Diretora: Eliana Silva
7º Professor: Haila Pinheiro ESTUDOS
Ano Aluno (a): ____________________________
Tema: Adesão do Pará à Cabanagem.
1.Ideias Revolucionárias que antecederam
a Adesão do Pará
Ideias revolucionárias em Portugal
Ideias revolucionárias, provenientes da
França e dos Estados Unidos, incomodavam
as autoridades portuguesas no final do
século XVIII. Tais doutrinas pregavam
liberdade, igualdade e fraternidade a todos
os grupos sociais de uma sociedade. Tais
ideias fervilhavam entre os jovens
intelectuais daquele período em Portugal. Por
essa razão o governo de Portugal passou a
fiscalizar rigorosamente todas as reuniões
secretas que tivesse esse teor revolucionário,
visando com isso garantir a ordem social e o
prestígio da monarquia no país, representado
pelo príncipe Dom João.
Ideias revolucionárias no Grão Pará e
Maranhão
Como defendiam os filósofos
franceses, entre eles Montesquieu, não podia
mais admitir que um homem ficasse
dependente da vontade do capricho de outro
homem, principiante naquele período em que
os homens se desprendiam das explicações
não cientificas e se voltavam a razão. Tal
ideal passou a ser defendida pelo padre
francês Luís Zagallo, que esteve em Cametá
no ano de 1816. Suas ideias acabaram por
influenciar o padre Batista Campos, um dos
principais lideres para o movimento que
acabou culminando na Cabanagem.
Atividade
1º. Algumas ideias revolucionárias
nascida na Europa e nos Estados Unidos
passaram a influenciar alguns indivíduos em
Portugal e consequentemente em sua
AMAZÔNICO
S
colônia brasileira. Aponte o que pregava tais
ideias o que elas estimulavam a grupos
revolucionários?
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Reação dos governadores a essas ideais
revolucionárias
Governantes na época para inibir tais
ideias, passaram a proibir panfletagem e os
discursos que pregavam essas ideais de
liberdade e direitos iguais a todos, discurso
esse, que favoreciam aos brasileiros, já que
os portugueses gozavam de quase todos os
privilégios. Outra medida foi isolar a província
do Grão-Pará do resto do Brasil,
estabelecendo, em seguida, uma junta de
Governo Provisório, ficando assim a
província cada vez mais subordinada a
politica de Portugal. Em setembro de 1821,
mais um golpe é dado sobre os paraenses, a
corte portuguesa determinou que somente
ocupariam cargos políticos as autoridades
que fossem portuguesas.
Reação dos paraenses
Apesar de todas essas medidas
proibitivas, o pensamento revolucionário
conseguiu crescer, favorecendo inclusive
para o surgimento da imprensa paraense,
saindo assim o jornal “O Paraense” no dia 22
de maio de 1822. Tal meio passou a ser a
fonte de divulgação das novas ideais
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revolucionárias que surgiam. Entre seus
fundares estavam: Felipe Patroni, Domingos
Simões da Cunha, Batista da Silva e Daniel
Garção de Mello, e depois Batista Campos.
Atividade
2º. Como os líderes da província do Grão-
Pará lidaram com tais ideias revolucionárias?
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3°. A ação repressora dos governantes da
província provocou qual reação nos
revolucionários?
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2. Independência do Brasil e sua relação
com a Adesão do Pará.
O Brasil foi declarado por Dom Pedro I
independente de Portugal em 07 de
setembro de 1822, contudo, a província do
Grão-Pará, e outras se recusavam a aceitar a
independência, visto que tal medida na
concepção dos portugueses poderia afetar
seus privilégios com a colônia agora sendo
um país livre.
Batista Campos entusiasmado com a
ideia de uma nação livre, utilizou o jornal
para publicar o manifesto de Dom Pedro I, no
qual pedia a todos grande união em torno do
recém criado Império. Tal medida abalou a
vida política na província, isso porque o
comandante de armas José Maria de Moura,
mesmo sem ter a autoridade do rei de
Portugal passou a ser muito severo com os
que defendia a adesão do Pará a
Independência do Brasil, por essa razão,
uma de suas medidas foi prender Batista
Campos, criar uma Guarda Cívica e reutilizou
a gráfica do jornal “O Paraense”, já extinto,
para criar o jornal “Luso Paraense”, no qual
era contrário a ideia nacionalista. Além disso,
passou a sufocar de forma de forma
repressiva movimentos com idealismo de um
país agora unido sob um Império.
Golpe de Grenfell
Com tanta resistência promovida pelos
portugueses, foi difícil para Dom Pedro I
encontrar uma medida diplomática para
solucionar tal problema, por essa razão
enviou o comandante inglês John Grenfell
para então impor a bandeira imperial na
Grão-Pará. Ao chegar na baia do Guajará, no
dia 11 de agosto de 1823, o comandante
reconheceu que os portugueses tinham
muitos armamentos, para impor autoridade
aos que se mantinham fieis à Coroa
Portuguesa, Grenfell arquitetou um plano
mentiroso. Comunicou que estava sob posse
de uma esquadra capaz de bombardear e
destruir boa parte da capital paraense. A
notícia casou grande alvoroço nas
autoridades, alguns eram contra e outros
favoráveis a adesão do Pará a
Independência do Brasil. Homens como o
brigadeiro José Maria de Moura, se mostrava
resistente e pretendia enfrentar todas as
embarcações. A polêmica foi resolvida
através de uma votação fechada no Palácio
do Governo, resultando na Adesão do Pará
ao novo regime imperial no dia 15 de agosto
de 1823.
Atividade
4°. A Independência do Brasil foi dada por
Dom Pedro I no dia 07 de setembro de 1822,
no entanto, nem todas as províncias do Brasil
queriam a colônia livre. No caso do Grão-
Pará, líderes portugueses temiam perdas de
privilégios com o novo governo. Mas alguns
indivíduos da época, a exemplo Batista
Campos passaram a defender tal movimento,
pois um novo governo poderia ser mais justo
a todos. Porém o impasse para aceitação da
independência só foi resolvido com a vinda
de John Grenfell a região. Explique a
importância desse comandante Inglês para a
Adesão do Pará.
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5° O que foi a Adesão do Pará oficialmente
declarada no dia 15 de agosto de 1823?
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4. A Tragédia do Brigue Palhaço
Alguns dias depois da adesão, ficou
comprovado a inexistência da poderosa
esquadra de Grenfell, motivando nos
revoltosos um sentimento de vingança que
foi fortalecido com a nova instalada Junta
Provisória, acusada de manter no poder os
comerciantes e latifundiários portugueses.
Batista Campos apesar de tentar amenizar a
situação foi acusado por Grenfell de ser o
agitador do movimento.
Sem controle, os revoltosos invadiram as
residências dos portugueses e saquearam
suas casas comerciais espalhados pela
Cidade Velha. Tal ação mais uma vez
resultou em uma medida mais severa por
parte do comandante. Em frente ao Palácio
do Governo, deixou claro que não aceitaria
mais nem um tipo de agitação. Com medidas
rígidas, passou a escolher de modo aleatório,
portugueses e marinheiros envolvidos no
movimento. Sem qualquer formalidade
mandou fuzilar cinco indivíduos, amarrando
na boca de um canhão o padre Batista
Campos, que só foi liberado por conta de
manobras políticas na época.
Não satisfeito o comandante inglês
ordenou que 256 homens suspeitos fossem
aprisionados no Brigue Diligente, que estava
sob o comando de Joaquim Lúcio de
Azevedo. Levados para o porão do navio por
tempo indeterminado, bastou apenas
algumas horas para que os prisioneiros
começassem a se agitar e gritar, implorando
água e lugar para respirar. Pretendendo calar
a gritaria, considerada como baderna, os
soldados laçaram dentro do porão cal virgem
e aniquilaram de uma vez a maior parte dos
revoltosos. Em poucas horas morreram 252
indivíduos.
Atividade
6°. Insatisfeitos com o golpe dado por
Grenfell, e com a forma de governo
privilegiando novamente a portugueses,
mesmo após a Adesão do Pará, alguns
revolucionários, motivados por vingança e
senso de igualdade, resolveram agir de
forma radical. Aponte as principais ações
desses revolucionários.
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7º. Explique como alguns revoltosos foram
punidos.
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5. A Cabanagem
Os primeiros presidentes da província do
Grão-Pará, que assumiram a partir de maio
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de 1824, não conseguiram diminuir a
insatisfação de muitos, principiante da
população mais carente, já que o governo
mesmo sob um novo regime reproduzia a
prática autoritárias dos governos anteriores.
A situação se agravava mais ainda com a
luta política entre Caramurus (partido
português) e os Filantrópicos (liberais
exaltados e moderados).
A presidência do tenente-coronel José
Machado de Oliveira, já no ano de 1833,
indica bem esse clima de agitação após a
Adesão do Pará, já que teve que conter
duramente algumas revoltas que surgiram,
chegando inclusive a ser demitido do cargo
sendo substituído por Bernardo Lobo de
Souza em 1833. Todavia o novo governante
só deu continuidade a repressão do que se
rebelavam. Nessa época, Batista Campos
teve de fugir da morte, por estar publicando o
jornal Sentinela Maranhense criticando o
governo.
Atividade
8º. Como estava a situação política e social
da província paraense após a Adesão do
Pará?
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9º. Em 15 de agosto de 1823, foi assinada a
Adesão do Pará à independência do Brasil.
Um fato que determinou a história recente do
Estado. A adesão aconteceu quase um ano
depois do famoso grito às margens do
Ipiranga. Após esse fato é correto afirmar
que:
a. Foi uma revolução que não mudou o
cenário político e social da região.
Portugueses continuaram privilegiados,
brasileiros sem quase nem uma participação
política e pessoas humildes como negros,
índias e pobres continuaram em situação de
descaso.
b. Os portugueses saíram prejudicados pelo
fato de perderem a administração da
província a brasileiros.
c. O povo mais humilde da região acabou
sendo privilegiado com melhorias de vida,
que iam da condição de trabalho ao sistema
educacional.
d. Os nacionalistas foram os que mais
tiveram vantagens, passaram a participar da
política e economia da região, conseguindo
grandes benéficos e lucros com isso.
Primeiro passo a Cabanagem:
morte de Bernardo Lobo
O ambiente de censura e perseguição
resultou no surgimento de grupos armados
pelo interior, liderado por homens como
Antônio Clemente Malcher, irmãos Vinagres,
Eduardo Angelim e Batista Campos, todos
motivados a depor o governo autoritário. Aos
poucos, caboclos, índios e negros passaram
a criar simpatia pelo movimento, uma vez
que também lutavam por melhores condições
de vida.
O clima de agitação se acirrou com a
morte de Batista campos, a causa foi um
corte feito em uma espinha no momento em
que se barbeava. Todavia sua morte foi
interpretada, propositalmente, de uma outra
maneira, sendo atribuída a perseguição que
Bernardo Lobo fazia a ele.
Com a morte do padre, não havia mais
o que esperar, os cabanos vindos do interior
invadiram o Palácio do Governo em 07 de
janeiro de 1835, resultando na morte do
então governador que teve seu corpo
banhado em sangue jogado pelas escadarias
do palácio.
Cabanos eram as pessoas que viviam
em simples habitações feitas de madeira e
coberta com palha, denominada cabanas.
Atividade
10° Quais fatores motivaram o início da
Cabanagem?
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Governo cabano de Félix Clemente
Malcher
Este assumia com ideal de fidelidade
ao império brasileiro e intervinha com
medidas não radicais, tanto que pediu o
retorno dos cabanos a seus lugares de
origem, ponto fim assim ao caráter
revolucionário do movimento. Entretanto a
medida não agradou em nada os cabanos, o
clima de guerra não seriam tão facilmente
desfeito. A situação se agravou, ficando o
movimento dividido. Malcher tinha que
enfrentar agora parte dos cabanos liderados
por Francisco Vinagre, fato que mais tarde,
serviu para ser desposto do cargo e logo
após ser assassinado pelo rebelde
Quintiliano Barbosa, ficando assim Francisco
Vinagre como líder do movimento.
Atividade
11° Quais medidas tomadas por Malcher
acaram por dividir os revoltosos do
movimento cabano?
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Governo cabano de Francisco Vinagre
Sendo retirado o primeiro presidente
cabano, pôde Francisco Vinagre assumir,
finalmente, o controle da Cabanagem.
Assumiu pregando um discurso mais
agressivo, afirmando, com determinação, que
ia manter a província separada do resto do
Brasil, até que o filho de Dom Pedro I
pudesse assumir o trono, visto que nesse
período, o primeiro imperador já não estava
mais no Brasil, uma vez que havia sido
obrigado a abdicar do trono em 1831.
O discurso de Francisco Vinagre logo
foi alterado, em poucos meses demostrou
publicamente sua vontade de entregar o
poder para o presidente legal Manoel Jorge
Rodrigues, enviado a província em 1835.
Atividade
12º. O novo líder cabano assumiu o governo
com uma postura mais atrelada ao ideário do
movimento, mas na prática tal fato
aconteceu? Explique.
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Governo oficial de Manoel Jorge
Rodrigues
Assumindo pacificamente o governo
da província Manoel Jorge prometeu não
perseguir os rebeldes por conta de seus
crimes. Mas as dúvidas cresciam entre os
cabanos que receosos acabaram saindo da
capital. Fato bem pensado, uma vez que tudo
fazia parte de um plano de Manoel Jorge.
Esse logo criou uma Guarda Voluntária para
então reprimir os cabanos. Vinagre sem
esperar foi perseguido e preso.
Tal ação trouxe reação por parte dos
cabanos, em agosto de 1835 voltaram a
invadir Belém e arrasaram as tropas oficiais
do governo e passaram novamente a
dominar o governo na província.
Atividade
13°. Explique como foi o governo de Manoel
Rodrigues, e como suas ações impactaram
na reação dos cabanos.
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Governo cabano de Eduardo Nogueira, o
Angelim.
O terceiro líder cabano, com apenas
21 anos, deveria assumir mantendo os
princípios revolucionários pregados por
Batista Campos, no entanto acabou
concentrando poderes absolutos executando,
sem processo formal, negros e rebeldes
cabanos que faziam justiça com as próprias
mãos e não respeitavam suas ordens. A
essas alturas o movimento já estava
completamente em divergência, uns queriam
continuar ligados ao Império, outros já
exigiam uma nova forma de governo. Em
meio a toda essa agitação, Eduardo Angelim
acabou recuando. No dia 13 de maio de
1836, permitiu que desembarcassem em
Belém as tropas enviadas do Poder Central
do Rio de Janeiro, deixando assim a
Cabanagem solta e comandada por outros
líderes populares.
Atividade
14°. Eduardo Angelim ao assumir a liderança
do movimento cabano, trouxe de volta a
esperança, visto que muitos viam nele o
ideário do falecido Batista Campos. No
entanto tal fato aconteceu? Justifique.
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Governo oficial de Soares Andréia
Quando menos se esperava, Eduardo
Angelim foi preso e enviado ao Rio de
Janeiro. Com isso Soares iniciou um governo
com duras perseguições aos cabanos,
executando e mutilando cabanos sem total
piedade, atingindo a marca de mais de 20 mil
mortos.
Tal governo dizimou os principais
líderes, devolvendo a província então um
certo ar de estabilidade.
Governo oficial de João Miranda
O clima de estabilidade se estendeu
até o governo do presidente João Miranda,
tanto que no ano de 1840, criou um decreto
oferecendo uma chance de rendição final aos
cabanos. A partir de agosto de 1840, tais
revoltosos deveriam entregar suas armas e
pedi perdão as autoridades. Tal decreto foi
aceito com alivio pelos cabanos, que a partir
de então ficaram livres das expedições
assassinas criadas pelo antigo presidente da
província Soares Andréia.
Atividade
15°. Após a saída de Angelim como ficou a
situação dos cabanos?
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Fim da Cabanagem
A Cabanagem foi se esvaziando, e
ficando, assim para trás suas lutas e
atrocidades. O sonho de construir uma nova
sociedade, instigado pelo pensamento
revolucionário dos intelectuais e pela disputa
partidária, misturado com a miséria
tradicional da região amazônica, mistificou-se
na memória do povo.
O que pretendia a Cabanagem?
Certamente uma sociedade mais justa e
democrática. Todavia o movimento mostrou
pouca habilidade politica na hora de fazer
suas mudanças, principalmente no aspecto
de liderança e no social.
Atividade
16°. Marque a única alternativa Incorreta no
que se refere a Revolta da Cabanagem.
a. A Cabanagem foi uma revolta de vários
grupos, uma espécie de frente ampla que
reuniu ricos e pobres. Os militares que
desejavam escalar postos maiores; os
políticos nacionalistas que queriam cargos
públicos e maiores poderes, os pobres que
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ansiavam por terras e por melhores
condições de vida; os índios e negros que
guardavam ódio contra os dominantes desde
o tempo da conquista; os negros escravos
que lutavam por liberdade.
b. A elite portuguesa ressentia a falta de
privilégios e de participação nas decisões
do governo central, por isso acabaram
liderando os cabanos contra o governador da
Província, Bernardo Lobo de Souza.
c. “Cabanos” eram pessoas que viviam em
simples habitações feitas de madeira e
coberta com palha, denominada cabanas.
d. A principal causa da Cabanagem foi a
dos movimentos mais importantes de todo o
Brasil. Segundo Niemeyer, a rampa elevada
em direção ao firmamento representaria a
grandiosidade da revolta popular que chegou
muito perto de atingir seus objetivos e a
“fratura” faz alusão à ruptura do processo
revolucionário.
Outra interpretação seria a de que a
obra representa uma mão com um dos dedos
cortados, fazendo alusão ao que acontecia
aos cabanos, que eram mutilados por tropas
do governo.
Atividade
17º Quais simbologias o Memorial da
Cabanagem remete?
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opressão que os portugueses faziam à

pessoas pobres da região, os cabanos. Com
a independência instalada no Brasil, os mais
humildes, juntamente com alguns grupos
revolucionários, resolveram lutar por
liberdade e melhorias de vida, porém
acabaram sendo duramente punidos.

6. O Memorial da Cabanagem

Construído por Oscar Niemeyer é um

monumento de 15 metros de altura por 20 de
comprimento, todo em concreto, erguido no
Entroncamento, principal entrada e saída de
Belém. Foi projetado a pedido do então
governador Jader Barbalho, para as
comemorações do sesquicentenário da
Cabanagem, ocorrido em 07 de janeiro de
1985.
Consiste numa rampa elevada em
direção ao céu, com uma inclinação
acentuada apontando para um ponto sem
fim, tendo no meio uma “fratura”, um pedaço
do monumento que jaz no chão. A ideia era
representar a luta do povo cabano em um
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