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REPUBLICA DE MOGAMBIQUE MINISTERIO DA INDUSTRIA E COMERCIO ESTRATEGIA DE COMBATE A CORRUPCAO NO SECTOR DA INDUSTRIA E COMERCIO 2017-2022 Maputo, Outubro de 2017 INDICE PAG Bo e BY PNAMaAwHe BOGE ¢ 14.1 MATRIZ GERAI 14.2 MATRIZ ESPECIFICA 15. CONTEXTO JUSTIFICATIVA OBJECTIVO PRINCIPAL... ENQUADRAMENTO LEGAL... CARACTERIZACAO DA CORRUPCAO.. COMO SE MANIFESTA A CORRUPCAO .. ‘A GRANDE CORRUPCAO. ‘A PEQUENA CORRUPGAO CAUSAS DA CORRUPCAO EFEITOS DA CORRUPCAO .. COMO COMBATER A CORRUPCAO.. COMO PREVENIR (REGRAS ESSENCIAIS).. INSTRUMENTOS DE MONITORIA ‘ACQOES ESTRATEGICAS PARA O COMBATE A CORRUPCAO NO SECTOR DA INDUSTRIA E COMERCIO Auoonena eae RODE E CONCLUSAO.. 1. CONTEXTO ‘A necessidade de vincar as actividades referentes ao combate a corrupgo no Aparelho do Estado e nas instituigBes piblicas, foi reiterado por Sua Exceléncia Presidente da Repiiblica de Mogambique, Jacinto Filipe Nyusi, na reunigo realizada no dia 13 de Outubro de 2017, a se tomar este mal a todos niveis e com responsabilidade incisiva dos dirigentes intermédios. Na referida reuniéo foi orientado que cada dirigente liderasse com integridade, legalidade e ‘transparéncia e com especial atencéo na elaboraco de um especffico plano de combate a corrupsao na sua instituicdo, 2. JUSTIFICATIVA A corrupcao um mal em crescimo e com tendéncia a generalizar-se assumindo contomos normais .na_préctica da Administraco pablica principalmente em pais em vias de desenvolvimento, impie-se urgente a elaboracio em fundo das particularidades institucionais e sem prejuizo da diversa legislaco existente, um plano intemo de prevencao © combate a corrupgao de cada Sector do Estado. E neste contexto que se enquadra o presente Plano de Prevenc&o e Combate a Corrupgdo do Sector da Indistria e Comércio em linha com o Plano Estratégico Operacional. 3. OBJECTIVO PRINCIPAL Dotar 0 sector da Indistria e Comércio de um instrumento interno que complementa em termos operacionais @ aplicagtio da legislago vigente sobre 0 combate a corrupcio, especialmente Lei n.° 6/2004, de 17 de Junho, a Lei Lei n.° 16/2012, de 14 de Agosto ¢ Estratégia da Reforma e Desenvolvimento da Administracdo Pblica (ERDAP). 4, ENQUADRAMENTO LEGAL © combate a corrupcéio é acto administrativamente legislével, sendo que é preciso recorrer 2 disversa base legal existente. Para melhor enquadramento deste Plano Estratégico, arrolamento os instrumentos normativos abaixo indicados. + Lei n °. 9/2002, de 12 de Fevereiro, Lei do Sistema de Administracdo Financeira do Estado (SISTAFE) * Lei n°. 6/2004, de 17 de Junho, Lei de Combate a Corrupgo * Lei n °, 14/2009, de 17 de Marco que aprova Estatuto Geral dos Funcionérios e Agentes do Estado; + Lein®. 14/2012, de 08 de Fevereiro, Lei Organica do Ministério Publico * Convengao da Nacdes Unidas contra a corrupsio, de que Mogambique é signatario + Lein®, 16/2012, de 14 de Agosto, Lei de Probidade Péblica + Decreto n°, 12/2009, de 01 de Abril, Regulamento da Actividade de Fiscalizaco e Inspecco Administrativa do Estado; © Estratégia da Reforma e Desenvolvimento da Administracéio Publica (ERDAP) + Normas de Etica e Deontologia para Funcionérios exercendo cargos de Direcgfo e Chefia; * Cédigo de Conduta dos Inspectores e Auditores Internos. 5. CARACTERIZACAO DA CORRUPGAO Para combater qualquer mal antes de mais é necessério identificé-to e conhecé-lo convenientemente nos seus principais contornos e comportamentos. A corrupcéo, na Administracéo Pablica, pode ser entendida como o uso da funcao publica para proveito préprio ou para beneficio de um grupo com quem um determinado individuo esté associado ou se relaciona, A corrupcéo, no sector piiblico, pode ainda ser definida como sendo abuso de autoridade ou fungéo para obtencio de beneficios pessoais lesivos ao interesse pubblico. 6. COMO SE MANIFESTA A CORRUPCAO A corrupgao tem tido um espaco fértil na Administraco Publica mogambicana pese embora a luta que se trava para combaté-la, Configura uma coliséo do interesse piblico com o interesse privado do funcionario ou agente corrupto. Incide sobre 0 tecido ético e moral, com o fito de extrair beneficios pessoais, E contra a Lei e é sempre praticada com dolo. 7. AGRANDE CORRUPCAO A grande corrupgaio, também designada por corrupgao politica caracteriza-se por afectar 0 sistema decisério de ponto de vista administrativo e judicial. Este tipo de corrupcaio & praticada por individuos posicionados nas altas esferas do poder, que se aproveitam das suas posicées previlegiadas para obterem subornos das corporaces nacionais e internacionais, 8. A PEQUENA CORRUPCAO A pequena_corrupgao também chamada corrupcao burocrética, ocorre geralmente na Administracao Piblica e nos Servicos Publicos, sendo o exemplo do MIC as acces tomadas nos BAU’s. E de nivel baixo sendo aquela que o servidor piiblico e o cidadéo comum experimentam no seu dia-a-dia, Sendo que a sua forma de manifestacdo considerada relevante encontra-se tipificada no Cédigo Penal e na demais legislacao avulsa. 9. CAUSAS DA CORRUPCAO. No sector piiblico as causas mais comuns que consubstanciam pratica corruptiva assentam dentre varias situagées nas seuintes: + Falta de aplicacio de leis e regulamentos; + Lacunas no sistema de gestaio; * Falta de prestacéo de contas por parte das instituicBes e dos funcionérios e agentes do Estado; + Fraqueza dos mecanismos de controlo interno e de supervisio; + Prética de nepotismo, favoritismo e clientelismo; etc. 10.EFEITOS DA CORRUPCAO. A corrupgéo quando existente numa sociedade, vislumbra-se pela desmoralizacSo, distanciamento de parceiros econdmicos, criando um obstaculo ao desenvolvimento, representa um enorme prejuizo para o Estado e afugenta o investimento estrangeiro consequente afundamento da economia do Estado. 11.COMO COMBATER A CORRUPCAO Urge neste a necessidade de fazer frente a este mal que coloca em causa o desenvolvimento do pais, quebrando os csforgos do governo no combate de varias frentes, E neste contexto que se estabelece como prioridade: + © combate a corrupcio & mais do que um imperativo de consciéncia, é antes uma necessidade de sobrevivéncia das sociedades e das nagdes. + E.assim, que no nosso pais, acces como a Reforma do Sector Piblico, concebida e dirigida pelo Governo; a aprovacao do pacote Anti-Corrupcao e respectiva estratégia, constituem sem diivida um grande cometimento no combate a corrup¢ao. * A vontade colectiva de todos os intervenientes na Administracdo Publica em mudar atitudes e comportamentos. vO sucesso. de qualquer empreitada exige determinag&io e cometimento de todos os intervenientes e da sua conviccio sobre a viabilidade, necessidade e Justeza do mesmo, ¥ E preciso que todos estejam comprometidos com a causa; ¥ Cada um no seu sector de actividade deve ser um agente activo na luta contra a corrupcéo; Devemos fazer acreditar ao nosso povo que somos seus servidores e que abragamos o combate a corrupcao de forma tenaz e consequente, 12,COMO PREVENIR (REGRAS ESSENCIAIS) Para fazer frente deste mal, foram estabelecidas das varias acces as que se evidenciam no dia a dia no funcionamento das instituicdes publicas, sendo: * _Influenciar os nossos funcionérios/cidadéios sobre a necessidade de orientarem — se Por boas praticas na Administragao Pablica; + Respeitar e observar as normas relativas a organizaco e ao funcionamento das InstituigBes piblicas ; + Publicar e afixar, nas instituigdes piblicas, os valores das taxas legais a cobrar pelos servigos prestados ao cidadao; + Melhorar os salarios e as condigées de trabalho dos funciondrios e agentes do Estado. + Disseminar as boas préticas na Administrac&o Piblica + Educar o funcionério/cidadiio a distinguir 0 certo do errado. + Pautar a conduta de todos os intervenientes na Administracio Publica de principios, valores e regras baseadas na justica, integridade, transparéncia, honestidade, ética e deontologia profissional. Sectoriais, + Capacitar os funciondrios do DAF em matérias de gestio do Patriménio do Estado. + Dotar 0 MIC de linha verde e caixa para depésito de reclamagdes e sugestées. + Publicar 0 plano de aquisicBes + Introduzir no portal do MIC principios a observar sobre o combate a corrupcio. + Monitorar o cumprimento de prazos nas respostas s Petigies. 13. INSTRUMENTOS DE MONITORIA Cada um dos titulares dos Orgdios de Direcgdo deve fazer uma monitoria periédica e Constante sobre o control de combate a corrupcéio. Refletir nos Acordos de Desempenho dos funciondrios, a todos nfveis, 0 controlo sobre o combate & corrupcao. 14, ACGOES ESTRATEGICAS PARA O COMBATE A CORRUPCAO NO SECTOR DA INDUSTRIA E COMERCIO 14.1 MATRIZ GERAL Destacamos nesta matriz geral as formas de manifestagio de corrupg&o que ocorrem nas dreas de actuac&o transversais dos sub-sectores do MIC, que se carcterizam por atitudes semelhantes. Estas dreas descritas em detalhe nas respectivas matrizes em anexo, séo nomeadamente, departamento de aquisices, departamento de administrago e finangas e recursos humanos. eis er EXowrtet} Rees att) Cokes set Possibilidade de favoritismo na contratagio de Orientar a UGEA para observar 08 Procedimentos para We Ieee empreitadas de obras langamento de concursos publicas, fornecimento de bens e prestacio de servigos ao Estado. VEE Serine Responsabilizar 0s infractores. pessoal para o ingresso contrataco de funcionérios e no aparetho do Estado. agentes do Estado 2 3 Formar um jar idéneo, cancelar | Responsabilizar 3 empreitadas sem requisitos | a adjudicacao e lancamento de_ | os infractores. 2 de qualificago adequada. | novo concurso em caso de falta 3 de requisitos. S 3 g UGEA g Possibilidade de confito de | Fiscalizar os actos ° interesses para beneficio | administrativos praticados pelos ” pessoal. membros da UGEA através dos 2 6rg80s de controlo interno, . g g Publicacéo de actas de F = adjudicago dos concursos ey ool pablicos. Mudar a composic&o do juri sempre que necessério. Se ena eT mae eet da Corrupcao aie et) Owes) Falta de seriedade dos | Exigir ao fornecedor 0 Em caso de fornecedores adjudicados. | cumprimento das suas incumprimento, 3 obrigagées remeter a 'S instancias Z leer judiciais e a UFSA Ge Na compra de bens € Realizar auditorias intermas | Responsabilizar as servicos (cobrancas de regularmente 0s infractores Or comissées, viciagio de vs processos, sobre- ge facturacéo). a Possibilidade de Divulgar e observar os Responsabilizar g Recursos | fVoritismo e cobrancas | procedimentos sobre 0 os infractores = Humanos | ilitas na admisso de | processo de nomeacio MIC, DPIC’s e Instituigdes Tuteladas tramitagéo dos processos de fixac3o de vencimento excepcional, promocio, progressao e mudanga de carreira visando obtencéo de vantagens, Assegurar a tramitaca correcta e célere de processos de funciondrios © agentes do Estado com base na Lei. Responsabilizar 0s infractores poet Pagamento de salarios a funcionérios fantasmas. Reforcar o controlo dos relatérios do e-CAF e verificar de forma Permanente as folhas de salério antes de pagamento. Responsabilizar 0 infractores ‘Assédio sexual com promessas de integracio no quadro do pessoal dos estagidrios e melhor enquadramento nas carreiras profissionais ou promessas de cargos de chefia. Recursos Humanos: ‘Assegurar a publicagao de cursos de ingresso e de processos de enquadramento profissional dos funcionérios Instruir processos disciplinares aos infractores Subomo, extorsao e Nepotismo no processo de nomeacao e contratacao de funcionérios e agentes do Estad Fiscalizar regularmente os processos administrativos de ingresso e de nomeacao Instruir processos disci infractores Atribuicao de Perfis do e-CAF @ e-SISTAF a funcionarios nao capacitados. Formar os funcionarios antes de utilizagiio do sistema (Lei 9/2002, de 12 de Fevereiro). | Responsabilizar 08 infractores ele MIC, DPIC’s e Instituigées Tuteladas Lee eno plblicos dificultando assim © conhecimento por parte do cidado— dos instrumentos orientadores | para a realizacao dos seus Pedidos, reclamagies ou sugesties NEES: erie} iXotere te) Cheat Ocultacao dos | Dotar 0 Sector de Caixa de pressupostos e condigées | Reclamacées, Sugestées e de prestacdo de servigos | Deniincias Eee Caren) Responsabilizar os responséveis or esta omisséo Ocultagéo deliberada do Patriménio do Estado, omitindo informac&o nos inventatios realizados e nos bens méveis e iméveis Administracio e Finangas adquiridos ‘Assegurar @ inventariagao dos bens do Estado de acordo com normativos os _intrumentos 14.2 MATRIZ ESPECIFICA Nesta matriz estiio destacadas formas de manifestagiio de corrupc&io que ocorrem na s reas especificas de cada sub-sector da industria e comércio, realcando com maior relevo os actos susceptiveis de serem classificados corriiptos, os relacionados com os processos de licenciamentos comercial e industrial, acodes vistorias das actividades econémicas e inddstriais, bem como actividades inspectivas efectuados pelos funcionarios e agentes do Estado do MIC. No MIC, maior destaque que se deve tomar maior atengo esté relacionado com os servigos prestados pelos BAU’s, INAE e INNOQ, estas areas tem maior visibilidade para com o Cidadéo, pois so os respensavels por regular as actividades econémicas exercidas. Cres Sacer) Gime eens DEES CEE te ty cee) Presenca de intermediarios | Publicar e afixar, nas Instaurar —_processos informais no recinto dos'| instituicdes piblicas, os | disciplinares para BAU‘s cobrando pregos | valores das taxas legals a | funcionérios : acima dos estabelecidos | cobrar_ pelos _servigos | envolvidos nesta para obtencao das Licencas | prestados ao cidadtio préticas imediatas “em conivéncia com os funcionérios do BAU RES Sear) Cobrangas — ilictas nas | Publicar. e fixer os | Instaurar _processos Vistorias resultantes de | requesitos necessérios | disciplinares para Pedidos de Licenciamento | sujeitos a fiscalizacdo prévia | funciondrios Comercial e industrial nos pedidos de | envolvidos em casos licenciamento de cobrangas_ilcitas nas acgées - inspectivas. Falsificagao de Licencas | Publicar e afixar nos BAU’s | Instaurar — processos 2 modelos de —_Licengas | disciplinares para 2 | Licengas emitidos funcionérios a envolvidos em casos de falsificacio de 7 : Licengas. Emisséo de Licencas sem | Incutir nos __nossos | Responsabilizar os observancia dos preceitos | funciondrios/cidadtios sobre | infractores | legais para favorecimento|a necessidade de de terceiros ou pagamento | orientarem-se por boas de favores praticas na Administraczio Pablica - Retencdo propositado de | Monitorar o cumprimento de | Instaurar processos pedidos de Licencas, o que | prazos nas respostas ao| disciplinares para leva a cobrancas ilicitas | pedido de Licencas funciondrios envolvidos em casos de cobrancas_ilicitas por etengéo de al licencas. ay Sane INAE Teel poor ret a ‘Accoes inspectivas feltas de forma irregular nas empresas pela INAE ris ciate Medidas a Tomar — Produzir Manual de Procediemntos para uniformizar métodos inspectivos e reduzir praticas corruptas. Tere oes Responsabllizar 0s infractores no caso de incumprimento deliberado dos métodos instituidos Pagamentos iliitos aos inspectores da INAE pelos agentes econémicos no mbito da fiscalizacéo das actividades econémicas de actividades Reforcar 0 controlo rigoroso da actuagio dos inspectores Iinstaurar processos disciplinares por ccobrancas ilcitas Viciagao de Autos de Noticia Species Ing ‘Assegurar que todos estejam ‘compromentidos com a causa tendo em conta a ética e deontologia profissional Responsabilizar os infractores Fiscalizagao llegal aos agentes eeconémicos sem obediéncia a enhum comando ou plano previamente estabelecido ‘Afbear niimeros de contactos telefénicos e outros meios de comunicacéo para uso do piblico para dentincias, reclamacées e sugesties Tnstaurar processos disciplinares aos infractores ony Sale Pes pemesete ted eter) Cobraneas ilfcitas nas Fiscalizagées de instrumentos de medigao € produtos pre-medidos ier petra) Ere nacre) Influénciar os funcionarios e de orientarem-se por boas praticas na Administracao Piblica_ cidadios sobre a necessidade pu Ee Canes) Instaurar Falsificacao de autos de Metrologia Pautar a conduta de todos os | processos INNOQ noticia intervenientes de principios, _| disciplinares para integridade, honestidade, | funcionérios ética e deontologia envolvidos _ profissional Falta de sigilo profissional | Incutir no funcionario 0 em relagio ao plano de _| respeito pelas normas fiscalizaco_ emanadas _ | Cobranca para emisséo | Disponibilizar informacdo Tnstaurar | 8 da Declarag3o sobre os procedimentos para | processos 8 _ obter a declaracio disciplinares para 5 Validagao de certificados | Realizacao de auditorias funcionrios & falsos . internas periédicas envolvidos nessas _ : cobrancas ‘Atraso na emisséo de | Implementar um Sistema de | trap 2.92 relatérios ou declaragées | Gesto com vista a garantir 0 se da conformidade visando | controlo dos processos See ae obtencSo de vantagens. Cpa eratits os Viciacao de resultados. | Auditar os processos € os envenvees resultados emitidos Venda irregular de Controlar o proceso de Instaurar | normas venda de normas processos Docomentacéio disciplinares para funcionarios envolvidos IPEMME (Se iat tet) CoRes Incubadora de Goes EuEUcol er lel Falta de assisténcia adequada ao empresariado nacional | Atraso na emissao de pareceres técnicos de planos de negécios, Ren eac a eca oo Reforcar 0 controlo dos funciondrios que prestam assisténcia a este grupo TEES Croan) Responsabilizar os infractores por omissaio de dever alvo _| previsto no EGFAE_| Implementar um Sistema de Gesto com vista a garantir 0 controlo dos ‘Apurar responsabilidades pelo atrazo que Empresas da | acesso a processos venham a causar Machava | financiamento, feiras, rejulzos ao agente misses ¢ base de econémico dados Gestdo e tramitagao | Auditar os processos Responsabilizar 0s irregular de processos infractores de despesas, Unidades de | @9uisi¢ées e implementacao Pagamento de projectos suportados com recursos externos com objectives de obter vantagens ilicitas ory Reeds IPI oe Actuacao Servigos Centrais de Marcas e Patentes Pe Giese h-} Canes Morosidade na emisséo | Controlar a observancia do de documentos ‘cumprimento dos comprovativos de procedimentos e prazos de Direitos da Propriedade | emisséio de documentos Industrial (DPI), com comprovativos de DPI’s propésito de cobrangas ilcitas Ir ear) beet Eee correccao ‘Apurar responsabilidade pela morosidade d Servigos Centrais de Marcas e Patentes Pagamentos ilicitos aos _| Assegurar a observancia das funcionérios pelos normas sobre o sigilo requerentes de registos | profissional de DPI’s para facilitagdo de informagées relevantes sobre 0 estagio dos pedidos de registo Instaurar processos disciplinares aos envolvidos “Sub ‘Areade | Forma'de manifestacio da Nera Medidas de Sector Actuacao outset) eres os) g | Favorecimento do requerente na | Assegurar a '% | Vistoria. e Licenciamento de | tramitagao correcta B | unidades que no tém condiges|e célere de 3 para tal base no respective Instaurar processos 8 disciplinares aos & Regulamento Rican g Condicionamento para aprovacao | Reforcar o controlo enone 5 | a vistoria mesmo que a empresa 2 | retina condigdes para tal em troca > de pagamentos aos técnicos oo alvarés, registos de | Assegurar 0 | Instaurar — processos B | exportadores, autorizaces__de | cumprimento das | disciplinares. aos = | isenco e de atribuicgo do Selo | regras funcionérios £ Made in Mozambique em troca de | estabelecidas no | envolvidos % | pagamentos de favores Regulamento e =z também DM n° 3 99/2003 - | Condicionamento na entrega de Afixar na vitrina a | Instaurar processos 5 & __| alvards, pelos funcionérios em troca | lista de Alvarés 4 disciplinares aos 5 2 | de pagamentos emitidos para 0 | funciondrios ° 8 conhecimento do | envolvidos Z a piiblico s Condicionamento na emissio de | Garantir a | Instaurar _processos Pareceres favordveis no registos de | transparéncia do disciplinares aos 2 exportadores, autorizagdes —_de | processo funcionérios & [sensi e de atribuicgo do Selo | estabelecidos no | envolvidos Made in Mozambique, pelos | Regulamento do s funciondrios em —troca_— de | Selo e no DM n® 2 Pagamentos 99/2003 8 Cobranca de valores ~—_aos | Controlar a entrada | Instaurar _ processos 3 —_|empresétios por qualquer | e encaminhamento | disciplinares aos »8 | funciondrio da DNI em troca de| dos processos de | funciondrios 2 [Mazer andar mais rapido 0 | solicitacgo envolvidos gg processo” @ | Pagamento aos funcionérios para | Confrontar os | Instaurar processos @ — |obtencgo de —_Licencas_—_ de | documentos disciplinares aos 8 — | Representacdes Estrangeiras | requeridos —_no| funciondrios | Operador do Comércio Externo processo da | envolvidos & entrega das Licengas com os exigidos 12 oT ‘Sector: APIEX ero peurrets ee urea E) Bese y ue) Solicitar, prometer ou aceitar Capacitar os funciondrios e para beneficio proprio ou de | combater a prética ‘outrem gratificages ou ofertas nao permissiveis cobrados aos potenciais investidores Medidas de Prevencao Responsabilizar os infractores por | estas praticas Eee cen) ZEE’se ZFI’s Pagamentos a funciondrios | Estabelecer e implementar o para criar obstdculos nas sistema de gesto de informagies gerais sobre inf investimentos e ‘técnicos Instaurar processos disciplinares aos ormacao e Capacitar os —_| envolvidos oportunidades de negécios_—_| Reforcar o controlo ou impedir a tramitacao de um projecto de investimento Responsabilizar os infractores Criagéo de obstdculos na Colocar a disposicéo dos Prestacao de informacao aos_| investidores informacdes Responsabilizar os infractores pela investidores e 20 piiblico em | relevantes ocuitacéo na geral disponibilizatao da L informacSo BMM bee eur isactetd CEN re ected WEE ule tT) controlo da BMM 3 Cobrancas Iifcitas no Reforcar controlo do processo | Responsabilizar § 8 | registadas e reportadas de | de recepcdo de mercadorias | os infractores 22 | recepcio e conservacio 58 de produtos 8 2 Compra de mercadorias € | Educar funciondrios e reforcar | Responsabilizar B armazenamento a conta _| medidas de controlo e 05 infractores § 8 _| propria nas infraestruturas | monitoria de mercadorias a liblicas para venda futura | armazenadas e transaccinadas é (confiito de interesses) 2 ‘ComissGes ifcitas de Reforcar a disseminagiio de | Responsabilizar 3 | intermediacées entre metodos de operaco da BMM_| os infractores 3 Produtore comprador _| junto dos operadores E facilitadas por gestores _| (produtores e compradores) 2 dos silos a margem do R aT cose ICM er UMass toe Servigos de Operagées e Logistica Forma'de manifestacao Ce Nelee eld Possibilidade de favoritismo e cobranca ilicita para atribuigéo de quotas para exportacdo de produtos agricola a empresas néo qualificadas ou favorecer sempre as mesmas empresas Possibilidade de favoritismo e cobranca ilicta para emisso de Certificados de Origem para exportacéio de produtos agricola a empresas nao qualificadas ou favorecer sempre 8s mesmas empresas Medidas de Prevencao Criago de um Juri composto por pelo menos 3 pessoas para deciso sobre o processo de atvibuigio de quotas eee eet Responsabilizar os infractoes destas acces Possibilidade de viciaco (falsa dectaraco de pregos) de compra e venda de produtos agricolas ‘Assegurar a uniformizacao de uso de comprovativo que deverd ser assinado pelos intervenientes de compra e venda Responsabilizar 0s infractoes destas accBes Cobrancas ilcitas para adjudicacao de iméveis em regime de contrato de arrendamento ou alienacao prejudicandos outros concorrentes Assegurar a criago de jéri composto por pelo menos 3 pessoas para andlise dos processos de adjudicacéo Responsabilizar os infractoes destas acgies 15.CONCLUSAO A presente matriz constitui uma amostra sobre as dreas susceptiveis de praticas de corrupgéo no MIC, ‘A corrupsio periga a estabilidade e seguranga das sociedades, retardando o desenvolvimento sdcio-econémico e politico. Afecta a credibilidade dos governos, contribuindo para o recrudescimento do crime organizado e consequente captura do Estado. Afecta, negativamente, as finangas publicas e os planos de desenvolvimento sécio- econdémicos. AA corrupgao prejudica, consideravelmente, os esforgos do Governo no combate a pobreza e @0 subdesenvolvimento e entrava 0 proceso de construcdo de uma Administraco Publica SG, transparente, eficiente e virada para servir o cidado. Por essa razo que; © Governo, na ERDAP, elevou como prioridade a componente reforco da integridade e combate a corrupcio na Administragao Publica.

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