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NITERÓI
2022
FELIPE GARCIA NASCIMENTO
Niterói
2022
FELIPE GARCIA NASCIMENTO
BANCA EXAMINADORA
___________________________________________________________________
Profa Roberta Jimenez de Almeida Rigueira, D.Sc. – UFF.
___________________________________________________________________
Raphaela Camara da Fonseca, M.Sc.
Gerente Comercial – Acceta Especialistas
___________________________________________________________________
Lucas Guinancio Correa, M.Sc.
Analista de Sustentabilidade – Schneider Eletrics
DEDICATÓRIA
A minha mãe pelo seu amor incondicional, sempre estando comigo nos
momento mais difíceis, me apoiando, incentivando, investindo e torcendo por mim.
Abdicando incontáveis horas de sono para me proporcionar uma vida confortável e
uma educação de excelência.
A minha irmã Rayza Garcia, minha Vó Vilma, e todos meus familiares que
contribuíram de alguma forma me dando apoio e suporte ao longo dos anos.
A minha companheira Gabrielle Lopes, que vem me dando forças para
superar todas as barreiras e desafios diários desde que entrou na minha vida, e que
ainda me proporcionou ser pai da Olívia, uma filha linda.
Aos professores que se tornaram meus amigos durante a graduação me
apoiando nesses anos de convivência, como o Leonardo Hamacher, Dirlane do
Carmo, Flávio Castro e principalmente a minha orientadora Prof a Roberta Rigueira,
sendo mais que uma amiga, me aconselhando e contribuindo para além da minha
formação profissional. Sou muito grado pela colaboração e orientação em realizar
este trabalho incrível que sinto orgulho em ter produzido.
A todos meus amigos de graduação que estiveram comigo durante minha
jornada, compartilhando momentos preciosos, horas de estudo e desesperos em
provas, com certeza sem os momentos de alegria e descontração que compartilhei
com vocês eu jamais conseguiria.
Ademais agradeço também aos meus amigos pessoais, principalmente do
judô, especialmente o sensei Otávio Ferreira que desde os meus 14 anos colabora
com a formação do meu caráter, me tornando um cidadão idôneo, exemplar e
disciplinado.
Essas breves linhas de agradecimento jamais serão suficientes para
expressar minha gratidão por todos que somaram a minha vida.
Shiitake is the second most consumed mushroom in the world and although Brazil is
not among the largest producers, the number of national producers grew after the
Covid-19 pandemic, due to the closure of international borders in 2020. Moreover,
the South and Southeast of the country have accepted conditions for production. The
concern with regard to food safety has been constantly growing, allied to this, the
quality management system emerges as an alternative to guarantee food safety. The
Hazard Analysis and Critical Control Points System (HACCP) is one of the most
widespread and recognized tools in food quality management. In this context,
developed to increase consumer satisfaction and adapt to legal requirements for
conquering new markets, in addition to adding economic value to the final product.
Therefore, the objective of this work was to elaborate the Hazard Analysis and
Critical Control Points (HACCP) plan for the Lentinula edodes (Shiitake) production
chain in three different production systems. Eleven critical control points were found,
where the possibility of the presence of pathogenic microorganisms, mainly
Trichoderma ssp. (green mould) and the moth Opogona sacchari. Preventive
measures and corrective actions were recommended in order to guarantee food
safety and quality in Shiitake production.
Quadro 1: síntese das etapas de produção de Shiitake nos três principais sistemas
produtivos ................................................................................................................. 45
Quadro 2 – Identificação das etapas do processo da produção de Shiitake,
identificação de perigos, medidas preventivas e pontos críticos de controle (PCC)..47
Quadro 3 - Caracterização dos Pontos críticos de controle (PCC), atribuições, e
ações corretivas na produção de Shiitake
................................................................................................................................. 47
LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS
1. INTRODUÇÃO ................................................................................................... 13
2. OBJETIVOS ....................................................................................................... 16
2.1 OBJETIVO GERAL ............................................................................................. 16
2.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS ............................................................................... 16
3. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA ......................................................................... 17
3.1 CARACTERIZAÇÃO DOS FUNGOS.................................................................. 17
3.1.1 PRINCIPAIS FILOS ......................................................................................... 18
3.1.1.1 BASIDIOMYCOTA ........................................................................................ 18
3.1.2 ORIGEM E BENEFÍCIOS DO SHIITAKE ......................................................... 20
3.1.3 CADEIA PRODUTIVA...................................................................................... 21
3.1.3.1 INÓCULO ...................................................................................................... 21
3.1.3.2 INOCULAÇÃO DO SUBSTRATO................................................................. 22
3.1.3.3 INCUBAÇÃO................................................................................................. 23
3.1.3.4 FRUTIFICAÇÃO............................................................................................ 23
3.1.3.5 COLHEITA .................................................................................................... 24
3.1.3.6 PÓS-COLHEITA ........................................................................................... 26
3.2 MÉTODOS DE CULTIVO DE SHIITAKE ............................................................ 27
3.2.1 CULTIVO EM TORAS ...................................................................................... 27
3.2.2 CULTIVO AXÊNICO ........................................................................................ 32
3.2.3 CULTIVO JUN-CAO ........................................................................................ 35
3.3 BOAS PRÁTICAS AGRÍCOLAS – BPA ............................................................. 35
3.4 PRINCÍPIOS DO APPCC .................................................................................... 37
3.5. SEGURANÇA ALIMENTAR .............................................................................. 42
4. MATERIAIS E MÉTODOS.................................................................................. 44
5. RESULTADOS E DISCUSSÃO ......................................................................... 44
FIGURA 22 – FLUXOGRAMA DO PROCESSO PRODUTIVO DE SHIITAKE NOS
TRÊS DIFERENTES SISTEMAS .............................................................................. 46
FONTE: AUTORIA PRÓPRIA .................................................................................. 46
6. CONCLUSÕES .................................................................................................. 51
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ......................................................................... 52
13
1. INTRODUÇÃO
Eucalipto pela alta disponibilidade e baixo custo (EIRA E MONTINI, 1997). A colheita
nesse sistema acontece em média em seis meses; (ii) axênico, cultivo em blocos de
serragem enriquecidos com farelos de cereais. Nesse, a colheita ocorre em menor
tempo aproximadamente 3 meses, sendo necessário elevado custo com a
esterilização do substrato e controle rigoroso dos fatores ambientais; (iii) Jun-Cao,
cultivo similar a técnica axênica. Nesse, o substrato são gramíneas, também
enriquecidas com farelos de cereais, exigindo igualmente esterilização e controle
ambiental rigoroso. (EIRA E MONTINI, 1997).
2. OBJETIVOS
3. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
3.1.1.1 Basidiomycota
3.1.3.3 Incubação
3.1.3.4 Frutificação
A faixa ótima de umidade relativa (UR) fica entre 80% e 90%, abaixo de 30%
os cogumelos têm dificuldade para se formar e acima de 90% os cogumelo ficam
suscetíveis a contaminantes, como principal vilão o Trichoderma harzianum podendo
levar ao apodrecimento (CHANG AND MILES, 1989).
3.1.3.5 Colheita
Segundo Minhoni (2005) após o procedimento de indução a frutificação, os
cogumelos começam a surgir em aproximadamente após o 7º dia, podendo durar de
1 à 3 dias, dependendo das condições climáticas. A variação entre o surgimento do
primórdio e a maturação fisiológica depende da linhagem e condições ambientais do
local (Figura 5). Para obter bons resultados e boa qualidade no produto é necessário
um substrato equilibrado, além de estar atento as diferentes condições ambientais
25
3.1.3.6 Pós-colheita
Segundo Urben (2004) uma das técnicas utilizadas para aumentar a vida útil
dos cogumelos é o resfriamento, reduzindo as taxas dos processos fisiológicos,
deterioração química, oxidação e perdas de valor nutricional. As condições de
temperatura e UR ideais respectivamente são de 0 a 2ºC e 80 a 90%, podendo ser
armazenados por até 21 dias, em geladeiras comuns podem ser armazenados por
até 14 dias acondicionados em temperatura máxima de 5ºC.
vitamina D no produto final devido aos raios ultravioletas (UV), no entanto esse
processo torna suscetível a contaminação por deterioração de outros fungos. Sendo
assim a secagem industrial é mais segura garantindo um produto com melhores
condições sanitárias (URBEN, 2004).
Após a seleção das toras, elas estão prontas para serem inoculadas. São
realizados de 25 a 30 furos com profundidade de 2cm por tora com auxílio de uma
furadeira de alta rotação afim de evitar rebarbas na madeira, deixando a tora
suscetível a contaminação interna (Figura 7).
Fonte: Série produtor rural cultivo do cogumelo shitake em toras de eucalipto – USP (2000)
Figura 8: inoculação
Fonte: Série produtor rural cultivo do cogumelo shitake em toras de eucalipto – USP (2000)
Fonte: Série produtor rural cultivo do cogumelo shitake em toras de eucalipto – USP (2000).
Por fim, os blocos são retirados dos sacos e encaminhados para sala de
frutificação.
Figura 19: Frutificação
forma lógica, clara e simplificada pela equipe APPCC contendo o diagrama de fluxo
de responsabilidade da equipe em todos os passos da produção; (v) confirmação do
fluxograma através da conferencia do que foi elaborado com a realidade, caso haja
alguma não conformidade o fluxograma deve ser atualizado de acordo com o que é
praticado na produção. Adiante são estabelecidos sete princípios posteriores as
cinco etapas preliminares, esses princípios norteiam o APPCC.
Legenda: Q – questão; PPR – Programa de Pré-requisitos; PCC – Ponto Crítico de Controle; PPRO –
Programa de Pré-requisito Operacional. Fonte: FAO (2020).
De acordo com Santos (2009), para que o sistema seja ajustado é necessária
uma tomada de decisão rápida, colocando novamente o processo sobre controle e
estabelecidas medidas corretivas inerentes ao produto durante o período de desvio.
As ações vão desde ajustes na temperatura até o descarte de todo lote do produto.
Vale ressaltar ainda que é fundamental uma análise das causas na origem do desvio
a fim de evitar recorrências.
41
4. MATERIAIS E MÉTODOS
Deste modo, com a identificação dos PCCs, foi elaborado um plano APPCC,
para cada etapa do processo, descrevendo o perigo, o ponto de controle, o limite
crítico, o monitoramento e a frequência, modos de registros, atribuição do
responsável, indicação de ações corretivas, e procedimentos de verificação.
Assim, foi possível prever ações para a aplicação da Análise dos Pontos
Críticos de Controle na produção de cogumelos Shiitake.
5. RESULTADOS E DISCUSSÃO
Quadro 1 – Resumo das etapas de produção de Shiitake nos três principais sistemas produtivos.
Etapas Toras Axênico Jun-Cao
- Cortar toras de 10 a - Peneirar a serragem; - Enriquecer as
15 cm de diâmetro e 1 - Enriquece-la com gramíneas com farelos
farelos de trigo, milho, de trigo, milho e
Preparo do metro de comprimento;
- Utilizar óleo vegetal na calcário; calcário;
substrato - Ajustar a umidade; - Ajustar da umidade;
serra;
- Ensacar o composto; - Ensacar o composto;
- Esterilizar o composto. - Esterilizar o composto.
- Inocular o Spawn (2 a - Inocular o Spawn (2 a
- Furar as toras com
3% do peso úmido do 3% do peso úmido do
espaçamento de
substrato) no composto substrato) no composto
aproximadamente
esterilizado; esterilizado;
Inoculação 20cm;
- Lacrar o patch filter; - Lacrar o patch filter;
- Inocular com cavilhas;
- Encaminhar o - Encaminhar o
- Aplicar parafina/breu
composto para a sala composto para a sala
para proteger o inóculo.
de incubação. de incubação.
- Preparar o local de
incubação com brita e - Acomodar do
- Acomodar os blocos
calcário; composto em
em prateleiras.
- Acomodar as toras em prateleiras.
Incubação fogueira de “São-joão”
- Monitorar a
- Monitorar a
temperatura, umidade e
com até 1,5m de altura; temperatura, umidade e
CO2.
- Monitorar a CO2.
temperatura e umidade.
- Aplicar o choque
térmico e mecânico;
- Teste em 10% do - Aplicar o choque - Aplicar o choque
volume total de toras; mecânico; mecânico;
- Encaminhar as toras - Teste em 10% do - Teste em 10% do
para sala de volume total de blocos; volume total de blocos;
frutificação; - Encaminhar os blocos - Encaminhar os blocos
Frutificação - Acomodar as toras de para a sala de para a sala de
maneira que a maior frutificação; frutificação;
parte da superfície fique - Ajustar a temperatura - Ajustar a temperatura
livre (posição inclinada e umidade; e umidade;
75°);
- Ajustar a temperatura
e umidade
- Realizar a colheita - Realizar a colheita - Realizar a colheita
manual; manual; manual;
- Leve higienização da - Leve higienização da - Leve higienização da
parte de baixo do parte de baixo do parte de baixo do
Colheita chapéu (lamelas); chapéu (lamelas); chapéu (lamelas);
- Retornar com as toras - Retornar com os - Retornar com os
para a etapa de blocos para a etapa de blocos para a etapa de
incubação. incubação. incubação.
- Pode ser armazenado - Pode ser armazenado - Pode ser armazenado
em geladeira (5°C) até em geladeira (5°C) até em geladeira (5°C) até
Armazenamento 14 dias ou até 21 sob 14 dias ou até 21 sob 14 dias ou até 21 sob
temperatura de 0° a temperatura de 0° a temperatura de 0° a
2°C. 2°C. 2°C.
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Quadro 2 – Identificação das etapas do processo da produção de Shiitake, identificação de perigos, medidas preventivas e pontos críticos de
controle (PCC)
ETAPAS DO PROCESSO PERIGO IDENTIFICADO MEDIDAS PREVENTIVAS PCC
- Seguir as recomendações para essa etapa;
- Utilizar as toras cortadas em até 10 dias;
- Biológico: Proliferação da mariposa
- Cortar a tora cuidadosamente afim de preservar sua
Opogona sacchari
Preparo do substrato – Toras casca; SIM
- Corte da tora somente por profissional capacitado
- Físico: ergonômico.
munido de EPI, evitando cortar toras superiores a 15
cm de diâmetro.
- Químico: Inalação de particulados de
- Seguir as recomendações para essa etapa;
serragem e calcário;
- Utilização de máscara e luvas de proteção;
Preparo do substrato – Axênico SIM
- Instalação EPC, como barra de proteção ao redor da
- Físico: Queimaduras na fornalha (energia
fornalha.
para autoclave).
- Químico: Inalação de particulados de
- Seguir as recomendações para essa etapa;
calcário;
- Utilização de máscara e luvas de proteção;
Preparo do substrato – Jun-Cao SIM
- Instalação EPC, como barra de proteção ao redor da
- Físico: Queimaduras na fornalha (energia
fornalha.
para autoclave).
- Biológico: Proliferação de fungos - Seguir as recomendações para essa etapa;
competidores e insetos (Trichoderma spp.); - Higienização com álcool 70% das mãos, da broca, da
Inoculação – Toras SIM
máquina de furar e do martelo;
- Físico: Queimaduras com a parafina/breu; - Utilização de EPIs.
- Seguir as recomendações para essa etapa;
- Instalação de filtro HEPA no laboratório;
- Biológico: Proliferação de fungos
Inoculação – Axênico/Jun-Cao - Higienização com álcool 70% das mãos, esterilização SIM
competidores (Trichoderma spp.);
das vidrarias, bancada e demais utensílios do
laboratório.
- Seguir as recomendações para essa etapa;
- Biológico: Proliferação de fungos - Proteção do solo com brita e calcário;
Incubação – Toras SIM
competidores (Trichoderma spp.). - A pilha não deve ultrapassar 1,5m de altura;
- Não ultrapassar 90% de UR.
- Seguir as recomendações para essa etapa;
- Biológico: Proliferação de fungos
Incubação – Axênico/Jun-Cao - Sala deve ser arejada a fim de controlar o CO2; SIM
competidores (Trichoderma spp.).
- Monitorar temperatura.
Frutificação – Toras - Biológico: Proliferação de fungos - Seguir as recomendações para essa etapa; SIM
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A partir dos resultados obtidos, com a elaboração dos Quadros 1 e 2, foi possível realizar a caracterização dos PCCs de modo
a propor ações em relação à cada etapa do processo produtivo, a fim de estabelecer o ponto de controle para cada perigo
identificado; pontuar o limite crítico, e assim proceder o registro das informações. Desta forma, estabelecer um funcionário com
atribuições e responsabilidades, propor ações corretivas e finalmente, realizar a verificação dos procedimentos sugeridos (Quadro
3).
Quadro 3 – Caracterização dos Pontos críticos de controle (PCC), atribuições, e ações corretivas na produção de Shiitake.
PCC/ETAPA PONTO DE LIMITE MONITORAMENTO AÇÕES
PERIGO REGISTROS RESPONSÁVEL VERIFICAÇÃO
DO PROCESSO CONTROLE CRÍTICO / FREQUÊNCIA CORRETIVAS
- Corte
inadequado
machucando a
- Uma única tora
casca da tora,
inoculada pode
facilitando a - Identificar a tora
comprometer - Observação visual - Encarregado pela - Observar se novas
incidência da “doente” e eliminá-la
PCC 1/Preparo todo o lote; nos primeiros meses inoculação/incubação; toras não foram
Biológico mariposa do lote;
do Substrato – - A longo prazo, de incubalação; Fotográficos. - Supervisor responsável comprometidas;
Físico Opogona sacchari - Treinamento e
Toras o operador pode - Obrigatoriedade na pelo uso de EPI pelos - Supervisar
- Postura conscientização.
desenvolver utilização de EPI. colaboradores. produção.
inadequada no
doença do
transporte da tora
trabalho.
e/ou carga
excessiva
transportadas;
PCC 2/Preparo - Químico - Ausência de - Um único dia - Exames - Resultados dos - Encarregado pela - Conscientizar e - Supervisão da
do Substrato – - Físico máscara de sem utilizar a respiratórios exames; preparação do substrato; treinar o trabalhador produção;
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desenvolvi-
mento ótimo
- Umidade
acima de 90%, - Certificar que o
Ajustar temperatura,
- Parâmetros de temperatura equipamento está
PCC8 / Através de Acompanhamen umidade, controlar o
temperatura, acima do limite aferido corretamente
Frutificação – Biológico equipamentos to diário da sala Supervisor da produção. CO2 e eliminar os
umidade e CO2 máximo, CO2 e eliminar toras
Toras eletrônicos. de frutificação. Shiitakes
inadequados; em excesso contaminadas pelo
apodrecidos.
causando asfixia Trichoderma spp.
do Shiitake.
- Umidade
acima de 90%, - Certificar que o
Ajustar temperatura,
PCC 9/ - Parâmetros de temperatura equipamento está
Através de Acompanhamen umidade, controlar o
Frutificação – temperatura, acima do limite aferido corretamente
Biológico equipamentos to diário da sala Supervisor da produção. CO2 e eliminar os
Axênico/ Jun- umidade e CO2 máximo, CO2 e eliminar os blocos
eletrônicos. de frutificação. Shiitakes
Cao inadequados; em excesso contaminados pelo
apodrecidos.
causando asfixia Trichoderma spp.
do Shiitake.
- Conscientizar o
Um dia exposto
Garantir que o operador a utilizar
PCC 10/ Ausência de luvas a esporulação Supervisor da
Biológico operador utilize EPIs Fotográficos. Supervisor da produção. EPIs e treiná-lo (NR-
Colheita de proteção. pode causar produção.
nesta etapa. 6);
alergia na pele.
Garantir a
Após colhidos Registro do
Ausência de refrigeração até 14 - Eliminar as
PCC 11/ devem ser saldo esperado Supervisor da
Biológico refrigeração após ou 21 dias nas Supervisor da produção. unidades
Armazenamento armazenados x executado da produção.
a colheita temperaturas apodrecidas.
imediatamente. produção.
mínimas.
51
6. CONCLUSÕES
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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FAO, Rome, Italy, p. 158, 2004.
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edodes (shiitake). In: BONONI, V.L.; CAPELARI, M.; MAZIERO, R.; TRUFEM, S.F.B.
(Ed.) Cultivo de cogumelos comestíveis. São Paulo: Editora Ícone. p.95-103, 1995.
CHANG S.T, HAYES W.A. The biology and cultivation of edible mushrooms.
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CHANG, S.; MILES, P.G. Edible Mushrooms and their Cultivation. CRC Press Inc,
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Italy, p. 37, 2011.
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Higher Fungi. Bactoriological reviews. p.156-171. 1972.
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Training Center. p.129, 1997.
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STAMETS, P. Growing gourmet and medicinal mushrooms. 3rd edition. Ten speed
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STAMETS P. Mycelium running: how mushrooms can help save the world. Hong
Kong: Tem Speed. p. 356, 2005.