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Resumo EC
Resumo EC
Introdução:
Canto I:
Canto II:
Canto IV:
Fala-se da Batalha de Aljubarrota e vários reis até que Vasco da Gama narra um
momento histórico muito próximo cronologicamente do da narrativa, o reinado
de D. Manuel (a partir da estância 60). D. Manuel teve um sonho profético após
sentir alucinações antes de adormecer, nesse sonho alude-se ao descobrimento
de um sítio longínquo recôndito no Oriente onde nasce o mundo, dois homens,
um deles não fala, convidam o rei a ir até à Índia para concretizar a ideia de dar
novos mundos ao mundo. D. Manuel acorda, mas é esta profecia que
desencadeia a viagem narrada desde a estrofe 19 do canto I. Assim,
percebemos que os nautas estão desbravando o mar Atlântico e Índico pelo
sonho do rei, que foi apoiado pelo concelho régio. Os nautas partiram de Belém
em 1497/98 (tempo de D. Manuel), assim nas estâncias 89 a 93 assistimos a
momentos afetivos na despedida. O capitão Gama recria as vozes das crianças,
mães e esposas que eventualmente poderão perder filhos e maridos no mar
pelas ideias de D. Manuel. A Celebração épica ousada dos portugueses em
momentos bélicos e na conquista do caminho marítimo para a Índia. Nas
estâncias 94 a 104 temos o episódio do velho do Restelo, símbolo da oposição e
resistência à mudança. Nas praias ficava o velho venerável de voz pesada que
impunha respeito, conhecimento, experiência, sabedoria e senso comum,
olhava para os nautas descontente, desaprovando a atitude que mais convinha
aos nautas por base na glória, vaidade, cobiça, fama, o mandar e a ânsia de
poder. A voz crítica e dissonante em relação ao projeto da partida alerta para
desastres, perigos, mortes, tormentas, crueldades, promessas vãs, pecados e
desobediência (profecia negativa e disfórica). Nega o suposto despojo material
dos portugueses, que esconderia defeitos condenáveis (dimensão humana),
opondo-se ao projeto profético e sonhado por D. Manuel. Adverte que se o
propósito é espalhar a fé cristã porque não o fazem no norte de África.
Amaldiçoa o primeiro nauta que deixou a terra em direção ao reino novo da
água (Ceuta, 1415). Termina o discurso de uma forma muito desconcertante
incomoda, acusa, critica e condena (maneirismo - dissídio, disforia, pessimismo).
O poema que seria apenas classicista (eufórico) inclui episódios maneiristas. O
canto IV termina com uma voz completamente contrária a todo o plano
histórico e da viagem. Camões traz um contrabalanço verdadeiro sobre as
conquistas. Camões inclui na narração de Gama as ideias do velho do Restelo,
não que seja partidário das mesmas.
Canto V:
Cantos VI-VIII:
Canto IX:
Canto X:
Reflexões finais: