacao da politica ambiental que 20 Estado cabeestabelecer. [Nests temas, ao abrigo da alfnea b} do anigo 90 da Lei Consttocioual, a Assemblcia Nacional aprova a ‘Soguinte: LEI DE BASES DO AMBIENTE CAPITULO T Disposigies Gerais ARTIGO 1+ rises) Anpresente Ie define os canceitos e 05 principtos basics (Cea cen) A presente let ent em vigor data da son publicagto ‘Vista aprowas peta Assemblera Nacional. em Leann, 905 21 de Abnl de 1998 © Presalente da Assemblora Nacional, Roberto Anténo Vietor Franco de Almeida Pobliquese, Promulpaio, aos 27 de Maio de 1998 (© Presidente da Repablica, Jost Eoununo vos Saas, Anexo a Lei de Bases do Ambiente ara efeitos de imenpretagho da presente Let de Bases do Ambiente, slo adoptadas as seguintes definegbes, para os palavras¢ Conceitos uulzados no seu aticuiado: 1. Aetvidade: — & qualquer aogto de iuciatva palin ou prvada, relacionada com a unlizagBo ou 2 éxplorastio dé ‘componentes ambientas, a aphicagio de tecnologias ov processos produtives, planes, programas, actos egislatvos ‘ou regulamentares, que afectam ou podem afectar o amb ene. 2. Ambiente: — € 0 conjumto dds sistemas fsicos, quimicos, bioligicos ¢ suas relacdes ¢ dos factares cconémico, sociais culturais com efeito directo ou ind recto mediato ou imediato, sobre os seres vivos e a quall dade de vida dos seres humanos, DIARIO DA REPUBLICA 3. Areas de Protecgdo Ambuental. —~ sae expages bem Adefinkios © representativos de brome ov ecossstemas que meressa preservar. onde nan si permitidas actevidades Je ‘explorasto dos recursos natunus, salva, ein alguras doles, 1 unlizagia para tunsme evokigicn, educaciio aunivental ¢ imvesugagio cientfice, As dress de protecg3o ambvental as clastfieagdes de acordo com sew Ambo 4 Avahugéo de Iupacto Ambrental. —& um mstrumen- to da gestio ambiental prevemuva € consiste na wenn fi- eag20 € andhse préwa, qualativa e quantitativa dos efeitos ambyentais benSfioes & pernicises de uma actvidode pro- penta 5. Biodiversidade: — & 4 vanabiidade entre 06 OnE nists vives de torts a. angers, endo, entre VUNTOS, 08 ‘dos econststemas terrestres, marinbos ¢ outros ecowsstemas -tyuétices tim como as complexes ecofsereos dos «ais Tarem parte; compreende a dsverunlade dentro de cas espé- xe ene 8 especie e de ecossistomas 6 Componentes Antbentais:— sfc os diversos elemen- (6s que amteyroon o ambrente w cua interaeyZo permite 00 cquilne, weluindo 0 a, a Agua, © 3080, 0 subsolo, 08 sees vivos v tod a5 vondigdes séero-scondmmicas que afectam 5 connneades, so também dennis comrenlemente pot Poeun mau 7 Degradaydo om Dame dn Ambrente: - & a seragio adversa day canicterisbew do ambiente © anclut eaire fours. a poluigio, a deverificasie. 9 efosio & a Uesfio- restamento 8, Devflorevtanento: == 2 destrus36 ou ahate indie cerminalo de malas ¢ forestas sem a repost; devida, 9 Desenvohamento Susremsivel € 0 desenvolvimento bbaveado numa geste ambiental que sausfac as movessi- ducky Ja geraglo presenie een compromicter o-equilfare do ambsente © 2 possibelidade de as geraghes Tunuras sotsfa- _zerem também as suss necossidades. 10. Devemfteuxao: — & um processo de degradagd0 da solo, nataral ox provocado pela remogav da vobertara wee- (al ou utlizagdo predatériz que. devide & condgies elimincas, acaba por treasformi-lo mum deverto, 1, Ecassstema —é um compleso éintinica de eoma- adades vegetas, animals e mcro-orgenismos eo seu ambr- ‘enie nfo vivo, que inerage como uma umdade funcrona. 12, Erosdo: —¢ odesprendimento da superficie do solo pela acglo natural dos ventos ow das Aguas, que muutas -vezes € intensifieado por priticas humanas de reurate de ‘vegenncio, 13. Estado de Iupacto Ambrental: —é acomponente db ‘processo de avaliaglo de Tmpacto ambiental que soahsa ‘éenica e connficarente as Zoasequéncias da Imptanasto de scavidades de desenvolvimento sobre o ambiente, 14, Gesido Ambiental: £0 avaneio a wtilizagto racional ‘e sustznthvel dos componentes ambientais, inchnndo 0 eu recurso, eciclagea, proteegdo e conservagio. 15. Impacto Ambiental: — ¢ qualquer mudanga do ambiente, pare melhor ov para pios, efpecialanente com efeitos no ar, na terra, na dgua, ma Diodiveridade e ne sade ‘das pescous resultante de ativededes bumanas. I SERIE — N.* 27 — DE 19 DE JUNHO DE 1998 16. Legida;do de Ambiental: —abx ange todo e qualquer diploma legal que rege a gestao do ambiente. 17, Onkesuatwnte do Terrisiries & 9 proceso wteyro dh organizacio Jo copays bioksice. rendn come objets 180 © trnsformagio do terrtine Jo azondo couse sat ‘copacidadss. voeagies. permaneeia dey vans de eye titeio bilbgico © de cotailidade gevligica. mums pene ae manne emo da cmp J pre 4, Predes de Quelle Avabiental: — svn mevcis

You might also like