You are on page 1of 135
‘Aresi, Albino, 1017 Homem total: dinamismo, cd sajuste; © Parapsicologia, 9° ed. Hoyota| 1975, 263 p. lust Bibliogratia Notas de rodapé, icologia, 2. Parapsicolonta: a 1, Tite lo: Parapsicologia. ALBINO ARESI nstituto Nacional de Parapsicologia i {INI Sea HOMEM TOTAL Jincambnne = eduunsgae - desist E PARAPSICOLOGIA dy Emeaw BIBUIGTEGA Sio Pauto lois 06 aco 1979 Copyright © By ALBINO ARESI, 1972 Seminirio Concordia Biblioteca Divulgagio nutorizada por Frei Jisime Bias Superior Provincial dos Capuchinhos do Rio Grande do Sut ag do Sul, 13071972 (a) Janae Bras Registrado no Ministério da Edueagio sob n° 17.348 DIREITOS RESERVADOS PROIBIDA A REPRODUGAO MESMO PARCIAL QUEM £ ALBINO ARESI? # um ardoroso brasileiro, um pesquisador incansével que dedica sua vida, ininterruptamente, a realizagGes cien- fificas, a fim de dar a sua contribuicao para sanar e curar os mates que ajligem a humanidade, Para isso, investiqau e investiga os fendmenos da men- te humana, aplicando-os na terapia das doencas. ‘Apds 23 anos de experiéncias, vem pondo em pratt ea novos métodos, juniamente cont wma equipe médica das Clinicas da Associacdo “Mens Sana”, da qual ¢ 0 fur Gador, tendo conseguido maravilhas ¢ resultados altamente satis fatorios, Fundador da Associagéo “Mens Sana”, organizacto fi, Jantrépica, com fins culturais e terapeuticos, e do “INPAR” de Sao Paulo — Instituto Nacional de Parapsicologia ( pes” quisas parapsicoldgicas, onde Departamento Cultural trantem cursos de Parapsicologia — Psicologia Dinamica MManilise Transacional — Tremamento Autogeno — Mu- Sieoterapia —- Cursos por Correspondéncia e outros). Membro da “Societa Italiana de Metapsiguica’; Mem- bro da “Sociedade Brasileira e Internacional dos Fildso- jos Catdlicos”; Membro da “Sociedade Brasileira para 0 Progresso da Ciéneia"; Membro do “Centro de Estudos ¢ Pesquisas Internacionais de Parapsicologia”; Membro da Socredade Brasileira de Edueacéo ¢ Integracto. Suas pesquisas é seus estudos cortaram fronteiras. Europa, Asia, Américas do Norte ¢ do Sul, nos setores da vida Social, religiosa, missiondria, cientifica ete. ‘ HOMEM TOTAL E C\RAPSICOLOGIA Fea pesquisas nas Universidades de “L'Institut Cato- uigue’, de Paris, Viena, Salzburgo, Mildo, Frankfurt — Freiberg (Alemanha), Utrecht (Holanda) e em museus internecionais. Participou de Congressos: Sofrologia_ em Barcelona ;Rspe wa), Panamericano de Psiquiatria, Sao Paulo (Bra “1, i.scologia da Adolescéncia em Buenos Aires (Argen: fina), v* Mundial de Psiquiatria do Mézico; e recentemen- te dos Cursos Mundiais de Sofrologia ¢ Medicina Psicosso- matiea em Barcelona (Espanha); Congreso Interamerica- no de Filosofia em Brasilia (Brasil); de Psicopatologia no Rio @ Janeiro (Brasil); de Deficiéncia Mental no Guarw- ia il); de Psiquiatria da Adolescéncia em Punta Del Este ‘ruguai); XIV" Congresso Internacional de Pst cology". em Sao Paulo (Brasil); VI. Congreso Inter naci: st de Parapsicologia em Genova (Itdlia); 11° Con- gress. Internacional de Filosofia em Petrépolis (E. do Rio): 1° Congresso de Toricomania em Sao Paulo (Bra- sil); Congressos Internicionais de Parapsicologia em Pra ga (Teheco-Esionaquidy, em Genova (Italia) ¢ em Monaco. Todas as reunides anutis da 8.B.P. Recebeu a ldurca e 0 Diploma da Medatha de Mérito Integracéo Nacional da Soberana Ordem dos Cavatheiros de Sao Paulo Apéstolo, pela nobreza moral ¢ os especiais valores dos servicos prestados no Campo da Integracio Social, moral e cultural (cidade de S. Paulo de Piratinin- 9a — Brasil) Foi agraciado com a honra da Medalha Ana Neri da Sociedade Brasileira de Educacdo e Integracéo por me- recimento e servigos (S. Paulo). No Palicio Anchieta foi agraciado com o titulo da gratidao da Cidade de Sao Paulo pela Camara Municipal. A Assembléta Legislativa de Sido Paulo premiou-o com © voto de congratulagéo pela promogao do I. Congreso Nacional e Internacional de Parapsicologia e Medicina (Brasil pioneira no mundo cientifico), realizado no Bra- sil, tendo a propositura sido publicada no Didrio da ‘Assembléia, Além de tedlogo possui pelos seus profundos e pro- ficuos estudos e pesquisas os titulos de Professor em QUEM 2 ALBINO ARESI? 7 i i ia, Criati- Psicologia, Sociologia, Entorpecentes, Hipnologia, Tiago Pricandlise, Sofrologia, Psicopatologia ete. % lo- Colou grau de Mestre de Ciencia defendendo com ¢l gios ‘aplausos @ tese: Axiologia Religiosa da Edueacao. piocaeaies 7 oral Foi 0 primeiro no Brasil a defender a tese doutc de Parapsicologia — com o titulo “Fundamentos Cien- tificos da Parapsicologia” — concluindo com ela 0 curso de Pos-graiuacho em Ciéncias Sociais — Doutorado. Sua uta continua para o bem do Brasil, da humani- dade ¢ gldria de Deus. Estas paginas que se seguem siio ligées verdadeiras para todos aqueles que querem viver e obter resultados pendficos e eficientes: so sinais abertos; acendem a lam parina da nossa vivencia; lembram-nos de deitar 0 azeite Pa meditacdo nos nossos atos cotidianos, a fim de man: termos ercta e firme a chama do nosso viver sadio. 10 e relendo estas paginas, encontraremos sempre 190 fa ee fear nos tragos de nossa exstencia (quer na maneira de ver € sentir as coisas ou de julgar ds itudes, quer na resolugao dos problemas, quer no mod! de Iutar pela subsisténcia, enfim, gragas a esta educacto Cientificorfilosdfica tao bem assimilada pela capacidade inigualdvel que € Frei Albino Aresi. Esta obra explica a grande maravilha da maquina po derosa que € 0 eiee tesebro: o quanto podemos ¢ deiza- ‘nos de fazer com ele; abrange todas as dreas da educacao mM amilia-sociedade; € guia para os pais, educadores, di- Tigentes, subaiternos etc.; é algo sadio para a atual huma- hidade: € uma contribuigdo também & ciéncia contempo- tanea; é um caminho para o homem equilibrar-se. Certamente os que lerem este contetido, terao como companheiros intimos e fizos: 0 Bem, a Paz, a Felicidade, @ Seguranca, 0 Belo! Rov CHRISTINA ABEL Cofundadora e Diretor-Secretério da Associagéo “Mens Sana” “SE TE SENTIRES INFELIZ. Eu sou a LUZ e tu niio me vés Eu sou o CAMINHO e tu ndo me segues Eu sou a VERDADE e tu nao crés em mim Eu sou a VIDA e tu nao me procuras Eu sou 0 MESTRE e tu nio me ouves Eu sou 0 SENHOR € tu nao me obedeces: Et sou o teu DEUS e tu nfio recorres a mim Eu sou 0 teu grande AMIGO e tu ndo me amas. Se te sentires infeliz, a culpa nfo minha.” (Escrito encontrado em uma das Tgrejas de Assis na Italia). como entender este livro Este livro * foi feito para dar ao Ieitor 6 “marimum” de seguranca ¢ de verdades filosoficas, ou as mais pro- vdveis. E feito para reestruturar 0 homem moderno e re- solverthe os problemas, dentro de suas tendéncias vidi- mensionats: temporal e eterna. Sob o pretexto de progresso, desmantetaram a mi- quina humana ¢ nao a puderam consertar, deiandoa em frangathos. Truncuram 0 homem: locupletaram-no com prazer sensivel e sensual, tirando-the sua dimensiio espiritual ¢ eterna, Por isto, 0 homem das “naves espaciais” anda ins guro, angustiado, desnorteado ¢ ateleolégico. ** As teorias Cientificas modernas, obcecadas pela mania das modifi- cagdes, derrubaram as estruturas e as normas objeti- vas da verdade. Deizaram o homem numa confusio, a mais cadtica ¢ desconcertante. Incerto e inseguro, tateia ele em procura de novos rumos para se auto-afirmar. * 0 valor objetivo deste Livro # 9 resultado das pesquisa cientificas Yeulimdas durante varios mos. pelo Corpo Clinivo Ue Assoelaghe “blows ‘Sana’” de Sto Paulo, em milhares de tratumentos de neurose © desea bbrlos de personal ST Ateleolsgico = sem tinalldade definida, HOMER! TOTAL E PARAPSICOLOGSA Mas nao é com continuas mudancas que 0 homem se afirmard, porque, filosoficamente fatando, toda mt danga indica imperfeigdo. A perieigio © a verdade sio imutaveis ¢ estdticas. Deus & 0 eterno imutdvel. Assim, tum cireulo ov um quadrado, se os quisermos mudar, jornarsedo imperfeitos. Uma vez encontrada a verdade odjetiva ow filosdfica devem cessar as teorias subjetivas, que muitas vezes, niio passam de wm “escapismo” da nerdade, 0 homem moderno sob o pretexto do. progres evolutivo, sempre a cata de novidades, desumanizouse, ‘procurando outras estruturas fora da sua constituiede Ddsica, Esquecewse que a verdade e as esséncias sdo imutaveis. Muitas feorias, que dominaram a opinido piblica. nao passaram de uma projecao da problemitica pessoul ‘A ciéncia moderna devia dar bases cada vez mais firmes para 0 homem: no entanto, eta admite a possinel diver géncia e alé contradic@o em seus wdrins ramos, deizan- do 0 homem mais confuso. Chega a adbitir, absurde- mente, varias metaftsicas. Como portar-se, entao, no meio desta confusio? Vamos dar umas normas objetivas que possam orien: far o leitor: 1« Séo sempre imutdveis todas as verdades filoss- ficas, baseadas na Btica ontolégica, na Metafisica ¢ na Teologia, A natureza das coisas € essencialmente imi tancl, Nunca se poderé mudar a esséncia do homem (corpo e alma), da dgua (origénio e hidrogenio), do dtomo, ete. Por isso, toda @ teorta que contrariar um principio metajisico ¢ ontoldgico, ndo pode ser sustentada, Uma COMO ENTENDER ESTE LIVRO uw verdade odjetiva (2%2=4) néo pode ser contrariada por nenhuuma otra céncte, pois o Autor das eis fii b- ulotranscendenteis «© meamo endo se pode contra “A lei natural, diz Pauro VI, na Humanae Vitae, né0 pode ser refornuda por nenkum homem, porque 0 sew autor é 9 Crindor de todas as coisas". Portanto, a subs- fituigto do feocentrisno pelo antropocentrismo da.“ ra Blunetdria’, & insustentével, porque a meta de todas as coisas € 0 sew Criador. Todo desvio desta meta provo- card caos, confusio, neurose © sofrimento. perch fee mutineis todas as conclusdes cientifieas, awe on baseadas cm hipsteses ow teorias experimen. ‘ Estas podem e devem ser substituidas por outras ais proves ¢ evidentes. As teorias que aparecem, quando nie contraditories, deren. ser respeitadas, pois ene Pert Tracer para 0 komem novos aspectos do “mnie pian ‘irio”. Para novos tempos, novas téenieas. @ educacitio em evoluctio, que se adapta as circunstin- cins temporais, Este tivro & para dar mataridade intelectual e afetiva. Porquanto 6 inuturo: ; 1. Todo homem inconstante ¢ volivel que muda sempre de idéias, opinides, empregos, amizades, ete. Nao tem opinides proprias. Nido se firma em nada 2. igualmente imaturo: — O homem totalitario @ intolerante, que nao amolda seus principios estratifica. dos as mutacdes dos tempos. A adaptagdo acidental é indispensivel para poder acompanhar 0 progresso € © desenvolvimento tecnolégico da humanidade, Muito bem Ihe cabe « patavra “ " ‘quadrado”, “‘esclerosado”, “ the osado”, “supe. 12 HOME ‘TOTAL, F PARAPSICOLOGIA O homem prudente 6 aquele que, sem derrubar as estruturas fundamentais da verdade, se adapta acidentat- mente as circunsténcias mesoldgicas ¢ s6cio-culturais. Este é “pra frente”. Este se atualiza continuamente ¢ acompanka a evolucdo tecnoligica dos tempos. Este ¢ sdbio. Queremos alertar ao bondoso leitor, que possuidor de uma histéria pessoal, cada um de nds nito se pode re- gular por esquemas de cicucias experimentais. Assim, foda a psicologia animal apticada ao homem, niio pode equacioné-io perfeitamente, “Considerar a psicologia Tht mana dentro de esquemas das ci as @ nate ralistas, 6 reducita a um fisicalismo amorfo, incorrendo num cienticismo mnutilador ¢ arbitrario” Manin Cxisttn, Psicologia cientifiea geval, pig. 87, 1970). icias positi Como toda a citncia humana, a Psicologia exiye wma complementacio filosdfica. "Tina visio completa da Psi cologia envolve um fratamento ao mesmo tempo cienti fico ¢ filosifico, pots ambos sia complementos de wn s6 todo orgdnico” (Bremman, General Psychology, Me Millan, pag. 20, 1937). Por isso, para termos firmeza e sequranca no meio da confusio das efémeras teorias sobre 0 komem, nto podemos abandonar as estruturas, alicercadas sobre as veridades filosificas ¢ ontoldqicus. Nao podemos absolte tamente seguir a mutabilidade dos principios morais, descrita pelo russo C. Patonov em “Faca sen teste psico- Idgico”, pag. 244; “As normas da consciéncia dependem da estrutura da sociedade ¢ variam segundo as épocas classes sociais”. Isto seria destruir 0 homem em suas tendéncias fundamentais, porquanto a Moral é tirada da esséncia teleoldgica das coisas e ndo das circunstincias sociolégicas e ambientais. COMO ENTENDER ESTE LIVRO 1B ‘A crise do homem moderno € querer mudar sew comportamento moral como mudam as estruturas s0- ciais. # ai 0 momento em que se desumaniza ¢ infelicita. O homem de dominador passow a escravo da era tecno légica, De “Homo Sapiens” tornowse unicamente “Homo Faber”. Leitor, com estas paginas deves conhecer-te, crescer. realizar-te € consiruir um mundo methor ¢ mais feliz. © Avror © MECANISMO DA PARAPSICOLOGIA 1 -- “Nada esté na mente que niio passe primelro pelos sentidos.” ‘AnustéreLes 1. Visto: ondas tetromagneticas atoll phd SENTIDOS 3, Ollato” : tredientes quimcon 4 Palndne | ngreentos quicos 5. Two jortimuler mectnces 1 —Tldden Chanmels_of the mit” (mee) on melhor a SER Coan tt tame pele Mere pee oe rrormrenanes | i: Beeps, ou Tele “PST 3. Precognigio. ou Metagnomia \PstGammet € PsiKappa?| > Bricoeingsin ™ Metaennm ra come hiss NAITHNOMUD ‘ERESTRSEA Her coMsOY 1 mecanismo da parapsicologia “Quanto mais se sabe, mais se sobe". 1 — Psiquismo ¢ cérebro 11 — Sentidos ATL ~ Parapsicotogia I — PSIQUISMO FE CEREBRO As vérias teorias modernas relativas ao psiquismo (Behavioris,a, Associacionista, Mecanicista, Vitalista, etc.) apesar de conterem muitas verdades, julgo-ns insuficien- tes e inadequadas para explicar 0 homem em sua totali- dade ontoldgica. Aqui s6 quero assumir a palavra psiguismo no sentido dos fil6sofos helénicos, em que AvisT6rELEs usou @ palavra “psique” para indicar 0 principio vital especifico de cada reino. Ao reino vegetal chamou de Phitos; ao reino animal denominou Zoos ¢ ao homem deu o nome de Antropos. Ele nfo confundiu os trés princfpios vitais especificos, como 1 Uninewer, J. Penn e Ravaono Huu, “Yodo mundo 6 preompetente pig. 13, Bd, José Olimpio, 32 edlglo, 1971, 6 HOMEM TOTAL © PARAPSICOLOGIA fazem alguns psicélogos modernos que confundem “alhos com bugalhos” e querem equacionar 0 psiguismo antro- poldgico com © psiquismo zoolégico. Esti na hora de sermos mais precisos nas pesquisas clentificas. Esta confusio dew-se principalmente depois do aparecimento da “Psicologia Experimental” de WrenTLm ‘Wonpr (1832-1920); da Escola Reflexolégica de T. Paviov (1849-1936); da Behaviorismo de Watson (1878-1958) e da Psicanilise de Fxevp (1856-1939). Cada um tem suas propriedades especificas e incon: fundiveis. O psiquismo inferior (vegetal e animal) nio contém as qualidades do psiquismo superior (humano) dando-se isso sb no inverso. Apesar de o “Psiquismo ra- cional” nao ser quantificdvel em laboratério, nio deixa de ser uma realidade controkivel e portanto objeto da ciéneia. = For isso, omitindo aqui todas as conceittiagées psico- Tégicas que poderiam truncar o homem pluridimensional, s6 queremos abordar 0 aspecto da “Antropologia psico- dindmica’, que explica 0 “porqué” e 0 “como” das poten- cialidades, manifestagées ¢ realizagées do homer. Ao editarmos este livro, vamos definir 0 que 6: Psico- logia, pois a Parapsicologia nao passa de um ramo da Psicologia Antropoligica. Psicologia A Psicologia (gr. psyché+logia) 6 0 tratado da alma (mente humana) em sua triplice tendéncia: biopsiquica, soclo-psiquica e teo-psiquica, Ou ainda: é a “ciéncla do comportamento humano em suas relagies mesoldgicas, 2. RMINE, J. B., Novo mundo do espirito, Bestseller, 196, MECANISMO DA PARAPSICOLOGIA Fu sociais e transcendentais”. Estuda, portanto, 0 comporta: mento humano, 0 seu porqud e como pode ser modificado. $ a psicologia s6 sob os aspectos dind- mico, moral, patolégico ¢ racional, 1, A Psicologia dindmica (profunda) estuda a in- fluéncia do Inconsciente no comportamento humano.* 2. A Psicologia moral octipase das operagies livres, como manifestagdes da natureza humana e que formam a consciéncia moral. Compreende o Tratado da #tica, parte da Filosofia, 3, A Psicologia patologica estuda as anomalias e doengas mentais, como também as personalidades neuré. ticas com todas as sua nlergias, enurese, autopunigées, ete.). somatizagées 4, A Psicologia racional (metafisica) estuda os fun- @amentos essenciais dos processos psiqtticos ¢ a natureza intrinseca da alma humana (espirituatidade, imortalidade, simplicidade, ete.), Esta fax parte da Ontologia, A Parapsicologia, parte da Psicologia, seré estudada no fim deste capitulo, como também no ultimo capitulo do livro. 3. 0 homem tem dois phuos de contweimento: conseiente @ incane lente, Si0 conscientes es desejos, 08 penrsamwmton, oF akin, ele, qe des pertam a nossa percepeliy abs. Sio munncivales ws fates esquecitos com fendéncia reflexoligies, as tendeneias congénitas ¢ ais tmpressoes stl minares. Todos oS psieblogos estan de acorda awe o horuem posi na Inconscionte uma reeiao profincls, constitiida por tovtas as tendinciag da fespécie humana: chorar, manuir, wver, tendineia ao belo, ao Intute, ete, Sho 05 arquctipes de Js As pesquisas objetivas sobre a psicolog'a antropobigies demonstram que hi tendéneiag confidivas no homem (entre ae tendenckas blologieas, @ feo psiquicas oi com o meioamblente) Pesquisas mudernas revelam que o Incoaselente & também eapaz do raclocinar, imaginar, tirar conclusoes, cvlar invengies, ete HOMEM TOTAL E PARAPSICOLOGIA A Psicologia ¢ a Parapsicologia estudam as atividades mentais do homem e a génese de seus comportamentos. Como, porém, toda atuaciio animica depende do cére- bro, falaremos primeiro sobre a constituigio encefilica, pois da inter-relagio coxpo-nlma 6 que se originam os fe- ndémenos parapsicolgicos. 0 cérebro Constituigdo: O cérebro & a massa cinzenta envolvida pela eaixa craniana ¢ constitnida de neurdnios, ou células que formam os virios centros nervosos aferentes (centri: petos) © eferentes (centrifugos), conforme os estimulos: silo recehidos ou enviados. Os estimnlos sito: 1. Especificos, quando atingem o eérebro através de receptores proprios, como a luz através dos olhos, © som através do onvido, ete. 2. Néo-especifiens, quando sho exptados generics. mente pelo sistema nervoso periférico ou pela hiperes: tesia, “O sistema nervoso € © primeiro que comega a se formar no embriio c é o tillimo que termina de se formar, no adolescente.” Ele 6 0 Srgin onde se condiciona, se manifesta e se realiza o espirito. 0 responstivel prin- cipal das fungOes e alteracdes psicoligicas. Em resumo: 0 cérebro ¢ « parte do corpo, onde o esptrito, inserido ¢ consubstancializado na matéria, tem 0 poder de comandar o resto do corpo. ¥ a central tele- fonica que se intercomunica com as partes. Divisdo: O cérebro sagitalmente (verticalmente) divi- de-se em dois hemisférios iguais: direifo e esquerdo, sendo este © mais importante. Cada um desses hemisférios re- MECANISMO DA PARAPSICOLOGIN 19 gutla a parte oposta do corpo. Por exemplo: uma trombose do lade dircito pode provocar uma hemiplegia esquerda, 4 Se 0 corte for horizontal teremos: 1, A zona cortical ou cérebro superior, constituido pelo encéfalo, medula espinhal e nervos correlatos,... No cértex & que se formam as decisdes e iniciativas inteligen- tes. 12 a parte do consciente; 6 a sede da razfio e da von. ade, propria sé do homem, Hsta é a parte maior do cére. bro, através da qual a monte exerce a sua faculdade de pensar ¢ raciocinar, I dai que se irradia o sistema nervoso central. Ai 6 feila 2 selegao das impressdes recebidas € percebidas pelos sentidos, impressoes essas gue permane- com torlas gravadas. 2. A zone subcortical, constitutda pelo tilamo, hipo- hilamo, cerebelo, ete, que impropriamente chamamos de inconsciente ou subconsciente, Ai ¢ feita a interligaciio dos movimentos voluntirios ¢ autdnomes abravés da formacao reticwlay.* Bssa regio cerebral ¢ comum tanto no bomem: como no animal, diferentements do edrter, que pola sua maior camplexidade, nos caracteriza como racionais. Aqui sravamvse todas as impressdes vindas dos senti- dos, mesmo as impercepliveis. Dai podem originar-se lem: brangas e condicionamentos capazes de serem. transini- tidos, Experiéncins fellas piclo Dr. Davin Kxoctt, da Univer- Sidade da California em 1967, confirmiaun que conhecimen- tos recebidos ¢ armazenados no eérebrp de uma pessoa, poderio ser transplantados intactos para outra pessoa, por meio do transplante das nucleoproteinas. §. Hemuptegin: paratiaia de uma parte dy core, 5. Foringio reticular: so fibeas nerves qe interligam zona 0 HOMEM TOTAL F PARAPSICOLOGIA Na zona subcortical funciona também o sistema new rovegetativo (simpitico e parassimpitico) que rege os automatismos e tropismos. ¥ a regitio dos instintos, “Se © homem se abandonar aos automatismos do cérebro inferior (subecrtex), fica abaixo do animal, pois a huma- nizagio deste cérebro inferior nfo Ihe assegura um fun- cionamento correto senio quando este trabathar sob 0 controle do cérebro superior (cértex), através do qual conseientiza seus atos” Modernamente considerase o ¢érebro como wma grande glindula, secretora de neuro-hormonios. FE estes, sho despejados na hipéfise, que 6 uma pequenina glindula dentro do cérebro e que comanda todas as demais glin- ciulas do organismo. A hipéfise tem duas partes: « anterior ou adeno-hips- fise (parte seeretora de hormonios que vao agir nos tes: tienlos, oviirios, tiredide, cle.) ea posterior ow neurohips fise, que esti em contalo directo com 6 hipotilamo, que é a “estucdo de controle” do cérebro e a “sede das emogies. A parte anterior nfo finciona separada da posterior. Daf tir-se ser a parte posterior um veiculo de neuro-hor- mdnios nao-isolados mus com existéncia provada por mé- todos especiais de coloracho de tecidos que vio agir na parte sceretora “anterior”. Realmente, do hipotilamo hu- mano saem para a hipdfise cerea de 100.000 fibras nervo- sas, muitas delas secrctoras. * Por esta via 0 cérebro controla e entra em contato com todo 0 corpo. E € por ela ainda que as emogoes atin- gem © corpo, e os sentimentos se tornam palpiiveis e visiveis como, por ex., 0 rosto vermelho de vergonha, 5. Cmavcrtara, P.. 0 Dominio de Si, Paigdes Loyola, caps. Te AIL Lavo, CW, Flyscan, Repraduction and Sezaal Behavior, Yen & Febriger, Filadeltia (USA, 108 8 Istart S, Le, Travstornos menstroales y Bsteritidat, Buitoriat Ber rrardes, S.A. 5# edigdo, 1963, MeL RR TR MECANISMOD DA PARAPSICOLOGIA at © hipotilamo regula a temperatura, 0 apetite, o siste- ma neurovegetativo, ete. Como a maioria dos estudiosos admite a evolugio total do macaco para o homem, julgo oportuno considerar alguns pontos que seguen: 0 evolucionismo ¢ a neurofisiologia” 0 estudo neurotisiolisica do eérebro humano e do chimpanzé, 0 macaco mais aperfeiguado, contesta o de- cantado evolucionismo de Danw1. © niimero de neurénios cerebrais do macaco é de ro bilhdex, ao paso que o homem ebi ter devesseis bilhOes, varkindo de doz catorze hilhdes nat mulher, ¢ de catorze a dezesseis bilhdes no homem. Somente isto bisturia para invalidar qualquer fentativa no sentido de originar © homem do macaco ou m. aa » bilhes e melo a de iguatar a mulher ao home A importancia, em peso ow velume, do cérchro huma- no esté em Telaciio enm a quantidade de neurdnios. Porém, a superioridade do homem sobre animal niio esti apenas no neréseimo de riqneza da rede nervosa, mas principal: mente no desenvolvimento ¢ complexidade cada vez, maior da regifio prfrontal, pela qual pode conscientizar e hw manizar tod. a sua atividade, Sua complesidade & tama- nha que sé uma forca espiritual (alma) seria capaz de acioné-lo. Portanto, pela neurofisiologia 6 impossivel que © homem venha do macaco, No entanto, pelo estudo apurado da Paleontologia € Arqueologia dir-se-ia que toda vida terrestre nfo passa de uma simples evolugio do reino mineral para 0 vegetal € 9. Neurotisiologia: estudo da parte fistea dos, nerves 2 HOMHA TOTAL E PARAPStCOLOSIA deste para © animal, sendo que « natureza arqueoldgica nos mostra uma eseala sucessiva imperceptivel que inter- liga 08 trés reinos até chegar ao “Homo Sapiens”, ou “Pi thecanthropus rectus” de Neanvnierniat, que viver entre 100 @ 180.000 anos aC, “Natura non facit saltus”, isto €, a Natureza niio faz saltos. Baseado nisto Daxwine adimitiu a teoria da evolucdo. Contido, examinando cada espécie, fisioligiea & biolosicn- mente, notumos que em cade tna hé um limite fora do qual nfo hit possibilidade de evolucgio. “Non datur evo: lutio extra speciem”, ou seja, niio hi evolucio fora da espécie. Nas varias experiéneias modernas de agroteenia © zootecnia munca fol possivel, pela mistura de espécies conga re. produzirse no futuro, Pelo contririo, nolese que os hibridos fieam infecimdos on vellum & esptcie primitive Weres, CONSeENIT UMA nova expeeie que pudesse (Ver: 0 milho hibrido, « classe mur...) Como, entiio, aparecersim as espceles diferentes? Polo exposto podemos concluir que cade expécie € uma cri direta de Deus, competindy ao homem conseguir das espécies congoneres ono melhoramento dentro da ‘especie. Deus, num 6 ato criva tudo fora do tempo © do ibridos sspago; € cada espécie comecou a aparecer dentro do tempo e do espaga, quando as condigdes fisioliyicas € bioldgicas eram aptas para o sen desenvolvimento © apa recimento, Assim aconteceu também com a criagio do homem, no importando que o corpo venha diretamente do reino animal, pois € 16gico que o reiny animal contenha os reinos mineral e vegetal de que 0 homem € 0 resumo, Ele 6 0 microcosmo, mas ele € uma criagio e nao um produto da natureza. Assim, uma escada que interliga dois andares MECANISMO DA FARAPSICOLOGIA 23 contém véirios degraus no gerados pelos primeiros, mas sim supercolocados por um arquiteto inteligente que colo- ca primeiro a base e depois os degraus. Portanto, todas as espécies so criadas por Deus, apa recendo, aos poucos, dentro do tempo e do espago. S6 Deus pode criay, O homem s6 pode transformar e aper- feicour. Na naturez, nada se eria © nada se perde. “Rien se erie, rien se perde” (Lavorseau). Deus fet as leis e a cerlagio se efetua dentro das condigies biofisieas. Nervos Quanto 40 funcionamento, o ¢érebro humano dé ork gem a quatro feixes de nervos: motores, cmocionais, sen silinos & mistos, 1, Nexvos Motones: Sio nervos motores aqueles que briginany motilidade aos nnisculos ¢ regulam os movimen- fos centritugos. Estes movimentos podem ser volunté Out invorunkirios conforme sie comandados pelo sistema: nerveso central ou pelo neurovegetativo. octowats ov BHLNES

You might also like