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© ABEM CONEM 2012 «Engenharia em destaquer ‘Vil Congresso Nacional de Engenharia Mecanica ‘Sao Luis ~ Maranhao - Brasil 51 de julho a 05 de agosto wwww.abem org br/conem2012 MODELO DA FORCA PRINCIPAL DE USINAGEM PARA O TORNEAMENTO DE ULTRAPRECISAO Marcel Henrique Militio Dib, mareel_teen/@hotmail-com! Renato Goulart Jasinevicius, renatogi@se.usp.br! "Universidade de Sao Paulo, Escola de Engenharia de Sao Carlos, Departamento de Engenharia Mecdnica, Av: trabalhador So Carlease, 400, CEP 13560-970, Sio Carlos, SP - Brasil Resume: As componentes da forca de usinagem sdo pardmetros inerentes ao corte do metal, 0 conhecimento preciso dessas viridveis favorece um melhor planejamento dos experimentos e maior controle sobre os resultados. O principal objetivo desse estudo & construir wm modelo que relacione a drea da secgdo de corte e a pressio expeeifiea de corte no forneamento com ferramenta de diamante. A teoria da usinagem mostra que d medida que a espessura de corte diminui, hi um aumento na pressin especifica de corte. O presente estudo investigon na literatura 0 contetido relacionado ds componentes da forea de usinagem para 0 torneamento com ferramenta de diamante. Na wsinagem de tltraprecisio é comum se trabalhar com profundidades de usinagem muito menores que 0 raio de ponta da Jferramenta, nestes casos, a secgdo de corte assume um perfil de virgula e a expessura de corte varia de Zero até-0 ‘maximo. Para se caleular a espessura de corte, com base neste perfil, foi preciso usar a média ariimética das espessuras para um tamanho amostral tendendo ao infinite, com isso foi possivel desenvolver um metamodelo da espessura de corte média ( lg ). Assim, a pressdo especifica de corte pode ser equacionada pela divisdo entre dois Jfatores: um &0 ky (constant expeeifica do material da peca), €0 outro & 0 hy elevado az (coeficiente expecifica do ‘material da pega). As constantes ky e 2 so obtidas de dados experimentais a partir da andlie de regressio de ky Versus dq. Por meio do metamodelo da espessura média de corte pode-se dererminar as consiantes para o céleulo dda pressio especifica de corte de acardo com cada material para micro e nano-usinagem. Além disso, o produto entre apressdi espeeifica de conte e a seccdo de corte fornece a forca principal de usinagem. Palavras-chave: usinagem de ultraprecisdo, pressdo especifia de corte, espessura de corte média 1. INTRODUGAO Durante © processo de usinagem hd forgas que atuam na ferramenta de corte. No tomeamento estas forgas so ‘causadas pelo avanco, profundidade © apoio da ferramenta no material da pega. Tais componentes donominam-se respectivamente de forga de avango, Fy, forga passiva, fF, ¢ forga de corte, Fz (Diniz, Marcondes e Nivalio, 2001). Lo-A-Foe et al. (1988), Drescher © Dow (1990) © Wang et al. (2004), apresentam modelos para os eileulos dessas forgas no tomeamento de ultraprecisio. Em comum a todos estes modelos observa-se que a teoria mais geral, ‘desenvolvida por Kienzle (1952) que relaciona a presso exercida sobre a ferramenta de no foi considerada. Hé ainda um desenvolvimento proposto por Koch (1996) e Queins (1996) se espelhando nos principios de Kienzle, contudo as solugdes das suas formulagaes precisam do auxiio de métodos numéricos. ‘© presente trabalho tem por objetivo apresentar um modelo para 0 torneamento de ultrapreeisio com base na tora de Kienzle e da espessura de corte média. Nesse primeiro trabalho o componente da forca de usinagem investigada é a {orga principal (forga de corte ~ F.). 2. BASE TRORICA ‘A associagho entre o uvango e a profundidade de usinagem proporciona a secpo de cote ($)..O quocienteente a forga de corte medida (F,,) ¢8 secg0 de conte, fomece a pressdo specifica de corte Ck), conforme nesta a Eg (1) k, = Fn o Ss Vil Congresso Nacional Engenharia Mecanica, 24 10 Julho 03 de Agosto 2012, Sa0 Luis - Maranhao frios Fatores influem na pressfio especifica de corte, dentre os principais tem-se: as propricdades do material da pega, a geometra da ferramenta e a espessura de corte (Fetraresi, 197). ‘Assim, para um dado par material ~ ferramenta & fornecida uma pressio de corte espeeifica. Contudo, esta ainda softe uma Variagdo por influgneia da espessura de corte. Observa-se nos resultados de Ruffino (1971) que a pressio ‘espocifica de corte aumenta com o decréscimo da espessura de corte, Em 1952, Kienzle jé havia descaberto isto, assim ‘ele chegou a conclusdo de gue para qualquer posiedo ds ferramenta, sempre hé uma espessura de corte (ht). No caso do tomeamento, quando a ferramenta possui um dngulo de posiglo x , a espessura de corte é dada por f sen y: quando x & ‘90°, h comresponde a f. ‘Com isso pode-se montar um grifico da pressto especifica de corte versus a espessura de corte e determinar uma ‘equagao que descreve a variagao de K,com o aumento de h. Esta equago & deserita abaixo. Ko pts @ he gq: Coast especifica do material da pega para uma seogio de corte de 1 mm de espessura( S17 Imm de largura(b = 1) Coofciont espocfio do material da posa ht ipa de nt eit Na Tabela (1) so usados os resultados de Ruffing para exemplifiear a constante expecifica eo eoefciente ‘especifico do material da peea, usinado a seco, SAE 104. A ferramenta usada foi a de metal duro, ¢ suas caraceristicas foram as seguintes: x = 60°,7 = 6°, = 5%,a=8°,¢ = 90° ere = Imm. Na Tab. (I) & mostrada a profundidade de usinagem (ap ),a largura de corte (b), a espessura de corte (h), a secgio de corte (S), ¢ as pressdes especificas de come (I, = Feq/S ) para voloidades do core arian de 6 min 113 min, ‘Tabela 1. Pressio especifica de corte [ N ‘mm? (Ruffino, 1971). Pardmetros de corte Ve[ m/min} ab f bh S 46 47 56 60 6 65 68 74 @5 113 087 0,16 0,139 016 2555,8 27213 3052,3 30523 3377.1 23904 30523 3052.3 32117 27213 087 0,29 0,251 0,29 2319,8 2407,7 2772.9 27729 3043,4 2137,2 2772,9 30434 2772,9 2499.0 087 0,50 0,433 050 2292,8 2345,7 25026 2449,7 2555,6 1877,0 2396,7 2502,6 2396,7 2239.8, 0,87 0,60 0,520 0,60 2304,6 2262.1 2392,8 2304,6 2481,1 2085,5 2392,8 2302.8 2217,9 2217.9 0,87 0,68 0,589 0,68 2150,2_2189,2 2267.1 2228,1 2304,6 2033,4 2267.1 22281 2267, 2072.4 grifico do ky versus h se comporta como uma fungio poténeia (ky diminui com 0 aumento de f), assim a ‘equaco gerade uma fungio poténeia pode ser dada por: y=bx™ @ Pela andlise de regressio nio-lincar dos dados da Tab, (1), pode-se determinar a constante b, © 0 eveficiente m, ‘como mostra Fig (1). Vil Congresso Nacional Engen: 2012, S80 Lule - Maranhao ks = 201987 * h* -0,189242, KsEN/ mm? J 2200. 2000 ot 02 03 oa os 06 hE mm] Figura 1, Anilise de regressio nio-lincar de K, versus h para a equagio geral y = Bx™ Assim, para o par material-ferramenta dos ensaios de Ruffino (1971), observa material da pega (Ika ) eorresponde a 2020; eo coefieiemte espeviico (2) € 0,19. Sezundo os ensaios de Kienzle ¢ Victor (1957), para 9 mesmo material de Ruffino (SAE 1045), 0.14. ‘Observam-se diferengas cntre as constantes € os cocficientes dos dois ensaios porque a expessura de corte © as ‘caracteristicas da ferramenta adotadas por Kienzle e Ruffino tiveram algumas divergsneias, A Tab. (2) Fornoce 8 ‘comparagics ado © que a constante espee tSm-se ky = 2177 abela 2. Divengéncias das condi de Kienzle ¢ Ruffino Pardmetros de corte ‘Geometria da ferramenta Ferramenta Usinagem —b h Veo ay A x © relmml Kiensle metal duro aseco 11-14 90-15 «5 6 ASD Ruffino metal duro _aseco 087 009-059 46-113 8 6 5 60 9 1 A regressio nio-lincar dos ensaios de Ruffino fornece uma extrapolagio para o ajuste de ky; © para a geometria de ferramenta adotada, pois a largura e a espessura de corte no chegaram a 1 mm. Aim disso, 0 Angulo de inelinago uusado por Kienzle foi negative, Por fim, conforme o par materia-ferramenta de Ruffino, ba). forea principal de usinagem pode ser estimada pela [N] @ 3. TORNEAMENTO DE ULTRAPRECISAO Na usinagem de ultraprecisio pode-se trabalhar com avangos © profundidades de usinagem da ordem de nandmetros, razao pela qual este tipo de usinagem é usado para fabricar blocos-padro, pontas de endentadores de diamante, memérias de circuitos integrados, lentes de Fresnel, redes de diffacio, dentre outros (Jasinevicius et al, 2008), ‘Considerundo-se que a interago material ferramenta ocorre em escalas nanométricas, © que para qualquer linha de intersecgo entre duas arestas sempre haveri um raio de pont, a profundidade de usinagem, na maioria das vezes, seri menor que 0 raio de ponta da ferramenta, assim a seceo de corte assume um perfil de virgula. Neste easo a espessura Vil Congresso Nacional Engenharia Mecanica, 24 10 Julho 03 de Agosto 2012, Sa0 Luis - Maranhao de corte varia de um valor minimo ao miximo, ¢ apés a espessura maxima tends a um valor minima novamente, A. Fig 2) fomece uma ilustragio desse tipo de peril Figura 2, Profundidade de usinagem menor que raio de ponta da ferramenta 3.1. Espessura de rte Média A secgio de corte caracterizada como uma virgula aeontece frequentemente na usinagem por frsamnento, onde wm dente da ferramenta de corte realiza um movimento circular, ¢ a pega avanga de acordo com o avango da mesa, removendo assim volumes de cavacos erescentcs ou decrescentes conforme o corte discordante ou concordante, Neste «aso especifico, procura-se eneonrar a espessura de corte mia (a), para que seja usada nos cileuls da pressio espocifiea de corte Diniz, Marcondss ¢ Nivaldo (2001) desenvolveram uma equagao que representa com grande procisio a ‘spessura de corte média para o fresamnlo, Pelo flo da variagio da espessura de corte aps a espessira mixin set «desprezivel neste tipo de usinagem, a equago utilizada por estes autores no considera esta psquena parcels. Com bas no desenvolvimento deles, €aprescntada uma equacio pars scr unada ma usnagem de ultraprecio, que camsiera a ‘ariagdo da espessura apds a espessura maxima. No torneamento de ulraprecisio, a seecdo de corte apis Px Pode hogar « 50% da soegio de corte antes dat hmue- Além disso, a seceto de conte é continua durante a usinagem de tomeamento, ‘0 principio da espessura de corte media pode ser visto da scguinte mancira: tomando-se um ponto de referéncia, é preciso encontrar o intervalo angular (q ) que forma a sopo de vorte(S ). Divide-se a seego de corte S em pequenas partes iguais (Ay ), © para cada parte (i) tem-se uma espessura (I). Somando-se todas as espessuras (Sy), © dlividindo-ts pelo nimero total de partes (J), eonsegue-se a espessura de corte media (hy ) eal Se Ay tender zero ‘Aig. (3) demonstra este procedimento arco posterior arco incidente Figura 3. Principio da espessura de corte media Vil Congresso Nacional 2012, S80 Lule - Maranhao Engenharia Mecani 3.2. Equacio da Espessura de Corte Scyundo Kech (1996) ¢ Qucins (1996), 6 ponto referencia que forma o ngulo da seegdo de corte @ é localizado no ‘centro do arco posterior. Contorme Diniz, Marcondes c Nivaldo (2001) este ponta referencial ¢ localizad no centro do arco incidente. Neste trabalho ¢ adotado um ponto referencia entre o ceatra dos dois arcos (ineidentee posterior). Esta aflemagdo tem como base © seguinte raciocinio: tomando uma reta qualquer que parta do centro do arco posterior, e eruzando-a com os dois seguimentos de circulo, percehe-se que # rela langente que passa por estes dois ‘ruzamentos forma 90° com 0 arco posterior ¢ um dngulo major que 90° com 0 areo incidente, como apresentado na Fig 4-2), Assim, pade-se pensar que o erro de posicionamento angular se concentra inteiramente no arco incidente. Supondo-se que o avango tend a zero, e trgando uma reta qualquer que intercept os dois arcos, o arco posterior ‘eri uma defasagem infinitesimal do arco incidente, 0 que ¢ equivalente a dois eitculos onde um é menor que © outro: ¢ ‘0 ngulo formado com as tangentes & 90°, conforme apresenta a Fig. (4-b). Porianto, com base na Fig. (4-b), perecbe-se que os angulos formados com as tangentes devem tender « 90°, pois ‘esta seria a forma mais adequada de se ajustar a espessura de corte. Para que isso acontoga, © ponto referencial precisa ‘estar meio caminho do avango total, ou se, {/2 do centro do arco incidente. Assim, o Angulo formado com a tangente «do arco posterior tend de um valor angular menor que 90° pars 90°; edo arco incidente, tend de um dngulo maior que 90° para 90°; como esti representado pela Fig. (4-c)- Assim, o erro de posicionamento & dstribuide para 0s dois arcos igualmente. Figura 5. Estutura geométrica da ferramenta de corte em usinagem Vil Congresso Nacional de Engenharis Mecdnica, 21 de julho a 02 de Agosto 2012, S80 Luis - Maranhse h() = fseng <> © 3 (tsen+ “ar? = (eos p)*) — > 6 he coe @> © f ay b= 1, (aresen =—+ arecos 1-2) o Ir Te. tag ef (8) = arctag S$" Pp ag 2 = ay) @) - ctf a‘ , = arctag —S* 1 a 1g z (re = ap) o ‘cond do segmento circular, causada pela profundiade de usinagem,& dada por ap(2te — ap) 0) 433. Melamodelo da Espessura de Corte Média Alicando teorema do valor mio para encontrar @ fy tom se 1 (9 caer rea, yy =— fsinxax+ f [5(esinx+ ar,? — (Feosx)*) - ax ay ole Jon 2 cos A solugao da Ea, (11) ¢relativamente extensa ¢ requer 0 auxitio de um método de integragao numérico, © que tora ‘5 cileulos menos priticos. Por ese motivo, a solugio dessa integral seri obtida diserctamente, © em cima dos resultados seri investigado um metamodelo que representa @ fy. Para se trabalhar dessa forma, pode-se fazer a seguinte ‘equivaléncia: . 2 [ toa = Jim, DFA ay 3 Assim, Tiss -% 2 fsinoas +} (Esingxa,) + Vr — Feostea,))) - = Ty «3 Onde me e key «sy ‘Tendo-se em mios @ somatério que representa a espessura de corte média, Hq. (13), foi desenvolvida wma rotina ‘computacional. As constantes foram determinadas da soguinte forma: 44= 10-5, a profundidade de corte manteve-se ‘constante, eo avango variou de 0 a 75% da corda (0,75c). Nio hi necessidade de se fazer anilise para avangos superiorss a 0,75e, pois para operagiies de acabamento, ¢ até mesmo de desbaste, tal tarefa toma-se praticamente invivel, salvo se @ operago for de rosqueamento (f > c), neste Vil Congresso Nacional Engen: mocanica, 24 10 Julho 03 de Agosto 2012, Sa0 Luis - Maranhao ‘caso a espessura més deina de ser investiga ‘80 comprimento de corda (¢). ‘Observou-se, conforme os resultados fornecides pela rotina computacional, quc a espessura de corte média tem ‘uma relagao imtrinscea com a secgao de core, assim 0 metamodclo que eprescnta& ye pade ser escrito como: Ss “Te no intervalo angular, © passa a ser siudada no intervalo correspondent im as ‘Onde, eS dado om radianos , fa 4(r, —ap)] + etaresen (L) i) Te Para assogurar que a Eq, (15) ajusta-se adequadamente & It, & fomecido um grifico - Fig. (6) - ¢ a Tab, (3) das diferengas entre a espessura de corte média estimada pela Eq. (15) ~ Ny-esimada “> €& espessura de corte média real fornecida por uma rotina computacional do somatério da Eq. (13) -Iy-rea 50% hm seal ap =e) a —hm_estimado (ap =r) 40% a6 20% z ==—hm seal lap =1e/2) p= —hnm_estimedo (op = r/2) 20% 1356 10% * ==~:hm_seal(ap=1e/S0) he estiado (ep = 2/50) % 20% 0% 60% 0% svango (e) Figura 6, Comparac30 da ftg-reat VEISUS hyy-estinadas fornecidas pela rotina computacional da Eq, (13), € a Bg. (15) ‘espectivamente, bela 3. . Diferenga percentual entre & Byy-yea)©# Byy-estimade: Diferenea (By reat X_ Bin estimada) Média Maximo 3.40% 101%: 054% 047% Observa-se na Fig. (6) € Tab. (3) que para profundidades proximas do raio da ferramenta, a espessura de corte média estimada tende a se desviar da real, para avangos em tomo de 40% da corda Contudo, quanto menor & a profundidade de usinagem, maior & a exatido da estimagdo. Este Fito ajusta-se devidamente i usinagem de ultrprecisio, Vil Congresso Nacional 4. FORCA PRINCIPAL DE USINAGEM Engenharia Mecani 2012, S80 Lule A pressio especifia de corte pode ser entao representada na usinagem de ultrapreeisfo por: Onde kya: yy Constante especifica do material da pega para hm. Coeficiente es fico do mat a pees Espessura de corte média em micrometros tym cay = 2um Marannse an ‘Com o intuito de aplicar essa teoria Forum usados os resultados de Moriwaki (1989) que utiliza uma ferramenta de diamante para usinagem do material cobre eletrolitico (99,99%), ¢ faz a medigio da forga principal através de um tinamdmetropieoeletrco da marea Kistler 9251. A Fig. (7) formece a andlise de eure fim 88 Tab, (4) fornece os parimetos de usnagem eas respctivas esses expecta (ky ks = 2237,99 * hm * -0,106434 io ndo-linear dos ky versus Fem /S). 3100 3000 2900 2800 E270 = = 2600 2 2500 2400 2300 . . 2200 oo 2 04 06 08 10 12 hm Cum Figura 7. Anise de regress ndotinear ds, vers hy pam qua gery = Ba™™ “Tabela 4, Parimetros de cone «presto expen de ort (Movil, 1989) Ve= 1130 min aptnm} bi wm} ft mmvrev | by [nm S {um} re | wm | @lrad| ke | MPa} 2 61256009 «== OOSTDAN «3.990667 1000 0,064254—~2970,75 2 @s756101 «5 S2010 9994792000 n65751— 2728.30 268256120 100292453 19958383 1000271961 2 Taasm@ss «20 SHGT® 394655562 1000073229 2311.77 2 T82s6661 30752773. 58874962 1000» Tsatt «2208.13 2 se2ss701 50 _Lo7si98 _94,701178 1000 oossie 2274.23 Vil Congresso Nacional Engenharia Mecani 10 Julho 03 de Agosto 2012, Sa0 Luis - Maranhao Assim, para © par material-ferramenta de Moriwaki (1989), a pressto especifica de cone ¢ a forga principal de ‘corts, em usinagem de ultraprecisdo, podem ser estimadas pela Ea, (18) ¢ Eq. (19), respectivamente. 2238 ky= camer [MPa] as) kS.10°° [NJ] ay Onde, Jnyy €'S: io dados em micrometros (um) 5. CONCLUSAO ‘Conforme visto pelo desenvolvimento teérico, é possivel representa a forga principal em usinagem de ultraprecisio ‘com base nos principios de Kienzle (1952), que afitma ser a espessura de corte 0 fundamento principal dos culos. Por meio do metamodclo da espessura média de corte, pode-se estimar a pressio especifiea de corte © a forga principal de usinazem para a usinagem de ultrapreciso. As constantes © os cocficientes gerados pelas anilises de regressio nfo-lincar contribuem para um melhor planejamento dos experimentos, pois as forgas geradas durante © processo de usinagem podem ser manipuladas. 6. REFEREN TAS Diniz, A.B; Marcondes, F.C Paulo, Brasil, 255 p, Drescher, J.D., and Dow, T.A., 1990, “Too! Force Model Development for Diamond Turing,” Precision Engineering, 12, No. 1,pp. 29-35, |D., 1977, “Fundamentos da usinagem dos metais™. Ed Edgard Bldcher, $20 Paulo, Brasil, 751 p. 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Renato Goulart Jasinevicius, renatogjlaseasp.br" * Engineering School of Sao Carlos, University of Sao Paulo, Mechanical Engineering Department, AV. trabalhador Sto Carlense, 400, CEP 13560.970, So Carlos, SP - Brasil Abstract: The machining force components are inherent parameters to metals machining , the accurate knowledge of the envolved variables favours the design of experiments and better control over the results. The main objective ofthis study 1s €9 build a model in order to find the correlation between machining section area and the specific cutting pressure during single point diamond turning. The machining theory shows that as the uncut chip thickness decreases there is an Increase In the specific cating pressure. The present study investigates reported works in literature related to machining force components during diamond turning. In ultraprecision machining it is common to use cutting depths much smaller than the tool nose radius, inthis case, the cutting section of the chip assumes the profile of “comma” and the chip thickness varies from zero to a maximum thickness. To calculate the uncut chip thickness, based upon the cutting section profile, an arithmetic average was used for the various chip thickness along the chip profile, 0 it was possible o develop a methamodel for the average thickness of cut (hm). Thus, the specific cuting pressure was formulated by dividing vo factors: the material specific constant (ks) and the average thickness of cut to the power of z (angular coeficient of the line). These constants are obtained from experimental data from the regression analysis of bs versus hm. Therefore, by means of the metamodel of the average specific thickness of cut itis possible to determine the constants used to calculate the specific cutting pressure according to a specific material for micro and rnano-machining. In addition, she product between the specific cating pressure and the culting Section area determines the main cutting force. Keywords: ultraprecision machining, specific cutting pressure, average thickness of cut

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