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NORMA ABNT NBR BRASILEIRA 15421 esso: 16/03/2010) INSTITUTO DE PESQUISAS TECNOLOGICAS Primeira edipéo BO ESTAGS BE SAO PAULO SIASPT erekin4 \Valida a partir de 30.11.2008 j000'. Projeto de estruturas resistentes a sismos — Procedimento Design of seismic resistant structures ~ Procedure PESQUISA TECNOLOGICA DO ESTADO DE SAO PAULO S.A- IPT - 60.633.674 Palavras-chave: Projeto de estruturas. Terremotos. Sismicidade, Descriptors: Structural design. Earthquakes. Seismicity Posto Intermediagso ABNT - INSTITUTO Di q 1 associacho Numero de referéncia Beate ABNT NBR 15421:2006 TECNICAS 26 paginas @ABNT 2006 Posto Intermediagdo ABNT - INSTITUTO DE PESQUISA TECNOLOGICA DO ESTADO DE SAO PAULO S.A IPT -60.693,674/0001-55 (Pedido 221075 Impresso: 16/03/2010) ABNT NBR 15421:2006 © ABNT 2008 ‘Todos 08 direitos reservados. A menos que especificado de outro modo, nenhuma parte desta publicacao pode ser reproduzida ‘ou por qualquer meio, elatrénico ou mectnico, incluindo fotocépia © micrfilme, sem permissdo por escrito pela ABNT. Sede da ABNT ‘Av.Treze de Malo, 13 -28° andar 20031-901 - Rlo de Janeiro - RJ Tel: + 55 21 3974-2300 Fax: + 55 21 2220-1762 abni@abnt org br wow abntorg.br Impresso no Brasil ‘@ABNT 2008 - Todos os cots reservados 2010) 8 8 3 3S 3 8 2 DE PESQUISA TECNOLOGICA DO 2 4 5 3 ABNT NBR 15421:2006 J PESQUIGAS TECNOLOGICAS MET TSTQOS bE SAD PAULO SIA-IPI Sumario Pagina Profacio...... v 1 Objetivo 1 2 Referéncias normativas. 7 4 3 Definigées. 2 4 Simbologia 2 5 —_Requisitos gerais de seguranga 5 5.1 Estados limites .. 5 5.2 Classificagao das agées sismicas 5 5.3 Valores caracteristicos das agoes sismicas 5 5.4 Combinagées de cargas 5 6 Valores caractoristicos das agdes sismicas 6 6 7 ‘©ABNT 2006 - Todos os dietos reservados Definigao do espectro de resposta de projeto Categorizagao das estruturas para a anélise sismica Critérios para a categorizagao sismica.. Categorias de utilizagao e fatores de importancia de utilizacao.. Categoria sismica Requisitos de analise para as categorias sismicas B eC. Requisitos sismicos para as estruturas de p Critérios basicos. Ligagdes em suportes.nnnoon Sistemas basicos sismo-resistentes. Sistemas duai Combinagao de sistemas resistentes Estruturas do tipo péndulo invertido Configuragao estrutural Deformabilidade dos diafragmas Irregularidades no plano... Irregularidades na vertical Elementos suportando pérticos e pilares-parede descontinuos.... Efeitos do sismo vertical e do sismo horizontal com sobre-resisténcia..... Diregao das forcas sismicas Procedimentos de analise .... BSSAARRESSGTHS BRBRSSS © av Criterios para 2 modelagem = 17 Modelagem da fundagao. 47 Peso efetivo para a analis 7 Modelagem da estrutura 7 Requisitos para os diafragmas 8 Fixagao de paredes.... Limitagées para desiocam Anélise sismica pelo método das forgas horizontais equivalente Forga horizontal total Determinacao do perio Distribuicao vertical das forgas sismicas Distribuigao das forcas sismicas horizontais e torgao. Modelo do distribuicao das forgas sismicas horizontais. Consideracdo da torgéo... iit g 3 3 £ 3 Posto Intermediagdo ABNT - INSTITUTO DE PESQUISA TECNOLOGICA DO ESTADO DE SAO PAULO S.A- IPT -60.633.674/0001 ABNT NBR 15421:2006 95. a 10 10.4 102 103 10.4 105 n 4 12 13 2 424 122 123 Determinagao dos deslocamentos relativos ¢ absolutos. Efeitos de segunda ordem... Anélise sismica pelo método espectral..... Numero de modos a ser considerado.. Respostas modais para o projeto.. ‘Combinagao das respostas modais Requisitos para os acel Definigao dos efeitos fi ‘obtides na analise Requisitos sismicos para componentes nao estruturais de prédios .. 24 Categoria sismica e fator de importancia 24 Forgas sismicas de projeto 24 Ancoragem dos elementos nao estruturais. [@ABNT 2006 - Todos 0s ots reservados Posto intermediagdo ABNT - INSTITUTO DE PESQUISA TECNOLOGICA DO ESTADO DE SAO PAULO S.A. PT - 60,633.674/0001-85 (Pedido 221075 Impresso: 16/03/2010) ABNT NBR 15421:2006 Prefacio ‘A Associagao Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) 6 o Férum Nacional de Normalizagao. As Normas Brasile cujo contetide & de responsabilidade dos Comités Brasileiros (ABNTICB), dos Organismos de Normalizag3o Setorial (ABNT/ONS) e das Comiss6es de Estudo Especiais Temporarias (ABNT/CEET), so elaboradas por Comissdes de Estudo (CE), formadas por representantes dos setores envolvidas, delas fazendo parte: produtores, cconsumidores e neutros (universidades, laboratérios e outros). ‘A ABNT NBR 15421 foi elaborada no Comité Brasileiro de Construgao Civil (ABNT/CB-02), pela Comissao de Estudo de Seguranga nas Estruturas - Sismos (CE-02:122.18). 0 Projeto circulou em Consulta Nacional conforme Ezital n® 07, de 03.07.2006, com o némera de Prajeto 02:12. 15-001. Esta Norma 6 complementada pela Normas Brasileiras de projeto estrutural e pode também ser complementada por normas internacionais relativas ao projeto de estruturas resistentes a sismos em casos onde se justifique sua aplicagao. (CABNT 2006 - Todos os irltos reservados: M (oLozieoras cossexdtui s20122 opined) 95-L000/¥29'€69'09 - Ld - W'S OTNYd OVS JG OGV1S3 04 YOIDOTONOAL WSINOSId 3 OLNLIISNI- LNAV OpdeIPeUOWY oS ipresso: 16/09/2010) “STADO DE SAO PAULO S.A - IPT -60,633.674/0001-55 (Pedio 221075 Q 8 S g iS g a & 5 3 8 2 ABNT- 80 Posto Intermost NORMA BRASILEIRA ABNT NBR 15421:2006 f pesauysae TECNOLOGICAS INSTEUUTOS DE SAO PAULO S/AWIPT Projeto de estruturas resistentes a sismos — Procedimento 1 Objetivo 1.4. Esta Norma fixa 0s requisites exigiveis para verificagdo da seguranca das estruturas usuais da construgso Civil relativamente as agdes de sismos @ 08 critérios de quantificagao destas agdes e das resisténcias a serem cconsideradas no projeto das estruturas de edificagdes, relativamente a estas agdes, quaisquer que sejam sua classe e destino, salvo os casos previstos em Normas Brasileiras especificas. 1.2. Estes requisitos especificos para as situagdes de estruturas submetidas as agdes de sismos, complementam os requisites gerais relatives a agdes e seguranga nas estruturas, estabelecidos na ABNT NBR 8681 3 critérios de verificagao da seguranga e os de quantificagao das agdes dos sismos adotados nesta Norma 80 aplicaveis as estruturas e as pegas estruturais construidas com quaisquer dos materiais usuaimente ‘empregados na construcao civil 4.4 Esta Norma néo se aplica a estruturas especiais, tals como pontes, viadutos, obras hidréulicas, arcos, silos, tanques, vasos, chaminés, torres, estruturas offshore, ou em que se ulllizam técnicas construlivas nao convencionais, tais como formas deslizantes, balangos sucessivos, langamentos progressives © concreto projetado. Nestes casos, 0s requisites de projeto devem ser definidos por Normas Brasileiras especificas. 41.5 As disposigdes desta Norma tém como objetivo estabelecer requisitos de projeto para estruturas civs, visando a preservagao de vidas humanas, a redugdo nos danos esperados em edifcagdes e a manutengdo da ‘operacionalidade de ediicagdes criices durante e apés um evento sismico. Requisiios relatos @ sistemas elétricos e mecanicos, de abastecimento de Agua e de combate a incéndio, entre outros, assim como os relatives ao planejamento e aplicago de agdes de carater social referentes & minizagao do impacto de um sismo, s80 definidos em Normas Brasileiras especiticas, 2. Referéncias normativas ‘As normas relacionadas a seguir contém disposigdes qué, ao serem citadas neste texto, constituem prescrigdes para esta Norma. As edigoes indicadas estavam em vigor no momento desta publicag4o. Como toda norma esta sujeita a revisdo, recomenda-se aqueles que realizar acordos com base nesta que verifiquem a conveniéncia do ‘se usarem as edigdes mais recentes das normas citadas a seguir. A ABNT possui a informagao das normas em. vigor em um dado momento. ABNT NBR 61 18:2003 — Projeto de estruturas de concreto ~ Procedimento ABNT NBR 6122:1996 ~ Projeto e execugdo de fundacSes ABNT NBR 6484:2001 ~ Solo ~ Sondagens de simples reconhecimento com SPT ~ Método de ensaio ABNT NBR 8681:2003 ~ Agées e seguranga nas estruturas ~ Procedimento ABNT NBR 8800:1986 ~ Projeto e execugao de estruturas de ago de edificios (método dos estados limites) SABNT 2006 - Todos 08 direitos reservados 1 Posto Intermediagdo ABNT - INSTITUTO DE PESQUISA TECNOLOGICA DO ESTADO DE SAO PAULO S.A - IPT -60.633.674/0001-55 (Pedido 221075 Impresso: 16/03/2010) ABNT NBR 15421:2006 3 Definigdes Para os efeitos desta Norma, aplicam-se as definigdes da ABNT NBR 8681 e as seguintes: 3.1. acelerograma: Hist6rico de aceleragdes expressas em fungao do tempo, compativel com o espectro de resposta de projeto, consideradas aplicadas a base de uma estrutura. 3.2 ages sismicas: Acdes decorrentes da resposta do uma estrutura aos desiocamentos sismicos no solo, {que provocam esforgos @ deformagées na estrutura, 33 bast terreno. livel em que se consideram atuantes as ages sismicas. Usualmente coincide com a superficie do 3.4 categoria de utilizag3o: Classificacdo aplicada a uma estrutura, baseada om sua ullzaco, conforme dofinido em 7.2. 3.5 categoria sismica: Classificago aplicada 2 uma estrutura, em fungao da zona sismica a qual pertence, cconforme definido em 7.3. 3.6 classe do terreno: Ciassificagdo atribuida a um perfil de subsolo, baseada nos tipos de solos ou rochas presentes e nas suas propriedades mecénicas, conforme definide em 6.2. 3.7 __deslocamento relativo de pavimento: Com relagao a um pavimento, ¢ a diferenga entre os deslocamentos. horizontais nas elevagdes correspondentes ao topo © ao piso do pavimento em questdo, usualmente medidos nos ‘seus respectivos centros de gravidade, 3.8 detalhamento usual: Nivel de detalhamento de um elemento estrutural de acordo com os requisites das Normas Brasileiras usuais de projeto estrutural. 3.9 detalhamento intermedidrio e especial: Nivels de detalhamento que garantem uma determinada capacidade de dissipagao de energia da estrutura no regime inelastico, Os requisitos para os nivels de detalhamento intermediario e especial devem ser definidos por Norma Brasileira especilica 3.10 diafragma: Parte horizontal de um sistema estrutural sismo-resistente, usualmente composta pelas lajes de uma elevagdo, a ser projetada de forma a assegurar a transferéncia das forcas sismicas horizontais atuantes nesta elevacao para os elementos verticals do sistema sismo-resistente. 3.11 efeitos de segunda ordem: Efeitos que se somam aos efeitos de primeira ordem, obtidos com a Configuracdo geométrica inicial da estrutura. Devem ser considerados, conforme procedimento definido em 8.8, na determinagao dos momentos fletores, foreas cortantes e forgas normais dos elementos estruturais de uma edificagao, em conseqléncia das excentricidades adicionals das cargas verticals, devidas aos deslocamentos horizontals da estrutura, resultantes dos diversos carregamentos aplicados. 3.12 espectro de resposta de projeto: Agao sismica basica de projeto definida nesta Norma, correspondente & resposta elastica de um sistema de um grau de liberdade com uma fragao de amortecimento critica igual a 5%, para um histérico de aceleragdes horizontais impostas a sua base. 3.13. elevagdo: Parte de uma estrutura, usualmente composta por lajas e vigas, correspondents a um dos pisos desta esirutura. 3.14 fator de importancia de utilizagao: Fator definido para cada estrutura, estabelecido em funcao da ua categoria de utlizacao, de acordo com a tabela 4. 3.15 forgas sismicas: Forgas convencionaimente definidas nesta Norma, decorrentes das agdes sismicas, a ‘serem usadas no projeto das estruturas e de seus componentes. PESQUISA TECNOLOGICA DO ESTADO DE SAO PAULO S.A - IPT -60.633,674/0001-55 (Pedido 221075 impresso: 16/03/2010) Posto intermediagao ABNT - INSTITUTO Di ABNT NBR 15421:2006 3.16 pavimento: Parte de uma estrutura entre duas elevagdes sucessivas. 3.17 péndulo invertido: Sistema estrutural em que uma parte significativa de sua massa esta concentrada no topo e tem essencialmente comportamento de um sistema de um grau de liberdade na dirego horizontal. 3.48 pértico momento-resistente: Sistema estrutural que corresponde a todos os pérticos de concreto © 20s Pérticos de ago em que os elementos e juntas s8o capazes de resislir a esforgos de flexdo, além de forgas normais ao longo do elxo de seus elementos. 3.19 prédio: Edificagao que possui um sistema estrutural definido, usualmente fechado por paredes e teto, cuja uilizagao pretendida inclu’ o abrigo a seres humanos. 3.20 sistema dual: Sistema composto em que @ resisténcia sismica é fomecida por um pértico 'momento-resistente € por outro tipo de sistema (pilares-parede de concreto ou pérticos de ago contraventados em trelica. 3.21 sistema sismo-resistente: Parte do sistema estrutural que inclul os elementos que estao sendo cconsiderados resistentes as forgas sismicas definidas de acordo com esta Norma. 3.22. zona sismica: Regides geogréticas do territério brasileiro com sismicidade semelhante, dentro das faixas definidas em 6.1 @ em que para cada uma delas se aplicam diferentes critérios para a andlise @ projeto anti-sismico, 4 Simbologia a, = aceleragio caracteristica de projeto, correspondent & aceleracao sismica horizontal caracteristica normalizada em relagao aos terrenos da Classe B (rocha) ‘yj ~ aveleragao horizontal considerada para a verificagao da fixagdo de paredes de concreto ou de alvenaria, conforme 8.9 y,9 ~ aveleragéo espectral para 0 periado de 0,0 s, j4 considerado 0 efeito da amplificagao sismica no solo, conforme 6.3 ys) ~ aceleragéo especttal para 0 periodo de 1,0 s, jd considerado 0 efeito da amplificagao sismica no solo, conforme 6.3 fator de ampliicagao do componente, conforme 12.2 ‘A, fator de ampiificagao torsional, conforme 9.4.2 , ~ fator de ampliicagdo sismica no solo, para o periado de 0,0 s, conforme 6.3, Co~ coefciente de amplificagao de desiocamentos, conforme 8.2.2 C,~coeficiente de resposta sismica, conforme 9.1 G;~ coeficiente de periodo da estrutura, conforme 9.2 C, ~fator de ampificagao sismica no solo, para o periodo de 1,0 s, conforme 6.3 Cip— Coeficiente de limitagao do periodo, conforme 9.2 C,,—coeficiente de distribu 10 vertical, conforme 9.3 ‘GABNT 2006 - Todos os cretos reservados 3 Posto intermedlagao ABNT - INSTITUTO DE PESQUISA TECNOLOGICA DO ESTADO DE SAO PAULO S.A - IPT -60.633,674/0001-55 (Pedido 221075 Impresso: 16/03/2010) ABNT NBR 15421:2006 , — efeitos do sismo horizontal, conforme 8.4 Eqn — efeitos do sismo horizontal incluindo a sobre-resisténcia, conforme 8.4 E,— efeitos do sismo vertical, conforme 8.4 F,—forga sismica horizontal aplicada a um componente néo estrutural, conforme 12.2 Fe~ forga minima horizontal a ser aplicada ao diafragma na elevagao x, conforme 8.8 G— efeitos das cargas gravitacionais, conforme 8.4 4g aceleragao da gravidade (para os efeitos desta Norma, considera-se g 81 mis’) H—forga horizontal total sismica na base da estrutura, conforme 9.1 H,— forga horizontal total sismica na base da estrutura, determinada pelo métado espectral, conforme 10.4, ou por andlise com historicos de acsleragdes no tempo, conforme 11.3 +H, forga cortante sismica atuante no pavimento x, conforme 9.6 ‘h ou hy altura entre a base e as elevagdes jou x, conforme 9.3 | fator de importancia de utiizagao, conforme tabela 4 |, fator de importéncia de utlizagdo de componentes no estruturals, conforme 12.4 k—expoente de distribuigdo, relacionado ao perfodo natural da estrutura, conforme 9.3, 'M,— momento de toreao inerente nos pisos, causado pela excentricidade dos centros de massa com relacao aos. centros de rigidez, conforme 9.4.2 ‘My ~ momento torsional acidantal nos pisos, conforme 9.4.2 N—nuimero de golpes obtido no ensaio SPT WV —média nos 30 m superiores do terreno, do niimero de golpes obtido no ensaio SPT P,— forga vertical em servigo atuando no pavimento x, conforme 9.6 R—coeficiente de modificagso de resposta, conforme 8.2.2 R,~ coeficiente de modificagao de resposta do componente no estrutural, conforme 12.2 ‘S,—aceleragao horizontal espectral, definida através de espectro de resposta de projeto S, (7), fungao do perfodo natural T e para uma fracdo de amortecimento critica igual a 5%, conforme 6.3 T—periodo natural fundamental de uma estrutura, determinado de acordo com 9.2 T,—periodo natural aproximado da estrutura, conforme 9.2 vp velocidade de propagacao de ondas de cisalnamento no terreno /s ~ média nos 30 m superiores do terreno, da velocidade de propagagao de ondas de cisalhamento {EABNT 2008 - Todos 08 diets reservados 0001-55 (Pesido 221075 Impresso: 16/03/2010) 8 = 8 a 2 8 iS 8 & 8 iy 3 3 g 3 g © 3 3 E 2 ABNT NBR 15421:2006 W— peso total de uma estrutura, conforme 9.1 Wp — peso operacional de um componente néo estrutural, conforme 12.2 \W, ou w,— parte do peso efetivo total que corresponde as elevagdes /ou x, conforme 9.3 ‘4, ~deslocamento relativo de pavimento na elevagao x, conforme 9.5, — desiocamento absolute horizontal na elevagao x, conforme 9.5 You Coeficiente de ponderagéo de cargas, aplcado a agbes excepcionais ‘Yo~ coeticiente de ponderagao de cargas, aplicado a agées permanentes Ve Coeficiente de ponderagso de cargas, aplicado a agbes variaveis, 6 ~ cosficiente de estabiidade da estrutura para os efeitos de segunda ordem, conforme 9.6 2,~ Coeficiente de sobre-resisténcia, conforme 8.4 5 Requisitos gerais de seguranca 5.1 Estados limites ‘Todas as estruturas devem ser projetadas e construidas para resistir aos efeitos das ages sismicas, conforme os requisites estabelecidos nesta Norma, assim como os das Normas Brasileiras usuais de projeto estrutural, ABNT NBR 6118, para os elementos de concreto armado e protendido, ABNT NBR 8800, para os elementos de ago estrutural e ABNT NBR 6122, para as fundagées. No projeto das estruturas devem ser considerados os estados limites itimos, conforme ABNT NBR 8681 Dever também ser veriicados os estados limites de servico caracterizados por deslocamentos excessivos, principalmente como parametro de limitago dos danos causados pelos sismos as edificagdes, ‘As cargas sismicas definidas nesta Norma consideram a capacidade de dissipagao de energia no regime ineléstico das estruturas, o que conduz aos requisites especificos de projeto aqui definidos. 5.2. Classificagao das acées sismicas De acordo com a ABNT NBR 8681, as agdes sismicas devem ser consideradas ages excepcionai 5.3. Valores caracteristicos das agdes sismicas 0s valores a serem definidos como caracteristicos nominais para as aces sismicas so aqueles que tém 10% de Probabilidade de serem ultrapassados no sentido desfavordvel, durante um periodo de 50 anos, o que corresponde a um periodo de retorno de 475 anos. 5.4 Combinagées de cargas Conforme 5.1.3.3 da ABNT NBR 8681:2003, para efeito das combinagdes iltimas excepcionais de carga, os Coeficientes de ponderagao a considerar so: Yo~ de acordo com 0s valores definidos nas tabelas 1 © 2 da ABNT NBR 8681:2003 para ages permanentes na combinacao tlima excepcional; especificamente para edificagdes onde as_cargas acidentais nao superem 5 kNim’, quando o efeito das agdes permanentes & desfavoravel, deve ser considerado ¥_= 1 @ABNT 2006 - Todos os drtos reservados ° Posto intormediagalo ABNT - INSTITUTO DE PESQUISA TECNOLOGICA DO ESTADO DE SAO PAULO S.A - IPT - 60.633.674/0001-55 (Pedido 221075 Impresso: 16/03/2010) ABNT NBR 15421:2006 Yq= 1,0 de acordo com as tabelas 4 © 5 da ABNT NBR 8681:2003 para agdes varidveis na combinagao titima excepcional; Yee = 1,0 de acordo com 5.1.4.3 da ABNT NBR 8681:2003 para agdes excepcionais na combinagao Ultima excepcional. De acordo com a tabela 3 da ABNT NBR 8681:2003, os efeitos de recalques de apoio ¢ da retracdo dos materials ‘Ado precisam ser considerados na combinagao ultima excepcional 6 Valores caracteristicos das agées sismicas 6.1. Zoneamento sismico brasileiro Para efeito da definigao das ages sismicas a serem consideradas no projeto, deve ser considerado 0 zoneamento sismico da figura 1. Cinco zonas sismicas s0 definidas nesta figura, considerando a variagao de ay, aceleragao sismica horizontal caracteristica normalizada para terrenos da classe B ("Rocha’, conforme 6.2), nas faixas estabelecidas na tabela 1 Tabela 1 —Zonas sismicas Zona sismica Valores de a, Zona 0 a5 = 0.0259 | Zona 1 0,0259 < a) $0,059 Zona 2 | 0089s@550.109 | Zona3 0.109 < ay $0,189 Zona 4 = 0,189 (@ABNT 2006 - Todos 08 cirets reservados mpresso: 16/08/2010) 10221 Posto Intermediagao ABNT - INSTITUTO DE PESQUISA TECNOLOGICA DO ESTADO DE SAO PAULO S.A - IPT -60.633,674/0001-55 (Ps ABNT NBR 15421:2006 Figura 1 —Mapeamento da aceleracao sismica horizontal caracteristica no Brasil para terrenos da classe B (“Rocha”) Para estruturas localizadas nas zonas sismicas 1 a 3, 0s valores a serem considerados para a, podem ser obtidos por interpolacdo nas curvas da figura 6.1. Um estudo sismolégico e geoldgico especifico para a definicao de a, ode ser opcionaimente efetuado para o projeto de qualquer estrutura. 6.2 Dofini 10 da classe do terreno O terreno de fundagao deve ser categorizado em uma das classes definidas na tabela 2, associadas aos valores uméricos dos parametros geotécnicos médios avaliados nos 30 m superiores do terreno. ‘©ABNT 2006 - Todos ates reservados: U Posto Intermediagdio ABNT - INSTITUTO DE PESQUISA TECNOLOGICA DO ESTADO DE SAO PAULO S.A - IPT -60.633.674/0001-85 (Pedide 221075 Impresso: 16/03/2010) ‘Onde a velocidade de propagacao de ondas de cisalhamento V, no for conhecida, 6 permitida a classificagao do terreno a partir do némero médio de golpes no ensaio SPT WV, conforme explicitado na tabela 2. As classes de rocha, A ou B, nfo podem ser consideradas se houver uma camada superficial de solo superior a 3 m. Para solos estratificados, os valores médios V, e N so obtidos em funcdo destes mesmos valores ve N, nas diversas camadas /, alravés das expresses abalxo, em que dj 6 a espessura de cada uma das camadas do subsolo: “a Me onde: V,_ @ a velocidade média de propagagéo de ondas de cisalhamento; WN é0ntmero médio de golpes no ensaio SPT, em ensaio realizado de acordo com a ABNT NBR 6484. ‘Tabela 2— Classe do terreno 8586 | Desinacto da Propriedades médias para 0s 30 m superiores do terreno ee nom doterreno | ni A Rocha sa V,2 1500 mis {nao aplicavel) 8 Rocha 1500 mis = V, 2760 mis {no apiicavel) | r< = ae | cc | Rocha aterada ou s0l0 | 760 mis2 vg 2370 mis Weso D Solo | soms2 vy = 180 ms 502 N 45 | soto mote Ve 180mis Ws15 E = ‘Quaiquer perfil, incluindo camada com mais de 3 mde argiamole | 1 Solo exigindo avaliagio especifica, como: | 2 Solos vulnerdveis & ago sismica, como solos liquefazivels, arias muito sensiveis e solos colapsiveis fracamente cimentados: “ : 3. Turfa ou argilas muito organicas; 4 Argitas muito plsticas; 5 _Estratos muito espessos (2 35 m ) de argila mole ou média. ‘@ABNT 2006 - Todos as dots rsenrados Posto intermediagdo ABNT - INSTITUTO DE PESQUISA TECNOLOGICA DO ESTADO DE SAO PAULO S.A-- IPT -80.633.674/0001-55 (Pedido 221075 Impresso; 16109/2010) ABNT NBR 15421:2006 jo do espectro de resposta de projeto © espectro de resposta de projeto, $,(7), para aceleragées horizontals, correspondent a resposta eléstica de um sistema de um grau de liberdade com uma frag8o de amortecimento crtco igual a 5%, é definido a partir da acoleracao sismica horizontal caracteristica ee da classe do terreno, utlizando as sequintes grandezas: q:0 = Ca ay pet = Cy 85 onde: 2n0@ ays; 880 35 aceleragdes espectrals para os periodos de 0,0 s e 1,0 5 respectivamente, jé considerado 0 efeito da ampificagao sismica no solo; C,eC, so 0s fatores de amplificagéo sismica no solo, para os periodos de 0,0 s @ 1,0 s, respectivamente, conforme tabela 3, em fungao da aceleracao caracteristica de projeto a, ¢ da classe do terreno; T 6 0 periodo natural, em segundos, associado a cada um dos modos de vibragao da estrutura, O espectro de resposta de projeto ¢ considerado aplicado a base da estrutura. Nos casos em que se identifique que uma estrutura ou parte dela apresenta uma fragao de amortecimento critico diferente de 5%, um fator de corregao, devidamente justificado, pode ser aplicado pelo projetista ao espectro de resposta de projeto. Tabela 3— Fatores de amplificagao sismica no solo e G I G Classe do terreno @; $0,109 2, = 0,159. a, $0,109 | A 08 08 08 | 8 10 10 10 c 42 42 47 D 16 1see | at { E 25 24 5 Para valores de 0,10 g s a, < 0,18 g, 08 valores de C, © C, podem ser abtidas por interpalagao linear. Para a classe do terreno F, um estudo especffico de amplificagdo no solo deve ser desenvolvido. © espectro de resposta de projeto, S(T), € apresentado graficamente na figura 2 e definido numericamente em ‘res faixas de periodos, em segundos, pelas expresses: SAT) = geo (18,75.T.CIC+1,0) (para 0 < T < CJC,,0,08) SAT) = 2.5 apo (para C/C,008 = Ts G/C,.04) SAT) = age (para T2 CJC,.0,4) Quando for necessério definir um espectro para aceleragdes verticals, as aceleragdes deste espectro podem ser tomadas como 50% das aceleragdes correspondentes definidas nos espectros para aceleragdes horizontais. ‘GABNT 2008 - Todos os direitos reservados 9 ABNT NBR 15421:2006 Cy/Ca (Pedido 221075 Impresso: 16/03/2010) Espectro de resposta de projeto (Sa/agu) 0,08C, /Ca 0,4Cy/Cy Periodo (7), em segundos a J Figura 2— Variagao do espectro de resposta de projeto (S,/ az.q) em fungao do periodo (7) 7 Categorizacéo das estruturas para a analise sismica 7A Critérios para a categorizagao sismica Para cada estrutura deve ser definida uma categoria sismica, de acordo com 7.3. As categorias sismicas sao utlizadas nesta Norma para definir os sistemas estruturais permitidos, limitagdes nas irregularidades das estruturas, componentes da estrutura que devem ser projetados quanto a resisténcia sismica e os tipos de analises sismicas que devem ser realizadas. 7.2 Categorias de utilizagdo e fatores de importancia de utilizagao Para cada estrutura deve ser definida uma categoria de ulilizagao © um correspondente fator de importancia de utlizacao ()), conforme tabela 4. Observar que as estruturas necessarias ao acesso as estruturas de categoria Il ou Ill também devem ser categorizadas como tal. Caso uma estrutura contenha areas de ocupagao de mais de uma categoria, a categoria mais alta deve ser considerada no seu projeto. Posto Intermediagse ABNT - INSTITUTO DE PESQUISA TECNOLOGICA DO ESTADO DE SAO PAULO S.A IPT - 60,633,674/0001 10 ‘GABNT 2006 - Todos os dees reservados Posto Intermediagie ABNT - INSTITUTO DE PESQUISA TECNOLOGICA DO ESTADO DE SAO PAULO S.A. IPT -60.633.674/0001-55 (Pedido 221075 Impresso: 16/08/2010) ‘Tabela 4 — Definigdo das categorias de utilizacao e dos fatores de importancia de utilizacao (1) ABNT NBR 15421:2006 | Categoria de utlizaggio Natureza da ocupagaio Fator ] | Todas as estruturas nao classificadas como de categoria Il ou Ill | Estruturas de importancia substancial para a preservagao da vida humana no caso de ruptura, incluindo, mas ndo estando limitadas as seguintes: — Estruturas em que haja reunigo de mais de 300 pessoas em uma inica area — Estruturas para educacgo pré-escolar com capacidade superior a 150 ocupantes — Estruturas para escolas primarias ou secundarias com mais de 250 ocupantes — Estruturas para escolas superiores ou para educagao de adultos com mais de '500 ocupantes — Instituigbes de satide para mais de 50 pacientes, mas sem instalagdes de tratamento de emergéncia ou para cirurgias — Instituigdes penitencidrias — Quaisquer outras estruturas com mais de § 000 ocupantes —_Instalagdes de geracao de energia, de tratamento de agua potavel, de tratamento de esgotos ¢ outras instalagdes de utlidade publica ndo classificadas como de | categoria Il — InstalagBes contendo. substancias quimicas ou t6xicas_cujo extravasamento possa ser perigoso para a populagao, nao classiicadas como de categoria Il | Estruturas definidas como essenciais, incluindo, mas nao estando limitadas, as seguintes: — Instituigbes de satide com Instalagtes de tratamento de emergéncia ou para cirurgias — Prédios de bombeiros, de instituigbes de salvamento e policiais e garagens para veiculos de emergencia — Centos de coordenapie, comunicagao © operagdo de emergéncia © outras instalagdes necessérias para a resposta em emergéncia — Instalagdes de geragéo de energia e outras instalagées necessérias para a 'manutengo em funcionamento das estruturas classificadas como de categoria Ii — Torres de controle de aeroportos, centros de controle de tréfego aéreo © hhangares de avides de emergéncia, | — Estagdes de tratamento de agua necessétias para a manutengao de fornecimento do agua para o combate ao fogo — Estruturas com fungdes crticas para a Defesa Nacional — Instalagles contendo substéncias quimicas ou téxicas consideradas altamente Perigosas, conforme classificago de autoridade governamental designada para tal (@ABNT 2006 - Todos 08 diteltos reservados: " Posto inlermediagéo ABNT - INSTITUTO DE PESQUISA TECNOLOGICA DO ESTADO DE SAO PAULO S.A - IPT - 60,633.674/000"-55 (Pedido 221075 Impresso: 16/03/2010) 7.3 Categoria sismica Para cada estrutura 6 definida uma categoria na tabela 5. mica, em fungdo de sua zona sismica, conforme definido Tabela 5 — Categoria sismica Zona sismica Categoria sismica Zonas Oe 1 a Zona 2 B Zonas 3.04 c 73.4 Requisitos de andlise para a categoria sismica A Para as estruturas localizadas na zona sfsmica 0, nenhum requisite de resistencia sismica 6 exigido. ‘As estruturas localizadas na zona sismica 1 devem apresentar sistemas estruturais resistentes a foreas sismicas horizontais em duas diregSes oriogonais, inclusive com um mecanismo de resistencia a esforgos de torGa0. Devem resistir a cargas horizontais aplicadas simultaneamente a todos os pisos e independentemente em cada uma de duas direcdes ortogonais, com valor numérico igual a: F.=0,01 ws onde: F, 6 forga sismica de projeto correspondente ao piso x; W, € © peso total da estrutura correspondents a0 piso x, inciuindo o peso operacional de todos os equipamentos fixados na estrutura e dos reservatbrios de agua. Nas éreas de armazenamento e estacionamento, este peso deve inclu 25% da carga acidental 7.3.2. Requisitos de anélise para as categorias sismicas Be C ‘As estruturas de categoria sismica Be C podem ser analisadas pelo método das forcas horizontais equivalentes, ‘conforme sede 9, ou por um processo mais rigoroso, conforme sages 10 ¢ 11 8 Requi: fos sismicos para as estruturas de prédios 81 Critérios basicos Qs requisitos definidos nesta se¢ao séo especificos para estruturas de prédios de categoria sismica 8 e C. As estruturas de categoria sismica A localizadas na zona sismica 1 devem atender somente aos requisitos definidos em 8.1, 8.1.1 89, ‘Todo prédio deve possuir um sistema estrutural capaz de fornecer adequada rigidez, resistencia e capacidade de dissipacao de energia, relativamente as agées sismicas, no sentido vertical e em duas diregdes ortogonais horizontais, inclusive com um mecanismo de resisténcia a esforgos de torgao. As agGes sismicas horizontals aqui © Cy correspondentes aos sistemas utlizados. ‘Quando houver modificagdo de tipo de sistema na vertical, em um mesmo sistema resistente, no podem ser aplicados valores menos desfavordveis para estes cosficientes em um pavimento do que os usados nos avimentos superiores. Nao 6 necessario aplicar esta limitacdo para subestruturas apoiadas em uma estrutura principal, cujo peso nao ultrapasse 10% do peso total desta estrutura. 8.2.3 Estruturas do tipo péndulo invertido ‘As estruturas do tipo péndulo invertido podem ser analisadas polo método das forgas horizontals equivalentes, definido na segao 9, devendo ser considerada uma variago linear do momento fletor, desde 0 seu valor maximo determinado na base até a metade deste valor no topo da estrutura. 14 [@ABNT 2006 - Todos 0 creas reservados 101-55 (Pedido 221075 Impresso: 16/03/2010) Posto intermediagdo ABNT - INSTITUTO DE PESQUISA TECNOLOGIGA DO ESTADO DE SAO PAULO S.A- IPT -60.695.6741 ABNT NBR 15421:2006 8.3 Configuracao estrutural ‘As estruturas de categoria sismica B e C devem ser classificadas como regulares ou iregulares, de acordo com 08 critérios definidos em 8.3.1 a 8.3.4. Esta classificacdo é baseada na configuragao estrutural no plano & ra vertical 8.3.1 Deformat lade dos diafragmas Os diafragmas podem ser considerados flexiveis se a maxima deflexdo horizontal transversal a um eixo da cestrutura paralelo ao eixo do diafragma, medida com relagdo a média dos destocamentos relativos de pavimento. dos pontos extremos deste eixo, for mais do que o dobro desta média dos desiocamentos relativos dos pontos extremos, Os carregamentos a serem utllizados nesta avaliacao S40 os estabelecidos na secdo 9. Diafragmas de concreto que tenham uma relacéo entre vao e profundidade menor do que 3,0 ¢ nao apresentem 2 irregularidades estruturais no plano definidas na tabela 7 podem ser classificados como rigidos. 8.3.2 Irregularidades no plano AAs estruturas que apresentem uma ou mais das irregularidades listadas na tabela 7 devem ser projetadas como tendo irregularidade estrutural no plano. Estas estruturas tém requisitos especificos de projeto, que sao definidos nos itens referenciados na tabela 7. Os requisites associados @ irregularidade do Tipo 1 nao precisam ser ‘considerados para prédios de até dois pavimentos. Tabela 7 — Irregularidades estruturais no plano Tipo de Subserdo Ponaee Descrigdo da iregularidade ‘ete ria 1 Irregularidade torsional, definida quando em uma elovagao, « deslocamento 873 relativo de pavimento em uma extremidade da estrutura, avaiado incluindo a ae torgao acidental, medida transversalmente a um eixo, 6 maior do que 1,2 vez a média dos deslocamentos relativos de pavimento nas duas extremidades da 95 estrutura, ao longo do exo considerado. Os requisitos associados & itregularidade torsional ndo se aplicam se 0 diatragma for classificado como flexivel, de acordo com 8.3.1 2 Descontinuidades na trajetéria de rsisténcia sismica no plano, como elementos | 8.3.4 resistentes verticais consecutivos com eixos fora do mesmo plano eH 88 3 (s elementos verticais do sistema sismo-resistente nao so paralelos ou 8s simétricos em relagéo aos eixos ortogonais principais deste sistema 8.3.3 Irregularidades na vertical ‘As estruturas apresentando uma ou mais das irregularidades listadas na tabela 8 devem ser projetadas como tendo irregularidade estrutural na vertical. Estas estruturas tém requisitos especificos de projeto, que so definidos nos itens referenciados na tabela, AAs estruturas que apresentem imegularidades do tipo 5, conforme definido na tabela 8, nao podem ter mais de ois pavimentos, nem mais de 9 m. Esta limitagao nao precisa ser considerada se as forcas sismicas forem ‘multiplicadas pelo fator Q. definido na tabela 6. GABNT 2006 - Todos os direitos reservados 15 Posto intormediagao ABNT - INSTITUTO DE PESQUISA TECNOLOGICA DO ESTADO DE SAO PAULO S.A - IPT -60,633,674/0001.55 (Pedido 221075 Impresso: 16/03/2010) ABNT NBR 15421:2006 ‘Tabela 8 — Irregularidades estruturais na vertical Tipo de Descrigdo da irregularidade ] “Subsosdo inregularidade | referencia Desconnaades ra tapi do veklnda sonic a verizal ono] 834 elementos resistentes verticais consecutivos no mesmo plano, mas com elxos | | afastados de uma distancia maior de que seu comprimento ou quando a resistencia entre elementos consecutivos é maior no elemento superior 5 ‘Caracterizago de um “pavimento extremamente fraco’, como aquele em que | 6.3.3 ‘a sua resisténcia lateral 6 inferior a 65% da resistencia do pavimento | Imediatamente superior. A resisténcia lateral 6 computada como a resisténcia total de todos os elementos sismo-resistentes presentes na direcao, | considerada I 8.3.4 Elementos suportando pérticos e pilares-parede descontinuos Colunas, vigas, lajes ¢ trelicas suportando pérticos @ pilares-parede sismo-resistentes apresentando irregularidades dos tipos 2 ou 4, conforme definido nas tabelas 7 e 8, respectivamente, devem ser projetados ‘considerando os efeitos sismicos na diregao vertical (E,) @ 08 decorrentes do sismo horizontal com 0 efeito da sobre-resisténcia (Em), conforme definido em 8.4. 8.4. Efeitos do sismo vertical e do sismo horizontal com sobre-resisténcia Os efeitos do sismo na dirego vertical devem ser considerados em seu sentido mais desfavordvel e determinades de acordo com a expressao abaixo: E, = 0,5 (@.0/9).6 onde: E,e G 880, respectivamente, os efeitos do sismo vertical e das cargas gravitacionais. Nas situagdes em que seja exigida nesta Norma a verificagao na condigao de sobre-resisténcia, os efeitos dos sismos na diregdo horizontal deve ser amplificados de acordo com a expresso: En = Qp . En onde: Enn 880 08 efeitos do sismo horizontal, ncluindo a sobre-resisténcia; D5 60 coeficiente de sobre-resisténcia definido na tabela 6; 6 0 feito do sismo horizontal determinado de acordo com as secdes 9, 10 ou 11 8.5 Diregdo das forgas sismicas Na andlise de cada elemento pertencente ao sistema sismo-resistente, a diregdo de aplicagao das forgas sismicas nna estrutura deve ser a que produz 0 efeito mais critico no elemento em questo. Permite-se aplicar as forgas, separadamente em cada uma das diregies horizontais ortogonais, sem considerar a superposicao dos efeitos em duas diregoes, ‘As estruturas de categoria sismica C que apresentarem irregularidades no plano do tipo 3, conforme tabela 7, devem ser verificadas em cada uma das diregdes ortogonais, para uma combinagao de 100% das cargas horizontais aplicadas em uma das diregdes com 30% das cargas aplicadas na direeo perpendicular a esta, 16 ‘@ABNT 2006 - Todos 08 drotos reservados Posto Intermediagdo ABNT - INSTITUTO DE PESQUISA TECNOLOGICA DO ESTADO DE SAO PAULO S.A-- IPT -60,633,674/0001-55 (Pecide 221075 Impresso: 16/03/2010) ABNT NBR 15421:2006 Este ciltimo requisito também 6 atendido se for realizada uma andlise sismica com histéricos de aceleragdes no tempo, conforme definido na segéo 11, com a aplicacgo simulténea de acelerogramas horizontais independentes nas duas direcdes ortogonais. 8.6 Procedimentos de andlise Provedimentos simplificados de andlise so definidos em 7.3.1 para as estruturas de categoria sismica A {As estruluras de categoria sismica B e C podem ser analisadas pelo processo simplificado definido na seco 9. ‘Qualquer estrutura pode ser analisada por um processo mais rigoroso, conforme definido nas segdes 10 e 11. 8.7. Critérios para a modelagem 8.7.1. Modelagem da fundacao E permitido considerar, na andlise sismica, as estruturas como perfeltamente fixadas a fundacao. Caso se deseje considerar os efeitos da flexibilidade da fundaco, os requisites estabelecides em 8.7.1 a 8.7.3 devem ser seguidos. Os efeitos favoravels de interacao dinamica solo-estrutura podem ser vir a ser considerados, desde que ‘0s procedimentos ulilizados sejam adequadamente justificados na analise. ‘A floxiblidade das fundagées pode ser considerada através de um conjunto de molas e amortecedores relativos a cada um dos diversos graus de liberdade da fundagao. Na definicao das propriedades dos solos a serem utlizadas na determinagao destes parametros, deve ser considerado o nivel de deformagdes especificas presentes no solo quando da ocorréncia do sismo de projeto. Uma variagao paramétrica de 50%, de acréscimo ou de decréscimo com relacao as propriedades dos solos mais provaveis deve ser considerada na andlise dinamica. Para efeito de verificagao do tombamento das estruturas (excetuando-se as estruturas do tipo péndulo invertido), 6 permitida uma redugao de 25% com relagao as forgas determinadas de acordo com os procedimentos da seo 9 (método das forgas horizontais equivalentes) ou de 10% com relagao as forgas determinadas de acordo ‘com a segao 10 (método espectral). 8.7.2 Peso efetivo para a analise Os pesos a serem considerados nas andlises devem considerar as cargas permanentes atuantes, incluindo 0 peso operacional de todos 0s equipamentos fixados na esirutura e dos reservatérios de égue. Nas éreas de armazenamento e estacionamento deve-se incluir 25% da carga acidental 8.7.3. Modelagom da estrutura © modelo matemético da estrutura deve considerar a rigidez de todos os elementos significativos para a distribuigdo de foreas © deslocamentos na estrutura. © modelo deve representa a distribuigdo espacial de massa e de rigidez em toda a estrutura, Caso a estrutura apresente irregularidade estrutural no plano dos tipos 1, 2 ou 3, conforme definido na tabela 7, ‘um modelo tridimensional deve ser utiizado. Neste modelo, cada né deve possuir ao menos trés graus de liberdade, duas translagées em um plano horizontal e uma rotacao em tomo de um eixo vertical Quando os diafragmas nao forem classiticados como rigidos ou flexiveis, de acordo com 8.3.1, 0 modelo deve incluir elementos que representem a rigidez destes diafragmas. No caso em que pérticos sismo-resistentes tenham ligagdes com elementos mais rigidos e no considerados no sistema estrutural sismo-resistente, os pérticos devem ser projelados de forma que a acéo ou a ruptura destes elementos nao prejudique sua capacidade resistente. A presenca destes elementos deve ser considerada na avaliagao das itregularidades da estrutura, ‘SABNT 2006 - Todos os direitos reservados 7 Posto intermediago ABNT - INSTITUTO DE PESQUISA TECNOLOGICA DO ESTADO DE SAO PAULO S.A - IPT -60.633,674/0001-55 (Pedido 221075 Impresso: 16/02/2010) ABNT NBR 15421:2006 88 Requisitos para os diafragmas s diafragmas horizontais em cada elevacao da estrutura devem formar um sistema resistente auto-equilibrado, capaz de transferir as forgas sismicas horizontais de seus pontos de aplicago na elevagao até os pontos em que elas so transmitidas aos elementos verticais do sistema sismo-resistente. As forgas a serem aplicadas em cada ‘elevago nos diafragmas horizontais sao as forcas obtidas na andlise estrutural. No método das forcas horizontais. ‘equivalentes, as forgas horizontais totais em cada elevagao so as forgas F,, definidas em 9.3. Para a andlise dos diafragmas, estas forgas em cada elevagao x ndo podem ser inferiores a: ba me onde. Fx 6 forga minima a ser aplicada ao diafragma na elevagao x, F, _ &a forga horizontal aplicada na elevacao /; corresponde as forgas F,, conforme definido em 9.3; Wie wi, 880 as parcelas do peso efetivo total que correspondem as elevacbes /ou x, respectivamente; n ontimero total de elevagées. ‘Caso haja ireqularidades do tipo 2, conforme tabela 7, 0 diafragmas devem ser capazes também de transferir as forgas aplicadas das extremidades inferiores dos elementos resistentes verticals acima da elevacao, para as extremidades superiores dos elementos abaixo da elevacdo. Devem receber especial atengéo as regides de transferéncia das forgas dos diatragmas para os elementos verticais do sistema sismo-resistente. Nas estruturas de categoria sismica C, estas regiées devem ser dimensionadas para o sismo horizontal incluindo sobre-resisténcia, conforme definido em 8.4 8.9 Fixagao de paredes ‘As paredes de concreto ou de alvenaria devem ser construidas de forma que haja uma fixagao direta delas ao piso @ a0 teto da construgdo. As paredes © sua corespondente fixacao a estrutura devem ser dimensionadas considerando uma forga sismica horizontal, no sentido transversal & parede, produzida por uma aceleracao ‘gual a: 29 = 1. Boo Nesta expresso, /é 0 fator de importancia de utilizacao definido na tabela 4. 8.10 Limitagées para deslocamentos absolutos e deslocamentos relativos de um pavimento sistema estrutural sismo-resistente deve ser sempre continuo. Caso as estruturas sejam divididas em partes, separadas por juntas de construgao, estas devem apresentar entre si distancias que permitam que no haja contato entre elas para os desiocamentos absolutos 6, nas elevacSes, avaliados conforme definido em 9.5 Deve ser verificado se os deslocamentos absolutos avaliados na estrutura principal podem implicar danos ou risco de perda de estabilidade para os elementos estruturais ou nao estruturais a eles eventuaimente fixados. Os deslocamentos relativos A, de um pavimento x, avaliados conforme definido em 9.5, so limitados aos valores ‘maximos definidos na tabela 9. A variével ha. 6 a disténcia entre as duas elevagdes correspondentes ao pavimento ‘em questao, 18 (@ABNT 2006 - Todos 0s eres reservados presso: 16/03/2010) Posto intermediagdio ABNT - INSTITUTO DE PESQUISA TECNOLOGICA DO ESTADO DE SAO PAULO S.A - IPT -60.033,674/0001-55 (Pesido 221075 ABNT NBR 15421:2006 ‘Tabela 9 — Limitagao para deslocamentos relativos de pavimento (A,) Categoria de ullizagao Ee Se 1 W 0 0.020 Pax 0,015 hae 0,010 hi 9 Anilise sismica pelo método das forcas horizontais equivalentes 9.4 Forga horizontal total A forca horizontal total na base da estrutura, em uma dada dirego, é determinada de acordo com a expresso: H=G,.W onde: C. € 0 coeficiente de resposta sismica, conforme definido a seguir; W 60 peso total da estrutura, determinado conforme estabelecido em 8.7.2. coeficiente de resposta sismica é definido como: 25 (200 /9) ORD ‘A grandeza azo, aveleragao espectral para 0 periodo de 0,0, jé considerando o-efeito da amplficagao sismica no solo, esté definida em 6.3 e g 6 a aceleracéo da gravidade. O fator de importancia de utiizacdo,/, esta definido na tabela 4 @ 0 coeficiente de modiicacdo de resposta R & definido na tabela 6. 0 coeficiente de resposta sismica no precisa ser maior que o valor: _ (@ge1/9) 7 T(RA) periodo natural da estrutura (7) deve ser determinado de acordo com 9.2. 0 valor minimo para C, 6 dado por: = 0,01 9.2 Determinagao do periodo © periodo natural da estrutura (7) pode ser obtido por um proceso de extragdo modal, que leve em conta as caracteristicas mecanicas e de massa da estrutura. O periodo avaliado desta forma nao pode ser maior do que 0 produto do coeficiante de limitago do periodo Cp, definido na tabela 10 em fungSo da zona sfsmica a qual a estrutura em questdo pertence, pelo periodo natural aproximado da estrutura T,, obtido através da expresso abaixo: Ta= Cr. hy Nesta expresso, os coeficientes Cr (coeficientes de perfodo da estrutura) e x sto definidos por: Cr= 007246 .8 para estruturas em que as forgas sismicas horizontals sto 100% resistidas por porticos de ago momento-resistentes, nao sendo estes ligados a sistemas mais rigidos que impegam sua livre deformagéo quando submetidos & acdo sismica; (@ABNT 2006 - Todos os dritos reservados. 19 3 3 5 z < g z 3 3 3 3 2 8 & 3 8 g a 3 3 3 2 2 i a 4 E : ABNT NBR 15421:2006 cr 0466 © 0.9 para estruturas em que as forcas sismicas horizontais s40 100% resistidas por pérticos de conereto, no sendo estes ligados a sistemas mais rigidos que impecam sua livre deformagéo quando submetidos a agao sismica; C;=0,0731e x=0,75 para estruturas om que as forgas sismicas horizontals sao resistidas em parte por pérticos de ago contraventados com treligas; Cr=0,0488 e x .75 para todas as outras estruturas. ho 6a altura, em metros, da estrutura acima da base, ‘Tabela 10 — Coeficiente de limitagao do periodo a Coeficiente de imitagao do petiodo (Cin) Zona sismica Como altornativa & determinagao analitica de T, € permitido utilizar diretamente o periodo natural aproximado da estrutura Ts 9.3 Distribuigao vertical das forca as A forca horizontal total na base H 6 distriouida verticalmente entre as varias elevagbes da estrutura, de forma que, em cada elevacdo x, seja aplicada uma forca F,, definida de acordo com a expresso: a onde: Cx 60 Coeficiente de distribuigso vertical; We m S80 as parcelas do peso efetivo total que correspondem as elevagSes / ou x, respectivamente, heh, S40 as alturas entre a base e as elevagbes jou x, respectivamente; k 0 expoente de distribuigdo, relacionado a0 periodo natural da estrutura T, com os seguintes valores: — para estruturas com periodo inferior a 0,5 s, k= 1; — para estruturas com ps fos entre 0,58€2,55, k= (T+ 1,5)2; para estruturas com perfodo superior a 2,5 8, k= 2. 20 ‘@ABNT 2006 - Todos os crits reservados UTO DE PESQUISA TECNOLOGICA DO ESTADO DE SAO PAULO S.A - IPT - 60,633.674/0001-55 (Pedido 221075 lmpresso: 1603/2010) Posto Intermediagao ABNT - INSTI ABNT NBR 15421:2006 9.4 Distribuigao das forcas sismicas horizontais e torgao 9.4.1 Modelo de distribuicao das forcas sismicas horizontals As forcas sismicas horizontals F,, correspondentes a cada elevagdo x, devem ser aplicadas a um modelo de distribuigao destas forgas entre os diversos elementos verticals sismo-resistentes, que considere a rigidez relativa dos diversos elementos verticais e dos diafragmas horizontais. Este modelo pode ser também uliizado para avaliar 0s efeitos de torgao na estrutura. 9.4.2 Consideragao da torgao © projeto deve incluir um momento de torgao inerente (M4) nos pisos, causado pela excentricidade dos contros de massa relativamente aos centros de rigidez, acrescido de um momento torsional acidental (M,.), determinado Considerando-se um deslocamento do ceniro de massa em cada diregéo igual a 5% da dimensao da estutura paralela ao eixo perpendicular & diregdo de aplicacao das forgas horizontais. Quando houver aplicagdo simulténea Ge forces horizontals nas duas dregdes, basta coneiderar o momento acidental otido na diregao mais critica Nos casos das estruturas de categoria sismica C, onde exista irregularidade estrutural no plano do tipo 1, conforme definido na tabela 7, os momentos torsionais acidentais M., em cada elevago devem ser muliplicados pelo fator de amplificagao torsional A, obtido como segue: onde: Snax €.0 destocamento horizontal maximo em uma diregdo, na elevagao x em questdo; ang 8 a média dos deslocamentos na mesma diregao, nos pontos extremos da estrutura em um eixo transversal a esta direcdo, O fetor A, ndo deve ser considerado com valor superior a 3,0. 9.5 Determinagao dos deslocamentos relativos ¢ absolutes Os deslocamentos absolutos das elevacdes J, € 08 relatives A, dos pavimentos devem ser determinados com base na aplicagéo das forgas sismicas de projeto ao modelo matemético da estrutura. Nesta avaliagao, as propriedades de rigidez dos elementos de concreto devem levar em conta a reducao de rigidez pela fissuracao, Para as estruturas em que haja efeitos de torgao importantes, estes deve ser considerados na avaliagao dos deslocamentos relatives A, de pavimento. Os deslocamentos absolutes 5, em uma elevagdo x, avaliados em seu centro de massa, devem ser determinados através da seguinte expresséo: ; Eo Cy 6 costsera a amps de denocameros dado na tabla: 6... 6.0 desiocamento determinado em uma andlise estatica, utilizando as forgas sismicas conforme 9.3; 1 € 0 fator de importancia de utilizagio dado na tabela 4, ‘GABNT 2008 - Todos os dees reservados 2 Posto Intermediagdo ABNT - INSTITUTO DE PESQUISA TECNOLOGICA DO ESTADO DE SAO PAULO S.A - IPT -60.693.674/0001-55 (Pedido 221076 Impresso: 16/03/2010) ABNT NBR 15421:2006 Nesta andlise se dispensa a limitagao de periodos estabelecida em 9.2. Os deslocamentos relatives dos pavimentos 4, so determinados como a diferenga entre os desiocamentos absolutos nos centros de massa 6, nas elevagdes acima e abaixo do pavimento em questao. Para as estruturas de categoria sismica C, onde exista iregularidade estrutural no plano do tipo 1, os deslocamentos relativos A, devem ser avaliados como a maior diferenca entre os deslocamentos ao longo do contorno, nas elevagdes ‘superior e inferior correspondentes ao pavimento em questo, 9.6 Efeitos de segunda ordem Dispensa-se a consideragdo dos efeitos de segunda ordem devides & ago sismica nos esforcos estruturals € deslocamentos, em um pavimento x, se 0 coeficiente de estabilidade @, determinado pela expressdo a seguir, for inferior a 0,10: Pride Hy hye Cy onde: P, @ a forga vertical em servigo atuando no pavimento x, obtida com fatores de ponderacao de cargas tomados iguais a 1,00; ‘By $80.08 desiocamentos relatives de pavimento, determinados conforme 8.5; Hi, 62 forga cortante sismica atuante no pavimento x; tng. 62 distancia entre as duas elevacées correspondentes ao pavimento em questo; C, 60 cosficiente de amplificagdo de deslocamentos, conforme tabela 6. © valor do coeficiente de estabi expresso: jade @ no pode exceder 0 valor mAxiMO Emax, definido de acordo com a Q, Oma = 22 < 0,25 mx = Go Quando 0 valor de @ estiver entre 0,1 @ Qrax, 08 esforgos nos elementos @ os deslocamentos devem ser ‘multipicados pelo fator 1,00/(1 - 6). 10 Analise sismica pelo método espectral 10.1 Numero de modos a ser considerado (© numero de modos a ser considerado na andlise espectral deve ser suficiente para capturar ao menos 90% da ‘massa total em cada uma das diregdes ortogonais consideradas na anélise, @ABNT 2008 - Todos 0s eros reservados npresso: 161031201 Posto Intermediagio ABNT - INSTITUTO DE PESQUISA TECNOLOGICA DO ESTADO DE SAO PAULO S.A-- IPT -60.633.674/0001-55 (Pecido 2210 ABNT NBR 15421:2006 40.2 Respostas modais para o projeto O espectro de projeto, conforme 6.3, deve ser considerado nas direcdes ortagonais ans jas. Todas as respostas modais obtidas em termos de forgas, momentos ¢ reagdes de apoio devem ser multiplicadas pelo fator IR. Todas as respostas oblidas em termos de desiocamentos absolutos e relativos devem ser multiplicadas pelo fator C, IR. 10.3 Combinagao das respostas modais As respostas elésticas finais podem ser combinadas pela regra da raiz quadrada da soma dos quadrados das respostas obtidas em cada modo de vibragéo. No caso de proximidade entre as freqléncias dos mados de vibragao (reqléncias proprias afastadas de menos de 10% do valor de uma das mesmas), deve ser aplicada regra de combinagao mais precisa, que considere os efeitos da proximidade entre os modos. Com relagao as respostas eldsticas devidas aos sismos aplicados em diferentes diregdes ortogonais, as respostas finais também devem ser obtidas através da regra da ralz quadrada da soma dos quadrados das respostas obtidas em cada uma das diregdes. 10.4 Verificagao das forcas obtidas pelo processo espectral A forca horizontal total na base da estrutura H deve ser determinada em cada uma das duas diregdes horizontais, pelo método das forgas horizontals equivalentes, de acordo com 9.1. Caso a forga horizontal total na base H,, determinada pelo proceso espectral de acordo com 10.3, em uma dirego, seja inferior a 0,85H, todas as forcas elasticas obtidas nesta diregéo devem ser multiplicadas por 0,85HIH, Esta correco nao se aplica aos deslocamentos absolutes @ relatives. 10.5 Distribuigao das forgas sismicas horizontals ‘As forcas sismicas horizontais F,, correspondentes a cada elevaggo x, devem ser aplicadas a um modelo de distribuigao destas forgas, conforme 9.4.1. Este modelo pode ser também utlizado para avaliar os efeitos de toreao na estrutura. A amplificacdo torsional, conforme 9.4.2, no precisa ser considerada, se o modelo de analise dinamica ja levar em conta os efeitos da torgao acidental. 11 Andlise sismica com hist6ricos de aceleragdes no tempo 14.1 Requisitos da analise ‘A analise com histéricos de aceleragdes no tempo deve consistir na andlise dindmica de um modelo definido de acordo com os requisitos estabelecidos em 8.7, submetido a histéricos de aceleragées no tempo (acelerogramas) aplicados sua base, compativeis com 0 espectro de projeto definido para a estrutura, de acordo com 63. Pelo menos trés conjuntos de acelerogramas devern ser considerados na analise, 11.2 Requisitos para os acelerogramas ‘As analises consistem na aplicagao simultanea de um conjunto de acelerogramas, independentes entre si, nas diregdes ortogonais relevantes para cada problema. Os acelerogramas podem ser registros de eventos reais, compativeis com as caracteristicas sismol6gicas do local de estrutura, ou podem ser acelerogramas gerados artiticialmente. Os acelerogramas a serem aplicados devem ser afetados de um fator de escala, de forma que os espectros de resposta na direg3o considerada, para 0 amortecimento de 5%, tenham valores médios nao inferiores aos do espectro de projeto para uma faixa entre 0,27 e 1,57, sendo To perfodo fundamental da estrutura nesta diregao, |GABNT 2006 - Todos os direitos reservados: 23

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