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Arquivo de impressio gerado em 20/07/2021 14:33:06 de uso exclusivo de MUBEA DO BRASIL LTDA {01.776.765/0001-80) NORMA ABNT NBR BRASILEIRA 6752 Quarta edigao 17.04.2020 Roda de liga de aluminio para veiculos de passageiros, veiculos comerciais leves e veiculos utilitarios esportivos — Requisitos e ensalos {01.776.765/0001-80) Aluminum alloy whee! for passenger cars, light commercial vehicles and sport utility vehicles — Requirements and tests ado em 20/07/2021 14:33:08 de uso exclusivo de MUBEA DO BRASIL LTDA & h ASSOCIACAO Numero de referéncia Gy wa sSorenaett TECNICAS 21 paginas @ABNT 2020 Arquivo de impressio gerado em 20/07/2021 14:33:06 de uso exclusivo de MUBEA DO BRASIL LTDA (01.776.765/0001-60) ABNT NBR 6752:2020 ([01.776.765/0001-80) © ABNT 2020 Todos 08 direitos reservados. A menos que especificado de outro modo, nenhuma parte desta publicagao pode ser reproduzida ou utlizada por qualquer meio, eltrSnico ou mecénica, incluinde fotecépia e mierofime, sem permissao por escrito da ABNT. ARNT ‘Av-Treze de Maio, 13 - 28° andar 20031-2901 - Rio de Janeiro - RJ Tel: + 55.21 3974-2300 Fax: + 85 21 3974-2348 abni@abnit.org br worvabnt.org br Arquivo de impresséo gerado em 20/07/2021 14:33:08 de uso exclusivo de MUBEA DO BRASIL LTDA i @ABNT 2020. Todos os rites reservados Arquivo de impressiio gerado em 20/07/2021 14:33:06 de uso exclusive de MUBEA DO BRASIL LTDA {01.776.765/0001-80) ABNT NBR 6752:2020 Sumario Pagina 4.1.9 Materiais restritos 1 Escopo 1 . 2 Referéncias normativas 1 g 3 Termos e definigées.. 2 8 4 Método de ensaio.. 2 2 44 Maquinas e dispositivos. 2 £ 4.1.1 Ensaio de fadiga rotativa do disco (ou de deflexao) 2 B 41.2 Ensaio de fadiga sob carga radial (ou de compressao) 2 4.1.3 Ensaio de resisténcia ao impacto. 2 41.4 Ensaio de material 3 445 Ensaio com raioX 3 41.6 Ensaio de estanqueidade... 3 41.7 Ensaio visual 3 4.1.8 Ensaio do acabamento superfi 3 3 3 4.110 — Caracteristicas das maquinas e dispositivos para fadiga rotativa .. 4.4.11 Caracteristicas das maquinas e dispositivos para fadiga radi {ou de compressao) 4.4112 Caracteristicas da maquina e dos dispositivos para ensaio de impacto 42 Procedimento .. 4.24 Ensaio de fadiga rotativa do disco. 4.2.2 Ensaio de fadiga radial (ou de compressao) 4.2.3. Ensaio de resisténcia ao impacto. 4.2.4 Ensaios de materiais. 4.25 Ensaio de raioX 4.2.6 Ensaio de estanqueidade 4.2.7 Ensalo visual ado em 20/07/2021 14:33:08 de uso exclusivo de MUBEA DO BRASIL LTDA 4.28 Ensaios do acabamento superficial 4 g 4.29 Materiais restritos 7 8 5 Critétios de avaliagio de desempenho dos ensaios 7 3 54 Ensaio de fadiga rotativa (ou de deflexao) E 52 Ensaio de fadiga sob carga radial (ou de compressao) 7 8 53 Ensaio de resisténcia ao impacto. 8 5 54 Ensaio de materiais. 18 g 55 Ensaio de raio X 5.6 Ensaio de estanqueidade .. 87 Ensaio visual 8 58 Ensaio do acabamento superficial 9 5.8.1 Ensaio de aderénc 5.8.2 Ensaio de corrosdo com solugao CASS. 5.8.3 Ensaio de corrosdo com solucao de névoa salina e aderéncia 19 (@ABNT 2020. Todos os cites reservados il {01.776.765/0001-80) ado em 20/07/2021 14:33:08 de uso exclusivo de MUBEA DO BRASIL LTDA Ipressdo gerac Arquivo de Arquivo de impressiio gerado em 20/07/2021 14:33:06 de uso exclusive de MUBEA DO BRASIL LTDA {01.776.765/0001-80) ABNT NBR 6752:2020 59 Materiais restritos .. Bibliografia. Figuras Figura 1 — Momento fletor — Fadiga rotativa dinamica — Fixacao pelo flange externo. 4 Figura 2 — Momento fletor — Fadiga rotativa dindmica — Fixagao pelo flange interno. 4 Figura 3 — Momento fletor — Fadiga rotativa estatica. 4 5 6 2 Figura 4 — Carga radial (ou de compressao) Figura 5 - Maquina de ensaio de impacto 13°, Figura 6 — Configuragao minima do corpo de prova... Figura 7 — Local de retirada do corpo de prova Figura 8 — Regides da roda Figura 9 — Exemplo de riscador conforme ISO 17872. Figura 10 — Riscos e cortes em grade de 11 tracos — Disposi¢ao na camara de ensaio CASS 15 Figura 11 — Riscos em Xe cortes em grade 11 tragos — Disposigéo na camara de ensaio névoa salina Figura 12 — Areas e forma a ser avaliada para migragao — Ensaio CASS... Figura 13 — Avaliagdo da migracao — Ensaio de névoa Salina. Tabelas Tabela 1 - Momento fletor e ciclagem minima 7 Tabela 2 — Fator de aceleragao e ciclagem para ensaio de fadiga radial (ou de compressao). Tabela 3 — Pressdo de ensai Tabela 4 — Composi¢ao quimica para fabricagao de rodas de aluminio fundido em baixa pressao Tabela 5 — Composi¢ao quimica para fabricagao de rodas de aluminio por conformagao mecanica Tabela 6 — Propriedades mecdnicas para rodas em aluminio fundido por baixa pressao. Tabela 7 - Propriedades mecénicas para rodas fabricadas por conformagao mecanica. Tabela 8 — Dimensées minimas para o corpo de prova. Tabela 9 — Nivel de raio x w @ABNT 2020. Todos os rites reservados {01.776.765/0001-80) ado em 20/07/2021 14:33:08 de uso exclusivo de MUBEA DO BRASIL LTDA Ipressdo gerac Arquivo de Arquivo de impressio gerado em 20/07/2021 14:33:06 de uso exclusivo de MUBEA DO BRASIL LTDA {01.776.765/0001-80) ABNT NBR 6752:2020 Prefacio ‘AAssociago Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) € 0 Foro Nacional de Normalizagao. As Normas Brasileiras, cujo contetido é de responsabilidade dos Comités Brasileiros (ABNT/CB), dos Organismos de Normalizagao Setorial (ABNT/ONS) e das Comissdes de Estudo Especiais (ABNT/CEE), sao elaboradas por Comissdes de Estudo (CE), formadas pelas partes interessadas no tema objeto da normalizagao. Os Documentos Técnicos ABNT sao elaborados conforme as regras da ABNT Diretiva 2. AABNT chama a atengao para que, apesar de ter sido solicitada manifestacao sobre eventuais direitos de patentes durante a Consulta Nacional, estes podem ocorrer e devem ser comunicados a ABNT a qualquer momento (Lei n° 9.279, de 14 de maio de 1996), Os Documentos Técnicos ABNT, assim como as Normas Internacionais (ISO ¢ IEC), sao voluntérios € nao incluem requisitos contratuais, legais ou estatutarios. Os Documentos Técnicos ABNT néo substituem Leis, Decretos ou Regulamentos, aos quais os usudrios devem atender, tendo precedéncia sobre qualquer Documento Técnico ABNT. Ressalta-se que 0s Documentos Técnicos ABNT podem ser objeto de citagao em Regulamentos Técnicos. Nestes casos, os érgaos responsaveis pelos Regulamentos Técnicos podem determinar as datas para exigéncia dos requisitos de quaisquer Documentos Técnicos ABNT. AABNTNBR 6752 foi elaborada no Comité Brasileiro de Pneus e Aros (ABNT/CB-045), pela Comissao de Estudo de Rodas de Carros de passeio (CE-045:002.001). O 1° Projeto de Revisdo circulou em Consulta Nacional conforme Edital n® 11, de 26.11.2018 a 28.01.2019, O 2° Projeto de Revisao circulou em Consulta Nacional conforme Edital n® 03, de 06.03.2020 a 06.04.2020, AABNT NBR 6752:2020 cancela e substitui aABNT NBR 6752:2013, a qual foi tecnicamente revisada. © Escopo em inglés da ABNT NBR 6752 ¢ o seguinte: Scope This Standard specifies the test methods for dynamic cornering, dynamic radial (or compression) fatigue, impact resistance, material, X-ray, watertighiness, visual, paint and restricled materials, for the performance verification of aluminum alloy wheels for automobiles , light commercials and SUVs. Aluminum alloy wheels designed by vehicle manufacturers, whee! manufacturers and/or importers must meet the minimum requirements of this Standard. (@ABNT 2020. Todos os cites reservados v Arquivo de impressio gerado em 20/07/2021 14:33:06 de uso exclusivo de MUBEA DO BRASIL LTDA {01.776.765/0001-80) {01.776.765/0001-80) Arquivo de impresséo gerado em 20/07/2021 14:33:08 de uso exclusivo de MUBEA DO BRASIL LTDA {01.776.765/0001-80) Arquivo de impresséo gerado em 20/07/2021 14:33:08 de uso exclusivo de MUBEA DO BRASIL LTDA Arquivo de impressiio gerado em 20/07/2021 14:33:06 de uso exclusive de MUBEA DO BRASIL LTDA {01.776.765/0001-80) NORMA BRASILEIRA ABNT NBR 675: 020 Roda de liga de aluminio para veiculos de passageiros, veiculos comerciais leves e veiculos utilitarios esportivos — Requisitos e ensaios 1 Escopo Esta Norma especifica os métodos de ensaio de fadiga rotativa, fadiga sob carga radial (ou compres- 0), resisténcia contra impactos, material, raio X, estanqueidade, visual, pintura ¢ materiais restritos, para verificago de desempenho das rodas de liga de aluminio para automéveis comerciais leves € utiitérios esportivos e veiculos de passageiros. As rodas de liga de aluminio projetadas por fabricantes de veiculos, fabricantes de rodas e/ou impor- tadores deve atender aos requisitos minimos desta Norma. 2 Referéncias normativas Os documentos a seguir so citados no texto de tal forma que seus contetidos, totais ou parciais, constituem requisitos para este Documento. Para referéncias datadas, aplicam-se somente as edi- ges citadas. Para referéncias no datadas, aplicam-se as edicdes mais recentes do referido docu- mento (incluindo emendas). ABNT NBR 5531, Vefculos rodovidrios - Rodagem ABNT NBR 6608, Rodas ¢ aros de veiculos rodovidrios - Dimensées ¢ identificagées ABNT NBR 13909, Rodas e aros de veiculos rodovidrios e agricolas — Terminologia ABNT NBR 11003, Tintas — Determinagao da aderénoia ABNT NBR 8094, Material metélico revestido endo revestido — corrosao por exposieéo & névoa salina ISO 9227, Corrosion tests in artificial atmospheres - Salt spray tests ISO 7141, Road vehicles — Light alloy wheels — Impact test 1SO 17872, Paints and varnishes - Guidelines for introduction of scribe marks through coatings on metallic panels for corrosion testing ASTM B 117, Standard practice for operating salt spray (Fog) apparatus ASTM E 155, Standard Reference radiographs for inspection of aluminum and magnesium castings ASTM D 1654, Standard test method for evaluation of painted or coated specimens subjected to corrosive environments (@ABNT 2020. Todos os cites reservados 1 {01.776.765/0001-80) Arquivo de impresséo gerado em 20/07/2021 14:33:08 de uso exclusivo de MUBEA DO BRASIL LTDA Arquivo de impressio gerado em 20/07/2021 14:33:06 de uso exclusivo de MUBEA DO BRASIL LTDA {01.776.765/0001-80) ABNT NBR 6752:2020 3 Termos e definigdes Para os efeitos deste documento, aplicam-se os termos e definigses das ABNT NBR 5531, ABNT NBR 6608 e ABNT NBR 13909, 4 Método de ensaio 4.1 Maquinas e dispositivos 4.1.1 Ensaio de fadiga rotativa do disco (ou de deflexao) equipamento para 0 ensaio deve ser equipado com um sistema rotativo que aplique uma carga constante na roda. A roda pode estar em rotagao conforme as Figuras 1 e 2, ou estatica conforme a Figura 3, sendo submetida a um momento fletor rotativo. A fixagao da roda no equipamento de ensaio pode ser feita pelo flange do aro do lado interno ou extemo da roda, conforme Figuras 1 e 2. Recomenda-se o comprimento do eixo minimo de 750 mm. carga de ensaio deve se manter constante dentro de + 2 % do valor calculado durante o ensaio 4.1.2. Ensaio de fadiga sob carga radial (ou de compressao) O equipamento de ensaio deve ser equipado com um sistema que aplique uma carga radial constante quando a roda girar. O equipamento deve ter um sistema de volante acionado em rotagao, que possui uma superficie lisa maior do que a largura da banda de rodagem do pneu quando carregado. Acarga de ensaio deve ser transmitida constantemente através da roda e pneu, normal a superficie do volante. O eixo do volante deve estar paralelo e alinhado radialmente com o eixo da roda conforme a Figura 4 diametro externo minimo recomendado do volante é de 1 700 mm, Um volante com uma superficie de rolamento no diametro interno também pode ser utilizado, conforme a Figura 4. Acarga de ensaio deve se manter constante dentro de + 2 % do valor calculado durante o ensaio. 4.1.3. Ensaio de resisténcia ao impacto No ensaio de resisténcia ao impacto, deve-se utilizar aparelhagem com dispositive de aco vertical, com uma face de impacto de pelo menos 125 mm de largura e 375 mm de comprimento e acabamento plano com bordas arredondadas ou chanfradas, de acordo com a Figura 5. suporte para amortecimento é constituido de quatro suportes de borracha natural (ou equivalente) com as seguintes propriedades (valores de referéncia): — dureza: 50 Shore; — didmetro: 51 mm; — altura: 27 mm (sem compresso). 2 @ABNT 2020. Todos os rites reservados {01.776.765/0001-80) Arquivo de impresséo gerado em 20/07/2021 14:33:08 de uso exclusivo de MUBEA DO BRASIL LTDA Arquivo de impressio gerado em 20/07/2021 14:33:06 de uso exclusivo de MUBEA DO BRASIL LTDA {01.776.765/0001-80) ABNT NBR 6752:2020 4.1.4 Ensaio de materiais Os equipamentos para os ensaios devem ser o espectrofotémetro (composigao quimica), a maquina de tragao (propriedades mecanicas) ¢ o durémetro (dureza) Todos os equipamentos devem ser calibrados. 4.1.5 Ensaio com raio X Cequipamento deve ser do tipo fluoroscopia, podendo ser realizado manualmente ou automaticamente 4.1.6 Ensaio de estanqueidade Para a verificagao da estanqueidade, o equipamento deve ser do tipo agualar ou gas Hélio, © 0 ensaio pode ser realizado manualmente ou automaticamente. 4.1.7. Ensaio visual Consiste na avaliagdo de defeitos visuais que comprometam a seguranga, a perda da fungao e a rastreabilidade. 4.1.8 Ensaio do acabamento superficial Os equipamentos de corrosao para ensaios de pintura, conforme descrito em 5.8, devem ser a cmara CASS de ensaio e/ou a cémara de névoa salina. 41.9 Mate s restritos Deve ser verificada a presenga de materiais restritos de acordo com a diretriz europeia "Global Automotive Declarable Substance List" (GADSL, Ver (6)). Para liga de aluminio, as porcentagems maxima permitida para os metais restritos deve ser verificada conforme descrito em 5.9 Para acabamento, a tinta deve sor provida de um ensaio de qualidade em laboratério ou do fornecedor assegurando 0 atendimento, conforme descrito em 5.9 4.1.10 Caracteristicas das maquinas e dispositivos para fadiga rotativa As caracteristicas das maquinas e dispositivos para fadiga rotativa so apresentadas nas Figuras 1 a3. (@ABNT 2020. Todos os cites reservados 3 z 8 z Arquivo de impressio gerado em 20/07/2021 14:33:06 de uso exclusivo de MUBEA DO BRASIL LTDA (01.776.765/0001-60) ABNT NBR 6752:2020 centro do.aro Fors tf) T A (Testload) iy Foca) (Test loos) on Volante Banco de ensaortativo horizontal Banco de enslorotativo vera Figura 1 - Momento fletor ~ Fadiga rotativa dinamica — Fixa¢ao pelo flange externo Foret) Figura 2 — Momento fletor — Fadiga rotativa dinamica — Fixacdo pelo flange interno Roda estitica_S ee ee Banco de ensaio | niorotativo—* Ti A tl Volante { L Massa excentrics] sie) (Testload) € Figura 3 — Momento fletor Fadiga rotativa estatica 4 @ABNT 2020. Todos os rit reeervados {01.776.765/0001-80) ado em 20/07/2021 14:33:08 de uso exclusivo de MUBEA DO BRASIL LTDA Ipressdo gerac Arquivo de Arquivo de impressiio gerado em 20/07/2021 14:33:06 de uso exclusive de MUBEA DO BRASIL LTDA {01.776.765/0001-80) ABNT NBR 6752:2020 4.1.11 Caracteristicas das maquinas e dispositivos para fadiga radial (ou de compressao) As caracteristicas das maquinas e dispositivos para fadiga radial ou de compreessao sao apresenta dos na Figura 4. Ensaio Radial {ou de compressao) externa Carga de ensaio (Fr) Ensaio Radial (ou de compressio) interna Figura 4 — Carga radial (ou de compressao) 4.1.12 Caracteri ‘as da maquina e dos dispositivos para ensaio de impacto As caractéristicas da maquina e dos dispositivos para ensaio de impacto séo apresentadas na Figura 5. (@ABNT 2020. Todos os cites reservados 5 ([01.776.765/0001-80) Arquivo de impresséo gerado em 20/07/2021 14:33:08 de uso exclusivo de MUBEA DO BRASIL LTDA Arquivo de impressio gerado em 20/07/2021 14:33:06 de uso exclusivo de MUBEA DO BRASIL LTDA (01.776.765/0001-60) ABNT NBR 6752:2020 Dimensées em milimetros Figura 5 — Maquina de ensaio de impacto 13° 4.2. Procedimento 4. 1 Ensaio de fadiga rotativa do disco 4.244 Preparagao Aroda deve ser centrada e fixada firmemente na maquina de ensaio conforme Figuras 1 a3. O flange do cubo da maquina de ensaio deve ter as mesmas caracteristicas dimensionais que o flange do cubo do sistema de rodagem do veiculo. A alavanca de aplicagao do esforco (eixo) e seu sistema de ligagaio devem ser fixados no plano da roda, mediante prisioneiros e porcas (ou parafusos), representativos daqueles utilizados no veiculo. sistema de fixagao da oda deve ser montado no inicio do ensalo, de acordo com as indicagdes do fabricante do vefculo, fabricante da roda e/ou importadores. As superficies de contato do sistema de ligagdo e da roda devem estar livres de camada excessiva de pintura, impurezas ou substan- cias estranhas. ‘carga de ensaio deve se manter constante dentro de + 2.% do valor calculado durante o ensaio, Nenhuma roda pode ser utilizada em mais de um ensaio. Caso ocorra a quebra de um ou mais parafusos ou prisioneiros, deve ser trocado todo 0 conjunto, © ensaio deve ser continuado. Para este ensaio, devem ser utiizadas rodas novas e acabadas. 6 @ABNT 2020. Todos os rites reservados {01.776.765/0001-80) Arquivo de impresséo gerado em 20/07/2021 14:33:08 de uso exclusivo de MUBEA DO BRASIL LTDA Arquivo de impressio gerado em 20/07/2021 14:33:06 de uso exclusivo de MUBEA DO BRASIL LTDA {01.776.765/0001-80) ABNT NBR 6752:2020 Os prisioneiros e porcas (ou parafusos) nao podem ser lubrificados. NOTA _ E permitido usinar a face da roda na regido dos apoios, nao transpassando a regiao da flange extema da roda, ou outros meios, objetivando o melhor apoio da roda no equipamento de ensaio, visando reduzir a oscilagao, Este procedimento nao pode interferir nos resultados do ensaio. 4.2.1.2. Determinagao do momento fletor Para transmitir um momento fletor & roda, uma forga deve ser aplicada, paralelamente ao plano de apoio da roda, a uma distancia especificada (comprimento do eixo). O momento fletor Mf forga x comprimento) é expresso em newtons (N) x metro (m). Deve ser realizado © calculo do momento fletor e aplicados os momentos nas condigdes de carga | e Il para rodas-base e carga Ill para rodas de uso temporario, conforme a Tabela 1 Mi=2xFx(uxR+d) onde 60 coeficiente de atrito entre 0 pneu e o solo, igual a 0, Ro raio do maior pneu especificado pelo fabricante do veiculo, fabricante da roda e /ou impor- tadores (ver Bibliografias); NOTA Para Normas Nacionais, considerar o valor do diametro de pneu novo e para Normas Internacio- nais, considerar 0 valor de projeto (design), expresso em metros (m). d €o inset ou outset (positivo para inset, negativo para outset) da roda expresso em metros (m); se a roda pode ser montada como inset ou outset, utilizar 0 valor do inset; F a carga maxima na roda do velculo para a qual foi prevista, na posigao dianteira ou traseira, conforme especificado pelo fabricante do velculo, fabricante da roda e/ou importadores, expressa em newtons (N). NOTA — Quando houver necessidade da utlizagao da aceleragdo da gravidade (9) para efeito de calcula, utilizar g = 9,81 mis? Tabela 1 — Momento fletor e ciclagem minima Condigées Ciclos minimos de Ciclos minimos de roda Momento fletor de carga roda-base de uso tempor: t 0,5 Mr 1,8 108 - " 0,75 Mf 2,0 x 108 - MH 1 Mf = 0,25 x 108 4.2.1.3 Determinagao do torque de aperto dos parafusos (ou porcas) O torque para aperto dos parafusos ou porcas da roda deve ser de (115 + 7) N.m para diametros de M12x 1,25, M12 x 1,5, M12 x 1,75 © 1/2” x20, @ (140+ 7) Nam para diémetros de M14x 1,5, M14x2e 9/16" x 18, quando nao especificado pelo fabricante do veiculo, fabricante da roda e/ou importadores, 98 parafusos ou porcas podem ser reapertados, apés aproximadamente 10 000 ciclos, Em nenhum caso 0 torque pode ser diminuido em mais de 30 % ao atingir 0 ntimero minimo de ciclos. Essa verificagao deve ser feita no sentido do aperto dos parafusos ou porcas da roda (@ABNT 2020. Todos os cites reservados 7 {01.776.765/0001-80) ado em 20/07/2021 14:33:08 de uso exclusivo de MUBEA DO BRASIL LTDA Ipressdo gerac Arquivo de Arquivo de impressio gerado em 20/07/2021 14:33:06 de uso exclusivo de MUBEA DO BRASIL LTDA {01.776.765/0001-80) ABNT NBR 6752:2020 4.2.2. Ensaio de fadiga radial (ou de compressao) 4.2241 Preparacao © pneu utilizado para este ensaio deve ser o maior pneu especificado pelo fabricante do veiculo, fabricante da roda e/ou importadores, conforme Normas de associages ou organizagées nacionais ¢ internacionais de pneus e aros (ver, Bibliogratia). Para normas nacionais, considerar o valor do diame- tro de pneu novo e, para normas internacionais, considerar o valor de projeto (design). © sistema de montagem deve ser representative dos cubos em série, ¢ os prisioneiros ¢ porcas representatives daqueles especificados para a roda e apertados de acordo com os valores de torque especificados pelo fabricante do veiculo, fabricante da roda e/ou importadores. Os prisioneiros e porcas (ou parafusos) nao podem ser lubrificados. Nenhuma roda pode ser utilizada em mais de um ensaio. Para este ensaio, devem ser utilizadas rodas novas e acabadas. Caso ocorra a quebra de um ou mais parafusos ou prisioneiros, deve ser trocado todo o conjunto e © ensaio deve ser continuado. 4.2.2.2 Determinagao da carga radial (ou de compressao) carga radial Fr, expressa em newtons (N), é determinada pela seguinte equacdo: Fr=FxK onde F 6a carga maxima na roda do veiculo para a qual foi prevista, na posigo dianteira ou traseira, conforme especificado pelo fabricante do veiculo, fabricante da roda e/ou importadores, expressa em newtons (N); K 60 fator de aceleragdo para os respectivos ensaios de durabilidade, conforme a Tabela 2. NOTA — Quando houver necessidade da utilizagdo da aceleragao da gravidade (9) para efeito de célculo utilizar g = 9,81 mis?, Tabela 2 — Fator de aceleragao ¢ ciclagem para ensaio de fadiga radial (ou de compressao) Aplicagao da roda Sag Ciclos minimos Base 2,50 600 000 Uso temporario 1,60 422.3 Determinagao do torque de aperto dos parafusos © torque para aperto dos parafusos ou porcas da roda deve ser de (115 + 7) N.m para diametros de M12x 1,25, M12x 1,5, M12x1,75 ¢ 1/2" x20, ¢ (140 + 7) N.m para diémetros de M14 x 1,5, M14 x2e 9/16" x 18, quando nao especificado pelo fabricante do veiculo, fabricante da roda e/ou importadores, 0s parafusos ou porcas podem ser reapertados, apés aproximadamente 10 000 ciclos. Em nenhum caso 0 torque pode ser diminuido em mais de 30 % ao atingir 0 niimero minimo de ciclos. Essa verificagao deve ser feita no sentido do aperto dos parafusos ou porcas da roda. 8 @ABNT 2020. Todos os rites reservados {01.776.765/0001-80) Arquivo de impresséo gerado em 20/07/2021 14:33:08 de uso exclusivo de MUBEA DO BRASIL LTDA Arquivo de impressio gerado em 20/07/2021 14:33:06 de uso exclusivo de MUBEA DO BRASIL LTDA {01.776.765/0001-80) ABNT NBR 6752:2020 4.2.2.4 Determinagao da pressao de ensaio ‘Sao recomendadas pressdes de ensaio conforme a Tabela 3, quando nao especificadas pelo fabri- cante do veiculo, fabricante da roda e/ou importadores. As presses de inflacéio mostradas a seguir séio somente informativas. Tabela 3 ~ Pressdo de ens: Pressdo de servigo (KPa) Pressao minima de ensaio (KPa) | Até 160 280 | ‘Acima de 160 450 | NOTA Durante o ensalo pode ocorrer um pequeno aumento da pressdo, ndo sendo necessério o ajuste. 4.2.3 Ensaio de resisténcia ao impacto 4.2.34 Preparacao Montar a roda a ser ensaiada com o pneu na aparelhagem de ensaio, de modo que a carga de impacto seja aplicada no flange do aro da roda. Aroda deve ser montada com seu eixo formando um angulo de (13 £1)” 0 flange do aro afastado (25 + 1) mm da face do percursor, conforme detalhe da Figura 5. © pneu montado na roda a ser ensaiada deve ser o pneu radial sem cémara, com a menor largura da segao nominal admitida para aquela roda quando no especificado pelo fabricante do veiculo, fabri- cante da roda e/ou importadores. A pressdio de ensaio deve ser aquela especificada pelo fabricante do veiculo, fabricante da roda e/ou importadores ou, na auséncia desta especificagao, (200 + 10) kPa Certificar-se de que a roda seja montada no cubo de acordo com os padrées dimensionais de fixagéo estabelecidos pelo fabricante do veiculo, fabricante da roda e/ou importadores O sistema de fixagao da roda deve ser apertado manualmente a um valor de torque segundo um método especificado pelo fabricante do veiculo, fabricante da roda e/ou importadores. Devido ao fato de que os desenhos das partes centrais da roda possam variar, verificar um nlimero suficiente de loca- lizagGes na circunferéncia do aro assegurando que a integridade das partes centrais sejam avaliadas. Certificar-se de que o dispositivo vertical de impacto (placa de impacto) esteja acima do pneu e a face de impacto esteja ha (25 + 1) mm da face do flange do aro, conforme a Figura 5. Erguer a massa do impacto a uma altura de (230 +2) mm, acima da parte mais alta do flange do aro e, entao, deixé-la cair, Nenhuma roda pode ser utilizada em mais de um ensaio. Para este ensaio, devem ser utiizadas rodas novas acabadas. Para determinar a carga de impacto, a massa de impacto M, com toleranci logramas (kg), deve ser determinada conforme a equagao a seguir: de 2 %, expressa em qui- M 60 x F + 180 onde F a carga maxima na roda do veiculo para a qual foi prevista, conforme especificado pelo fabricante do veiculo, fabricante da roda e/ou importadores, expressa em quilogramas (kg) (@ABNT 2020. Todos os cites reservados 8 {01.776.765/0001-80) ado em 20/07/2021 14:33:08 de uso exclusivo de MUBEA DO BRASIL LTDA Ipressdo gerac Arquivo de Arquivo de impressio gerado em 20/07/2021 14:33:06 de uso exclusivo de MUBEA DO BRASIL LTDA {01.776.765/0001-80) ABNT NBR 6752:2020 4.2.3.2 Verificagdo do equipamento Por meio de um adaptador, cerfificar-se de que sob uma massa de 1 000 kg + 2 % aplicada vertical- mente ao centro do adaptador, a deflexao resultante seja (7,5 + 0,75) mm no centro do eixo da base. 4.2.4 Ensaios de materiais 4.2.4.1 Composigao quimica Valores de referéncia de ligas de aluminio para fabricagao por processo de baixa pressao podem ser obtidos conforme a Tabela 4 Tabela 4— Composico quimica para fabricacao de rodas de aluminio fundido em baixa presséo Elemerfy OB my Liga mel " Si 6,50 - 7,50 9,50 - 13,00 Mn 0,20 max. 0,20 max cu 0,20 max. 0,10 max Fe 0,30 max. 0,30 max. Mg 0,20 - 0,45 0,45 max. Ti 0,20 max. 0,25 max Zn 0,10 max 0,10 max Sr 0,05 max. 0,05 max Outros ~ Individual 0,05 max. 0,05 max Outros - Total 0,20 max. 0,20 max Al Restante Restante NOTA _ Estas ligas podem ser tratadas termicamente. Valores de referéncia de ligas para fabricagao de rodas por proceso de conformagao mecanica podem ser obtidos conforme a Tabela 5. 10 @ABNT 2020. Todos os rites reservados Arquivo de impressio gerado em 20/07/2021 14:33:06 de uso exclusivo de MUBEA DO BRASIL LTDA {01.776.765/0001-80) ABNT NBR 6752:2020 Tabela 5 — Composigao quimica para fabricagao de rodas de aluminio por conformagao mecanica Elementos % Si z Min 1100 mix é cu 0.40 max : Fe 0,70 max i 6 0.60 1.20 Ti 0,15 max. Zn 0,25 max. cr 0,04 -0,40 Outros = Individual 0,05 max. Outros - Total 0,15 max. Al Restante 4.2.42 Propriedades mecanicas As especificagées de propriedades mecanicas devem atender as especificages da Tabela 6 para rodas de aluminio fundido em baixa pressdo e, para as rodas de aluminio fabricado por conformagao mecdnica, devem atender as especificagées da Tabela 7. Tabela 6 — Propriedades mecanicas para rodas em aluminio fundido por baixa pressao ado em 20/07/2021 14:33:08 de uso exclusivo de MUBEA DO BRASIL LTDA — Liga AISiT ou liga Al a AISI7 ou Liga At tratada termicamente | _ sem tratamento térmico Resisténcia & tragao (Nimm?) 205 min 450 min Limite de escoamento (Nimm2) 115 min 80 min : ‘Alongamento (7) 4 min 4 min 4 Dureza HB (5/250) 60 min 0 min. & Tabela 7 — Propriedades mecanicas para rodas fabricadas, 8 Por conformagao mecanica = Tipo Requisito Resisténcia a tragao (Nimm?) 276 min, Limite de escoamento (Nimm?) 221 min, Alongamento (%) 5 min Dureza HB 80-114 (@ABNT 2020. Todos os cites reservados " Arquivo de impressio gerado em 20/07/2021 14:33:06 de uso exclusivo de MUBEA DO BRASIL LTDA (01.776.765/0001-60) ABNT NBR 6752:2020 4.2.4.3 Dimensées do corpo de prova Os corpos de prova devem ser retirados de rodas acabadas, com 0 ciclo completo da pintura As dimensdes do corpo de prova devem ser conforme a Tabela 8 e ser retirado da regido da borda da roda conforme mostrado na Figura 7. A dureza deve ser verificada em todo o perfil da roda e E ‘Tabela 8 — Dimensdes minimas para o corpo de prova 5 Diémetro 5 Dimensées D & mn D£0,04 mm 5 e | A 30 min 36min. | G 25 min 30min. | é E 6 min, | 3 R 4 min, amin. | i A ; g De |e i © 4 225 t a a 5 {| ipressdo ger Arquivo de Figura 7 — Local de retirada do corpo de prova 12 @ABNT 2020. Todos os rites reservados ([01.776.765/0001-80) ado em 20/07/2021 14:33:08 de uso exclusivo de MUBEA DO BRASIL LTDA ipressdo ger Arquivo de Arquivo de impressio gerado em 20/07/2021 14:33:06 de uso exclusivo de MUBEA DO BRASIL LTDA (01.776.765/0001-60) ABNT NBR 6752:2020 4.2.5 Ensaio de raio X Essa andlise deve ser efeluada com auxilio de um equipamento de raio X ¢ os padrées radiograficos da ASTM E 155. Os niveis de defeitos de raio X para porosidades, contragdes ¢ inclusdes devem ser conforme a Tabela 9. Ver a Figura 8 para definir as regides. Deve ser identificado na pega, de forma permanente, que a inspegao foi realizada, Este ensaio nao é requerido para rodas produzidas por conformacao mecdnica, Tabela 9— Nivel de raio X Regido jel ASTM E 155, 1 N4 max. 2 N4 max. 3 N4 max 4 N7 max. (area 3 Area 2 Area 4 Figura 8 — Regides da roda 4.2.6 Ensaio de estanqueidade Aroda deve ser inspecionada para verificacdo de possiveis vazamentos por meio de uma maquina de estanqueidade agua/ar ou gas Hélio com pressao minima de 3 bar. Pode ser usada uma maquina com a concepgao de gas hélio, sendo admitida uma perda de pressdo de 3,2 x 10-5Pa x mis. Deve ser identificado na pega, de forma permanente, que a inspegao foi realizada Esse ensaio nao é requerido para rodas fabricadas por conformagao mecénica (@ABNT 2020. Todos os cites reservados 13 {01.776.765/0001-80) ado em 20/07/2021 14:33:08 de uso exclusivo de MUBEA DO BRASIL LTDA Ipressdo gerac Arquivo de Arquivo de impressio gerado em 20/07/2021 14:33:06 de uso exclusivo de MUBEA DO BRASIL LTDA {01.776.765/0001-80) ABNT NBR 6752:2020 4.2.7 Ensaio visual Deve ser realizada uma inspegao visual nas rodas acabadas para verificagao de itens que podem afe- tara seguranga do produto. A roda deve ser inspecionada por um inspetor qualificado e com acuidade visual comprovada. 4.2.8 Ensaios do acabamento superficial 4.281 Ensaio de aderéncia Ceensaio de aderéncia deve ser realizado na mesma roda do ensaio CASS ou do ensaio de névoa salina Deve ser realizado um ensaio de aderéncia em corte em grade com o dispositive de corte (11 tragos de cada lado totalizando 100 quadrados) na area pintada e diamantada da roda conforme a Figura 10, de acordo com a ABNT NBR 11003, “Método B", desconsiderando a espessura da camada (opcio~ nalmente pode ser utiizada lamina de ago conforme a ABNT NBR 11003, "Método A” onde nao for possivel o uso do dispositivo) Caso a area da pega nao permita a realizagéo dos 11 tragos, conforme a Figura 10 11, deve ser realizado 0 maior nlimero de tragos possiveis tendendo ao maximo estabele: 4.2.8.2 Ensaios de corroso com CASS ou névoa salina As rodas a serem ensaladas devem estar com acabamento final, conforme condigées normals de produgdo. As rodas devem estar isentas de marcas, riscos ou varias. Os ensalos de corroséo devem ser executados seguindo ao menos um dos ensaios descritos. 4.2.8.2.4 Ensaio de corroséo com solugao CASS e aderéncia O ensaio de aderéncia deve ser realizado na mesma roda apés 0 ensaio CASS, conforme descrito em 4.2.8.1 e Figura 10. ‘As condigées do ensaio de corrosdo com solugao CASS devem ser conforme a seguir: a) cloreto de sédio (NaCl) — solugdo a 5 % de cloreto de sédio: 1 Kg + 50 g (NaCl)/20 L de agua destilada ou deionizada; b) _especificagdo do cloreto de sédio: isento de fons de cobre (Cu) e niquel (Ni), e nao contendo mais de 0,10 % de iodeto de sédio (Nal) nem mais de 0,3 % de impurezas totais; ©) cloreto de cobre di-hidratado CuCl, * 2H,0 (g/L): (0,26 + 0,01) g/L; d) Acido acético: quantidade suficiente para diminuir o pH da solugao até a faixa necesséria; e) hidréxido de sédio: quantidade suficiente para aumentar o pH da solugdo até a faixa necessaria; f) pH da solugao: 3,1 a 3,3, a (25 + 2) °C; g) condigées de temperatura da cémara: (50 + 2) °C; h) condigées de temperatura do saturador: (63 + 2) °C; i) condigdes de pressao do saturador: 0,7 bar a 1,4 bar; j) quantidade de neblina recolhida em uma érea de 80 cm? em 1h: (1,5 + 0,5) mL/h média entre coletores por um periodo minimo de 16 h; 14. @ABNT 2020. Todos os rites reservados ([01.776.765/0001-80) Arquivo de impresséo gerado em 20/07/2021 14:33:08 de uso exclusivo de MUBEA DO BRASIL LTDA Arquivo de impressio gerado em 20/07/2021 14:33:06 de uso exclusivo de MUBEA DO BRASIL LTDA (01.776.765/0001-60) ABNT NBR 6752:2020 k) peso especifico da neblina recolhida: (1,024 min, a 1,037 max.) glom? a 25 “ I) a Agua uti ada nas solugdes deve ter condutividade maxima de 20 uS/om; m) 0 tempo de ensaio deve ser de 168 h Devem ser realizados dois riscos com 1 mm de largura e 100 mm de comprimento aproximadamente, sobre a érea pintada e diamantada, os riscos devem estar em sentidos opostos conforme a Figura 10. Caso a geometria da roda ou regido a ser ensaiada nao permita, 0 risco deve ter 0 maior tamanho possivel. O risco deve ser feito de forma que no fique paralelo ao eixo do furo de valvula Alargura do risco deve ser feito com um riscador conforme descrito na na ISO 17872 Anexo A, ou um dispositive semelhante ao ilustrado na Figura 9 com 1,0 mm de largura, néo podendo ser utilizada lamina de ago, 0 risco deve garantir 0 atingimento do metal-base da roda ensaiada. ss) Figura 9 — Exemplo de riscador conforme ISO 17872 Aroda a ser ensaiada deve ser colocada no interior da camara de CASS de ensaio, posicionada a um Angulo entre 15° @ 30° com a vertical, com a frente voltada para cima. A distancia entre as amostras adjacentes ou as paredes da cdmara de ensaio deve ser pelo menos 20 mm. ‘Ao final do ensaio, a pega deve ser retirada da camara, ¢ em seguida ser lavada com agua corrente & seca com um pano ou papel macio para a avaliagao do ensaio. Deve ser realizado um ensaio de aderéncia conforme em 4.2.8.1 e Figura 11, apés ensaio de corrosaio com solucao Cass. Figura 10 — Riscos e cortes em grade de 11 tracos — Disposi¢ao na camara de ensaio CASS. (@ABNT 2020. Todos os cites reservados 15 ([01.776.765/0001-80) ado em 20/07/2021 14:33:08 de uso exclusivo de MUBEA DO BRASIL LTDA ipressdo ger Arquivo de Arquivo de impressio gerado em 20/07/2021 14:33:06 de uso exclusivo de MUBEA DO BRASIL LTDA (01.776.765/0001-60) ABNT NBR 6752:2020 4.2.8.2.2 Ensaio de corrosao com solugao de névoa salina e aderéncia O ensaio de aderéncia deve ser realizado na mesma roda apés o ensaio de névoa salina, conforme descrito em 4.2.8.1 e Figura 11 As condigdes do ensaio de corroséio com solugao de névoa salina deve ser conforme descrito a seguir: a) cloreto de sédio (NaCl) — solugao a § % de cloreto de sédio: 1 Kg + 50 g NaCl em 20 L de égua; destilada ou deionizada; b) especificagao do cloreto de sédio: isento de fons de cobre (Cu) e niquel (Ni), néo contendo mais do que 0,10 % de iodeto de sédio (Nal) nem mais de 0,3 % de impurezas totais; ©) pH: 6,5 7,2 com (25 +2) °C; d) para o ajuste do pH, empregar solugao diluida de acido cloridrico (HCI) ou hidréxido de sédio (NaOH),de pureza analitica; e) condigdes de temperatura da c&mara: (35 + 2) °C; f) _condigdes de temperatura do saturador: (47 + 2) °C; 9) condigdes de pressdo do saturador: 0,7 bar a 1.4 bar; h) quantidade de neblina recolhida em uma area de 80 cm? em 1 h: (1,5 + 0,5) mL/h média entre coletores por um periodo minimo de 16 h; i) peso especifico da neblina recolhida: 1 029 g/m? 4 1 036 g/m? a 25 ° j) agua utiizada nas solugdes deve ter condutividade maxima de 20 wSicm; k) 0 tempo de ensaio deve ser de 400 h Realizar um risco em X, conforme a Figura 11, na roda a ser ensaiada conforme descrito na ABNT NBR 11003, “Método A” (lamina de corte). Caso a conformagao da pega ou a regio a ser ensalada nao permitam, 0 risco deve ser feito no maior tamanho possivel. Aroda ensaiada deve ser colocada no interior da cémara de névoa salina, posicionada com um ngulo entre 15° e 30° com a vertical, com a frente voltada para cima. A distancia entre as amostras adjacen- les ou as paredes da cémara de ensaio deve ser pelo menos 20 mm. Ao final do ensaio, a pega deve ser retirada da cAmara, e em seguida deve ser lavada com agua cor- rente e seca com um pano ou papel macio para a avaliagao do ensaio Deve ser realizado um ensaio de aderéncia conforme em 4.2.8.1 @ Figura 11, apés o ensaio de corro- so por névoa salina, 16 @ABNT 2020. Todos os rites reservados ([01.776.765/0001-80) ado em 20/07/2021 14:33:08 de uso exclusivo de MUBEA DO BRASIL LTDA ipressdo ger Arquivo de Arquivo de impressio gerado em 20/07/2021 14:33:06 de uso exclusivo de MUBEA DO BRASIL LTDA (01.776.765/0001-60) ABNT NBR 6752:2020 Af Figura 11 — Riscos em X e cortes em grade 11 tragos — Disposi¢o na camara de ensaio névoa salina 4.2.9. Materiais restritos Para liga de aluminio, as porcentagens maxima permitida para os metais restritos deve ser verificada conforme em 5.9 5. Critérios de avaliagao de desempenho dos ensaios Os critérios de avaliagao para os ensaios requeridos de desempenho sao descritos em 5.1 a 5.9. 5.1. Ensaio de fadiga rotativa (ou de deflexao) Devem ser consideradas aprovadas as rodas ensaiadas que, na ciclagem minima, nao apresentarem as seguintes caracteristicas: a) _inabilidade da roda para suportar carga; b) deflexdo do eixo de ensaio maior que 10 % da deflexéo original (conforme maquina de ensaio); ©) trincas detectadas por liquido penetrante; d) nao atingimento da ciclagem minima da Tabela 1; €) a perda no torque da porca ou parafuso, durante o ensaio, excedendo 30 % do torque inicial, veri= ficando no sentido de aperto dos parafusos ou porcas da roda. 5.2 Ensaio de fadiga sob carga radial (ou de compressao) Deve ser consideradas aprovadas as rodas ensaiadas que, na ciclagem minima, ndo apresentarem as seguintes caracteristicas: a) _inabilidade da roda para suportar carga; b)__inabilidade da roda para suportar a pressao do pneu; (@ABNT 2020. Todos os cites reservados 7 {01.776.765/0001-80) Arquivo de impresséo gerado em 20/07/2021 14:33:08 de uso exclusivo de MUBEA DO BRASIL LTDA Arquivo de impressio gerado em 20/07/2021 14:33:06 de uso exclusivo de MUBEA DO BRASIL LTDA {01.776.765/0001-80) ABNT NBR 6752:2020 ©) no atingimento da ciclagem minima da Tabela 2; 4) _trincas detectadas por liquido penetrante; e) @ perda no torque da porca ou parafuso, durante 0 ensaio, excedendo 30 % do torque inicial, verificando no sentido de aperto dos parafusos ou porcas da roda. 5.3 Ensaio de resisténcia ao impacto Para roda ensaiada ser considerada aprovada no ensaio de impacto, esta néo pode apresentar as seguintes falhas: a) _trincas visiveis superficiais ou passantes em qualquer regido da roda, sem a utllizacao de liquido penetrante para deteccao; b) _perda de pressao total do pneu no tempo de 1 min apés o impacto; ‘Aroda no pode ser reprovada no ensaio devido a deformagao ou trincas na regio atingida pelo dis- positivo de ensaio (striker face); NOTA Se necessério, para detecpdo da trinca, é permitida a remogao da camada de pintura, por Iixa- mento manual ou rotativo, sem remover 0 material-base. 5.4 Ensaio de materiais Aroda ensaiada é considerada aprovada em relagao ao material se todos os elementos da composi 0 quimica e as propriedades mec&nicas estiverem dentro da faixa especificada, conforme as Tabe- las 4 e 6, para rodas em aluminio fundido em baixa pressao, e Tabelas 5 e 7, para rodas produzidas por conformagao mecénica 5.5 Ensaio de raio X Aroda ensaiada é considerada aprovada em relac&o ao raio X se todas as regides da roda estiverem dentro dos niveis aceitaveis, conforme a Tabela 9, e com a marcagao indicando que a inspecdo foi realizada. 5.6 Ensaio de estanqueidade ‘Aroda ensaiada é considerada aprovada no ensaio de estanqueidade se: a) nao houver vazamento de ar na regio onde seré montado o pneu para o ensalo de estanquel- dade de agualar ou gas hélio; b) a perda de pressdo for inferior a 3,2 x 10-5 Pa x m/s, para o ensaio de estanqueidade a hélio; ©) possuir a marcacao de que a inspegao foi realizada; 5.7. Ensaio visual A roda inspecionada nao pode ter defeitos visuais que comprometam a seguranga do produto ¢ do usuério, e deve ser isenta de rebarba, cantos vivos e condi¢ao de superficie que possam prejudicar 0 desempenho do pneu, valvula, camara e calota central, quando requeridos, ou causar ferimentos ao usuario. 18 @ABNT 2020. Todos os rites reservados ([01.776.765/0001-80) ado em 20/07/2021 14:33:08 de uso exclusivo de MUBEA DO BRASIL LTDA ipressdo ger Arquivo de Arquivo de impressio gerado em 20/07/2021 14:33:06 de uso exclusivo de MUBEA DO BRASIL LTDA (01.776.765/0001-60) ABNT NBR 6752:2020 No pode haver tinta na regio do assentamento (cubo), furo central e furos de fixagao para evitar perda de torque. a) no pode haver reparos por solda; b) as identificagdes gravadas na roda devem ser legiveis e sem falhas. 5.8 Ensaio do acabamento superfi 5.8.1 Ensaio de aderéncia Para o ensaio de aderéncia, o destacamento maximo admissivel utilizando 0 "Método B" — Corte em grade com 11 riscos deve ser conforme o cédigo GRy da ABNT NBR 11003. 5.8.2. Ensaio de corrosao com solugéo CASS. Os seguintes pontos devem ser observados para avaliagao’ a) para os riscos, devem ser avaliados em seis pontos equidistantes nas areas pintada e diaman- tada, conforme a Figura 12, da migragao obtida. Em nenhum ponto do risco o valor pode ultrapas- sara 3 mm de cada lado, ou 6 mm no total, subtraindo a largura do risco. Devem ser desprezadas as extremidades dos riscos. Figura 12 — Areas e forma a ser avaliada para migragao — Ensaio CASS a) para o ensaio de aderéncia apés ensaio com solugao CASS, o destacamento maximo admissivel utilizando 0 “Método B” — Corte em grade com 11 riscos, deve ser conforme o cédigo GR: da ABNT NBR 11003; b) no pode haver formagao de bolhas e oxidagdes, na face frontal da roda 5.8.3 Ensaio de corroséo com solugao de névoa salina e aderéncia ‘Amigracao “C” deve ser medida no maior ponto observado, Devem ser desprezados 3 mm da extre- midade do tisco. (@ABNT 2020. Todos os cites reservados 19 {01.776.765/0001-80) ado em 20/07/2021 14:33:08 de uso exclusivo de MUBEA DO BRASIL LTDA Ipressdo gerac Arquivo de Arquivo de impressio gerado em 20/07/2021 14:33:06 de uso exclusivo de MUBEA DO BRASIL LTDA {01.776.765/0001-80) ABNT NBR 6752:2020 ¥& a w © oF 7 . c c c * cf K BY J LeX Area do risco Area de intersecao Figura 13 — Avaliacgao da migracao — Ensaio de névoa Salina a) Amigragdo “C” maxima é de 3 mm de cada lado do risco, subtraindo a largura do risco "W’ b) Amigraga maxima é de 12 mm na intersegao, subtraindo duas vezes a largura do risco "W' NOTA — C éallargura da maior migragao observada ("creepage" overal width of the corrosion zone), W é a largura do risco original (width of the original scribe). Para o ensaio de aderéncia apés o ensaio com solugao de névoa salina, o destacamento maximo admissivel utilizando 0 "Método 8” — Corte em grade com 11 riscos deve ser conforme cédigo GRj da ABNT NBR 11003. Nao pode haver formagao de bolhas e oxidaces, na face frontal da roda. 5.9. Materiais restritos Aroda ensaiada deve apresentar concentragao maxima permitida para os seguintes metais pesados: a) cromo: 0,1 %; b) chumbo: 0,1 %; ©) cédmio: 0,01 %; NOTA Valores conforme a diretriz europeia: “Global Automotive Declarable Substance List” (GADSL, ver [6)) 20 @ABNT 2020. Todos os rites reservados Arquivo de impressio gerado em 20/07/2021 14:33:06 de uso exclusivo de MUBEA DO BRASIL LTDA {01.776.765/0001-80) ABNT NBR 6752:2020 jografia [1] ALAPA, Manual de normas técnicas da Associagao Latina Americana de Pneus e Aros. [2] ETRTO, European Tyre and Rim Technical Organization. [3] JATMA, Japan Automobile Tyre Manufactures Association, Inc. {01.776.765/0001-80) [4] SAEJ328 — Wheels-Passenger Car and Light Truck Performance— Requirements and Test Procedure [5] TRA, Tire and Rim Association, Inc. [6] GADSL - “Global Automotive Declarable Substance List” ado em 20/07/2021 14:33:08 de uso exclusivo de MUBEA DO BRASIL LTDA Ipressdo gerac Arquivo de (@ABNT 2020-- Todos os rites reservados 2

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