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UNIVERSIDADE UNIJAQUARIBE

CURSO: CIÊNCIAS CONTÁBEIS


DISCIPLINA: CONTABILIDADE APLICADA AO SETOR PÚBLICO
PROFESSOR: CICERO PHILIP SOARES DO NASCIMENTO
ALUNA: INGRID DOS SANTOS VENTURA

RESENHA DO ARTIGO REFLEXOS DA COVID-19 NO ORÇAMENTO PÚBLICO


DO GOVERNO FEDERAL

O artigo faz uma abordagem sobre os impactos causados pela pandemia, a alteração na
arrecadação de tributos e sobre as despesas, os impactos negativo na atividade econômica e
da queda da arrecadação de impostos da pandemia da covid no orçamento público e a
responsabilidade fiscal. Dessa maneira o artigo discorre o quanto a covid-19 interferiu no
orçamento público, nas despesas onde o governo tem gastos extras e interfere na receita, o que
é um problema maior do que gastar esse recurso é ele saber qual vai ser o impacto disso nas
receitas, já que a maior parte vem de receitas tributárias e ela depende de atividade econômica
no qual foi muito afetada, pois uma forma de diminuir os problemas causados pela pandemia
foi o isolamento social para que pudesse amenizar os efeitos do Corona vírus. Sem a população
sair de casa não tem consumo e assim o governo não recebe, pois depende desse consumo para
assim promover a receita tributária.
Dessa forma, o artigo enfatiza o detalhamento da execução orçamentária e financeira
das medidas fiscais para enfrentamento da pandemia. As medidas que foram tomadas para
combater os efeitos da crise econômica e sanitária como a postergação e isenção de tributos,
entre outras medidas. Essas medidas acabam gerando Frustação de receitas provenientes da
postergação e redução de tributos, por conta do aumento de gastos governamentais com saúde,
já que o sistema sanitário é pressionado. Para atender a essas necessidades na área da saúde e
sociais, os governos precisam alterar seu planejamento orçamentário. Pois esses efeitos
econômicos causados pela pandemia precisam ser gerenciados afim de atender a demanda.
Orçamento público é um instrumento de grande importância utilizado pelo Governo
Federal para planejar a utilização do dinheiro arrecadado com os tributos (impostos, taxas,
contribuições de melhoria, entre outros). Esse planejamento é essencial para oferecer serviços
públicos adequados, além de especificar gastos e investimentos que foram priorizados pelos
poderes. Essa ferramenta estima tanto as receitas que o Governo espera arrecadar quanto fixa
as despesas a serem efetuadas com o dinheiro. Assim, as receitas são estimadas porque os
tributos arrecadados podem sofrer variações ano a ano, enquanto as despesas são fixadas para
garantir que o governo não gaste mais do que arrecada. Assim pode-se acompanhar as
prioridades do governo para cada ano.
No artigo foi mencionado o ciclo ou processo orçamentário que corresponde ao período
em que se processam as atividades típicas do orçamento público, desde sua concepção até sua
apreciação final. É um ritual que envolve a elaboração da proposta e do projeto de lei
orçamentária anual; discussão, votação e aprovação da lei orçamentária; execução orçamentária
e financeira; e controle e avaliação da execução orçamentária e financeira. O planejamento é
essencial para a melhor aplicação dos recursos públicos. O processo de planejamento envolve
a aprovação da Lei do Plano Plurianual (PPA), da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) e da
Lei Orçamentária Anual (LOA). Cada uma dessas leis é proposta pelo Poder Executivo, a partir
de objetivos específicos, e depende da aprovação do Congresso Nacional.
Isso permite que os deputados e senadores eleitos como nossos representantes
influenciem o orçamento, adequando as leis às necessidades mais críticas da população que
representam. O PPA declara as políticas e metas previstas para um período de 4 anos, assim
como os caminhos para alcançá-las. A LDO e a LOA devem estar alinhadas às políticas e metas
presentes no PPA, e, são elaboradas anualmente. A LDO determina quais metas e prioridades
do PPA serão tratadas no ano seguinte. A partir daí, a LOA é elaborada, detalhando todos os
gastos que serão realizados pelo governo: quanto será gasto, em que área de governo (saúde,
educação, segurança pública) e para quê.
Na execução orçamentária, verificou-se a abertura de diversos créditos extraordinários
para auxiliar no combate à pandemia. Foi reconhecido pelo Congresso Nacional o estado de
calamidade pública, acionando diversos gatilhos de flexibilização, como da regra de ouro,
estabelecida constitucionalmente, e de limites fiscais da Lei de Responsabilidade Fiscal.
Diante disso, os órgãos de controle interno e externo se depararam com a missão de
manter o controle orçamentário e financeiro sem travar ações emergenciais de combate à
pandemia. Não obstante, encontraram diversos abusos, chegando a identificar empresários,
servidores públicos e até mesmo pessoas falecidas em listas de auxílio emergencial, além de
outros abusos relacionados à superfaturamento de compras e contratações. Espera-se que o ciclo
orçamentário não tenha ficado incólume, com possíveis efeitos no planejamento, passando pela
execução, até a etapa de controle.
O orçamento também deve seguir metas e limites, conforme preconizado pela a própria
Lei Complementar 101/2000, conhecida como Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF). A
responsabilidade fiscal prevê a possibilidade de ocorrer essa situação ações que são
teoricamente imprevisível, orçamento público é feito no ano anterior para que assim possa
prever essas questões provocadas como na pandemia. A lei de responsabilidade fiscal ela fala
que a lei orçamentária tem que contemplar a reserva de contingência que tem como objetivo o
atendimento de passivos contingentes e outros riscos e eventos fiscais imprevistos. A reserva
de contingência é usada para no caso acontecer um imprevisto desses temo essa reserva para
tentar combater essa situação que não tinha como colocar dentro do planejamento ainda na
etapa de elaboração.
Métodos foram tomadas a fim de amenizar as consequências deixadas na saúde, na
economia e nos trabalhadores. Medidas Provisórias que alteram o orçamento para o
enfrentamento da pandemia, além da observação da Lei Orçamentária Anual (LOA). leitura e
interpretação das resoluções sobre os tributos federais, com as alterações dos prazos. As
categorias de análise aos tributos federais: Simples Nacional; Contribuições (PIS/PASEP e
COFINS); IOF; IPI; IRPJ e CSLL e o orçamento público. A análise referente aos tributos
envolveu as alterações de prazos de vencimento e a redução das alíquotas à zero de produtos
médicos, essenciais ao combate à pandemia. O orçamento público realizou novas previsões de
despesas já o simples nacional considerou-se apenas os tributos federais.
O artigo tem por objetivo Fazer análise dos impactos deixados pela pandemia no
orçamento público, a responsabilidade fiscal dos entes federativos em legislar sobre o
orçamento, à importância do ciclo orçamentário, dela ser bem elaborada e para que cada etapa
seja concluída e com êxito para que assim possa ter o controle orçamentário das despesas. Para
que em casos de urgência a necessidade de ter foco de recorrer, de socorrer rapidamente os mais
vulneráveis, sem a tentativa de retomar o crescimento da economia mas preparar a economia
para passar por esses períodos imprevisíveis. É fundamental uma liderança construtiva, a
coordenação do governo federal e a importância do ciclo orçamentário e da reserva de
contingência. A pandemia do coronavírus inicialmente foi um choque externo a economia,
exógeno e com isto os poderes não souberam lidar com a situação. Por isso a importância do
ciclo orçamentário para se ter o controle orçamentário das despesas.

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