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TCC Na Dependencia de Substancias
TCC Na Dependencia de Substancias
COMPORTAMENTAL NA
DEPENDÊNCIA DE
SUBSTÂNCIAS
Professora Dra. Eroy da Silva
Lembrete:
DROGAS: são quaisquer substâncias que modificam o funcionamento do organismo,
trazendo alívio para dores (analgésicos) ou debelando uma infecção (antibióticos).
SILVA, E. A. da et al. Diálogos sobre drogas com pais, adolescentes e cônjuges. São
Paulo: Pearson – Casa do Psicólogo, 2013.
Essa coletânea é composta de três livretos e é voltada para pais, casais e adolescentes.
Trata, em linguagem coloquial, das implicações dos diferentes tipos de substâncias e dos
problemas associados que podem ocorrer com seu consumo exacerbado.
Esta classificação, atualmente, está na 11ª versão. Isso significa que vem se modificando
com o decorrer do tempo. É um critério adotado no Brasil, no SUS, para classificar tanto
doenças quanto problemas relacionados à saúde física e psíquica, inclusive, a
dependência. Essa nova versão incluiu também a dependência de sexo, como um
transtorno do impulso.
Trata-se de uma referência mundial em saúde mental, que está na sua quinta versão. O
transtorno mental é definido nesse manual como doença que afeta tanto o
comportamento quanto a regulação emocional e a cognição. Esse manual pode auxiliá-lo
a planejar mais adequadamente o tratamento psicoterápico a partir de um diagnóstico
claro e criterioso.
Após a apresentação dos critérios diagnósticos (CID-11 e DSM-V), outros instrumentos de
rastreamento sobre a dependência podem ser utilizados por profissionais de saúde e
psicoterapeutas cognitivos. Estes podem auxiliá-lo a detectar a fase do desenvolvimento
do abuso e as interfaces para dependência que devem ser apresentadas ao seu paciente,
ao iniciar um tratamento para dependência: AUDIT, ASSIST.
Sugiro que você se conheça ao menos estes dois instrumentos:
INDICAÇÃO DE LEITURA
AUDIT (Alcool Use Disorders Identication Test), validado e traduzido para o Brasil, desde o
ano de 2002, é um instrumento específico para ser utilizado na triagem e diagnóstico de
problemas exclusivamente ligados ao álcool. É rápido e de fácil compreensão. É de uso
público e você pode encontrá-lo na íntegra no Google:
AUDIT & AUDIT-C. Aberta – Senad, [2022]. Disponível em:
https://edisciplinas.usp.br/pluginfile.php/4170599/mod_resource/content/1/a
udit.pdf. Acesso em: 7 abr. 2022.
LEMBRETE:
Você também estudou que a Terapia Cognitivo-Comportamental (TCC) é uma
das mais de 60 ramificações das chamadas terapias cognitivas. Trata-se de
uma das primeiras, tendo sido proposta na década de 1950 por Aaron Beck e
colaboradores.
Os livros a seguir são leituras que auxiliarão você a compreender de maneira ainda mais
aprofundada o que você já aprendeu na aula.
INDICAÇÃO DE LEITURA
BECK, J. Terapia cognitivo-comportamental: teoria e prática. Porto Alegre:
Artmed, 2021. Disponível em:
https://viewer.bibliotecaa.binpar.com/viewer/9786558820260/FR.xhtml.
Acesso em: 7 abr. 2022.
Essa obra escrita por dois eminentes profissionais brasileiros apresenta aos terapeutas
cognitivos as principais técnicas utilizadas na prática clínica com TCC, com exemplos de
casos ilustrativos, para os diferentes transtornos, inclusive a dependência de substâncias.
Mais indicações para você aprofundar seus conhecimentos sobre o desenvolvimento da
TCC:
Nessa obra, você encontrará, de maneira didática, a importância das técnicas de terapia
cognitiva e seus fundamentos clínicos, para além da “tecnolatria”.
A seguir, serão apresentadas algumas leituras complementares que podem auxiliar no seu
aprendizado acerca do tema que estamos estudando. Caso tenha interesse, vale a pena
conferir!
Dois importantes e renomados nomes de autores que dedicaram seus estudos tanto de
pesquisa quanto clínicos à área da psicoterapia.
As leituras descritas a seguir são guias importantes para você, terapeuta cognitivo, tratar
especialmente a dependência de drogas psicotrópicas sob a perspectiva da TCC.
INDICAÇÃO DE LEITURA
KNAPP, P.; BERTOLOTE, J. M. Prevenção da recaída. Porto Alegre: Artes
Medicas, 1994. Disponível em:
https://viewer.bibliotecaa.binpar.com/viewer/9788536318752/capa. Acesso
em: 7 abr. 2022.
Ou, ainda sobre o mesmo tema, porém em uma versão mais atualizada, indico o livro
abaixo :
A seguir, serão apresentadas algumas leituras complementares que podem auxiliar no seu
aprendizado acerca do tema que estamos estudando. Caso tenha interesse, vale a pena
conferir!
FIGLIE, E. B.; PAYÁ, R. (org.). Dinâmicas de grupo e atividades clínicas aplicadas ao uso de
substâncias psicoativas. São Paulo: Roca, 2013.
FEIJÓ, M. R. et al. Álcool e violência nas relações conjugais: um estudo qualitativo com
casais. Psicologia em Estudo, Juiz de Fora, v. 21, n. 4, p. 581-592, 2017. Disponível em:
https://periodicos.uem.br/ojs/index.php/PsicolEstud/article/view/31556. Acesso em: 7
abr. 2022.
Sugiro que você assista a todos e faça um brevíssimo resumo de cada um, a fim de
auxiliá-lo na ampliação deste tema complexo, polêmico e tratado muitas vezes sem o rigor
científico que merece.
Traffic (2000): temas família e uso de drogas. Filme americano e espanhol, sob direção de
Steven Soderbergh. Retrata a questão do narcotráfico e as suas implicações, assim como
os dramas pessoais dos personagens envolvidos com o uso de substâncias.
REFERÊNCIAS
ABREU, C. N.; GUILHARD, H. Terapia comportamental e cognitivo-comportamental. São
Paulo: Roca, 2004.
FIGLIE, E. B.; PAYÁ, R. (org.). Dinâmicas de grupo e atividades clínicas aplicadas ao uso de
substâncias psicoativas. São Paulo: Roca, 2013.
GOMES, A. F.; ALARCON, R. T.; MARTINS, E. M. A terapia cognitivo-comportamental como
ferramenta no tratamento para dependência de substâncias psicoativas. Monografia
(Especialização em Terapia Cognitivo-Comportamental) – Centro de Estudos em Terapia
Cognitivo-Comportamental, São Paulo, 2016. Disponível em:
https://repositorio.faema.edu.br/handle/123456789/2695. Acesso em: 7 abr. 2022.
KNAPP, P. et al. Terapia cognitivo-comportamental na prática psiquiátrica. Porto Alegre:
Artmed, 2004. Disponível em:
https://viewer.bibliotecaa.binpar.com/viewer/9788536310169/capa. Acesso em: 7 abr.
2022.
KNAPP, P.; BERTOLOTE, J. M. Prevenção da recaída. Porto Alegre: Artes Medicas, 1994.
Disponível em: https://viewer.bibliotecaa.binpar.com/viewer/9788536318752/capa.
Acesso em: 7 abr. 2022.
LEAHY, R. Técnicas de terapia cognitiva. Porto Alegre: Artmed, 2018. Disponível em:
https://viewer.bibliotecaa.binpar.com/viewer/9788582714980/capa. Acesso em: 7 abr.
2022.
MAHONEY, M.; NIEMEYER, R. Construtivismo e psicoterapia. Porto Alegre: Artes Médicas,
1997.
MELO, W. (org.). Estratégias psicoterápicas e a terceira onda em terapia cognitiva. Novo
Hamburgo: Sinopsys, 2014.
SILVA, E. A. da et al. Diálogos sobre drogas com pais, adolescentes e cônjuges. São Paulo:
Pearson – Casa do Psicólogo, 2013.
SILVA, E. A. da; MICHELI, D. de. Adolescência, uso e abuso de drogas: uma visão
integrativa. São Paulo: Fap-Unifesp, 2012.
SILVA, E. A. da; MOURA, Y. G. de; ZUGMAN, D. K. Vulnerabilidades, resiliência e redes: uso,
abuso e dependência de drogas. Campinas: R&D, 2015.
SILVA, E. S. Avaliação do funcionamento familiar de famílias com dependentes de drogas
por meio da Family Assessment Measure (FAM-III). 2011. Tese (Doutorado) – Escola
Paulista de Medicina, Departamento de Psicobiologia, Universidade Federal de São Paulo,
São Paulo, 2011. Disponível em:
https://repositorio.unifesp.br/xmlui/bitstream/handle/11600/21743/Tese-12931.pdf?
sequence=1&isAllowed=y. Acesso em: 7 abr. 2022.
TONDOWSKY, C. S. et al. Padrões intergeracionais de violência familiar associada ao
abuso de bebidas alcoólicas: um estudo baseado em genogramas. Psicologia Reflexão e
Crítica, Porto Alegre, v. 2, n. 4, p. 806-814, out. 2014. Disponível em:
https://repositorio.unesp.br/handle/11449/130384. Acesso em: 7 abr. 2022.