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CONFIRA O GUIA COMPLETO SOBRE COMO

ESCOLHER UM AQUECEDOR A GÁS


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INTRODUÇÃO ......................................................................................................... 3
O QUE SÃO AQUECEDORES DE ÁGUA A GÁS? .................................... 5
QUAIS SÃO AS FUNÇÕES?............................................................................... 9
QUAL É O TIPO DE GÁS? ................................................................................... 11
COMO DETERMINAR QUAL A POTÊNCIA NECESSÁRIA?............... 15
COMO ESCOLHER O AQUECEDOR IDEAL? ............................................19
QUAIS OS DIFERENCIAIS DA RINNAI? .................................................... 29
CONCLUSÃO ............................................................................................................. 31
SOBRE A RINNAI ................................................................................................ 33
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Introdução
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Água quentinha à temperatura ideal na hora do banho é uma boa pedida,


principalmente naqueles dias mais frios, no início da manhã para se preparar
para um novo dia ou no final dele, para relaxar. Mas, para aproveitarmos
este momento especial precisamos de um sistema de aquecimento eficaz e
eficiente, que é onde entra o aquecedor a gás.

Neste e-book, vamos falar sobre o aquecedor a gás, quais são suas funções e
como escolher o mais adequado para o seu novo imóvel, ou para seu projeto
de reforma. É possível até que você que já tenha um aquecedor a gás instalado
venha a saber mais sobre as características do seu aparelho e possa usá-lo
daqui para frente com mais eficiência. Mostraremos ainda os tipos de gás que
podem ser utilizados. Leia nosso conteúdo e saiba mais sobre aquecimento de
água a gás.
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O que são aquecedores


de água a gás?
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Aquecedor a gás, ou aquecedor de água a gás, é um sistema de


aquecimento de água que utiliza gás combustível como fonte energética.
Neste e-book vamos falar sobre o tipo mais comum hoje em dia em
instalações residenciais que são chamados também de aquecedores de
passagem ou instantâneos. A característica destes aparelhos é que eles
entram em funcionamento somente quando um ponto de consumo (ducha,
ou torneira por exemplo) é aberto, ou seja, ele só funciona de acordo com a
demanda. A água é aquecida imediatamente neste momento de consumo, e o
funcionamento é interrompido também quando se fecha o registro do ponto de
consumo.

Eles se diferem dos aquecedores de acumulação, que aquecem (e


mantém aquecida) a água e a deixam armazenada aguardando o consumo.
Aquecedores de acumulação também podem ser a gás, mas vamos falar neste
material dos aquecedores de passagem.

Aquecedores a gás de passagem também se diferenciam do sistema mais


comum de aquecimento de água para banho que temos no Brasil que é o
chuveiro elétrico, que se encontra na maioria das residências. Além da fonte
energética, a principal diferença é que o chuveiro elétrico atende um único
ponto, enquanto o aquecedor potencialmente pode atender várias duchas e
torneiras, de forma simultânea ou não. Claro, o aquecedor pode atender um
único ponto também, porém estamos falando somente sobre o potencial.

Além disso, em comparação com o chuveiro elétrico, o aquecedor a


gás tem a capacidade de sustentar volumes de água aquecida maiores,
atingir temperaturas mais altas e manter estável a temperatura da água,
com variações neste desempenho de modelo para modelo, mas que
invariavelmente farão este aquecimento a um custo monetário menor que a
eletricidade, comparando-se litro por litro.
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Falando no funcionamento do aparelho, também é algo que irá variar em


alguns pontos de tipo para tipo de aquecedor, que vamos ver mais adiante
como se subdividem. Mas de uma maneira básica, o aquecedor de passagem
hoje em dia funciona de forma automática, detectando o fluxo de água
(quando um ponto é aberto) e iniciando o seu funcionamento – foi-se o tempo
de riscar o fósforo antes de tomar banho!

Os aquecedores modernos ao ter o fluxo de água, iniciam a sequência de


operações para o acionamento de forma segura. O gás é liberado para
alimentar a chama, e o calor gerado é transferido para a água que transita por
dentro do trocador de calor. A água quente vai via tubulação para
o ponto de consumo.
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O conforto dos usuários depende de critérios como volume da água


aquecida, pressão da água, controle e estabilidade de sua temperatura. Outras
questões que devemos analisar são a economia e a segurança do sistema
de aquecimento. A economia envolve os menores custos de adequação de
infraestrutura no imóvel, o custo-benefício da aquisição, os baixos custos de
operação. Quanto à segurança, devemos considerar a redução dos riscos de
acidentes de consumo. Aquecedores a gás são aparelhos que apresentam um
excelente equilíbrio entre estes fatores. Aquecedores a gás de passagem de
potência até 70kW são certificados dentro dos requisitos da Portaria 182/2012
do Inmetro e periodicamente avaliados, para assegurar os consumidores da
precisão das informações da etiqueta.
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Quais são as funções?


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O aquecedor a gás não se limita a fornecer água aquecida para duchas.


A água quente pode ser utilizada nas torneiras do banheiro ou da
cozinha para facilitar a higienização de mãos, utensílios ou alimentos.
O uso da água quente em duchas higiênicas também é um fator de
conforto, porém também é uma fonte de problemas hidráulicos, e por
isso recomenda-se que os registros das duchas higiênicas permaneçam
fechados quando não estiverem sendo utilizadas.

No banho o aquecedor também pode ser utilizado para o enchimento


de banheiras. O aquecedor a gás pode ser utilizado para sistemas
de spas / ofurôs também, embora nesses casos a instalação é
um pouco mais complexa, envolvendo outros dispositivos como
bombas e trocadores de calor indiretos para preservar a eficiência
e durabilidade dos aparelhos, que também devem ser modelos
específicos e indicados para esta função. O mesmo princípio se aplica
ao uso do aquecimento a gás para piscinas.

Tudo que é bom sempre pode ficar melhor. Existem acessórios que
podem complementar e aprimorar o funcionamento do aquecedor para
aumentar os níveis de conforto, economia e segurança proporcionados.
Pressurizadores de água são uns dos mais comuns, mas também
existem válvulas misturadoras automáticas, válvulas desviadoras,
sistemas de recirculação automatizados para evitar o desperdício
de água, e alguns modelos contam até com a compatibilidade com
controladores que permitem o acesso via smartphone ou sistemas
de interligação inteligente entre aparelhos.
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Qual é o tipo de gás?


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Antes de comprar um aquecedor a gás, é importante saber qual é o tipo de


gás disponibilizado no imóvel. São dois os tipos de gases disponibilizados
comercialmente no Brasil, o GLP – Gás Liquefeito de Petróleo e o GN – Gás
Natural. É importante ressaltar que ambos os gases podem ser utilizados para
o aquecimento de água para banho com desempenho bastante similar. Porém,
os aparelhos aquecedores quando adquiridos são específicos para trabalhar
com um tipo de gás ou com o outro (não são aparelhos “flex”), e,
por isso essa preocupação.

O GLP é o popular gás “de cozinha” ou “de botijão”. É bastante comum


em todas as regiões do Brasil, particularmente fora das capitais. Já o GN
é o popular “gás encanado” ou “de rua”, que é fornecido por empresas
concessionárias diretamente para as residências.

Ambos os tipos de gases apresentam um nível baixo de emissão de


poluentes em comparação com outros combustíveis: carvão, querosene,
lenha e assim por diante. O desempenho dos gases em termos de poder
calorífico é diferente, mas os aquecedores a gás para um gás ou para o outro
são cuidadosamente calibrados de fábrica para o funcionamento adequado
dentro dos parâmetros de cada gás, e é um dos motivos de se escolher o
aparelho correto para o gás disponível. O uso com gás errado traz riscos
severos para a segurança, o desempenho e a durabilidade dos aparelhos.
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Diante de alguma necessidade, como mudança de casa, é possível efetuar


um procedimento de conversão de gases no aparelho. É um serviço que só
pode ser realizado por profissionais capacitados, que fazem uso de peças
originais da marca para efetivar a troca, e somente em aparelhos já instalados.
Aquecedores novos nunca devem ser convertidos, devendo ser efetuada a
troca por um produto de gás correto.

É importante ressaltar que as instalações de gás (tubulação, medidores,


reguladores de pressão etc) devem estar em conformidade com as normas
técnicas que regem o assunto, e adequadas às necessidades do aparelho
aquecedor a gás sendo utilizado. É muito comum que os aquecedores tenham
problemas de desempenho (não atingir a vazão e/ou temperatura desejados)
causados não por defeitos do aparelho, mas sim pelo fornecimento
insuficiente de gás para seu funcionamento, seja pela vazão,
pressão do gás, ou ambos.
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Particularmente no caso de GLP deve-se assegurar que a vazão da bateria de


cilindros e dos reguladores de pressão seja compatível com a demanda do
aquecedor (e de outros aparelhos a gás, como fogões), e também que sejam
tomadas medidas para que uma impureza chamada oleína não atrapalhe o
funcionamento dos aparelhos. Esta oleína é um subproduto que pode ficar
acumulado no fundo do cilindro e pode ingressar na tubulação, na maioria das
vezes quando a bateria está subdimensionada. No caso do GN, muitas vezes
os medidores individualizados são limitadores de vazão de gás e podem ser
incompatíveis com a necessidade do aquecedor a gás, devendo ser solicitada
sua troca para que o aquecedor possa funcionar bem.

Por último vale a pena lembrar que não existem aquecedores certificados para
o uso com biogás. Por não haver uma composição padronizada desse gás,
não foram estabelecidos parâmetros de teste e segurança para seu uso nos
aparelhos.
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Como determinar qual a potência


necessária?
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Já falamos que o aquecedor a gás pode atender a diferentes pontos de


consumo. Em um apartamento, por exemplo, que tenha dois banheiros,
o aparelho pode fornecer água para as duas duchas, as torneiras dos
banheiros e a torneira da cozinha. Se o manual do proprietário já indicar que é
recomendado um aquecedor de vazão X, tudo já fica mais fácil.

Mas se não houver recomendação, a necessidade precisaria ser calculada. Isso


é chamado o dimensionamento do aquecedor. Ele é importante porque se o
aquecedor for subdimensionado você ficará insatisfeito pois ele não atenderá
sua necessidade. Se ele for superdimensionado o problema é menor, pois
ele vai atender a sua necessidade, mas talvez você poderia ter adquirido um
aparelho mais adequado, evitando um investimento desnecessário. Se você
precisar fazer esse dimensionamento por si, comece pela análise de quantos
pontos receberão água aquecida, sendo importante considerar quais desses
pontos poderão ser utilizados ao mesmo tempo.

Vamos manter o mesmo exemplo do primeiro parágrafo. Caso duas pessoas


residam nesse apartamento com dois banheiros, e as duas duchas sejam
utilizadas simultaneamente, será difícil imaginar que qualquer torneira seja
aberta nesse mesmo período.
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Além do número de pontos é importante conhecer qual é a vazão de água de


cada um desses ponto de consumo. Isso porque pode variar muito e afetar
todo o cálculo. Não adianta pensar em um aquecedor que atenda duas duchas
sem saber as vazões destas. Existem duchas de 6 litros por minuto, de 8
litros por minuto, de 10, 12, 15 até mais de 25 litros por minuto! Esta vazão de
cada ducha normalmente ainda varia de acordo com a pressão hidráulica, e
podem ser utilizados restritores de vazão para limitar este consumo de água.

Em torneiras existe uma menor variação, mas ainda pode ter. Portanto, é
importante antes de efetuar o cálculo levantar a vazão de cada ducha e/ou
torneira nas embalagens ou no site dos fabricantes. Como essa informação
é às vezes difícil de ser encontrada, muitos profissionais assumem um valor
padrão de 8 litros por minuto por ducha e 4 litros por minuto para torneiras.
Recomendamos que para duchas, quando não sabemos a vazão exata,
calcular com no mínimo 10 litros por minuto, no entanto.

Com a vazão de cada ponto e a quantidade de pontos de consumo de uso


simultâneo, já podemos estimar a vazão requerida para suprir a necessidade
do imóvel. Em um exemplo, queremos atender duas duchas e uma torneira
simultaneamente, uma ducha de 10 litros por minuto, a outra de 12 e a torneira
de 5 litros por minuto.

10 + 12 + 5 = 27

Então para esta necessidade seria necessário um aquecedor com capacidade


de vazão de pelo menos 27 litros por minuto, a princípio. E isso seria a resposta
definitiva para a maior parte das cidades brasileiras, porém há mais um ponto
a se considerar.
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A capacidade de vazão do aquecedor é calculada por sua potência nominal,


estabelecendo um padrão de incremento de temperatura de 20ºC. Isso
significa que o aquecedor é capaz de fornecer, por exemplo, 27 litros por
minuto de água que esteja a 18ºC em temperatura ambiente, e aquecer esta
quantidade de água até 38ºC (18 + 20 = 38). Este padrão de 20ºC para o
incremento de temperatura é o estabelecido nas normas e regulamentos e é
um indicativo de conseguir atingir a temperatura agradável para o banho na
maioria das localidades no Brasil. Porém, algumas regiões possuem um clima
mais frio (algumas bastante!) e nessas cidades o incremento de temperatura
médio para se atingir a temperatura de água do banho provavelmente será
maior que 20ºC. Nestes casos, a solução seria fazer um acréscimo no resultado
da conta por conta do frio daquela cidade, que pode ser 10%, 20% ou mais.
Por exemplo, na cidade de Porto Alegre - RS, recomendaríamos buscar um
aquecedor pelo menos 20% mais potente:

10 + 12 + 5 = 27
27 x 120% = 32,4

No caso em Porto Alegre para atender essa necessidade recomendaríamos


um aparelho de pelo menos 32 litros por minuto ao invés de 27. Esse cálculo
ajustado pelo clima das cidades é bastante complicado, felizmente existem
ferramentas online para ajudar!
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Como escolher o aquecedor


ideal?
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Não basta só saber qual a capacidade de vazão necessária para escolher


o aquecedor que irá atender você. Existem algumas características que
o aparelho precisa ter de acordo com o local onde será instalado, outras
características são puramente uma questão de preferência, mas é importante
saber sobre todas elas para que a escolha seja consciente.

TECNOLOGIA

Os aquecedores a gás podem ser classificados de acordo com a tecnologia


utilizada em sua fabricação e funcionamento.

AQUECEDORES MECÂNICOS

Apesar de incorporar diversos avanços tecnológicos como o acendimento


automático e dispositivos de segurança, os aquecedores mecânicos são
bastante simples em seu funcionamento. Eles não oferecem tantos recursos.
O controle da temperatura, por exemplo, não é tão preciso e deve ser efetuado
manualmente através de manípulos. Por outro lado, se destacam pelo preço
mais acessível e pelo tipo de exaustão, pois são os únicos onde é disponível a
exaustão natural.
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AQUECEDORES DIGITAIS

Os aquecedores digitais, também chamados de “eletrônicos”, são de valor


um pouco mais elevado, mas também contam com mais recursos que
proporcionam conforto, economia e segurança. O controle de temperatura é
mais preciso e com ajuste automático, controlado pela placa eletrônica, de
acordo com o fluxo de água e da temperatura da água fria – uma característica
conhecida no mercado como chama modulante. O controle digital também
pode fornecer outras informações importantes ao usuário, como por
exemplo códigos de erro no painel para facilitar o diagnóstico de falhas. Em
comparação com os mecânicos costumam ser mais robustos e duráveis.
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TIPOS DE EXAUSTÃO

Este é um dos temas mais importantes com relação à segurança do aquecedor


a gás e a que deve ser dada muita atenção. A exaustão (ou tiragem como
também é chamada) é a condução dos produtos da combustão para o exterior
da edificação, de forma que não haja contaminação do ambiente. Estes
produtos da combustão, entre eles o monóxido de carbono, podem trazer
riscos à saúde e a vida caso não sejam adequadamente eliminados. Portanto,
é fundamental que todo aquecedor de água a gás instalado em ambiente
interno esteja devidamente provido de um duto de exaustão em bom estado,
em conformidade com as especificações do manual e com as normas e
regulamentações de instalação vigentes.

Os dutos devem ter o diâmetro correto de acordo com o modelo do aquecedor,


respeitar comprimentos, inclinações, curvas e outras determinações do manual
do fabricante e estar devidamente conectados ao terminal de exaustão, que
também deve estar instalado apropriadamente.

Em relação aos tipos de exaustão dos aquecedores a gás, temos três


classificações gerais e algumas subdivisões:
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EXAUSTÃO NATURAL

Nesse caso, os aquecedores não têm ventoinha para a tiragem dos produtos
da combustão. Assim, os gases resultantes saem sem ajuda pela chaminé.
Não existem aparelhos digitais de exaustão natural, apenas mecânicos. Para
a instalação destes aparelhos é exigido por norma condições do ambiente
mais rigorosas, em termos de volume mínimo e aberturas de ventilação
permanente. Também há uma exigência normativa para projetos novos, que é
a incorporação de sensores de segurança para instalação desta categoria de
aparelhos em ambiente interno. Aparelhos de exaustão natural também podem
ser indicados pela nomenclatura B11.

EXAUSTÃO FORÇADA

Os aquecedores chamados de exaustão forçada contam com uma ventoinha


para expulsar os produtos da combustão pela chaminé. Por esta razão, podem
ser considerados em um patamar maior de segurança do que os de exaustão
natural. No entanto, ainda existem requisitos normativos do ambiente (volume
mínimo e aberturas de ventilação) a serem observados. Aparelhos de exaustão
forçada também podem ser indicados pela nomenclatura B22 ou B23, a
depender da posição da ventoinha.
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FLUXO BALANCEADO

Nesse caso, são os aquecedores que não consomem o oxigênio do ambiente


em que se encontram, extraindo o ar para a combustão do exterior da
edificação. Por serem estanques em relação ao ambiente instalado são o
tipo de aparelho mais seguro no quesito de exaustão, sendo os únicos que
podem ser instalados sem exigência de ventilação permanente, ou dentro de
banheiros e ambientes de permanência prolongada. Por sua característica de
segurança, estes aparelhos costumam ter um valor maior e sua instalação deve
ter cuidados redobrados, inclusive no tipo de material utilizado. Aparelhos de
fluxo balanceado também podem ser chamados de circuito fechado, câmara
estanque ou “tipo C”.

RENDIMENTO

Os aquecedores também podem ser avaliados em relação ao rendimento,


que é a relação entre o consumo de gás e a capacidade de aquecimento. É um
índice de eficiência pertinente, que é definido no processo de certificação. Esse
índice é o que define a classificação do produto pelo Programa Brasileiro de
Etiquetagem (PBE).

Quanto mais alto o percentual de rendimento, maior a eficiência do aquecedor


a gás. Porém, existe um teto até onde essa eficiência pode chegar, devido ao
processo de condensação. Isso ocorre porque o calor que não é aproveitado
pelo equipamento é eliminado juntamente com os gases queimados resultantes
da combustão. O aumento na eficiência do aquecedor reduz a temperatura
dos gases e, como resultado, eles tendem a retornar ao estado líquido
(condensação). No estado líquido, eles se tornam corrosivos e podem danificar
o produto, inclusive os dutos de circulação.
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PRESSÃO HIDRÁULICA

A pressão de água mais adequada para que o aquecedor funcione muda


conforme o modelo, e você pode consultá-la nos materiais de divulgação.
Geralmente, as pessoas que moram em sobrados, em casas, em apartamentos
(ex: no último ou no penúltimo andar) podem ter problemas de pressão
insuficiente. Existem modelos apropriados para utilização com baixa pressão,
mas normalmente são aparelhos de baixa potência também. Via de regra,
aquecedores de maior capacidade precisam de uma boa pressão para atingir
o pleno funcionamento.

Além de selecionar o aquecedor condizente com as possibilidades


da residência, uma outra forma de contornar o problema é utilizando
pressurizadores de água. Eles ajudam a manter um bom desempenho do
aquecedor na medida em que complementam a pressão da água.

Não se recomenda, em sobrados e casas, que o aquecedor seja conectado


diretamente à rede de água da rua porque a flutuação de pressão é muito
alta e pode prejudicar o funcionamento e até danificar o equipamento. O
aquecedor precisa ser conectado à rede interna que é alimentada
pela caixa d’água.

Quando identificada a necessidade de utilização de um pressurizador


recomenda-se que seja realizada a pressurização geral da residência (água
fria e água quente) a fim de equalizar as pressões e facilitar a mistura no
ponto de consumo. É importante salientar que a hidráulica da residência deve
ser avaliada a fim de evitar a possibilidade de pressurização da tubulação de
descarga.
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OUTROS RECURSOS TECNOLÓGICOS

As opções tecnológicas e de recursos vão além de simplesmente selecionar


o aquecedor mecânico ou digital. Entre estes últimos, existem diversos
outros recursos, compatibilidade com outros acessórios e sistemas que
devem ser considerados na seleção ao comprar.

CONTROLES

Alguns aparelhos contam com o painel de controle diretamente no


aquecedor, que é o caso dos mecânicos e de uma parte dos digitais. Já
alguns outros aparelhos digitais permitem a instalação do controle remoto
com fio distante do aparelho (por exemplo, o controle no banheiro e o
aquecedor na área de serviço), para maior comodidade.

Outros aparelhos são compatíveis com acessórios que permitem o


aquecedor se conectar com um app para smartphone
via WIFI para operação.

FUNÇÃO SOLAR

Muitos condomínios hoje em dia contam com sistemas de aquecimento


solar predial ou algum outro tipo de sistema que age como fator
economizador, fazendo com que o aquecedor a gás de cada apartamento
sirva de apoio. Nestes casos, é interessante um aquecedor que conte com
a função solar, que vai detectar quando a água já estiver em temperatura
ideal para o banho e nem será acionado.
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Diferentemente dos aquecedores a gás que funcionam em apoio solar, existem


os aquecedores para aquecer a água em reservatórios, sendo produtos
específicos para essas aplicações.

CONDENSING

Lembrando do que foi citado no tópico de Rendimento acima, existem


equipamentos de rendimento elevado que fazem uso de uma tecnologia para
o aproveitamento máximo da energia térmica. Eles são conhecidos como
condensing. Os aquecedores providos dessa tecnologia conseguem lidar
com a condensação dos produtos da combustão de forma a não afetar o
funcionamento, e obtêm um alto nível de eficiência no consumo de gás. Por
outro lado, por ser uma tecnologia mais avançada, implicam em maiores
custos de aquisição.

INSTALAÇÃO EXTERNA

Já vimos no tópico sobre Exaustão acima que existem algumas restrições de


instalação em ambiente interno para certos tipos de aparelho. Uma solução
bastante eficaz para contornar estes problemas é quando o aquecedor
é instalado no ambiente externo ou no exterior da edificação, assim
solucionando questões como a ventilação permanente. A princípio esta é uma
solução que parece apropriada apenas para casas, mas apartamentos que
contam com área técnica também podem utilizar esta solução. Aquecedores
apropriados para este uso, por si só ou com o uso de um acessório,
existem no mercado.
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USO INTENSO

A aplicação normal de um aquecedor a gás é ser instalado para fornecer água


aquecida para duchas e torneiras diretamente. Mas algumas demandas de
água quente mais complexas exigem soluções com mais potência, robustez e
inteligência (ex: hospitais, hotéis, cozinhas industriais, vestiários, canteiro de
obras, etc.).. Nestes casos a combinação de aquecedores de passagem com
reservatórios (sistema conjugado ou central térmica) e/ou a interligação
inteligente de aquecedores é uma função para qual alguns modelos
específicos são aptos, para atender a demanda de grandes volumes de água,
piscinas, vestiários ou outras aplicações.

A MELHOR MARCA

Como você pode escolher e comprar o melhor aquecedor a gás? Há


diferentes critérios para a escolha. Um deles é a marca. Há muitas no mercado
e você deve conhecê-las, saber as diferenças entre elas, compreender os
pontos fortes e fracos de cada uma. Uma boa dica é pesquisar sobre o tempo
de mercado, qualidade, serviço de atendimento pós-venda e satisfação de
outros consumidores.
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Quais os diferenciais
da Rinnai?
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A Rinnai Brasil oferece aquecedores a gás de diferentes modelos. A


Rinnai é uma marca renomada em todo o mundo. No Brasil, a empresa
está presente desde 1975. No mundo, ela já existe há mais de 100 anos.
Ela se preocupa com a segurança e a satisfação dos clientes e, por
isso, fabrica produtos de alta qualidade.

Os aquecedores a gás da Rinnai estão divididos em três categorias:

• Linha Digital: aquecedores digitais, ou eletrônicos;

• Linha Onnsen: aquecedores mecânicos;

• Linha Heavy Duty: aquecedores robustos e potentes, com ajustes


particulares para essas especificações.

A variedade de ofertas, cerca de 20 modelos diferentes, assegura


que você possa escolher o modelo que mais se ajuste às suas
necessidades. E os mais vendidos dentre esses modelos tem este
sucesso porque são produtos não só desenvolvidos especificamente
para o mercado brasileiro, mas são também fabricados no país. Isso
porque a Rinnai é a única fábrica de aquecedores a gás em atividade
no Brasil. A Rinnai já vendeu mais de 1,2 milhões de aquecedores no
país, e é considerada a marca líder neste mercado.
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Conclusão
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Os aquecedores a gás são ótimas opções para compor um bom sistema de


aquecimento de água. Devido à tecnologia disponível, você encontra modelos
práticos e econômicos. O importante é atentar para os pontos descritos
neste e-book para realizar uma boa compra. O trabalho de um profissional
competente e qualificado é fundamental para garantir um bom projeto e uma
instalação eficiente.
A Rinnai Brasil é uma empresa subsidiária da japonesa Rinnai
Corporation, presente no Brasil desde 1975, proporcionando soluções
inteligentes de conforto térmico. É a líder do mercado nacional de
aquecedores de água a gás, sendo a única indústria no Brasil deste tipo
de equipamento, e também fabricante de sistemas termossolares.
A empresa se preocupa com a segurança e a satisfação dos seus clientes,
fornecendo produtos de alta qualidade e totalmente confiáveis.

A Rinnai conta com um time especializado para auxiliar projetistas,


engenheiros e arquitetos na concepção de projetos de aquecimentos com
soluções inovadoras e econômicas, e acompanhamento da implantação.

A empresa atende todos os requisitos normativos e, também, conta com


certificação NBR ISO 9001 e NBR ISO 14001.

A Rinnai investe constantemente em novas tecnologias e produtos,


buscando melhorar os níveis de segurança, conforto, praticidade
e modernidade de seus produtos. Fatores como baixo consumo
de combustível e cuidado com o meio ambiente sempre foram
considerados como de extrema importância.

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