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3. A contribuigao seri paga no prazo niciximo de seis, meses a contar da data das cleigaes, a requerimento do proponente de lista, dirigido ao Ministro das Finangas e do Plano e acompanhado de uma relagaio das despe- sas de campanha e respectivos justificativos, isentos de imposto de selo. Visto e aprovado em Conselho de Ministros. Carlos Veiga — Eurico Monteiro —Antonio Gual- berto do Rosirio— Luis Leite — Teofilo Figueiredo Promulgado em 27 de Setembro de 1991 Publique-se. O Presidente da Republica, ANTONIO MANUEL MASCARENHAS GOMES MONTEIRO. Deereto-Lei n® 134/91 de2 de Ovtubve concedida pela ANVIL, de 4 de ‘Ao abrigo alinea e) do n' Julho; No uso da faculdade con! do artigo 75* da Constituiy guinte: autorizagiio leyistativ do artigo 10" da Lei ida pela alinea /) don? 1 , © Govern deereta o se Artin bel do to-Lei Sio introduzidas as seguintes alteragdes Imposto de consumo, aprovada pelo Deci 39/90, de 31 de Maio: 20220 Cuda 20 cigars ou fraedio ZNO Quilograma 1300 211025 Quilograma 800 Antigo 2 Este Decreto-Lei entra imediatam Visto e aprovado em Consetho de Ministros. Carlos Veiga —Eurico Correia Monteiro — Jose Tomas Veiga —Anténio Gualberto do Rostirio Manuel Chantre—Luis Leite — Teofilo Figueiredo Silva. Promulgado em 27 de Setembro de 1991 Publique-se. ©. Presidente da Republica, ANTONIO. MANUBL. MASCARENHAS GOMES MONTEIRO, Deereto n? 135/91 de2 de Outubro. O preémbulo do Decreto-Lei n® 39/78 de 2 de Maio considerava que «razdes | sanieter social que se quer dar aos seguros, em especial os ebrigatsi utilizagdo mais racional dos poucos quad dos na matéria ¢ a necessidade de garantir coe funcionalidade ao sistema ¢ alargar 0 seu campo de acgio, aconselham a que transitoriamente, se cuncert tre numa tinica entidade o exercicio das actividades de seguros e previdéncia social. @ CABO VERDE 39 — 2 DE OUTUBRO. Dai que por forga da alinea b) do artigo 4° dos Esta: tutos do Instituto de Seguros e Prevideneia Social — E.P. se tenha integrado no objecto desta instituigao, entre outros, 0 exerecio da actividade da previdenc Reto! ido ¢ vineando essa idéia 0 n® 2 do artigo 8° do Decreto-Lei 114/82 de 24 de Dezembro dispunha que a competéneia do instituto como instituigdo gestora da prevideneia social seria transferida para uma enti dade especifica, vocacionada para a previdéncia social quando © Governo julgasse oportuna a sua eriagio Na d a da abertura do mereado segurador & iniciativa privada 0 Governo, por forga do Deereto n 136/91 de 2 de Outubro de 1991, cindiu 0 patriménio do Instituto de Seguros e Previdéncia Social — E.P., di stucando a parte correspondente ao sector da previdén- cia social, e transformou, subsequentemente, 0 referido insituto numa sociedade de capitais publicos especifi mente vocaeionada para exereeio da actividade segu- radora ¢ resseguradora. Mostrando-se, assim, conviniente eriar uma insti- tuigio espeeificamente voeacionada para gerir 0 sector nacional di previdéneia social, integrando, de forma xradual ¢ faseada num unico organismo, 08 actuals ¢ despersos centros de prestagées pecunidrias ede Servigo no Ambito da previdencia social Nestes termos, No uso da faculdade conferida pelo artigo 77° da constituigfio, o Governo deereta 0 seguinte Antigo 1 B criado o Instituto Nacional da Previdéncia Social, abrevidamente designado LN-PS, Arty 2 O..N.PS. & uma pessoa coleetiva de direito publieo, dotado de personalidade juridien, com autonomia adm nistrativa, financeira ¢ patrimonio proprio. Antigo O.LN.P.S. est sujeito a tutela do Ministro res- ponssivel pela sirca do Trabalho, sem prejuizo de deter ininadas materias e actos, a especificar nos estatutos, carecerem de regulagsio ou autorizagio conjunta dos Ministros responsiiveis pelas areas do Trabalho e das Antixos" 1. 0 patriménio do INPS ¢ constituide pela univer salidade de bens, direitos ¢ obrigagées destacado do pa- Uimonig do Instituto de Seguros ¢ Previdéncia So correspondente ao sector de Prevideneia da respectiva cisio e subsequente trans- formagiio dese Instituto em sociedade de capitai publieos, por forga dos artigos 1? ¢ 2° do Deereto 1 1a6/9 1 de 2 de Outubro de 1991 apuramento definitive da parte do patriménio tuto de Seguros e Prevideneia Social — E.P., a ser aluetada 20 INSP, nos termos do numero antece- dente deve ser afectado até 30 de Novembro de 1991. Ao 5 © presente diploma € titulo bastante para com- provagio do previsto no artigo antecedente, para todos 5 efeitos legais, ineluindo os de registo, devendo quais- quer aclos necesssirios & regularizagio da situagio ser isentos de quaisquer impostos, taxas ou emolumentos, J \ SUPLEMENTO AO «BOLETIM OFICIAL» DE CARO VERDE N? 39 — 2 DE OUTUBRO DE 1991 a ¢ feitos pelas reparti¢ées competentes do Estado com base em simples comunicagdo subserita pelo presi- dente do concelho directivo do INPS ou ainda pelos dois membros da comissao de gestdo do Instituto de Seguros ¢ Previdéncia Social — E.P. a que se refere 0 artigo 3°/1 do Deereto 63/91, de 1 de Julho. Antigo & 1. Os trabalhadores do Instituto de Seguros ¢ Previ- déncia Social — E.P., afectos a actividade do sector da Previdéncia Social’ mantém todos os direitos, obrigagdes e regalias emergentes dos contratos de tra- balho que detiverem, a data da entrada em vigor deste diploma. 2. Os trabalhadores a que se refere o mimero ante. rior constam de lista, na qual se mencionarfo as res- pectivas categorias, subscritas pelos membros da co- missio de gestio do Instituto de Seguros e Previdéncia Social —E.P., a que se refere o artigo 3/1 do Decreto 63/91 e homologado pelo Ministro das Financas e do Plano, a ser depositada na Direcgao-Geral do Trabalho e Emprego, no prazo de 5 dias apés a entrada em vigor do presente diploma. 3, Instituto de Seguros e Previdéncia Social — EPP, passard ao interessado que a requeira, compe- tente declaragio da qual conste o resume da sua vida laboral e profissional no referido instituto, bem como 0s direitos, obrigagdes e regalias que detenha, de acordo com o respectivo contrato de trabalho. Antigo 7 1, Ao pessoal do INPS aplica-se o regime do contrato individual de trabalho, 2. 0 regime de previdéncia social do pessoal do INPS 60 aplicavél aos trabalhadores das empresas publicas, Antigo O INPS rege-se pelos presentes estatutos ¢ respecti- vos regulamentos internos e, subsidiariamente, pelo regime juridico aplicdvel as empresas puiblicas e pela demais legislarao aplicavel. Antigo ® ‘Sao aprovados os estatutos do INPS que baixam as- sinados pelo Ministro da Justiga, Administragao Publica e Trabalho, Antigo 10" A integragao dos sistemas nacionais da previdéncia social da Fungo Publica, Autarquias locais e o regime interno do Banco de Cabo Verde, a serem integrados no sistema de gestdo do INPS, sera feita por decreto do Governo. Carlos Veiga —Eurico Monteiro— José Tomds Veiga. Promulgado em 19 de Setembro de 1991. Publique-se. O Presidente da Republica, ANTONIO MANUEL MASCARENHAS GOMES MONTEIRO. ESTATUTOS DO INSTITUTO NACIONAL DA. PREVIDENCIA SOCIAL (LN.P.S.) CAPITULO I (Denominagao, natureza, regime, tutela e sede) Artigo 1° O Instituto Nacional da Previdéncia Social, abrevia- damente designado por LN.P.S., 6 uma pessoa colec- iva do direito publico dotade de personalidade juridica, com autonomia administrativa e financeira e patriménio proprio. Antigo 2° O LNPS. rege-se pelos presentes estatutos, seus regulamentos internos, bem como pelo regime juridico aplicdvel as empresas publicas e pela demais legislagao aplicdvel Antigo 1. O LN.PS, esta sujeito a tutela do Ministro res- ponsavel pela area do Trabalho. 2. Sem prejuizo do disposto no numero anterior, carecem de regulago conjunta dos Ministros res: ponsaveis pelas areas do Trabalho e das Finangas as seguintes matérias: © Definigao e alteragao do regime de contr buigdes dos trabalhadores e entidades em- Bregadoras para o sistema de prevideneia so- cial; 4) Definigao e alteragdo das bases téenicas e das prestagdes da previdéncia social; ©) Fixagio ou alteragdo dos montantes das pres- tagoes pecunirias, das compartigoes e custio de servigos do sistema da previdéncia social. @) Definicdo das normas sobre gestdo financeira € colocagiio de fundos préprios do LLN.P. 3. As propostas de politica, de regulamentagao, e criagdo ou alteragao de legislagao sobre as matérias re- feridas no mimero antecedente a serem submetidas 20 Governo, devem ser formuladas conjuntamente, pelos Ministros responsaveis pelas éreas referidas no n® 2. Artigo a? 1. O LN-P.S. tem a sua sede na cidade da Prai delegagio na cidade do Mindelo e uma delegay ilha do Sal 2. Sob proposta do Conselho Direetivo, ouvido o Con- selho Consultivo, poder o Ministro da tutela autorizar a criagdo de outras delegagdes ou representagses do LN.PSS. no pais ou no estrangeiro. CAPITULO I (Atribuigses e competéncias) Antigo 5° Sao atribuigdes do I.N.P.S. a) Gerir o sector da Previdéncia Social; 5) Desempenhar as fungdes de organismo de Tigay’io ov outras equivalentes, nos termos dos acordos de seguranga social em que o Es- tado de Cabo Verde seja parte; SUPLEMENTO AO «BOLETIM OFICIAL» DE CABO VERDE N? 39 — 2 DE OUTUBRO DE 1991 ©) Fiscalizar 0 cumprimento das normas regula- CAPITULO IIL doras da Previdéncia Social; oe d) Estudar, propor e implementar medidas, vi- ssando & permanente adequagao da previdén- cia social; Antigo 7 Sao érgaos do LLN.P.S., 0 Conselho Consultivo, 0 Con- selho Directivo e o Conselho de Auditoria. ©) Participar na elabora¢io do plano global do ‘sector. SECGAOT Artigo & (Concelho consultive) Ed Cabe ao INPS. no oem suas atri- ‘Artigo 8° \igdes, praticar todos os actos necessdrios para 0 con- i fs veniente’ funcionamento, fisealizagdo e desenvolvi. 1. O Conselho Consultivo é constituido por: fmentolda sector ¢ en) actividades retridae ce artes @ Um representante do Ministro da tutela, que ee preside; zidNa prossecugto das suns aribuiges compete, no: p) _Rapresentantes das dreas governamentais de: f eae — Finan @) Velar pelo eficaz cumprimento dos objectivos ee do sistema da previdéncia social, nomeada- — Saude; mente, arrecadando as receitas que lhe per- tencerem e garantindo as prestacdes aos con- tribuintes pensionistas e seus. familiares, nos termos da lei; 4) Velar pelo aperfeicoamento e desenvolvimento do sistema da previdéncia social, nomeada- mente através da optimizagdo do desem- penho institucional e modernizagao dos re- cursos organizacionais, ©) Apresentar ao Ministro da tutela propostas so- ‘Gre: matérias que se prendem com as suas atribuigdes, nomeadamente no que diz re peito ao alargamento dos campos de apl cagéa do sistema da previdéncia social, insti tuigdo de regimes especiais, uniformizagao dos esquemas da previdéncia social, de- finigdo das bases técnicas e de prestagées da previdéneia social, assim como a criagao, participago e manutengdo de unidades de satide e postos de farmadcia; @ Assegurar a aplicagao de convengoes ¢ acordos de seguranga social subscritos pelo Estado de Cabo Verde, velando para que sejam ga- rantidas pelas instituigdes competentes as prestagdes devidas e estabelecendo, interna € externamente, as relagées necessérias a0 cumprimento dos direitos e obrigagdes decor- rentes desses acordos e convengées; © Golaborar com ap instituighes competentes do Estado na elaboragac dos necessarios, vi- sando a negociagao ou renegociacao das con- vengGes e acordos da seguranga social; P Bfectuar as inspecgdes ordindrias ou extraor- dindrias destinadas. a verificar a regulari- dade das actividades das entidades emprega- doras, no que respeita ao cumprimento das normas legais ¢ regulamentares da. previ léncia social; 4) Instaurar proceso de transgressao e aplicar gancbes pelas infracges ao regime da previ- déncia social cometidas, nomedamente pelos empregadores e trabalhadores, nos termos Tegais, bem como proceder a liquidagio das multas aplicadas; 1) Praticar quaisquer outros actos que The sejam cometidos pela lei, ou que o Ministro da tu- tela entenda nele delegar. — Promogao Social; — Administragao Publica; —Trabalho e Emprego; — Poder Local; — Emigracio e Comunidades. ©) O Presidente do Conselho Directive do LNPS. d)_ Dois representantes de trabathadores; €) Dois representantes de empregadores; _ Dois representantes dos pensionistas 2, Os membros do Conselho Consultivo serao nomea. dos por um periodo de 3 anos, renovavel. 3. As funges de membro do Conselho Consultivo sto acumuliveis com outras fungdes profissionais. 4. O Presidente do Conselho Consultivo podera ser substituido por outro membro do mesmo Conselho, de- signado pela tutela. Antigo 9° 1. Consetho Consultivo 6 0 érgaio de consulta do LN-P.S. sobre as grandes linhas de orientagao relativas 4s atribuigdes referidas no artigo 5° e & sua articulagio com as politicas nacionais. 2. Ao Conselho Consultivo compete pronunciar-se so- bre todas as questées que, em conformidade com o dis- posto no numero antecedente Ihe sejam submetidas por qualquer dos membros ou pelo Conselho Directivo, de- vendo, no entanto, ser obrigatoriamente ouvido sobre 0s seguintes assuntos: @) Apresentago de propostas ao Governo, de- vendo igualmente ser ouvido por este, sobre medidas de politica; b) Plano de actividades ¢ orgamentos quer de fancionamento, quer de investimentos, re- latério e contas de geréncia anuais. ©) Normas regulamentares necesdrias ao cumpri- mento do di=posto na legislagai @ Propostas de diplomas legislativos a serem apresentados, por iniciativa do LN.PS., ao Ministro da tatela; SUPLEMENTO AO «BOLETIM OFICIAL» DE CABO VERDE N? 39 — 2 DE OUTUBRO DE 1991 9 ©) Abertura de delegadogdes ou representagdes do INPS; Politica de aquisig¢do e alienagao de iméveis € outras aplicagées de capitais; @ Quadro de pessoal e respectivo estatuto remu- neratério. Antigo 10" 1, O Consetho Consultivo reune-se ordinariamente de 6 em meses e extraordinariamente sempre que ne- cessario, por iniciativa do seu Presidente ou a pedido da maioria dos seus membros, do Conselho Directivo ou do Conselho de Autarquia. 2. 0 Conselho Consultivo s6 pode deliberar valida- mente desde que se encontre presente, pelo menos 23 3. O Conselho Consultivo delibera por consenso e na falta de consenso por maioria. gt: Das reunides do Conselho Consultivo so elabora- las actas assinadas por todos os presentes, nas quais Sto mencionadas, de forma sucinta, mas clara, todos os assuntos tratados, 5. Os participantes na reunido podem ditar para a acta a stimula das suas intervengées, sendo-lhes ainda facultado votar vencido quanto as deliberagées de que diseordam. seccAo 1 (Consetho directive) Artigo 11° 1. O Conselho Directivo 6 constituido por 1 Presi- dente e mais 2 ou 4 membros nomeados por decreto do Governo, Antigo 12° 1. O Conselho Directivo & 0 érgtio colegial que asse- gura a gestio e a representagiio do ILN-P.S. 2, Compete, entre outros, ao Conselho Directivo: a) Elaborar o plano de actividades e o orgamento de funcionamento e investimento plurianu- ais do ILN.P.S. e submeté-los, com 0 parecer do Conselho de Auditoria, a aprovacio con- junta do Ministro da tutela e Ministro das Finangas e do Plano; 4) Elaborar anualmente 0 relatério de activi- dades e conta de geréneia do ILN-P.S. e sub- meté-los, até 15 de Mareo de cada ano, com o parecer do Conselho de Auditoria, a aprovacao do Ministro da tutela e das Fi- nangas e do Plano; ©) Representar o LN.P.S. em juizo e fora dele ‘sem prejuizo da competéncia do presidente; d) Arrecadar as receitas do ILN.P.S., autorizar a Tealizagio de despesas de funcionamento e a concessao das prestagdes e servicos do sis- tema de previdencia social; €) Solicitar a convocagéio do Conselho Consultivo ‘ou do Conselho de Auditoria e pedir parecer deste sempre que necessario; DP Administrar o patriménio do I.N.P.S., podendo ‘comprar e vender bens, tomar ou dar de ar- rendamento iméveis; @ Elaborar 0 regulamento interno necessério & nizagdo e funcionamento do LN.P. submetendo.o & aprovagio do Ministro da tu- tela; A) Propor ao Ministro da tutela a eriagéio de de- Tegagdes ou representagses do LN.P.S., no pais ou no estrangeiro; i) Executar e fazer cumprir todos os actos _ne- ‘cessdrios & prossecugao dos fins do I.N.P.S.; Jj) Aplicar as sangdes que Ihe competirem nos ter- ‘mos da lei e regulamentos; #) Fazer a gestdo dos recursos humanos e mate- riais. 3. O Conselho Directivo pode delegar poderes para a pratica de actos que sejam da sua competéncia, de- vendo os limites ¢ condigdes da delegagdo constar da ‘acta da reunio em que a respectiva deliberagdo for to- mada, 4. O Conselho Directive submeterd & aprovagdo da tutela 0 quadro de pessoal do instituto e 0 respectivo estatuto remuneratorio, Artigo 19° 1. Compete ao Presidente do Conselho Directivo: a) Coordenar as actividades do Conselho Direc- tivo do LN-P.S., com vista a realizagao das suas atribuigdes; b) Representar o ILN.P.S. em juizo e fora dele; ©) Presidir as reuniges do Conselho Directivo; d) Convocar as reunides do Conselho Directivo; ©) Fazer executar as deliberagdes do Conselho Di rectivo e superintender na execugao das mes Exercer 0 voto de qualidade no Conselho Direc- tivo; 8) Praticar o mais que the for cometido por lei ou regulamento, recomendacdo do Conselho Consultivo ou deliberagao do Conselho Direc- tivo, 2. 0 Presidente do Conselho Directivo pode delegar em qualquer dos membros do mesmo Conselho a com- peténcia que Ihe ¢ conferida. 3. 0 Conselho Directivo designara anualmente um membro que substituiré 0 respectivo Presidente nas suas faltas, auséncias e impedimentos. Antigo 14° 1, 0 Conselho Directivo reune-se ordinariamente de 15 em 15 dias e extraordinariamente sempre que o seu Presidente, por iniciativa propria, a pedido de um dos seus membros ou do Conselho de Auditoria, o con- voque. 2. As deliberagdes do Conselho Directivo sio toma- das por maioria de votos dos seus membros, tendo o su Presidente ou quem o substituir voto de qualidade. 3. Das reunides do Conselho Directivo sao elabora- das actas assinadas por todos os presentes, nos quais sao mencionadas, de forma sucinta, mas clara, todos os assuntos tratados. 10__SUPLEMENTO AO «.BOLETIM OFICIAL» DE CABO VERDE N° 3 4. Os participantes na reunisio do Conselho Directivo podem ditar para acta a simula das suas intervengoes, sendo-thes ainda facultado votar vencido, quanto as de- Tiberagées de que discordam, 5. 0 LN.PS. obriga-se pela assinatura de, pelo me- nos; dois dos ‘membros. do, Conselho. Directivo, sem Brejuigo do disposto non? 3 do artigo 12" destes estata- tos, salvo para actos de mero expediente, caso em que ser necessdria apenas a assinatura de’um dos seus membros. 6. As contas banedrias do ILN.PS. so movimenta- das nos termos do disposto na parte inicial do numero antecedente. Artigo 15° Os membros do Conselho Directivo gozam do Esta- tuto do Gestor Publico. SECGAO MI (Conselho de auditoria) Antigo 16° 1, 0 Conselho de Auditoria é 0 érgdo que assegura a fiscalizagéo e controla a regularidade dos actos de xestdo do ILN.P'S. sob proposta conjunta do Ministro dda tutela e do Ministro das Pinangas-e do Plano, 2. O Conselho de Auditoria € constituido por trés membros, sob proposta conjunta do Ministro da Justiga, Administracdo Publica e Trabalho e Ministro das Finangas e do Plano todos nomeados por decreto do Governo para um mandato de trés anos, renovavel. 3. Do acto de nomeagdo constaré a designagao do Presidente do Conselho de Auditoria. Antigo 17° Compete, nomedamente, ao Conselho de Auditoria: @) Verificar sempre que 0 julgue conveniente, a ago econdmica e financeira do LN.PS., }) Realizar as verificagdes, controlos ou fiseal- izagdes que considera convenientes sobre to- dos os servigos e actividade do ILN.P.S.; ©) Verificar e dar parecer sobre orcamentos, plano de actividades investimentos, re- latérios e contas, nos 30 dias posteriores a data em que esses documentos forem postos. A sua disposigao; d) Propér emendas nas contas; © Apresentar ao Conselho Directive e ao Con- selho Consultivo as propostas que julgar titeis; Dar parecer sobre os assuntos que The forem submetidos pelo Governo, Conselho Consul- tivo ou Conselho Directive. Antigo 16° As decisdes do Conselho de Auditoria so tomadas por maioria de votos dos membros presentes as re- tuniges, tendo o Presidente ou que o substitua, voto de qualidade. Artigo 19° 1.0 Conselho de Auditoria reunir-se-4 sempre que 0 seu Presidente, por iniciativa prépria, a pedido de um dos seus membros, do Conselho Consultivo ou do Con- selho Directivo 0 convoque. 2 DE OUTUBRO DE 1991 2. O Conselho de Auditoria reunir-se-4, porém, pelo ‘menos uma vez de 6 em 6 meses. Artigo 20° 1. Das reunides do Conselho de Auditoria sao elabo- radas actas, assinadas por todos os presentes, nas quais sido mencionadas, de forma sucinta mas clara, to- dos os assuntos tratados. 2. Os participantes na reunido podem ditar para a acta a simula das suas intervengdes, sendo-lhes ainda facultado votar vencido, quanto as deliberagdes de que diseordam, Antigo 21° © Conselho de Auditoria deve informar aos Conse- thos Consultivo e Directivo do resultado dos controlos efectuados, Artigo 22° 1. O Conselho de Auditoria 6 directamente res- ponsavel perante 0 Governo, através do Ministro da tu- tela, ao qual deverd dar imediato conhecimento de to- dos’ os factos que impliquem violagdo da lei, dos prinefpios orientadores de politica de previdéncia so- ial, dos estatutos e seus regulamentos, 2. As fungGes de auditor so acumuliveis com outras fungées profissionais que nao sejam intrnsecamente incompativeis. 3. Quando o entenda necessério, o Conselho de Audi- toria podera propor ao Conselho Directive a con- tratagao de téenicos especialmente designados para 0 coadjuvar nas suas fungdes. CAPITULO IV (Patrimsnio, receitas e despesas) Aigo 29" O patriménio inicial do LN.P.S. é constituido por to- dos 0s valores de activo e do passivo do sector da previ: déncia social do Instituto de Seguros e Previdéncia So- cial-E.P. a data da respectiva ciséo, nos termos do artigo 1 do Decreto de136/91 de 4 de Outubro de 1991. Artigo 24° (Constituigio receitas do LN.P.S.) @) As contribuigdes dos trabalhadores para o sis- tema da previdéncia social; 5) Ascontribuigdes das éntidades empregadoras; ©) Receitas de aplicagio financeiras; d) Todas as outras receitas legalmente previstas ou autorizadas; €) Os rendimentos de bens préprios; PD As multas e juros de mora; As transferéneias ou subsidios do orgamento Geral do Estado, bem como de outras enti- dades desde que devidamente autorizados; Artigo 25° Constituem despesas do ILN.P.S., para além das des- pests de financiamento ¢ 1 prestigées do sistema de rrevidéncia Social, nomeadamente: 4) Os custos dos cuidados de saride; 6) Os subsidios de doenga; ©) Os subsidios de maternidade; d) © abono de familia e prestagdes complemen- ‘tares; ©) As pensdes de invalidez; PD As pensées de velhice; ®) As pensdes de sobrevivéncia; 1h) Outras prestagées € servigos do sistema de previdencia social; i) Os eneargos de administragao; j) Outras despesas impostas por Lei. CAPITULO V (Gestdo Financeira e Patriménial) SECCAOT (Principios de gestio, reservas e fundos) Artigo 26° A gestio do LN.PS. 6 feita de acordo com os Jpardmetros defenidos pelo Governo e segundo critérios, ‘objectivos de economicidade, devendo a sua actividade financeira ser conforme as normas legais em vigor. Artigo 27” 1.0 LN.S.P, disporé de um fundo para fins sociais destinado ao fornecimento de beneficios sociais de u Hzagdo coletiva ou servigos coleetivos aos seus traba Thadores, 2.0 fundo para fins sociais sera constituido e ali mentado por uma pereentagem dos saldos positivos de previdéncia social, em condigdes a definir pelo Governo sob proposta do Conselho Directivo. Align 28° © LNS.P. devera constituir as reservas técnicas, fundos e provisdes necessdrios a uma adequada gestéo, prevengiio de riscos de depreciagiio ou prejufzos que eventualmente possam ocorrer em resultado da sua ac- tividade. ) Artigo 29° Os saldos positivos do sistema de previdéncia social, apés a constituigdo de reservas, fundos e provisdes, nos termos dos artigos antecedentes, serdo obrigatoria- mente afectos as reservas livres. SECCAO IL (Orgamento, Plano, Relatério e Contas) Artigo a0” © orgamento e o plano e actividade e investimentos do ILN.S.P., apés aprovacao preliminar do Conselho Di- rectivo, ouvido 0 Conselho Consultivo, deverao ser re- metidos ao Governo, através do Ministro da tutela, até 15 de Dezembro do ano anterior aquele e que dizem re- ., acompanhados do parecer do Conselho de Audi- toria, para efeitos de homologacdo. ‘Antigo 3” 0 relatério e contas de gérencia encerrados com refe- réncia a 31 de Dezembro de cada ano deverao ser re- metidos ao Governo, através do Ministro da lutela, até 31 de Margo do ano seguinte aquele a que dizem re- speito, acompanhados do parecer do Consetho de Audi- toria, para efeito de homologacao. LEMENTO AO «BOLETIM OFICIAL» DE CABO VERDE 39 — 2 DE OUTUBRO DE 199111 Artigo 32° 1. Copias dos documentos referidos nos artigos ante- terjores deverdo ser enviados ao Ministro das Pinangas e do Plano dentro dos prazos acima referidos para os efeitos legais. 2. 0 relatério e contas depois de aprovados ¢ homolo- gados serao publicados no Boletim Oficial. SECCKOI (Civros de escrita ¢ arquivo) Antigo 33° 1, O LN.PS. teré livros de escrita que a lei deter- mina e a natureza da sua actividade exige. 2. Os demais livros e outros elementos de contabi dade obedecem as formalidades que o Conselho Diree- tivo determinar. Artigo 34° O LN.S.P. dever conservar em arquivo os documen- tos que a lei exige. CAPITULO VI (Pessoal) Antigo 35° 1. 0 estatuto do pessoal do ILN.S.P. rege-se pelo re- gime do contrato individual do trabalho. 2.0 regime de previdéncia social do pessoal do INS. € 0 apliedvel aos trabalhadores das Empresas Pablicas. 3. As remuneragées do pessoal do ILN.P.S. esto su- Jeitos a tributacdo, nos termos legais. 4, Os trabalhadores do pessoal do ILN.S.P. que sejam chamados a ocupar cargos nos drgtios sociais de gestio desta instituigdo em nada serdo prejudicados por esse facto, regressando aos seus lugares no quadro de pes- soal, logo que terminem os respectivos mandatos, CAPITULO VII (Disposiydes Finais) ‘Antigo 36° 1. Os membros dos érgaos de gestao do I.N.S.P., bem como os trabalhadores do seu quadro de pessoal, devem guardar sigilo dos factos cujo conhecimento thes ad- venha no exereicio das suas fungoes. 2. A violagiio do dever de sigilo previsto no numero anterior, impliea responsabilidade’ civil e disciplinar, nos termios da Lei, Antigo 37° OLN.SP, goza da isengao de todas as contribuigdes, imposto de justiga, imposto de selo e do direito de re- gisto e demais imposigées gerais, especiais e munici- pais, nos termos do Estado. Antigo 38° O LN.PS. esta dispensado de prestar caugéo em juizo, Antigo 39" © LN.PS. poderd solicitar & qualquer entidade puiblica ou privada o fornecimento das informagdes con- sideradas necessdrias ao exercicio da sua actividade. © Ministro da Justica, Administragdo Publica e Tra- balho, Eurico Correia Monteiro.

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