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Sumario Unidade 1 | Fundamentos de Sistemas Computacionais 7 Socio 14 - Conceitas basicos de arcuitetura ° ce organizacao de computadores Segdo 12 - Desenvolvimento historico a Seco 13 - Aestrutura bésica de um computador. B Seco 14-- Ahierarquia de niveis de computador. 48 Unidade 2 | Componetes basicos de um computador ____ 61. Sego 21 -Unidade central de processamento (CPU) 6B Sego 22 - Meméria principal B ‘Segéo 23 - Memoria secundaria ________ 9. ‘Sego 24 - Dispositivos de entradae saida 103 Unidade 3 | Sistemas numéricos: conceitos, simbologia e representacao de base numérica aaa Seco 3.1 - Sistemas numéricos: conceitos, simbologiae representacdo de base numérica ______________ 433 ‘Secao 5.2 - Conversao entre bases numericas: decimal 155 Seco 5.3 - Corversdo entre bases numéricas: Bindrio_______ 147 Seco 3.4 - Conversao entre bases numéricas: octal ________ 161 Unidade 4 | Algebra Booleana e Légica Digital 175 Segio 4.1 - Introdugdo a algebra booleana 77 Secio 42- Expresses logicas 195 Seco 43- Portas logicas __________________ 203 Secio 4.4- Introducao a circuitos 215 Palavras do autor Oi, aluno, seja bem-vindo ao estudo da Arquitetura e da Organizago dos ‘Cormputadores. A partir deste estuido vocé aprenderé sobre como essa tecnologia fo! pensada, sua evolugo até os dias atuais, tera uma vis8o mais ciara dos computadores e de suas diversas verses e vai entender que, por mais diferentes que sejarn os tipos e modelos de ‘Computadores, a sua tecnologia € baseada na evolugdo de padrées que hd muto tempo s80 utiizados. Na Unidade 1, vocé vera os conceltos basicos de arquitetura © organizagao de computadores, aprender que essa arquitetura foi pensada hi muito tempo e esta em constante evolucSo. Entendera como ela esta dividida, sua unidade central de Processamento (CPU), seus tipos de memérias. dlispositivos de entrada e saida e os sistemas de interconexZo usados pelos atuals computadores. Na Unidade 2, wood compreenderé melhor essa tecnologia. como ela esté dividida € quaés os dispositivos & elementos bésicos que compoem um computador, conhecera mais sobre @ Unidade Central de Pracessamento (CPU), sobre as memonas e, tarnibém, sobre os dspositivos de entrada e saida, e como evoluiram até aos dispositivos usados atualmente, Pera a Unidad 3, foi preparado o estudo de converséo entre bases numéricas, pois os computadores pensar e executam todos os seus Comandos utiizando sistemas bindrios, ou sistemas nurnéricos que possarn tornar cada comand, funcéio ou programa mais féceis de seem executados pelo computador, Conhecer esses modelos numéricos e saber converter informagées ene os sistemas é de extrema importancia para que vacé possa entender © furcionamento de componentes, placas e ate ce sistemas interos dentro de um computador. Na Unidade 4, vocé veré como os computadores entendem comandos digtais, como vocé poder criar sequéncias légicas utilizadas para programar diversos tipos de equipamentos e componentes, as expressdes e a ldgica utlizadas nessas programacées, Desejo a vocé bons estudos e um excelente aprendizado. Aprovelte aa maximo para conhecer fundo atecnologia de um cormputador e, com certeza, comegar a se destacar. Fundamentos de sistemas computacionais De acordo com nossos conhecimentos ja adquiridos, em como se produz uma placa de circuito impresso, agora devernos elaborar o diagrama de blocos da maquina de estados lestado-atval) de Moore e da maquina de estados de Mealy, mostrando a diferenca entre elas. Estas maquinas de estadias so utilzadas em varios projetos de ircuitos sequenciais. Para iniciarmas nossa resolucdo, devemos, em primeiro lugar, saber as diferencas entre as maquinas de estado atual de Moore e a maquina de estado atual de Mealy (GUNTZEL; NASCIMENTO, 2001). Para isso, vamos as definigSes, Méquina de Moore —> Os valores relacionados a0 resultado de saida sho determinados oe'o estado Corrente. Neste diagrarna inclui-se um sinal de resultado de saida para cada estado. Maquina de Mealy — Produz um resultado de saida baseando-se nos valores de entrada € no estado atual em que se encontra Vela mais detalhes sobre méquines de estados de Moore e Meely disponivels em: . Acesso em: 28 rar. 2016 A informacdo que & armazenada na membria do circuito em um dado momento define o estado ern que se encontra 0 circuito sequencial. Esse. estado € chamade de estado atual. Apartirdas informagdes anteriores, vamos construir os diagrames de blocos. a, Maquina de Moore Figura 4.24 - Diagrama de blocos da Maquina de Moore, Saida Fonte: Outer b. Maquina de Mealy Figura 425 ~ Diagrama de blocos da Maquina de Mealy, Logca Entrada— Combinatéria: dp Salda Clock Forte: Gaver. Assim, toda maquina de Moore, para entrada ndo vazia, pode simular uma maquina de Mealy, (eh Caso queira saber mais sobre maquinas de Moore e maquinas de Mealy, acesse 0 contetido disponivel em: Acesso em: 20 mar. 2016. (A partir da pagina 4-27 — Capitulo 4 pagina 27). _Avangando, Instrugao Desatiamos voce a praticar 0 que aprenileu trensferindo seus conhecimentos para novas situagoes que pode encontrar no ambierte de trabalho, Realze as atividades, e depois, as carmpare-as com de seus coleges. “Introducdo & circuitos: digitais, combinacionais sequenciais” 1. Competéncia de Fundamento | Canhecar e compreender os principios de arquitetur © de Area organizacdo de computadares. ‘Conhacer @ dospertay a lave da aplicagse de ercuitor BObeter ge aurenaiaigent digitais, combinacionais e sequenciais. ‘3. Conteudos relacionados Introdugsoa creuitos: digitale, combinacionais e sequencals, Mullilexadores io clreuitos do tipo combnaconal que Tecebem diyersos valores de ertrada e possuemn somente um valor de saida Para sso possuern variaveis de selecao para ual Junto acs dads de crivada ¢, assim, gerar 0 resultade de saida A"Geragao de fungdes Lécicas’ € uma das aplicagées para multpletadores. Faga a tabela-verdade 2 partir do diagrarna, do multplerador apresentago na Fgua 426 a seguir, para as varidveis de entrada A Be C.com a saida Z 4,Descrigao da S? ‘get coleanseLegca bats Figura 4.26 ~ Multiplexador com tes variavels de entrada Nee fe ae sce uc rancss cos. ‘andres tra 2-180 R005 A00 A fungio utiizaca para este muttiplexador & Z=AEC +ABC + ABC 5. Resolucio da SP Para montarmos a tatelavedate scliciada devernas monté-la com as entradas A, Be Ce a saide Z, conforme a Tabele 425, a seguir Tabela 423 —Tabela muttiplexador com trés varidves. ENTRADAS ‘SADA A 8 € Zz [ere fo re [oa 0 0 L 0 1 0 1 2 ° a 2 ° P ° fi ° 2 a Desse modo, temas os valores que Z Se subsiturmos 195 valores de A, B e Cna expresso Z = ABC + ABC + ABC, teremos os valoves da vandvel de sada Z. Agee Gostanas Lees Ona Multiplexador € um circuito basico do tipo de circuito combinacional Pesquise qual éa fungéo de um demultiplexador e quais s40 as aolicacdes para ele. 1. Em Sistemas Digitais, é usado como representaco o sistema binario. Por meio do sistema bindrio, quantas maneiras so utilizadas para reoresentar os valores de quantidades? a)1. b)2 <3. a4, e)5. 2. Em relagdo ao volume da saida de um alto-falante, podemos dizer que utilizamnos o sinal a) Andlogo. b) Digital. c) Paralelo. d) Analogico. e) Serial. ‘Aust Heoleana eLagea Dial Funsienioe de tenes somone Segao 1.1 Conceitos basicos de arquitetura e organiza¢ao de computadores Didlogo aberto Vocé ja deve ternotado que os cormputadores tém muito emcomum: todes temum monitor au tela para padermas ver as informagGes desajadas, teclado e dispositivas de entrada, sto dotados de discos de armazenamento e de memeérias de processamento, © que permite cue programas sejam usados, que vocé possa usar a internet e muitos ‘Outros recursos que os Comoutadores oferecem. Embora issoseja comum, o profissional das d1eas de computagao e tecnologia de informagao deve conhecer o funcionanento dessas maquinas, como forarn pensadas as suas estruturas, como foram divididas as fungdes de suas placas e componentes para que possam processar dados e comandes @ retornar resultados para serem visualizados e/ou armazenados em disco. \Vocé ira aprofundar seus conhecimentos técnicos sobre a arquitetura e organizacao dos computadoves para que seja barr-sucedido no proceso selativo da empresa d= desenvolvimento de tecnologia para computadores. A sua primeira tarefa fazer a resolugio de testes de conhecimento sobre a arquitetura © organizagéo dos computadores. E necessério que vocé entenda que ‘0S computadores $80 organizados em quatro funcées basicas, que dividem seus dispositivos em unidades Voce fai levado a uma sala chela de comnponentes e aparelhos de camputadores diversos e agora precisa classifica-los de acordo com a fun¢ao desses. componentes em um computador. Mas quais conhecimentos deverdo ser estudados neste porto? Guais os conceitas @ fungdes basicos que serdio nacessérios para que vocé possa participar deste proceso seletiva com maiores chances de aprovacao? Paiste diversas classificagSes para as funges dos computadores. Emm uma dalas, segundo Oliveira (2007), as fungdes basicas dos computadores so: ~ Entrada de Dados. -Processamento de Dados. ~ Armazenamento de Informacées. - Saida de Informacées. Estudaremos cada uma dessas fungées bésicas nesta secdo, esté preparadio? Vamos comegar? Para cada funcdo que o computador executa existe uma série de placas e equipamentos que a torna possivel. Cada funco basica também pade ser chamnada de Unidade, sendo assim temos Unidade de Entrada, Unidade de Saida, Unidade de Processamento e Unidade de Armazenamento, cada unidade com seus respectivos equipamentos e placas (OLIVEIRA, 2007) Os computadores funcionam através de comandos e programas, que séo interpretados por um sistema numérico bindrfo de 0 € 1, também chamado de linguagem de maquina. As informagoes sao interpretadas nesse sisterna e convertidas, para uma linguagem que os usuarios possarn entender, visualizar e até adicionar informagdes € dados no computador. Cada fur¢ao do computador executa uma determinada tarefa, sempre relacionada com as intormagdes processadas por ele Essas informagdes sto chamadas de dados. Os dados so inseridos no computador, que ira processé-los € retornar o resultado deste processamento em forma também de informagOes. Esse retorno se da atraves de uma saida, seja ela por melo de video, através de um montor, seja pela imoressao de um rélatério ou por outro disoositivo, ‘como uma saida sonora através de uma caixa de som, por exemplo. Essa informaco pode, ao final, ser descartada ou armazenada através de um disco rigido ou qualquer ‘outta midia usada para grava¢ao e leitura de dados (OLIVEIRA, 2007} Para cada funcdo basica existem varios equipamentos que auxilian 0 computador a reaizé-las. Conheca mais sobre 0 assunto em: OUVEIRA, Rogério Amigo de. Informatica. Rio de Janeiro: Elsevier, 2007. Disponivel em: . Acesso em Bout, 2015. A Unidade Central de Processamento, tarnbém conhecida corno CPU |sigla do. inglés Central Processor Unit), 6a responsévelpor executar os comandos, convertendo- (05 para a linguagem de maquina para que o computador as execute € novamente convertendo os resultados para que os usuarios possam ver essas informagbes. ACPU tem a funcdo de receoer a entrada de dados €, apds o pracessamento, devolver 0 resultado através de uma saida de dados. Além disso, ela gerencia se as informacées serdo armazenadas nas memédrias do computador. se estas memérias sero as de trabalho apenas ou se sero gravadas em discos, a fim de serem usadas em outros momentos, Vocé jd deve ter ouvido falar sobre a CPU de um computador, mas este termo fol adotado popularmente de forma errada, referindo-se a0 gabinete (ALMEIDA, 2007), onde esto colocadas todas as suas placas © equiparnentos que compoem ‘© computador. Na verdade, a CPU € uma das fungoes encontradas dentro de uma unidade de processamento, que se encontra dentro do processador do computador (SOUZA FILHO; ALEXANDRE, 2014). As demais fungées de um computador tém um papel direto sobre como os dados sero inseridos, mostrados e ammazenados. A Unidade de Entrada do computador representa todos 0s meios pelos quais os dados podem serinseridos. Existem varias formas de inserirdados em um computador, 5 mais usadas s40 0 taclado e€ 0 mouse, porém no sSo as Linicas. Com a evaluc3o da tecnologia de computadores, novos moios de entradas foram sendo adicionados 2 essa lista, ais como scanners letores de codigo de barra, entradas de dudioe video, © O.advento da Intemet trouxe uma forma de interconexéo entre computadores pela qual dados so continuamente recebidos e enviados, em corstante entrada e saida de dados e informacdes (SQUZA FILHO; ALEXANDRE, 2014) Por sua vez, a Unidade de Saida do computador representa tados 0s meios pelos ‘uais os dados podem ser mostrados, ao serem inseridos ou como resultado de um processamento executaco pelo computador. Esses meios podem ser © monitor, ou tela, do computador cu uma sada impressa, em qualquer tivo de imoressors. Outra forma usada paraa salva de dados s&0 as saidas de som, e em sistemas maisavangados podernos ler saidas com imagem e som digilals, caso dos mais madesnos sisternas de computagdo gratica, empregados amplamente na criago oe jogos € produgées de diversos de filrnes (SOUZA FILHO; ALEXANDRE, 2014). A Unidade de Armazenamento diz respeito as memérias usadas pelo computador. Essas esto divididas em memorias de trabalho, as memérias RAM, de processarnento, chamadas de ROM, onde esto gravadasas instrucdes de funcionamento do computador @ seus dispositivas, @ as merdrias de armazenamento, que so 0s discos rigidos e os ‘dernais dispositivos de gravagio ¢ leitura de arquivos, tals corno pen drives, discos externos € 05 diversos tipos de cartéo de memoria (SOUZA FILHO, ALEXANDRE, 2014}, Os computadores so organizados em quatro fun¢des basicas (SOUZA FILHO: ALEXANDRE, 2014) + Unidadede Entrada — Naqual podemos inserir/entrarcomdados no computador Exempio: teclado, mouse, telas sersiveis a0 toque (touch screen) * Unidade de Saida — Frn que os dados podem ser visualizados — Fxemplo’ telas ce impresoras. + Unidade de Processamento — Onde acontece 0 processamenta das informagées, Unidade Central de Processamento (CPU ~ Central Processor Unit, Exemplo: processador do computador. + Unidade de Armazenamento — Memdrias (RAM, 10, discos externos). Pode-se afirmar que as fungdes basicas de urn computador esto organizadas conformea Figura Lt Figura 11 ~ FungOes basicas de um computador Unidade Unidade ‘inkishe +> | de Processamento | >| de Entrada oh de Saida = Tectado t = Monitor = Mouse - Impressora = Outras Unidade st Entradas de Armazenamento (Memorias) “ue Saidas Forte: wikieda Commors.adaptado Disponiel em: . Acesso em: 8 out. 2015 Observe que existem varios tipos e modelos de computadores 8 verda, Quando ‘olhamos um computador, logo queremos saber se ele é um bom computador e se sua velocidade ¢ capacidade de mernéria sio boas. uL Figura 1.2 ~ Computador iMac e tablet iPad nputadores 4-de-trabalto-GO6761. A Bout 201 Por exernplo, qual 0 melhor computador na sua opiniso? Computador 1: Um Celeron de 2,53 GHz 320 Gb de HD - 2Gb de RAM Moritor de 17 potegadas Kit Multimridia (caixas de som! Teclado € mouse COB Vocabulario Computador 2: Um i7 de 3,53 GHz -1Tb de HD - 8 Gb de RAM ~ Monitor de 19 polegadas - Kit Multimidia com saida joystick (caixas de som e conexio ce controle para jogos) ~ Teclado e mouse - GigaHertz - GHz - Medida usada para descrever a velocidade de um processacior + Celeron - Modelo de processador de urn nucleo, +17 - Modelo de processador da atual geracao de processadores - Gigabyte - GB ~ Medica de tammanho de meméria ou arquiv 2 1024 Megabytes. squivalente = Terabyte - TB - Media de tamanho de memoria ou arquivo - igual a 1024 Gb. ~ RAM - Memoria de trabalho do computador. = HD - Hard Disk — Disco rigido do computador Fonte: Almeida, 2007, Acesse tambim 0 artigo do site Teomundo, que mostra 0 tamanho dos arquivos dsponivel em: , Acessoem: 04 jan. 2016. Nos dois computadores temos a mesma arquitetura e organizagao e as mesmas fungées basicas aplicadas, porem, o que diferencia esses computadores € a sua velocidade e a capacidade de memaria, tanto de RAM como de tamanho de HD; respectivamente, meméria de trabalho 2 de armazenamento. No exemplo, 0 computador 2 tem muito mais capacidade do que o primeiro, pois suas memérias € velocidad de processamento so muito maiores que © computador 1 o que © tora uma opgao menor, nao considerando © prego final de cada computador. Pode-se afirmar que. quanto maiores forem a velocidade do pracessacorem, GHz quartidade de meméria RAM, maior a capacidade de processamento de um computador. Os discos de armazenamento, no caso os “HDs, referern-se & capacidade de graver inforrnagdese tarnbém podem influenciar nna velocidade do computador, pois quanto rrais rapido for o process de letura e gravacao, melhor seré a performance da maquina. ‘As medidas de tamanho usadas em um computador séo baseadas em bytes, que 30 uma sequéncia de 8 Bits. Um Unico bit pode ser representado pelos numeros 0 © 1. Este medida ¢ adoteda por todas as dreas que envolvarn processamento, envio & recebimento de dads € informacoes. Sendo que cada byte representa um caractere de texto no computador. As mecidas de bytes usades so: + Lyte mann wien CBTACCIE + 1 Kilobyte KB) 1024 bytes + 1 Megayte (1 MB). 1024 Kilobytes #1 Gigabyte ©. GB) en nl024 Megabytes 8D Terabyte (LTB) oon 024 Gigabytes + 1 Petabyte (1 PB) 1024 Terabytes (OLIVEIRA, 2007, p. 3) -8 Gb de RAM = Monitor de 19 polegadas ~ Kit Multimidia cam saida joystick (caixas de som e conexéo de controle para jogos) ~ Teclado e mouse Temos a sequinte conclusdo: Se o computador 1 custar RS 1.000,00 e 0 computador 2 custar R$ 1300,00, serd melhor vocé comprar o computador 2, pois por 30% a mais no preco vocé estaré comprando uma maquina com muito mais capacidade de processamento, 4 vezes mais memdria RAM e 3 vezes mais capacidade de HD. Para que vocé possa se prevarar para 2 situacao geradora de aprendizagem proposta nesta Unidade, que € a resolugdo de testes de connecimento sobre a arquitetura e ‘organizaco dos comauradores, € necessario que vocé entenda que os camputadores ‘so organizados em quatro funges basicas, que divider seus dispositives em unidades Essa arquitatura & usada até hoje, porém softe constante evoluio, Imagine que vocé seja levado a uma sala cheia de componentes e aparelhos de ‘computadores diversos e tenha que os classficar de acordo com a funcdo que tem em um computador. Os diversos componentes de um computador poder ser classificados de acordo coma tungao basica que tem + Unidade de Entiada ~ na qual podemos inserir/entrar com dados no computador, Exemplo: teclado, mouse, telas sensivels a0 toque «ouch screen) + Unidade de Saida - em que os dados podem ser visualizados. Exempio: telas, impressoras + Unidade de Processamento - onde acontece 0 processamento das inforrnagdes, Unidade Central de Processamento (CPU - Central Processor Unit). Exemplo: processador do computador. + Unidade de Armazenamento. Memorias (RAM, HD, discos externos). Tendo como base os computadores do exemplo acima, faga uma pesquisa de computadores disponiveis no mercado e indigue dois tipos de confiquracdes, levando em conta os itens citados 1 Tivo de processacor, sua velocidade e quantidade de nucleos 2. Capacidade de memdria RAM, 3. Tamanno em bytes do disco risico 4 Se acompanha teclado e mouse. 5. O tipo € a tamanho de monitor. 6, Se acompanha agum tipo de acessério de som, jogo ou de placa arafica 7. © prego encontrado para esse computador. Ao comparar as das configuragdes e SeUs respectivos pregos, podemos tirar varias conclusées, senco a principal delas a do melhor custo-beneticio, que nada mais é do ‘que ter a melhor configuraco em termos de desempenho ao menor custo possivel. Quando comparamos computadores, nda basta optar por um ou por outro levando apenas em consideragio seu prego, pois podemos ter, neste caso, uma maquina barata, mas com uma capacidade muito inferior 8 média das maquinas vendidas naquele momento, o que poderd representar uma escola equivocada de compra No caso da atividade proposta e tomando por base os computadores le 2 dados como exemplo, sendo o computador 1: - Um Celeron de 253 GHz = 320 Gb de HD = 2.Gb de RAM - Monitor de 17 polegadas ~ Kit Multimidia (caikas de som) ~Teclado e mouse E 0 computador 2 - Umi7 de 3,53 GHz -1Tb de HD Podemos também construir latches com as portas logicas OR € AND (latches SR). de acordo coma necessidade Flip-Flops —> Sao circuitos eletronicos biestavels (que possuem dois estados estaveis). Urn flip-flop normalmente inclui um sinal zero, um ou dois sinais de valores de entrada, um sinal de clock e um sinal de valor de saida (GUNTZEL; NASCIMENTO, 2001) Vamos ver como exemplo um Flip-Flop D. Esse flip-flop € um dos mais utilizados & recebe a nomenclatura D significando dados, Sua arauitetura € uma das mais simples, @ ele recebe uma entrada 4 e um clock. Esse flip-floo € gerado a partir de dois latches, que sda ligados de forma sequencial e suas entradas enable sso complementares. Neste tino de flio-flop © que interessa € a transigao neaativa, Sempre que existe essa transigo neoativa, 0 resultado da salda & atualizado, A cada snal de clack, as aides invertern-se (devido a isso que recebe o name de flip-flop, que em tradugae livre flip, significa inversio € flop significa desinversdo. Veja o diagrama de um modelo de fip-tiop D com portas NAND, apresentado na Figura 4.23 Figura 4.23 — Flip-Flop D (com portas tégicas NAND), A Forte Oauter ‘Agora voce ja tern as definicdes de sistemas combinacionaise sisternas sequenciais, sendo estes 05 tipos de sistemas dentro da drea de estudos de Sistemas Digttais Agora que vimos sobre circuitos combinacionais e sequenciais, assista a0. video ‘Circuitos combinacionais x Sequenciais’ € veja 9 funcionamento desses circuitos com exemplos. Disponivel em: . Acesso em: 17 mar. 2016. Aja Beoleans e Loge Digtal Figura 4.21 - Diagrama de blocos de um circuito sequencial \Varigveis de ‘estado tual Observe que temos uma variivel de entrada que gera a saida ¢ © aimazenamento na memiéria do circullo, gerando, assim, os valores do estado atual, os quais vollam como entrada no circuite combinacional, Esses valores que voltam para 0 circuito combinaconal tém seus valores alterados dependendo dos valores de entrada. LATCHES ~ £ a forma existente mais basica de irrplemeniar um circuito basico de memoria. Ern portugués, a paavra significa travas, vincos. Sao formados, em sua arquitetura, por duas portas logicas inversoras e possuem cas saidas. uma varidvel Logica e 0 seu complemento logic (GUNTZEL, NASCIMENTO, 2001). © resultado de saida tealimenta a entrada. Os latches so dispositivas que padem permanecer em um dos dois estados estveis usando uma configuraco de realimentaglo, na qual as saidas so ligadas as entradas opostes Figura 4.22 ~ Modelo de um latch, Forte Outer Agee Gostanas Lees Ona Figura 4.20 ~ Diagrama de habilita/desabilita circutos A Ent iY En2 Fonte: O anor Agora vocé pode estudar outros circuites basicos combinacicnais pelo video “Sistemas Logicos ~ Somadores, Codificadores e Decodificadores’, disporivel em: . Acesso em: 20 mar 2016 Légica Sequencial > Valores de sinais de saida dependem dos valores do sinal de entrada e dos valores de sinal atrnazenados, 20 contrario do combinacional, ¢ s80 geralmente pulsados jdependem de um sinal do clock ~ que nada mais é que um sina utiizado para coordenar a6es de dois ou mais crcultos eletrOnicos (KARIM, 2009). AS caracteristicas dos circuitos sequenciais so: + Possuern portas !6gicas conectadas para gerar os valores dos sina’s de saida e de armazenamento. * Possuem armazenamento de valores no prdprio circuito (meméria). Ainformago que é armazenada na memoria do circuito ern um dado momento define o estado er que se encontra 0 circuito sequencial. Esse estado é chamado de estado atual. © circuite sequencial recebe as informacdes de entrada e do estado atual para determinar os valores de sada e novamente se define o estado atual (GUNTZEL NASCIMENTO, 2001), A seguir (Figura 21), veja 0 diagrama de blocos do circuito sequencial, o qual pode utilizar um diagrama combinacional get olen «Lega Dita Quando En = 1. permite-se a passagern do sinal de entrada para a saida. Vela a Figura 4.18, a seguir. Quando En = Ono permite a passagem do sinal da entrada para asoida. Veja a Figura 419, a sequir Figura 4.18 - En = 1. Figura 4.19 - En = 0. A a va =o En=1 En=0 Fonte: Outer Fonte: O aur Desse modo, a tabela-verdade do circuito apresenta-se na Tabela 4.21 ‘Tabela 4.21 — Tabela-verdade habilita/desabilita circuito. ENTRADAS | SAIDA em y © ° A Fonte: Oautor: _ Neste exemplo temos os sinais de controle de entrada Ent e En2. Se Ent @ En? possuirem os valores I, isso permitird a passagem do valor de A para a saida Y, caso contrario o valor da saida Y sera O. Veja como fica a tabela-verdade e © seu diagrama, apresentados pela Tabela 4,22 e pela Figure 420. Tabela 4.22 - Tabela-verdade habilite/dosabilita circuito, ENTRADAS | SAIDA ent_[ en2 | ¥ a 0 0 o i ° 1 0 0 i i A Fonte: Oauter Agetra Boclaana Leics al + Nao possuem nenhum tioo de armazenamento de qualquer valor no circuito. + Valores de saida sempre irao depender tinica e exclusivamente dos valores de entrada Veja, a seguir, uma lista de circuitos combinacionais basicos: + Habiltacao / Desabiitagao, + Cosificador. + Multiolexacor, + Decodticador. + Demultiplexacor, + Geradar de Paridace. + Veifcador de Paridade, © Comparador. + Citcutos Aritméiicos 0 Sorrador. o Shifter (destacador co Subvatores Nesta segdo, varnos analisar apenas um circuito, porém, sempre assista aos videos indicados ou aos contetidos para conhecer outros circuitos combiracionais bésicos. ‘Come exemplo, vamos estudar: Sinal En (enable) - habilita / desabilita um circuito + Circuito Habilitado + En = 1+ Agui permite o sinal de entrada para a saida * Circuito Desabilitado + En = 0 -» Nao se permite a passagem do sinal de entrada para a saida Vela como fica a tabela-verdade € 0 seu diagrama, apresentados pela Tabela 4.20 e pela Figura 4.17. Tabela 4.20 - Tabela-verdade habilita/ Figura 4.17 — Diagrama de habilta/ desabilita circuito desebilta circultos ENTRADAS | SAIDA em | Al Y % o a) ° 1 [0 Si z o | 0 ce 1 a 1 Forte: O ato, Fonte O autor Aja Beoleans e Loge Digtal nos sinais analdaicos, uma vez que os ruidos so interpretados como parte do sinal analégico, Como exemplo, podemos citar um disco de vinil que, quando apresenta poeira ou risco, causa um ruido, que ¢ interpretado pela agulha como parte do sinal analogico, Outra grande desvantagem € a grande quantidade de sinais analégicos a serem convertidos em sinais digitass Desse modo, definiremos sistemas digitais como um sistema no qual os sinais podem ter um numero finitos de valores discretas em relacao a.um tempo, Figura 4.16 ~ Demonstracio de valores em sistema digitals x Fonte Oauter O sinal cigital é representado em X por O ¢ 1. Estes sinais s80 emitides ao longo de tempo t (clock) Deis problemas que encontramos quando trabalhamos com técnicas digitais: mundo real é quase totalmente analégco e processar sinais que S80 digitalizades leva tempo. Para solucionarmos esses problemas, temos quatro passos 1. Converter a variavel fisica em sinal elétrico (analogico), 2. Converter essa entrada analdgica em sinal digital 3. Realizar todo © processamento (operagées) da informagao cigtal. 4, Converter as saidas digitais novamente em analégicas, © campo da eletiérica digital ¢ dividido em dois tipos: Légica (ou circuito) Combinacional e Légica (ou circuito) Sequencial. Légica Combinacional > Todas as saidas dependem Unica e exclusivamente das varigveis de entrada (TOCCI; WIDMER, 2011). As caracteristicas dos circuitos combinacionais so: + Possuiem portas légicas conectadas para gerar os valores dos sinais de saida, Aigetra Bclaana Lee gal 4.4.1 Representacao Analégica X Representacéo Digital Na representacdo analdgica uma quantidade ¢ sempre representada por uma. tendo. uma medida de movimento proporcional ou uma corrente a um valor em uso. Sua caracteristica mais importante é: as correntes padem vatiar ag longo de uma faika continua de valores (TOCC; WIDMER, 2011). Jé na representagao disital as quanticades no sio representadas por quantidades proporcionais, mas sim por alguns simbclos, denominados digitos. Ja estudamos esses digitos, que sao conhecidos em nosso campo de estudo Como digitos binetios em funcao da base utlizada ser binaria. No geral, os digitos representam as entradas & saidas dos diversos circuites. Esta representago € charnada ce natureza discreta, ou sea, ela ndo varia continuamente, mas, em dearaus ou saltos (TOCC|; WIDMER, 2011). Em resumo, temos que + Analégica = continua + Digital = discreta (etapa por etapa). © Snal digital tem valores discretos, com numeros descontinuos no tempo. na amplitude, enquanto o formato analégco apresenta variagdes infinitas entre cada um de seus valores. O digital assurnird sempre os valores discretos (0, 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9, 10), diminuindo a faixa de frequencia entre eles € a oscilacao (VELLOSO, 2014). Dante disso, © que seria, entdo, um sistema digital? Um sistema digital nada mais € que + Fungdo de transforma um alfabeto finito de entrada em outro alfabeto finito de saida (CARRO. 2001) +E um circuito eletrOnico que processa informacdes de entrada usando apenas nuimeros (digitos) para realizar suas operacées € calculos (UYEMURA, 2002) A vantagem de um sistema digital ¢ que sempre existié uma facilidade de projeto. integracaio e armazenanento: existird uma operacdia programada e pouca sensibilidade & variagdo da fonte de tensSo, ao envelhecimento e & temperatura que esse circuito pode enfrenter. ‘Asua principal desvantagem so as converses de analégico para digital (A/D) e de digital pare analogico (D/A), Essa desvantagem ocorre devido a interferéncia de ruidos Aja Beoleans e Loge Digtal Aqui, iniciaremos conhecendo um pouco mais sobre Sisternas Digitais. Para isso, solicito sua atencSo total a esse assuinto, visto que é um assunto de summa importancia, Dentro da area de enaenharia, ¢ também em autias areas de trabalho, precisarios tratar com maor dinamismo 0 volume de dacios € informacées de que necessitanos ‘Todos estes podem ser guardados ou armazenados, observades, monitorados, medidos, visualizados e utilizados a qualquer tempo, de acordo com as necessidades. do segmmento de mercado aque atendern, De modo eficiente e preciso, manipularnos. dados que serio transformados em informacio, de maneira adequada ao sistema computacional. Estamos falando, porlanto, da forma de representag3o e medidas desse volume de dados. Temos duas formas de tratar a cornunicago dos dados (em bits! que corte entre a maquina. a infraestrutura e as aplicacdes. de forma que nos permita medir e representar essas palavras em binario: + RepresentacSa Analagica + Representacio Digital. Representacao Analdgica ~ cu sistema analdgico. Possui dispositives que podem manipular as quantidades fisicas. Essas quantidades ‘isicas podem variar ao longo de uma faixa de valores. Como exempio podemas citar 0 volume da saicia de um alto- falante. O volume, através de um receptor, pode estar entre zero € seu valor maximo. Representagdo Digital ~ ou sistemas digitalis. Possui um ou mais dispositivos projetados para manipuler as informnagées logicas ou, ainda, informacées fisicas que So representadas através do formato digital. As informagGes podem essumir somente valores discretos. Todos esses dispositivos, em sua maioria, sao dispositivos eletronicos, porém também podem ser magnéticos, mecdnicos ou pneumaticos. Samuel Finley Breese Morse foi o criador do Codigo Morse, como: seu nome jd sugere. Por meio do Cédigo Morse temos o principio da comunicacao digital, pois se trata de um sistema no qual se representam nuimaros, letras e pontuacdo enviados através de um sinal erritido de forma intermitente. Apenes para seu conhecimento: ele também foi o criador do telégrato, A partir de agora vamos focar nossos estudosem Sisternas Digitas. Secdo 4.4 Introdug¢ao a circuitos ‘Chegames 2o final de mais uma unidade de ensino e com ela dedicaremos nosso. aprendizado a0s estudos de introducao 4 digebra booleana, expresses légicas, portas légicas &, agora, por fim, faremos uma introdugao circuites digitais Assim, conheceremos € compreenderemos os principios de arquitetura & organizagéo de computadores, continuaremos a eprofundar nossos estudos dentro da conversao ce bases e, tambérn, conheceremos e despertaremos a reflex3o ca aplicacao de circuitos cigitais, comoinacionais e sequenciais, De acordo com os estudos ja realzados, pudemos conhecer 0 processo de produg3o de uma placa de circuito impresso. Agora, devemos elaborar um circuit logico para um circuito inpresso que permita encher automnaticamente um fitro de qua que possti vela e do's recipientes. Vocé deverd usar uma eletrovalvula (entraca de aqua) quando a saida do circuito for 1 e cuando a saida for O ela deverd permanecer fechada. Para esse controle, vocé devera ulizar dois eletrodos, A e B, colocados nos recipientes ae b respectivamente. A convencao é: a) Se recipiente a = che’o entao eletrodo A= 1 bj Se recipiente a = vazio entio eletrodo A = 0. )Se recipiente b = cheio entao eletrodo 8 =1. ) Se recipiente b = vazio entao eletrodo B = 0. Esta aula apresenta, portanto, os sistemas digitais de modo que possamos conhecer e compreender os métodos e conceitos para o seu funcionamento. Estudaremcs os sistemas digitais combinacionais e os sequenciais. De uma maneira obetiva © cheia de praticidade, utilize seu material didatico, sua webaula e dernais matetiais Uisporive's para o seu desenvolvimento, Nao se esquega de fazer 05 exercicios propostos € consultar todos os links disponivels nos quadros “Pesquise mais!” Bons estudos! Aja Beoleans e Loge Digtal c) Uma informacéo de um dado representada por simples expressées matemiaticas. ) Uma informacao de um dado é representada somente por simbolos octais. ¢) Uma informacao de um dado é representada por circuitos impressos. 2. O que representa uma tabela-verdade de uma porta logica? a) Representa todas as combinagGes légicas da porta AND. b) Representa apenas duas informacées ldgicas: 1¢ 0 c) Representa, de acordo do o sistema de numeracao de base, a sequéncia logica 4d) Representa todas as possiveis combinagdes légicas de entrada e seus respectivos valores légicos de saida, conforme a operagaio Iégica. e) Representa apenas os simbolos das portas logicas em questao. 3. As portas légicas s4o consideradas os elementos e/ou componentes basicos da eletronica digital (TORRES, 2005). Quando citamos como exemplo circuitos integrados complexos, estamos nos referindo a um a) Circuito Digital Completo. b) Sistema de numeracao. c) Diagrama de porta légica. ) Conjunto de tabelas-verdade. e) Circuito Impresso. Agetra Boclaana Leics al 5, Resoluco da SP Para entendermos melhor, veja como seria o esquemade unt atector de movimenta, conforne a figura 414 a saguir Figura 4.14 - Esquema Detector de Movimento. AWE H™|.5 sampase Forte Oautor CO dizararna que davernos fazeré fundamentado no retanqulo anteriormente apresentado que representa 0 detector. Ele Tecebe as inormagdes &, de acordo cam essas informagbes acende ou nao a larmpaca, Entendendo © esquerna devernos, agora, come primeito Passo, encontrar a expressio légica, que seria De posse dessa expresso legica, podemos agora desenhar 0 diagrarna de portas tégicas, conforme a Figura 415,a seguir Figura 4.15 ~ Detector de Movimento. DETECTOR MOVIMENTO 9 Forte: auto esse modo, demonstramos o dagama de porias légicar @ canstrulmos rosso detector dé movimento Podlemos chamé-o de crcutto digtal do detector de movimento. -Faga valer a pena! 1. Como é representado 0 termo “informagao" dentro do conceito de portas légicas? a) Uma informacao de um dado € representada por um simbolo. b) Uma inforrnacao de um dado ¢ representads e transmitida por meio de sinais elétricos digitais. Aja Beoleans e Loge Digtal Figura 4.13 ~ Diagrama de Porta Automatica DIAGRAMA PORTA AUTOMATICA Fonte: Oautoe Desse modo, seu ciagrama para a abertura de uma porta automadtica esté prorto. Vocé consttuiu seu primeiro projeto corn um ciagrama funcional, rors _ Atencao! Sempre terernos de encontrar expressao légica para depoisdesenharmos © diagrama de portas ldgicas Instrugao. Desafiamos yocé a praticar © que aprendeu transferindo seus conhecimentos para ntovas situagées ue pode encontrar no ambiente de trabalho Reslize as atvidades, e depos, as cornpare-as com de seus colegas, “Portas Légicas™ (Conhecer © compreender os prncipios de aquictura e raanzacio de computadores ‘Conhacer @ apresentar portas Bgicas conceitos, simbolos e toos Portas l6gicas: conceltos, simbolos @ thos. 1 Competéncia de Fundamentos da Area, 2. Objetivos de aprendizagem, 3. Contetdos relacionados ‘Como engenndio voce devera projetar um diagrama para uma placa de crcuto impresso que acends uma lampadia no bat de um agariarnento pelo sensor de movimento, Para que 2 lampada acenda, o movimiento tern de ser detectado pelo sensor (p= 1 @ luz tem de estar apagada (q = 0) Desenhe 0 diagrama de portas logicas de acordo corn essas informagtes. 4. Descrico da SP Agee Gostanas Lees Ona Vocé deve ter percebido que os valores das tabelas-verdade so todos originérios das portas logicas basicas AND, OR e NOT. Como exercicio de fixactio a Criea tabela-verdade das portas Idgicas AND e OR b Agora, com base nas portas logicas criadas no itema, crie as tabelas das portas logicas NOR, XOR, NAND e XNOR Vocé deveré desenvolver o diagraria de um circuito impresso, utlizando as portas. logicas que foren necessarias para abertura de uma porta autornatica, Para isso voc& tem as seguintes informacées: a, Seo resultado da saida for igual a 1a porta se abre. », Entradas p= 1 pessoa detectads q = > chave para forcar a abertura 1 —> chave para torgar o fechamento © diagrama deverd ser criado para a seguinte stuagdo: a porta deverd ser aberta quando a entrada (q = 1ez = 0) ou(q=0e p= Lez = 0) (GONCALVES, 2008), De posse das informacSes anteriores para construgao do diagrama, teremos de transformar estes dados em uma expresso l6gica, que seria a seguinte: S= gz + pz A partir dessa expresso podemos identifi logicas AND, OR ¢ inversores (negagao). I que usaremos no dagrama as portas Sequindo essa expressio Logica, © diagrama pode ser construido conforme a Figura 4.13, apresentadaa seguir get olen «Lega Dita 4.3.8 Porta XNOR Essa porta é a porta XOR (ou exclusivo) sequida de uma negacdo. Se voce souber a tabela-verdade XOR. basta nagar os valores de saida (TOCC|: WIDMER. 2011), Usamos ‘0 mesmo simbolo da porta XOR, seguido de uma ‘bolinha’ que representa a negagio. Vela como é a simbologia, apresentada na Figura 4 12, a saquir Figura 4.11 ~ Simbolo @ expresso XOR. ‘Simbolo Expressio da Fungao S$ §=AGB Forte Oautor A tabela-verdade do XNOR esta apresentada na Tabela 4.19, aseguir ‘Tabela 4.19 - Tabela-verdade Porta XNOR, ° 5 4 0 1 n 1 0 oO | 1 1 1 Fonte: autor, Agora que vocé ja conhece todas as portas logicas, suas simbologias e expressdes, yoo! € capaz de entender o que significa cada simbolo desse em um diagrama. Chegou a hora de voce assistir a esse video que relata tudo sobre as portas l6gicas € a simbologia que aprendemos, O video esté cisponivel ‘em: chttps://youtu.be/QVHtHxRwOlw= Acesso ern: 10 mar. 2016. Aigetra Bclaana Lee gal Tabela 4.17 ~ Tabela-verdade Porta NOR Forte: 0 atte. A porta NOR possui cs mesmos valores da tabela-verdade OR com o resultado negacéo. 433.7 Porta XOR Essa porte tarnbém € conhecida como OU exclusivo, Para chegar no resultado da porta lagica XOR, voce devera observar as entradas. Se as entvadas forem ciferentes, O resultado sera 1 e, se as entradas forem iguais, o resultado seré 0 (TOCCI; WIDMER, 2011), Veja o simbolo e a expresso dessa porta na Figura 4.11, a sequir. Figura 4.11 — Simbolo e expresso XOR ‘Simbolo Expressdo da Fungao 2 asses Agora podemos verificar os valores da tabela XOR apresentacios na Tabela 4.18, a seguir. Forte: autor. Tabela 4.18 ~ Tabela-verdade Porta XOR. Forte: Oator get olen «Lega Dita Tabela 4.16 ~ Tabela-verdade Porta NAND. | wfelo efofe Fonte: Qautor Se tivermos os valores para A = 1 e B = 1, teremos como saida da porta NAND 0 resultado 0. Vela que € 0 inverso inegaco) para a tabela-verdade AND com Le 1. Assim. podemos definir: o resultado sempre seré 0 quando os valores de todas as entradas forem sempre iguais a 1. Para outros valores, a saida seré sempre 1. 4.3.6 Porta NOR Esso porta a negagSo da porta l6gice OR, Aqui, lemos a porta OR seguida de um inversor (TOCC!, WIDMER, 2011). Devido a isso, utizarnos o mesmo simbolo da porta ‘OR, seguido de uma “boinhat que representa 0 inversor (a negaco) A simbologia tica como na Figura 4.10, a seguir. Figura 4.10 ~ Simbolo e expresso NOR Simbolo Bepresséo da Fungéo Fonte: Oautr. A tabela-verdade da porta ldgica NOR é representada pela Tabela 4.17, a seguir. Aigetra Bclaana Lee gal Figura 4.8 ~ Simbolo e exoressao Porta AND Simbolo Expresso da Fungo A s S=An8 B Observe a sua tabela-verdade AND, apresentada na Tabela 4.15, a sequir Tabela 4.15 ~ Tabela-verdade Porta AND. | 0 0 0 1 0 L 2 0 1 1 1 43.5 Porta NAND Essa porta representa uma negagao da porta AND. © N no inicia refere-se a NOT. Assim, ria nossa representa;ao grafica, significa que trabalharemos com a porta logica AND sequida de um inversor. Devido @ isso, 0 resultado da saida sempre sera o inverso da porta AND (TOCC!; WIDMER, 2011), Aqui, usaremnos o mesmo simbolo do AND, porém com una "bolinha’ que indica que © valor do resultado serd invertido. Varios simbologia dessa porta, representada pela Figura 4.9, a seguir Figura 4.9 ~ Simbolo ¢ expressao NAND. Simbote Expresso da Fungéo A 8=Ax8 B Observe a sua tabela-verdade NAND, apresentada na Tabela 4.16, a sequir. Forte: © autor: Aja Beoleans e Loge Digtal Um exemplo muito utilzado para demonstrar uma porta loaica OR & o de um interruptor para acender uma lémpada, Seo interruptor estiver ligado, a empada estard acesa. Os valores de entrada seria A = corrente elétrica e B = estado do intertuptor (ligado ou destigedo) Vela na Figura 47, 2 sequir, o simbolo € expresso que representam a porta OR Figura 4.7 — Simbolo e expresso Porta OR, ‘simooio Expressao ca Fungao __)> beac Atabela-verdade da Porta OR apresenta-se na Tabela 4.14, a seguir. Fante: Oauter Tabela 4.14 ~ Tabela-verdade Porta OR A B 5 ° ° o a x 1 ° 1 i i Z Fonte: ar SO teremos 0 nivel logico 0 na saida quando todos os elementos de entrada forem 0. 4.3.4 Porta AND. Como o nome ja sugere, a porta AND tealiza a operag3o légica AND (E) e, portanto, a multislicagdo. Deve possuir, sempre, no minimo cuas entiadas ou mais (representadas aqui por A e B) e uma saida logica (representada aqui por S). Deve- se lembrar que sempre que todos os valores lagicos forem simultaneamente 1, seu resultada sera sempre 1 (TOCCI; WIDMER, 2011). Visualize a simbologia e a exoressio, representadas na Figura 48, a seguir Aigetra Bclaana Lee gal 43.2 Inversor (negacao) ‘Como 0 proprio nome sugere, haveré uma inverso ou negacdo da entrada légica, como vimos na tabela-verdade NOT da Seco 41. Se a entrada for, a saida sera 0. A saica € representada por $= A (TOCCI; WIDMER, 2011). Vejaa simbologia e a representacéo na Figura 46, a seq) Figura 4.6 - Inversor. Simbolo Expressao da Funcao a—fo-y SA Atabela-verdade do inversor esta apresentadana Tabela 413, aseguir Forte: O aut. Vale lembrar que a negagdo esta presente também nas portas logicas: NAND, NOR e XNOR Tabela 4.13 ~ Tabela verdade do inversor. o E 1 0 Forte: Oauter. O rivel légico da saida representada por $ é a negacio da entrada logica representada por A 43.3 Porta OR ‘Como podemes visualizar pelo nome da ports ldgica, essa porta realiza a operecdo lagica OR (ou), que, como vimos na sagdo anterior, refere-se a uma adigo. Essa porta possui duas entradas ou rnais — representadas por A ¢ B — ¢ a saida de dados — representada por 5 (TOCCI; WIDMER, 2010). get olen «Lega Dita Na unidade anterior, vimos a determinacdo e simplificacaio de expressées léaicas. Nesta seco. vamos ver os conceitos basicos e a simbologa aplicada as portas légicas. Os conceitos aqui apresentados so 0s utillzados para portas légicas, bem como a sua simbologia. que s4o amplamente connecidos no meio da eletrnica digital. como a criagio de circuitos digitais ou, ainda, circultos integrados complexos. Esté preparado para iniciarmos nosso contetido? Entdo, vamos la, Antes de entrarmos nas portas légicas, vamos rever alguns conceitos: + Dada - Mm dado é um elemento quantificado ou quantificavel. Exerplo: altura de uma pessoa. Pode ser representado por sinais analégicos ou digitais. + Sinal analégico — é a representacdo de uma grandeza, podendo assumir, através do tempo, um valor entre dois limites determinados, + Sinal digital - é representado por uma grandeza fisica, Essas grandezas so representadas por meio de do’s valores: 0 ¢ 1. S80 chamados também de grandezas, binarias. + Tabela-verdadie ~ nesses tabelas representamos todas as possiveis combinagées logicas de envada e seus respectives valores logicos de saida, conforme a operagao a porta ogica. 4.3.1 Portas logicas [As portas l6gices so considerades os elementos e/ou componentes basicos da eletronica digital (TORRES, 2005). Quando citamos como exemplo circuitos integrados complexos, estamos nos referindo a um circuito digital completo prontinho para ser usado. Os rethores exemplos de circuitos integrados complexos so os microcontroladores ou, ainda, os processadores, Na eletrénica digital existe uma faclidade de processamento, visto aue utilizarnos somente dois digitos:0 e 1 (um bit). Esses digitos sempre representam dois niveis de tensa: "0" como O volts e "T’ camo 5 volts Os simbolos das portas logicas so sempre representados por entrada logicas Ae 8 euma saida ldcica $. Chamramos de blocos légicos a simbolagia da jungo entre as ‘entiadas logicas ¢ a sada ldgica. As entradas ¢ saidas ldgicas 6 assumirdo 05 valores logicos 0 © 1 (TOCCI; WIDMER, 2011). As relacGes entre as entradas ldgicas sempre teréo relagao com a tabela-verdade, Para compreender vamos a cada simbologa das portas logicas, Secao 4.3 Portas légicas Dislogo aberto Voce ja conheceu as expresses ldgicas e como elas podem ser simplincadas, E importante 0 uso cas tabelas-verdade, que conhecemos arteriormente para conhecemos sobre as portas ldgicas. Com este aorendizado, vocé deveré desenvolver © diagrama de um circuito impresso, utlizando as portas logicas que lorem necessarias ara abertura de uma porta autornética. Para isso, vocé tem as seguintes informnacSes a. Se 0 resultado a saida for igual a 1 a porta abre-se b. Entradas p= 1-> pessoa detectada g = 1 > chave pera forgar a abertura 2 = | -> chave para lorgar o fechamento diagrama deverd ser criado para a seguinte stuagao: a porta deverd ser aberia quando a entrada iq - Le z - 0) ou (g = Oe p = Lez ~ 0) (GONCALVES, 2008). Com foco na ctiagdo de um diagrama, varnos compreender as portas légicas ¢ suas respectivas tabelas-verdade, Ao ‘inal desta aula, vocé terd feito seu primeiro diagrarna de um circulto impresso funcional. Desse modo, conheceremos e compreenderemos os principios de arquitetura e organizacao de computadores com én‘ase em conhecer © apresentar portas Iégicas conceitos, simbolos ¢ tioos, Assim, a pariir destes estudos, poderemos atender ao objetivo de aprendizagern dessa aula, que é conhecer e apresentar partas logicas: concettos, simbolos € tipos. Bons estudos! Aja Beoleans e Loge Digtal d) Porta OR e) Apenas uma juncao. 3. Quais séo os respectivos valores das varidveis, do termo-soma A+8+ C+D, para que o resultado seja igual a 1? a)A=1B=1C=1eD=1. b)A=0,B=0,C=0eD=0. c)A=0. 1C=0eD=1 d)A=1,B=0,C=1eD=0. e)A=1B=1C=0eD=0. Aigetra Bclaana Lee gal Shae ac + Bias 30) 6 Ne eporessbo entre paréieses,epicara reste 11 BC+ BIA+C) 7.Por fir usar as leis distibutiva e comutativa BC+AS+BC _ Na erpressio orignal ABC 4 ABC + ABC + ABC + ABC temos Sportas AND, 4 portas OR e 7 invarscrae (negagaol, [Na expressao reduzida ternos 8C + AB + BC pportas AND, 2 portes CR € 3 inversores inegacao) As negagdes sdo charnadas de inversores nas porias logicas. 1. Usando 0 teorema de De Morgan, simplifique a expresso: . A¥BC* D+ EN, 1. Quando falamos em adicéo booleana, estamos falando da porta a) NOT. b)OR ‘c) AND, d) NAND. e) XOR, 2, Observe o termo-soma da expresso 0 + 1 = 1. O simbolo + indica: a) Porta NOT. b) Apenas uma soma. c) Porta AND. ‘Aust Heoleana eLagea Dial Desse mado, n&o conseguimos mais simplificar a exoresséo, chegando em sua total simplificagao. A expresséo simplificada B + AC representa o menor nUmero de portas possivels para a expresso logica B + A(B + C) + BIB + Cl. Instrugao. Desafiamos voc’ a praticar © que aprendeu transfevindo seus ccnhecimentos para novas situngées que pode encontrar no arnibiante de trabalho. Realize a: alividades @ depass, ac cornpare-as com de seus colegas, “Expressdes Logicas” ‘Competéncia de Fundamentosde [Conhecer © compreender os prncipios de aauteura e area organzagao de computadores. ‘Conhecer e correlacionara delermninacao e simplinicagao de 2. Objetives de aprendizagem. Se ones ‘3. Conteudos relacionados: Determinagao € simpliicagao de expresses logcas [um engenhere eitrénico precisa smmpiicar expressio ABC + ABC + ABC + ABC + ABC para chegar a0 menor numero possivel de portas égicas (menor numero, pore 4, Descriciioda SP ccom.o mesmo resultado para facltar 0 entendinento l6gica), Simpiique a eqpressco 2 cepols descreva quantas pores logeas enisliam antes e depois da sumplicagso (SHIMOKAWA, 2014) Er prmelo lugar, vamos simpifical a expiesso, ABC + ABC 4 ABE + ABC + ARC 1 Na expresso, fatore BC.com 0 primero titimo termo BC (A+ Al+ ABC + ABC + ABC . 2, Aplicar a regra 6 na expressdo entre parenteses e fatorar AB 5. Resolugiio da SP pelo segundo ¢ quarto termes: BC ett ARIS + 0) + ABC 3. Aplicara reara 4 (simpliique © 1) no primeiro termo euse a reota 6 para o termo entre parériteses. BC +AR 1+ ABC 4, Aplicarnovamente 8 tegra 4 na segunda expresso: BC +AB + 2BC Agetra Solsana Lean tal MUITO IMPORTANTE: Veja 0 video sobre as explicagdes das Leis ¢ Regras Ge Algebra Booleana no video “Smpiificagbes de Expressdes Booleanas #1: Entendendo’, disponivel em: . ‘Acesso em: 1o fev. 2016. Assista a0 video todo, se possivel sendo, assista até 05 17m @ 335Veja 0 video sobre as explicagSes das Leis e Rearas de Algebra Rooleana no video ‘Simpificagdes de ExpressGes Booleanas #1 Entendendo’, disponivel em: . Acesso em: 1° fev, 2016. Assisia a0 video todo, se possivel, send, assista até os tm e335. Voce deverd criar uma simpiificag3o de uma expresso boolena que sera usada em uma placa de circulto, usando as técnicas de algebra booleana. A expressao a ser simplificada € AB + A\B + C) + B(B + C). Para esta simplificago vocé deverd usar as regras de algebra booleana e cheaar 20 menor nimero de portas nossivels. Vale lembrar que, quando lemnos AB, é o mesmo que A ¢ B. Pera isso vamos usar asregras de Boole, e para um melhor entendimento faremos a simolilicacdio passo a passo: Expresso a ser simpificada: AB + AIG + C) + BIB + C) 1 Aplicar a lei distributiva no segundo ¢ terceiro termo: AB +AB+AC +BB + BC = 2. Aplicar a regra 5 (AB + AB = AB) nos dois primeiros termos da expresséo: AB +AC + BB + BC = 3. Agora, aplique a regra 7 (BB = B) no terceiro termo: AB+AC +B +8C = 4.Aplicar a regra 10 (8 + BC = 8) no terceiro e quarto terme: ABHAC HB 5, Para finalizar aplicanos a regra LO (AB + B = B) novamente, agora no primeiro teimo eno uitimo termo: Brac get olen «Lega Dita Lembre-se de que as variavels xe y, utlizadas nas expresses ou teorernas, representam ur valor Unico cu uma expressdo que contem mais de uma variével. Vamos reduzir a expresso (AB + C) usando 0 teorema (a): (AB +O) = 4B) « E> Aqui, consideramos AB comoo xe C como oy. Essa expresséo ainda pode ser mais simplifcada (pois temes um produto AB que ¢ invertido), Podernos aplicar agora o teorema (b); ‘Agora, podemos substituir B por 8, assim, finalmente, teremos: (A+ B)eF =AC + BC — Neste resultado encontramos apenas variaveis simples e sinais de inversdo. Da mesma maneira que trabalhamos com duas variaveis, pedemos trabalhar com tres eve Note 0 uso de trés termos nas expressdes anteriores. Vamos 2 mais um exemplo de simplificagdo de expresso, agora usando tres ABeCDeEF= AB+CD+EF AB+CD+EF Simolifique a expressao (A + C) « (B + D) para que tenha somente variaveis simples invertidas (TOCC!, 2011) Aigetra Bclaana Lee gal Tabela 4.12 ~ Rearas da Algebra Booleana. TA+O=A 7. AeA=A RAtI=4 8 AeA=0 DASA 10.A+AB=A 11. A+AB=A+B 12. (A+B)(A+C)=A+BC ‘A, Bou podem representar uma inica varivel ou uma combinago 60 variévois, Fonte: Adopt de Simao (200) Se vocé analisar logicamente cada uma delas, vera que sdo todas faceis, pois consequiu compreender cada expresso Iégica [e a maiorie usa a légica das tabelas- verdade ja estudadas), Veja alguns exemplos: a Regra 1+ A + 0 = A-+ Para qualquer vaior de A (0 ou 1} com a porta logica OR, dara sempre 0 resultado do valor de A (lermbra da tebela verdade?), b.Regra5 >A + A= A> Para qualquer valor de A (0 ou 1) dard sempre A. Note que seA = 0, teremos 0+ 0 = Oe seA=1, teremos 1 +1 = 1 (também da tabela verdade OR cc. Regra 99. A~ A+ Se a varidvel A ~ 0, a primeira negacao transforma em A ~ Le a segunda negagao transforma em A = 0, portanto, 9 primeire velor de A, logo, quando tivermos dupla negacao, é a mesma coisa que nao ter negacao nerhuma Regia 12 > (A+ BIA + 0) ficando A + BC. A+ BC > Nesta colocamos © A em evidéncia, 42.4 Teoremas de De Morgan Dois importantes teoremas de algebra booleana séo uma contriouigo de urn importante matematico, amigo de Boole, chamado de De Morgan (TOCCI, 2011). Os seus teoremas sao: a. FY) = Fe 7 Exe teorema diz que, quando a soma légica (OR) de duas variaveis ¢ invertida, é 0 mesmo que inverter Cada variavel individualmente, fazendo a ‘operagéo AND estre estas variaveis invertidas (TOCCI, 2011), b. (ey = +¥ Este teorema diz que, quando o produto (AND) de duas variéves é invertida, é 0 mesmo que inverter cada varidvel incividualmente, fazendo a operaco OR entre elas. Aja Beoleans e Loge Digtal ABCD= 100 = letetet=t ‘Aqui, podemos aplicar 0 valor 1 em todas as literals. O resultado obtido: foil. 4.2.3 Leis e regras da algebra booleana Quando trabalhamos com as expresses logicas, temos as leis @ regras que regem © uso da digebra booleana, assim como existem em outras dreas da maternatica (SHIMOKAWA, 2014). Essas leis tém de ser seguidas para que a algebra booleana seja splicada adequacamente. Sao elas + Leis comutativas da adi¢go © multiplicaao. + Leis associativas da adigio € subtragéo. + Lei distributiva, +12 regras basicas da algebra de Boole. As leis comutativas da adi¢ao © mutiplicaco, as leis associativas da adi¢3o & mutiplicagSo ¢ a le! distributiva séo as mesmas leis aplicadas 8 algebra comum, que ‘com certeza vocé jé aprendeu no primeiro grau. Vamos revé-las rapidamente: a. Lei Comutativa da Adicao + A+B -B+A. b. Lei Comutativa da Multipicaco Symbol > AB = BA ©. Lei Associativa da Adicao Symbol A + (B +C) = (A+B) + d. Lei Associativa da Multiplicacdio + AIBC) = (ABIC. e, Lei Distributiva > AG + C) = AB + AC. As leis associativas, cormutativas € de distribuicdo so as mesmas rearas utilizadas na dlgebra comum da nossa matematica (TOC; WIDMER. 2011). E agora partimos para asregras da digebra booleana. Sao elas Aigetra Bclaana Lee gal Esta figura representa os dados da tabela-verdade OR. representado anteriormente pela expresso e a seguir pelo seu simbolo légico. Veja. um exemplo: A partirde A, B.C D. determine os respectivos valores para termo-soma 4+ B+ C+D seja gual a0 Para que seja 0 0 termo-soma, cada uma das literais tem de ser 0. Assim, temos A-0,B-1C-0eD-1.BeDpossuem a negagao, logo o valor deles tem de ser invertido, Veja a expressao toda: A+B+C+D=0+1+0+1=0+0+0+0=0 4.2.2 Multiplicacao booleana ‘Aqui, quando falamos de multiplicag3o booleara, estamos falando da porta AND. Regra: Pela dlgebra booleana, o termo-produto é 0 produto de literais {aqui o simbolo ‘* representa 0 AND endo a multipicacéio) TOC, 2011) Figura 4 ~ llustrac3o basica com relacao a porta AND. O+0=0 Oet=0 460=0 161-14 JIS) Afigura anterior detalha os valores da tabela-verdade AND e, a seguir, a simbologia da porta légica AND. Forte: 0 ater. Um exernpto da rultipiicago: Determine os valores para as literais A, B, C e D.que transforme o resultado do termo-produto ABCD igual a 1 Para o termo-produto ser 1, sabemos pela tabela-verdade AND que somente sera verdadera a expressdo que tem dois valores verdadeiros. Aqui éa aplicacao. Aplicando no termo-produto temos get olen «Lega Dita Nesta se¢ao iniciaremos os estudos trabalhando com os conceitos envolvidos na matemiética dos sistemas digitais, que nada mais € que a dlgebra booleana, Para dar ‘andamento a este assunto fica a sugest3o de deixar um resumo a0 seu lado, para poder consultar 0s operadores, portas logicas ¢ suas devidas tavelas-verdade. Flas sero de vital importancia para seu deserwolvimento, Desse modo, voce ja percebeu ‘que © conhecimento basico de aigedra booleana ¢ imporiantissinno para este estudo. Em algebra booleana, os termes variével (valor qualquer a ser ulilizado), compiemento (algo que agregaré valor a uma variavel) e literal (representagao de um valor fixo para uma varidvel) séo utilizados com frequéncia. Na se¢ao anterior, usarnos © simbolo de “t’ (exclamaco) para identificar uma negacSo. Observe como utilizamos este simbolo Se y = 0 entio ly = 1 Aqui, para a necacSo usaremos o simboio ‘sobre a variével, por exernplo, se A = 0 entéoA= 1 O simbolo para AND & OR também sera invertido, pois na notag3o matematica usamos: "* panto) para a AND e "+" (adicio) coro OR A maiaria absoluta de livros € referéncias dentro daste assunto usam essas notagées. Veja as anotagSes utlizadas no material de aula do Prof. Rodrigo Heusen, disponivel ern . Acesso em: 15 mar. 2016. Vamos 4s operagées maternaticas booleanas aplicadas no desenvolvimento de sisternas digitais. Siga ern frente! 4.2.1 Adio booleana Quando falamosem adigéo booleana, estamos falando da porta OR. Reara: Dentro a algebra booleana, cnamamos de termo-soma, o que significa que é uma soma de literais (TOCC!, 2011). (Cuidado: © termo se charna termo-soma ou simplesrnente adic booleana, porém, 0 simbolo de + indica @ porta logica OR e noe simbolo de adi¢So que estamos acostumados } Figura 4.4 ~ llustraco basica com relacdo @ porta OR O+0=0 OF151 14051 1¢181 YIMIVIY Agee Gostanas Lees Ona Fonte: Oautor Secao 4.2 ExpressGes logicas Didlogo aberto Vamos continuar nosso aprendizado agora com 08 estudos sobre expressOes. logicas, Para compreender melhor este assunto, é mportantissimo que voce aplique nesta aula os conceitos que foram trabalhados na seco 4.1, na qual tratarnos sobre a légica booleana, portas (6aicas e suas respectivas tabela-verdade. Uma sugesto seria revero contetido da secdo 4.1 antes de entrar nesse assunto. ‘Aqui trabalharemas com determinagdo € simplificacdo de expressdes légicas, nas quais toda expressdo sera resolvida de forma logica (com resultados 0 e 1), Nestas simpificagdes usaremos as regras de expressbes logicas e alguns teoremas que nos auxilam a resolver as exoressdes lagicas e, a partir disso, chegaremos a Um resultado usando 0 menor niimero possivel de portas légicas. Para aplicarmas nosso conhecimento, voc’ deverd criar uma simplificagaio de una expresso boolena que serd usada em uma placa de circuito, usando as técnicas de Algebra booleana. A expresséo a ser simplificada € AB + A(B + C) + BB + C). Para a simplifcag3o dessa expressdo, voce deverd user a3 regras de dlgebra booleana: para chegar ao menor niimero de portas possivels. Usarido 0 menor niimero de portas logccas, diminuimos a quantidade de portas, geranco 0 mesmo resultado de expressdes mais complexas. Como 0 objetivo de aprendizagem dessa aula, varnos conhecer @ correlacionar a daterminacSo e simplificaggo de exoressdes ldgicas e, assim, completaremos mais uma fase da nossa competéncia geral, que é conhecer e compreender os princioios de arquitetura e organizaggo de computadores, Com foco na simplificacao de expresses lSgicas, a partir de regras e de teoremas, iremos dedicar-nos a aprender e deservolver as formas de smplificaco para chegarmos ao menor niirero possivel de portas léaicas, fazerddo com que usemos 0 menor niimero possivel de portas ISgicas com a mesmo resultado. Aja Beoleans e Loge Digtal gota Soclsana Lesa gal 3. Quais so as trés principais operacées légicas, de acordo com a Algebra de Boole? a) AND, ORe NOT. b) AND, OR, XOR e NOT. c) AND, ORe KOR. d)AND, OR, NOT, XOR, NAND, NOR e XNOR. e) XOR NAND, NOR e XNOR. get olen «Lega Dita De acorde com a segdo Sem Medo de Errar, faga agora 0 diagrana para a esteira rolante do caixa do supermercado. Quando © sensor de movimento for ativado, a esteira deverd parar. Um diagrama de circuito € 0 primeiro passo pare chegar-se a0 proceso de criago de umaplaca. Essa criagdo do diagrarna € importantissima, pois @ ela que define o funcionamento correto da placa Esse funcionamento, esta baseado na algebra de Boole e,quando a piaca esta pronta, com suas trithas, inserimos componentes de acordo com a necessidade do projeto. 1. Quem foi o primeiro estudioso a propor 0 uso do sistema de numeracao binaria? a) George Boole b) Mark Zuckerberg. ¢) Gottfried W. Von Leibniz. d) Claude Shannon. e) Richard Paul 2. Complete a frase. Uma das principals ideias de Boole: Para chegar em um resultado por essa linguagem, nunca se chegaria a resultados numéricos, mas sim a resultados de a) Conclusao matematica, b) Concluséo algébrica. c) Conclusdo final. d) Concluséo ldgica. e) Conclusdo formal. Aigetra Bclaana Lee gal ‘Gompeténcis de Fandamentos de Tintrodugdo & Algebra Booleans” Conhecer = compreender os pindpios de arquitetua € ganizagao de computedores. 2. Objetivos de aprendizagem Conhecer © apresentar aos alunos os concelos © at aplicagces da Algebra Booleana 3. Contetidos relacionados Introducao & Algebra Booteana, 4,Descrigao da S? 5. Resoluco da SP Vocé precisa mortar a srene de um alarne Essa sieve asta ligada a correrte elévica No mete da sua ligagao possull urn Chaveamiento tlesigado’ Esse chaveamento somente passaré para © estado “igado' ativando @ stene, quando o alame for acionado. Para tal vale lerrbrar que, quands 0 alarme ¢ acionad, ee fecha a chave p, passartio energia, © a chave ¢ estara sernpre passando energia pois €a cult fase da corrente ekstrica Faga o diagrama.e a tatela-verdade parap = Oe p=1 ara mentarmos urn dlagrarna para acionar fazer da seguirte maneirs rene, devemos Figura 4.3 ~ Diagrama para acionar sirene Pp 4 |i Note que qia se encontta ligado, Devido a isso, q néo possuiré © esiado “aberlo; logo na tabela-verdate a ser criada nao. teremos os valores 0 labertos), Para isso deverros criar a tebela-vardade AND, ficando assirn, ‘Tabela 4.11 ~ Tabela verdade estado do interruptor Estado | Estado | Estado de deq | pra esse rode, podernos observar que a sirene seripre sera acionada quando p for igual a 1 ou seja, quando a chave estiver fechads (valor 2) Legea Dita Figura 4.2 ~ Diagrama interruptor AND. Nesse diagrama passa corrente se, € somente se, p= 1eq=1 Isso significa que ambos estéio “fechados' e wea qs comrespordiem tabele-verdade AND. Veja na tabela-verdade os valores de pegcomol Fonte: © autor Eatabela-verdade AND para ointerruptor ficaria assim: Tabela 4 10 ~ Tabela-verdade AND para estado do interruptor Estadodep aq fp Estadodo interrupter 0 Desigaco 0 Desigaco| o Desigado 1 Ligado Fonte: Oauter Assim, notamos que o interruptor pade ser “ligado” se p estiver fachado € se q estiver fechado. Somente ficara desligado se p ou a estiver abertos. Desse mado, resclvemios nossa tabela-verdade cam tados os valores pare 0 interruptor e desenhamos 0 diagrama do interruptor. Lembre-se sempre de que © valores relacionados a0 0 s40 destigados, falsos, sempre na negacao. (Os valores relacionados a 1 sao sempre relacicnados a ligado, verdadeitos, sempre na veracidade. Instrugio. Desafiamos yoo a praticar o gue prendeu transferindo seus conhecimentos para novas situagtes. ue pode encontrar no ambiente de trabalho. Realize as alvidades e depos, cornpare-as com as de seus colegas ponto, permitindo assim que uma lémpada seja acesa, por exemplo. J4 no estado "aberto’, ndo se permite a passagem da corrente elétrica pelo ponto, fazendo com que a lSmpada fique desligada. Vocé deverd usar para 0 estado “fechado" o valor Le para 0 estado “aberto” 0 valor 0, devendo 9 circuito ter dois interruptores (em paralelo) Depais de feito © diagrama em paralelo, faga 0 diagrama em serie e sua respectiva tabela verdade, Antes de iniciarmos, @ necessario que voce conhe¢a sobre ‘Como as placas de Circuits impressos so produzidas’, disponivel em: . Acesso em’ 21 fev. 2016 ‘Agora que voce jd conhece os conceitos € passos para a elaboracao de uma PC simples, para criar a PCI é necessatia “confeccionar’ seu diagrama do circuito de um internsptor. Nosso diagrama, por possuir dois interuptores, ficard em paralelo, indicado por pyq Figura 4.1 — Diagrama interruptor OR. Nesse diagrama néo passa corrente P se, e somente se, p = Oe q = 0. Isso Sorifica que ambos estio ‘abertos” & correspondem & tabela-verdade OR Veja na tabela-verdade os valores de peg como zero. q Forte: 0 autor ‘Se montatmos uma tabela-verdade OR pars o interruptor, ficaria assim. Tabela 4.9 — Tabela-verdade OR para estado do interruptor Eaisaep Eaadodeq | Enado de pva =p) Enadodolnerimer o @ Designs @ Z T z rr r o z 800 Z z Fi Tad Forte Oaor Dessa maneira, notamos que 0 interruptor pode ser “ligado” se p estiver fechado ‘ou se q estiver fechado. Somente ficard desligado se p e a estiverem abertos. ou seja desligaco. Agora, 0 diagrama do circuito em série é indicade por pa q. Aja Beoleans e Loge Digtal 4.1.10 Porta Logica XNOR Essa porta € 0 complemento da XOR. Se analisar, verd que nada mais € que a negacao da porta XOR- (p ® a)! ‘Tabela 4.8 — Tabela-verdiade KNOR, Pp a peal ° ° 1 ° 1 ° 1 ° ° 1 1 1 Forte: Oavtor Veja Algebra de Boole, Conjuntos Classicos € Légica, disponiveis em: . Acesso em: 21 fev. 2016. Assista a0 video Introdugao a Logica para rever os conceitos aprendidos. Disponivet ern: . Acesso em: 21 fev. 2016 Agora que sabemos os principios basicos, conhecemos as devidas tabela-verdade de cada operador Iégico, podemos continuar nossos estudos na proxima seqio. N3o esquega de visualizer as links sugeridos para um melhor entendimento e aprendizado dertro deste nosso assunto, Agora, podemos inicier o desenvolvimento do diagrama do interruptor. O primeiro passo é a criagéo desse diagrama de circuito de Um interuptor. Um diagrama de circuito € © primeiro passo para se chegar ao processo de criagdio de uma placa. Um interruptor & um dispositive que ¢ ligade a um ponte de um circuito, podendo ele ter um de dois esiados, sendo’ ligado ou desligado (ou ainda estar aberto ou fechado). No estado ‘fechado’, 0 interruptor permitira que a corrente elétrica passe através do Aigetra Bclaana Lee gal Perceba que os resultados, pela negacdo, sdo o inverso do p « q (AND). 4.1.8 Porta Logica NOR Equivale a uma porta ldgica OR seguida de NOT > (p vq)! Tabela 4.6 - Tabela-verdade NOR P a pal ° ° 1 0 1 o 1 ° ° a L ° Forte: © autor: Os resuitados, pela negacio, so 0 inverso de p vq (OR) 4.19 Porta Logica XOR Conhecida como OU EXCLUSIVO (6). Ela compara dois valores €, se 0 resultado for diferente, mostra como saida o valor 1> ®q, Tabela 4.7 - Tabela-verdade XOR P a poeq ° 0 o o 1 1 1 ° 1 1 1 o Forte: Otter. Somente terd resultado como verdadero quando os valores de p eq tiverem resultado diferente entre eles Aja Beoleans e Loge Digtal Anegacdo sempre sera ainverso do valor ern questo. p=8 \p = representa todos os nimeros menos 0 8. As tabelas-verdade sdo usadas para definir valores para as portas logicas, portanto, podemos chamar de porta logica AND, porta légica OR e porta logica NOT. Sec = céu azuled = dia chuvoso, criaa tabela-verdade parap aq ~¢ = falso ed = falso -¢ = falso ed = verdade -¢ = verdade e d = falso -¢ = verdade e d = verdade E qual seria o resultado para !o? Observe outras portas légicas utilzadas a partir das portas légicas basicas AND, OR e NOT: 4.4.7 Porta légica NAND_ Equivale a una porta ISgica AND seguida de urna NOT — (p aq)! ‘Tabela 4.5 ~ Tabela-verdade NAND. p a pra 0 0 1 0 1 1 1 0 1 1 1 0 Fonte; Castor Aigetra Bclaana Lee gal Tabela 4.3 ~ Tabela-verdade OR, PB a pva ° 0 0 ° 1 1 1 0 1 1 1 1 Fete: © ater. \Veja na tabela-verdade OR que o resultado sempre serd negativo (0) quando tedos os vaiores de p eq so negatives, Vela no exemplo. k= azul w = verde A expresso (k = vermetho) v (w = verde) & verdadeira cu falsa? {k= vermetho) v (w = verde] > Falso v verdadeiro = (veja segunda linha da tabela-verdade) O resultado para esse pv q ¢ 1 (verdade) 4.1.6Tabela-verdade NOT Essa tabela-verdade dase pela negagdo da proposigdo, invertendo seu valor, A tabela-verdade ficara assim: Tabela 4.4 ~ Tabela-verdade NOT. P 1p ° a 1 ° 1 ¥ get olen «Lega Dita Sabendo essa simbolcgia de operaces légicase tendo.em vista essa interpretacao lagica, podemos criar as tabelas-verdade, Usamnos nas tabela-verdade as variaveis p & 4 4.1.4 Tabela-verdade AND Nessa tabela usamos a proposicSes p a a. Para que p aq seam verdadeiras. as duas proposicées tem de ser vardaceiras (STALLINGS, 2003). Isso nos leva 8 seguinte tabela-verdade Tabela 4.2 ~ Tabela-verdade AND. P a pag 6 ° ° ° 1 0 1 6 0 1 1 a Fante: Oster, Visualize na tabela AND que o valor sera verdade'ro (1) sernpre que pe 9 sé0 verdadeitos x-3 y=5 Aexpressdo = 4) a y=5) € verdade'ra (1) ou Falsa (0? («= 4) 5) + & = 4) representa p @ (y=5) representa q, temmos: (falso) A (verdade) = (veja a segunda lira da tabela-verdade. Temos 0 valor 0 (falso) e 0 valor verdade (1), logo temos 0 valor para p 4a = 0 (also) 4.15 Tabela-verdade OR Na tabela OR também usamios a mesma proposigo, porém, basta que uma delas sela verdadeira para que p vq seja verdadsiro. Veja sua tabela-verdade Aigetra Bclaana Lee gal Circuitos de Comutacéo - E um processo onde se pode interligar dos ou mais processos entre si, neste caso, utiiizando-se dos relés, que nada mais é que uma chave Asua técnica foi argemente utiizada na andlise eno projetodecircuitos eletronicos digitais. Seu nome é considerado um marco pars a area de sistemas digitais, Como em qualquer uso de aigebra convencional, a digebra booleana utliza-se de variéveis e operacdes logicas, Essa variével pode ter 0 valor I6gico 1 (verdadeiro) ou 0 {falso). Cada varidvel pode assumir um Unico valor, sendo ele 1 ou 0, verdadeira ou falso, true ou false, sim ou n3o, aberto ou fechado, aceso ou apagado, entre outros. ‘As operagées légicas basicas so: AND (€), OR (OU) e NOT (NAO), conforme o apresentado na Tabela 4.1 a seguir Tabela 4.1 ~ Simbalogia de Operacées Lagicas. (Operagoes Logicas Basicas ‘AND [E) ‘OR (OU) NOT (NAO) Sinbologia utlizada na matematica . + : Simbologia utilzada em computagao a vy rou- Forte: Outer Podendo ser usado ca sequinte forma AANDB = AeB=Aa8 AORB=A+8=AvB NOTA= A= Veja um exempio prético A= Ana visia B = Ana brinca AnB— Ana viaja e Ana brinca Av B > Ana Viaja ou Ana Brinca 1A Ana no viaja A partir das 3 operagoes ldgicas temas AND + Produto Logico OR + Soma Logica Not Negagao Aja Beoleans e Loge Digtal Principais ideias de Soole (GONCALVES, 2009, p. 7) ‘Boole ¢ considerado ur dos fundadores da ciéncia da computagao. mesmo néo existindo computadores em seus dias’ (GONGALVES, 2009, P.6, grito nosse). 4.1.3 Algebra de Boole Para sisternas digitais e circuitos digitais de computadores existern suas respectivas andises € projetos, dentio dos termos da matemdtica, porém utilizacos dentro do conceito de Algebra de Boole, endo de matemética simples. Os principios que s40 considerados basicos formam seu tratado denominado An investigation of the Laws of Thought on Wich to Found Mathematical Theories of Logical and Probabilities, do ano de 1854 (GONCALVES. 2009). No ano de 1938, 0 assistente de pesquisas. Claude Shannon, do departamento de Engenharia Elétrica do MIT — Massachusets institute of Technology -, sugeriu que a j8 conhecida algebra booleana poderia ser usade para resolver problernas relativos a projeto de circuitos de comutacao de relés (SHANNON, 1938) Relés — Um disposiivo eletromecénico, formado por um magniete mével que se deslocava unindo dois contatos metalicos, como uma chave. \Verifique 0 artigo Relés, dsponivel em: Acesso em 1 fev 2016 Aigetra Bclaana Lee gal OA Todas as nossas idelas s4o formadas a partir de um pequeno nimero de ideias simples, que formam 0 alfabeto do pensamento humana, 0B. Ideias complexas procedem dessas idelas simples por uma combinacdo uniforme © simétrica, andioga & multiplicacao, © Esses conceitos de principios de ideias com © tempo foram sends aperfeicoados. + Durante toda a sua vida, Lelbniz possui apenas trabalhos néo concluidos ou rascunhos sobre esses assuntos, no havendo publicado nada. + Varios séculos depois de Leibniz, no inicio do século XX, a logica formal requer uma nega¢o undria e variveis quantificadas sobre algum universo do qual estamos utlizando. Vela a Biografia Completa de Leibniz, antecessor de George Boole, cisporivel em: . Acesso em: 17 fev. 2016 41.2 George Boole Foi proveniente de uma familia simples e modesta, Nasceu em 2 de navernbro de 1815 faleceu em 8 de dezembro de 1864, Com 12 anos deidade ja haviaaprendidoo latim, sem ter qualquer formagao académica Fle é considerado 0 génio cujo trabalho deu origem a invenggo dos computadores, Boole ficava pensando em cama se davam os procassas de raciacinio dos humanes, presentes no dia a dia. Desse modo, notou que podia representé-los na forma de logica formal e tentou colocar na forma de matemética o raciacirio \égico. Diante disso, utlizou como base os concetios de Aristoteles e de Leibniz para formar a légica classica (GONGALVES, 2009) \Veja a Biografia Completa de Boole disponivel em: . Acesso em: 17 fev. 2016. get olen «Lega Dita booleana, vamos entender as ideias e conhecer os conceitos aolicados a esse assunto 2 compreender 0 uso de operadores (égicos. Para que tenha um étimo aproveitament, sugiro que utlize seu material didatico como guia e executar todas 25 pesquisas sugeridas para feciltar seu enterdimento a esse aprendizado. N3o se esqueca, também, dos outros materials que esto a sua dispesi¢ao, complemeniando seu aprendizado. Desejo umn bom estudo para voce! Caro aluno, voce jd sabe que estudaremos nessa se¢do uma introduce 4 algebra de Boole. Antes de falamos de George Boole, considerado 0 pai € criador da algebra booleana, vamos ver um pouco do historico relacionado ao surgimento dos conceitos da algebra de Boole. Leioniz, antecessor aos studios de Boole, foi responsével pelos conceitos basicos 20 desenvolvimento da conhecida aigebra de Boole. Veja um pouco da sua biogratia 4.1.1 Gottfried Wilhelm Von Leibniz Leibniz nasceu na cidade de Leipzig (Alemanhal, em 12 de julho de 1646 e faleceu em 14 de novembro de 1716. Ele entrou para a faculdade com apenas 15 anos de idade e fez os cursos de Direita, Matematica, Teologia € Filosofia, Nos seus 17 anos de idade, ele jé possula seu diploma de bacharel e com 20 anos de idade ja se encontrava pronto para possuir 0 titulo de doutorado em cireto, que lhe foi negado devido a sua pouca idade. Mas ele ndo parou por aie foi para a Universidade de Aldor receber seu diploma de doutor. Leibniz €, hoje consideradoum des tltimos erudites que possuiaum conhecimento, universal, Dentro da nossa area de estudo, ele propés e contribuiu de muitas formas: + Foo primeito estudioso a propor 0 uso de sistema binatio. + Paralelo a Newton, ele foi o criador do calculo. + Ele criou e demonstrou alguns conceitos de principios de logica (GONCALVES, 2009, p. 4, grifo nosso Secao 4.1 Introdugao a algebra booleana Na unidade anterior, aprendemos como realizar converses entre bases do sistema de numeragao binario, decimal, octal ¢ hexadecimal. Agora que entendemos bem essas converses € conceitos, principalmente os do sistema de numerago binsrio, passaremos 4 connecer e aprender sobre algebra booieana, a qual € muito utllizaca no meio computacional € eletroe'etiSnico. Aqui, aprenderemos operacdes Ogicas. ésicas conhecidas como NOT, AND e OR. A partir delas iremos criar as tabelas- verdade para cada caso Essas tabelas demnonstram logicamerte 0 que esta ertrando de informagao e qual sera o resultado de saida, sempre verdaceiro ou falso. Um exemplo disso seria uma esteira rotante de caixa de supermercado, Ela rola quando nenhum objeto chega no sensor de chegada. Quando chega no sensor de chegada é enviado um sinal logico (verdadeiro ou falso) ¢ a esteira para de rodar. Para seguir com nossos estudose associar ateoria coma pratica, varnosdesenvolver um projeto que utiiza um diagrama de Logica digital e conceitos de lgebra booleana Para tal, sera necessério que voce considere as descrigGes a seguir: (© primero passo € a criagdo de um diagrame do circuito de um interruptor. Um diagrama de circuto ¢ 0 prime'ro passo para se chegar ao proceso de criagdo de uma placa de circuito impresso. Um interruptor é um dispositive cue € ligado a umn. ponto de um circuito, podende ter um de dois estados, sendo: ligado ou destigaado: (ou, ainda, estar aberto ou fechado). No estado 'fechado" o interrupter permitird que a corrente eletrica passe através do ponto, permitindo, assim, que uma lampada seja acesa, por exemplo. Ja no estado ‘aberto’ ndo se permite a passagem da corrente eletrica pelo ponto, fazendo com que a lémpada fique desligada, Vocé deverd usar para 0 estado "fechado’ o valor 1 para o estado ‘aberto" © valor 0, devenda o circuit ter dois interruptores (em paralelo). Depois de feito 0 diagrama em paratelo, faca 0 diagrama em série e sua respectiva tabela-verdade Com essa criagdo vocé staré aproximendo os conceitos aprendides com a pratica profissional. Como iniciaremos nossos estudos com introducéo 4 algebra Aja Beoleans e Loge Digtal Aigetra Bclaana Lee gal ALGEBRA BOOLEANA E LOGICA DIGITAL Referéncias ] GONCALVES, J Introdugéo 4 engenharia de computagao: sistemas de numeracao. Disponivel = em: = . Acesso em: 15 jan. 2016. LOBAO, Diorar Cesar, Introdugao aos métodos numeéricos 2009, Disponivel em. . Acesso em; 18 fev, 2016. STALLINGS, W. Arquitetura e organizacéo de computadores: projeto para desempenho. § ed, $40 Paulo: Prentice-Hal, 2003 TOCCI, R. J; WIDMER, N. S. Sistemas digitais: principios e aplicagées, 11. So Paulo: Prentice-Hall, 2011. Sterns mumicos concetas ambologa 6 epreentigl de bate nus 173 Sinemasruriénensconceessrrécagis remesenigio di bale rum Vamos converter os valores abaixo de acordo com a base solicitada. a 1001111, > ___., b. 010110001, > __., 25,5, BC. > _ 1.A base 8 ¢ o resultado de uma poténcia de 2, logo, podemos representar por: 3. Em uma conversao de octal para o sisterna hexadecimal, devemos: a. Converter para decimal e depois para hexadecimal b. Converter para binario e depois para octal, c. Converter para binario ¢ depois para hexadecimal. 4d. Converter para binario e depois para decimal. e. Converter para decimal e depois para octa. Stlemasnumércos carcass, smbs represent de base uaa Fizemos 4 converséo de hexa para octal devido ao problema que foi sugerido, mas, por ja termos os valores em binario, podemos realizar a conversio direto, indo do bindrio para 0 octal, diminuindo assim os calculos. Instrurao Desanamos voc? a praticar © que aprendeu transferindo seus conhecimentos para novas stuagoes que pode encontrar no ambiente de trabalho, Realize as atvidades ©, depos, as comipare-as com de seus eologae eG oe ‘mal, Hexadecimal para Octal. L.Competénciadefundamentos [Conhece: ¢ comsreender os orincinios de ajquitetwa de area organizagao de computadores. 2. Objetivos de aprendizagem Despertar a rellexio sobre as apicacSes que utlizam a Cconversao entrebases numéricas binario para octal, octal para bind, octal para hexadecimal, hexadecimal pars octal 3. Contevdos relacionados ‘Conversio entre bases numércas. binario para Ocal, octal ‘para bari, octal para heradecimal hexacecrnal para octal 4, Descrisio da SP Em uma placa de drcuito eletrénico podemes airrmar que a cada 3 bits d= un nimero binaro equivalern a um digo do rumero cctal Comisso podemios pegar qualquer informacao e converte-la para octal ou para nevadecimal Para isso, devernos converter © valor que drewla na placa ‘leténics achando seu correspondents em octal e em hnexadacimal ‘Onuimero sugetide para conversio ¢: a 111001101, 5. Resolugao da SP Para resolvermos este problema, devemes converter 9 ni- Mero binarioern octal e depois em hevadecimal ‘Convertendo para octal ft 001 101. > 71591090 0 valor encontrado em octal 6715, Convertendo ozra hexadecimal Dox 00 LoL> LC __D} Ovalor achasoemnexagecenal € 16D. Para conversio em octal separames o bindrio em grupos de 3 (2° = base 8) e para conversio em hexadecimal separarnos em grupo de 4 (2! = base 16) Sinemacruriencnscancecssbrécigla remesenigio de baie ruméice Voce se lembra da tabela de Aericgo de Ternperatura — 1 dia de coleta, 8 unidade 5, onde converternos e encontramos os valores de bingnio em hexadecimal? Agora, a partir dela, vamos encontrar os valores em octal. De acordo com a tebela da uniidade anterior, podemos construir a tabela com uma nova coluna com valores convertidos de hexadecimal para octal Tabela 39 | Tabela de afericdo de temperatura completa — 1 dia de coleta a snr 5 = z Bao) w 2 a no ie EI a a D x Z "uc 10 33 = ame © = 2 ‘D000 20 0 a ia ca w = ue iE 2 T0008 26 Forte: O autor Vamos fazer um exemplo pegando @ primeira temperatura que em hexadecimal €16, 116i, Sng 1 63 co01 o110 > coaie110 > C00 010 110 0 2 69 O resultado encontrado em actal é 26, (Veja a coluna Valor Convertido em Octal na tabela acima). Esta conversdo tem de ser feita para todos os 24 valores da nossa tabela Stlemasnumércos carcass, smbs represent de base uaa

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