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UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DO RIO DE JANEIRO CONSELHO UNIVERSITARIO SECRETARIA DOS ORGAOS COLEGIADOS UFRRJ DELIBERACAO N‘ 015, DE 23 DE MARCO DE 2012 © CONSELHO UNIVERSITARIO DA UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DO RIO DE JANEIRO, tendo em vista a deciséo tomada em sua 276* Reunio Ordinéria realizada em 23 de marco de 2012, e 0 que consta no processo n° 23803.009044/2011-99, considerando as recomendagdes apresentadas pela Procuradoria Federal da UFRRJ, acatadas pela Comissao de Sistematizacio, designada através da Portaria n° 975/GR, de 23. de agosto de 2011, e incorporadas ao texto da Reforma do Estatuto aprovado pelo CONSU, em 28 de abril de 2011, nos termos da deliberacio n° 014/2011, e da Reforma do Regimento Geral, aprovado em 11 de outubro de 2011, em sua 173* Reuniéo Extraordinari RESOLVE: 1) Aprovar as modificagdes do Estatuto da Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ) reformado. 1) Aprovar a Reforma do Regimento Geral da UFRRJ. IID) Revogar as deliberacdes n® 81/2010, 104/2010 e 014/201, CONSELHO UNIVERSITARIO & UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DO RIO DE JANEIRO SECRETARIA DOS ORGAOS COLEGIADOS UFRRJ ANEXO 1 A DELIBERACAO N! 015, DE 23 DE MARCO DE 2012 ESTATUTO ‘Titulo 1 Da Institui¢ao Capitulo 1 Da Natureza Juri lica Art. 1° - A Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ), sediada no Estado do Rio de Janeiro, origindria da Escola Superior de Agricultura e Medicina Veterinéria (ESAMV), criada pelo decreto 8,319 de 20 de outubro de 1910, transformada em Universidade Rural no ano de 1943, denominada Universidade Rural do Rio de Janeiro em 1960, reorganizada em 1962 com o nome Universidade Rural do Brasil e transferida em 1967 do Ministério da Agricultura para 0 Ministério da Educagdo, quando assumiu a atual denominagao, é autarquia de regime especial que obedece ao principio da indissociabilidade entre ensino, pesquisa € extensio. Art. 2° — A Universidade, com autonomia administrativa, didatico-cientifica e de gestio orcamentaria, financeira e patrimonial, é regida pela legislagio federal pertinente, pelo presente Estatuto, pelo Regimento Geral e demais normas subsididrias que com esses ndo conflitem. § 1° - A autonomia administrativa consiste em: I —elaborar e reformar o proprio Estatuto e 0 Regimento Geral; IL —aprovar os regimentos de suas unidades; III - normatizar os processos de escolha de dirigentes. § 2°— A autonomia didatico-cientifica consiste em: I — estabelecer sua politica de ensino, de pesquisa, de extensio, de desenvolvimento de produtos e processos, de inovagio tecnoldgica e de prestacdo de servigos a sociedade; I~ criar, organizar, modificar e extinguir cursos, observadas as exigéncias do meio social, econémico e cultural; IL — estabelecer os projetos pedagégicos dos seus cursos; IV ~estabelecer 0 seu regime escolar e didatico; V ~ fixar critérios para sele¢io, admissao, avaliagao, habilitagao ¢ transfe VI—conferir graus, diplomas, titulos e dignidades universitdrias; VII ~ fixar 0 nimero de vagas de acordo com a capacidade institucional e as exigéncias do seu meio social, econémico e cultural. §3°— A autonomia de gestio orgamentéria, financeira e patrimonial consiste em: 1 —administrar seu patriménio; cia de alunos; II ~ gerir subvengdes, doagies e legados, cooperagao financeira e patrimonial proveniente de convénios com entidades piblicas e privadas; TIT — elaborar seu orgamento de acordo com as necessidades da Instituigao: 1V — administrar seus recursos orgamentarios e financeiros. Capitulo It Dos Objetivos Art. 3° — A Universidade tem por objetivos gerais: gerar, sistematizar, socializar e aplicar 0 saber cientifico, tecnolégico, filoséfico ¢ artistico, através do ensino, da pesquisa e da extensio indissociavelmente articulados, ampliando e aprofundando a formagdo do ser humano para o exercicio profissional, a reflexio critica, a solidariedade nacional ¢ internacional, na perspectiva da construgio de uma sociedade justa e democratica e na valorizacao da paz e da qualidade da vida. Art. 4° — Ao promover o seu desenvolvimento visando a sua insergao nos cenarios nacional e intemacional, a UFRRJ mantem o caréter de universidade piiblica, gratuita, laica, de qualidade e socialmente referenciada, contribuindo para o desenvolvimento cientifico, tecnolégico, artistico e cultural do Pais e para a formulagio das politicas publicas ¢ sociais, visando & formacio de profissionais-cidadios com autonomia para o aprendizado continuo, socialmente referenciado para 0 mundo do trabalho e capazes de atuar na construgdo da justica social ¢ da democracia, com os seguintes objetivos especificos: I~ gerar e propagar conhecimentos cientificos, tecnolégicos culturais; II — formar, diplomar e propiciar a formagao inicial ¢ continuada nas diferentes Areas de conhecimento, visando ao exercicio de atividades profissionais ¢ a participagio no desenvolvimento da sociedade; ILL - estimular o desenvolvimento da ciéncia, a criagio ¢ o pensamento critico reflexivo; TV ~ contribuir para 0 processo de desenvolvimento regional e nacional, realizando 0 estudo sistematico de seus problemas e a formago de quadros cientificos ¢ técnicos ao nivel de suas necessidades; V — promover a extensio, aberta 4 participaco da populacdo, visando socializagio das conquistas e beneficios, resultantes da criag3o cultural e da pesquisa cientifica e tecnoligica geradas na Instituigao; VI - promover a educacao presencial, a distancia ou em qualquer outra modalidade, desde que aprovadas nas instncias competentes; VII — educar para a promogao do desenvolvimento socioambiental; VIII - cultivar os principios éticos na consecugio de seus objetivos; IX — manter amplo e diversificado intercdmbio de conhecimentos com a sociedade; X —promover o apoio ao ensino piblico em todos os seus preceitos e prerrogativas. Capitulo I Dos Principios Art. 5° — A partir de seu objetivo institucional, a Universidade tem como principios: I—exceléncia académica nas ciéncias, tecnologia, artes ¢ humanidades; IL énfase questio socioambiental na formacao profissional e cidada; IIT respeito a diversidade cultural, intelectual, artistica, institucional, politica e reli iosa; IV ~ respeito as pessoas e as diferencas individuais; V ~ compromisso com a valoriza¢o e com a promocio do desenvolvimento de relagdes humanas solidarias; VI —compromisso com a democracia politica com justiga social; VII — compromisso com a methoria das condigdes democriticas de acesso e permanéncia nos seus diversos cursos; VILE — compromisso com a formacio de profis socialmente engajados; IX ~ gesto democratica, transparente, participativa e descentralizada. § 1° — E garantida a liberdade de manifestag3o do pensamento e da livre produgio, transmissdo e socializagaio do conhecimento. § 2° —E vedado a Universidade tomar posigao sobre questdes politico-partidirias e religiosas, bem como adotar medidas preconceituosas de qualquer natureza. lad ionais. $ qualificados, criticos Titulo IL Da Estrutura Art. 6° — A estrutura da Universidade € composta por: AdministracZo Central, Unidades Administrativas ¢ Unidades Académicas da Fducagio Superior, Basica, Técnica e Tecnol6gica, integradas nos campi universitarios, responsaveis pela gestao institucional, Parigrafo Unico — A Universidade mantem quatro campi, assim designados: Campus Seropédica, Campus Nova Iguacu, Campus Trés Rios € Campus Campos dos Goytacazes, sem prejuizo & criago de outros campi. Capitulo I Da Administragio Central Art. 7° — A Administragao Central é composta por um érgao executivo, denominado Reitoria: por érgios de deliberagdo coletiva compostos pelos Colegiados Superiores (Conselho Universitirio ~ CONSU; Conselho de Ensino, Pesquisa ¢ Extensio ~ CEPE; Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensio de Area ~ CEPEA; Conselho de Curadores — CONCUR; Assembléia Universitiria) e por um érgio consultivo, denominado Conselho de ‘Administragao ~ CAD. Art. 8° — Cada um dos campi mantem um érgio executivo, denominado Diretoria do Campus e um érgio de deliberacao coletiva, denominado Conselho de Campus —~ CONCAMP. Segio I Da Reitoria Art. 9° — Compdem a Reitoria: a) Reitor; b) Vice-Reitor; ©) Pré-Reitoria de Assuntos Administrativos — PROAD; 4d) Pré-Reitoria de Assuntos Estudantis - PROAEST; ¢) Pré-Reitoria de Assuntos Financeiros ~ PROAF; £) Pré-Reitoria de Extensio ~ PROEXT; g) Pré-Reitoria de Graduagiio — PROGRAD; h) Pro-Reitoria de Pesquisa e Pés-Graduagao ~ PROPPG; Art. 10 — A Reitoria cabe a coordenacio, fiscalizago e superintendéncia da Universidade, incluindo: I ensino, pesquisa ¢ extensio; II — planejamento e orgamento; II - politicas institucionais; IV ~assisténcia aos estudantes; V —administracio geral dos campi; VI supervisio geral das unidades académicas ¢ administrativas Pardgrafo Unico — As atividades discriminadas neste artigo so exercidas por Pré-Reitorias e érgios especificos, servigos € assessoramento, os quais integram sob forma de Anexo o Regimento Geral e 0 Regimento da Reitoria. atividades da Art. 11 — O Reitor ¢ 0 Vice-Reitor so escolhidos ¢ nomeados de acordo com a legislagao vigente e o previsto neste Estatuto, § 1° - O Reitor é substituido em suas auséncias e impedimentos pelo Vice-Reitor, que também exerce fungdes que Ihe sio delegadas pelo Reitor. § 2° — Os mandatos do Reitor e do Vice-Reitor so de quatro anos, permitida uma tinica reconducao. Art. 12 — Compete ao Reitor: I representar a Universidade; I~ convocar e presidir a Assembléia Universitaria, o CONSU, o CEPE ¢ 0 CAD; IIL - escolher, nomear ¢ empossar os Pré-Reitores e demais ocupantes de funcdes da estrutura da Administracio Central; IV — nomear ¢ empossar os Diretores € Vice-Diretores de Institutos, Coordenadores € Vice- Coordenadores de Cursos, Chefes e Vice-Chefes de Departamentos e os demais ocupantes de fungdes nos campi;, \V — dar cumprimento as deliberagdes dos érgos da Administracio Central; VI. — praticar os atos pertinentes ao provimento € vacdncia dos cargos do Quadro da Universidade, bem como os relativas ao pessoal temporirio; VII — baixar atos de lotago referentes a distribuigio dos cargos de Magistétio da Universidade, aprovada pelo CEPE; VIII — supervisionar todos os érgios, atos e servigos da Universidade, para prover acerea de sua regularidade, diseiplina, decoro ¢ eficicia; IX - conferir graus, diplomas, titulos e dignidades universitarias; X — submeter 20 CONSU propostas de politicas gerais, planejamento glabal diretrizes orgamentdrias para a Universidade; XI — submeter 4 aprovacdo do CONSU a proposta oramentiria e a prestagdo de contas da Universidade; XII - encaminhar a0 CONCUR os projetos que envolvam utilizagao de fundos patrimoniais, operagdes de crédito e criagdo de fundos especiais, assim como doagées e legados que criem eneargos financeiros para a Universidade; XIII — tornar piiblico o Relatério Anual de Gestao da Universidade; XIV ~ assinar convénios, contratos, acordos e ajustes, inclusive os que incluam interveng&o ou participago das unidades académicas ou unidades administrativas; XV — delegar poderes ao Vice-Reitor, aos Pré-Reitores e demais autoridades universitirias; XVI — decidir, quando necessirio, ad referendum dos colegiados que preside, sendo suas decisdes avaliadas na reuniao seguinte do respectivo colegiado; XVII — desempenhar outras atribuicdes nao especificadas neste Regimento, na forma da lei Art. 13 — As Pré-Reitorias sio drgios da Administragao Central que propdem politicas, coordenam e supervisionam as atividades das respectivas areas de atuagao. § 1° ~ Cada Pré-Reitoria é administrada por um Pré-Reitor. § 2° — Cada Pr6-Reitoria mantem um Pré-Reitor Adjunto, que participa da gesto exercendo fungdes que Ihe sio delegadas pelo Pré-Reitor. § 3° — E da responsabilidade de cada Pré-Reitoria a garantia de provimento dos servigos ¢ atividades das unidades administrativas de sua area de atuago em todos os campi, com representaco segundo as especificidades locais § 4° — A discriminago das atividades das Pr-Reitorias consta do Regimento Geral e dos seus Regimentos Internos Art. 14 Compete ao Pré-Reitor: I — cumprir e fazer cumprir as deliberagées dos Colegiados Superiores ¢ as determinagdes emanadas da Reitoria; Tl ~assessorar 0 Reitor no desenvolvimento de politicas ¢ programas voltados 8 qualidade da sua area de abrangéncia; IIL — coordenar ¢ supervisionar o funcionamento das unidades administrativas da Pré- Reitoria, de modo a construir politicas e ages que promovam o seu aperfeigoamento; IV — formular diagnésticos dos problemas de sua area e promover sua reflexdo ¢ reestruturacao em articula¢do com o conjunto da Administracao Central; V — promover ¢ divulgar propostas inovadoras e experiéncias exitosas em andamento na Universidade © em outras instituigdes, de modo a fomentar a troca de experiéncias ¢ dinamizar as atividades da sua drea; VI — patticipar de foruns e estabelecer o intercdmbio com instituigdes nacionais ¢ estrangeiras; VIL ~ constituir foruns de assessoramento; VIII ~ apresentar, em datas programadas, relatorio de sua area ao Reitor; IX — responder perante o Reitor por todos os seus ato: X ~ zelar, dentro de sua area, para que a Universidade se tome, eficaz no cumprimento de suas finalidades, sempre, mais dindmica ¢ Seco I Dos Campi Art. 15 —O Campus é um espago fisico, territorial e arquiteténico onde so desenvolvidas as atividades de ensino, pesquisa e extensao da Universidade. § 1° — Os campi so regidos pelos principios da integracdo organicidade institucional, dispondo de estrutura académica ¢ administrativa com dotagio orgamentiria, capazes de garantir o seu pleno funcionamento. § 2°— A constituig&o, atribuigdes e funcionamento da Diretoria do Campus, ligada & Reitoria, constam do Regimento Geral § 3° — Cada campus dispde de Regimento Interno, elaborado pelo CONCAMP e aprovado pelo CONSU. Segao I Do Conselho Universitario Art. 16 — O Conselho Universitério (CONSU) é 0 drgio supremo de consulta ¢ deliberagiio coletiva da Universidade em assuntos académicos, administrativos ¢ disciplinares. Art. 17 — Compete ao CONSU: 1 —exercer, na qualidade de érgio deliberativo, a jurisdi¢do superior da Universidade; T—criar, modificar ou suprimir unidades, subunidades e Orgdos universitérios; III — aprovar modificagdes do Estatuto e do Regimento Geral: TV ~elaborar e aprovar o Regimento Geral; V — elaborar, aprovar ou modificar o seu proprio Regimento; ‘VI — aprovar os regimentos da Reitoria e demais drgdios da Universidade; VII ~ elaborar ¢ aprovar 0 Projeto de Desenvolvimento Institucional; VIII — homologar o Projeto Pedagégico Institucional elaborado e aprovado pelo CEPE: IX ~ autorizar a criagdo e suspensio de cursos de graduago e de pés-graduacio, a partir de propostas aprovadas pelo CEPE X —homologar o calendario académico aprovado pelo CEPI XI - organizar, em sesso conjunta com o CEPE, a escolha do Reitor e do Vice-Reitor, de acordo com a legistagio vigente eo previsto no Regimento Geral; XII —aprovar o Relatério de Gestio da Universidade; XIII — deliberar sobre a proposta orgamentaria da Universidade, encaminhada pela Reitoria; XIV ~ aprovar créditos suplementares ou especiais; XV -~aprovar a criago de fundos especiai XVI ~ aprovar normas de coneursos piiblicos para técnico-administrativos: XVII ~ aprovar a distribuigao de vagas de técnico-administrativos; XVIII ~avaliar propostas da Reitoria referentes & alienaco de iméveis; XIX ~ avaliar propostas sobre convénios, ajustes, acordos e outras formas de colaboragao universitiria com entidades piblicas ou privadas, nacionais ou estrangeiras; XX — determinar de qual CEPEA cada coordenagio de curso de graduaco e de pés- graduago stricto sensu deve participar, por proposta do CEPE; XXI— conceder titulos honorificos outras dignidades universitérias; XXII — deliberar sobre suspensio de atividades universitérias; XXII ~ apreciar recursos contra atos do Reitor, XXIV — apurar atos de responsabilidade do Reitor; XXV ~ aprovar intervengZo em unidade universitaria;, XXVI — deliberar sobre questées omissas no Es Universidade. § 1° — As decisdes constantes das alineas III, IV, XXIII, XXIV € XXV so tomadas pelo voto de dois tergas dos membros do CONSU. § 2° ~ Além das competéncias fixadas neste Regimento, 0 CONSU funciona como wltima instancia de recursos. atuto e nos diversos regimentos da Art. 18 —O CONSU é composto por: -Reitor de Assuntos Administrativos; 4d) Prd-Reitor de Assuntos Estudantis; ¢) Pré-Reitor de Assuntos Financeiros; 1) Diretores dos Institutos; ) Diretor do Colégio Técnico da Universidade Rural (CTUR); hy Diretor do Centro de Ateneo Integral & Crianga “Paulo Dacorso Filho” (CAIC); i) Diretor do Campus Campos dos Goytacazes; i) dez por cento do colegiado constituido por representantes dos técnico-administrativos; k) dez por cento do colegiado constituido por representantes dos docentes; 1) vinte por cento do colegiado constituido por representantes dos discentes. Parigrafo Unico ~ Para 0 calculo do mimero de representantes previsto na alinea “”, deve-se considerar a participagao total do segmento no colegiado, nao podendo ultrapassar os dez por cento. Segaio IV Do Conselho de Curadores Art. 19 ~ O Conselho de Curadores (CONCUR) é 0 érgiio superior de controle ¢ fiscalizagio econémico-financeira da Universidade. Art. 20 — Compete ao CONCUR: I —fiscalizar a gesto econémico-financeira da Universidade; II — opinar sobre o orgamento da Universidade, bem como as alteragdes, por solicitagio da Reitoria; opinar sobre a tomada de contas dos ordenadores de despesa; IV - opinar sobre alienagdo de bens iméveis pertencentes ao patrimdnio da Universidade; V ~ cleger o seu presidente ¢ vice-presidente, com mandato de um ano, com possibilidade de uma recondugio; VI— elaborar ¢ modificar o seu proprio Regimento; VII - avaliar e emitir parecer sobre o Relatério de Gestio da Universidade. Art. 21 —O CONCUR é composto por: ‘a) um representante da Reitoria; b) um representante do Ministério da Fazenda, ©) um representante do Ministério da Educago; d) um representante de cada CEPEA, eleito entre os coordenadores de cursos; €) dez por cento do colegiado constituido por representantes dos docentes; ) vinte por cento do colegiado constitufdo por representantes dos discentes; ) dez por cento do colegiado constituido por representantes dos técnico-administrativos. Pardgrafo Unico — © CONCUR elege seu presidente e vice-presidente entre os representantes docentes. Segao V Do Consetho de Ensino, Pesquisa e Extensio Art. 22 — O Conselho de Ensino, Pesquisa ¢ Extensio (CEPE) é 0 érgao superior que estabelece a politica académica institucional e normatiza as atividades de ensino, pesquisa e extensdo. Paragrafo Unico ~ As decisées do CEPE somente admitem recurso ao CONSU por arguigao de ilegalidade ou infringéncia de norma estatutéria ou regimental. Art. 23 — Compete ao CEPE: I —estabelecer diretrizes, coordenar e supervisionar todas as atividades de ensino, pesquisa € extensio; TI — atuar como insténcia recursal em matérias de ensino, pesquisa e extensio; IIL — estabelecer normas académicas gerai IV ~ elaborar e aprovar o Projeto Pedagégico Institucional; V —apreciar propostas dos Conselhos de Ensino, Pesquisa e Extensao de Areas (CEPEAs) de criagdo ou suspensio de cursos de graduagio e de pés-graduagio; VI--claborar e aprovar 0 Calendario Escolar; VIL — aprovar revalidagao de diplomas estrangeiros de graduagao e de pos-gradua¢: VIII — aprovar a distribuigéio de vagas de docentes; IX ~ aprovar normas de concursos piiblicos e outros processos seletivos para docentes; X — homologar parecer do CEPEA sobre resultado de concurso piiblico para docentes; XI ~ tragar normas para projetos pedagégicos de cursos em todos os niveis de ensino oferecidos pela Universidade; XII — opinar sobre convénios de interesse para o ensino, a pesquisa e a extensio entre a Universidade e outras instituigdes: XIII — organizar, em sesso conjunta com 0 CONSU, a escolha do Reitor ¢ do Vice-Reitor, de acordo com a legislago vigente e o previsto no Regimento Geral; XIV ~ aprovar medidas destinadas a solucionar questdes de natureza didatica e cientific XV -—elaborar e aprovar seu proprio Regimento; XVI- fixar normas e aprovar o Regimento dos CEPEAs; XVII — propor ao CONSU de qual CEPEA cada coordenagao de curso de graduagaa e de p graduacdo stricto sensu deve participar, a partir de propostas dos Conselhos de Unidades (CONSUNIS); XVII —aprovar o regulamento de atividades de graduagao e de pés-graduacio; XIX — fixar normas de afastamento para capacitagio; XX ~ fixar normas sobre o funcionamento da graduago e da pés-graduagio; XXI ~ aprovar novos Projetos Pedagigicos dos Cursos de Graduagio ¢ Pés-Graduagao, bem como as suas respectivas matrizes curriculares ¢ reestruturagdes. Art, 24 — O CEPE é composto por: a) Reitor; b) Vice-Reitor; ¢) Pré-Reitor de Extensio; ) Pré-Reitor de Graduagao; ¢) Prd-Reitor de Pesquisa e Pos-Graduagao; f) representantes dos coordenadores de cursos de cada CEPEA, eleitos pelo colegiado na proporcdo de um representante para cada cinco coordenagdes de cursos de graduagéo e de pés-graduagio stricto sensu; 2) um representante docente do CTUR: h) um representante docente do CAIC; um representante técnico de nivel superior do Campus Campos dos Goytacazes; {) dez por cento do colegiado constituido por representantes dos técnico-administrativos; k) dez por cento do colegiado constituido por representantes dos docentes; D vinte por cento do colegiado constituido por representantes dos discentes. Paragrafo Unico —Para o célculo do nimero de representantes previsto na alinea “j”, deve-se considerar a participagio total do segmento no colegiado, nao podendo ultrapassar os dez por cento. ‘eco VI | Do Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensio de Area Art. 25 — O Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensio de Area (CEPEA) é 0 6rgao superior gue estabelece a politica académica por area de conhecimento, deliberando sobre todos os assuntos relativos a atividades de ensino, pesquisa e extensdo da area, nos limites das normas estabelecidas pelo CEPE. Pardgrafo Unico — As competéncias, a composigao e a designacao dos CEPEAs constam do Regimento Geral. Secao VIL Da Assembleia Universitaria Art. 26 — A Assembleia Universitéria é constituida pelos trés segmentos que compéem a comunidade universitéria: docentes, discentes ¢ técnico-administrativos. Paragrafo Unico — As formas de convocagao ¢ as atribuigdes da Assembleia Universitaria constam do Regimento Geral Secio VII Do Consetho de Administragio Art. 27 — 0 Conselho de Administragiio (CAD) ¢ um érgdo consultivo que tem por objetivo ampliar 0s debates e apresentar solugdes a respeito da definigao de politicas de gestao administrativa e financeira. Paragrafo Unico — A composig%o do CAD consta do Regimento Geral. Secio IX Do Conselho de Campus Art. 28 — O Conselho de Campus (CONCAMP) ¢ um drgio colegiado deliberative que tem por objetivo ampliar os debates ¢ apresentar solugées a respeito da definigao de politicas de gestio administrativa e financeira do campus, para garantir o desenvolvimento das atividades de ensino, pesquisa ¢ extensio. Paragrafo Unico — A composigao e atribuigdes dos CONCAMPs constam do Regimento Geral. Capitulo Tt Das Unidades Administrativas Art. 29 — Unidades Administrativas so aquelas que desenvolvem atividades relacionadas a0 suporte administrativo, infraestrutura fisica e funcional da Universidade. Paragrafo Unico — A denominacio das Unidades Administrativas consta de rela Regimento Geral. Capitulo HL Das Unidades e Subunidades Académicas Art. 30 — A estrutura académica da Universidade se organiza em unidades denominadas Institutos € em subunidades denominadas Departamentos, que desenvolvem atividades de ensino, pesquisa ¢ extensi § 1° — Os Institutos sto unidades académico-administrativas onde se articulam as Coordenagies de Cursos e os Departamentos Académicos § 2° — Aos Institutos estéo vinculados todos os cursos de graduagio ¢ de pés-graduacao oferecidos pela Universidade. § 3° — Para 0 desenvolvimento de suas atividades, o Instituto se compde de drgios executivos, denominados Diretoria, Coordenagio de Curso e Chefia de Departamento e drgios de deliberacdo coletiva, denominados Conselho da Unidade (CONSUND), Colegiado de Curso Colegiado de Departamento. § 4° ~ As competéncias, a composigo e a denominacdo das Unidades e Subunidades Académicas de cada érgio executivo e deliberativo constam do Regimento Geral. Art. 31 ~Integram a estrutura universitéria 0 Colégio Técnico da Universidade Rural (CTUR) © 0 Centro de Atencdo Integral a Crianca Paulo Dacorso Filho (CAIC), cujos regimentos constam em anexo ao Regimento Geral. ‘Titulo 1 Da Organizagao Académica Art. 32 — A organizagio académica da Universidade obedece ao principio da indissociabilidade entre ensino, pesquisa e extensio no cumprimento de seus objetivos institueionais. Pardgrafo Unico — As normas concementes a organizago académica constam do Regimento Geral. Capitulo T Do Ensino Art. 33 — A Universidade pode oferecer cursos e programas de: a) educagao basica; b) ensino médio profissional; 6) ensino tecnolégico; d) graduacao; 0) pos-graduaco lato sensu e stricto sensu; f) extensio. Segao I Da Graduagao Art. 34 — Os cursos de graduaco tém como finalidade a formagao profissional, cientifica, humanista e cidada de ingressantes que tenham certificago de concluséo do ensino médio ou estudos equivalentes, de acordo com a legislacao especifica. Paragrafo Unico — O funcionamento da graduagio é regulamentado pelo Regimento Geral, pelo Regimento/Regulamento da Graduagao ¢ pelos projetos pedagogicos dos cursos (PPC). Seco I Da Pés-Graduagao Art. 35 — Os cursos de pés-graduagiio na Universidade estZo estruturados em duas modalidades:stricto sensu ¢ lato sensu ¢ a eles podem candidatar-se os portadores de diploma de curso de graduagio e/ou de mestrado. § 1° — Os cursos de pés-graduagao stricto sensu, nos niveis de Mestrado ¢ Doutorado, so de natureza académica e se destinam a proporcionar formaco cientifica e cultural, ampla aprofundada e compreendem atividades que privilegiam o ensino e a pesquisa nos diferentes ramos do saber, acompanhadas por um orientador. § 2" — Os cursos de pés-graduagao lato sensu visam ao aperfeigoamento técnico-profi em uma area mais restrita do saber. § 3° - 0 funcionamento da pés-graduago ¢ regulamentado pelo Regimento Geral e pelos Regimentos/Regulamentos de cada modalidade. onal Secio HII Da Educagio a Distancia Art. 36 ~ Entende-se por Educago a Distincia (EAD) a modalidade semipresencial na qual a mediacdo didatico-pedagégica nos processos de ensino-aprendizagem ocorre com a utilizagao de meios ¢ tecnologias da informacdo e comunicago, com discentes, docentes e tutores desenvolvendo atividades educativas em lugares ou tempos diversos. Paragrafo Unico - O funcionamento dos cursos oferecidos na modalidade EAD & regulamentado pelo Regimento Geral, pelos Regimentos e Regulamentos dos cursos e programas a que se refere o artigo 33 deste Estatuto. n Seco IV Das Outras Modalidades de Cursos Art, 37 — Outras modalidades de cursos podem ser oferecidas mediante andlise ¢ aprovacao pelo CEPEA e pelo CEPE, podendo ser mantidos, também, mediante parcerias entre a Universidade e outras instituigdes, piblicas ou privadas, nacionais ou estrangeiras, Pardgrafo Unico — O fancionamento dos cursos referidos no caput é regulamentado pelo Regimento Geral. Capitulo Tl Da Extensio Universitaria Art. 38 — A extensiio universitéria 6 0 processo educativo, cultural e cientifico que se articula com o ensino ¢ a pesquisa de forma indissocivel e viabiliza a rela¢o transformadora entre universidade € sociedade. Parigrafo Unico — O funcionamento dos programas ¢ agdes de extensao é regulamentado pelo Regimento Geral ¢ pelo Regimento/Regulamento da Extensao, Capitulo IIT Das Comissdes de Avaliagao e Acompanhamento Institucional Art. 39 — A Universidade mantem atividades de avaliagio e acompanhamento que contemplam a anilise global e integrada do conjunto de dimensées, estruturas, relagies, compromisso social, atividades, finalidades e responsabilidades sociais da instituigao. Pardgrafo Unico — As competéncias e a denominagio das comissées de avaliacio ¢ acompanhamento institucional constam do Regimento Geral. Titulo 1V Da Comunidade Universitaria ‘Art. 40 —Integram a Comunidade Universitaria todos os discentes regularmente matriculados, docentes ¢ técnico-administrativos em exercicio na Universidade. Art. 41 — O regime disciplinar da Universidade é regulamentado no Cédigo Disciplinar, aprovado pelo CONSU, visando a assegurar, manter e preservar 0 respeito interpessoal, a dignidade das pessoas e 0 adequado funcionamento da instituicao segundo os principios da legalidade, da impessoalidade, da moralidade e da publicidade Titulo V Da Gestio Orgamentaria e Financeira Art. 42 ~ © orgamento da Universidade é uno, com proposta orgamentiria elaborada pela Reitoria, de acordo com as diretrizes do Ministério da Educagio, ouvidas as Unidades Académicas, Diretorias dos Campi e Unidades Administrativas da Universidade. Paragrafo Unico — As normas para elaboragio do orgamento, a coordenagio das agdes e a origem dos recursos constam do Regimento Geral. Titulo VI Das Disposigdes Gerais Art, 43 — Este Estatuto pode ser alterado em decorréncia de lei superveniente e por decisio de ‘um minimo de dois tergos dos membros do CONSU. Paragrafo Unico — As reformas neste Estatuto que envolvam amplas mudangas na estrutura organizacional da Universidade devem ser precedidas de consulta 4 comunidade universitaria. Art. 44 — Este Estatuto entra em vigor na data de sua publicagao, revogadas as disposig@es em contririo, 14 UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DO RIO DE JANEIRO. CONSELHO UNIVERSITARIO SECRETARIA DOS ORGAOS COLEGIADOS UFRRJ ANEXO II A DELIBERAGAO Nf 015, DE 23 DE MARCO DE 2012 REGIMENTO GERAL Art. 1 — © presente Regimento Geral disciplina, nos planos didatico, cientifico, téenico administrativo, as atividades dos campi, das unidades e dos diversos érgios da Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro. Art. 2° — No desenvolvimento das atividades previstas neste Regimento pelos membros da comunidade, em todos os planos de atuacio, esto assegurados: Ta liberdade de manifestacdo do pensamento ¢ a livre produgao, transmissio ¢ socializagio do conhecimento; IIo aprimoramento da responsabilidade social e ambiental como forma de gestio integrada ¢ ética, promovendo os direitos humanos ¢ a cidadania, respeitando a diversidade humana e cultural e contribuindo para a sustentabilidade ¢ a redugao da desigualdade social Titulo L Da Estrutura Art. 3° — A estrutura da Universidade & composta por: Administragio Central, Unidades Administrativas ¢ Unidades Académicas da Educagio Superior, Basica, Técnica ¢ Tecnol6gica, integradas nos campi universitirios, responsaveis pela gestio institucional § 1° A Universidade mantem quatro campi, assim designados: Campus Seropédica, Campus Nova Iguacu, Campus Trés Rios e Campus Campos dos Goytacazes, sem prejuizo a criagio de outros campi. § 2° Os campi constituem patriménio inalienavel da Universidade. Capitulo 1 Da Administragio Central Art. 4° — A Administracdo Central é composta por um érgio executivo, denominado Reitoria; por Orgios de deliberagdo coletiva compostos pelos Colegiados Superiores (Conselho Universitario - CONSU; Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensio ~ CEPE; Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensio de Area - CEPEA; Conselho de Curadores - CONCUR; Assembléia_ Universitiria) e por um 6rgao consultivo, denominado Conselho de Administragio — CAD. Art. 5° — Cada um dos campi mantem um drgéo executivo, denominado Diretoria do Campus eum érgio de deliberacZo coletiva, denominado Conselho de Campus — CONCAMP. Sega I Da Reitoria Art. 6° — Compéem a Reitoria: a) Reitor; b) Vice-Reitor; c) Pré-Reitoria de Assuntos Administrativos — PROAD; 4) Prd-Reitoria de Assuntos Estudantis ~ PROAEST; ©) Pré-Reitoria de Assuntos Financeiros - PROAF; f) Prd-Reitoria de Extensdo — PROEXT; g) Pré-Reitoria de Graduagzio ~ PROGRAD; h) Pré-Reitoria de Pesquisa e Pés-Graduagio ~ PROPPG; Art. 7° ~ A Reitoria cabe a coordenagio, fiscaliz: Universidade, incluindo: T—ensino, pesquisa e extensio; I — planejamento e orgamento; TIT — politicas institucionais: TV — assisténcia aos estudantes; V — administracao geral dos campi Seropédica, Nova Iguacu, Trés Rios e Campos dos Goytacazes VI-— supervisio geral das unidades académicas e administrativas Pardgrafo Unico — As atividades discriminadas neste artigo so exercidas por Pré-Reitorias e Srgdos especificos, servicos e assessoramento, os quais integram, sob forma de Anexo, 0 presente Regimento e o Regimento da Reitoria. ¢ superintendéncia das atividades da Art. 8° — O Reitor € 0 Vice-Reitor sdo escolhidos ¢ nomeados de acordo com a legislagao vigente eo previsto neste Regimento. § 1° — O Reitor é substituido em suas auséncias ¢ impedimentos pelo Vice-Reitor, que também exerce fingGes que Ihe so delegadas pelo Reitor. § 2° — Os mandatos do Reitor e do Vice-Reitor sio de quatro anos, permitida uma tinica reconducao. Art. 9° — Compete ao Reitor: I—representar a Universidade; 1 —convocar e presidir a Assembléia Universitiria, o CONSU, 0 CEPE ¢ 0 CAD; II -escolher, nomear e empossar os Pro-Reitores e demais ocupantes de fungdes da estrutura da Administraco Central; IV — nomear empossar os Diretores e Vice-Diretores de Institutos, Coordenadores e Vice- Coordenadores de Cursos, Chefes e Vice-Chefes de Departamentos e os demais ocupantes de fungdes nos campi, ‘V — dar cumprimento as deliberacdes dos érgios da Administracdo Central; VI — praticar os atos pertinentes ao provimento e vacdncia dos cargos do Quadro da Universidade, bem como os relativos ao pessoal temporario; VII — baixar atos de lotacdo referentes 4 distribuigio dos cargos de Magistério da Universidade, aprovada pelo CEPE; VIII — supervisionar todos os orgios, atos e servigos da Universidade, para prover acerca de sua regularidade, disciplina, decoro e eficacia; 1X — conferir graus, diplomas, titulos e dignidades universitarias; 16 X — submeter a0 CONSU propostas de politicas gerais, planejamento global e diretrizes orgamentirias para a Universidade; XI — submeter 4 aprovagaio do CONSU a proposta orcamentaria e a prestagio de contas da Universidade: XII — encaminhar a0 CONCUR 08 projetos que envolvam utilizagao de fundos patrimoniais, operagies de crédito e criagdo de fundos especiais, assim como doagdes € legados que criem encargos financeiros para a Universidade; XIII —tornar piiblico o Relatério Anual de Gestdo da Universidade; XIV ~ assinar convénios, contratos, acordos ¢ ajustes, inclusive os que incluam intervengo ou participaco das unidades académicas ou unidades administrativas; XV — delegar poderes ao Vice-Reitor, aos Pré-Reitores e demais autoridades universitérias; XVI — decidir, quando necessério, ad referendum dos colegiados que preside, sendo suas decisdes avaliadas na reuniio seguinte do respectivo colegiado; XVII — desempenhar outras atribuigdes ndo especificadas neste Regimento, na forma da lei Art. 10 — As Pré-Reitorias so drgios da Administragdo Central que propdem politicas, coordenam ¢ supervisionam as atividades das respectivas areas de atuacao. § 1° — Cada Pré-Reitoria é administrada por um Pré-Reitor. § 2° — Cada Pré-Reitoria mantem um Pré-Reitor Adjunto, que participa da gesto exercendo fungées que Ihe sio delegadas pelo Pré-Reitor. § 3° — E da responsabilidade de cada Pré-Reitoria a garantia de provimento dos servigos atividades das unidades administrativas de sua area de atuag’io em todos os campi, com representagao segundo as especificidades locais. Art. 11 — Compete ao Pri-Reitor: 1 cumprir ¢ fazer cumprir as deliberagdes dos Colegiados Superiores e as determinagdes emanadas da Reitoria; I — assessorar o Reitor no desenvolvimento de politicas ¢ programas voltados & qualidade da sua érea de abrangéncia; IIT — coordenar e supervisionar 0 funcionamento das unidades administrativas da Pré Reitoria, de modo a construir politicas e agdes que promovam 0 seu aperfeigoamento; IV — formular diagnésticos dos problemas de sua area e promover sua reflexio e reestruturaco em articula¢Zo com conjunto da Administragao Central; V — promover ¢ divulgar propostas inovadoras ¢ experiéncias exitosas em andamento na Universidade e em outras instituighes, de modo a fomentar a troca de experiéncias dinamizar as atividades da sua area; VI — participar de foruns e estabelecer 0 intercdmbio com instituiges nacionais e estrangeiras; VII - constituir féruns de assessoramento; VIII —apresentar, em datas programadas, relatério de sua dea ao Reitor; IX = responder perante o Reitor por todos os seus atos; ~ zelar, dentro de sua area, para que a Universidade se tome, sempre, mais dinimica e eficaz no cumprimento de suas finalidades. Art. 12 — As Pré-Reitorias Académicas sio formadas pelas Pré-Reitorias de Graduagio, de Pesquisa € Pés-Graduagio e de Extensio, responsaveis por tragar a politica, coordenar € supervisionar as atividades de suas respectivas areas. Art. 13 — Compete ao Pré-Reitor de Graduagao: 0 I~ presidir a Camara de Graduagdo; I — definir a manutengdo e criago de foruns para prestar assessoramento ao Pré-Reitor € promover um continuo questionamento sobre a qualidade da graduagao; III — assessorar Reitor no desenvolvimento de politicas e programas voltados & qualidade do ensino de gradua TV ~ coordenar e supervisionar o funcionamento da graduag%o quanto ao cumprimento deste Regimento, do Regimento da Graduagao e resolugdes normativas dos Colegiados Superiores; V ~ articular os cursos de graduagio de modo a construir politicas ¢ agées que promovam o seu aperfeicoamento; VI — formular diagnésticos dos problemas da graduagio ¢ promover sua reflexio ¢ reestruturagao em articulagio com a comunidade académica e 0 conjunto da Administra¢io Central; VIL — estudar e propor mecanismos para solucionar problemas de infraestrutura da graduacio; VIII ~ promover e divulgar propostas inovadoras e experiéncias exitosas em andamento na Universidade e em outras instituigdes de modo a fomentar a troca de experiéncias e dinamizar encontros € debates que contribuam para melhoria da qualidade da graduago, bem como a motivagio dos docentes, discentes e técnico-administrativos; IX ~ gerir programas e projetos de bolsas académicas para discentes da graduagdo e promover programas que visem & sua expansio; X — estimular, criar e apoiar programas de apoio pedagégico a docentes ¢ discentes com o objetivo de melhorar o ensino-aprendizagem; XI - estimular a mobilidade nacional e internacional de discentes de graduaco; XII — participar de foruns de graduago e estabelecer parcerias com instituigdes nacionais e estrangeiras com o objetivo de intercambiar experiéncias € inovages que conduzam a melhoria da qualidade da graduagao; XIII — promover a divulgaco das informagoes sobre a graduagio no ambito da Universidade € dos cursos de graduac3o para a comunidade externa; XIV — coordenar debates ¢ formulagdes que conduzam a reflexdo € ago sobre os grandes propésitos e significado do ensino de graduagio; XV — promover politicas de acesso € permanéncia que propiciem a incluso de diferentes segmentos da populag&o na educagio superior Paragrafo Unico — A regulamentacdo concernente aos incisos I e I esta disposta no Regimento Interno desta Pré-Reitoria. Art. 14 — Compete ao Pré-Reitor de Pesquisa e Pés-Graduagao: 1 — presidir a Camara de Pesquisa e Pés-Graduagiio; Il — manter foruns de pesquisa e pés-graduacdo para prestar assessoramento ao Pré-Reitor € promover um continuo questionamento sobre a qualidade da pesquisa e da pos-gradua Ii — coordenar e supervisionar o funcionamento da pés-graduac3o quanto ao cumprimento deste Regimento e do Regulamento da Pés-Graduagao e propor modificagdes quando necessario; IV — propor ao CEPE 0 Regulamento dos Programas de P6s-Graduago para subsidiar a elaboragao dos regimentos dos cursos/programas; V ~analisar as propostas de criago ou reformulagao dos cursos/programas de pos-graduacao ¢ emitir parecer a ser encaminhado as coordenagSes; VI avaliar a organizagio e regime didatico de cada curso/programa de pos-graduagZo: VII — apoiar a pesquisa cientifica, promovendo e estimulando, entre outras agdes, projetos intemos de incentivo a pesquisa e também através da criagio de micleos de pesquisa e desenvolvimento tecnolégico; 18 ‘VIII — manter comissdes de ética na pesquisa; 1X — emitir parecer, apés andlise de comissio de especialistas designada pela Pré-Reitoria, sobre pedidos de revalidagao de diplomas estrangeiros de pés-graduagaio; X — fiscalizar as atividades inerentes 4 pés-graduag4o, quanto ao cumprimento da legislagdo em vigor, XI fornecer informagdes as agéncias de fomento e outros érgios piblicos; XII — gerir programas e projetos de bolsas académicas para pesquisa, desenvolvimento tecnoldgico e inovagio e promover programas que visem A sua expansio; XIII — estimular, criar e apoiar programas de apoio pedagogico a docentes e discentes com o objetivo de melhorar 0 ensino-aprendizagem; XIV — promover a divulgago das informagdes sobre a pesquisa ¢ a pos-graduago no Ambito da Universidade e dos cursos de pés-graduacao para a comunidade externa; XV — coordenar projetos institucionais relacionados a pesquisa e a pds-graduagao, Pardgrafo Unico — A regulamentagao concernente aos incisos I e Il esta disposta no Regimento Interno desta Prd-Reitoria. Art. 15 — Compete a0 Pré-Reitor de Extensdo I —presidir a Camara de Extensio; I — manter foruns de extenso para prestar assessoramento ao Pré-Reitor € promover um continuo questionamento sobre a qualidade da extensio; II ~ assessorar 0 Reitor no desenvolvimento de politicas programas voltados a extens universitaria; TV —coordenar e supervisionar o funcionamento dos programas ¢ agées de extensio; 'V ~ articular os programas de extenstio com cursos de graduagao e de pés-graduacao de modo a construir politicas e agdes que promovam o aprimoramenta dos processos educativos em colaboraco com a sociedade; VI — formular diagnésticos dos problemas da extensio e promover sua reflexio e reestruturago em articulacio com a comunidade académica e as outras comunidades envolvidas; VII — estudar e propor mecanismos para solucionar problemas de infraestrutura para desenvolvimento das atividades de extensio; VIM — promover e divulgar propostas inovadoras ¢ experiéncias exitosas em andamento na Universidade e em outras instituigées de modo a fomentar a troca de experiéncias e dinamizar encontros e debates que contribuam para melhoria da qualidade da extensGo, bem como a motivagio dos docentes, discentes e técnico-administrativos; IX ~ gerir programas e projetos de bolsas de extenso e promover programas que visem a sua expansio; X — participar de foruns de extensio e estabelecer parcerias com instituigdes nacionais estrangeiras com o objetivo de intercambiar experiéncias € inovagdes que conduzam a melhoria da qualidade da extensio; XI — promover a divulgago das informagdes sobre a extensdo no ambito da Universidade e das ages de extensio para a comunidade externa; XI — coordenar debates e formulagdes que conduzam & refl propésitos ¢ significado da extensio universitiria. Paragrafo Unico — A regulamentacdo concernente aos incisos I ¢ II esté disposta no Regimento Interno desta Pré-Reitoria © acio sobre os grandes 19 Segio II Dos Campi Art. 16 — 0 Campus é um espago fisico, territorial e arquiteténico onde so desenvolvidas as atividades de ensino, pesquisa e extensio da Universidade. § 1° — Os campi sao regidos pelos principios da integraco e organicidade institucional, dispondo de estrutura académica e administrativa com dotacdo orgamentéria, capazes de garantir 0 seu pleno funcionamento, § 2° — Aos campi podem estar vinculadas unidades com localizacao diferente do disposto no caput. Art. 17~ A Administracao Central da Universidade esta localizada no Campus Seropédica. Art. 18 — A administrago dos campi tem como érgio executivo a Diretoria do Campus como drgio colegiado 0 Conselho do Campus (CONCAMP). § 1° — Os campi referidos no caput tém representagio das Pré-Reitorias e unidades administrativas que compdem a Administra¢ao Central, respeitando as especificidades locais. § 2° — Os campi referidos no caput dispdem de regimentos intemos, elaborados pelo CONCAMP e aprovados pelo CONSU Art. 19 — A Diretoria do Campus é composta por 1—Diretor do Campus; I~ Vice-Diretor do Campus; III — Secretaria Administrativa. Pardgrafo Unico — A Diretoria do Campus ¢ um érgiio vinculado a Reitoria da Universidade Art. 20 — O Diretor do Campus € servidor do quadro permanente da Universidade, eleito diretamente, de forma paritiria, pelos docentes, discentes © técnico-administrativos do campus, com mandato de quatro anos e possibilidade de uma recondugio. Paragrafo Unico — As decisdes do Diretor do Campus sio tomadas mediante consulta ao CONCAMP. Art. 21 — Compete ao Diretor do Campus: 1 — gerenciar os bens patrimoniais, os servigos © © emprego dos recursos financeiros destinados 4 manutengio das atividades do campus, prestando contas aos érgios competentes da Universidade; I — auxiliar as agGes das Pré-Reitorias ¢ unidades administrativas organizadas no camp: que diz respeito & infraestrutura; III — planejar, organizar, dirigir e controlar os servicos de manutengdo, obras ¢ aquisicio de materiais em consondincia com as unidades e subunidades académicas do campus; IV — supervisionar a frequéncia dos servidores vinculados aos setores da Diretoria do Campus \V — redistribuir pessoal técnico e administrative do quadro permanente e terceirizados pelos diferentes setores, no ambito da sua competéncia; VI intermediar as relagdes administrativas entre os campi: VII —representar 0 campus junto ao CAD. sno Art. 22 — Os setores da Diretoria do Campus so aqueles que desenvolvem atividades relacionadas ao suporte administrativo, infraestrutura, sanitarismo € seu funcionamento. 20 § 1° — Os chefes de setores da Diretoria do Campus sio indicados pelo Diretor do Campus nomeados pelo Reitor. § 2° — Por proposta do CONCAMP, 0 CONSU pode criar setores para gestiio de areas especificas da Diretoria do Campus. §3°— A denominagao dos setores de cada Diretoria do Campus consta da relagdo anexa a este Regiment. Capitulo I Dos Colegiados Art. 23 — O disposto neste Capitulo se refere aos colegiados da Universidade com cardter deliberative: CONSU; CEPE; CEPEA; CONCUR; Conselho da Unidade — CONSUNI; Colegiado de Curso; Colegiado do Departamento; e CONCAMP. § a As sessées dos colegiados sao publicas. ~ Os colegiados deliberam validamente com a presenga da maioria de seus membros, mencionando-se os membros que comparecerem ¢ as justificativas de auséncia apresentadas. § 3° —A excecao dos casos especiais previstos neste Regimento, os colegiados deliberam por maioria simples de votos. § 4° — As sessdes dos colegiados devem comparecer, quando convocados, docentes, discentes ¢ técnico-administrativos e, quando convidados, podem comparecer membros externos 4 comunidade universitiria. Art. 24 — As reunides dos colegiados so convocadas por escrito, pelo respectivo Presidente, com antecedéncia minima de quarenta € oito horas, indicada, em cada reunitio, a pauta dos assuntos a tratar, § 1° — Excepcionalmente, por motivo de urgéncia e relevancia, a critério do Presidente ou por iniciativa de dois tergos dos membros do colegiado, pode ser reduzido 0 prazo de convacagao, devendo constar a pauta dos assuntos a serem examinados. § 2° — Em sua altima reuniao ordinaria anual, cada colegiado estabelece o calendario de reunides ordindrias do ano seguinte § 3° — Em todos os colegiados, so consideradas ordindrias as reunides que ocorrem nas datas previstas no calendério anual e extraordindrias todas as outras. Art. 25 — O comparecimento as reunides dos colegiados é obrigatério e tem prioridade sobre qualquer outra atividade. Pariigrafo Unico — Os representantes discentes tém falta abonada nas atividades académicas previstas na sua grade de hordrios semestral durante as reunides do colegiado, mediante atestado de frequéncia emitido pela secretaria do respectivo colegiado. Art. 26 — Em todos os colegiados, a auséncia de conselheiro as reunides ordindrias ¢ extraordinarias é justificada nos seguintes casos: 1 — intervengdes médicas de cardter pessoal, cOnjuge, ascendente ¢ descendente de primeiro grau,; I - intimacGes judiciais; IH — afastamentos autorizados pela Universidade; TV - outros casos podem ser apresentados ao respectivo colegiado para avaliagao. § 1° — A apresentacao de justificativa da auséncia é obrigatria somente se 0 suplente nio comparecer & reunidio. 21 § 2° — Nos casos de conselheiros que tenham mais de um suplente, o titular é responsavel por acionar sua linha sucess6ria prevista no Artigo 143. § 3° — Caso ocorra a auséncia simulténea do titular e sua linha sucesséria, todos devem justificar § 4° — Nas reunides extraordinérias, as atividades académicas previstas no Calendario Escolar também sdo consideradas justificativa para auséncias, Art. 27~ A Presidéncia de todos os colegiados tem o dever de informar a Chefia imediata do conselheiro docente ¢ técnico-administrativo e 4 PROAD as auséncias nio justificadas de servidores da Universidade, para que sejam registradas ¢ tomadas as devidas providéncias administrativas. Art, 28 ~ Ressalvada a auséncia justificada, perde 0 mandato o representante eleito para colegiado da Universidade que faltar durante o ano a duas reunides do mesmo. § 1° ~ O mandato ao qual se refere 0 caput se restringe a0 exercicio representagio junto ao colegiado. § 2° — Perde também 0 mandato o conselheiro que sofrer penalidade disciplinar que o incompatibilize com o exercicio do mesmo. ecifico da Art. 29 — Em todos os colegiados, & excecio do CONCAMP, no impedimento do Presidente cabe ao seu substituto legal assumir a presidéncia dos trabalhos e, no impedimento também do substituto, a ordem de substituigio é por docente pertencente ao colegiado, considerando-se 0 maior tempo de magistério na Universidade. § I° — Nos colegiados presididos pelo Reitor, ocorrendo o impedimento simultaneo do Presidente e do seu substituto, a presidéncia é exercida por um Pré-Reitor. § 2° —Nos CEPEASs, ocorrendo o impedimento simultaneo do Presidente e do seu substituto, a presidéncia é exercida, pela ordem, por um Diretor de Instituto ou um Coordenador de Curso § 3° — Nos CONSUNIs, ocorrendo o impedimento simultineo do Presidente € do seu substituto, a presidéncia é exercida por um Chefe de Departamento, § 4° — Nos Colegiados de Curso ¢ nos Colegiados de Departamento, ocorrendo o impedimento simultineo do Presidente e do seu substituto, a presidéncia é exercida por um docente. § 5° — Nos CONCAMPs, ocorrendo o impedimento simultineo do Presidente ¢ do seu substituto, a presidéncia ¢ exercida por um servidor, membro do colegiado, com maior tempo de servigo na Universidade. Art. 30 - © Reitor eo Vice-Reitor sio os tnicos conselheiros com prerrogativa de participacdo simultinea, como membros efetivos, do CONSU e do CEPE. Art, 31 — Em todos os colegiados, os conselheiros podem propor a inversio da ordem dos trabalhos, para retirar parte da matéria a ser apreciada, assim como dar prioridade ou atribuir cardter de urgéncia a determinados assuntos inseridos na pauta. Parigrafo Unico — Todo conselheiro tem o direito de pedir vistas a proceso, devendo apresentar parecer até a reunido seguinte do colegiado. Art, 32 — Para cada assunto constante na pauta, hé uma fase de discussio e outra de votagio, obedecidas as normas previamente estabelecidas para 0 andamento dos trabalhos. § 1° — Na fase de discussio, cada conselheiro tem direito a se pronunciar durante 0 tempo estabelecido pela Presidéncia, com possibilidade de outras inscrigdes. 2 § 2°—Na fase de votagaio, bi no maximo duas defesas para cada proposta, preservado o tempo maximo para cada pronunciamento, § 3°—A votacdo é simbélica, nominal ou secreta, prevalecendo a primeira forma sempre que as outras duas nfo tiverem sido previstas na forma da lei ou expressamente requeridas e votadas. § 4° — A votagao por escrutinio secreto é feita mediante cédulas recolhidas & urna a vista do plenirio, apuradas por dois escrutinadores e em seguida inutilizadas. § 5°— Nos colegiados da Universidade, todos os membros efetivos tem direito a voto, mesmo quando exercem a presidéncia ou a secretaria dos trabalhos. Art. 33 — Nenhum membro de érgio colegiado pode votar nas deliberagdes que, direta ou indiretamente, tenham relagZo com assuntos de seus interesses particulares, do seu cOnjuge ou dos seus ascendentes ou descendentes, até 0 terceiro grau, salvo no caso de eleigGes. ‘Art. 34 — De cada reunidio é lavrada a respectiva ata dos trabalhos, a qual, assinada pelo secretario, é submetida ao plendrio na reunio seguinte para efeito de eventual aprovagio e, depois, é assinada pelo Presidente ¢ demais membros do Colegiado. Art. 35 — As eleigdes dos representantes das categorias docente, discente € técnico- administrativa junto aos colegiados s4o realizadas com a antecedéncia minima de trinta dias, contados da conclustio do mandato do Conselheiro. § 1° Nao so admitidos votos cumulativos ou através de procuragzo. § 2° - Dos resultados alcangados, cabe recurso, no prazo de quarenta e oito horas, a0 respectivo colegiado. § 3°— Em caso de afastamento, reniincia, aposentadoria ou morte, as cleigdes so realizadas dentro dos trinta dias que se seguirem & vacdncia, a excego da existéncia de supléncia no colegiado, Art. 36 ~ Os editais de convocagdo para as eleigies dos representantes titulares € suplentes das categorias docente, discente e técnico-administrativa junto aos colegiados sdo assinados pelo Presidente do colegiado, garantida ampla divulgagao com antecedéncia minima de quinze dias. § 1° -O edital deve ser aprovado pelo colegiado correspondente, excegdio do CONCUR. § 2° Compete & Reitoria fazer os editais para eleigdo de representantes junto ao CONCUR. § 3° 0 edital deve explicitar a forma pela qual ¢ estabelecida a ordem da representaco € a qual titular corresponde cada suplente. § 4° — Cabe ao plenitio do colegiado a designago de Comissio Eleitoral, composta por membros dos trés segmentos. Art. 37 — Os representantes docentes, discentes e técnico-administrativos sdo cleitos para os colegiados diretamente pelos pares. § I° - Para ter validade, a cleigao de representantes docentes, discentes ¢ téenico- administrativos deve contar com um quorum minimo de vinte por cento de votantes em relagio ao nimero total de membros da categoria representada. § 2°— A critério de cada colegiado, a coordenaco do processo eleitoral de representantes das categorias docente, discente e ténico-administrativa pode ser delegada is respectivas entidades representativas. § 3° — Os representantes docentes e técnico-administrativos nos colegiados tém mandato de dois anos, permitida uma reconducio. 2B § 4° — Os representantes discentes nos colegiados tém mandato de um ano, permitida uma recondugao. § 5° — Os representantes suplentes podem exercer a titularidade em todos os colegiados, em caso de auséncia ou afastamento do representante titular. Art. 38 ~ Preservando-se como critério basico que o niimero de representantes dos discentes ¢ dos técnico-administrativos no ultrapasse, respectivamente, em vinte por cento e em dez por cento do colegiado, o cilculo do niimero de representantes das categorias docente, discente ¢ técnico-administrativa junto aos colegiados segue as seguintes férmulas, sempre se utilizando do resultado somente a parte inteira: a) docentes ¢ técnico-administrativos junto ao CONSU e CEPE: nimero de membros fixos dividido por sete; b) discentes junto ao CONSU, CEPE, Colegiados de Cursos ¢ Colegiados de Departamentos niimero de membros fixos dividido por trés virgula cinco; ¢) docentes técnico-administrativos junto aa CONCUR, CEPEA e CONSUNI: niimero de membros fixos dividido por seis; d) discentes junto ao CONCUR, CEPEA e CONSUNI: nimero de membros fixos dividido por trés; €) técnico-administrativos junto aos Colegiados de Cursos Colegiados de Departamentos: numero de membros fixos dividido por sete. § 1° — Para cumprimento do disposto no caput, em caso do calculo ultrapassar o limite para a categoria, faz-se a subtrago de um representante no cGmputo final § 2° — Para o calculo do nimero de representantes técnico-administrativos previsto na alinea “a”, deve-se considerar a participagao total do segmento no colegiado, nao podendo ultrapassar os dez por cento do colegiado. Art. 39 ~ Sao convidados & participagdo em todas as reunides de colegiados da Universidade, com dircito a voz, sem direito a voto: a) o ex-Reitor da Universidade no mandato imediatamente anterior ao atual, nas reunides do CONSU; b) um representante de cada curso de graduagio e de pés-graduag%o stricto sensu, nas reunides dos CI ©) um representante de cada curso de graduagao ¢ de pés-graduagao stricto sensu oferecido por mais de um instituto, nas reunides dos respectivos CONSUNIS, ) as entidades representativas dos docentes, dos discentes e dos técnico-administrativos, sendo um representante por categoria nas reunides do CONSU, do CEPE e do CONCUR; ©) as Prefeituras Municipais de Seropédica, Nova Iguacu, Trés Rios © Campos dos Goytacazes, sendo um representante nas reunides do CONSU e dos respectivos CONCAMPs. Pardgrafo Unico — A critério de cada colegiado, pode ser garantido 0 direito a voz a membros envolvidos em processos quando o assunto em pauta assim exigir. Segio I Do Conselho Universitario Art. 40 — O Conselho Universitario (CONSU) é 0 orgio supremo de consulta e deliberagao coletiva da Universidade em assuntos académicos, administrativos ¢ disciplinares, Art. 41 — Compete ao CONSU: 1-exercer, na qualidade de érgio deliberativo, a jurisdigdio superior da Universidade; 24 II ~ criar, modificar ou suprimir unidades, subunidades e drgios universitarios; IIL — aprovar modificagdes do Estatuto e do Regimento Geral; IV — elaborar e aprovar 0 Regimento Geral; V — claborar, aprovar ou modificar 0 seu proprio Regimento; VI_-aprovar os regimentos da Reitoria e demais érgaos da Universidade; VII — elaborar ¢ aprovar 0 Projeto de Desenvolvimento Institucional; VIII — homologar 0 Projeto Pedagégico Institucional elaborado ¢ aprovado pelo CEPE: IX — autorizar a criacdo e suspensao de cursos de graduagao ¢ de pés-graduagio, a partir de propostas aprovadas pelo CEPE; X_~ homologar o calendario académico aprovado pelo CEPE; XI — organizar, em sesso conjunta com 0 CEPF, a escolha do Reitor € do Vice-Reitor, de acordo com a legislago vigente o previsto neste Regimento; XI ~ aprovar o Relatério de Gestio da Universidade; XIII — deliberar sobre a proposta orgamentaria da Universidade, encaminhada pela Reitoria; XIV ~ aprovar créditos suplementares ou especiais: XV — aprovar a criaco de fundos especiais: XVI -aprovar normas de concursos pablicos para técnico-administrativos; XVII ~ aprovar a distribuigo de vagas de técnico-administrativos; XVIII ~ avaliar propostas da Reitoria referentes a alienagdo de iméveis; XIX — avaliar propostas sobre convénios, ajustes, acordos € outras formas de colaboragao universitiria com entidades piblicas ou privadas, nacionais ou estrangeiras; XX — determinar de qual CEPEA cada coordenagao de curso de graduagio e de pés- graduagao stricto sensu deve participar, por proposta do CEPE; XXI—conceder titulos honorificos e outras dignidades universitérias; XXII — deliberar sobre suspensio de atividades universitirias; XXII ~ apreciar recursos contra atos do Reitor; XXIV ~ apurar atos de responsabilidade do Reitor; XXV — aprovar intervene em unidade universitaria;, XXVI — deliberar sobre questGes omissas no Estatuto e nos diversos regimentos da Universidade. § 1° — As decisdes constantes das alineas III, TV, XXIII, XXIV € XXV siio tomadas pelo voto de dois tergos dos membros do CONSU. § 2° — Além das competéncias fixadas neste Regimento, o CONSU funciona como tltima instancia de recursos. Art. 42-0 CO) a) Reitor; b) Vice-Reitor; ©) Pré-Reitor de Assuntos Administrativos; d) Prd-Reitor de Assuntos Estudantis; ©) Pré-Reitor de Assuntos Financeiros; f) Diretores dos Institutos; #) Diretor do Colégio Técnico da Universidade Rural (CTUR); h) Diretor do Centro de Atengdo Integral & Crianga “Paulo Dacorso Filho” (CAIC); i) Diretor do Campus Campos dos Goytacazes; j) dez por cento do colegiado constituido por representantes dos técnico-administrativos; k) dez por cento do colegiado constituido por representantes dos docentes; 1) vinte por cento do colegiado constituido por representantes dos discentes. SU é composto por:

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