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Análise da influência de um período intenso de chuva na estabilidade de um


talude de rodovia.

Conference Paper · January 2015


DOI: 10.20906/CPS/CB-08-0018

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4 authors, including:

Jeselay Reis Juliana Lukiantchuki


Universidade Estadual de Maringá Universidade Estadual de Maringá
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XVIII Congresso Brasileiro de Mecânica dos Solos e Engenharia Geotécnica
O Futuro Sustentável do Brasil passa por Minas
COBRAMSEG 2016 –– 19-22 Outubro, Belo Horizonte, Minas Gerais, Brasil
© ABMS, 2016

Análise da influência de um período intenso de chuva na


estabilidade de um talude de rodovia.
Gabriel Steluti Marques
Universidade Estadual de Maringá, Maringá, Brasil, gabrielstmarques@gmail.com

Jeselay Hemetério Cordeiro dos Reis


Universidade Estadual de Maringá, Maringá, Brasil, jhcreis@uem.br

Christopher Fonseca da Silva


Universidade Estadual de Maringá, Maringá, Brasil, christopherfonsec@gmail.com

Juliana Azoia Lukiantchuki


Universidade Estadual de Maringá, Maringá, Brasil, jazoia@yahoo.com.br

RESUMO: Os movimentos de massa, em encostas naturais, podem ser caracterizados como uma
das grandes ameaças naturais que apresentam grande grau de recorrência em todo o mundo. Este
trabalho tem como objetivo apresentar a análise da estabilidade de um talude de rodovia, localizado
na pista marginal sul da rodovia Presidente Dutra, próximo ao município de Guarulhos (SP). A
análise geotécnica de estabilidade foi realizada para uma seção transversal considerada crítica e
definida com base no projeto geométrico. A estratigrafia do terreno foi definida com base no
projeto geométrico e seções transversais, além dos resultados das sondagens de simples
reconhecimento dos solos (SPT). As análises de estabilidade foram realizadas utilizando o software
Geostudio 2012. O fator de segurança inicial apresentou-se inferior ao valor mínimo recomendado
pela Norma Brasileira, indicando que o talude é instável apesar de não estar na iminência de
ruptura. Adicionalmente, foi realizada uma análise de infiltração da água da chuva utilizando-se
dados de estação climatológica local. A análise demonstrou que após um período chuva de 150
dias, o posicionamento do nível d’água pode variar consideravelmente. Os valores de pressão
neutra aumentaram comprometendo a estabilidade do talude. Os resultados indicaram que o fator de
segurança pode diminuir cerca de 32%, atingindo uma valor bastante inferior a iminência da
ruptura. Os resultados indicaram que para este estudo de caso, faz-se necessário o emprego de uma
técnica de reforço do maciço.

PALAVRAS-CHAVE: Movimentos de massa, estabilidade de taludes, modelagem numérica,


infiltração de chuva.

1 INTRODUÇÃO mesmo os níveis de risco nas estradas sendo


elevados, durante a tomada de decisão na fase
O problema de instabilidade de encostas afeta de projeto das rodovias não são consideradas as
diretamente os ambientes urbanos causando consequências dos problemas de instabilidade
danos materiais e perdas de vidas na sua construção e operação.
humanas. Montoya (2013) destaca que os Outra questão bastante importante para se
sistemas viários apresentam interrupções destacar é a compreensão do fenômeno de
frequentes devido à instabilidade nos taludes, instabilização, que é bastante complexo,
que são mais evidenciadas em taludes de corte e sobretudo devido ao grande número de
durante temporadas de chuva. No entanto, incógnitas envolvidas (geológico-geotécnicas,

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ação antrópica, clima, dentre outras) (JESUS, distinto, conforme apresentado na Tabela
2008). 1. Adicionalmente foi possível definir o
Neste contexto, destaca-se os períodos que posicionamento do lençol freático, de acordo
chuva, que possuem elevada influência nas com a altura dos níveis d’água expressos nas
movimentações das encostas através da sua sondagens (Figura 2).
intensidade e duração, sendo este considerado o
principal agente causador dos escorregamentos.
Desta forma, este trabalho de pesquisa tem
como objetivo estudar a estabilidade de um
talude de rodovia em duas condições
distintas. Será apresentado um estudo de
estabilidade na sua condição inicial e após um

Profundidade (m)
período de chuva intensa. Os resultados
apresentados demonstram a importância da
inclusão dessa análise na verificação de
estabilidade dos taludes de rodovia.

2 ESTUDO DE CASO

Neste trabalho foi utilizado como ferramenta de


auxílio, o projeto geométrico traçado em planta Figura 1. Ensaios de sondagem SPT utilizados e camadas
do perfil estratigráfico.
e as seções transversais, referentes ao
desenvolvimento do projeto executivo de 2.2 Estimativa dos parâmetros do solo
implantação da Pista Marginal Sul da Rodovia
Presidente Dutra no trecho compreendido entre No desenvolvimento de projetos geotécnicos o
o km 211+670 e km 216+060 situado no índice NSPT é utilizado diretamente em
município de Guarulhos, estado de São Paulo, correlações empíricas ou semi-empíricas como
realizada no período de dezembro de 2011. A parâmetro chave para o cálculo da capacidade
análise geotécnica de estabilidade foi realizada de suporte, recalque das fundações e estimativa
para uma seção transversal considerada crítica e de parâmetros de resistência do solo. Apesar de
definida com base no projeto geométrico. não ser a maneira mais adequada para o
Quanto à gênese do solo, as sondagens desenvolvimento de projetos, essa solução
realizadas indicaram um perfil estratigráfico da acaba sendo amplamente utilizada, sobretudo
seção analisada como sendo um solo pela ausência de informações mais específicas
constituído basicamente de argila siltosa e obtidas através de ensaios de campo e
argila arenosa, com cores bastante variáveis e laboratório. Devido à ausência de informações
valores médios de NSPT crescentes com a específicas nesse estudo, foi realizado um
profundidade (Figura 1). amplo estudo das possíveis correlações
disponíveis na literatura, desenvolvidas com
2.1 Seção analisada base no ensaio SPT, para a estimativa dos
parâmetros de projeto. A Tabela 2 apresenta os
De acordo com o perfil estratigráfico fornecido valores dos parâmetros geotécnicos adotados
pelas sondagens (Figura 1), foi possível para o desenvolvimento das análises numéricas.
classificar o solo da seção estudada em quatro
camadas de solo com comportamento mecânico

COBRAMSEG 2016
Figura 2. Perfil estratigráfico da seção analisada.

Tabela 1. Características geológicas das camadas de solo. desenvolvimento de uma análise completa do
Solo Descrição NSPTméd problema, pois permitiu realizar diferentes
simulações, incluindo a estabilidade global da
Argila silto-arenosa, com pedregulho seção (módulo Slope), análise de infiltração
A 5
fino, marrom avermelhado (módulo Seep) e análise tensão-deformação
Argila arenosa (fina a média), com (módulo Sigma).
B 10
silte, vermelha e roxa A análise de estabilidade foi realizada pelo
método do equilíbrio limite, utilizando o
Argila areno-siltosa, com pedregulho
C
fino, marrom avermelhado
17 Método Morgenstern-Price. O método foi
desenvolvido com base no Método de Spencer,
D Argila areno-siltosa, cinza e amarela 34 sendo que a diferença é que para esse método é
possível variar a função que representa o
equilíbrio de forças atuando entre as fatias. A
Tabela 2. Parâmetros geotécnicos adotados com base em utilização desse método se torna interessante
correlações empíricas. uma vez que os métodos mais simples não
γ c Es incluem todas as forças que atuam entre as
Solo Estado φ (°°) µ
(kN/m3) (kPa) (tf/m2)
fatias e não satisfazem todas as equações de
A Mole 15 20 5 1500 0,3 equilíbrio, podendo inclusive induzir a uma
análise insegura.
Segundo a norma brasileira (ABNT, 2009)
B Média 17 24 10 2000 0,3
todas as estruturas de contenção deverão ser
projetadas para suportar além dos esforços
C Rija 19 26 19 3500 0,4 provenientes do solo, uma sobrecarga acidental
mínima de 20 kPa, uniformente distribuída
D Dura 21 29 31 5000 045 sobre a superfície do terreno arrimado. Deste
modo, na análise da seção crítica considerou-se
uma sobrecarga de 20 kPa atuante sobre o
terreno (Figura 2). Nas análises não foram
3 ANÁLISE DE ESTABILIDADE consideradas a anisotropia das camadas de solo
devido à dificuldade em se quantificar essa
3.1 Estabilidade do talude natural informação.
O posicionamento do nível d’água da seção
As análises que serão apresentadas a seguir foi estimado em relação ao posicionamento dos
foram realizadas utilizando-se o software níveis d’água indicados nas sondagens SPT. No
Geostudio 2012 com licença completa e entanto, devido à ausência de informações
temporária fornecida pela Geo-slope complementares da parte inferior do talude,
International Ltda. O software contribuiu para o considerou-se que a favor da segurança a

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continuação deste deveria ser posicionada ao talude analisado apresenta-se muito próximo da
longo do pé do talude. iminência de ruptura (FS < 1), com segurança
A análise da estabilidade indicou um fator de insatisfatória para a situação em questão
segurança próximo da unidade e abaixo do (rodovia de acesso à cidade de grande porte).
limite de 1.5 (Figura 2). Observa-se que o

Figura 3. Superfície crítica de ruptura (Fsmín) para a seção transversal crítica.

A análise dos resultados apresentados chuva crítico nesta seção.


permite observar que a superfície crítica de
ruptura se desenvolve em um comprimento de 3.2.1 Condições iniciais de contorno
27.7 m, sendo que o seu intervalo de
desenvolvimento inicia-se em 26.10 m e As sondagens utilizadas para definir a
termina em 53.85 m. Observa-se ainda que o estratigrafia do talude foram realizadas em
desenvolvimento da superfície crítica de ruptura períodos chuvosos da região Sudeste Brasileira,
ocorre entre as camadas de solo A e solo B, entre os meses de Outubro e Novembro de
sendo que os parâmetros dessas camadas 2011. Inicialmente foram avaliados os volumes
possuem influência diretamente na estabilidade de chuvas ocorridas neste período, através do
do talude analisado. Instituto Nacional de Meteorologia
(INMET). Os dados de precipitações foram
3.2 Estabilidade do talude após um período fornecidos pela Estação Meteorológica
de chuva n° 83075, da cidade de Guarulhos (SP). A
Figura 4 apresenta os dados de precipitação
A chuva possui influência direta nas para os anos de 2011 e 2012.
movimentações de encostas, seja através da sua Através da análise dos pluviogramas médios
intensidade ou através da sua mensais (Figura 4), observou-se que no ano de
duração. Considera-se ainda que a chuva é o 2011 ocorreu um extenso período de seca entre
principal agente causador dos os meses de Maio a Setembro. Após isso,
escorregamentos. Soares (2006) destaca que os ocorreu um extenso período chuvoso, com
principais mecanismos para deflagração de um início em Outubro de 2011. Este período de
escorregamento são: redução da sucção, seca é capaz de rebaixar a linha do lençol
flutuações do lençol freático, queda de rochas, freático naturalmente, causando algumas
fluxo de detritos, dentre outros. incertezas em relação ao nível piezométrico
Neste contexto, considerando que as adotado pelas sondagens. Assim como, no
sondagens do talude foram realizadas em meses período chuvoso podem ocorrer grandes
considerados chuvosos na região Sudeste do flutuações do nível piezométrico.
Brasil, torna-se interessante realizar um estudo
sobre a análise de infiltração em conjunto com a
análise de estabilidade durante um período de

COBRAMSEG 2016
volumétrico de diferentes tipos de solos. A
Figura 5 apresenta as curvas características para
as camadas de solo. A estimativa da função
condutividade hidráulica foi realizada
utilizando-se o teor de umidade resídual (Figura
5) e o coeficiente de permeabilidade do solo. A
Figura 6 apresenta a função condutividade
hidráulica para as camadas consideradas.

Teor Volumétrico (m³/m³)

Figura 5. Curva característica para as camadas de solo A,


B e C.

Figura 4. Pluviograma acumulado médio mensal da


estação meteorológica do municípo de Guarulhos,
referente aos anos de 2011 e 2012 (INMET).

A análise de percolação foi realizada


utilizando os dados pluviométricos diários
acumulados correspondentes a 150 dias,
referentes aos meses de Outubro de 2011 a
Fevereiro de 2012. Os dados de chuva foram
aplicados como condição de contorno na
superfície do talude. Como trata-se de uma
análise de fluxo transiente, considerou-se o Figura 6. Função condutividade hidráulica para as
nível piezométrico inicial igual ao nível d’água camadas de solo A, B e C.
identificado nas sondagens SPT.
Após a estimativa do nível piezométrico
3.2.2 Influência da infiltração de água no talude inicial, das curvas características e das funções
de condutividade hidráulica para as camadas de
As análises foram realizadas considerando solo consideradas, aplicou-se uma simulação
algumas hipóteses simplificadoras, tais como: considerando um fluxo transiente e uma
• Material isotrópico; intensidade de chuva aplicada na superfície do
• Razão Ky’/Kx’ igual a 1 talude em um período de 150 dias.
Os resultados para a condição inicial e após
O software fornece uma série de modelos de 150 dias de chuva variável são apresentados nas
curvas para estimar o teor de umidade Figuras 7 e 8. Através das Figuras observa-se

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uma estimativa da movimentação do lençol totais nas camadas de solo.
freático e os valores da distribuição das cargas

Figura 7. Isovalores de carga total e representação do nível piezométrico para o talude na condição inicial.

Figura 8. Isovalores de carga total e representação do nível piezométrico para a condição de 150 dias após o início do
período de chuvas.

Adicionalmente observa-se que o lençol A variação da pressão neutra foi avaliada


freático, que na sua condição inicial, situava-se através de alguns pontos distribuidos no interior
sob o pé do talude foi alterado elevando-se até o do maciço. Os pontos apresentados na Figura 9
início da região da crista, saturando representam piezômetros instalados no interior
praticamente toda a camada de solo C. Os do talude.
efeitos dessa variação do nível d’água foram Observou-se que os valores de poro-pressão se
observados para precipitações mensais médias mantiveram crescentes ao longo do tempo em
da ordem de 190 mm com período máximo de todos os pontos. A variação média foi de 20 kPa
285 mm. Destaca-se ainda que para essa região (Figura 10). Essa variação implica em um
pode ocorrer precipitações mensais superiores a decréscimo da tensão efetiva do solo e
400 mm (Figura 4). Desta forma, o nível d’água consequentemente da resistência ao
pode se elevar ainda mais do que o nível cisalhamento das camadas de solo.
previsto nessas análises.

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Figura 9. Pontos de refeência para as análises de pressão neutra e cargas totais.

Ressalta-se que essas análises podem ser apresentar sinais de estabilização.


estendidas ao longo de todo o talude,
100
ratificando os efeitos negativos proporcionados
pela ação da água que infiltra no solo. Além 80

Pressão neutra (kPa)


disso, esses efeitos são diretamente prejudiciais
60
para a resistência das camadas de solo e
portanto essas análises são fundamentais para a 40

adequada compreensão do fenômeno físico


20
antes da verificação da estabilidade do talude.
0

3.2.3 Análise da estabilidade global após o -20


período de chuva 0 25 50 75 100 125 150
Tempo (dias)
1
Os resultados anteriores mostraram que a 2
3
simulação numérica, baseada em parâmetros 4

hidráulicos do material, pode ser capaz de Figura 10. Influência da pressão neutra no solo após a
simular a elevação do lençol freático no pé do infiltração de água.
talude e a variação da sucção em regiões mais
próximas ao lençol freático. A Figura 12 apresenta a superfície crítica de
Desta forma, foram utilizados os perfis de ruptura com o menor fator de segurança obtido
pressão neutra para avaliar a variação do fator em relação ao período de chuva. Observa-se
de segurança ao longo do tempo. A Figura 11 que o fator de segurança apresentou um
apresenta os valores do fator de segurança decréscimo de 32% em relação ao fator de
mínimo em relação ao tempo, para o perfil segurança do talude antes do período de chuva.
estudado. Durante todo o intervalo de tempo, De maneira geral os resultados destacam a
aplicou-se uma intensidade de chuva diária importância dessas análises de infiltração de
variável, utilizando os dados de chuva diários água no solo e a importância desta ferramenta
fornecidos pelo INMET. para a tomada de decisão. Isto porque, mesmo
Os resultados da simulação (Figura 11) um talude estável com um fator de segurança
indicaram que durantes os primeiros treze dias, maior que 1.5 pode apresentar risco de ruptura
o fator de segurança apresentou um decréscimo após uma intensa temporada de chuva.
mais acentuado linearmente, sendo que o talude
atingiu um fator de segurança muito próximo da
iminência de ruptura. Após esse período, o fator
de segurança ultrapassou o limite de ruptura,
apresentando pouca variação até o final de 90
dias, quando observou um decréscimo mais
acentuado. Observa-se que após esse período o
fator de segurança volta a cair rapidamente, sem

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Neste trabalho foi apresentado um estudo da
estabilidade de uma seção considerada crítica,
localizada na pista marginal sul da rodovia
Presidente Dutra próximo ao município de
Guarulhos. Além da estabilidade global para o
talude na condição natural, foi considerada a
influência das estações chuvosas na região.
A análise de infiltração da água da chuva
indicou que o nível d’água variou
consideravelmente. Os valores de pressão
neutra apresentaram uma tendência de
crescimento ao longo do tempo. O maior
aumento percentual ocorreu para o início do
Figura 11. Variação do fator de segurança ao longo do período chuvoso.
tempo.

4 CONCLUSÃO

Figura 12. Superfície crítica de ruptura (Fsmín) considerando a influência da água após 150 dias de chuva.

A análise da influência de um período REFERÊNCIAS


intenso de chuvas provou ser de fundamental
importância, uma vez que o fator de segurança Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT).
após 150 dias de chuva diminui cerca de 32% (2009). NBR 11682. Estabilidade de taludes, Rio de
Janeiro, 34 p.
do valor original e indicando o Jesus, A. (2008) Retroanálise de escorregamentos em
comprometimento da estabilidade. Desta forma, solos residuais não saturados, Dissertação de
para esta seção se faz necessário a aplicação de Mestrado, Programa de Pós-Graduação em Geotecnia,
uma técnica de reforço para o aumento da sua Universidade de São Paulo, São Carlos, 283 p.
estabilidade. Montoya, C. A. (2013) Incertezas, vulnerabilidade e
avaliação de risco devido a deslizamento em
estradas. Tese de Doutorado, Programa de Pós-
AGRADECIMENTOS Graduação em Geotecnia, Universidade de Brasília,
Brasília.
Os autores agradecem a Geo-Slope Soares, A. B. (2006) Fluxo de água em talude arenoso:
International Ltda. pelo fornecimento da licensa modelagem física e numérica. Tese de Doutorado,
Programa de Pós-Graduação em Engenharia Civil,
temporária do programa e a GeoFast pelo Universidade Federal do Rio de Janeiro, Rio de
suporte técnico que possibilitou o Janeiro.
desenvolvimento deste estudo de caso.

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