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DR. H. N. BANERJEE VIDA PRETERITA E FUTURA 25 ANOS DE ESTUDOS SOBRE REENCARNACAO SEGUNDA EDICAO 0 ! agit cei esse PREFACIO Durante anos, os pesquisadores parapsicélogos que es- ‘tudam 0s casos de reencarnagao tém sido ‘char- lataes, ¢ seus estudos classificados como de efémero valor. ‘Mas, depois de mais de vinte e cinco anos de_ neste ‘campo, em que estudei mais de 1.100 casos de reencamapto ‘em todo 0 mundo, e publique’ vdrios srabalhos cientificos sobre este assunto, a critica diminuiu ¢ surgiu mator inte- resse, Os fatos que cada vez mais chegam ao nosso conheci- ‘mento so 10 impressionantes, que agora @ comuntdade clentifica passou a consideré-los como dignos de pesquisa. Desde 0 comero, decidi formar um centro de estudos internacional sobre a reencarnagio. Seu objetivo seria estu- dar cientificamente casos de vidas anteriores em todo 0 ‘mundo e coligir dados relativos aos mesmas. ‘Um dos mais firmes preconceitos com que fui confron- ado, nas minhas pesquisas pelo mundo, & a crenca de que ‘as culturas que favorecem 0 conceito da reencarnagio for- talecem também as idéias de wma vida anterior. Num pats ‘como os Estados Unidos, por exemplo, a douarina da reen- ‘carnagao nao é bem aceita; as pessoas, por tradico, foram desencorajadas de discutir suas vidas anteriores. lam socie- dades, nas quais a nogdo de reencarnagdo ndo é geralmente ‘aceta, hd um estado de espirito psicoldgico que inibe a pes- soa de lembrar sua vida ou vidas passadas. 13 ‘Néo obstante, new livo, teniei esclarecer gue os casos de reencarnagio sao comuns nos Estados Unidos ¢ nao se limitam a paises onde essa doutrina & acatada, Tendo ito iniomeras viagens através do mundo, inclusive pelos Estados Unidos, posso apresentar aqui os cases mais draméticos de reencarnago que encontrel tanto ros Estados Unidos como no estrangeiro. ‘Minhas pesquisas de um quarto de século convenceram- ‘me de que hd multas pessoas, nos Estados Unidos e em ou- tras partes do mundo, dotadas de memérias diferentes, 0 que do se vode obter por vias narmois. Chamo esse tipo de me aria de “memdriaextracerebrat, porque as airmagbes dos sujeitos de possuirem lembrancas de vidas anteriores pare- em ser independentes do cérebro, principal reposirto da memoria. B fto clenttico aue nineuém & capar de lembrar © que no aprendew anteriormente. Nos casos de memdria ‘xtracerebral, 0 conhecimento do fato existe, nfo na vida sata! do sujeto (nas pesquisas culdadosamente controladas que realize, ndo howve qualquer oportunidade para que o sjemo ttvesse ido conhecimento na sua vida prevente da pessoa que ele ou ela afirmam terem sido), mas somente na vida anterior. Meus extudos mostram que a personalidade ‘humana € composta de aspectosfisicos e psiquios. A parte fica € desirulds coms 4 morte da pessoa, mas a psiquica, de certo modo, sobrevive e pode se expressar na forma de lem- ‘rancas de uma ou de véras vidas pastadas, Os casos descrtos neste livro ndo se baselam no ouvir slicer rain em estéras de jornais: baseiam-se em pesquisas que fic através de rigorosos métodos cientficas. Mew estudo sobre a reencarnagio fol concebido a luz de véras hipoteres, tas como: a fraude, a captarae de lembrancas através de Imetos normals, € a percepedo extra-sentorial. Ao ter conhe- cimento dos casos apresentados, 0 letor perceberd que, an- tes de aceitar « reencamagiio como valida, eu fiz 0 maximo ara estudar as outras explicagdes posives 4 a 0 tivro contém forerafastradas por mim ox meus co= laboradores. Algumas das fotos falar por si mesmas, Outras tmostram aspectos emoctanaise de comportamento dos sulel> tos sob o efeito das lembrancas da reencarnagdo. As foto- srafias, acredto, contibuirdo para a autentcdade dos as. ‘Escrev ext lvro por duas razses bdseas. Primeira- mente, quis apresentar uma evidencla concreta mostrando {que a reencarnapio # fendmeno baseado em fates e no 0 Terultado da imaginagto humana ow de influbncia de outras Cuilturan, Uaci os nomes das pessoas agu citadas dot locals ‘onde ocorreram os fatos, a fim de realear que os sujeios ) falava em linguas estrangeiras, cada uma apropriada 40 tempo de vida que estava revivendo; (c) com os olhos fechados, e algumas vezes vendados, ele também escrevie ‘sm linguas estrangeiras — jinguas que nflo aprendera no seu atual tempo de vida, Dr. Stanley Felsenberg, médico muito conbecido em Baltimore, confirmou que examinara Alan Lee muitas vezes sluranto seus transes, quando ele passava de uma vide para 4 outra, Notou gue sua pressio sanguinea mudava sensivel- mente naqueles momentos: ela descia 80 ou 90 até 50 de um normal de 120 a 80. Para uma pessoa que néo ¢steja sob hipnose uma tal queda resultaria certamente num ‘estado de chaque. Além disso, o pulso de Lee diminuia tam. ‘bém as batidas de 100 para 60 numa questio de segundos, € seu fosto se tomava enrubescido durante o estado de tran. siglo de uma vida para outra. A temperatura do corpo também diminufa ao nfvel eorrespondente ao de um cadaver. Rabbi Herschel Leibowitz de Baltimore, que astistiu aos transes de Alan Lee, também confirmou ter ouvido Alan falar linguas estrangcias enquanto falava sobre suas vidas anteriores, De modo semethante, Neln Rasen, hipnotisadore Profissional, que, juntamente com Irving Mordes, deixou-se tomar de profundo e continuo interesse pelo estudo das afir. ‘mages de Alan, também confirmou que ele falava em lin ‘2ua6 estrangeiras, que nunca aprendera em sua vida atual ¢ ‘ava dtles de’ suas vidas passadas COMPORTAMENTO NA INFANCIA ‘A mie de Alan casou-se novamente apés a morte de Seu pal, Michael Levy, E agora a sra. Sandra Goldberg ¢ 38 sora em Filadélfia com seu fitho mais veo, Sheldon Levy, Fee cn rma de i cstrannas que Alan dizn fazn j6 na idade de quatro anos. ‘Sheldon disse-me que, quando as outras criancas brincavam {e cowboys ¢ Indios, Alan muitas vezes enrolava uma toalha ‘ne cabega conto se fosie a coroa de um faraé egipcio, em eguida punha um lengol sobre os ombros como se fssé um ‘nanio, colocava as iis da me nos dedos, bragos, peseoro testa, desdobrava cabides e dava-lhes a forma de um eajado mangas ¢ os sgurava em poisho ttravesda sore ¢ pata, Nessa ocesides, ele se referia como se fosse 0 faras Kallikrate eordenava que seus companheiros de brincade se puseser em sa Toda, como se fusca seus sites. Algo mes vezes, referia-se também como um inglés e falava com Sotaque brtdnico enguanto faza taisafirmacdes. ‘Sheldon contou que certa vez seu pai levou Alan # win signe que informon que «tien cols ead, com 0 nino era que ele pareca insegro, mas ese problema ie superar, .

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