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BRASILEIRA 12214
Segunda edição
28.07.2020
Número de referência
ABNT NBR 12214:2020
35 páginas
© ABNT 2020
Impresso por: ECO
ABNT NBR 12214:2020
Exemplar para uso exclusivo - COMPANHIA DE SANEAMENTO AMBIENTAL DO DISTRITO FEDERAL - CAESB - 00.082.024/0001-37
© ABNT 2020
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Sumário Página
Prefácio.................................................................................................................................................v
1 Escopo.................................................................................................................................1
2 Referências normativas......................................................................................................1
3 Termos e definições............................................................................................................1
4 Requisitos gerais................................................................................................................9
4.1 Desenvolvimento do projeto..............................................................................................9
4.1.1 Elementos necessários para o desenvolvimento do projeto..........................................9
4.1.2 Atividades necessárias para o desenvolvimento do projeto........................................10
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Prefácio
A ABNT chama a atenção para que, apesar de ter sido solicitada manifestação sobre eventuais direitos
de patentes durante a Consulta Nacional, estes podem ocorrer e devem ser comunicados à ABNT
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Os Documentos Técnicos ABNT, assim como as Normas Internacionais (ISO e IEC), são voluntários
e não incluem requisitos contratuais, legais ou estatutários. Os Documentos Técnicos ABNT não
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sobre qualquer Documento Técnico ABNT.
Ressalta-se que os Documentos Técnicos ABNT podem ser objeto de citação em Regulamentos
Técnicos. Nestes casos, os órgãos responsáveis pelos Regulamentos Técnicos podem determinar
as datas para exigência dos requisitos de quaisquer Documentos Técnicos ABNT.
A ABNT NBR 12214 foi elaborada no Comitê Brasileiro de Saneamento Básico (ABNT/CB-177), pela
Comissão de Estudo de Projetos para Sistemas de Saneamento (CE-177:001.001). O Projeto de
Revisão circulou em Consulta Nacional conforme Edital nº 06, de 23.06.2020 a 22.07.2020.
A ABNT NBR 12214:2020 cancela e substitui a ABNT NBR 12214:1992, a qual foi tecnicamente revisada.
Scope
This Standard specifies the requirements for the design of a pumping station or water lift station.
1 Escopo
Esta Norma especifica os requisitos para a elaboração de projeto de estação de bombeamento ou de
estação elevatória de água.
2 Referências normativas
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Os documentos a seguir são citados no texto de tal forma que seus conteúdos, totais ou parciais,
constituem requisitos para este Documento. Para referências datadas, aplicam-se somente as edi-
ções citadas. Para referências não datadas, aplicam-se as edições mais recentes do referido docu-
mento (incluindo emendas).
ABNT NBR 10152, Acústica – Níveis de pressão sonora em ambientes internos a edificações
ABNT NBR 12211, Estudos de concepção de sistemas públicos de abastecimento de água – Procedimento
ABNT NBR 12218, Projeto de rede de distribuição de água para abastecimento público – Procedimento
ABNT NBR 16577, Espaço Confinado – Prevenção de acidentes, procedimentos e medidas de proteção
ABNT NBR 17094-1, Máquinas elétricas girantes – Parte 1: Motores de indução trifásicos – Requisitos
ABNT NBR 17094-2, Máquinas elétricas girantes – Parte 2: Motores de indução monofásicos – Requisitos
3 Termos e definições
Para os efeitos deste documento, aplicam-se os seguintes termos e definições.
3.1
afluente
parcela líquida que entra em qualquer unidade do sistema
3.2
alcance do plano
determinação do ano final de abrangência do plano e/ou estudo
3.3
altura manométrica
soma da altura geométrica (diferença de cotas) entre os níveis de sucção e descarga do fluido com
as perdas de carga distribuídas e localizadas ao longo de todo o sistema
3.4
barrilete
conjunto de tubulações, conexões e peças especiais, utilizadas na entrada, na saída e/ou na interligação
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da unidade operacional
3.5
booster
ver 3.34
3.6
cadastro
conjunto de informações dos elementos e dados técnicos de uma instalação existente, apresentado
por meio de textos, representações gráficas em escala adequada, preferencialmente digitalizadas e
georreferenciadas
3.7
câmara de sucção
poço de sucção
uma estrutura de transição que recebe fluido afluente e o coloca à disposição das unidades de recalque
3.8
capacidade nominal
vazão ou volume, em condições normais de funcionamento, para o qual a instalação é projetada
3.9
capacidade máxima
vazão ou volume máximo que a instalação pode processar, atendendo à legislação pertinente e às condições
hidráulicas, sanitárias, ambientais
3.10
capacidade mínima
vazão ou volume mínimo que a instalação pode processar, atendendo à legislação pertinente e às condições
hidráulicas, sanitárias, ambientais
3.11
capacidade hidráulica
vazão ou volume relacionado com o dimensionamento hidráulico da instalação
3.12
cavitação
vaporização parcial ou completa que ocorre em um líquido confinado, resultante da ocorrência de pressões
abaixo da sua pressão de vapor
3.13
cavitação em tubulação
vaporização parcial ou completa da água em estado líquido, em uma dada seção transversal da tubulação,
resultante de ocorrência de pressões abaixo da pressão de vapor
3.14
coeficiente de admissão do ar de ventosa
fator de proporcionalidade que correlaciona a vazão mássica de entrada de ar por meio de um orifício
de uma ventosa e da pressão na tubulação no ponto onde está instalada
3.15
coeficiente de expulsão do ar de ventosa
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fator de proporcionalidade que correlaciona a vazão mássica de saída de ar por meio de um orifício
de uma ventosa e da pressão na estação de bombeamento ou estação elevatória no ponto onde está
instalada a ventosa
3.16
coeficiente k1
coeficiente de variabilidade máxima diária do fluxo
3.17
coeficiente k2
coeficiente de variabilidade máxima horária do fluxo
3.18
coeficiente k3
coeficiente de variabilidade mínima do fluxo
3.19
comissionamento
pré-operação do sistema com verificação de atendimento dos parâmetros estabelecidos em projeto
3.20
componentes e equipamentos acessórios
dispositivos instalados para otimizar as atividades de operação e/ou manutenção do sistema
3.21
conexões
peças destinadas à união, mudança de direção, tamponamento, derivações ou reparos da unidade
operacional
3.22
conversor de frequência
equipamento aplicado ao acionamento do conjunto motor-bomba para atuar como regulador e/ou variador
de velocidade
3.23
curva característica da bomba
curva na qual cada valor da altura manométrica corresponde a uma só vazão, indicada pelo fabricante
do equipamento
3.24
curva característica do sistema
curva que representa os pontos de operação do sistema, correlacionando a capacidade de transporte
na tubulação com a unidade fornecedora de energia, sistema de bombeamento, reservatório
3.25
custo
valor de despesa ou investimento empregado direta ou indiretamente na concepção, construção, operação
e manutenção do sistema
3.26
data de início do plano
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3.27
data de início de operação
data previamente fixada para o início da operação do sistema
3.28
demanda
quantidade de água necessária para determinada atividade
3.29
desarenador
dispositivo destinado a remover partículas sólidas (areias) do líquido afluente, por meio de sedimentação
3.30
diâmetro externo
maior dimensão medida na seção transversal de uma tubulação
3.31
diâmetro interno
dimensão correspondente ao diâmetro externo, descontadas duas vezes a espessura da parede
3.32
diâmetro nominal
DN
simples número que serve para classificar, em dimensões, os elementos de tubos, juntas, conexões,
acessórios
NOTA O diâmetro nominal (DN) não é objeto de medição nem de utilização para fins de cálculos.
3.33
escorva da bomba
eliminação do ar existente no interior da bomba e da tubulação de sucção, que consiste em preencher com
o fluido a ser bombeado todo o interior da bomba e da tubulação de sucção, antes do seu acionamento
3.34
estação de bombeamento
estação elevatória
conjunto de estruturas e equipamentos destinado a promover o recalque do fluido, com a finalidade de
efetuar a sua elevação de nível e compensar as perdas de carga na linha
NOTA No caso particular em que a pressão de montante é superior à atmosférica, a estação elevatória
passa a ter a designação de booster (estação impulsionadora).
3.35
estudo de concepção
estudo técnico preliminar
trabalho técnico que tem por objetivo a conceituação e a definição das características gerais do objeto do
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estudo, sob os pontos de vista qualitativo e quantitativo, contemplando as diferentes partes constituintes e
considerando os aspectos operacional, de manutenção e segurança, físico, estético, legal, social, ambiental,
arqueológico, e a viabilidade técnica, econômica e financeira para a escolha da alternativa ótima de
concepção básica de projeto
3.36
etapas de implantação
conjunto de obras do sistema que atende às condições de funcionamento em cada um dos intervalos
do período do horizonte do projeto
3.37
faixa de operação da câmara de sucção
faixa de operação do poço de sucção
distância vertical entre os níveis máximo e mínimo de operação das bombas
3.38
grade
dispositivo mecânico para reter elementos sólidos carreados no fluido, com espaçamento entre as suas
aberturas dimensionado para cada aplicação
3.39
horizonte do estudo
horizonte do projeto
determinação do período de tempo que o sistema tem que operar atendendo ao previsto
3.40
junta
ponto de união entre as tubulações ou entre a tubulação e a conexão, com as mesmas condições de
operação da tubulação, que permite o sequenciamento do sistema, assegurando a estanqueidade na
interface entre as extremidades e as condições mecânicas estabelecidas
3.41
máxima pressão de operação
MPO
máxima pressão a que os componentes do sistema podem estar submetidos em serviços
3.42
nível máximo
limite estabelecido como o máximo que o fluido pode atingir, em determinada unidade, para manter
as condições previstas de operação
3.43
nível mínimo
limite estabelecido como o mínimo que o fluido pode atingir, em determinada unidade, sem ocasionar
problemas operacionais ao sistema
3.44
Net Positive Succion Head
NPSH
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potencial energético disponível no local, que é resultante da pressão atmosférica no local, menos ou
mais o desnível geométrico da sucção, pressão de vapor e perda de carga na sucção
3.45
NPSH disponível
pressão absoluta por unidade de peso existente na sucção da bomba (entrada do rotor), superior
à pressão de vapor do fluido bombeado, cujo valor depende das características do sistema e do fluido
3.46
NPSH requerido
pressão absoluta mínima por unidade de peso, superior à pressão de vapor do fluido bombeado na
sucção da bomba (entrada de rotor), para que não haja cavitação
NOTA Este valor depende das características da bomba e é fornecido pelo seu fabricante.
3.47
operação assistida
conjunto de atividades que contemplam a solução de dúvidas e problemas decorrentes do novo
processo instalado, visando ao atendimento dos parâmetros estabelecidos em projeto, treinamento e
capacitação da equipe responsável pelas atividades de operação e manutenção preventiva e corretiva
do sistema
3.48
orifício automático de ventosa
oríficio pelo qual o ar é expelido durante o funcionamento da estação de bombeamento ou estação
elevatória em regime permanente
3.49
orifício cinético de ventosa
oríficio por meio do qual o ar é:
3.50
perdas aparentes
volume de água consumido, mas não contabilizado pela prestadora de serviço
3.51
perdas reais
volume de água produzido que não chega ao consumidor final
3.52
perdas totais de água
soma das perdas reais e perdas aparentes
3.53
perda de carga
perda de energia que o fluido sofre durante o escoamento
3.54
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3.55
ponto de trabalho
ponto de interseção das curvas características da bomba e do sistema
3.56
ponto de operação em recalque
interseção das curvas características da bomba e do sistema
3.57
pressão admissível
pressão atuante que um componente pode suportar com total segurança, incluindo os transitórios hidráulicos
3.58
pressão nominal
PN
pressão de referência para os componentes do sistema, indicada pelo fabricante, expressa por um
número inteiro de unidade de pressão
3.59
pressão de serviço
pressão atuante nos componentes do sistema, quando da ocorrência do regime hidráulico permanente
3.60
pressão de serviço máxima
pressão máxima atuante nos componentes do sistema, quando da ocorrência do regime transitório
3.61
prestadora de serviço
entidade responsável pela administração do sistema de abastecimento de água e/ou de esgotamento
sanitário
3.62
rede de distribuição de água
unidade do sistema de abastecimento constituída por tubulações, componentes e equipamentos acessórios,
destinada a disponibilizar água potável aos consumidores
3.63
regime permanente
regime de escoamento no qual a velocidade, a vazão e a pressão não variam com o tempo em um
determinado trecho da estação de bombeamento ou estação elevatória
3.64
regime transitório
regime de escoamento intermediário quando há variação na velocidade, vazão e pressão, mudando
o estado de um regime permanente inicial por outro estado de regime permanente final
3.65
sistema de abastecimento de água
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conjunto de instalações destinados a captar, transportar, tratar, reservar e distribuir água, compreendendo
as unidades operacionais necessárias ao abastecimento
3.66
subpressão
pressão mínima provocada por ondas de curta duração, decorrentes de transitórios hidráulicos
3.67
transitório hidráulico
escoamento não permanente em regime variado, que ocorre entre um regime permanente e outro
3.68
TAP
dispositivo ou válvula-esfera com rosca macho de 1”1/4 nas duas extremidades, sendo uma das
extremidades fixada na tubulação e a outra para conexão do componente ou equipamento acessório
3.69
unidade não linear
unidade localizada
conjunto composto por instalações, equipamentos e peças especiais, implantado em pontos estratégicos
do sistema, em áreas previamente delimitadas
3.70
unidade operacional
parte do sistema que tem uma função específica e que pode ser uma unidade linear ou não linear
3.71
vazão
volume de um fluido por unidade de tempo
3.72
ventilação forçada
movimentação de fluido gasoso por meio mecânico
3.73
ventosa simples
ventosa automática
dispositivo utilizado para atuar na expulsão do ar acumulado em um ponto específico da tubulação em
regime permanente
3.74
ventosa de dupla função
ventosa cinética
dispositivo utilizado para atuar na expulsão e/ou na admissão de ar acumulado em um ponto especí-
fico da tubulação
3.75
ventosa de tríplice função
ventosa de triplo efeito
dispositivo utilizado para atuar na expulsão e/ou na admissão de ar acumulado em um ponto especí-
fico da tubulação e que tem as funções da ventosa automática e da ventosa cinética
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3.76
ventosa de tríplice função com dispositivo de fechamento lento
ventosa de triplo efeito com dispositivo de fechamento lento
dispositivo utilizado para atuar na expulsão e/ou na admissão de ar acumulado em um ponto específico da
tubulação, que conta com um mecanismo extra que torna suave e gradativo o processo de fechamento do
orifício cinético, evitando assim altas sobrepressões causadas por um fechamento abrupto do dispositivo
3.77
volume útil da câmara de sucção
volume útil do poço de sucção
volume compreendido entre os níveis máximo e mínimo de operação da(s) bomba(s)
3.78
volume efetivo da câmara de sucção
volume efetivo do poço de sucção
volume compreendido entre o fundo da câmara e o nível médio de operação da(s) bomba(s)
4 Requisitos gerais
4.1 Desenvolvimento do projeto
a) validar o estudo de concepção e/ou realizar estudo técnico, econômico, social, financeiro e ambiental;
q) estudar os efeitos dos transitórios hidráulicos e selecionar o(s) dispositivo(s) de proteção do sistema;
t) detalhar a interdependência das atividades e o plano de execução das obras, otimizando o tempo
de paralisação do sistema, quando necessário;
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d) diretrizes operacionais contendo o plano de operação e controle previsto para o sistema de bombeamento
ou elevatória, detalhamento das vazões máximas e mínimas operacionais, quando aplicável;
5 Requisitos específicos
5.1 Localização da estação de bombeamento ou elevatória
a) desnível geométrico;
b) características morfológicas;
i) remanejamento de interferências;
a estes pontos;
5.2.1 A determinação dos levantamentos a serem efetuados deve ser precedida de inspeção de campo.
a) mostrar:
b) justificar:
— a posição adotada;
— as obras especiais;
5.2.3 As sondagens devem ser em número, tipo e profundidade que permitam determinar a fundação
da estação de bombeamento ou elevatória, determinar o nível atual do lençol freático e elaborar
o projeto das obras especiais, permitindo estabelecer o processo de escavação, a fundação e demais
elementos estruturais.
5.2.4 As interferências não visíveis devem ser levantadas a partir das informações existentes nos
projetos e cadastros, pelo acesso à câmara e/ou à caixa de inspeção existente, por meio de levantamento
topográfico, da realização de furos de sondagem de prospecção eletromagnética.
5.3.1 Avaliar as instalações do sistema de bombeamento existente e seu ciclo operacional, elaborando
diagnóstico que permita a sua otimização e adequação técnica.
5.3.2 Na elaboração de novos estudos e projetos, as partes com aproveitamento total e/ou parcial
existentes devem satisfazer as condições desta Norma ou adaptar-se a ela, mediante alterações ou
complementações. Deve ser analisado o impacto do sistema projetado sobre as instalações existentes.
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c) níveis máximo (cota de enchente e/ou nível de inundação) e mínimo da água nos canais à entrada
da câmara de sucção;
e) velocidade de entrada na câmara de sucção, que não pode ser superior a 0,60 m/s.
a) perfis de fundo do manancial no local da captação, por meio de no mínimo três seções batimétricas,
distanciadas em no máximo 20 m entre si ou conforme necessidade local determinada pela
prestadora de serviço ou contratante;
a) características técnicas do poço profundo: nível estático, nível dinâmico, nível do terreno, diâmetro
útil do poço no ponto de instalação do conjunto motor-bomba, tempo de operação diária outorgada,
condições de recarga do aquífero, outras informações necessárias ao projeto;
5.5.1 Atender ao horizonte do estudo ou do projeto, que deve ser estabelecido por critério técnico da
prestadora de serviço ou contratante responsável pelo sistema de abastecimento de água.
5.5.2 O índice de perda total (real e aparente) deve ser considerado na vazão, levando em
consideração as metas resultantes das ações e dos planos de controle e redução de perdas da pres-
tadora de serviço ou contratante do sistema de abastecimento e sua evolução no horizonte do estudo
ou do projeto.
5.5.3 Deve ser adotada a vazão máxima diária e/ou horária do horizonte do estudo ou do projeto, em
cada etapa estabelecida conforme critério técnico da prestadora de serviço ou contratante responsá-
vel pelo sistema de abastecimento de água.
5.5.4 Os coeficientes k1, k2 e k3 devem ser obtidos a partir dos dados existentes da localidade.
Quando da inexistência de histórico, adotar os valores explicitados na literatura específica.
5.5.5 Deve ser verificada a condição operacional para a vazão máxima do horizonte do estudo ou
do projeto e para a vazão mínima de início de operação, considerando a(s) etapa(s) intermediária(s),
operação horossazonal relacionada à eficiência energética.
5.6.3 Devem ser determinadas as cotas piezométricas máxima e mínima, na extremidade a jusante da
estação de bombeamento ou elevatória, a partir dos dados do cadastro, dos levantamentos topográficos,
do projeto existente.
5.6.4 Devem ser previstos espaços livres entre paredes, pisos e tubulações, visando a facilitar
o acesso, o manuseio e a movimentação dos equipamentos e ferramentas, com o objetivo de reduzir
riscos de acidentes e custos pela demora da manutenção.
5.6.5 No caso de captação e bombeamento de água bruta, deve ser prevista a instalação de grades,
desarenador a montante da sucção, sistema de retirada dos sólidos sedimentados, conforme a
ABNT NBR 12213.
5.6.6 Recomenda-se prever sistema de bombeamento adicional de pequeno porte para o enchimento
de adutoras longas e/ou de grandes diâmetros.
— vazão afluente;
— vazão de operação;
5.7.2.1 A forma e as dimensões da câmara de sucção não podem prejudicar o desempenho das
bombas e as condições de operação, nem permitir a formação de vórtices, caminhos preferenciais,
zonas mortas, águas paradas.
5.7.2.2 A forma e as dimensões da câmara de sucção devem ser determinadas quando definido(s)
o(s) conjunto(s) motor-bomba e estabelecido o sistema operacional das bombas.
5.7.2.3 A forma e as dimensões da câmara de sucção devem ser determinadas a partir do volume
útil calculado, respeitando os seguintes requisitos:
a) a entrada de água na câmara de sucção deve ser projetada de modo que haja quebra de velocidade
por meio físico adequado, não permitindo descarga livre na entrada;
b) na câmara de sucção a velocidade de aproximação para a tomada d’água não pode ser superior
a 0,60 m/s;
c) o fundo da câmara de sucção deve ter declividade para o ponto de saída, a fim de facilitar sua limpeza;
f) prever acesso(s) operacional(is) por meio de abertura(s) para entrada de pessoal e/ou equipamentos
compatíveis com as dimensões do sistema, ou atender às orientações da prestadora de serviço
ou contratante;
g) as dimensões das câmaras devem ser projetadas para permitir o acesso para limpeza e manutenção;
h) prever a drenagem da câmara de sucção, conduzindo a água drenada para local adequado e com
capacidade de escoamento;
i) prever ventilação na câmara de sucção ou poço de sucção para equalização de pressão entre
a câmara de sucção e o ambiente externo da estação de bombeamento ou elevatória, compatível
com a necessidade e o porte da estação de bombeamento ou elevatória, atender à legislação em
vigor (ver [3]) e aos requisitos estabelecidos na ABNT NBR 16577 quanto ao espaço confinado;
a) projetar o nível mínimo de água na câmara de sucção, de maneira que a bomba fique submersa,
atendendo as orientações do fabricante do equipamento;
b) projetar a instalação da bomba elevada do fundo, com no mínimo 20 cm e, para alturas superiores,
atender às orientações do fabricante do equipamento;
c) quando necessário, projetar tampa de acesso à câmara de sucção (água tratada) ou grade de
proteção (água bruta), e tampa sobre cada bomba a ser instalada, inclusive reserva, com dimensões
suficientes para a retirada da bomba, do suporte do tubo-guia e do suporte do pedestal, adotando
abertura no sentido de menor dimensão;
d) projetar todos os componentes internos à câmara de sucção, como escada, fixadores, abraçadeiras,
correntes, chumbadores, parafusos, em material compatível com as condições de agressividade
do meio e/ou do entorno. Quando necessário, prever proteção adequada dos componentes contra
o processo corrosivo ou o ataque químico;
e) quando necessário, projetar câmaras de sucção independentes para cada equipamento, com
comunicações por meio de válvulas ou comportas. As dimensões das câmaras devem permitir
o acesso para limpeza e manutenção.
a) projetar o nível mínimo de água no poço de sucção, de maneira que a bomba fique submersa,
atendendo às orientações do fabricante do equipamento;
d) quando necessário, projetar a tampa para o tubo camisa ou tubulão, com área de abertura compatível
para a passagem do edutor, da fiação elétrica, de automação e de aplicação de tratamento.
O projeto da tampa deve prover meios para passagem dos cabos sem riscos de serem esmagados
pela tampa;
e) projetar todos os componentes internos à câmara de sucção em material compatível com as condições
de agressividade do meio e/ou do entorno. Quando necessário, prever proteção adequada dos
componentes contra o processo corrosivo ou o ataque químico.
Para câmaras de sucção que alimentam outros tipos de conjunto motor-bomba, considerar a instalação
da sucção distante do fundo da câmara atendendo à metodologia de cálculo, conforme a literatura
específica e/ou as orientações da prestadora de serviço ou contratante ou fabricante do equipamento,
e também:
1) projetar a sucção da bomba considerando um nível mínimo de água na tomada, que evite
a entrada de ar quando do desligamento da bomba, mantendo a escorva do sistema;
5.8.1 No dimensionamento dos barriletes de sucção e de recalque, devem ser levadas em consideração
as recomendações do fabricante do conjunto motor-bomba.
5.8.2 O diâmetro mínimo do barrilete de sucção deve ser preferencialmente de um diâmetro comercial
imediatamente superior à tubulação de recalque.
5.8.3 Projetar a distribuição mecânica das peças, que proporcione: perdas de cargas mínimas,
pequenas variações nas linhas de correntes (por exemplo, a redução excêntrica na sucção), velocidades
não muitos diferentes nos trechos de tubulação com múltiplas tomadas e/ou distribuição.
a) perdas de cargas a um limite que proporcione o menor consumo de energia elétrica e que gere
o menor desgaste das tubulações, peças e acessórios;
5.8.5 São recomendados os limites mínimo e máximo de velocidade indicados em 5.8.5.1 e 5.8.5.2.
Adotar a velocidade entre 0,6 m/s e 1,5 m/s. Exceção a este intervalo de velocidade pode ser aceita,
desde que tecnicamente justificada.
Adotar a velocidade entre 0,6 m/s e 3,0 m/s. Exceção a este intervalo de velocidade pode ser aceita,
desde que técnica e economicamente justificada.
5.8.6 Para o dimensionamento hidráulico dos barriletes de sucção e recalque, deve ser considerado,
para o horizonte do projeto, o coeficiente de Hazen Williams, ou equivalente da equação universal,
e também o envelhecimento, incrustação e deposição nas paredes da tubulação. Os coeficientes
devem ser levantados em campo ou, na impossibilidade da realização das avaliações em campo,
devem ser adotados valores explicitados na teoria dos manuais de hidráulica.
NOTA 1 Recomenda-se estudo diferenciado do coeficiente para água bruta e para água tratada.
NOTA 2 Para temperatura do fluido muito diferente da temperatura ambiente, recomenda-se a aplicação da
equação universal ou a aplicação do critério estabelecido pela prestadora de serviço ou contratante.
5.8.8 Prever dispositivos de montagem e de desmontagem nos barriletes de sucção e de recalque, para
facilitar a manutenção dos registros, válvulas de retenção, conjuntos motor-bomba, medidor de vazão.
NOTA 2 Na instalação de dispositivo tipo cinta de vedação no barrilete de recalque, prever tirantes em
aço galvanizado a fogo ou aço inoxidável, permitindo melhor travamento do barrilete e evitando possível
deslocamento axial.
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5.8.9 Projetar a instalação da(s) tubulação(ões) e do(s) conjunto(s) motor-bomba, facilitando a operação
e manutenção, conforme recomendações da prestadora de serviço ou contratante ou fabricante.
a) devem ser consideradas as variações da vazão a ser bombeada ao longo do dia, combinando-as
adequadamente com o esquema de entrada em operação das bombas associadas em paralelo,
com velocidade fixa, variável ou combinada fixa com variável, do(s) conjunto(s) motor-bomba;
c) recomenda-se que, para a vazão inicial de projeto, a bomba seja especificada com um rotor de
diâmetro intermediário entre os diferentes rotores admitidos, permitindo atender aos acréscimos
progressivos na vazão com aumento no diâmetro do rotor;
NOTA Para bomba que não trabalha com rotores de diâmetros diferentes, este aumento pode ser obtido
com o aumento na rotação.
e) recomenda-se selecionar entre as bombas que atendam ao ponto de trabalho e possuam rendimentos
similares as que operam com menor rotação;
f) recomenda-se que o sistema de recalque e a vazão sejam dimensionados para atender às deter-
minações da prestadora de serviço ou contratante quanto ao horário de ponta, atendendo à con-
dição de final de plano de operação do conjunto motor-bomba.
— fator de serviço que permita suportar eventuais picos de carga, atendendo às diretrizes da
prestadora de serviço ou contratante e conforme as ABNT NBR 17094-1 e ABNT NBR 17094-2;
— elevação de temperatura ao mínimo da classe B (80 °C) e nível de isolamento classe F (150 °C),
conforme as ABNT NBR 17094-1 e ABNT NBR 17094-2;
b) se o motor for operar com conversor de frequência, verificar se as condições elétricas são compatíveis;
c) deve ser respeitado o intervalo entre partidas especificado pelo fabricante. Este intervalo deve ser
indicado no projeto e no manual de operação;
d) o motor deve ser compatível com a potência demandada pela bomba, cobrindo as faixas de
operação e eficiência determinadas no projeto;
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e) recomenda-se escolher o motor com menor nível de ruído, conforme a ABNT NBR IEC 60034-9.
a) as perdas de carga nos barriletes de sucção e recalque e na(s) tubulação(ões) de recalque existente(s)
ou a instalar;
b) o desnível geométrico entre a cota que corresponde ao nível mínimo operacional da água na câmara
de sucção e a cota máxima no ponto de lançamento da água;
5.9.2.2 No cálculo da altura manométrica para explotação de poço profundo, devem ser asseguradas
as alturas manométricas adequadas, levando em consideração a variação do nível dinâmico com
a vazão máxima retirada do poço e o ponto de operação do conjunto motor-bomba, com vazão nula
com nível estático do poço.
O NPSH disponível deve ser maior que o NPSH requerido pela bomba, em no mínimo 1,0 m em
todas as condições de operação determinadas pela curva característica do sistema. No caso de
equipamento que requeira condição de operação com folga maior para o NPSH disponível, atender
às orientações dos fabricantes.
5.9.4.1 Devem ser considerados a eficiência energética do sistema, o dimensionamento do(s) conjunto(s)
motor-bomba, a operação no horário de menor consumo, o número de conjuntos operando, a operação
com aplicação de conversor de frequência, a vazão de dimensionamento máxima (de horizonte do estudo
ou do projeto) e mínima (início de operação, etapa intermediária), operação horossazonal.
5.9.4.3 Recomenda-se que pelo menos um dos conjuntos motor-bomba seja acionado com velocidade
variável, possibilitando modulação entre as variações na vazão recalcada e a capacidade máxima por
conjunto motor-bomba.
5.9.4.4 Recomenda-se pelo menos um conjunto motor-bomba reserva instalado, com capacidade de
bombeamento igual ao conjunto em operação de maior porte, atendendo à curva característica do sistema.
5.9.4.6 Devem ser selecionados conjuntos motor-bomba que possibilitem a melhor eficiência, operando:
O conjunto motor-bomba deve ser projetado para operar com os maiores valores de rendimento e
eficiência eletromecânica, considerando o estudo de alternativas de tipos de conjunto motor-bomba,
conforme 5.11, e deve atender às diretrizes de eficiência energética e às especificações técnicas da
prestadora de serviço ou contratante.
Deve ser realizado estudo de viabilidade técnica, financeira e econômica para o sistema de bombeamento
projetado para o horizonte do estudo ou do projeto, considerando os tempos de projeto, de execução
da obra e de entrada em operação.
Nos custos e despesas, devem ser considerados e incluídos os valores incidentes durante todo o horizonte
do estudo ou do projeto, relacionados à estação de bombeamento ou elevatória, que englobam o descrito
em 5.9.9.1 e 5.9.9.2.
a) o projeto, quando aplicável, devendo ser avaliada a viabilidade econômica entre as opções de
fornecimento na estrutura tarifária energética;
b) a construção e fiscalização;
a) operação;
NOTA Recomenda-se incorporar o custo operacional da energia elétrica ao longo da vida útil do equipamento
ofertado no processo de licitação, incorporando este custo no preço final do equipamento ofertado.
c) operação manual, automática ou por meio de telegestão, considerando os custos evitados com
mão de obra de operação, incluindo instrumentação, aquisição, transmissão e tratamento de dados;
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5.11.1 Todo conjunto motor-bomba a ser indicado no projeto deve atender à norma técnica aplicável.
5.11.2 A escolha do melhor sistema de bombeamento deve ser feita a partir da análise do desempenho,
da eficiência eletromecânica e financeira de diversas alternativas, considerando todo o horizonte do
projeto de cada uma delas.
5.11.3 O estudo deve contemplar alternativas com aplicação de diferentes tipos de conjunto motor- bomba
para a estação de bombeamento ou elevatória, quando possível, e contemplar os vários elementos
intervenientes, como:
b) verificação do dimensionamento pelas condições-limites e/ou críticas de trabalho para cada tipo
de conjunto motor-bomba estudado;
h) ataque químico e/ou abrasão ao material do conjunto, avaliação das condições de agressividade
do meio e/ou do entorno. Quando necessário, prever proteção adequada do conjunto contra
o processo corrosivo ou o ataque químico;
i) avaliação da condição mecânica das estruturas à fadiga, prevendo proteção aos esforços
mecânicos, para evitar o colapso, quando da ocorrência das condições-limites de trabalho e dos
transitórios hidráulicos, nas envoltórias mínimas e máximas;
j) verificação das condições de instalação e das variações térmicas e/ou de intempéries associadas
às variações temporais das tensões atuantes nas diversas condições de trabalho, visando a manter
as condições operacionais, rendimento e eficiência no sistema;
5.12 Instrumentação
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5.12.1 Prever instrumentação para acionamento, medição, controle, operação e/ou monitoramento,
local ou remoto. A seleção do nível e do tipo de instrumentação a ser utilizada deve ser de acordo com
as diretrizes de automação da prestadora de serviço ou contratante, devendo possibilitar o monitoramento
dos indicadores de eficiência, das grandezas físicas, hidráulicas, mecânicas, elétricas e das ações de
comando automatizadas.
5.12.2 Na tubulação de saída da estação de bombeamento ou elevatória, prever trecho reto, com
comprimento suficiente para permitir a instalação de equipamento para testes e aferições.
NOTA 1 Para instalação de medidor de vazão, atender no mínimo às distâncias recomendadas pela prestadora
de serviço ou contratante, sem singularidades, a montante e a jusante, para qualquer tipo de medidor.
NOTA 2 Prever TAP que possibilitem a medição da pressão total de bombeamento e a determinação das
perdas de carga entre a saída da bomba e o final da tubulação de recalque.
5.12.3 A instrumentação prevista e o sistema de automação devem possibilitar que seja feita a modulação
da vazão na estação de bombeamento ou elevatória, a medição das pressões de sucção e recalque,
potência elétrica, de modo a monitorar e otimizar a operação.
5.12.4 Recomenda-se não executar sangria em adutora de transferência, visando a manter a eficiência
energética prevista para o sistema sem sangria. Caso seja necessária a sangria, deve ser reestudado
todo o sistema, considerando a eficiência energética.
b) fundações e superestrutura dimensionadas conforme as ABNT NBR 6122 e ABNT NBR 6118,
respectivamente;
d) instalação hidráulica para o sistema de drenagem de água de lubrificação de gaxetas, quando aplicável.
5.13.2 A casa de bombas deve abrigar o(s) conjunto(s) motor-bomba, incluindo os elementos de
montagem e desmontagem, hidráulicos e eletromecânicos, os dispositivos de serviço para manobra e
movimentação das unidades. A casa de bombas deve ter espaço suficiente para locomoção, acesso,
manutenção, montagem, desmontagem, entrada e saída de equipamentos.
5.13.3 A casa de bombas deve ter dimensões e altura suficiente para permitir montagem, desmontagem,
remoção, passagem e deslocamento de equipamentos por meio de estrutura para movimentação de carga.
5.13.4 A casa de bombas deve ter dimensões compatíveis com as instalações previstas, com
as dimensões dos equipamentos a serem instalados, permitindo a movimentação de ferramentas e
equipamentos de manutenção, prevendo espaço livre entre as instalações hidráulicas e as estruturas
da casa de bombas.
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5.13.5 O acesso à casa de bombas deve estar situado acima da cota de máxima enchente, para não
comprometer a operação.
5.13.7 Projetar a instalação com escadas e guarda-corpos, atendendo às normas técnicas aplicáveis
e às condições mínimas de segurança e medicina do trabalho aplicáveis, conforme a legislação em
vigor e as normas técnicas aplicáveis.
5.13.8 A casa de bombas deve ter porta para acesso que atenda às orientações e/ou especificações
da prestadora de serviço ou contratante.
5.13.9 Em elevatórias com operação automática, não assistida, devem-se tomar cuidados quanto
à segurança e preservação do patrimônio.
a) a cota do piso da casa de bombas deve ser a máxima possível, visando a drenagem por gravidade
da água oriunda de grandes vazamentos;
b) em caso de piso de casa de bombas, situado abaixo do nível de água do poço de sucção,
o assentamento das bombas deve ser feito como para instalação sujeita a alagamentos;
c) deve ser prevista drenagem para possíveis vazamentos das caixas de gaxeta ou outros vazamentos,
por meio de canaletas com grelhas, conforme orientações e/ou especificações da prestadora de
serviço ou contratante;
e) o piso depende do tipo de solo e da topografia do terreno, e deve ser construído conforme indi-
cado no projeto;
f) o piso em contato com o solo deve ser impermeabilizado, conforme as ABNT NBR 9575 e
ABNT NBR 9952.
a) deve ter altura mínima sobre o piso acabado de 0,3 m ou conforme orientações e/ou especificações
da prestadora de serviço ou contratante ou fabricante;
c) entre a superfície de contato da base metálica com o bloco de fundação, devem ser colocadas,
ao lado dos chumbadores, placas metálicas de mesma espessura para apoio da base, fixadas
com argamassa, juntamente com os chumbadores;
d) os parafusos chumbadores (parafusos de ancoragem) devem ser projetados para absorver os esfo-
rços solicitados;
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e) podem ser aplicados chumbadores industrializados em aço inoxidável ou zincados a fogo, do tipo
rosca externa com porca sextavada.
a) devem ser construídas conforme projeto e/ou especificações da prestadora de serviço ou contratante;
b) quando em contato com o solo, devem ser impermeabilizadas, conforme as ABNT NBR 9575 e
ABNT NBR 9952.
b) a laje de cobertura e sua impermeabilização, quando necessária, deve ser executada conforme
projeto e/ou especificações da prestadora de serviço ou contratante.
5.13.14 A cobertura deve ser executada conforme projeto e/ou especificações da prestadora de
serviço ou contratante.
d) peso do tubo do edutor, do tubo do barrilete de sucção, do tubo do barrilete de recalque, das peças,
dos acessórios;
5.14.3 Prever espaço livre entre paredes, pisos e tubulações, buscando facilitar o acesso, manuseio
e movimentação de equipamentos e ferramentas. Prever área de carga e descarga de equipamentos,
compatível com a estação de bombeamento ou elevatória.
e ventilação natural.
O projeto arquitetônico deve contemplar condições que assegurem a segurança contra acessos não
autorizados e a minimização da propagação de ruídos destes dispositivos para o ambiente externo.
5.15.3 Quando necessário, adotar soluções para o sistema por meio de ventilação forçada para
manter temperatura ambiente adequada para a operação dos equipamentos na(s) casa(s) de bombas,
quadros elétricos, geradores a motores de combustão, e propiciar conforto térmico para operação e
manutenção da estação de bombeamento ou elevatória. Deve ser considerado o calor gerado pelos
motores e dispositivos do sistema elétrico, principalmente conversores de frequência, soft starter,
transformadores e banco de capacitores.
5.15.4 Abafadores de ruídos instalados nos motores devem possuir características para troca de calor,
assegurando que a elevação de temperatura no motor não ultrapasse a especificada pelo fabricante,
sempre referida a uma temperatura máxima ambiente de 40 °C, conforme as ABNT NBR 17094-1 e
ABNT NBR 17094-2.
5.15.5 Os quadros elétricos de comando dos motores devem ser autoventilados por sistema que
mantenha a temperatura interna em limites recomendados por fabricantes para operação com
conversores de frequência, soft starter, transformadores a seco, capacitores, sem que seja necessário
remover partes do invólucro metálico.
5.15.6 Para elevatórias instaladas em abrigo(s) enterrado(s) ou contêiner, devem ser previstas soluções que
assegurem a temperatura interna dentro das condições-limites para operação confiável de equipamentos
e sensores, conforme recomendações dos fabricantes.
5.16 Ruído
5.16.1 O projeto arquitetônico deve contemplar condições que minimizem a propagação de ruídos
para o ambiente externo.
5.16.2 Nas situações em que as condições e restrições ambientais no entorno da estação de bombeamento
ou elevatória requerem limitação na propagação de ruídos, devem ser adotadas soluções para o isolamento
acústico.
5.16.3 Deve ser prevista a proteção quanto aos ruídos gerados na área da estação de bombeamento
ou elevatória conforme as normas técnicas aplicáveis, a ABNT NBR 10152 e a legislação em vigor
(ver Bibliografia, [1]).
O projeto de estruturas de concreto deve atender aos requisitos estabelecidos na ABNT NBR 6118, e
recomenda-se avaliar a necessidade de impermeabilização das mesmas, conforme diretrizes da prestadora
de serviço ou contratante. O projeto de estruturas em outros materiais deve atender às normas específicas
aplicáveis.
ou contratante.
b) que permita a operação isolada de cada conjunto motor-bomba conforme a necessidade operacional.
5.19.1.2 Deve ser avaliada a ocorrência de transitórios hidráulicos decorrentes de abertura ou fechamento
da válvula, quando a manobra for considerada rápida, e devem ser adotadas as medidas de proteção.
5.19.1.3 Sempre que possível, instalar registro geral na saída do barrilete de recalque para a adutora ou
rede de distribuição, para permitir a manutenção no barrilete sem necessidade de esvaziar a tubulação
de recalque.
5.19.2.1 Pode ser prevista válvula de descarga no(s) barrilete(s) de sucção e deve ser prevista
válvula no barrilete de recalque, com indicação no projeto do ponto de lançamento da água desta(s)
descarga(s), que deve ser conduzida a local adequado. Para o ponto de lançamento da(s) descarga(s),
devem ser verificadas a capacidade hidráulica e as exigências legais. Deve ser apresentado projeto
da drenagem, do ponto da descarga ao ponto final de lançamento.
5.19.2.2 A válvula de descarga deve ser instalada para limpar e esvaziar a tubulação. Para estação de
bombeamento ou estação elevatória de água tratada, devem ser tomados cuidados para não permitir
o retorno e a entrada de água da descarga para o interior da tubulação.
5.19.2.3 Quando da determinação do local de instalação da válvula, deve ser observada a facilidade
de acesso e de operação da válvula. Quando a válvula for instalada em caixa de proteção ou em poço
de visita, o projeto pode prever a opção de acionamento da válvula sem a necessidade de acesso
ao seu interior.
5.19.2.5 O dispositivo deve ser dimensionado de modo a propiciar velocidade mínima de arraste, para
remover o material eventualmente sedimentado.
5.19.2.7 A água descarregada deve ter sua energia dissipada e ser convenientemente encaminhada
ao sistema receptor.
5.19.2.8 Quando necessário, devem ser previstas obras de drenagem superficial para conduzir
a água da descarga no entorno e na área da estação de bombeamento ou elevatória.
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5.19.3.2 Prever e verificar a necessidade de instalação de dispositivo que permita a expulsão e/ou
a admissão de ar em pontos estratégicos da estação de bombeamento ou elevatória:
5.19.3.4 Pode ser implantado dispositivo tipo ventosa para atuar na tubulação, a ser indicado conforme
necessidade específica em cada caso, podendo ser dos seguintes tipos:
5.19.3.5 Quando da definição do local de instalação do dispositivo, deve ser observada a facilidade
de acesso e de manutenção.
5.19.4 Vacuômetros
Na estação de bombeamento ou elevatória, deve ser instalado medidor de pressão (vacuômetro) para
monitoramento e controle da pressão abaixo da atmosférica, quando necessário.
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Na estação de bombeamento ou elevatória, pode ser instalado medidor ou controlador para monitoramento
e controle operacional da pressão atuante, com indicação local ou com equipamento de telemetria,
conforme critério técnico do contratante ou prestadora de serviço do sistema de abastecimento de água.
5.19.6.1 Na estação de bombeamento ou elevatória, deve ser instalado medidor ou controlador de vazão
para monitoramento e controle operacional, com indicação local ou com equipamento de telemetria,
conforme critério técnico do contratante ou prestadora de serviço do sistema de abastecimento de água.
5.19.6.2 Deve ser prevista a instalação de dispositivo para aferição periódica do medidor ou controlador
de vazão.
5.19.7 Válvula de pé
Na estação de bombeamento ou elevatória, com bomba de sucção negativa, deve ser instalado
dispositivo tipo válvula de pé ou outra solução técnica para manter a escorva da bomba, a fim de viabilizar
a operação do equipamento.
NOTA Recomenda-se adotar dispositivo com menor perda de carga, melhorando a eficiência energética
e operacional do sistema de bombeamento.
Devem ser avaliadas as condições transitórias geradas pela instalação deste(s) dispositivo(s),
conforme 5.19.12.
5.19.10.2 Deve ser analisada a condição técnica como operação paralela com conjunto motor- bomba
de rotação fixa. Ocorrendo esta condição, limitar a velocidade mínima e o nível de saturação do conversor
de frequência.
5.19.10.3 Em caso de conjunto motor-bomba com partida por meio de conversor de frequência,
devem-se simular todas as curvas com a variação da frequência para o ponto de trabalho. Determinar
a frequência mínima de operação que corresponde à vazão mínima de recirculação, verificar a viabilidade
técnica e financeira ou propor outro tipo de partida.
5.19.11 Comportas
a) recomenda-se projetar a fixação das guias das comportas em paredes de concreto armado com
bordas mínimas iguais ou superiores a 5 cm;
NOTA Parede em outro material pode ser aceita, desde que o sistema para suporte e fixação da comporta
garanta estanqueidade, resistência mecânica compatível aos esforços atuantes de longo prazo, resistência
às intempéries, resistência ao processo corrosivo ou ataque químico do meio e/ou do entorno. A solução
apresentada depende da avaliação técnica e aprovação da prestadora de serviço ou contratante.
c) a comporta deve ser em corpo único, não podendo ser utilizados elementos independentes
superpostos, instalada em guias deslizantes e projetada para atender aos esforços atuantes,
independentemente do porte da elevatória. A comporta deve ter recorte tipo oblongo e dimensões
ergonomicamente projetadas para remoção manual. Não pode ser aplicada madeira e/ou similares
na comporta;
d) deve-se utilizar comporta manual com redutor ou automatizada, dependendo da carga atuante
e do peso a ser elevado, para comporta com dimensões que impossibilitem a operação por um
único operador ou instalada em locais de difícil acesso de operação (canal profundo);
e) nos cálculos devem ser considerados os sentidos dos esforços a serem transmitidos às paredes
de fixação, com o dimensionamento da estrutura civil e detalhamento da fixação da comporta
na estrutura;
f) deve ser elaborada especificação técnica para a proteção anticorrosiva dos equipamentos fornecidos;
5.20 Ancoragem
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5.20.1 Deve ser analisado o esforço máximo resultante exercido pela água e pela operação do conjunto
motor-bomba, na condição operacional mais desfavorável, e prevista estrutura para ancoragem, capaz
de absorver estes esforços, oriundos dos pontos de mudança de direção, de alteração de diâmetro,
de transição de diferentes materiais aplicados, de localização de dispositivos para fechamento e
controle nos barriletes, das derivações, dos esforços resultantes dos transitórios hidráulicos e demais
situações, quando necessário.
5.20.2 As tubulações e conexões do barrilete não podem ser apoiadas nas bombas.
5.21.2 Avaliar as condições de agressividade do meio e/ou do entorno. Se necessário, prever proteção
adequada da tubulação e equipamentos contra o processo corrosivo ou o ataque químico.
5.21.3 Para sistema sujeito a transitórios hidráulicos, avaliar a condição mecânica das estruturas e
adotar solução técnica para evitar o seu colapso.
5.21.4 Devem ser verificadas as condições de instalação e as variações térmicas e/ou de intempéries
atuantes, visando a manter as condições de funcionamento e segurança no sistema.
5.21.5 Deve ser avaliada a intercambiabilidade entre os diferentes materiais aplicados. Quando não
houver, prever os devidos elementos para a transição.
5.21.6 Quando da execução de câmaras de manobra ou outros elementos que agrupem um conjunto
de peças especiais, prever acessório que facilite a montagem e desmontagem para manutenção.
5.22.1 O projeto deve indicar, para a fase de execução das obras, a obrigatoriedade no atendimento
às normas técnicas aplicáveis, as especificações da prestadora de serviço ou contratante e as instruções
do fabricante.
5.22.2 O projeto deve contemplar as fases construtivas e indicar a solução para as interferências,
espaços para tráfego ou acesso para manutenção, e demais detalhes necessários à execução da
obra, atendendo aos aspectos de segurança.
5.22.3 O projeto deve prever no orçamento o canteiro de obra com as instalações necessárias e
o acondicionamento adequado dos materiais. Devem ser indicados e apresentados os critérios adotados
no orçamento para os respectivos itens, quando necessário.
5.22.4 O projeto deve prever no orçamento a realização do teste hidrostático, limpeza e desinfecção
da estação de bombeamento ou estação elevatória na finalização e entrega da obra, conforme critério
estabelecido pela prestadora de serviço ou contratante.
5.22.7 No projeto devem ser apresentados o plano de operação e as diretrizes operacionais do sistema de
bombeamento ou elevatória, atendendo às diretrizes da prestadora de serviço ou contratante, abrangendo:
a) o horário de funcionamento com o horário de operação diário, semanal e anual, visando a redução
de custos de energia para cada etapa de projeto;
NOTA Para que o plano de operação e as diretrizes operacionais sejam atendidas, é necessário que
o sistema de bombeamento ou elevatória seja entregue com a instrumentação das medições das grandezas
de pressão, vazão e potência elétrica.
c) a detecção de situações críticas como parâmetros, valores (níveis) relativos a situações de sinalização
e situações de alarme na(s) câmara(s) de sucção e do(s) reservatório(s) de jusante, na vazão de
jusante e nas pressões de montante e jusante da estação de bombeamento ou elevatória;
5.22.8 O projeto deve indicar a localização da destinação final dos entulhos e resíduos da construção
civil para local adequado e licenciado. Os custos incidentes devem ser considerados no orçamento,
atendendo às legislações aplicáveis em vigor.
5.22.10 Nos casos onde a estação de bombeamento ou elevatória estiver sujeita a avarias de
qualquer natureza, provocadas por agentes reais ou potenciais (vandalismo, incêndio, impacto contra
a estrutura), adotar solução técnica compatível com o risco.
5.22.11 Na fase do projeto elétrico e de automação, recomenda-se prever solução técnica para
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a correção do fator de potência conforme legislação aplicável em vigor, considerando para a capacidade
a máxima admitida para o motor.
5.22.12 Recomenda-se prever no projeto elétrico e de automação, para motores que operam com
corrente acima de 450 A, que seja avaliada a viabilidade financeira entre a alimentação em baixa
tensão (até 440 V) ou em média/alta-tensão (acima de 2 300 V).
5.23.2.3 Para cada tipo de componente ou equipamento, devem ser exigidos documentos específicos
pertinentes, quando necessário, como laudos técnicos e/ou o laudo da matéria-prima do material ou
equipamento, testes, ensaios complementares.
5.24 Orçamento
5.24.1 O orçamento do projeto deve apresentar o quantitativo e o custo dos serviços e materiais,
a partir de especificações detalhadas e composições de custos específicos, quando necessário.
5.24.2 O orçamento do projeto deve considerar todas as etapas necessárias à implantação da estação
de bombeamento ou elevatória, dos serviços preliminares à desmobilização da obra.
As etapas de implantação devem ser detalhadas atendendo aos estudos de viabilidade técnica,
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O projeto deve estabelecer o método executivo da obra e considerar a interdependência das atividades,
de forma a otimizar as paralisações necessárias.
5.26.1 As peças gráficas devem estar de acordo com as normas técnicas aplicáveis e atender
às diretrizes específicas da prestadora de serviço ou contratante.
5.26.2 Para estações de bombeamento ou elevatória existentes, deve ser exigida a calibração do
modelo aplicado na simulação do sistema, com a apresentação da curva característica do sistema e
a descrição pormenorizada de todos os equipamentos instalados. E, quando identificada a eficiência ele-
tromecânica com rendimento inferior a 10 % dos valores estabelecidos pelos fabricantes, para as con-
dições operacionais estabelecidas para o sistema, recomenda-se indicar no projeto as ações de reabili-
tação ou substituição dos equipamentos eletromecânicos, mantendo a eficiência energética do sistema.
5.26.3 Visando a continuidade operacional quando da ocorrência de problemas com a energia elétrica
para estação de bombeamento ou elevatória de maior porte e/ou relevância operacional, recomenda-se
realizar estudo econômico de alternativas para utilização de rede com duas alimentações de energia
elétrica ou de gerador de energia, e atender às diretrizes específicas da prestadora de serviços
ou contratante.
Bibliografia
[3] NR 33, Norma regulamentadora NR 33, Segurança e saúde nos trabalhos em espaços confinados,
do Ministério do Trabalho e Emprego
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[4] NR 35, Norma Regulamentadora NR 35, Trabalho em altura, do Ministério do Trabalho e Emprego
[6] ABNT NBR 12113, Projeto de captação de água de superfície para abastecimento público –
Procedimento
[7] ABNT NBR IEC 60034-9, Máquinas elétricas girantes – Parte 9: Limites de ruído