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Relatório Juri Popular
Relatório Juri Popular
0024107-61.2017.5.24.0021
em trâmite na Comarca de Campo Grande - MS
e teve desempenho satisfatório no exame a que foi submetido
27/09/2022
pgIjiXnt5e
Este certificado confere ao acadêmico a comprovação de 2 horas de atividade complementar
Este relatório é válilido apenas aos alunos do
E2A
Qualquer dúvida entre em contato com o NPJ da sua respectiva unidade de estudo.
universidade
1. Referència do caso:
- _ ..
Orgao visitado: Tribunal Regional do Trabalho da 24a Região
2. Relate: (l) a questão que deu origem a causa: (ii) os principais atos praticados desde o ajuizamento até o
presente momento (lil) o que ocorreu durante a audiência/sessão de julgamento; e {iv) a deliberação final do(s)
magistrados.
O reclamante, José Roberto da Silva, foi admitido pelo reclamado Tornearia Modelo em 7 de agosto de 2007,
para desempenhar a função de torneiro mecânico. Em 11 de janeiro de 2016, devido a atrasos salariais e falta de
depósitos de FGTS, solicitou seu desligamento da empresa. Após o desligamento, o reclamado ficou com a
Carteira de Trabalho e Previdência Social (CTPS) do reclamante para realizar a baixa e demais procedimentos,
no entanto, a CTPS não foi devolvida, causando prejuízo ao reclamante ao perder uma oportunidade de
emprego.
Diante dessa situação, o reclamante tentou diversas vezes obter a devolução da CTPS, essencial para seu novo
registro de emprego, mas não obteve sucesso. Em suas tentativas, foi humilhado e desrespeitado pelo
reclamado. Apesar de manter o contrato de trabalho vigente, o reclamante pleiteou a rescisão unilateral por
falta de cumprimento de obrigações por parte da empresa, alegando atrasos nos salários e a ausência de
depósitos de FGTS desde fevereiro de 2015.
Em 2 de junho de 2016, a reclamada entregou a CTPS do reclamante no cartório da 1ª Vara do Trabalho,
alegando que o reclamante se recusou a retirá-la no local de trabalho. Posteriormente, a reclamada apresentou
contestação, à qual o reclamante ofereceu impugnação. Após a fase de instrução e julgamento, em 23 de abril de
2019, as partes chegaram a um acordo durante a tentativa de conciliação.
Conforme a composição acordada, a empresa reclamada concordou em pagar ao reclamante a quantia de R$
5.000,00 (cinco mil reais), dividida em parcelas iguais e fixas de R$ 1.000,00 (mil reais), com vencimento todo
dia 15 de cada mês, a partir de 15 de maio de 2019. Em caso de atraso, incidiria uma cláusula penal de 50%
sobre a parcela vencida. Qualquer inadimplemento por mais de dez dias acarretaria o vencimento antecipado
das parcelas vincendas, cumulativamente com a cláusula penal. O pagamento seria realizado na conta do
patrono do reclamante.