das águas de um rio vestido inteiramente de branco. Ele é o boto, um formoso conquistador de jovens mulheres. Seu look é completado por um chapéu branco. Ele é o boto, um formoso conquistador de jovens mulheres. Seu look é completado por um chapéu branco para disfarçar seu nariz grande – única coisa que confessa o contorno do seu corpo original. Seu charme e elegância são tamanhos que ele enlouquece todas as meninas da região em noites de festa junina, se transformando no mais requisitado homem da festividade. Ele atrai uma bela donzela desacompanhada, a leva para o fundo do rio e, ali, a engravida. Na manhã seguinte, volta a sua real natureza.
Região nordeste:
cuca
A Cuca espreita as casas das pessoas durante
a noite e captura as crianças que não dormem na hora correta e que são inquietas. Essa lenda era comumente utilizada como forma de amedrontar as crianças. Na lenda tradicional, a Cuca tem a forma de uma mulher muito velha com o rosto horrendo, corcunda e pele enrugada. Região centro-oeste:
Romãozinho
Um menino fica encarregado de levar um pacote com
o almoço de seu pai, que a sua mãe preparou. No caminho, ele come toda a comida e só deixa os ossos do frango. Ao entregar o embrulho ao pai, diz que a sua mãe comeu tudo juntamente de um amante e só enviou as sobras para ele. Enfurecido, o pai volta para casa e mata a esposa. A mãe, que não tinha culpa nenhuma, joga uma maldição sobre o filho: ele nunca morrerá e ficará vagando eternamente, sem jamais crescer.
Região sudeste: Curupira
O curupira como protetor da floresta voltava-se
contra todos aqueles que a destruíam e, por isso, era visto com grande temor pelos indígenas. Os indígenas acreditavam que o curupira aterrorizava e matava aqueles que entravam na floresta para caçar ou derrubar árvores.
O pavor era tão grande que os indígenas
ofereciam presentes quando entravam na floresta para impedir que fossem vitimados pelo curupira.
Uma forma de atormentar os caçadores era o ato
de o curupira assoviar continuadamente. Para fugir dele, caso ele te encontre no meio da floresta, é necessário realizar um nó em um pedaço de cipó. Região sul: Negrinho do pastoreiro
o menino era um escravo que trabalhava
cuidando dos cavalos e com o pastoreio das terras de um rico fazendeiro. Certo dia, ele foi acusado de ter perdido um dos animais e foi açoitado por seu senhor. Depois de sofrer com a punição, foi comandado a procurar e trazer o bicho de volta, mas, como era inocente, não conseguiu cumprir a tarefa. Seu segundo castigo foi ainda pior: foi colocado pelado dentro de um formigueiro. No dia seguinte, o fazendeiro se surpreendeu ao encontrar o garoto montado no cavalo, sem nenhum ferimento e cavalgando livremente pelas terras da fazenda.