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Segunda-feira, 31 de Dezembro de 2007 I SERIE — Numero 52 BOLETIM DA REPUBLICA PUBLICACAO OFICIAL DA REPUBLICA DE MOCAMBIQUE 3.° SUPLEMENTO IMPRENSA NACIONAL DE MOCAMBIQUE AVISO 2 publicar no «Boletim da Republica» ia em cépia devidamente autenticada, donde conste, além das indi 2 esse efeito, 0 averbamento tenticado: Para publicagao no Boletim da Reptiblica» SUMARIO da Aepiblica: ASSEMBLEIA DA REPUBLICA Lei 32/2007 de 31 de Dezembro Havendo necessidade de reformular a tributagao indirecta, abelecida pela Lei n.° 15/2002, de 26 de Junho, introduzindo acdes a0 Imposto sobre o Valor Acrescentado, a Assembleia ap abrigo do disposto no n.* 2 do artigo 127, 1 0) don 2 do artigo 179 ambos da sttuigio, determina is tigo 1. E aprovado C 10 do Imposto sobre o Valor ‘escentado, anexo a presente Lei, dela fazendo parte integrante, \nt 2. Compete ao Conselho de Ministros regulamentar a scnte Lei ¢ estabelecer os procedimentos necessérios para nplificar as formas de cobranga d te imposto, no prizo de 90, as, a contar da data da sua publicagzo, Att, 3. Sdo revo de 21 de Setembro, © leragies, os Decretos 1 € 79/98, ambos de 29 de Dezembro, o8 Decretas i. 34/99, © 36/99, todos de I de Junho, ¢ to sspectivamente o Decreto 1." 51/98, 98 5/99 Art. 4. Apres: x teLeien Aprovads pela Assembleia da Repiblica aos de 2007. Presidente d Mulémbw Promulgada em 31 de Dezembro de 2007. Publique-se OPresidente da Repablica, Arstaxno Exits Assemble’ a, Eduanto Joaguin Repti Cédigo do Imposto Sobre o Valor Acrescentado (CIVA) capiruto 1 Incidéncia Arrigo 1 (Ambito de aplicagao) Estdo sujeitas a imposto sobre o valor acrescentado, IVA. 4) as transmissdes de bens © as prestagies de servigos cefectuadas a titulo oneroso no terrtSrio nacional, 10s termos do artigo 6, por sujeitos passives agindo ness: qualidade; +b) as importagéies de bens. 2. O territ6rio nacional abrange toda a superficie terrestee, a zona maritima e 0 espaco aéreo, delimitados pelas fronteiras Arico (incidéncia sudjectiva) 1. Si sujeitos passives do imposto: 4) as pessoas singulares ou colectivas resident estabelecimento estivel ou representagao em terri nacional que, de um modo independente ¢ com carter de habitualidade, exergam, com ou sem fim Iuerativ actividades de produgio, comércio ou prestagio de servigos, incluindo as actividades extractivas jcolas,silvicolas, pecudrias e de pesca: 168—{12) ) as pessoas singulares ou colectivas que, nfo exercendo uma actividade, realizem, também de modo independente, qualquer operacio tributavel desde que ‘ mesma preencha os pressupostos de incidéncia real do Imposto sobre 0 Rendimento das Pessoas Singulares ou do Imposto sobre o Rendimento das Pessoas Colectivas: ©) as pessoas singulares ou colectivas nao residentes e sem estabelecimento estével ou representagio que, ainda de modo independente, realizem qualquer operagio tributivel, desde que tal operagio esteja conexa com 0 exercicio das suas actividades empresariais onde quer {que ela ocorra ou quando, independente dessa conexio, tal operagdo preencha os pressupostos de incidéncia real do Imposto sobre 0 Rendimento das Pessoas Singulares a0 do Imposto sobre o Rendimento das Pessoas Colectivas; ) as pessoas singulares ou colectivas que, segundo a legislagio aduancira, realizem importagées de bens; ©) as pessoas singulares ou colectivas, que em factura do documento equivalente, mencionem indevidamente imposto sobre o valor aerescentado. 2. As pessoas singulares ou colectivas referidas nas alineas (0 anterior so também sujeitos passives pela igo 6, 4) & 6) do mii aquisigio’ dos servigos constantes don" 7 do condigdes nele referidas, 3. O Estado e as demais pessoas colectivas de dirs 10 publico no Si, no entanto sujeitos passivos do imposto quando: 4) realizemgoperagdes no Ambito dos seus poderes de autoridide, mesmo que exista uma contrapartida directa; ») realizem operagies a favor das populagies sem que exista ‘uma contrapartida directa. 4.0 Estado e as demais pessoas colectivas de direito pablico das no nimero anterior s¥o, em qualquer caso, sujeitos, passivos do imposto quando exergam algumas das seguintes idades e pelas operagdes ributiveis delas decorrentes, salvo quando se verifique que as exercem de forma no significativa ref 4) telecomunicagdes; b) disteibuigio de 4 ©) transporte de bens; «) transporte de pessoas; ua, gis ¢ electricidade; «) transmissio de bens novos cuja produgio se destina & venda; D operagies de organismos agricolas, silvicolas, pecurios e de pesca; 8) cantinas; 1) radiodifusao e radiotelevisao; 2) prestacdo de servigos portusrios e aeroportudrios; _exploracao de feiras ede exposigdes de carscter comercial; k)armazenagem, 5. 0 disposto non. 4 do presente artigo é objecto de regulamentagao do Consetho de Ministro. Arrico3 (Transmissio de bens) |.-Considera-se, em geral, transmissio de bens a transferéneia ‘onerosa de bens corpéreos por forma correspondente av exercicio do direito de propriedade. 1 SERIE — NUMERO 52 2. Para efeitos do nimero anterior, aenergiaelétrica, ow calor o fio e similares, slo cOnsiderados bens corpéreos. 3. Consideram-se ainda transmissSes, nos termos do ndimera 1 deste artigo: 4) a entrega material de bens em execugio de um contrato de locagio, com cldusula, vineulante para ambas as partes, de transferéncia de propriedade; +b) aentrega material de bens méveis decorrente da execugio de um contrato de compra e venda, em que se preveja areserva de propriedade até 20 momento do pagamento total parcial do prego; ©) as transferéncias de bens entre comitente e comissitio, cefectuadas em execugdo de um contrato de comissio definido no Cédigo Comercial, incluindo as transferéneias entre consignante e consignatério de mercadorias enviadas 3 corisignagio. Na comissio de venda considera-se comprador © comissério; na comissio de compra & considerado comprador 0 comitente; ) ano devolugio, no prazo de 180 dias a contar da da entrega ao destinatiriv, das mercadorias env consignagio; «¢)aafectago permanente de bens da empresa, a uso prdp do seu titular, do pessoal ou, em geral, a fins alheios 3 ‘mesma, bem como a sua transmissio gratuita, quande relativamente a esses bens ov aos elementos que os constituem, tenha havido dedugio total ou parcial de imposto. Excluem-se do regime estabelecido nesta alfnea as amostras ¢ as ofertas de pequeno valor, cujos limites sio objecto de regulamentagio; ‘A aafectagao de bens por um sujeito passivo a um sector de actividade isento e bem assim a afectagio 20 activo imobilizado de bens referidos na alinea a) do a I de artigo 20, quando relativamente a esses bens 0% elementos que os constituem, tenha havido dedug total ou parcial do imposto: 4) 4 transmissio de bens em segunda mao efectuada por sujeitos passivos revendedores ¢ por organizadores de vendas em sistema de leilZo, incluindo os objectos, de arte, de colecs3o ¢ as antiguidades, definidos no n.” 6 deste artigo é objecto de regulamentagio especial 4. Salvo prova em contririo, si0 considerados como tendo sido objecto de transmissio pelo sujeito passivo os bens adquiridos, importados ou produzides, que nlo se encontrarem nas existéncias dos estabelecimentos do sujeito passivo e bem assim és que tenham sido consumidos em quantidades que, tendo ‘em contao volume de producio, devem considerar-se excessivos, Do mesmo modo nio si0 considerados como tendo sido adquiridos pelo sujeito passivo os bens que se encontrarem em qualquer dos referidos locas 5. Embora sejam consideradas transmissbes de bens, oimposto, no é devido nem exigivel nas cessdes a titulo oneroso ou gratuito de um estabelecimento comercial, da totalidade de um patriménio ou de parte dele, que seja susceptivel de constituir um ramo de actividade independente, quando, em qualquer dos casos, © adquiremte seja, ou vena a ser, pelo facto de aquisigéo, um sujeito passivo de entre os referidos na alinea a) do n.* 1 do artigo 2, que pratique apenas operagies que concedam direito & dedugio. 51 DE DEZEMBRO DE 2007 6. Para efeitos do disposto na alinea g) do ndmero 3, entende- se por 4) bens em segunda mio ~ os bens méveis usados, susceptiveis de reutilizagio no estado em que se encontram ou apés reparagio, mas nfo renovados nem transformados e, sempre com exclusio das pedras, preciosas e metas preciosos, nio se entendendo como tais as moedas ou artefactos daqueles materais; by objectos de arte ~ s20 0s beis da autoria dos prOprios auistas, como quadros, pinturase desenhos riginais, com a exclusio dos desenhos industria, gravuras, estampas ¢ litografias de tiragem limitads a 200 exemplares, bem como outros objectos de arte no dominio da escultura estatusria, com a exclusio de oourivesariaejoathara e exemplaresdinicos de ceramica executados € assinados pelo anista; 6) objectos de colecgio~ 0s selas de coreio, sels fiscas, carimbos postais, envelopes de primeiro dia, blocos postais e anslogos, obliterados ou ado, mas que no estejam em circulagio nem se destinem a ser postos com circulagiio, colecgdes e espécimes para colecgdes de 2oologi botinica, mineralogia ou anatomia ou qu: lenham interesse histrico, arqueoldgico, palentolégico-ctnogrifico ou numismatico; dy an jes ~ os bens, com exclustio dos objectos de edos objectos de coleegio, com mais de cem anos, idade; ©) sujelto passivo revendedor ~ 0 sujeito passive que, no mbito da sua actividade, compra para revenda bens de segunda mao; ‘f) organizador de vendas em sistema de leilio ~ sujeito passivo que, no mbito da sua actividade, proponha a venda de um bem, em seu nome, mas por conta de um, c, nas fermos de um contrata de comissio de comiter a, com vista & sus adjudicagdo em lei ) comitente de um organizador de vendas de leilio ~ ‘oa que entrega um bem a um organizador leilZo, nos termos de um contrato ua adjudicagdo em vendas de bens en comissio de venda, com vista leit: 1h) bens renovados ~ aqueles em que 0 valor dos materiais utilizados na respectiva reparaga0 seja superior a0 valor dda aquisigio do bem, acrescido do valor da mio-de- -obra utiliza 2) bens transformados ~ aqueles que forem objecto de uma reparago que conduza & modificagao de alguma das suas caracteristicas essenciais. Arnica (Prestagio de servigos) |. Considera-se prestago de servigos qualquer operagio efectuada a titulo oneroso, que no constitua transmissio ou mportagio de bens, na acepgaio dos artigos 3 e 5, respectivamente 2. Consideram-se ainda prestagbes de servigos a titulo 4) as prestagies de servigos gratuitos efectuados pela pripria empresa com vistas necessidades particulares do seu titular, da pessoa ou, em geral, a fins alheios & +b) a utilizagio de bens da empresa para uso prprio do seu titular, do pessoal ou, em geral, para fins alheios & mesma e ainda em sectores de actividade isentos 768—(13) ‘quando, relativamente a esses bens ou aos elementos que 0s constituem tenha havido dedugio total ou parcial do imposto. 3. Quando a prestagio de servigos for efectuada por intervengio de um mandatério agindo em nome proprio, este € sucessivamente, adquirente € prestador do servigo. 4, O disposto no n.° 5 do artigo 3 € aplicavel, em idénticas condigies, as prestagies de servigos. 5. Consideram-se também prestagio de servigos as operagies realizadas pelas agéncias de viagens e organizadores de circuitos turisticos, euja aplicagao € objecto de regulamentagio especial. ArnicoS (importaco) 1, Considera-se importagio de bens a entrada destes no {errit6rio nacional. 2. Tratando-se de bens que sejam colocados numa das situagdes prevista no n.* I do artigo 14, a entrada efectiva dos _mesmos no terrtério nacional para efeitos da sua qualificagio como importagio s6 se considera verificada se e quando forem introduzidos no consumo, Arnica 6 (Localizagio das operaySes) 1. Sao tributaveis as transmissbes de bens que esiejam situados no territério nacional no momento em que se inicia 0 transporte ou expedigo para 0 adquirente ou, no caso de no hhaver expedigio ou transporte, no momento em que so postos A disposigio do adquirente. 2. Nio obstante 0 disposto no néimero anterior, sio também tributaveis a transmissio feita pelo importalor e eventuais, transmissBes subsequentes de bens transportadbs ou expedidos do estrangeira, quando as referidas transmissdes tenham lugar antes da importagio, 3, Sem prejuizo do disposto nos nimeros seguinte tributiveis as prestagdes de servigos cujo prestador tenha no territério nacional sede, estabelecimento estivel ou domictlio a partir do qual os servigos sejam prestados 4.0 disposto no numero anterior no tem aplicagio 4) prestagies de servigos relacionados com um imével situado fora do territério nacional, incluindo as que tenham por objecto preparar ou coordenar a execugio de trabalhos imobilirios e as prestagbes de peritas © agentes imobiliérios; 4) trabalhos efectuados sobre bens méveis corpéreos € peritagens a eles referentes, executados total ou essencialmente fora do territ6rio nacional; ©) prestagbes de servigos de cardcter antistico, cientifico, desportivo, recreativo, de ensino e similares, compreendendo as dos organizadores destas actividades © as prestages de servigos que Ihes sejam acesséries, que tenham lugar fora do teritério nacional; 4) o transporte, pela distincia percorrida fora do territ6rio nacional 5. Sio sempre tibutaveis, mesmo que o prestador no tenha sede, estabelecimento estivel ou domicitio no territério nacional: 4) prestagies de servigos relacionados com um imével situado no terrt6rio nacional, incluindo as que tenham por objecto preparar ou coordenar a execugio de trabalhos imobilidrios ¢ as prestagdes de peritos ¢ agentes imobilidrios; T6814) ) trabalhos efectuados sobre bens méveis corpireos € peritagens a eles referentes, executados total ou cessencialmente no territ6rio nacional 6) prestagdes de servigas de cardet 0, eientifico, desportivo, recreativo, de ensino e similares, compreendendo os dos organizadores destas actividades e as prestagSes de servigos que Ihes sejam acessrias, que tenhamn lugar no do territ6rio nacional, 4d) 0 transporte, pela distancia percorrida no territério nacional. 6. Para efeitos da alinea d) dos n.*4¢ 5, éconsiderada distancia percorrida no territ6rio nacional o percurso efectuado fora do ‘mesmo, n0s casos em que 0s locais de partida ¢ de chegada nele se situem. Para este efeito, um transporte de ida e volta é tido como dois transportes, um para o trajecto da ida e outro para 0 rajecto de volta 7, Sto ainda tributiveis as prestagdes de servigos a seguir cenumeradas, cujo prestador ni tenha no terrtério nacional sede, estabelecimento estivel ou domicilip a pastir do qual o servigo seja prestado, sempre que o adquirente seja um sujeito passivo do imposto, referido nas alineas a) ¢ b) don [do artigo 2, ainda tas remidi dedugav, cuja sede, estabelecimento estivel ou domieilio se sity esto ot aulorizagio para uilizagio de direitos de autor fn sorvigns de publicidade: servigos de clecomunicagtes cconbmistasecontabilits,gabinetes de estudo em Teds cx domfigs,comprecndcad cs de OrgatZ380, investigaglo ¢ desenvlviment0; ) watamento de dados ¢ forneeimento de informagiess reragies banciiias, financeirase de segurn e resseguro: ‘oloeagto de pessoal & disposigao: ) servigos de intermedisrios que intervenhan em nome e por conta de ouirem no fornecimento das prestagies brigago de niio exeeder. mesmo a titulo parcial, uma actividade profissional ou um direito mencionado nas alineas deste niémero; loeagio de bens méve financeira dos mesmos bens. ccorpsreas, bem como a loeagio. 8. As prestagdes de servigos referidas no niimero anterior no io tibutveis ainda que o prestador tenha no terrt6rio nacional sede, estabelecimento estivel ou domicilio, sempre que 0 «adquirente seja pessoa estabelecida ou domiciliada no estrangeito. Awnco7 (Facto gerador) 1. Sem prejuizo do dispaito nos niimeros s E devido etorna-se exigivel suintes, 0 mposto 4) &s transmissoes de bens, no momento em que os bens Jo postos A disposigio do adquirente;, ) nas prestagéies de servigas, no momento da sua realizagiio ‘ou no momento em que, antecedendo esta, seja total ‘ou parcialmente cobrado ou debitado o prego, caso em {ue se consideram realizadas pelo montante respectivo; I SERIE— NOMERO 52, ©) nas importagies, no momento em que for numerado 0 Documento Unico ou outro para o mesmo fim, Ou Se realize aarrematsgio ou venda 2. Scatransmissio de bens implic fornecedor ou por um terceito, Considera-se que os bens S80 ost0s & disposigio do adquirente no momento em que se inicia ‘ transporte; se implicar a obrigagiio de instalagao ou montage or parte do fornecedor, considera-se que so postosa isposi¢30 do adquirente no momento em que essa instalagao ou mont estiver conetuida, ‘transporte efectuado pelo 3. Nas transmissoes de bens e prestagdes de servigas de carécter continuado, resultantes de contratos que dem lugar 3 agamentos sucessivos, considera-se que os bens so postos 3 disposigdo e as prestagdes de servigos s20 realizadas no termo do periodo a que se refere cada pagamento, sendo o imposto devido e exigtvel pelo respective montante 4, Nas transmissdes de bens e prestagdes de servigas referidas, respectivamente, nas alineas ¢) ef) do n"3 do artigo 3 eno n.*2 do artigo 4,0 imposto € devido e exigivel no momento tem que as afectagdes de bens ou as prestagtes de servigos nelas, previstas tiverem lugar. referidas na alinea ¢) do n." 3 do 03,0 imposte & devid isposigiio do seu adquirente 6. Ne 7. Quando os bens forer ceontraente antes de terem postos & disposigao de um duzido vs efeitos iranslatives contrato, 0 imposto & devido e exigivel no momento em que esses efeitos produzirem, salvo se se tratar das transmissive de bens referidos nas alineas a) e b) do n."3 do art 8. Sempre que os bens sejam colocados sob um dos regimes ‘ou procedimentos referidos no 1," 2 do artigo 5.0 facto gerador bilidade do imposto s6 se verificam no me deixam de 9. Nas operagiies realizadas pelas agéneias de vi adores de citevitos wristicos, considera-se efectuada no acto du pagamente integral d Fespectiva contraprestagio ou imediatamente antes do inicio da Viagem ou alojamento, consoante © que se verificar primeiro, considerando inicio da viagem a altura em que & efeetwada, 3 primeira prestagiio de servigos ao cliente Antico 8 (Exigibitidace) Nao obstante © disposto no artigo anterior, sempre que a transmissdo de bens ou a prestagdo de servigos dio lugar 3 obrigagio de emitir uma factura ou documento equivalente, nos termos do artigo 25, 0 imposto torna.se exigivel 4@) se 0 prazo previsto pat ‘momento da sua emissi0; b) se. prazo previsto para acm ‘momento em que termina; €) sea transinissio de bens ou prestagio de servigos der lugar a0 pagamento, ainda que parcial, anteriormente & emisso da factura ou documento equivalente, no momento do recebimento desse pagamento, pelo ‘montante recebido, sem prejuizo do disposto na alinea anterior. 8 emissio for respeitado, no so ndo For respeitado, no 3! DE DEZEMBRO DE 2007 CAPITULO IL Isengdes, seegao Isengio nas operagdes internas ‘Anmico9 (Transmiss6es de bens e prestagdes de servigos I Estio isentas do imposto: 1. As transmissdes de bens e prestagbes de servigos de Sade seguir indicadas: 4) as prestagoes de servigos médicos € sanitérios © as ‘operages com elas estreitamente conexas, efectuadas por estabelecimentos hospitalares, clinicas, dispensirios ¢ similares: b) as transmissdes de cadeiras de rodas € veiculos semelhantes, accionados manualmente ou por motor, para deficientes, aparelhos,artefactos e demais material de prétese ou compensacao destinados a substitu, no todo ou em parte, qualquer membro ou reo do corpo humano ow a tratamento de fracturas e, bem assim, os que se destinam a ser utilizados por invisuais audigio: 6) as transmissbes de Orgios, sangue e leite humanos; 4) 0 transporte de doentes ou feridos em ambulancias ou ouiros veiculos apropriados efectuados por fdamente autorizados, 6) as transmissBes de redes mosquiteiras; ‘/) as transmissdes de medicamentos, bem como especialidades farmacéuticas © outros produtos farmacéuticos destinados exclusivamente a fins t smissBes de pastas, tieas os adesivas © 105, mesmo impregnados ou rev Euticos e profildcticos eas ui 1 hidrfilo de quaisquer substincias, para usos higiénicos, ectuadas por fas transmissfies de hens e as prestagbes de serv ssistEncia social e as transmissdes de bens com elas, conexas, efectuadas por entidades pablicas ou ‘organisms sem finalidade lurativa cujs fins eobjecto scjam reconhecidos pelas autoridades competentes: ») transmissoes de bens eas prestagoes ligadas & seguranca ‘efectuadas por entidades pablicas; 6) as prestagies de servigos e as transmissdes de bens estreitamente conexas, efectuadas no exercicio da sua actividade habitual por ereches, jardins de infincia, centros de actividade de tempos. livres, estabelecimentos para criangas ¢jovens desprotegidos {de meio familiar normal, lares residenciais, casas de trabalho, estabelecimentos para criangas ¢ jovens deficientes, centros de reabilitago de invatidos, lares de idosos, centros de dia e centros de convivio para idosos, coldnias de férias, albergues de juventude ou ‘outros equipamentos sociais pertencentes a entidades pidblicas ov a organismos sem finalidade luerativa cujos, fins e objecto Sejam reconhecidos pelas autoridades ‘competentes: ) as prestagbes de servigos efectuadas pelas proprias entidades pablicas ou organismos sem finalidade lucrativa, que explorem estabelecimentos ou 76815) lagbes destinadas & pritica de actividades as, desportivas, recreativas ede educagio fies A pessoas que pratiquem essas actividades; 6) asprestagbes de servigos que consistam em proporcionar a visita, guiada ou nao, a museus, galerias de arte, ‘monumentos, parques, perimetros florestais, jadins botinicos, zool6gicos e similares, pertencentes a0 Estado, outras entidades pablicas ou entidades sem finalidade lucrativa, desde que efectuadas pelas proprias entidades ou organismos sem finalidade lucativa devidamente autorizadas, por intermédio dos seus proprios agentes. A presente isengdo abrange também as ransmissoes de bens estreitamente conexas ‘com as prestacoes de servigos acima referidas; J) a cedéncia de pessoal por instituigdes religiosas ou filossficas para a realizagio de actividades isenta nos termos deste Cédigo ou para fins de assisténcia espiritual: 8) as prestagies de servigos efectuadas no interesse colectivo dos seus associados por organismos sem finalidade lucrativa, desde que esses organismos prossigam objectivos de natureza po ‘eligiosa, patrética,filantrépica, recreativa, desportva, cultural, cvica ou de represemagio de inte econ seja uma quota fixada nos termos dos respectivos estatutos; a, sindical 1) as transmiss6e efectuados por entidades cujas actividades habituais se encontram isentas nos termos das alineas a), do no 1, a), D), €).d) € g) do niimero 2 ea) eb) don? 3 deste artigo, aquando de manifestagdes ocasionais destinadas 2 angariaglo de fundos gm seu proveito de bens e as prestagies de servigas exclusivo, desde que o seu nimero ni seja supssior a ito por ano, 3. As transmiss6es de bens e prestagaes de servigos do ensino a seguir indicadas 4) as prestagdes de servigos que tenham por object o ensino, bem como as transmissies de bens ¢ prestagdes de servigos conexas, quando sejam cfectuadas por estabel ied integrados no Sistema Nacional de Ensino reconhecidos pelo Ministério que superintende a érea de Educagao; mentos piblicas 1) as prestagdes de servigos que tenham por objecto a formagio profissional, bem como as transmissdes de bens e prestagées de servigos conexas, como sejam 0 fornecimento de alojamento, alimentagio € material didfetico, efectuadas por entidades piblicas; ©) as prestagdes de servigos que consistam em ligdes ‘ministradas a titulo pessoal sobre matérias do ensino escolar ou superior. 4. As operagi ss baneiirias e financeiras. 5. Alocagao de iméveis: 4) para fins de habitagao: +) para fins comerciais,industraise de prestagiode servigns, tem iméveis situados nas zonas rurais. 6. As operagbes de seguro e resseguro, bem como as prestagdes de servigos conexas, efectuadas pelos corretores © ‘outros mediadores de seguros. 768—(16) 7. As transmissGes de bens e prestagdes de servigos no Ambito de actividades agricola, silvicola, pecudria e pesca a seguir refers: 4) as transmissBes de bens © as prestag sividade a s de servigos, cefectuadas no Ambito de uma cola, silvicola, pecudria ou de pesea, actividades acima referidas, as de transformagio efectuadas com caricter acess6rio pelo préprio produtor Sobre os produtos provenientes da respectiva, produgio, utilizando os seus préprios recursos, desde {que essa transformagio seja efectuada por meios normalmente utilizados nas exploragdes agricolas, silvicolas, pecusrias ¢ de pesca; +b) as transmissdes de bens resultantes de actividade industrial de produgao de rages destinadas 3 alimentagio de animais de reprodugZo e abate, para consumo humano; incluindo nas 6) as transmissées de bens de equipamento, sementes, reprodutores, adubos, pesticidas, herbicidas, fungicid prestos para a pesca, constantes da Pauta Aduaneira ediseriminados no Anexo I que & parte integrante do esente Co similares, bem como redes, anadis € outros «t) as ransmissDes de medicamentos destinados & aplicagio S. A exploragio e pritica de jogos de como sis respectivas comissbes e todas as operagbes sujet repost api ge 0, ilundoopege dos apostas e bilhetes && acesso ou ing de jog 9. As transmissdes de bens e prestagBes de servigos para fins cultucais e artisticos a seguir indicadas: io de direitos de autor ea autorizagio para a 1ode obra intelectual, quando efectuadas pelos natureza cultural, educativa, técnica ou recrestiva 10, As ransmissdes de farinha de milho. arroz, plo, sal jodado, mate fresco ou refrigerado, bataia, cebola, carapau congelado, petréleo de iluminagao, jer fuel, ¢ bicicletas comuns & 11. As transmissies de bens e prestagdes de servigos efectuads no imbito de fornecimento de material de guerra ede ‘xuartelament,fardamentos militares e paramilitares, destinados 2 utlizagSo oficial das Forgas de Defesa e de Seguranga Nacional, desde que a actividade Seja efectuada exclusivamente para agueles servigos, por estabelecimentos reconhecides pelo Ministério competent. 12. Outras transmissdes de bens a segu 43s transmissbes, pelo seu valor facial, de selos do corteio tem circulago ou de valores selados ¢ bem assim as respectivas comissoes de venda; d)o servigo piblieo de remogao de lixos: 0 as prestagies de servigos e as transmissées de bens acess6rios aos mesmos servigos, efectuadas por empresas funerdrias e de cremagao: ) a8 operagoes sujeitas a sisa ainda que dela isentas; £6) as transmissdes de bens afectos exclusivamente a um sector de actividade isento ou que, em qualquer caso, ‘iio foram objecto de dreito & dedugio e bem assim indicadas: __ ts eu — nwaneno 52 as transmissbes de bens euja aquisigao tenba sido feta com exclusio do direito a dedugi0 nos ermosdo artigo 20. 13, AtG 31 de Dezembro de 2010, a transmissdes de bens € prestagbes de sevigos a seguir indicadas 4). tansmissbes do ager B) asaquisigdes de matériasprimas,produts inermesitos, pegas,equipamentos, componcnies, fectusdas pela indistra nacional de agicar: c) as transmissées de dleos alimentares € de sabdes; 4) as transmissdes de bens llizar como matéiaprima na stra de Gleose sabes, resultantes da atividade industrial de produgio do Sleo alimentare sabies, realizadas plas respectivasfbicas: «)astransmissbes de bens utilizar como mati indiistria de dleos e sabdes, constantes da ‘Aduanera e dseriminadas no Anexo I gus imegrante do presente digo; ‘2 tansmissdes de bens e as prestages de serviges efectuadas no Ambito da actividade ptodusio de canade-agica edestinados parte indistviay 8) 4 isengo para bens indieados nas alineas 6), el) © « deste nimero deve ser can casos, através de documentos aduaneiros anor cou declaray idquirente dos bens e emitida pelo servigos em como estes viv ser incorporades process de produgio, Armco 10 {Organismos sem finalidade luerstive) Para efeitos do disposto no at organismos sem finalidade lucrativa os que cumulativame: 9. apenas sim distribuar ueros ¢ 0s seus corpos 4) em caso a 1 coloquem & disposigav jerentes no tenham, por s fou por interposta pessoa, algum interesse directo ou indirecto nos tesultados de 1b) disponham de escrituragio que abranja todas as suas uetividades © a ponhain fiseais, des ¢) pratiquem pregos homologados pelas autoridades pablicas competentes ou, para as operagdes nio susceptiveis de homologasao, pregos inferiores aus exigidos para operagiies anilogas pelas empress comerciais sujeitas a imposto; <) nao entrem na concorréncia directa com sujeitos passivos do imposto, Axmico 11 (Rendneia & iseng0) 1, Podem renunciar & isengio optando pela aplicagio do imposto as suas operagies os sujeitos passivos que beneficiam das isengGes constantes da alinea a) do n:°7 do artigo 9. 2. Odireitode opsd0 é exercido mediante aentrega na Direcgio da Area Fiscal competente, de declaragio adequada, ¢ produz efeitos a partir de 1 de Janeiro do ano civil seguinte, salvo se 0 sujeito passivo iniciar a actividade no decurso do ano, caso em {que a opgao, a fazer constar da respectiva declaragio, produz efeitos desde o inicio da actividade. 31, DE DEZEMBRO DE 2007 3. Tendo exercido o direito de opgo nos termos dos niimeros anteriores, 0 sujeito passive é obrigad a permanecer no regime por que optou durante um periodo de, pelo menos, cinco anos, Findo tal prazo continua sujito & tributagio, salvo se desejar a sua passagem a situngio de isengo, caso em que deve informar 1 Administragio Fiscal, mediante a entrega antes de expirado aguele prazo, na Direegio de Area Fiscal competente, da icclaragio adequada, a qual produzefeitos partir de I de Janeiro {oan civil seguinte es seegaou Isengoes na importaga0, Antico 12 (importagoes isentas) 1. Bstao isentas de imposto: 1) as importagées definitivas de bens cuja transmiss territério nacional beneficie de isengao objectiva, designadamente as referidas nos n* | B),c) efi? 6) ed), 9}; 10; Hse 13.4), B) ee) todos do artigo 9; s importagies de bens, sempre que gozem de isengo mento de direitos de importago nos termos ntes disposigbes: I5daLeia’ 791 da Lei no pelo Devreto ie que sejam isentas em de ado ert foram exportados quando benef isengio de direitos aduaneiros; 6) as prestagdes de servigos cujo valor esteja inclufdo na base tributavel das importagées de bens a que se ‘efiram, conforme o estabelecido no artigo 16; ‘f) as importagses de ouro efectuadas pelo Banco de Mogambiques «@) as importagdes de bens de abastecimento que, desde a sus entrada em territrio nacional até & chegada 20 porto ou aeroporto nacionais de destino e durante a permanéncia nos mesmos pelo periodo normal necessirio ao cumprimento das suas tarefas, sejam. cconstumidas ou se enconteam a bordo das embare {que efectuem navegagaio maritima, fy internacional ou de avives que efectuem nave; -aimternacional, 11) as importagdes das embareagdes referidas na alinea f) do n° 1 do artigo 13 e dos objectos nelas incorporados ‘ou que sejam utilizados para a sua exploragio; 768—(17) 2) aimportagao dos avides referidos na alinea g) do nimero 1 doartigo 13 e dos objectos nele incorporados ou que sejam utilizados para a sua exploragao; 7) as importagdes de objectos de arte, quando efectuados pelos proprios artistas-autores, residentes no territ6rio nacional, seus herdeiros ou legatsrios; 4) as importagdes de bens de equipamento classificados na classe "K” da Pauta Aduaneira, destinados aos investimentos em empreendimentos autorizados 40 abrigo da Lei de Investimentos e respectivo Regulamento; ‘1 a importagdo de vefculo de combate a incéndios por associagdes de bombeiros que se destinem exclusivamente a ser utilizados na sua actividade propria 2. Beneficiam de isengdo ou redugio de imposto, na mesma proporgio em que gozam da redugio de direitos: «) os emigrantes, funcionsrios civis ou militares, do Estado, eestudantes ¢ bolsciras, que regressem a Mogambique, nos termos, condigizs e limite respectiva legislagio aduane! 1) 08 mineiras nacionais em servigo no estrangeiro, nos. termos, condigdes a determinar por despacho do Ministro que su erimtende a deea das Finangas. co) as impoctagiies de materiais © equipamentos efectussdos nto Ambito de projectos de desenvulvimente Financiados p sSncias einsttuigies espocializa das Nagdes Unidas, devidamente aegeditadas junto do i. As que estejam a ser desmanteladas ou utilizadas lavegagio maritima internacional, en durarem tais circunstincias; ii, As utilizadas nos hot restaurantes ou salas de Jogos flutuantes ou para fins semelhantes, durante 2 Sua permanéneia num porto ou em aguas territoriais ou interiores do territ6rio nacional, de recreio, durante asua permanéneia num porto, ‘ou em dguas territoriais ou imteriores do tertitério nacional; iv, As de pesea costeira b) combustiveis e carburantes que niio sejam os contidos nos depsisitos normais, 4. Aconcessiio da isengio prevista na linea ¢) do.n:*2 deste depende de despacho favorivel do Ministro que superintende a rea de Finangas, mediante requerimento prévio apresentado pela entidade promotora e acompanhado de lista discriminada dos bens a importar e respective plano de importagses, sendo concedida pelos servigos aduaneiros segundo esse mesmo plano ¢ sempre apés conferéneia por cconfronto com lista aprovada naquele despacho. 76818) secgAout ingen na exportacto, operagdes azsimiladas € transpories internacion Axrigo 13 (Exportagses, operagces assimilads Internacionals Isentos) ¢ transportes |. Esto isentas do imposto: 4) as transmissdes de bens expedidos ou transportados ‘com destino ao estrangeiro pelo vendedor ou por um teresiro por conta deste; ') as transmissdes de bens expedidos ou transportados com destino a0 estrangeito por um adquirente sem residéncia ou estabelecimento em terrtGrio nacional ou por um terceiro por conta deste, com excepgio dos bens destinados a0 abastecimento de barcos desportivos e de recreio, de avides de tu qualquer outro meio de wansporte de uso privado. A presente isengio é objecto de regulamentagio em diploma préprio; Jas transmissdes de bens de abastecimento postos a bordo {das embareagies que efectuem navegagio maritima ‘em alto mar e que assegurem o transporte remunerado le passageiros ou 0 exercicio de uma actividade ndustrial ou de pescas, comercial dd) as transmissdes de bens de abastecimento postos a bordo «das embareagbes de salvamento, assisténcia maritima € pescycosteira, com excepedo, em relagio a estas Lltimasttas provisoes de bordo; «¢) as transmissbes de bens de abastecimento postos a bordo das embarcagies de guerra, quando deixem o pais com destino a um porto ou ancoradouro situado no estrangeiro; ‘f) as transmissdes, transformagdes, reparagies © as operagdes de manutencao, frete ¢ aluguer de embarcagées afectas as actividades a que se referem as alineas e) ed), assim comoas transmissbes, aluguer, reparagdo € conservagdo dos objectos, incluindo 0 equipamento de pesca, incorporados nas referidas embarcagdes ou que sejam utilizados para a sua exploragio; 4s) as transmissdes, transformagbes, reparagdes © as operagdes de manutengdo, frete, aluguer dos avides utilizados pelas companhias de navegacZo aérea que se dediquem principalmente ao trafego internacional, assim como as transmissbes, reparagbes, operagdes de manutencio e aluguer dos objectos incorporados nos referidos avides ou que sejam utilizados para a sua exploragio; 11) as transmissdes de bens de abastecimento postos a bordo dos avides referidos na alinea anterior; i) as prestagies de servigos mencionadas nas alineas e) ¢/) do presente némero, efectuadas com vista As necessidades directas dos barcos e avides ali referidos da respectiva carga; Jas transmissbes de bens efectuadas no Ambito das relagoes diplomaticas e consulares, cuja isengio resulte de acordos € convénios internacionais celebrados em Mosambique; SERIE — NUMERO 52 &) as transmissdes de bens destinadas a organismos internacionais reconhecidos por Mogambique ou a ‘membros dos mesmos organismos, nos limites e com as condicdes fixadas em acordos e convénios internacionais celebrados em Mogambique: Das transmissdes de bens para organismos devidamente reconhecidos que os exportem para o estrangeiro no mbito das suas actividades humanitérias, cartativas ou educativas, mediante prévio reconhecimento do direito & isengo, pela forma que € determinada em decreto a regulamentar; ‘m) as prestagdes de servigos, com excepeao das referidas noartigo 9 que estejam directamente relacionadas com © trinsito, exportagao ou importagio de bens isentos de imposto por terem sido declarados em regime temporirio, draubaque ou transit, nos termas da alinea €)donimero I do artigo anterior, ou terem entradoem depdsitos de regime aduaneiro ou livre de outras reas referidas no artigo seguinte; 1) as prostagbes de servigos, com excepgo das referidas no artigo 9 que se relacionem com a expedigio de bens destinados a0 estrangeiro; 0) as transmissdes de bens e prestagdes de servigos ‘efectuadas pelos Caminhos de Ferro de Mogambique a companhias ferrovisrias estrangeiras, no quadro de cexploragiio da rede ferrovigria dos seus equipamentos _p) 0 transporte de pessoas provenientes ou com desting 4) 3s prest ges que mi em trabalhos realizados sobre bens méveis, adquiridos ow importados para serem objecto de tais trabalhos em territério nacional e expedidos de seguida ov transportados com destino ao estrangeiro por quem 0s prestou, pelo seu destinatsrio nao estabelecido no territ6rio nacional ou por terceiro em nome e por conta de qualquer deles 1) as transmissies para o B: ‘em barra ou em outras formas nik 1c0 de Mogambique de ouro o trabalhadas; 4) as prestagdes de servigos realizadas por intermedi que aciuem em nome intervenham em operagées descritas no presente artigo ‘ou em operagies realizadas fora do territério nacional 2. As isengdes das alineas ¢),d) € i) do n.* 1, no que se refere as transmissoes de bebidas, efectivam-se através do exercicio do direito a deducio ou da restituiga0 do imposto, no se considerando, para o efeito, 0 disposto na alinea d) don.” I do artigo 20. 3. Para efeitos deste Cédigo, entende-se por bens de abastecimento: 4) as provisdes de bordo, sendo consideradas como tais os produtos destinados exclusivamente 20 consumo da tripulagio e dos passageiros; b) 08 combustiveis, carburantes, lubrificantes e outros produtos destinados ao funcionamento das méquinas de propulsio © de outros aparelhos de uso técnico instalados a bordo; ) 0 produtos acessérios destinados & preparacao, tratamento € conservagdo das mercadorias, transportadas a bordo. por conta de outrem, quando 31 DE DEZEMBRO DE 2007 secchow Outras Isengoes Arrigo 14 (Regimes aduaneiros e fiscais especials e outras) 1. Estio isentas do imposto as operagdes a seguir indicadas, desde que 0s bens a que se referem nao tenham utilizagio nem consumo finais nas éreas mencionadas: 4) as importagdes de bens que, sob controlo alfandegério e com sujeigio as disposigdes especificamente aplicaveis, sejam postas nos regimes de zona econdmica especial, zona franca, depésito franco ¢ depésitos ‘eras francos ou que sejam introduzidos em depésitos de regime aduanciro ou lojas francas, enquanto permanccerem sob tais regimes; by as transmissdes de bens expedidos ou transportados para as zonas ou depésitos mencionadas na alinea anterior, bem como as prestagdes de servigos de transporte directamente conexas com. tais 0 as prestagtes de is transmissoes 6) as transmissbes de bens que se efectu ames a a alinea a), assim co que se servigos directament tenguanto os bens permanecerem naquclas situay nsmissbes de bens que se encontrem nos regimes de trnsito, draubaque ow importago temporiria e as prestagies de servigos de transporte directamente cconexas com tais operagbes, enquanto os mesmos forem considerados abrangidos por aqueles regimes. 2. Esto também isentas deste imposto: 4) a aquisigdo e importagiio de bens destinados & ofertas a instituigdes nacionais de interesse piblico e de ss fins sociais, desde que tais bens sejam wureza da instituigio benefic veniam por esta ser utilizados em wctividades de evidente interesse pablico; bya aquisigao de bens destinados a ofertas para atenuar os tos das calamidades naturais, tais como cheias, tempestades, secas, ciclones, sismos € terramotos ¢ outros de idéntica naturez, 3, Compete ao Consetho de Ministros regulamentar a aplicagio, Jas isengies referidas no nimero anterior. CAPITULO I Valor Tributavel Valor Tributével nas operagées internas. Agrico 15 (Base do Imposto nas operagées internas) 1. Sem prejuizo do disposto n2 2 do presente artigo, 0 valor tributdivel das transmissGes de bens e das prestagbes de servigos sujeitas a imposto &0 valor da contraprestagao obtida ou a obter do adquirente, do destinatirio ou de um terceiro. 2, Nos easos das transmissdes de bens ¢ das prestagdes de servigos a seguir enumeradas, 0 valor tributivel & determinado da seguinte forma: 4) para as operagdes referias na alinea d) do n.* 3 do artigo 3,0 valor constante da factura a emitir nos termos da alinea a) do. n.° I do artigo 29; 76819) ) para as operagbes referidas nas alfneas e) ef) do n.°3.do. artigo 3, prego de aquisicdo, ou na sua falta, o prego de custo, reportados ao momento da realizacdo das, operagoes; ©) para as operagdes referidas no n.° 2 do artigo 4, 0 valor normal do servico, definido no n.° 4 do presente artigo; ) para as transmissbes, de bens e prestagdes de servigos resultantes de actos de autoridades pubticas, a indemnizagio ou qualquer outra. forma de compensagio;, €) para as transmissdes de bens entre 0 comitente € 0 ‘comissirio ou entre © comissirio € © comitente, respectivamente, o prego de venda acordado pelo ‘comissario, diminuido da comissio, e o prego de compra, acordado pelo comissirio, aumentado da comissio; ‘) para.as transmissdes de bens em segunda mio, efectuadas Por sujeitos passivos do imposto que hajam adquirido tais bens para revenda, a diferenga, devidamente Justificada, entre o prego de venda eo pregode compra, ‘excluido © imposto sobre o valor acrescentado qu ‘onera a operagio, podendo, estes optarem pela aplicagao do disposto no niimero ly «) para.as transmissbes de bens em segunda mao, efectuadas por organizadores de vendas em leilio que actuer ome prSprio, nos termos de um contrato de eomissio 4c venda eos bens tenham sido adquiridos no teritcrio nacional o valor tributivel é constitufde pelo montante facturado a0 comprador, nos termos deste Cédigo, depois de deduzidos ‘);omontanteliquido pago ou a pagar pelo organizador de vendas em leilio ao scu comitente, que corresponde a diferenga entre o prego da adjudicago do bem em leikiofe 0 montante da comtstoahda ons obs, pl nizador da ‘do respactivo comitente, d scido. no contrato de comissio end venda; ii) 0 momtante do imposto devido pelo organizador tivo de vendas em lilo, ransmissiio de bens 1h) para as transmissdes de bens resultantes de actos de arremataglo ou venda judicial ow administeativa, de conciliago ou de contratos de transacga0, 0 valor por queas arrematagdes ou vendas tiverem sido efectuadas ou, se for caso disso, 0 valor normal dos bens transmitidos; 2) para as transmissdes de combust{veis, cujo © prego & fixado por Autoridade Pablica, efectuadas por revendedores, o valor da contraprestagio determinado nos termos dos niimeros 1 ¢5 deste artigo, nfo inclui a Taxa sobre os Combustiveis; ‘) para a transmissio de energia, cujo prego é fixado por ‘Autoridade Piblica, a0 valor da contraprestagdo determinado nos termos do nmero | incide imposto sobre 0 valor acrescentado sobre 62% do total da factura; 1) para a prestagio de servigo cujo o prego é fixado através de taxas aeronduticas, ao valor da contrapres determinado nos termos do mimero | ineide imposto sobre 0 valor acrescentado sobre 85% do total da factura; 1} para as prestagdes de servigo de obras pablicas em construgaa e reabilitagio de estradas, pontes e infra sestruturas de abastecimento de gua, no valor 76820) tributivel determinado nos termos do nimero I deduz- -se 60% do mesmo, para efeitos da liquidagao do imposto. 3. Nos casos em que a contraprestagio nfo seja definida, no todo ou em parte, em dinheiro, o valor wibutdvel é 0 montante recebido ow a receber, acrescido do valor normal dos bens ou servigos dados em troea 4. Entende-se por valor normal de um bem ou servigo.o prego, aumentando dos elementos referidos no n.* 5 deste artigo, na medida em que nele ndo estejam incluides, que um adquirente ou destinatério, no estidio de comercializagio onde & efectuada a ‘operagio c em condigdes normais de concorréncia, teria de pagar «um fornecedor independente, no tempo e lugar em que € efectuada a operasio ou no tempo e lugar mais préximos, para ‘obter 0 bem ou servigo, 5. O valor tributével das transmissoes e das prestagdes de servigos sujeitas a imposto inclu 4) 08 impostos, direitos, taxa e outras imposigdes, com excepgio do proprio imposto sobre 0 valor acrescentado;, b) as despesas comissbes, embalagem, transporte do cliente icessdrias debitadas quando respeitem a 0s por conta slor tributivel referido no némero anterior serao ntias cecebidas a titulo de indemnizagdo declarada iicialmente, por incumprimento total ou pareial de abatimentos ou bénus concedidos; 6) ans as em nome e or coma do agente dos ten odo dena ts sarge petoconnuin em aguas coma de een quam respite a embulgers, deste que Stab} do ne doar fed nro I, quando valor da conrapet inferior a0 que deveria resultar da utilizagio dos pregos ccortentes ou normais de venda, & porta da falbrica, por gr0sso, ou 4 retalho, ou aos pregos correntes ou normais a0 servigo, consoante a natureza das transmissdes, pode a administragio tributdria proceder & sua correcglo, 8. Sempre que os elementos necessirios & determinaco do valor tributvel sejam expressos em moeda diferente da moeda nacional, a equivaléncia em meticais faz-se segundo regras estabelecidas na Lei n.?2/2006, de 22 de Margo. 9. Para efeitos do disposto na alinea N) do n*2 deste artigo, as infra-estruturas de abastecimento de égua compreendem barragens, estagdes de tratamento de agua e grandes sistemas de abastecimento de gua, seogion Valor tributavel na importagso ‘Axnico 16 (Base do Imposto na importagio) 1.0 valor tributével dos bens importados € 0 valor aduaneiro, determinado nos termos das leis e regulamentos alfandegérios, I SERIE — NOM 10.52 adicionado, na medida em que nele nio estejam compreendidos, dos elementos a seguir indicados 4@) Direitos de importagiio © quaisquer outros impostos ou taxa efectivamente devidos na importagio, com exclusio do préprio imposto sobre 0 valor acrescentado; 1) Despesas acessérias tais como embalagem, transport Seguros ¢ outros encargos, que se verifiquem até a0 primeiro lugar de destino dos bens no interior do Pais 2. Considera-se primeiro lugar de destino 0 que figura no documento de transporte a0 abrigo do qual os bens sio introduzidos no territdrio nacional ou, na sua falta, o lugar em ue se efectuar a primeira ruptura de carga na interior do Pats. 3. Do valor tributivel dos bens importados sio excluidos

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