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Jornal Árabe de Química (2022) 15, 103632

Universidade King Saud

Jornal Árabe de Química


www.ksu.edu.sa
www.sciencedirect.com

ARTIGO ORIGINAL

Prospecção fitoquímica, avaliação de


atividade antibacteriana e toxicidade de extratos de
Libidibia ferrea (Mart. ex Tul.) L.P. Queiroz
Nair Silva Macedo a , Cristina Rodrigues Barbosa dos Santos b ,
Raimundo Luiz Silva Pereira c , Suieny Rodrigues Bezerra b ,
Jackelyne Roberta Scherf d , Thiago Sampaio Freitas c , Alisson Maca´rio de Oliveira , e

Magda Rhayanny Assunção Ferreira f , Luiz Alberto Lira Soaresf ,


Valdir de Queiroz Balbino a , Henrique Douglas Melo Coutinho c, *,
Abolghasem Siyadatpanah g, *, Polrat Wilairatana h, *,
Francisco Assis Bezerra da Cunha b , Marcia Vanusa da Silva a

a
Programa de Pós-Graduação em Ciências Biológicas, Universidade Federal de Pernambuco - UFPE, Recife, PE, Brasil
bLaboratório de Bioprospecção do Semiárido (LABSEMA), Departamento de Química Biológica - URCA, Crato, CE, Brasil
c
Laboratório de Microbiologia e Biologia Molecular (LMBM), Departamento de Química Biológica - URCA, Crato, CE, Brasil
d
Programa de Pós-Graduação em Ciências Farmacêuticas, Universidade Federal de Pernambuco - UFPE, Recife, PE, Brasil
e
Laboratório de Bioquímica de Proteínas, Universidade Federal de Pernambuco - UFPE, Recife, PE, Brasil
f
Laboratório de Farmacognosia da Universidade Federal de Pernambuco - UFPE, Recife, PE, Brasil

g Ferdows School of Paramedical and Health, Birjand University of Medical Sciences, Birjand, Irã
h
Departamento de Medicina Tropical Clínica, Faculdade de Medicina Tropical, Universidade Mahidol, Bangkok, Tailândia

Recebido em 18 de outubro de 2021; aceito em 7 de dezembro de 2021


Disponível on-line em 11 de dezembro de 2021

PALAVRAS-CHAVE Resumo Libidibia ferrea (Mart. ex Tul.) LP Queiroz é uma espécie arbórea encontrada na Caatinga
do Nordeste do Brasil que tem sido utilizado na medicina popular como antiinflamatório, cicatrizante,
Luxúria de ferro;
Microrganismos;
analgésico e para o tratamento de distúrbios do sistema respiratório. Portanto, o objetivo deste trabalho
Ácidos fenólicos; teve como objetivo avaliar a composição dos extratos etanólicos das folhas e casca interna de Libidibia
Atividade antibacteriana; fer-rea, bem como verificar sua atividade antibacteriana e como potencial inibidor da bomba de efluxo TetK

*
Autores correspondentes.
E-mail: luiz.albertosoares@ufpe.br (LAL Soares), hdmcoutinho@gmail.com, hdmcoutinho@urca.br (HDM Coutinho),
asiyadatpanah@yahoo.com (A. Siyadatpanah), polrat.wil@mahidol.ac.th (P. Wilairatana), marcia.vanusa@ufpe.br (MV da Silva).
Revisão por pares sob responsabilidade da King Saud University.

Produção e hospedagem da Elsevier

https://doi.org/10.1016/j.arabjc.2021.103632
1878-5352 2021 O(s) Autor(es). Publicado pela Elsevier BV em nome da King Saud University.
Este é um artigo de acesso aberto sob a licença CC BY-NC-ND (http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0/).
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2 NS Macedo et al.

Toxicidade; em cepas de Staphylococcus aureus, além de investigar a toxicidade dos extratos em modelo de Droso-
HPLC phila melanogaster. A análise e quantificação dos extratos marcadores foram realizadas por Cromatografia
Líquida de Alta Eficiência (CLAE). Para determinação da Concentração Inibitória Mínima (CIM) foram
realizados testes de microdiluição em caldo. A avaliação da inibição da bomba de efluxo foi realizada
através da modificação da CIM dos antibióticos e do brometo de etídio. Testes de mortalidade e geotaxia
negativa foram utilizados para verificar a toxicidade dos extratos sobre D. melanogaster. Taninos
hidrolisáveis (ácido gálico e ácido elágico) e flavonóides foram encontrados na análise por HPLC. Os
extratos não apresentaram atividade antibacteriana, demonstrando uma CIM de 1024 mg/mL, porém o
extrato etanólico das folhas diminuiu a CIM do antibiótico de 64 mg/mL para 16 mg/mL, mas este efeito
não está associado à inibição de a bomba de efluxo. Os extratos não apresentaram toxicidade no modelo
de D. mela-nogaster. Este é o primeiro estudo a avaliar a atividade antibacteriana de extratos de L. ferrea
na cepa IS-58 de S. aureus, bem como o primeiro a investigar sua toxicidade utilizando D. melanogaster.
A partir dos resultados, são necessários mais estudos para determinar os mecanismos de ação do extrato
com outros antibióticos.

2021 O(s) Autor(es). Publicado pela Elsevier BV em nome da King Saud University. Este é um artigo
de acesso aberto sob a licença CC BY-NC-ND (http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0/).

1. Introdução Um modelo muito utilizado para traçar o perfil toxicológico de substâncias é a


mosca-das-frutas, Drosophila melanogaster, devido à sua semelhança na
Há uma variedade de espécies de Caatinga que têm sido relatadas na literatura fisiologia com os mamíferos, pois também é um organismo com ciclo de vida
devido ao seu uso na medicina popular e na implementação para formulação curto, os processos de criação e manutenção são simples, além à necessidade
de medicamentos fitoterápicos, porém, estudos que comprovem as propriedades de baixos custos de manutenção (Ng et al., 2019; Ong et al., 2017).
farmacológicas dessas espécies ainda são escassos (Luna et. al., 2020). Entre Nesse sentido, o presente estudo teve como objetivo avaliar a composição
estas espécies Libidibia ferrea (Mart. ex Tul.) L. fitoquímica dos extratos etanólicos das folhas e casca interna de L. ferrea, bem
P. Queiroz, popularmente conhecido como Juca´ ou Pau-ferro, pertencente à como verificar seu potencial antibacteriano e potencial inibidor da bomba de
família Fabaceae, é uma espécie endêmica do Brasil (Flora do Brasil, 2020). efluxo na cepa IS-58 de S. aureus. transportador da bomba de efluxo TetK,
além de investigar a toxicidade de extratos em modelo de D. melanogaster.
O uso de L. ferrea na medicina popular tem sido documentado na literatura,
com importantes propriedades biológicas relatadas como atividades: anti-
inflamatória, antioxidante, antiproliferativa, cicatrizante, antifúngica e 2. Materiais e métodos
antibacteriana (Falcão et al., 2019a ; Guerra et al., 2017; Jozala et al., 2020;
Kobayashi et al., 2015; Nascimento et al., 2017; Soares et al., 2018). No
2.1. Coleta e preparação de extratos
entanto, não existem estudos que avaliem os efeitos dos extratos de L. ferrea
em cepas que carregam mecanismos específicos de resistência a antibióticos,
como bombas de efluxo. O material vegetal das folhas foi coletado na região do Cariri, no
Bombas de efluxo são proteínas que estão inseridas na membrana município de Crato, Ceará, Brasil com coordenadas geográficas 7
citoplasmática das células e podem estar presentes em bactérias Gram- 140 19,3600 latitude Sul e 39 240 53,7100 longitude Oeste de
positivas e Gram-negativas, sendo capazes de expulsar ativamente antibióticos Greenwich. As cascas internas foram coletadas na Fazenda Cantinho,
e substâncias tóxicas para fora da célula (Bambeke et al., 2003). Além disso,
localizada na cidade de Exu, Pernambuco, Brasil com as seguintes
sabe-se que a resistência aos medicamentos mediada por bombas de efluxo
coordenadas geográficas: 7 300 50.200 de latitude Sul e 39 500
pode ocorrer por vias de resistência intrínseca, adquirida ou fenotípica
42.700 de longitude Oeste de Greenwich.
(Hernando-Amado et al., 2016), sendo frequentemente expressa por cepas de
Staphylococcus aureus. As folhas foram coletadas em 12 de novembro de 2021, enquanto a
S. aureus é uma bactéria Gram-positiva, presente na microbiota natural casca foi coletada em 12 de fevereiro de 2021. A espécie vegetal foi
dos seres humanos. Contudo, esse patógeno pode atuar de forma oportunista identificada pela Prof. Dra. Maria Arlene Pessoa da Silva e um
e afetar pessoas imunocomprometidas, principalmente em ambientes exemplar voucher foi depositado no Caririense Da´r-dano Herbário
nosocomiais, desencadeando processos inflamatórios graves como endocardite, de Andrade Lima - HCDAL da Universidade Regional do Cariri - URCA,
sepse e pneumonia necrosante ( Haaber et al., 2017; Spaulding et al., 2013). catalogado sob o número de registro #13905.
Além disso, o S. aureus tornou-se resistente a uma ampla gama de antibióticos
utilizados na clínica, devido a práticas como o uso incorreto e negligente desses
As partes coletadas foram trituradas e submersas em solvente
medicamentos, levando ao surgimento de Microrganismos Multirresistentes
etanol PA, separadamente, em temperatura ambiente, por 72 horas.
(MDR) (Davies e Behroozian, 2020; Wang et al., 2021).
Após esse período, a solução obtida foi filtrada e submetida à
Portanto, os produtos naturais constituem uma importante fonte para a destilação solvente em aparelho rotaevaporador a vácuo (Fisatom
descoberta e desenvolvimento de novos produtos ou substâncias ativas, que Scientific Equipment Ltd., Brasil), onde o produto obtido foi levado ao
em associação com substâncias sintéticas e/ou biológicas, bem como, banho-maria (Quimis Scientific Equip-ment Ltd. , Brasil) para
isoladamente, apresentam-se como uma alternativa para a formulação de evaporação do excesso de etanol. O rendimento do extrato obtido foi
produtos eficientes. medicamentos em várias doenças humanas (Newman e de 13,69% para as folhas e 5,33% para a casca interna. O Extrato
Cragg, 2020). Etanol das Folhas de L. ferrea foi denominado EEFLF e o Extrato
No processo de descoberta de novos agentes antibacterianos, a avaliação Etanol da Casca Interna de L. ferrea foi denominado EEELF.
da toxicidade do produto natural é uma etapa crucial para determinar o perfil
toxicológico e a segurança em células eucarióticas (Li et al., 2021).
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Prospecção fitoquímica, avaliação da atividade antibacteriana 3

2.2. Preparação de amostras e cromatografia líquida de alta eficiência enquanto a Clorpromazina (CPMZ) foi obtida no Ache´ Pharmaceuticals
Laboratories (Pernambuco, Brasil). O antibiótico Norfloxacina, bem como
EEFLF e EEELF, foram diluídos em Dimetilsulfóxido (DMSO) e em água

Foram pesados 20 mg dos extratos (EEFLF e EEELF) e posteriormente esse estéril. A proporção de DMSO utilizada foi inferior a 5%. CPMZ e EtBr foram
volume foi transferido para um balão volumétrico de 10 mL e solubilizado em dissolvidos em água destilada estéril, enquanto CCCP foi dissolvido em
metanol/água (1:3, v/v). Todas as substâncias foram diluídas até uma
10 mL de etanol. Alíquotas de 5 mL das soluções obtidas foram transferidas
para balões volumétricos de 10 mL e o volume foi medido com água ultrapura concentração padrão de 1.024 mg/mL.

(Purelab Classic UV, Elga).

Posteriormente foram filtrados em frascos com auxílio de filtro PVDF (0,45 2.3.4. Determinação da concentração inibitória mínima (CIM)

mm; Chromafil). Condições cromatográficas: A análise por HPLC foi realizada


em um sistema de HPLC Ultimate 3000 (Thermo Fisher Scientific, EUA), A CIM foi determinada para os compostos EEFLF e EEELF de acordo com o
acoplado a um detector de arranjo de fotodiodos (DAD; Thermo Fisher Método de Microdiluição em Caldo proposto por (Javadpour et al., 1996) com
Scientific) e equipado com uma bomba binária (HPG-3x00RS, Thermo Fisher adaptações. As cepas utilizadas nos testes foram semeadas 24 horas antes
Scientific). ), desgaseificador e amostrador automático equipado com loop de dos experimentos. Após esse período, o inóculo bacteriano foi suspenso em
20 mL (ACC-3000, Thermo Fisher Scientific). O comprimento de onda foi solução salina, correspondendo a 0,5 da escala de McFarland,
fixado em 270 nm. As separações cromatográficas foram obtidas com uma aproximadamente 108 (UFC)/mL. Os Eppendorfs foram então preenchidos
coluna C18 (250 mm, 4,6 mm de diâmetro interno, 5 mm) com 1,5 900 mL de BHI e 100 mL do inóculo e as placas foram
preenchidas com 100 mL da solução final. A microdiluição foi realizada com
Supelco equipada com coluna de guarda (4 mm 3,9 mm C18; Phenomenex). 100 mL em diluições seriadas até o penúltimo poço da placa (1:1), sendo este
As separações foram realizadas a uma temperatura de 25 ± 1 C. A fase móvel último utilizado como controle de crescimento.
consistiu de água ultrapura (A) e metanol (B), ambos acidificados com ácido
trifluoroacético a 0,05%, e fluxo ajustado para 0,9 mL/min. . Um programa de As concentrações dos compostos variaram de 512 mg/mL a 8,0 mg/mL. Após
gradiente foi aplicado da seguinte forma: 0–10 min, 12,5–25% B; 10–15 min, 24 horas de incubação, foram realizadas leituras com adição de 20 mL de
25–40% B; 15–25 min, 40–75% B; 25–30 min, 75–75% B; 30–33 min, 75– Resazurina (7-hidroxi-10-oxidophe noxazin-10-ium-3-ona) (Exodo, Brasil). A
12,5% B (Ferreira et al., 2016a, 2016b). Os dados foram analisados, após resazurina foi oxidada na presença do meio ácido causado pelo crescimento
injeção em triplicata, e processados utilizando o software Chromeleon 6.8 bacteriano, promovendo a mudança de cor do azul para rosa (Elshikh et al.,
(Dionex/Thermo Fisher Scientific). Os padrões ácido elágico (95% de pureza) 2016). O MIC foi definido como a concentração mais baixa em que nenhum
e ácido gálico (pureza analítica) foram utilizados para confirmar a presença de crescimento pode ser observado (Andrews, 2001). Os testes foram realizados
compostos nos extratos por espectros de UV e tempo de retenção, e para em triplicata.
calcular o teor de cada composto nos extratos. Ambos foram adquiridos da
Sigma-Aldrich.
2.3.5. Avaliação da inibição da bomba de efluxo pela modificação da CIM de
antibióticos e brometo de etídio Para observar se

EEFLF e EEELF atuam como potenciais inibidores da Bomba de Efluxo TetK,


2.3. Testes microbiológicos foi utilizado um estudo comparativo entre os efeitos dos inibidores padrão da
Bomba de Efluxo, avaliando a capacidade de ambos de diminuir a CIM do EtBr
2.3.1. Cepas bacterianas
e do antibiótico Tetraciclina. Os inibidores padrão CCCP e Clorpromazina
A cepa de Staphylococcus aureus utilizada foi a IS-58 codificada pelo foram usados para fornecer a expressão da bomba TetK pelas cepas
plasmídeo pT181, que carrega o gene que expressa a proteína de efluxo de testadas. A inibição da Bomba de Efluxo foi testada utilizando uma
tetraciclina - TetK. A cepa foi fornecida pelo Prof. Concentração Subinibitória (MIC/8) de inibidores e EEFLF e EEELF. Nos
S. Gibbons (Universidade de Londres), sendo mantido em ágar sangue testes, 170 mL de cada inóculo bacteriano suspenso em solução salina,
(Laboratório Difco Ltda., Brasil) e, antes dos experimentos, foi cultivado por correspondente a 0,5 da escala de McFarland, aproximadamente 108 (UFC)/
24 h a 37 C em infusão sólida de cérebro e coração (BHI). -Ágar (BHI, mL, foram adicionados juntamente com os inibidores 1,5 e EEFLF e EEELF
Acumedia Fabricantes Inc.). (MIC/8) e completados com BHI .

2.3.2. Mídia cultural Estes foram então transferidos para placas de microdiluição de 96 poços, às
quais foram adicionados 100 mL de antibiótico ou EtBr em diluições seriadas
Para a realização dos testes microbiológicos foram utilizados os seguintes
(1:1) variando de 512 a 0,25 mg/mL. As placas foram incubadas a 37°C por
meios de cultura: Brain Heart Infusion Agar (BHIA) (BHI, Acumedia
24 horas e o crescimento bacteriano foi avaliado com resazurina (7-hidroxi-10-
Manufacturers Inc.), preparado de acordo com o fabricante, e Brain Heart
oxidofenoxazin-10-io-3-ona).
Infusion (BHI, Acumedia Manufacturers Inc.) preparado no próprio local.
A resazurina foi oxidada na presença de meio ácido causado pelo crescimento
mesma concentração de 10%.
bacteriano, causando a mudança de cor de azul para rosa (Elshikh et al.,
2016). A MIC foi definida como a concentração mais baixa na qual nenhum
crescimento pode ser observado (Andrews, 2001). A CIM dos controles foi
2.3.3. Produtos químicos e reagentes
avaliada utilizando apenas placas com antibiótico Tetraciclina e com EtBr e os
O antibiótico (Tetraciclina), brometo de etídio (EtBr), carbonilcianeto m-
testes foram realizados em triplicata.
clorofenilhidrazona (CCCP) foram obtidos da Sigma Aldrich Co.
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4 NS Macedo et al.

2.3.6. Controle negativo (Freitas et al., 2021), sobre análise microbiológica em placas de
Para o controle negativo foram utilizadas as últimas fileiras de cavidades da microdiluição. Os dados foram analisados no programa estatístico GraphPad
placa de microdiluição, onde foram utilizados apenas o meio de cultura e bactérias. Prisma 6.01 por meio de ANOVA unidirecional.
inóculo foram adicionados sem a adição do sub-testado teste. Posteriormente, foi realizado um teste post hoc de Bonferroni
posturas, tendo em vista a formação máxima do número de (onde p < 0,05 foi considerado significativo e p > 0,05
colônias bacterianas, além de comprovar que o inóculo não significativo). Para analisar os dados de toxicidade, foi utilizado um método bidirecional

foi devidamente adicionado aos eppendorfs. Porém, esses números não Foi realizado o teste ANOVA, seguido de teste múltiplo de Tukey
foram acrescentados aos gráficos dos resultados devido à impossibilidade teste de comparação. Não há diferença estatística com o mesmo
concentração versus tempo.
de mensurar o número de colônias formadas em um
período de 24 horas após os testes microbiológicos. A metodologia utilizada
3. Resultados
não permite a contagem de colônias bacterianas,
no entanto, usamos Resazurina como corante para identificar bactérias
crescimento através da redução da oxidação. 3.1. Cromatografia Líquida de Alto Desempenho (HPLC)

2.4. Testes de toxicidade Neste estudo, o método HPLC-DAD baseado em Ferreira et al.
(2016a, 2016b) foi avaliado para obter um sistema cromatográfico capaz
2.4.1. Estoque de Drosophila melanogaster de eluir e fornecer resolução na separação de compostos nas amostras de
Drosophila melanogaster (cepa Harwich) foi obtida de Libidibia ferrea. Por
o Centro Nacional de Estoque de Espécies, Bowling Green, OH. Moscas analisando o perfil cromatográfico da amostra EEELF
foram acondicionados em potes de vidro de 340 mL (15 cm de altura e 6,5 cm de (Fig. 1), é possível observar a presença de 7 compostos principais, não
diâmetro) cultivado com o meio contendo: (83% milho sendo possível identificar todas as substâncias. No entanto,
massa, 4% açúcar, 4% leite liofilizado, 4% farelo de soja, 4% os picos observados em tempos de retenção de 6,27 min (pico 1) e
farelo de trigo ou aveia e 1% de sal). Quando a mistura foi 23,68 min (pico 7) indicam a presença de monômeros taninos hidrolisáveis,
cozido, foi adicionado 1 g de Nipagin (Metilparabeno). Depois ácido gálico e ácido elágico, respectivamente. Picos
esfriando nos frascos de crescimento, foi adicionado 1 mL de solução 4, 5 e 6 correspondem à presença de taninos hidrolisáveis
contendo Sac-charomyces cerevisiae. As moscas foram criadas em BOD (derivado do ácido elágico) de acordo com os espectros de varredura.
estufas fotoperiódicas a uma temperatura de 25 C±1 C Os picos 2 e 3 indicam a presença de taninos condensados
e uma umidade relativa do ar de 60%. (derivado da catequina) de acordo com os espectros de varredura com
máximos em 200 e 279 nm aproximadamente.
2.4.2. Testes de sobrevivência Quanto ao perfil cromatográfico da amostra EEFLF
(Fig. 2), pode-se observar a presença de 6 compostos principais.
O método de bioensaio de ingestão proposto (Da Cunha et al.,
Os picos observados nos tempos de retenção 6,10 min (pico 1) e
2015) foi utilizado para avaliar a toxicidade de EEFLF e EEELF.
23,89 min (pico 3) indicam a presença de monômeros taninos hidrolisáveis,
Onde moscas adultas (machos e fêmeas com aproximadamente 4 dias),
ácido gálico e ácido elágico, respectivamente. Picos
em número de 20, foram acondicionadas em frascos de 130 mL, previamente
2, 4, 5 e 6 correspondem à presença de flavonóides, e
preparados com 1 mL de solução de sacarose em água destilada, na
embora não seja possível identificar quais são, segundo
concentração de 20%, permitindo que as moscas fossem alimentadas ad libitum. O outro
aos espectros de varredura é possível inferir que eles pertencem a
os tratamentos receberam volumes de 25, 50 e 100 mg/mL de extrato
a classe (com máximos de absorção em 268 e 350 nm
etanólico das folhas e casca interna de L. ferrea, e
esses volumes foram diluídos em solução de sacarose a 20%. Todos aproximadamente).
Além disso, a Tabela 1 mostrou o teor de ácido gálico e
Os bioensaios foram conduzidos em estufa tipo BOD com
ácido elágico que foram calculados de acordo com a calibração
ciclo claro e escuro a cada 12 horas, temperatura controlada em
curvas dos padrões e os resultados foram obtidos em triplicado e expressos
26 C±1 C e 60% de umidade relativa do ar. Os testes
como média ± desvio padrão (relativo
foram realizadas em triplicata e as leituras das taxas de mortalidade
desvio padrão).
foram realizadas aos 3,6, 9, 12, 24 e 48 h (Da Cunha et al., 2015).

3.2. Testes microbiológicos


2.4.3. Teste de geotaxia negativo
O dano ao aparelho locomotor foi determinado pelo
Os ensaios para obtenção do MIC da EEFLF e da EEELF
teste de geotaxia negativo, conforme descrito por (Coulom e Birman,
contra a cepa de S. aureus carregando a bomba de efluxo TetK
2004). Resumidamente, logo após contar a mortalidade das moscas
demonstrou uma atividade antibacteriana irrelevante, com um MIC
a cada 3, 6, 9, 12, 24 e 48 horas. O teste de geotaxia negativo foi
valor 1024 mg/mL para ambos os extratos. A CIM do antibiótico Tetraciclina
realizada concomitantemente com as moscas sobreviventes, que consiste
foi de 64 mg/mL.
na contagem do número de moscas que sobem na coluna
Comparado aos ensaios de associação entre Tetraciclina
do próprio vidro do experimento, acima de 5 cm, num intervalo de tempo de
e EEFLF, houve redução na CIM do antibiótico de
5 seg. Os ensaios foram repetidos duas vezes em intervalos de 1 min. Os resultados foram
64 mg/mL a 16 mg/mL, caracterizado como efeito potencializador da
apresentado como o(s) tempo(s) médio(s) ± EP obtido em dois experimentos
a eficácia dos antibióticos (Fig. 3). Quanto à associação da Tetraciclina
independentes.
com a EEELF, não houve diferença estatística.
2.5. Análise estatística Na avaliação da inibição da bomba de efluxo por
diminuindo a CIM do brometo de etídio, verificou-se que
a associação de ambos os extratos não teve efeito na função
Os dados centrais e desvios padrão de microbiológicos
os ensaios foram obtidos de acordo com a metodologia de
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Prospecção fitoquímica, avaliação da atividade antibacteriana 5

Figura 1 Cromatograma da amostra EEELF e espectro de varredura dos picos observados em 270 nm.1 – Ácido gálico; 2 e 3 – Derivados da catequina; 4, 5
e 6 – Derivados elágicos; 7 –Ácido elágico.

da bomba de efluxo, pois os valores não diferiram estatisticamente do 25 mg/mL também causou danos ao aparelho locomotor de
controle (Fig. 4). as moscas.

Quanto ao EEELF, foi demonstrado que apenas a concentração de


3.3. Testes toxicológicos 100 mg/mL diferiu estatisticamente do controle após
24 horas de exposição, enquanto a concentração de 50 mg/mL apenas
Os testes toxicológicos utilizando o artrópode modelo D. melano-gaster diferiu do controle positivo na última leitura de 48 h
demonstraram que ambos os extratos não apresentaram toxicidade de exposição ao extrato (Fig. 5B).
em todas as concentrações testadas de 25, 50 e 100 mg/mL, uma vez que
não houve mortalidade nos grupos de tratamento, razão pela qual 4. Discussão
a CE50 não foi calculada.
Os dados de geotaxia negativa demonstram a capacidade de Diversos estudos na literatura sobre a composição fitoquímica de extratos
EEFLF e EEELF causarão danos ao sistema locomotor das moscas da casca e das folhas de L. ferrea demonstram a presença de ácido
sistema. Nesse sentido, foi possível observar que a EEFLF elágico, gálico e cafeico, em
causou danos ao aparelho locomotor de moscas a partir das 12h além de catequina, epicatequina, quercertina e kaempferol
exposição nas concentrações de 50 e 100 mg/mL, com diferença estatística (Andrade et al., 2019; Da Silva et al., 2018; Indriani et al.,
em relação ao controle, Figura 5A. Após um 2018; Pedrosa et al., 2016). Classes químicas como taninos,
Período de exposição de 24 horas ao EEFLF, a concentração de flavonóides, cumarinas, saponinas, esteróides, terpenóides também foram
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6 NS Macedo et al.

Fig. 2 Cromatograma de amostra EEFLF e espectro de varredura de picos observados em 270 nm. 1– Ácido gálico; 3 – Ácido elágico; 4, 5 e 6 –
Derivado de flavonóides.

Tabela 1 Níveis de ácido gálico e ácido elágico dos extratos de L. ferrea. análise química de extratos etanólicos das folhas e
Amostra de ácido gálico Ácido elágico A casca interna do pau-ferro através do HPLC mostrou a presença de
taninos hidrolisáveis, flavonóides, ácido gálico e elágico.
EEFLF 0,224 ± 0,0021 g% 0,339±0,0014g% ácido.
(0,94%) (0,42%)
Compostos bioativos, como aqueles incluídos em produtos químicos
EEELF 0,097 ± 0,0017 g% 0,162 ± 0,0020 g%
(1,75%) (1,26%)
classes como flavonóides, alcalóides, terpenóides e esteróides,
bem como outros compostos fenólicos são utilizados para a formulação
e desenvolvimento de novos medicamentos para o tratamento de
distúrbios respiratórios, doenças do trato urinário e da pele
infecções causadas por microrganismos (Mayekar et al., 2021).
identificado na triagem fitoquímica da casca e folha de L. ferrea Na literatura há relatos da atividade antibacteriana de folhas de L.
extratos (Falcão et al., 2019b; Leandro et al., 2019; Luna et al., ferrea contra Bacillus subtilis, Escherichia coli,
2020). Esses estudos corroboram nossos resultados, uma vez que o fito- Proteus vulgaris, Pseudomonas aeruginosa e S. aureus com
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Prospecção fitoquímica, avaliação da atividade antibacteriana 7

Fig. 3 Efeito da combinação de EEFLF e EEELF com o antibiótico tetraciclina na cepa IS-58 de S. aureus portadora da bomba de efluxo TetK. O
cianeto de carbonila m-clorofenilhidrazona (CCCP) e a clorpromazina são inibidores padrão.

É-58

150
ns ns Brometo de etídio (EtBr)
Clorpromazina + EtBr
100 CCCP + EtBr
Média
EEFLF + EtBr
**** EEELF + EtBr
50
Significância Estatística
****
**** p < 0,0001 =
0

Fig. 4 Efeito da combinação de EEFLF e EEELF com brometo de etídio na cepa IS-58 de S. aureus portadora da bomba de efluxo TetK. O
cianeto de carbonila m-clorofenilhidrazona (CCCP) é um inibidor padrão.

CIM variando de 0,039 a 25 mg/mL (Luna et al., 2020). de inibição do crescimento bacteriano, e uma redução de três pontos
Existem também estudos avaliando a atividade antibacteriana da casca na MIC é necessária para indicar a inibição do crescimento bacteriano
interna contra cepas padrão e multirresistentes de E. coli, P. aeruginosa (Davies e Wright, 1997; Davies e Behroozian, 2020).
e S. aureus, que verificaram não haver inibição do crescimento Os resultados do presente estudo demonstraram que EEFLF e
bacteriano através da determinação da CIM 1024 mg/mL (Ferreira et EEELF não apresentaram atividade antibacteriana contra a cepa
al., 2016a, 2016b). A MIC é definida como a menor concentração da IS-58 de S. aureus, que carrega a bomba de efluxo TetK e não inibiu
substância capaz o funcionamento da bomba de efluxo quando avaliada.

Figura 5 Ensaios de geotaxia negativa utilizando o modelo de D. melanogaster. (A) e (B) Dados de geotaxia negativa usando o modelo D.
melanogaster contra EEFLF e EEELF, respectivamente;**** representa significância em relação ao controle.
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8 NS Macedo et al.

com brometo de etídio. Porém, o extrato da folha do pau-ferro, quando Aperfeic¸oamento de Pessoal de Nÿ´vel Superior - CAPES; Con-selho
associado ao antibiótico, reduz sua CIM duas vezes, caracterizando-se como Nacional de Desenvolvimento Cientÿ´fico e Tecnolo´gico - CNPq.
uma ação potencializadora da eficácia do antibiótico, podendo estar atuando
em outro mecanismo de resistência. Não há estudos avaliando a atividade
antibacteriana dos extratos de L. ferrea na cepa IS-58 de S. aureus, e este Referências
estudo é o primeiro relato.
Alves da Silva, F., Viturino da Silva, WA, Ferreira, MRA, Soares, LAL, Barbosa
A Bomba de Efluxo TetK presente em S. aureus está inserida na da Silva, FS, 2018. Casca do caule de Libidibia Ferrea associada a fungos
Superfamília Facilitadora Principal – MFS que utiliza a força motriz do gradiente micorrízicos: uma alternativa para produzir altos níveis de ácidos fenólicos .
de prótons para expelir ativamente a Tetraciclina para o exterior da célula Abra Microbiol. J. 12, 412–418. https://doi.org/10.2174/1874285801812010412.
bacteriana, reduzindo sua concentração no ambiente intracelular e tornando-a
Andrade, B. de A., Correˆa, A.J.C., Gomes, A.K.S., Neri, P.M. da S.,
dificultando sua ação para inibir o funcionamento dos ribossomos (Chopra e
Sobrinho, T.J. da S.P., Arau´jo, T.A. de S., Castro, V.T.N. de A. e,
Roberts, 2001; Hobson et al., 2021; Kumar et al., 2020).
Amorim, E.L.C. de, 2019. Photoprotective Activity of Medicinal Plants
From the Caatinga Used as Anti-inflammatories. Pharma-cogn. Mag.
Além de investigar o potencial antibacteriano das substâncias naturais, é 15, 356–361. 10.4103/pm.pm_482_18.
fundamental analisar o seu perfil tóxico, uma vez que a atividade terapêutica Andrews, JM, 2001. Determinação de concentrações inibitórias mínimas. J.
de uma substância natural é considerada segura quando não há toxicidade Antimicrobiano. Quimioterapia. 48, 5–16. https://doi.org/10.1093/jac/
nas células animais (Li et al., 2021). O presente estudo demonstrou que 48.suppl_1.5 .
ambos os extratos não apresentaram toxicidade em relação ao modelo Bambeke, VF, Glupczynski, Y, Plésiat, P, Peche`re, JC, Tulkens, P.
alternativo de D. melanogaster. M., 2003. Bombas de efluxo de antibióticos em células procarióticas:
D. melanogaster é considerado um importante modelo alternativo para Ocorrência, impacto na resistência e estratégias para o futuro da terapia
antimicrobiana. J. Antimicrobiano. Quimioterapia. 51, 1055–1065. https://
avaliar a toxicidade de produtos naturais in vivo devido à sua rapidez na
doi.org/10.1093/jac/dkg224 .
obtenção de resultados em comparação com modelos tradicionais, como
Chifiriuc, MC, Ratiu, AC, Popa, M., Ecovoiu, AA, 2016.
roedores (Pandey e Nichols, 2011). Além disso, D. melanogaster possui mais
Drosofotoxicologia: Uma área de pesquisa emergente para avaliar a
de 75% de genes de doenças homólogos aos humanos, além de ser interação de nanopartículas com organismos vivos. Internacional J. Mol.
altamente sensível a baixas concentrações de compostos (Chifiriuc et al., Ciência. 17, 1–14. https://doi.org/10.3390/ijms17020036.
2016). Aqui está o primeiro relatório sobre a toxicidade dos extratos de L. Chopra, I., Roberts, M., 2001. Antibióticos tetraciclinas: modo de ação,
ferrea no modelo alternativo de D. melanogaster. aplicações, biologia molecular e epidemiologia da resistência bacteriana.
Microbiol. Mol. Biol. Apocalipse 65, 232–260. https://doi.org/10.1128/
mmbr.65.2.232-260.2001.
5. Conclusão Coulom, H., Birman, S., 2004. A exposição crônica à rotenona modela a
doença de Parkinson esporádica em Drosophila melanogaster. J. Neu-
rosci. 24, 10993–10998. https://doi.org/10.1523/JNEUR-OSCI.2993-04.2004 .
Neste estudo, a análise fitoquímica dos extratos de folhas e cascas
internas de L. ferrea por HPLC demonstrou a presença de taninos
Da Cunha, F.A.B., Wallau, G.L., Pinho, A.I., Nunes, M.E.M., Leite, N.F.,
hidrolisáveis, flavonóides, ácido gálico e ácido elágico. No entanto, ambos
Tintino, S.R., Da Costa, G.M., Athayde, M.L., Boligon, A.
os extratos não apresentaram atividade antibacteriana direta contra a
A., Coutinho, HDM, Pereira, AB, Posser, T., Franco, JL, 2015. Óleo essencial
cepa IS-58 de S. aureus, nem atuaram como inibidores da bomba de
de folhas de Eugenia uniflora induz toxicidade em Drosophila melanogaster:
efluxo. Entretanto, a associação do extrato etanólico da folha de L. ferrea
Envolvimento de mecanismos de estresse oxidativo. Toxicol. Res. (Camb) 4,
com a Tetraciclina resultou em uma associação sinérgica. Além disso, os
634–644. https://doi.org/10.1039/
extratos não apresentaram toxicidade no modelo de D. melanogaster.
c4tx00162a.
Conclui-se que o extrato etanólico da folha de L. ferrea potencializou o
Davies, J., Wright, GD, 1997. Resistência bacteriana a antibióticos
efeito do antibiótico tetraciclina, mas este efeito não se deve à reversão
aminoglicosídeos. Tendências Microbiol. 5, 234–240. https://doi.org/
da bomba de efluxo. Novos estudos devem ser realizados para identificar
esse mecanismo de ação. 10.1016/S0966-842X(97)01033-0 .
Davies, JE, Behroozian, S., 2020. Uma solução antiga para um problema
moderno. Mol. Microbiol. 113, 546–549. https://doi.org/10.1111/
Declaração de interesse concorrente mmi.14481 .
Elshikh, M., Ahmed, S., Funston, S., Dunlop, P., McGaw, M., Marchant,
Os autores declaram que não têm interesses financeiros concorrentes ou R., Banat, IM, 2016. Método de microdiluição em placa de 96 poços à
relações pessoais conhecidas que possam ter influenciado o trabalho relatado base de resazurina para a determinação do mínimo concentração
neste artigo. inibitória de biossurfactantes. Biotecnologia. Vamos. 38, 1015–1019.
https://doi.org/10.1007/s10529-016-2079-2.
Falcão, TR, Araújo, AAD, Soares, LAL, Farias, IBD, Silva, WAVD, Ferreira,
Reconhecimentos
MRA, Araújo, RFD, Medeiros, JSD, Lopes, MLDDS, Guerra, GCB,
2019a. Extrato bruto e frações da fruta Libidibia ferrea apresentam
Os autores agradecem à Universidade Federal de Pernambuco – UFPE; efeito antiinflamatório, antioxidante e antinociceptivo in vivo e
Universidade Regional do Cariri – URCA; Geop-arca Araripe. aumentam a viabilidade celular in vitro. Complemento baseado em
evidências. Alternativo. Med. 2019. https://doi.org/10.1155/2019/6064805 .

Falca˜o, T.R., Rodrigues, C.A.O., De Arau´jo, A.A., De Medeiros, C.A.


Formatação das fontes de financiamento
C.X., Soares, L.A.L., Ferreira, M.R.A., Vasconcelos, R.C., De Arau´jo
Ju´nior, R.F., De Sousa Lopes, M.L.D., Guerra, G.C.B., 2019b. Crude
Fundac¸a˜o Cearense de Apoio ao Desenvolvimento Cientÿ´fico e Tecnolo extract from Libidibia ferrea (Mart. ex. Tul.) L.P.
´gico - FUNCAP (BPI 02/2020 NU´ MERO: BP4-0172- 00168.01.00/20 SPU N: Queiroz deixa diminuição da inflamação intra-articular induzida por
09673071/2020); Coordenac¸a˜o de
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Prospecção fitoquímica, avaliação da atividade antibacteriana 9

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