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Biodiversidade
Biodiversidade
Diversas espécies epífitas numa floresta úmida da América Central. Os ecossistemas da zona
intertropical albergam a maior parte da biodiversidade mundial actual.
Um "ponto crítico" (hot spot) de biodiversidade é um local com muitas espécies endêmicas.
Ocorrem geralmente em áreas de impacto humano crescente. Esses impactos estão
relacionados com atividades relevantes para a economia brasileira como a agropecuária,
as exportações e importações, extrativismo e pesca.[12]
A maioria deles está localizada nos trópicos.
Alguns deles:
Em um trabalho publicado na Nature em 1997, Constanza e colaboradores estimaram o
valor dos serviços ecológicos prestados pela natureza. A ideia geral do trabalho era
contabilizar quanto custaria por ano para uma pessoa ou mais, por exemplo, polinizar as
plantas ou, ainda, quanto custaria para construir um aparato que servisse como mata ciliar,
a fim de evitar o assoreamento dos rios. O trabalho envolveu vários "serviços" ecológicos e
chegou a uma cifra média de 33 000 000 000 000 dólares estadunidenses por ano, duas
vezes o produto interno bruto mundial.
Inventário de espécies
A sistemática mede a biodiversidade simplesmente pela distinção entre espécies. Pelo
menos 1,75 milhões de espécies foram descritas; entretanto, a estimativa do verdadeiro
número de espécies existentes varia de 3,6 para mais de 100 milhões. Diz-se que o
conhecimento das espécies e das famílias tornou-se insuficiente e deve ser suplementado
por uma maior compreensão das funções, interações e comunidades. Além disso, as
trocas de genes que ocorrem entre as espécies tendem a adicionar complexidade ao
inventário.[13]
Silo Global de Sementes de Svalbard, criado em 2008 para conservar ex-situ sementes de plantas
cultiváveis de todo o mundo.[16]
Nas últimas décadas observou-se uma preocupação crescente com questões ambientais
globais devido principalmente a degradação do meio ambiente e práticas não-
sustentáveis. Apesar de não haver consenso quanto ao tamanho e ao significado da
extinção atual, muitos consideram a biodiversidade essencial.[17]
Há basicamente dois tipos principais de opções de conservação, conservação in-
situ e conservação ex-situ. A in-situ é geralmente vista como uma estratégia de
conservação elementar. Entretanto, sua implementação é às vezes impossível. Por
exemplo, a destruição de hábitats de espécies raras ou ameaçadas de extinção às vezes
requer um esforço de conservação ex-situ. Além disso, a conservação ex-situ pode dar
uma solução reserva para projectos de conservação in-situ. Alguns acham que ambos os
tipos de conservação são necessários para assegurar uma preservação apropriada.
Um exemplo de um esforço de conservação in-situ é a construção de áreas de proteção.
Um exemplo de um esforço de conservação ex-situ, ao contrário, seria a plantação
de germoplasma em bancos de sementes. Tais esforços permitem a preservação de
grandes populações de plantas com o mínimo de erosão genética.
A ameaça da diversidade biológica estava entre os tópicos mais importantes discutidos na
Conferência Mundial da Organização das Nações Unidas para o desenvolvimento
sustentável, na esperança de ver a fundação da Global Conservation Trust para ajudar a
manter as coleções de plantas.[18]