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05/03/2015

Núcleo de Estudos e Treinamento Ana Carolina Puga


Pós-Graduação em Biomedicina Estética, Farmácia Estética
Enfermagem Dermatológica e Saúde Estética CONTEÚDO

Biossegurança: Conceito e Definição

Riscos e Contaminação

BIOSSEGURANÇA NA CLÍNICA Assepsia e Antissepsia


BIOMÉDICA Geradores de Resíduos

EPIs

Higienização de Mãos

Higienização Material Clinica

BIOSSEGURANÇA BIOSSEGURANÇA

O que é Biossegurança? O que é Biossegurança?

 Biossegurança é um conjunto de procedimentos, ações,  Biossegurança é um conjunto de normas relativas à


técnicas, metodologias, equipamentos e dispositivos segurança do trabalhador de saúde, submetido ao risco
capazes de eliminar ou minimizar riscos inerentes as potencial de acidente com material ou instrumentos
atividades profissionais... que podem comprometer a contaminados com material biológico.
saúde do homem, dos animais, do meio ambiente ou a
qualidade dos trabalhos desenvolvidos.

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BIOSSEGURANÇA RISCO E PERIGO

O que é Biossegurança? RISCO PERIGO

 Biossegurança está associada: • é o perigo • existe enquanto


 à qualidade da pesquisa mediado pelo não se conhece a
conhecimento que situação.
 à qualidade ambiental se tem da
situação. • É o desconhecido
 à da saúde do trabalhador
ou mal conhecido.
• É o que temos
como prevenir.

Esta ligada ao avanço científico e tecnológico.

Hospitais FINALIDADE
BIOSSEGURANÇA

Finalidade

Existe com a finalidade de prevenção dos riscos gerados


Indústrias Biossegurança Laboratório pelos agentes químicos e físicos envolvidos em processos
de saúde, onde o risco biológico se faz presente ou não.

Clínicas

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BIOSSEGURANÇA BIOSSEGURANÇA

Medidas de Biossegurança EPI´s

 Lavagem das mãos (atitude básica das precauções)


Portaria 3.214-NR6 (08/06/78)
Ministério do Trabalho e Emprego (MTE)
 Uso de Equipamento de Proteção Individual (EPI’S):
 Touca “Todo dispositivo de uso individual, de fabricação
 Máscara nacional ou estrangeira, destinado a proteger a
 Jaleco
saúde e a integridade física do trabalhador”.
 Sapato fechado
 Óculos
 Luva

 Uso de técnicas assépticas e as barreiras físicas

BIOSSEGURANÇA BIOSSEGURANÇA
Químicos Biológicos Risco Ergonômico
Físicos
• Gases • Bactérias
• Ruídos
• Vapores • Fungos
• Vibrações  Postura incorreta
• Álcool • Parasitas
• Radiações
• Glutaraldeído • Protozoários  Levantamento e transporte manual de cargas
• Hipoclorito de • Vírus  Ritmo de trabalho e carga excessivos
sódio
• Clorexidina
• etc  Para minimizar o risco ergonômico:
 organizar o ambiente de trabalho
NR-09 e  planejar a freqüência da coleta interna dos resíduos
NR-09,
NR-15 NR-09
NR-15 e  promover capacitações permanentes da equipe de
NR-32 limpeza

SOUZA, 2010

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RISCOS BIOLÓGICOS :
BIOSSEGURANÇA VIAS DE CONTAMINAÇÃO

 A transmissão desses agentes pode ocorrer de Cutânea Digestiva Respiratória


maneira:
• Lesões • Ingestão de • Ar
Direta Indireta na pele material Contaminado

• Contato Físico • Contato com • Alimentação


entre o instrumentos Contaminada
transmissor e o contaminados
receptor
• Infecção cruzada
• Por via cutânea (transferência de
ou secreções microorganismos
de uma pessoa ou
objeto para
outra.)

CONTAMINAÇÃO CONTAMINAÇÃO

 Quais enfermidades podemos contrair facilmente em Clínicas de


Estética:  Agulhas

 AIDS  Eletrodos
 hepatite B
 Pincéis
 hepatite C

 Herpes  Espátulas
 Micoses
 Toalhas
 proliferação da bactéria Propionibacterium acnes

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RISCOS BIOLÓGICOS :
ASSEPSIA E ANTIASSEPSIA

73% das pessoas saem do banheiro com as


mãos contaminadas

 Após duas horas 77% exibem o mesmo germe na boca

 50% das pessoas saem do banheiro sem lavar as mãos

ASSEPSIA E ANTISSEPSIA
Portaria MS n.15, de 23 de agosto de 1988, do Ministério da Saúde:
dispõe sobre o regulamento para o registro de produtos saneantes, no
qual estão contemplados os anti-sépticos.
Todo anti-séptico utilizado deve possuir registro na Anvisa.

Moriya, 2008.

RISCOS BIOLÓGICOS : RISCOSLB IOLÓGICOS :


TÉCNICA ASSÉPTICA IMPEZA
TÉCNICA ASSÉPTICA TÉCNICA ASSÉPTICA
Limpeza Limpeza Limpeza de Limpeza
Concorrente Manutenção Terminal
• realizada • realizada em • mais completa,
 Remoção de sujidade depositada nas superfícies inanimadas por diariamente em locais de alta abrangendo
meios: todas as áreas rotatividade pisos, paredes,
• inclui a limpeza • limpeza do piso equipamentos,
 mecânicos (fricção) de pisos, e dos banheiros mobiliários,
instalações • esvaziamento janelas, portas,
sanitárias, do lixo luminárias,
 físicos (temperatura) superfícies teto etc.
Água e Detergente!!!
horizontais de
 químicos (detergente) equipamentos e
mobiliários
• esvaziamento e
troca de
recipientes de
lixo

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TÉCNICA ASSÉPTICA TÉCNICA ASSÉPTICA

Desinfecção Esterilização

 Agente físico ou químico destruindo microorganismos patogênicos  Remove todas as formas de vida microbiana de um objeto ou
espécie
 É realizada logo após a limpeza do material
 É um processo químico ou físico que extermina todos os tipos de
 Procedimento químico que destrói parcialmente os microrganismos vida
presentes em objetos
 O mais utilizado é por temperatura
 Não inibe todos por completo (esporos bacterianos) desinfetantes

álcool 70% hipoclorito de sódio 1% Autoclave 121ºC durante 15 a 30 minutos a uma pressão de 1
atmosfera*
Ramos, 2009.

RISCOS BIOLÓGICOS : RISCOS BIOLÓGICOS :


TÉCNICA ASSÉPTICA DEFINIÇÕES
TÉCNICA ASSÉPTICA DEFINIÇÕES
TÉCNICA ASSÉPTICA
O que é Assepsia?
Antissépticos

Desinfectantes Sinônimos!!!
 “É o conjunto de medidas que utilizamos para impedir a

Germicidas penetração de microorganismos num ambiente que


logicamente não os tem, logo um ambiente asséptico é
aquele que está livre de infecção."
Antisséptico Desinfectante Germicida

• Tecidos • Objetos • Destrói


Vivos Inanimados todos os
organismos
• Incluindo
esporos

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RISCOS BIOLÓGICOS : RISCOS BIOLÓGICOS :


ANTISSEPSIA ANTISSEPSIA
ANTISSEPSIA
TÉCNICA ASSÉPTICA ANTISSEPSIA
TÉCNICA ASSÉPTICA
 A descontaminação de tecidos vivos depende da coordenação de dois  A descontaminação de tecidos vivos depende da
processos: coordenação de dois processos:

Degermação Antissepsia Degermação Antissepsia


• a remoção de • é o conjunto de • a remoção
Elimina de
microorganismos • é oo Pneumococo!!
muito frágeis como conjunto de
detritos e medidas propostas detritos e medidas propostas
impurezas na pele para inibir o Porém... para inibir o
crescimento de
impurezas na pele
crescimento de
microorganismos ou São •inativos
Erradicação
para total
Stafilococcus aureus, Pseudomonas aeruginosa
microorganismos ou
• Erradicação total removê-los de um ou parcial da removê-los de um
ou parcial da determinado e outras bactériasdaGram-
microbiota pele negativas determinado
microbiota da pele ambiente, podendo e/ou mucosas por ambiente, podendo
e/ou mucosas por Germicida! ou não destruí-los e processos físicos Germicida! ou não destruí-los e
processos físicos para tal fim e/ou químicos para tal fim
utilizamos utilizamos
e/ou químicos antissépticos ou antissépticos ou
desinfetantes. desinfetantes.
Moriya 2008. Moriya 2008.

RISCOS BIOLÓGICOS : RISCOS BIOLÓGICOS :


ANTISSÉPTICO
ANTISSÉPTICO IDEAL: ANTISSÉPTICO
TÉCNICA
ANTISSEPSIA
ASSÉPTICA OS
T
ANTISSEPSIA
ANTISSÉPSTICOS
ÉCNICA ASSÉPTICA

 Estável por longo período de tempo  Um antisséptico adequado deve exercer a atividade germicida
 Amplo espectro de ação sobre a flora cutâneo-mucosa em presença de sangue, soro, muco
 Solúvel em água ou pus, sem irritar a pele ou as mucosas.
 Ativo em baixa concentração
 Ação bactericida imediata  Os agentes que melhor satisfazem as exigências para aplicação
 Não manchar a pele e vestuário em tecidos vivos são:
 Eficaz à temperatura ambiente  Iodos

 Ação bacteriostática  Clorhexidina

 Ausência de toxicidade e baixo custo  Álcool

 Hexaclorofeno

Filho, 2005.

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RISCOS BIOLÓGICOS : RISCOS BIOLÓGICOS :


ANTISSÉPTICO MEIOS DE ESTERILIZAÇÃO
OS
T
ANTISSEPSIA
ANTISSÉPSTICOS
ÉCNICA ASSÉPTICA MÉCNICA
T
ANTISSEPSIA
EIOS DE
ASSÉPTICA
ESTERILIZAÇÃO
Iodo Físico
 O mais eficaz dos antissépticos!!! Efeito imediato! • Estufa
Germicida de amplo espectro atuando contra esporos, germes

Calor Seco • Flambagem (chama)
anaeróbios, vírus e fungos.
• Fulguração (eletrecidade)
Clorhexidina
• Fervura
 Germicida que apresenta mais efetividade contra bactérias Gram- Calor Úmido • Autoclave
positivas do que Gram-negativas e fungos.

Álcool • Raios alfa


Radiações • Raios gama
 Alcoóis etílico e isopropílico exercem ação germicida quase imediata, • Raios X
porém sem nenhuma ação residual.
É bactericida, fungicida e virucida para alguns vírus, razão

Químico • Desinfectantes
pela qual é usado na composição de outros antissépticos.

CUIDADOS NA CLÍNICA CUIDADOS NA CLÍNICA

 Profissional deve limpar e arrumar o consultório após o uso  Obrigatório uso de EPI´s

 Proibido fumar

 No final do expediente deve limpar o ambiente (água e  Proibido ingerir alimentos


sabão = álcool 70%  Cuidado com o uso de celulares

 Lavar as mãos sempre!!!


 Limpar sempre o material utilizado no procedimento.  Local apropriado para guardar objetos pessoais

 Procurar utilizar sapato fechado


 Não deixar acumular!  Proibido plantas na sala de procedimentos

 Limpar refrigeradores (papel úmido)

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GERADORES DE RESÍDUOS

RDC Anvisa nº 306/04: Regulamento Técnico para o gerenciamento


dos resíduos de serviços de saúde.

Resolução nº 358/2005 do Conselho Nacional do Meio Ambiente


(Conama): o tratamento e disposição final desses resíduos

GERADORES DE RESÍDUOS DE
SERVIÇOS DE SAÚDE-RSS  São definidos como geradores de resíduo de serviço de saúde
(RSS) todos aqueles serviços relacionados com o atendimento à
saúde humana ou animal, inclusive os de assistência domiciliar
e de trabalhos de campo.

GERADORES DE RESÍDUOS GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS


O que é Gerenciamento de Resíduos?
 O gerenciamento correto dos resíduos gerados em
estabelecimentos prestadores de serviços de  Conjunto de atividades técnicas e administrativas aplicáveis...
 ao manuseio
saúde é importante para garantir a qualidade da
 à minimização da geração
saúde coletiva e a preservação do meio ambiente.  à segregação na origem
 à coleta
 ao acondicionamento
 ao transporte
 ao armazenamento
 ao tratamento
 ao controle
 ao registro
 à disposição final dos resíduos

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GERADORES DE RESÍDUOS GERADORES DE RESÍDUOS

 Os resíduos gerados em clínicas de estética são classificados, de  Os resíduos gerados em clínicas de estética são classificados, de
acordo com a RDC 306: acordo com a RDC 306:

 Resíduos biológicos (Grupo A)  Resíduos biológicos (Grupo A)

 Resíduos químicos (Grupo B)  Resíduos químicos (Grupo B)

 Recicláveis e comuns (Grupo D)  Recicláveis e comuns (Grupo D)

 Perfurocortantes (Grupo E)  Perfurocortantes (Grupo E)

http://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/anvisa/2004/res0306_07_12_2004.html http://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/anvisa/2004/res0306_07_12_2004.html

GERADORES DE RESÍDUOS GERADORES DE RESÍDUOS

Grupo Características
A Biológico
• Luvas
B Químico Lixo Branco • Gase
C Radioativo (Contaminados) • Algodão
D Recicláveis
E Perfurantes, cortantes e abrasivos
RDC 306

• Lençol maca
Lixo Preto • Papel Toalha

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GERADORES DE RESÍDUOS GERADORES DE RESÍDUOS


Grupo A Grupo B

 Componentes com possível presença de agentes biológicos  Resíduos que contenham substâncias químicas que podem
 placas e lâminas de laboratório, carcaças, peças anatômicas
apresentar risco à saúde pública ou ao meio ambiente
(membros), tecidos e bolsas transfusionais contendo sangue, dependendo de suas características de inflamabilidade,
dentre outras. corrosividade, reatividade e toxicidade.

 saco branco  Resíduos e insumos farmacêuticos

 substituídos quando atingirem 2/3 de sua capacidade  Resíduos de saneantes, desinfestantes...

RDC 306/2004 da
 uma vez a cada 24 horas
ANVISA

 identificados pelo símbolo de substância infectante

GERADORES DE RESÍDUOS GERADORES DE RESÍDUOS


Grupo C Grupo D

 Quaisquer materiais resultantes de atividades humanas  Não apresentam risco biológico, químico ou radiológico à
que contenham radionuclídeos em quantidades superiores saúde ou ao meio ambiente, podendo ser equiparados aos
aos limites de eliminação especifi cados nas normas da resíduos domiciliares.
Comissão Nacional de Energia Nuclear (CNEN)
 Papel
 serviços de medicina nuclear, de radioterapia etc.

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GERADORES DE RESÍDUOS GERADORES DE RESÍDUOS


Grupo D

 Materiais perfurocortantes ou escarificantes:


 lâminas de depilação

 Agulhas

 Ampolas de vidro

 Lâminas de bisturi

 Lancetas

 Roller

ACONDICIONAMENTO ACONDICIONAMENTO
ACONDICIONAMENTO ACONDICIONAMENTO
 É a colocação do resíduo em embalagens adequadas para Os resíduos perfurocortantes e
coleta, transporte, armazenamento e disposição final abrasivos devem ser descartados em
seguros. recipientes rígidos, resistentes à
punctura, ruptura e vazamento, com
tampa e devidamente identificados
 Deve ser de acordo com o tipo do resíduo e os limites de (NBR 13853/97 da ABNT).
enchimento devem ser obedecidos.

Os resíduos sólidos devem ser


acondicionados em saco plástico contido
em recipiente (lixeira) confeccionado com
material lavável, resistente à punctura,
ruptura e vazamento, com tampa provida
de sistema de pedal.

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ACONDICIONAMENTO

 Não reencapar, entortar, quebrar ou retirar manualmente


as agulhas da seringas

 Colocar os recipientes coletores para o descarte de material


perfurocortante próximo ao local onde é realizado o
procedimento

EPI´S

EPI´S EPI´S

Portaria 3.214-NR6 (08/06/78)


Ministério do Trabalho e Emprego (MTE)
Touca Máscara Jaleco

“Todo dispositivo de uso individual, de fabricação


nacional ou estrangeira, destinado a proteger a
saúde e a integridade física do trabalhador”. Sapato
Óculos Luvas
Fechado

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LUVAS JALECO
 Lavar as mãos antes de colocar as luvas e após retirada

 Usar luvas de procedimento (Não estéril)

 Trocar as luvas entre um procedimento e outro

 Calçar corretamente
BERES,C.
 Retirar as luvas imediatamente após o término da atividade; CASAES,R.S.,SOUZA,L.M.SANTOS,AC.,MIGUEL,M.A.L.
Jaleco como fonte de contaminação: prevalência de
Escherichia coli e Pseudomonas aeruginosas em tecido de
 Removê-las sem tocar na parte externa das mesmas; algodão e sintético. In: XX Congresso Brasileiro de Ciência
e Tecnologia de Alimentos, 2006, Curitiba- PR vx
 Estando de luvas, não manipule objetos fora do campo de
trabalho Bactérias ficam no tecido e 90% delas resistem
 Usar luvas adequadas para cada procedimento. por até 12 horas
- Luvas cirúrgicas estéreis
Proteção individual  agressão coletiva
- Luvas de procedimentos não estéreis

JALECO JALECO

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RISCOS BIOLÓGICOS :
DESINFECÇÃO DAS MÃOS
TÉCNICA ASSÉPTICA
ANTISSEPSIA

HIGIENIZAÇÃO DE MÃOS

DESINFECÇÃO DAS MÃOS HIGIENIZAÇÃO SIMPLES


DESINFECÇÃO DAS MÃOS
DAS MÃOS

Higienização simples
 As técnicas de higienização das mãos podem variar,
dependendo do objetivo ao qual se destinam. Podem ser  Higienizar as mãos com água e sabonete comum, sob a forma
divididas em:
líquida.

 Higienização simples das mãos


 Higienização antisséptica das mãos  Remover os microrganismos que colonizam as camadas
 Fricção de anti-séptico nas mãos superficiais da pele, assim como o suor, a oleosidade e as
 Antissepsia cirúrgica ou preparo pré-operatório células mortas, retirando a sujidade que propícia à
Antes de iniciar qualquer uma dessas técnicas, é permanência e à proliferação de microrganismos.
necessário retirar jóias (anéis, pulseiras, relógio), pois
sob tais objetos podem acumular microrganismos.
(Exigência da NR-32)
 Duração do procedimento: 40 a 60 seg.

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HIGIENIZAÇÃO SIMPLES
DESINFECÇÃO DAS MÃOS
DAS MÃOS HIGIENIZAÇÃO SIMPLES
DESINFECÇÃO DAS MÃOS
DAS MÃOS

Higienização antisséptica
Fricção antisséptica com preparação alcoólica

 Higienizar as mãos com água e sabonete associado a agente


 Aplicação de preparação alcoólica nas mãos para reduzir a carga
antisséptico.
de microrganismos sem a necessidade de enxague em água ou
secagem com papel toalha ou outros equipamentos.
 Maior concentração bacteriana
 pontas dos dedos
 meio dos dedos
 Preparação alcoólica para higiene das mãos sob a forma
 polegares
líquida

 Preparação alcoólica para higiene das mãos sob as formas


gel, espuma e outras

HIGIENIZAÇÃO SIMPLES
DESINFECÇÃO DAS MÃOS
DAS MÃOS HIGIENIZAÇÃO SIMPLES
DESINFECÇÃO DAS MÃOS
DAS MÃOS

Preparação alcoólica para higiene das mãos sob a Preparação alcoólica para higiene das mãos sob as
forma líquida formas gel, espuma e outros

 Álcool (60% a 80%) - destinadas à aplicação nas mãos para  Preparações contendo álcool, na concentração final mínima de
reduzir o número de micro-organismos. 70%

 Recomenda-se que contenha emolientes em sua formulação para  Recomenda-se que contenha emolientes em sua formulação para
evitar o ressecamento da pele. evitar o ressecamento da pele.
 Glicerina

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RISCOS BIOLÓGICOS : RISCOS BIOLÓGICOS :


DESINFECÇÃO DAS MÃOS DESINFECÇÃO DAS MÃOS
TÉCNICA ASSÉPTICA
ANTISSEPSIA TÉCNICA ASSÉPTICA
ANTISSEPSIA
 Usa-se soluções antissépticas com detergentes e se destinam à  Importante medida de prevenção de infecção, a higiene
degermação da pele, realizando anti-sepsia parcial.
adequada das mãos depende não somente da adesão dos
 Solução detergente de PVPI a 10% (1% de iodo ativo)
profissionais de assistência à saúde (PAS) como da
 Solução detergente de clorexidina a 4 %, com 4% de álcool adequação estrutural dos estabelecimentos assistenciais de
etílico.
saúde (RDC nº 50).

 Solução alcoólica para anti-sepsia das mãos:


 A disponibilidade dos recursos necessários para esta
 Solução de álcool iodado a 0,5 ou 1 % (álcool etílico a 70%, com
ou sem 2 % de glicerina) prática é mais um incentivo à adesão.

 Álcool etílico a 70%, com ou sem 2% de glicerina.

Moriya, 2008.

RISCOS BIOLÓGICOS : RISCOS BIOLÓGICOS :


DESINFECÇÃO DAS MÃOS DESINFECÇÃO DAS MÃOS
QÉCNICA
T
ANTISSEPSIA
UANDO HIGIENIZAR
ASSÉPTICA AS MÃOS PÉCNICA
Q
T
ANTISSEPSIA
RODUTOS
UANDO HIGIENIZAR
ASSÉPTICA
PARA HIGIENE DAS MÃOS:
AS MÃOS
Quando higienizar as mãos? Higienizar com o que?

 Antes e após o procedimento


 Sabão neutro - menor potencial irritativo
 Ao manipular cada paciente
 Entre procedimentos no mesmo paciente  Acondicionado individualmente em saboneteira tipo “bag”

 Antes e após a realização de procedimentos invasivos  Álcool 70% com emoliente (álcool gel ou álcool glicerinado)
 Ao descalçar luvas  Pode ser usado em substituição à lavagem de mãos com água
 Ao preparar medicação e sabão, quando as mesmas não estiverem visivelmente sujas
 Após contato com fluídos corpóreos ou excreções ou contaminadas.
 Após contato com objetos inanimados  Papel tolha descartável
 Antes e após alimentar-se ou usar o toalete  Indispensável
 Após manipulação de qualquer parte corporal (olhos, boca,
ouvidos etc.).

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RISCOS BIOLÓGICOS : RISCOS BIOLÓGICOS :


DESINFECÇÃO DAS MÃOS DESINFECÇÃO DAS MÃOS
PÉCNICA
Q
T
ANTISSEPSIA
RODUTOS
UANDO HIGIENIZAR
ASSÉPTICA
PARA HIGIENE DAS MÃOS:
AS MÃOS PÉCNICA
Q
T
ANTISSEPSIA
UANDOAHIGIENIZAR
RODUTOSASSÉPTICA
GENTES AS-SÉPTICOS
PARA HIGIENE
ANTI DAS MÃOS:
MÃOS
Higienizar com o que? Higienizar com o que?

 Sabão neutro - menor potencial irritativo


 Principais anti-sépticos utilizados para a higienização
 Acondicionado individualmente em saboneteira tipo “bag” das mãos:
 Álcool 70% com emoliente (álcool gel ou álcool glicerinado)

 Pode ser usado em substituição à lavagem de mãos com água  Álcoois

e sabão, quando as mesmas não estiverem visivelmente sujas  Clorexidina


ou contaminadas.
 Compostos de iodo
 Papel tolha descartável
 Iodóforos
 Indispensável
 Triclosan*

DESINFECÇÃO DAS MÃOS


ANTISSEPSIA
P
Q
TRODUTOS
ÉCNICA
UANDO HIGIENIZAR
ASSÉPTICA
PARA HIGIENE DAS MÃOS:
AS MÃOS
Recomendações Gerais

 Manter as unhas naturais curtas, não ultrapassando a polpa do


dedo.
 Não utilizar adornos (pulseiras, anéis).
 Utilizar água fria ou morna a fim de prevenir o aparecimento
de dermatite.
 Usar papel toalha para fechar a torneira, se de mecanismo
manual.
 Preferir álcool 70% na apresentação gel ou glicerinado, para
prevenir ressecamento das mãos.
 Utilizar sabão neutro de boa qualidade, evitando ressecamento
e fissuras das mãos.

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RISCOS BIOLÓGICOS :
DESINFECÇÃO DAS MÃOS
IMPORTANTE
T
ANTISSEPSIA
ÉCNICA ASSÉPTICA
 No caso de torneiras com contato manual para fechamento, sempre
utilize papel toalha!!!

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RISCOS BIOLÓGICOS : RISCOS BIOLÓGICOS :


LIMPEZA DE EQUIPAMENTOS LIMPEZA DE EQUIPAMENTOS
IMPORTANTE
T
ANTISSEPSIA
ÉCNICA ASSÉPTICA IMPORTANTE
T
ANTISSEPSIA
ÉCNICA ASSÉPTICA

 Macas  Manopla

 Cadeiras

 Persianas

 Cortina

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LIMPEZA DE EQUIPAMENTOS LIMPEZA DE EQUIPAMENTOS

 Pano limpo e umedecido em água e detergente ou sabão neutro


 Cabos
 Cuidado para que a umidade não penetre no interior do aparelho

 Eletrodos
 Passar um pano limpo e umedecido em água e detergente ou
sabão neutro no cabeçote do aparelho.  Cabeçotes

 O cabeçote ainda poderá ser desinfectado com uma solução  Ponteiras


aquosa a 0,5% de clorexidina.

 Não é recomendado o uso de desinfetantes contento hipoclorito


de sódio e também a esterilização por vapor.

 Os eletrodos devem ser limpos com água e sabão.

RISCOS BIOLÓGICOS :
LIMPEZA DE EQUIPAMENTOS LIMPEZA DE MATERIAIS
IMPORTANTE
T
ANTISSEPSIA
ÉCNICA ASSÉPTICA

 Passar um pano limpo e umedecido


em água e detergente ou sabão
neutro, tendo cuidado para que a
umidade não penetre no interior do
aparelho.

 Os eletrodos da Alta Frequência


devem ser limpos com um pano
limpo umedecido com álcool etílico
70%.

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IRMPORTANTE
ISCOS BIOLÓGICOS :
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:
TÉCNICA ASSÉPTICA
ANTISSEPSIA
 Moriya T. et al. ASSEPSIA E ANTISSEPSIA: TÉCNICAS DE ESTERILIZAÇÃO. Medicina
(Ribeirão Preto) 2008; 41 (3): 265-73.
 Aspectos técnicos em cirurgia, N. F. Margarido, ano V, volume II.
 Higienização das mãos em serviço de saúde, ANVISA, 2007.
 Técnica cirúrgica: Bases Anatômicas,Fisiopatológicas e Técnicas da Cirurgia, Goffi, 4ª edição, 2006.
 OPPERMANN, Carla Maria, Lia Capsi Pires. Manual de biossegurança para serviços de saúde. Porto
Alegre,PMPA / SMS/CGVS, 2003.
PIANUCCI. Ana, Saber cuidar – Procedimentos Básicos em Enfermagem. Senac – SP, 2003.

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