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MARCO SITUACIONAL
Identificação
Unidade Escolar: EE 13 DE MAIO
Endereço: RUA AMAZONAS Nº: 1 Bairro: SETOR DOS ESPORTES
Município: PORTO ALEGRE DO NORTE UF: MT
Equipe Gestora
Função: DIRETOR
DEASSIS GOMES DA SILVA
Função: COORDENADOR PEDAGÓGICO
FRANCISCA MENDES PEREIRA
Função: SECRETÁRIO(A)
THYARA CRISTHINE DA ROCHA NOLETO
Número de Alunos
Modalidade Tot. Turmas Mat. Vesp. Not. Total
ENSINO MÉDIO > REGULAR 0 0 0 0 0
ENSINO MÉDIO > REGULAR 2 18 0 21 39
ENSINO MÉDIO > REGULAR 0 0 0 0 0
ENSINO MÉDIO > REGULAR 2 33 0 19 52
ENSINO MÉDIO > REGULAR 2 28 0 2 30
ENSINO MÉDIO > REGULAR 0 0 0 0 0
ENSINO MÉDIO > REGULAR 0 0 0 0 0
ENSINO MÉDIO > REGULAR 0 0 0 0 0
ENSINO MÉDIO > REGULAR 0 0 0 0 0
ENSINO MÉDIO > REGULAR 2 34 0 0 34
ENSINO MÉDIO > REGULAR 2 23 0 32 55
ENSINO MÉDIO > REGULAR 1 0 0 0 0
ENSINO MÉDIO > REGULAR 1 0 0 0 0
DISCIPLINAS OPTATIVAS/ATIVIDADE COMPLEMENTAR(EM) 0 0 0 0 0
DISCIPLINAS OPTATIVAS/ATIVIDADE COMPLEMENTAR(EM) 0 0 0 0 0
DISCIPLINAS OPTATIVAS/ATIVIDADE COMPLEMENTAR(EM) 0 0 0 0 0
Número de Funcionários
Função Qtde.
PRE-ENEM DIGITAL/PROFESSOR 1
PROFESSOR 16
PRE-ENEM DIGITAL/PROFESSOR 2
ORIENTADOR PARA PRÁTICAS ESPORTIVAS/PROFESSOR - 8 HORAS 1
PROFESSOR AUXILIAR (PEDAGOGO) 1
Área Construída
Total de área Construída: 1292,04 m2
Relação Escola-Comunidade
Relação Escola-Comunidade
A E.E. 13 de Maio, busca estabelecer uma relação com a sua comunidade baseada sempre na gestão
participativa e dialógica, procurando desenvolver um trabalho de união e participação efetiva em
todas as ações realizadas dentro do contexto das propostas das atividades escolares e
comunitárias, de forma que ambas caminhem juntas, sempre propondo melhorias em prol dos nossos
educandos. Hoje temos as redes sociais como Facebook, instagran e whatsapa como canais de
interação que permite ambas as partes levar informações em relação as ações que ocorre na unidade
escolar bem como informações sobre o esudantes no contexto escolar.
Entrada e saída
A E.E 13 de Maio, atende somente o Ensino Médio regular, portanto é muito tranquilo a entrada e
saída dos estudantes , onde todos procuram entrar e sair nos horários estabelecidos. Os alunos
chegam no período matutino a partir das 07:00 hs da manhã com o inicio das aulas a 07:30 e
permanece no ambiente escolar até as 11:30 em turmas de terminalidade e até as 12:30 para os
alunos dos primeiros anos, turmas que estão no processo de implementação do Novo Ensino Médio. No
período da manhã não é permitido que o aluno chegue atrasado nas aulas, salvo quando a família
informa a escola o motivo do atraso do estudante. Quando o aluno chega atrasado , o mesmo
aguarda no refeitório para assistir a 2ª aula. No período noturno os alunos chegam a partir das
19:00 hs e permanecem no ambiente escolar até as 23:00 hs, tendo uma tolerância de 10 minutos
para aqueles alunos que trabalham, sendo que os mesmo devem apresentar à escola uma declaração de
trabalho assinada pelo representante da empresa. A escola adota um Livro de Registros para os
casos que o aluno precisa se ausentar da escola antes do término do período de aulas, e
imediatamente a a Gestão liga para a família para informa ou pedir a autorização para o aluno se
ausentar. Tanto no período matutino quanto no noturno a rotina de entrada e saída acontece sob o
monitoramento dos servidores da unidade escolar.
Alimentação e Higiene
A Escola Estadual 13 de Maio adquiri a merenda escolar através do pregão conforme estabelece a
a legislação . O cardápio é servido conforme as normas do orientativo da CAE/SEDUC, obedecendo às
normas de higiene, bem como os valores nutricionais. As refeições são servidas regularmente
atendendo todos os alunos. As merendeiras são todas efetivas e constantemente buscam se
qualificarem para atender aos alunos da melhor forma possível. Seguem as orientações quanto ao
manuseio e condicionamento dos alimentos, além da garantia e obrigatoriedade no uso dos
equipamentos de segurança e higiene para manipulação de alimentos. A cozinha passa por limpeza
diariamente e sempre que necessário passa por uma higienização mais minuciosa.
Procedimentos de Matrícula
Procedimentos de Matricula
As matriculas são realizadas na secretaria escolar de acordo com legislação vigente do Estado de
Mato Grosso e conforme orientações da Seduc. Os pais e/ou os responsáveis pelos alunos procuram
a secretaria escolar e recebe todas as informações pra o procedimento de matrícula.A
documentação exigida para matricula é de acordo o artigo §6° da portaria 519/2021 que tem a
seguinte redação: § 6º O aluno maior de 18 anos ou o pai/responsável legal pelo aluno menor,
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Organização da Hora-Atividade
Organização da Hora-Atividade
A hora-atividade deve favorecer o trabalho coletivo dos professores, conforme preconiza o Artigo
38, § 1º da LC 50/98. Sendo assim, a E.E.13 de Maio, organiza a realização das horas - atividades
de todos os professores, onde cada professor cria seu cronograma de execução das suas horas a
serem trabalhadas semanalmente, dividindo as 10h em: planejamento, formação continuada,
organização dos diários e atendimento aos alunos/pais, dentre outros. Para que assim o livro
ponto das referidas horas seja organizado de acordo com as ações realizadas por cada professor,
ficando mais fácil para a gestão acompanhar, orientar e auxiliar no que for possível. Como o dia
de planejamento coletivo na unidade escolar ficou estabelecido todas as terças-feiras no período
vespertino das 14:00 às 17:00 , sendo da seguinte maneira: uma semana planejamento com as Areas
do conhecimento com o acompanhamento do coordenador pedagógico e na semana seguinte o encontro
coletivo para tratarmos de assuntos de atividades e ações que necessitam da participação de todos
os docentes.
Resultados e Análises de Proficiência, Evasão, Matricula, Fluxo, Distorção Idade/Ano SAEB Nacional e a Avaliação Estadual
Resultados e Análises de Proficiência, Evasão, Matricula, Fluxo, Distorção Idade/Ano SAEB Nacional e a Avaliação
Estadual
Em 2021 , ainda em meio a pandemia do covid 19, a escola atendeu no primeiro semestre de forma
EAD -, no segundo semestre atendimento foi de acordo com os orientativos Seduc sendo parte no
sistema híbrido de atendimento e gradativamente aumentando o numero de alunos atendidos
presencialmente até o retorno de 100% presencial. A escola no período em questão tinha 331
alunos matriculados, sendo 101 alunos nos 1° anos, 119 alunos nos 2° anos, 112 alunos nos 3°
anos. Dos quais foram aprovados 175 alunos, reprovados 153 e 04desistentes. Vale salientar que os
alunos que foram reprovados foram aqueles que não retornaram a escola, mesmo depois de muitas
busca ativas realizadas pela a unidade escolar. Em relação a Avaliação Somativa a taxa de
participação foi de 40% dos 111 estudantes previsto para realizar a avaliação. o que consideramos
uma baixa participação. A proficiência media da escola foi 233. A distribuição dos estudantes
por padrão de desempenho ficou da seguinte forma : abaixo dos básico 10 estudantes, básico 29
estudantes, 04 estudantes proficiente, 01 estudante avançado. Quanto do IDEB a escola não
alcançou o numero de alunos suficientes que realizaram a prova para ter o seu resultado
publicado. Em 2023 podemos ver que teremos um longo percurso para percorrer e fazer com que os
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em relação as normas de convivência do trabalho observamos que alguns servidores e alunos ainda
não conseguiram internalizar e cumprir o é estabelecido pelo coletivo. Principalmente no que diz
respeito ao uso obrigatório do uniforme pelo o aluno, intervenção ao aluno quando mesmo está
usando o celular inadequadamente em sala de aula, as permissões de saída e entrada na sala de
aula. Outra norma de convivência importante é a utiizaçõo de grupos de WhatsApp para agilizar
as informações na unidade escolar e que ainda temos servidores que não agilizam as ações
solicitadas repassadas nesses grupos. Nesse sentido precisamos realizar ações que sejam efetivas
para que todos cumpram o fica definido coletivamente.
Ainda precisamos melhorar nas práticas pedagógicas para que assim possamos melhor atender as
diversidades existente no ambiente escolar.
Para o ano letivo de 2022 foi acrescentado na proposta curricular da unidade escolar a
utilização do Material Estruturado que foi algo novo no Estado de Mato Grosso e em nossa unidade
escolar. Ao longo do ano letivo ações de orientações e monitoramento foram realizadas pela
equipe Coordenação Pedagógica da DRE/Confresa para implementação dessa proposta. No entanto
podemos analisar que a escola teve dificuldades para entendimento o da mesma. A escola dispõe
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A escola conta com o quadro docentes que todos atuam na sua área de formação onde o professor
desenvolvem atividades que viabilizem a participação do aluno. Os professores são flexíveis pra
avaliação e reavaliação da sua pratica pedagógica , o desenvolvimento do trabalho em equipe os
alunos são incentivados em trabalhar em grupos na realização das atividades propostas e ao
final os trabalhos são expostos para apreciação de toda comunidade escolar. A escola realiza
eventos para exposição das criações dos alunos para toda a comunidades escolar. Quanto a questão
da pesquisa a escola ainda precisa avançar nesse aspecto, buscando consolidar o trabalho em
todas as áreas do conhecimento.
No exercício sobre a reflexão das ações pedagógicas cada professor é orientado a pospor
atividades que poderão acompanhar/avaliar o desenvolvimento da aprendizagem dos estudantes quando
realizam as correções dos trabalhos e tarefas encaminhada pra casa, realiza o atendimento
coletivo e individualizado ao acompanhar o desenvolvimento das atividades em sala de aula. Com o
propósito de alcançar os objetivos de aprendizagem o professor elabora perguntas referentes as
partes importante do conteúdo trabalhado para incentivar o aluno a aprofundar seus estudos no
conteúdo proposto. Com o monitoramento do diário eletrônico para a verificação das progressões e
dificuldades são realizadas as reflexões para que assim realizamos as proposições para o
repensar de novas ações que sane as dificuldades apresenta ao longo de cada bimestre. O
monitoramento do diário eletrônico é realizado pelo coordenador pedagógico para garantir que os
registros sejam executados em tempo hábil. Contudo, percebamos que alguns professores ainda tem
dificuldades no que tange a confirmação dos diários no final de cada bimestre dificultando a
transferência dos alunos de turma e de escola conforme preconiza a normativas . Nesse sentido
precisamos buscar ações que sane essas dificuldades e assim o aluno ao se mudar de turma , os
registros dos mesmo possam ser realizados na turma em que ele está frequentando de forma mais
breve possível.
A escola realiza a análise das avaliações internas , tanto dos resultados bimestrais realizadas
nos conselhos de classe como os resultados finais a cada inicio do ano letivo . Em relação os
resultados das avaliações externas analisamos que estamos em processo de construção, precisando
absorver melhor e partir os, dados e agir de acordo com eles. A compreensão dos dados das
avaliações externas nos levará a melhores resultados no processo de ensino e aprendizagem de
nossos estudantes. Nesse sentido a Gestão pedagógica da escola necessita trabalhar com todo o
corpo docente e demais servidores quando for o caso para que possamos superar essa fragilidade.
A E.E. 13 na sua proposta pedagógica busca a ampla participação de todos os segmentos da unidade
escolar em seus documentos oficiais ( Regimento Escolar e PPP) como nas atividades realizadas na
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A escola procura sempre fortalecer a parceria com a prefeitura municipal, câmara de vereadores,
CRAS, secretaria de obras do município, CPT ( Comissão da Pastoral da Terra)e Secretaria de Saúde
entre outras instituições publicas e privadas do município, para mantermos a boa parceria na
realização das ações pedagógicas e administrativas. Sempre que precisamos somos atendidos
prontamente por estas instituições .
Depois desse processo pandêmico percebemos que as demandas dentro da unidade escolar ficaram bem
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Análise dos Recursos Físicos, Materiais e Pedagógicos Levando em Consideração a Suficiência, a Qualidade e o Aproveitamento
Análise dos recursos físicos, materiais e pedagógicos levando em consideração a suficiência, a qualidade e o
aproveitamento
Depois do processo de afastamento dos estudante da escola por causa da pandemia o desafio de
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Sempre no inicio do ano letivo , na semana pedagógica analisamos os resultados das avaliações
internas e externas para melhor planejar as ações de intervenção durante o ano letivo.
Ressaltamos que ainda precisamos melhorar neste quesito devido as dificuldades que encontramos em
realizar esse processo interventivo, porém fazemos bem o diagnóstico de aprendizagem dos alunos.
MARCO CONCEITUAL
Filosofia da Instituição
Filosofia da Instituição
A Escola Estadual “13 de Maio”, como Instituição Pública de Ensino, tem como proposta a formação
de cidadãos participativo a autonomia, a capacidade de tomar decisões com responsabilidade de
maneira crítica e reflexiva, reforçando e garantindo o compromisso socioemocional na formação dos
estudantes, promovendo o engajamento de todos os personagens envolvidos no processo Educacional
de forma ativa, desenvolvendo todas as competências e habilidades de acordo com as ações práticas
pedagógicas voltadas para um único objetivo: à aprendizagem. Sendo assim, a escola prima por uma
educação, que contribua para a aprendizagem de caráter integral, visando à formação de estudantes
aptos a assimilar mudanças, sendo cidadãos participativos na era do conhecimento digital, com
mais autonomia em suas escolhas e mais solidariedade, acolhendo e respeitando as diferenças, numa
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Concepções de:
Educação
Educação
Educação é o processo pelo qual a sociedade forma seus membros à sua imagem e em função de seus
interesses; consequentemente, educação é formação do homem pela sociedade, ou seja, o processo
pelo qual a sociedade atua constantemente sobre o desenvolvimento do ser humano, no intento de
integrá-lo no modo de ser social vigente e de conduzi-lo a aceitar e buscar os fins coletivos. ”
(Pinto, 1994, pág. 29-30). Assim sendo, a escola é reflexo da sociedade que temos, e, nesta
perspectiva de realidade, pretendemos uma educação abrangente e integral informatizada em todos
os aspectos necessários, para integração do ser humano com um enfoque multidimensional e
integrador que estimule as instâncias físicas, afetivas, cognitivas, socioemocionais e ética como
ser social, globalizado, crítico, com múltiplos olhares, no exercício da cidadania, sendo papel
da educação preparar o ser humano para um melhor ajustamento dentro dos padrões da
contemporaneidade. “A BNCC afirma,
de maneira explícita, o seu compromisso com a educação integral. Reconhece, assim, que a Educação
Básica deve visar à formação e ao desenvolvimento humano global, o que implica compreender a
complexidade e a não linearidade desse desenvolvimento, rompendo com visões reducionistas que
privilegiam ou a dimensão intelectual (cognitiva) ou a dimensão afetiva. ” (BRASIL, 2018, p. 14)
O homem durante toda sua existência possui capacidade de aprender, ensinar, trocar
experiência e produzir conhecimento, modificando sua cultura e sua atuação como ser crítico e
social. A educação está diretamente ligada ao desenvolvimento integral do indivíduo que acontece
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Sociedade
Sociedade
educação como uma prática social, não pode restringir-se a ser puramente livresca, sem
compromisso com a realidade local e com o mundo em que vivemosA educação deve ser compreendida
dentro da sociedade, como também do mundo, no qual está inserida. Por este prisma, sendo
considerada como um processo transformador é necessário enquadrá-la na sociedade, com seus
determinantes e condicionantes, mas com a possibilidade de trabalhar pela sua democratização,
estando a serviço de um projeto de libertação das maiorias que são oprimidas. “A sociedade é toda
ela uma situação educativa; dado à vivência entre os homens, é condição da educação. A ação
desenvolvida entre os homens os educa e, ao interagirem, educando-se entre si, os homens formam a
sociedade. ” (Kruppa, Sônia M. Portela, 1994, pág. 12). Contudo, apesar da educação ocorrer em
todas as sociedades, não se apresenta nelas de forma única. O que ocorre de fato são educações,
uma vez que as experiências de vida dos homens, suas necessidades e condições de trabalho
apresentam-se de formas diferentes. Diante disso, a compreensão de sociedade, exige a análise de
como os homens produzem sua subsistência, como transformam a natureza em produtos úteis para sua
sobrevivência, ou seja, o seu modo de produção, para que a mesma venha a cumprir com eficácia um
papel de mediação num projeto democratizado da sociedade. “Do ponto de vista prático, trata-se de
retomar vigorosamente a luta contra a seletividade, a discriminação e o rebaixamento do ensino
das camadas populares. Lutar contra a marginalidade, através da escola, significa engajar-se no
esforço para garantir aos trabalhadores um ensino da melhor qualidade possível nas condições
históricas atuais. O papel de uma teoria crítica da educação é dar s substância concreta a essa
bandeira de luta, de modo a evitar que ela seja apropriada e articulada com os interesses
dominantes.” (Saviani, Demerval, 2008. Pág.31) A E.E. 13 de Maio, busca assim, e de acordo
com a BNCC, um modelo de sociedade onde a educação seja integral, igualitária e com foco na
equidade de valores e de princípios, visando à formação e ao desenvolvimento dos alunos de forma
global, que facilite a compreensão das várias complexidades e a não linearidade desse
desenvolvimento, procurando romper com visões que reduzem ou privilegiam a dimensão intelectual
(cognitiva) ou a dimensão afetiva. Assumindo uma visão plural, singular e integral dos
adolescentes, considerando-os como sujeitos de aprendizagem, onde a escola tem o papel de
promover uma educação voltada ao seu acolhimento e seu desenvolvimento pleno, nas suas
singularidades e diversidades.
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Cidadão e Cidadania
Cidadão e Cidadania
O termo cidadania tem muitas conotações. Preliminarmente poderíamos entender que ser cidadão é
ter assegurado o direito à participação social de modo consciente – o que, por sua vez, só é
possível quando o ser humano tem garantido o direito ao trabalho. Em outras palavras, a cidadania
aqui definida não possui o mesmo sentido que lhe é atribuído pela concepção liberal, na qual a
noção vincula-se à criação dos meios que assegurem ao indivíduo o direito à propriedade. Pelo
contrário, admitimos que o exercício da cidadania ocorre quando os indivíduos têm acesso às
riquezas sociais que, através do trabalho, ajudam a construir. Isso não significa por outro lado,
entender a cidadania como direito a uma profissionalização na escola secundária, nem mesmo como
preparo ao vestibular. Bem diferente disso, o direito ao trabalho deve ser entendido como
possibilidade de o indivíduo compreender as relações sociais que organizam essa atividade em
nossa sociedade brasileira contemporânea. De tal modo que essa compreensão contribua nas
formulações que esse indivíduo elabora para participar das riquezas sociais. (MEKSENAS, Paulo.
Sociologia. São Paulo: Cortez, 1993). Para que possamos ser educadores afinados com o nosso
tempo, temos que tomar parte no processo pedagógico, sendo um dos agentes decisivos na sua
autoria. É sempre bom lembrar que “as exigências das relações entre cidadania e democracia não se
situam apenas no plano dos princípios abstratos, mas ao contrário, implicam práticas e situações
bem concretas, pois essas é que tecem a vida real das pessoas”. (SEVERINO, 1994). Candau (1999,
p. 112) complementa. Educar para a cidadania exige educar para a ação político-social e esta,
para ser eficaz, não pode ser reduzida ao âmbito individual. Educar para a cidadania é educar
para a democracia que dê provas de sua credibilidade de intervenção na questão social e cultural.
É incorporar a preocupação ética em todas as dimensões da vida pessoal e social. Sendo
assim, a Escola 13 de Maio, tendo o conceito de que a cidadania se constrói pelo respeito e
reconhecimento das diferenças individuais, pelo combate aos preconceitos, as discriminações e aos
privilégios, e isto se dá pela participação no grupo, pela consciência dos direitos e deveres e
pela confiança que cada um deve ter de si e do seu poder de transformação para que o bem comum
prevaleça. Na escola, a cidadania não deve existir apenas no discurso, ela tem de ser vivenciada
no cotidiano de todos que dela fazem parte. Neste sentido, o aluno deve ser formado não só para
uma autonomia intelectual, mas principalmente, para ter uma visão crítica da vida, para que possa
formular seus próprios juízos de valor, discernimento e de ação perante as diferentes
circunstâncias da vida, de forma que possa agir como pessoa responsável e justa, sem preconceitos
com respeito às diversidades e suas diferenças. Tornando um cidadão global e comprometido com a
sua integralidade educacional. CULTURA Não há ninguém que, tendo sido abandonado durante a
juventude, seja capaz de reconhecer na sua idade madura em que aspecto foi descuidado, se na
disciplina, ou na cultura (pois que assim pode ser chamada a instrução). Quem não tem cultura de
nenhuma espécie é um bruto; quem não tem disciplina ou educação é um selvagem. A falta de
disciplina é um mal pior do que a falta de cultura, pois essa pode ser remediada mais tarde, ao
passo que não se pode abolir o estado selvagem e corrigir um defeito de disciplina. (Kant, 1996,
p.16)
A Escola 13 de Maio, busca uma cultura de paz, justiça e de solidariedade,
valorizando e respeitando a diversidade cultural. Uma cultura que elabore e reestruture os
valores étnicos e sociais, ampliando os conhecimentos adquiridos no meio escolar e
transferindo-os para o meio em que estão inseridos. Uma cultura historicamente construída, onde
o educando e educador necessitem refletir e tomar atitudes. Uma cultura na qual os indivíduos
participem e sejam conscientes de tudo o que acontece no ambiente em que vivem. E que todos usem
seus conhecimentos para conquistar avanços. Uma cultura que se perpetue e que tenha em seus
fundamentos, valores construídos no seu interior. Em síntese, na construção de sociedades
democráticas e pluralistas, o papel da escola é o de promover o convívio, para que se aprenda a
respeitar as diferentes formas de expressão cultural. Como afirma na BNCC: No novo cenário
mundial, reconhecer-se em seu contexto histórico e cultural, comunicar-se, ser criativo,
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Cultura
Cultura
Podemos considerar que, de um ponto de vista antropológico, cultura é tudo o que o homem faz,
seja material ou espiritual, seja pensamento ou ação.A cultura exprime as variadas formas pelas
quais os homens estabelecem relações entre si e com a natureza: como constroem abrigos para se
proteger das intempéries, como organizam suas leis, costumes e punições, como se alimentam, casam
e têm filhos, como concebem o sagrado e como se comportam diante da morte.O contato do homem com
a natureza, com outros homens e consigo mesmo é intermediado pelos símbolos, isto é, signos –
arbitrários e convencionais - por meio dos quais o homem representa o mundo. Portanto, ao criar
um sistema de representações aceitas por todo o grupo social, os homens se comunicam de forma
cada vez mais elaborada.Nesse sentido pode-se dizer que a cultura é o conjunto de símbolos
elaborados por um povo em determinado tempo e lugar. Dada a infinita possibilidade de simbolizar,
as culturas são múltiplas e variadas.As diversas manifestações culturais são expressões
diferentes de uma sociedade pluralista, e não tem sentido tecer considerações a respeito da
superioridade de uma sobre outra, o que leva à depreciação, quando a avaliação é feita segundo
parâmetros válidos para outro tipo de cultura.O grande desafio está na abertura de oportunidades
iguais, para que todos tenham acesso não só ao consumo ativo da cultura, mas também a sua
produção. Para tanto é necessário o esforço conjunto da sociedade, que não se restringe apenas
ao espaço da escola, embora este seja importante. Nesses espaços, as atividades culturais devem
ser realizadas não para as pessoas, mas com elas.
Currículo
Currículo
Segundo a BNCC, os currículos se identificam na comunhão de princípios e valores que, como já
mencionados, orientam a LDB e as DRC. Dessa maneira, reconhecem que a educação tem um compromisso
com a formação e o desenvolvimento humano global, em suas dimensões intelectual, física, afetiva,
social, ética, moral e simbólica. A Lei nº 13.415/201755 alterou a LDB, estabelecendo, no Art.
36, que O currículo do ensino médio será composto pela Base Nacional Comum Curricular e por
itinerários formativos, que deverão ser organizados por meio da oferta de diferentes arranjos
curriculares, conforme a relevância para o contexto local e a possibilidade dos sistemas de
ensino, a saber: I – linguagens e suas tecnologias; II – matemática e suas tecnologias; III –
ciências da natureza e suas tecnologias; IV – ciências humanas e sociais aplicadas; V – formação
técnica e profissional. Essa nova estrutura valoriza o protagonismo juvenil, uma vez que prevê a
oferta de variados itinerários formativos para atender à multiplicidade de interesses dos
estudantes: o aprofundamento acadêmico e a formação técnica profissional. Além disso,
BNCC e currículos têm papéis complementares para assegurar as aprendizagens essenciais definidas
para cada etapa da Educação Básica, uma vez que tais aprendizagens só se materializam mediante o
conjunto de decisões que caracterizam o currículo em ação. São essas decisões que vão adequar as
proposições da BNCC à realidade local, considerando a autonomia dos sistemas ou das redes de
ensino e das instituições escolares, como também o contexto e as características dos alunos.
Essas decisões, que resultam de um processo de envolvimento e participação das famílias e da
comunidade, referem-se, entre outras ações, a: • contextualizar os conteúdos dos
componentes curriculares, identificando estratégias para apresentá-los, representá-los,
exemplificá-los, conectá-los e torná-los significativos, com base na realidade do lugar e do
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• conceber e pôr em prática situações e procedimentos para motivar e engajar os alunos nas
aprendizagens; • construir e aplicar procedimentos de avaliação formativa de
processo ou de resultado que levem em conta os contextos e as condições de aprendizagem, tomando
tais registros como referência para melhorar o desempenho da escola, dos professores e dos
alunos; • selecionar, produzir, aplicar e
avaliar recursos didáticos e tecnológicos para apoiar o processo de ensinar e aprender;
Relações Étnico-Raciais
Relações Etnicorraciais
No Brasil, as desigualdades sociais e educacionais entre brancos e negros ainda são grandes,
respondendo este último grupo pelos mais baixos índices de desenvolvimento humano. O preconceito
racial cria um estigma, uma marca, uma relação perversa e/ou negativa quanto a tudo o que diz
respeito ao negro, às suas formas de ser e de significar o mundo. Essas elaborações
preconceituosas, que criam ideais estéticos, epistemológicos e culturais, são reproduzidas dentro
do espaço escolar, local onde paradoxalmente se atribui, na atualidade, a responsabilidade pela
promoção de valores de respeito pelas diversidades. Diante desse quadro e frente às pressões
realizadas pelo Movimento Negro em busca de transformações, na segunda metade da década de 1990,
algumas medidas foram tomadas pelo governo federal, como a revisão de livros didáticos que
apresentavam imagens estereotipadas de negros e indígenas. Ainda na década de 1990, diversos
municípios elaboraram leis orgânicas nas quais se estabeleceu a obrigatoriedade do ensino da
história da África e, da mesma forma, foram criados cursos de qualificação relacionados ao
assunto e voltados para professores. Em 2003, o governo federal brasileiro aprovou a Lei nº
10.639, que obriga a inserção nos currículos escolares, das escolas públicas e particulares, de
conteúdos referentes à história e à cultura afro-brasileiras e indígenas nas salas de aula.
Passados mais de 10 anos da entrada em vigor da Lei nº 10.639/2003, o quadro ainda é preocupante.
( Fragmento do texto da VALE, 2014). Sendo assim, as relações étnicorraciais devem ser
pensadas não apenas pelos professores regentes, mas por toda a comunidade escolar do 13 de Maio,
aqui entendida como: alunos e alunas, pessoal técnico-administrativo, pessoal de conservação e
limpeza, pais, mães e responsáveis e, mais especificamente, pelos gestores educacionais, que são
figuras que têm trabalho determinante para que o sucesso escolar ocorra. Por fim, a escola tem
que ser um espaço livre de preconceitos, de racismo, de discriminação e de estereótipos, que,
querendo ou não, são atitudes que colaboram de forma decisiva para o desencadeamento de ações de
violência, hostilidade, evasão e repetência no contexto escolar. Só através do respeito mútuo em
toda a integralidade do ser humano é que a escola conseguirá realmente exercer seu papel dentro
da comunidade como agente indispensável dentro de todo esse processo igualitário.
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Educação Ambiental
Educação Ambiental
Buscamos construir uma sociedade justa, feliz e sustentável. Assumimos responsabilidades e ações
cheias de sonhos e necessidades . Este é um meio de expressar nossas vontades e nosso
carinho pela vida e sua diversidade. Compreendemos que sem essa diversidade o mundo não teria
cor. Encontramos caminhos para trabalhar temas globais, complexos e urgentes: mudanças
climáticas, biodiversidade, segurança alimentar e nutricional e diversidade étnico-racial.
Queremos sensibilizar e mobilizar as pessoas para, juntos, encararmos os grandes desafios
socioambientais que a nossa geração enfrenta. Para cuidarmos do Brasil precisamos de sua
colaboração. Estamos fortalecendo as ações estudantis e nos unindo às Comissões de Meio Ambiente
e Qualidade de Vida na Escola (COM-VIDAS), nos Coletivos Jovens de Meio Ambiente e em tantos
outros grupos. Compartilhamos a responsabilidade com os governos, empresas, meios de comunicação,
ONGs, movimentos sociais e culturais, além de nossas comunidades. Esta é a introdução da Carta
das Responsabilidades Vamos Cuidar do Brasil, elaborada pelas delegadas e delegados da II
Conferência Nacional Infanto-Juvenil pelo Meio Ambiente em 2007, com base nos sonhos e desejos de
milhares de escolas e de milhões de estudantes, professores e pessoas das comunidades. A Carta
das Responsabilidades, entregue pelos adolescentes ao presidente da República, ao ministro da
Educação e à ministra do Meio Ambiente, simboliza o compromisso das escolas de incentivar a
sociedade a refletir sobre as questões socioambientais urgentes e a participar de ações que
contribuam para melhoria da qualidade de vida de todos.Um dos maiores desafios da atualidade é a
preservação do ambiente terrestre, tão abalado pelo grande aumento da população humana e o mau
uso dos recursos naturais. O advento da industrialização propiciou um maior domínio do homem
sobre a natureza para gerar mercadorias, e em nome da produtividade permitiu-se o uso predatório
dos recursos naturais. Além disso, a valorização do ter em detrimento do ser gerou o consumismo
desenfreado transformando em insustentável o modelo de desenvolvimento baseado na destruição dos
ecossistemas sem qualquer preocupação em assegurar a convivência democrática, sustentável e com
justa distribuição de seus recursos entre todos. O desmatamento, a destruição da camada de
ozônio, acidentes nucleares, desertificação, poluição atmosférica, consumo desenfreado de
matérias-primas, de energia e a geração de dejetos são algumas das questões a serem resolvidas
por 20 cada uma das nações do mundo, que hoje convivem com a poluição e a miséria, principalmente
os países mais pobres. Assim, surge a necessidade de estabelecer limites à ação humana para
evitar a sua autodestruição. Faz-se necessário disseminar uma nova relação entre os homens e a
natureza que privilegie a qualidade de vida juntamente com um desenvolvimento sustentável capaz
de gerar uma sadia qualidade de vida para as gerações futuras. Em razão disso é inadiável buscar
formas de educar, que provoquem mudanças de atitudes. Como ensina LEONARDO BOFF (1999, p. 134),
“para cuidar do planeta precisamos todos passar por uma alfabetização ecológica e rever nossos
hábitos de consumo. Importa desenvolver uma ética do cuidado. ” E o ensino formal pode contribuir
na reformulação dos comportamentos, das atitudes e na formação de valores à medida que se tornar
um fórum de discussão das questões que envolvem a responsabilidade individual e coletiva na
problemática ambiental. Em razão de a educação ambiental estar diretamente ligada ao modo de vida
das pessoas, como vivem e convivem em sociedade, é necessário que o ambiente onde se vive seja
percebido em sua totalidade, suas características e seus problemas, buscando conscientizar o
educando de seu papel na sociedade, privilegiando a solidariedade, a partilha e o respeito.
Assim, a E.E.13 de Maio tem consciência que seu papel atual é levar toda a comunidade a repensar
os seus objetivos e buscar a renovação para conseguir formar novas mentalidades e habilidades que
ajudem o educando a entender a sociedade local e global, e posicionar-se de forma crítica frente
aos problemas sociais que o cercam. Neste contexto, procura-se gerar uma consciência crítica
sobre os fatores naturais, científicos e sociais que compõem a problemática ambiental,
desenvolvido de forma interativa e dialógica, onde o educando seja o personagem principal de suas
ações, caracterizado por trocas de experiências, numa abordagem interdisciplinar,
transdisciplinar ou multidisciplinar que contribua com a formação da cidadania consciente e
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Educação Infantil
Educação Infantil
A escola não atende essa modalidade
Ensino Fundamental
Ensino Fundamental
Não atendemos a esta modalidade de ensino.
Ensino Médio
Ensino Médio
Segundo a BNCC: O Ensino Médio é a etapa final da Educação Básica, direito público subjetivo de
todo cidadão brasileiro. Todavia, a realidade educacional do País tem mostrado que essa etapa
representa um gargalo na garantia do direito à educação. Entre os fatores que explicam esse
cenário, destacam-se o desempenho insuficiente dos alunos nos anos finais do Ensino Fundamental,
a organização curricular do Ensino Médio vigente, com excesso de componentes curriculares, e uma
abordagem pedagógica distante das culturas juvenis e do mundo do trabalho. Para além da
necessidade de universalizar o atendimento, outros grandes desafios do Ensino Médio na atualidade
são garantir a permanência e as aprendizagens dos estudantes, respondendo às suas aspirações
presentes e futuras. Essa necessidade é identificada e explicitada nas Diretrizes Curriculares
Nacionais (DCN)52: Com a perspectiva de um imenso contingente de adolescentes, jovens e adultos
que se diferenciam por condições de existência e perspectivas de futuro desiguais, é que o Ensino
Médio deve trabalhar. Está em jogo a recriação da escola que, embora não possa por si só resolver
as desigualdades sociais, pode ampliar as condições de inclusão social, ao possibilitar o acesso
à ciência, à tecnologia, à cultura e ao trabalho (BRASIL, 2011, p. 167). Para responder a essa
necessidade, mostra-se imprescindível considerar a dinâmica social contemporânea, marcada pelas
rápidas transformações decorrentes do desenvolvimento tecnológico. Trata-se de reconhecer que as
transformações nos contextos nacional e internacional atingem diretamente as populações jovens e,
portanto, o que se demanda de sua formação para o enfrentamento dos novos desafios sociais,
econômicos e ambientais, acelerados pelas mudanças tecnológicas do mundo contemporâneo. Nesse
cenário cada vez mais complexo, dinâmico e fluido, as incertezas relativas às mudanças no mundo
do trabalho e nas relações sociais representam um grande desafio para a formulação de políticas e
propostas de organização curriculares para a Educação Básica, em geral, e para o Ensino Médio, em
particular. Esse desafio implica, em primeiro lugar, a necessidade de não caracterizar o público
dessa etapa como um grupo homogêneo, nem conceber a “juventude” como mero rito de passagem da
infância à maturidade. Afinal, os jovens não são simples “adultos em formação”. Ao contrário,
como já explicitam as DCN, é fundamental reconhecer a juventude como condição
sócio-histórico-cultural de uma categoria de sujeitos que necessita ser considerada em suas
múltiplas dimensões, com especificidades próprias que não estão restritas às dimensões biológica
e etária, mas que se encontram articuladas com uma multiplicidade de atravessamentos sociais e
culturais, produzindo múltiplas culturas juvenis ou muitas juventudes (BRASIL, 2011, p. 155;
ênfase adicionada). Trata-se, portanto, de adotar uma noção ampliada e plural de juventude,
entendida como diversa, dinâmica e participante ativa do processo de formação que deve garantir
sua inserção autônoma e crítica no mundo. As juventudes estão em constante diálogo com outras
categorias sociais, encontram-se imersas nas questões de seu tempo e têm importante função na
definição dos rumos da sociedade. Considerar que há juventudes implica organizar uma escola que
acolha as diversidades e que reconheça os jovens como seus interlocutores legítimos sobre
currículo, ensino e aprendizagem. Significa, ainda, assegurar aos estudantes uma formação que, em
sintonia com seus percursos e histórias, faculte-lhes definir seus projetos de vida, tanto no que
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Educação Quilombola
A escola não atende essa modalidade
Educação do Campo
Educação no Campo
A escola não atende essa modalidade
Educação Especial
Educação Especial
A escola atende nesta modalidade de ensino somente um aluno com o laudo. Neste caso temos somente
uma aluna.
Educação Indígena
A escola não atende essa modalidade
Referenciais de Avaliação
A avaliação é uma tarefa didática necessária e permanente do trabalho docente, que deve
acompanhar passo a passo o processo de ensino e aprendizagem. Através dela, os resultados que
vão sendo obtidos no decorrer do trabalho conjunto do professor e dos educandos são comparados
com os objetivos propostos, a fim de constatar progressos, dificuldades, e reorientar o trabalho
para as correções necessárias. É também uma reflexão sobre o nível de qualidade do trabalho
escolar, tanto do professor, como dos educandos. A avaliação é uma tarefa complexa que não se
resume à realização de provas e atribuição de notas. A mensuração apenas proporciona dados que
devem ser submetidos a uma apreciação qualitativa. A avaliação, assim, cumpre funções
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MARCO OPERATIVO
Proposta Curricular em Consonância com a Legislação Vigente Estadual e Nacional (Base Nacional Comum Curricular e Outras)
Organização Curricular em consonância com a legislação vigente (BNCC, Objetivos de Aprendizagem, Direitos de
Aprendizagem, MCR, DCNEI, DNCEB, Base Norteadora do Trabalho Pedagógico)
O PNE afirma a importância de uma base nacional comum curricular para o Brasil, com o foco na
aprendizagem como estratégia para fomentar a qualidade da Educação Básica em todas as etapas e
modalidades (meta 7), referindo-se a direitos e objetivos de aprendizagem e desenvolvimento. Em
2017, com a alteração da LDB por força da Lei nº 13.415/2017, a legislação brasileira passa a
utilizar, concomitantemente, duas nomenclaturas para se referir às finalidades da educação: Art.
35-A. A Base Nacional Comum Curricular definirá direitos e objetivos de aprendizagem do ensino
médio, conforme diretrizes do Conselho Nacional de Educação, nas seguintes áreas do conhecimento
Art. 36. § 1º A organização das áreas de que trata o caput e das respectivas competências e
habilidades será feita de acordo com critérios estabelecidos em cada sistema de ensino (BRASIL,
2017 ; ênfases adicionadas). Trata-se, portanto, de maneiras diferentes e intercambiáveis para
designar algo comum, ou seja, aquilo que os estudantes devem aprender na Educação Básica, o que
inclui tanto os saberes quanto a capacidade de mobilizá-los e aplicá-los. (BNCC, pág.12) A
BNCC do Ensino Médio não se constitui no currículo dessa etapa, mas define as aprendizagens
essenciais a ser garantidas a todos os estudantes e orienta a (re)elaboração de currículos e
propostas pedagógicas, seja no que diz respeito ao âmbito específico da BNCC, seja no tocante à
organização e à proposição de itinerários formativos. Os sistemas de ensino e as escolas devem
construir seus currículos e suas propostas pedagógicas, considerando as características de sua
região, as culturas locais, as necessidades de formação e as demandas e aspirações dos
estudantes. Nesse contexto, os itinerários formativos, previstos em lei, devem ser reconhecidos
como estratégicos para a flexibilização da organização curricular do Ensino Médio, possibilitando
opções de escolha aos estudantes. Aliás, a flexibilidade deve ser tomada como princípio
obrigatório pelos sistemas e escolas de todo o País, asseguradas as competências e habilidades
definidas na BNCC do Ensino Médio, que representam o perfil de saída dos estudantes dessa etapa
de ensino. Cabe aos sistemas e às escolas adotar a organização curricular que melhor responda aos
seus contextos e suas condições: áreas, inter áreas, componentes, projetos, centros de interesse
etc. Independentemente da opção feita, é preciso “romper com a centralidade das disciplinas nos
currículos e substituí-las por aspectos mais globalizadores e que abranjam a complexidade das
relações existentes entre os ramos da ciência no mundo real” (DCN, 2013, p. 183).A E.E. 13 de
Maio atende ao ensino médio regular nos turnos Matutino e Noturno, ofertas 1º , 2º e 3º anos do
ensino médio, com carga horária anual de 800horas, com 200 dias letivos anual, não podemos
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PPP - ESCOLA - 2023
Metodologia
Metodologia
A escola Estadual 13 de Maio desenvolve um trabalho pelas áreas de conhecimento, onde realizamos
variados projetos, seminários, pesquisas dirigidas, oficinas, teatro, dança, apresentações
literárias, experiências científicas, intervenções pedagógicas de acordo com as necessidades
educacionais, dentre outras metodologias ativas.Na escola 13 de maio são utilizados diversas
tecnologias, desde as mais tradicionais até as mais novas metodologias. Usamos recursos como:
quadro, sequência didática, pesquisas, jogos e gamificação, uso de Datashow, afinal usamos todas
as metodologias que melhor se adequam aos estudantes para garantir melhora no processo de ensino
e aprendizagem.
Educação Infantil
Educação Infantil
Não atendemos a esta Etapa de Ensino.
Ensino Fundamental
Ensino Fundamental
Não ofertamos essa Etapa de Ensino.
Ensino Médio
Ensino Médio
Ensino Médio
Atuação da escola em relação as metodologias utilizadas pautar-se na Gestão Democrática, no
fortalecimento da escola enquanto espaço de formação continuada dos profissionais e no
comprometimento coletivo para desenvolver propostas pedagógicas que ofereçam diretrizes para o
ensino das disciplinas no contexto escolar de acordo com as realidades de aprendizagens dos
alunos. Para tanto nos utilizaremos de projetos de Intervenção pedagógica, de leitura,
interdisciplinares, entre outros que venha somar para o aprendizado de nossos alunos e bem como
para o ensino de qualidade de nossa Unidade Escolar. Devido à grandes dificuldades dos alunos do
Ensino Médio em que um percentual razoável de alunos não apresentam requisitos básicos como
domínio razoável da linguagem, capacidade de abstração, de elaboração coerente do pensamento
argumentativo e de expressão oral e escrita, a escola 13 de Maio, realizou intervenções
pedagógicas e aulas no laboratório de aprendizagem para amenizar essa situação dos estudantes.
Com a implementação do Novo Ensino Médio a escola procurou pautar-se em novas metodologias para
atender a especificidades dos componentes curriculares como as eletivas, e o projeto de vida. O
uso das ferramentas digitais que hoje são indispensáveis no processo de ensino e aprendizagem
também foram essenciais para o desenvolvimento das habilidades propostos em cada ano dessa etapa
ofertada. Realizamos atividades como Amostra de Mostra de Ciência, seminários, pesquisas
dirigidas, oficinas, teatro, dança, apresentações literárias experiências científicas, que
desenvolve habilidades de pesquisa e criatividade de nossos alunos . Assim buscamos cumprir com
nossa missão de professor, escola e instituição buscando o desenvolvimento integral dos
educandos, seu preparo para o exercício da cidadania e sua qualificação para o trabalho no desejo
de atuarem para mudar a realidade em que vivem fazendo com que estes alunos consigam no final
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Educação Integral
A unidade não oferta .
Educação Quilombola
Não atendemos a esta modalidade de ensino.
Educação do Campo
Educação no Campo
Não atendemos a esta modalidade de ensino.
Educação Especial
Educação Inclusiva
Não atendemos a esta modalidade de ensino.
Educação Indígena
A unidade não oferece.
Sistemática de Avaliação
Sistemática de Avaliação
A E.E. 13 de Maio tem a sua avaliação baseada no planejamento que apresente diversos tipos de
instrumentos de avaliação da aprendizagem.Quanto a sistemática adotada para o acompanhamento dos
referidos estudantes a escola utilizada do instrumento prova com o peso 6,0, atividades
desenvolvidas durante o bimestre (trabalhos) com o peso 2,0 Sócio Afetivo 2,0 pontos perfazendo
um total de 10 pontos, ocorrendo sempre no final de cada bimestre a escola utiliza De acordo com
a portaria 112/2023 que estabelece as diretrizes de avaliação formativa do Sistema Estruturado de
Ensino de Mato Grosso. Analisando essa dinâmica de avaliação chegamos a conclusão de que
precisamos buscar outras alternativas de sistemática de avaliação para melhores resultados, o
que ocorrerá no ano de 2023 juntamente com todo o co por docente e comunidade escolar.Os
estudantes realizam avaliações externas bimestralmente, são avaliações processuais realizadas
através das plataformas Plurall e CAED. A avaliação realizada na plataforma Plurall contabiliza
20% da nota dos estudantes, para todas as disciplinas. As avaliações internas são realizadas
também bimestralmente, validando também o aluno, atividades propostas diariamente em sala de
aula, propostas pelos docentes.
Gestão Escolar
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Regimento Escolar
Regimento Escolar
O nosso regimento escolar em 2023. Sob a luz do artigo 6º Diz que a EE 13 de maio tem por
finalidade o pleno desenvolvimento do educando, seu preparo para o exercício da cidadania e sua
qualificação para o trabalho numa co-participação de responsabilidade entre o Estado e a família
e a escola. Art. 7º. - A prática pedagógica deve prever a formação contínua, observando os 4
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Grêmio Estudantil
Grêmio Estudantil
O Grêmio Estudantil é mais um instrumento da gestão democrática no contexto escolar. Esse ano de
2023 a escola conseguiu formar o Grêmio Estudantil respeitando todo as etapas instituídas para
esta formação. Os alunos atuaram de forma tímida , mas acreditamos que para o ano de 2023 terão
ações mais visíveis na unidade escolar.No início do ano letivo de 2023, realizou-se a eleição do
grêmio, e a chapa eleita foi a Geração Consciente. Atualmente o grêmio conta com oito membros e
dois profissionais que acompanham e orientam as ações, são eles: Natan e Francisca.
PLANO DE AÇÃO
Ambiente Educativo
Necessidades:Disponibilizar espaço e tempo para estudo de regimento escolar e PPP para melhorar o
desenvolvimento das ações voltadas para alunos, pais, servidores e toda a comunidade escolar.
Objetivo:Realizar estudos do Regimento Escolar e PPP, para fomentar o conhecimento da mesma e melhorar a
convivência dentro ambiente escolar, promovendo assim ações que contemplam a participação de todos
os segmentos da unidade escolar.
Indicador:Registros de reuniões de estudo do Regimento e do PPP da escola em atas e dos eventos que
resultarem dessas ações.
Meta:Elevar em 100% os índices de participação da comunidade escolar nas ações promovidas pela
escola.
Ações Interventivas
Realizar estudos do Regimento Escolar e do PPP.
Realizar estudo com os servidores da unidade escolar da cartilha de ética dos servidores públicos
do estado de Mato Grosso
Ação: Desenvolver projetos e eventos para a comunidade escolar.
Ações Interventivas
Coordenador criando momento de envolvimento de alunos e professores nas avaliações da Plural.
Prática Pedagógica
Avaliação
Necessidades:Rever as práticas de avaliação desenvolvida no ambiente escolar, para que as mesmas sejam voltas
para uma avaliação diagnóstica e formativa.
Objetivo:Refletir as praticas de avaliação desenvolvidas na escola e buscar consolidar avaliação
diagnostica e formativa para melhores resultados das aprendizagens dos alunos.
Indicador:Ata dos Conselhos de Classe, atas de resultados finais.
Meta:Significar o processo avaliativo na unidade escolar, tendo o diagnostico como parâmetros para bons
resultados.
Ações Interventivas
Estudos de formação continuada com foco no processo avaliativo da unidades escolar, bem como
analises de resultados das aprendizagens dos alunos.
de ensino e aprendizagem.
Ações Interventivas
Reuniões com o Conselho Deliberativo da Comunidade Escolar.
Realizar reuniões administrativas e pedagógicas com a equipe e comunidade escolar.
Formar o Grêmio Estudantil da escola.
Realizar a eleição dos representantes de turmas.
Ações Interventivas
Proporcionar aos servidores condições adequadas para o desenvolvimento do trabalho no âmbito
escolar.
organizar juntos aos servidores tempo e espaços para realização da formação continuada.
Ações Interventivas
Palestras sobre variadas temáticas para os alunos.
Incentivar o protagonismo dos estudantes.
PREVISÃO DE RECEITAS
Manutenção Geral
Ambiente Educativo
Prática Pedagógica
Avaliação
PLANEJAMENTO
PLANO DE DEMANDA
ANEXOS
FINALIZAÇÃO PPP
PORTARIA Nº 387/2023/GS/SEDUC/MT