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1) LOGÍSTICA REVERSA?

RESPOSTA: É um instrumento de desenvolvimento econômico e social caracterizado por um conjunto


de ações, procedimentos e meios destinados a viabilizar a coleta e a restituição dos resíduos sólidos ao
setor empresarial, para reaproveitamento, em seu ciclo ou em outros ciclos produtivos.

2) São objetivos da Logística Reversa?


RESPOSTA:
1 Fazer uma destinação ambientalmente correta dos resíduos, com a sua possível reinserção em novos
ciclos produtivos;
2 Reduzir o impacto ambiental dos resíduos;
3 Melhorar a gestão de resíduos;
4 Aumentar a eficiência dos recursos naturais.
3) IV - TERMOS APLICADOS À GESTÃO DE LOGÍSTICA PÚBLICA.
CONCEITOS BÁSICOS
Imprescindível se faz o conhecimento dos termos e definições aplicáveis à Gestão de Logística Pública.
1 AGENTE DA ADMINISTRAÇÃO: Todo agente que participa da administração do patrimônio
público.
2 ATIVIDADE ADMINISTRATIVA: Conjunto de operações que viabilizam a prática dos atos e fatos
administrativos resultantes da ação dos agentes da administração, em todos os níveis considerados.
3 CADEIA DE SUPRIMENTO: Conjunto de órgãos de direção e execução que, articulados entre si,
acionam o sistema de suprimento.
4 CARGA: Conjunto dos bens patrimoniais da OME, permanentes e de consumo, devidamente
incorporados e escriturados.
5 COMANDANTE: Designação genérica equivalente a Chefe, Diretor, Ajudante Geral ou outra
denominação dada, investido de autoridade legal, for responsável pela administração, emprego, instrução
e disciplina de uma OME.
6 COMISSÃO: Atribuição temporária de serviço a um agente, não catalogada na estrutura organizacional
de uma OME.
7 COMPRA: Toda aquisição remunerada de bens para fornecimento de uma só vez ou parceladamente.
8 CONTRATAÇÃO: Toda despesa efetuada com recursos do tesouro estadual, ou decorrentes de
convênios, sejam compras, serviços ou obras de engenharia.
9 LOGÍSTICA DE MATERIAIS: Conjunto de atividades relativas à previsão e provisão dos meios
necessários à realização das missões da organização, obedecendo aos princípios básicos de flexibilidade,
continuidade, economia, segurança, unidade de direção e prioridade. Tem como base, os sistemas de
suprimento, armazenamento, transporte e tecnologia da informação de comunicação.
10 MANUTENÇÃO: Atividade logística que compreende as ações executadas para conservar em
condições de uso confiável todo o material existente, ou restaurá-lo a essa situação.
11 OBRA: Toda construção, reforma, fabricação, recuperação ou ampliação, realizada por execução
direta ou indireta e que necessite de projeto aprovado por engenheiro e/ou arquiteto habilitado.
13 OME: Organização Militar Estadual, abrangendo os Órgãos de Direção Geral e Setorial, Órgãos de
Apoio e Órgãos de Execução, que possua sob sua responsabilidade, o controle e gerenciamento de bens
patrimoniais.
14 SERVIÇO: Toda atividade destinada a obter determinada utilidade de interesse para a Administração,
tais como: demolição, conserto, instalação, montagem, operação, conservação, reparação, adaptação,
manutenção, transporte,locação de bens, publicidade, seguro ou trabalhos técnico profissionais.
15 SISTEMA DE SUPRIMENTO: É um conjunto integrado de pessoal, instalações, princípios,
características, normas, métodos, processos e procedimentos, objetivando suprir na quantidade exata, na
qualidade requerida, no momento preciso e no local certo e da forma mais econômica.
16 SUPRIMENTO: É todo artigo necessário para equipar, instalar e proporcionar o funcionamento, o
treinamento e o emprego da tropa.
4) RESPONSABILIDADES DOS AGENTES RESPONSÁVEIS PELA GESTÃO DE
LOGÍSTICA.
GENERALIDADES:
A responsabilidade dos agentes da administração decorre do princípio da prevalência total do
interesse público ou coletivo sobre o particular, além da previsão constitucional elencada no
art. 37, § 6º.
Todo servidor, militar ou civil, investido em função, cargo ou encargo, que vier a causar
prejuízos ao patrimônio público, às pessoas físicas e/ou jurídicas ou ao serviço, terá sua
responsabilidade administrativa, civil e/ou criminal, vinculadas às omissões ou atos ilegais em
que incorrer ou praticar.
A responsabilidade será civil quando ocorrer prejuízos para o Estado ou para pessoa física ou
jurídica.
A responsabilidade civil não isenta o responsável da sanção administrativa e/ou criminal relativa
ao evento.
A responsabilidade civil imputada ao agente ou auxiliar culpado acarretará o ressarcimento dos
danos ou prejuízos causados ao Estado ou a terceiros, com as cominações legais, em
decorrência da respectiva ação regressiva promovida pelo Estado.
Os débitos resultantes de responsabilidade civil não se anulam pela absolvição administrativa
ou criminal do agente, exceto quando, em última instância, a ação civil correspondente for
julgada improcedente.
O ressarcimento dos danos sob responsabilidade do agente público (civil ou militar) se dará de
for administrativa ou judicial.
Os auxiliares dos agentes da administração respondem perante os respectivos chefes diretos.
A responsabilidade que resultar de perda, dano ou extravio de recursos, valores ou outros bens
entregues aos auxiliares do agente, será a este imputada, exceto se ficar comprovada a culpa
de seu chefe ou de outrem.
O Estado responderá pelos danos que os agentes da administração causar a terceiro, cabendo-
lhe ação regressiva contra os responsáveis, nos casos de culpa ou dolo.
A responsabilidade do estado é objetiva, estando presente o nexo de causalidade e o dano.
A responsabilidade do agente público é subjetiva, devendo estar presente a culpa, o dano e o
nexo de causalidade.
A comprovação de ausência ou exclusão de nexo causal, dano ou culpa isenta a
responsabilidade civil, quanto esta for objetiva e subjetiva.
A força maior, o caso fortuito, a culpa da vítima e a culpa de terceiro são elementos de exclusão
do nexo causal. Nos casos de roubo, furto, extorsão, incêndio ou dano material, a isenção de
responsabilidade fica dependente da ausência de culpa do agente da administração.
Nenhuma ordem emanada de autoridade superior ou responsável que venha implicar em
prejuízo para o Estado, ou contrariem a legislação vigente, deve ser cumprida, sob pela de
responsabilização solidária do agente executor, salvo as decorrentes de atos lícitos previstas
na lei (art. 5º, inc. XXV CRFB/88, art. 188 Código civil, lei de licitações).
Ordens decorrentes de atos ilícitos nunca podem ser cumpridas, devendo ser comunicadas
para adoção das medidas cabíveis e necessárias a sua apuração.

5 ) VANTAGENS E DESVANTAGENS DOS ESTOQUES:


Os estoques determinam as seguintes vantagens:
1 *Melhoram o nível de serviço.
2 *Permitem produção e compras econômicas.
3 *Agem como proteção contra aumentos de preços.
4 *Protegem a organização de incertezas na demanda e no fornecimento.
5 *Servem como segurança contra eventualidades e fatalidades.
Todavia, apresentam as seguintes desvantagens:
1 *O capital permanece inativo.
2 *Os estoques podem se deteriorar e/ou se tornarem obsoletos.
3 *Manter estoques envolvem diversos custos, como: aluguel do armazém, gastos com a
manutenção e controle (mão-de-obra, energia, materiais auxiliares etc.).

5) Ponto de Ressuprimento é quando o estoque descer a certa quantidade para ser adotado
medidas para novo pedido ou requisição, denominado Sistema de Reposição Periódica.
O controle de estoques é exercido a partir de diversas informações, dentre as quais:
1 *Previsão das demandas a serem atendidas.
2 *Tempo de ressuprimento.
3 *Nível de recurso financeiro disponível.
4 *Controle dos prazos de entrega.

6) Ponto de Ressuprimento (PR) trata-se de uma quantidade (saldo em estoque) que, ao ser
atingida pelo estoque em declínio, determina a adoção de medidas para o ressuprimento do
item.
É o nível de estoque onde é necessário preparar um pedido de compra para o item.
Representa o ESTOQUE MÍNIMO do item de material.
Nível Máximo (NM) é a quantidade máxima admissível em estoque para cada item de
material, sempre procurando evitar uma imobilização desnecessária e, consequentemente,
problemas de armazenagem.
Essa quantidade quando ultrapassada ocorre o que se denomina excesso de estoque.
Em condições normais o estoque deve flutuar entre o estoque máximo e o estoque de
segurança.
7) GESTÃO DE PATRIMÔNIO:
Administração Patrimonial é o conjunto de ações que mantém o controle sobre os Bens
Patrimoniais próprios e de terceiros no âmbito estadual.
O Sistema de Administração Patrimonial deve atuar nos seguintes campos:
1 # Controle físico dos bens patrimoniais próprios e de terceiros sob a responsabilidade do
Estado.
2 # Geração de cálculos e subsídios à contabilidade e custos.
3 # Reavaliação dos bens patrimoniais do Ativo Imobilizado.
4 # Inventário Patrimonial para confirmação e atualização de bens próprios e de terceiros sob
a responsabilidade do Estado.
5 # Responsabilização do usuário pela guarda e conservação dos bens próprios e de terceiros
em seu poder a partir do menor nível hierárquico.

8) Todos os bens patrimoniais sob gestão de qualquer OME pertencem ao Estado de Sergipe.
CONCEITOS BÁSICOS:
Depósito de Bens Inservíveis (DBI) - local destinado à guarda dos bens descarregados.
1 Carga Patrimonial - é o rol de bens patrimoniais confiados a um servidor, denominado
Detentor
de Carga, para a execução das atividades de sua Unidade ou Subunidade.
2 Gerência de Patrimônio do Estado - é o titular responsável pelo controle do patrimônio da
Secretaria de Administração do Estado de Sergipe, a quem compete a gerência do Sistema de
Patrimônio.
3 Gestor Setorial de Patrimônio - é o titular da Diretoria/Chefia de Apoio Logístico,
responsável
pela execução de administração patrimonial da Corporação.
4 Patrimônio - é o conjunto de bens, direitos e obrigações suscetíveis de apreciação
econômica
obtidos através de compra, doação ou outra forma de aquisição devidamente identificado e
registrado.

9) CLASSIFICAÇÃO DOS BENS PATRIMONIAIS:


Quanto ao tipo os bens patrimoniais podem ser classificados em:
1 Bens Móveis: São todos mobiliários e equipamentos que compõem o acervo patrimonial da
Corporação. São também chamados de bens inventariáveis ou imobilizado do ativo
permanente.
2 Bens Imóveis: são os imóveis em geral, tais como as terras, edificações, obras em
andamento,
benfeitoria e instalações incorporadas, etc, quando adquiridos por compra ou doação, através
de escritura pública devidamente transcrita no Registro de Imóveis, pelo seu valor total.
3 De Consumo: é todo aquele que, em razão de seu uso corrente, perde normalmente sua
identidade física e/ou tem sua utilização limitada a dois anos.
4 Permanentes: é todo aquele que, em razão de seu uso corrente, não perde a sua identidade
física, e/ou tem uma durabilidade superior a dois anos, devendo ser tombado.
Quanto à situação patrimonial, um bem é classificado como:
5 Bom: Quando estiver em perfeitas condições e em uso normal.
6 Ocioso: Quando, embora em perfeitas condições de uso, não estiver sendo aproveitado.
7 Recuperável: Quando sua recuperação for possível e o orçamento para a devida
recuperação
for inferior a 50% (cinqüenta por cento) de seu valor de mercado.
8 Antieconômico: Quando sua manutenção for onerosa, cuja recuperação orçar mais do que
50% (cinqüenta por cento) de seu valor de mercado, ou seu rendimento precário, em virtude
de uso prolongado, desgaste prematuro ou obsolescência.
9 Irrecuperável: é aquele que não mais puder ser utilizado para o fim a que se destina, devido
à
perda de suas características e em razão da inviabilidade econômica de sua recuperação.
Quanto a forma de incorporação do bem ao patrimônio:
10 Compra: é toda aquisição remunerada de material com utilização de recursos
orçamentários.
11 Doação: é toda aquisição de material permanente recebida pela Corporação, entregue
gratuitamente por entidades públicas ou privadas voluntariamente, seja pessoa física ou
jurídica.
12 Cessão: são aqueles bens recebidos pela Corporação, com transferência gratuita de posse
e
direito de uso, por órgãos ou entidades da administração pública com prazo determinado
através de contrato ou convênio.
13 Comodato: são aqueles bens, móveis ou imóveis utilizados pela Corporação, adquiridos
por
empréstimo através contrato unilateral gratuito, para ser usado temporariamente e depois
restituído após determinado prazo.
14 Produção interna: são aqueles bens confeccionados, produzidos no próprio órgão.

10) INCORPORAÇÃO:
É o ato de inclusão em carga dos bens patrimoniais adquiridos formalmente pela Corporação.
A incorporação ao patrimônio deverá ser efetivada somente após o recebimento físico dos bens
e à vista da documentação correspondente.
Portanto, não será admitida a incorporação provisória.
Entende-se como incorporação quando o bem existe fisicamente e contabilmente, sendo que
na falta de um desses fatores não estará concretizada a incorporação.
Os bens permanentes adquiridos devem ser distribuídos às unidades só depois de
incorporados ao patrimônio.
A OME, no caso de bens por ela adquiridos através de Repasses Financeiros (REFIN),
obrigatoriamente deverá remeter a Diretoria/Chefia de Apoio Logístico, o processo completo de
exame e recebimento, para que seja procedida a incorporação no sistema e tombamento do
material.
Incorporado o bem, Diretoria/Chefia de Apoio Logístico remeterá a OME documento constando
o número de tombamento patrimonial, que deverá ser parte integrante da prestação de contas
do repasse financeiro à Diretoria/Chefia de Finanças.

11) REGISTRO PATRIMONIAL


É o procedimento administrativo que consiste em cadastrar o bem patrimonial adquirido,
discriminando-o detalhadamente as características, especificações, valor de aquisição e
demais informações.
Depois de registrado o bem, será procedido a publicação em Boletim Específico* (Boletim
Geral Administrativo), constando o número de tombamento patrimonial e a distribuição para
o uso.
Não poderão ser incorporados vários bens em um único cadastro, exceto quando se tratar de
acessórios específicos e indispensáveis ao funcionamento do bem.
Alguns bens não poderão ser incorporados em conjuntos. São aqueles que pelas suas
características independem do funcionamento ou uso de outros, ou seja, separadamente.
Ex: jogo de sofás, sistemas computacionais (CPU, vídeo, impressora etc.), armários modulados
etc.

12) TOMBAMENTO
É o procedimento administrativo, que consiste em identificar cada material permanente com um
número único de registro patrimonial, denominado: Número de Tombamento (NT), Número
de Patrimônio (NP) ou Registro Geral de Patrimônio (RGP).
O número de patrimônio é posto mediante gravação, fixação de plaqueta, etiqueta ou
qualquer outro método adequado às características físicas do bem e, será definitivo e
imutável, durante sua existência.
A afixação da plaqueta deverá ocorrer preferencialmente, logo após o processo de
tombamento, sendo executada pelo responsável do controle patrimonial.
A plaqueta utilizada para identificação é padronizada para toda a Corporação.
Quando não for possível a fixação da plaqueta de tombamento patrimonial, adotar outros meios
para identificação da peça.
Nenhum bem incorporado ao patrimônio deve ficar sem número de identificação.
Quando ocorrer o extravio de um bem patrimonial, independente da apuração através do
processo administrativo, o bem adquirido para reposição receberá nova numeração, assim, o
antigo bem avariado será descarregado.

13) RESPONSABILIDADES PELO USO, GUARDA E CONSERVAÇÃO:


Detentor da Carga é o Comandante da OME, ou titular dos Órgãos Setoriais com controle
patrimonial independente que tem a responsabilidade pela conveniente utilização do material e
possui competência para a prática de atos administrativos.
O Detentor de Carga é o responsável por qualquer bem de sua carga patrimonial, cuja
responsabilidade não tenha sido por ele atribuída a outro servidor, mesmo que não seja o
usuário do bem.
Comandante é a designação genérica equivalente a Chefe, Diretor, Ajudante Geral ou outra
denominação dada a militar que, investido de autoridade legal, for responsável pela
administração, emprego, instrução e disciplina de uma OME.
Encarregado de Patrimônio é o militar ou servidor designado formalmente pelo Detentor da
Carga, para auxiliar na administração e controle dos bens patrimoniais da OME e assuntos
correlatos.
Usuário da Carga Patrimonial é o militar ou servidor responsável, cabendo a este a
responsabilidade por seu uso, guarda e conservação, respondendo pelas irregularidades
ocorridas.
Termo de Responsabilidade de Usuário é o documento do qual identifica o material
relacionado existente em um órgão ou seção, e define o responsável (usuário) pelo uso, guarda
e conservação do bem patrimonial.
1 # O Termo de Responsabilidade deve ser conferido pelo responsável dos bens, quando
houver mudança de chefia ou quando solicitado pelo Detentor de Carga.
2 # Em caso de mudança de chefia, o substituto, após a conferência física dos bens, deverá
assinar o Termo de Responsabilidade, assumindo plena responsabilidade sobre os mesmos.
Compete ao Detentor de Carga Patrimonial:
Ao assumir uma função, solicitar ao Encarregado de Patrimônio, que realize um levantamento
físico para conferência da carga patrimonial recebida, com base no inventário patrimonial e
termos de responsabilidades do usuário, repassado pelo Detentor de Carga anterior.
Ao ser dispensado de uma função, solicitar ao Encarregado de Patrimônio, que realize
inventário para a transferência de sua carga patrimonial, para outro detentor.
Adotar medidas e estabelecer procedimentos complementares às normas vigentes, que visem
a garantir o efetivo controle do material permanente existente em sua unidade.
Assinar Termo de Responsabilidade de Usuário (TRU), relativo aos bens distribuídos e
inventariados na Unidade.
Realizar conferência periódica (parcial ou total), sempre que julgar conveniente e oportuno,
independentemente dos inventários.
Manter controle da distribuição interna e externa, de bens de sua carga patrimonial, bem como
do período de validade de garantia destes.
Supervisionar as atividades relacionadas com o bom uso e guarda dos bens localizados em
sua OME.
Nomear comissão anual especificamente, para fazer um inventário dos bens da OME,
constando todos bens relacionados, às irregularidades detectadas e providências tomadas.
Comunicar imediatamente e formalmente à Diretoria/Seção de Apoio Logístico, quaisquer
irregularidades ocorridas com os bens da OME e providências tomadas.
Nomear comissão para exame e recebimento dos materiais permanentes adquiridos pela OME.
Nomear comissão para avaliação e descarga dos materiais permanentes que se encontram
inservíveis na OME.
Instaurar processo investigativo de imediato, após informação e devida comprovação, de
desaparecimento ou avarias de bens patrimoniais e, concluído o processo, encaminhar para a
Diretoria/Seção de Apoio Logístico.
Compete ao Encarregado de Patrimônio:
Conferir os bens constantes nos Termos de Responsabilidade de Usuário.
Manter o cadastro de material permanente da OME devidamente atualizado.
Fazer inspeção periódica nos diversos setores que compõem a OME, orientando aos Usuários,
quanto aos procedimentos de utilização e guarda dos bens no setor.
Providenciar para que as posições dos bens estejam atualizadas.
Manter organizada toda documentação dos bens existentes na OME.
Emitir e controlar os Termos de Responsabilidade de Usuário (TRU), atribuídos aos servidores
responsáveis pelo uso contínuo de bens de sua carga patrimonial.
Manter atualizados os “Termos de Responsabilidades” das seções devidamente assinados
pelos usuários em 2 (duas) vias, sendo uma fixada em local visível na seção e outra arquivada
em pasta específica.
Zelar para que o material descarregado seja preservado, até a sua remessa para o depósito do
Estado.
Participar ao Detentor de Carga, de todas as alterações de movimentação, bem como da
situação dos registros e estado de conservação.
Providenciar todas as formalidades legais, para inclusão em carga ou descarga dos bens da
OME.
Solicitar a descarga dos materiais permanentes obsoletos, quebrados e irrecuperáveis ou de
recuperação antieconômica.
Compete ao Usuário:
Aceitar a carga patrimonial dos bens, atribuída pelo respectivo Detentor de Carga, mediante
assinatura aposta em Termo de Responsabilidade de Usuário (TRU).
Devolver a responsabilidade ao Detentor de Carga, ao deixar de ser usuário dos bens,
requerendo deste a baixa do respectivo Termo de Responsabilidade de Usuário (TRU).
Manter em segurança e observar as condições de guarda e uso dos bens que estiverem sob
sua responsabilidade.
Comunicar imediatamente e formalmente ao Detentor de Carga, ocorrência de irregularidade
com os bens sob sua responsabilidade.
Cabe ao usuário a responsabilidade pela falta de bens constantes no termo de
responsabilidade.

14) INVENTÁRIO PATRIMONIAL:


É o procedimento administrativo que consiste na contagem física dos bens patrimoniais da
OME, como também, a identificação do usuário responsável.
No Inventário, deve ser verificada a coincidência da descrição do material com os registros de
controle patrimonial e, se o bem está ocioso ou se apresenta qualquer avaria que o inutilize, o
que enseja seu recolhimento ao depósito do patrimônio.
No Inventário é verificada a integridade e a fixação da plaqueta de tombamento, cujo
comprometimento deve ser imediatamente comunicado ao detentor de carga.
O Inventário pode abranger um ou certo conjunto de bens ou a totalidade de bens existentes
em um ou mais endereços individuais na OME.
O inventário tem como objetivos:
Verificar a exatidão dos registros de controle patrimonial, mediante a realização de
levantamentos físicos em um ou mais endereços individuais da OME.
Confirmar a existência física e localização dos bens cadastrados.
Fornecer subsídios para a avaliação e controle gerenciais de materiais permanentes.
Sanar irregularidades relativas à identificação e controle de bens patrimoniais.
Confirmar a responsabilidade dos usuários pelos bens sob sua guarda.
Manter atualizados os controles e registros do patrimônio.
Os tipos de inventário são:
Anual: realizado para comprovar a exatidão dos registros de controle patrimonial, de todo o
patrimônio da OME, demonstrando o acervo de cada Detentor de Carga, as variações
patrimoniais ocorridas no exercício.
De transferência: realizado quando da mudança de um detentor de carga patrimonial e, deve
ser remetido à Diretoria/Seção de Apoio Logístico
De extinção: realizado quando da extinção ou transformação de uma OME.
O inventário anual será realizado por uma comissão de inventário, designada pelo Detentor de
Carga, composta de no mínimo 03 (três) membros, que estabelecerá prazo para conclusão,
devendo remeter, quando concluído, à Diretoria/Seção de Apoio Logístico.
No desempenho de suas funções, a comissão de inventário deverá ter livre acesso a qualquer
recinto, para efetuar levantamento e vistoria de bens.
Durante a realização de qualquer tipo de inventário, fica vedada toda e qualquer movimentação
física de bens, localizados nos endereços individuais abrangidos pelos trabalhos, exceto
mediante autorização específica do Detentor de Carga.
A comissão de inventário deve apresentar ao Detentor de Carga, um relatório circunstanciando
de todas as irregularidades encontradas e demais aspectos observados nos trabalhos.
No caso de não serem localizados os bens patrimoniais durante o inventário, será instaurado
processo investigativo para apuração de responsabilidade.
O relatório conclusivo do processo deverá conter, entre outras se julgadas necessárias, as
seguintes informações:
Descrição e número patrimonial dos bens não localizados.
Indicação dos responsáveis pelo ressarcimento dos bens, individuais.
Valor a ser ressarcido pelo Estado.
Prazo para ressarcimento.

15) BAIXA PATRIMONIAL:


Considera-se baixa patrimonial ou descarga. a retirada de bem do acervo patrimonial do
Estado, mediante registro da transferência para Depósito de Bens Inservíveis.
São as seguintes as formas de baixa de bens patrimoniais:
Baixa por alienação dar-se-á quando da existência de bens inservíveis considerando as
seguintes características: Bens ociosos, Bens antieconômico e Bens irrecuperáveis.
Baixa por sinistro dar-se-á quando da ocorrência de assalto, roubo, acidente, incêndio ou
catástrofe. Devidamente comprovada por laudo pericial.
Baixa por determinação dar-se-á da ocorrência de extravio, avaria, acerto de cadastro e
outras decisões de interesse do Estado.
No caso de extravio e avaria a baixa por determinação somente ocorrerá após a reposição ou
ressarcimento do bem, ou ainda no caso de prejuízo ter sido imputado ao Estado.
A baixa de bens patrimoniais será conduzida por comissão formalmente designada, composta
no mínimo de 03 (três) membros, e deverá elaborar o Termo de Avaliação e Descarga,
constando os seguintes dados:
Descrição do bem e número de tombamento.
Valor estimativo no período de descarga.
Laudo técnico de servibilidade ou inservibilidade.
Parecer favorável ou não à baixa do bem.
Os bens a serem descarregados serão previamente avaliados através de laudo técnico, que
comporá o processo, onde será informada a característica da inservibilidade (ocioso,
antieconômico ou irrecuperável).
Concluído o processo, a Comissão o remeterá ao Detentor da Carga para efetivação da baixa
patrimonial.
Para fins de atualização de cadastro no sistema de patrimônio, o Detentor da Carga deve
encaminhar o Termo de Avaliação e Descarga ao órgão de controle logístico, anexando os
seguintes documentos:
Portaria de nomeação da Comissão, para avaliação e descarga do material inservível.
Documentos que auxiliaram na avaliação do bem (Cotações de preços, laudos técnicos de
profissionais habilitados, etc).
Demais documentos, que comprovem os gastos anteriores com o material (Notas fiscais,
empenhos, fichas do bem, etc).
Só após a atualização no cadastro no sistema, pelo órgão de controle logístico e publicação
em Boletim, o bem será considerado descarregado.
O material descarregado será transferido para local específico dentro da OME, denominado de
Depósito de Bens Inservíveis (DBI), e continuará sob a guarda e responsabilidade da OME, até
que seja recolhido ao depósito da Secretaria de Administração do Estado.
A plaqueta fixada no bem, no ato de tombamento após a aquisição, não poderá ser removida
por hipótese alguma, mesmo após a descarga.
16) DOAÇÃO DE BENS PATRIMONIAIS:
A doação de bens móveis no âmbito da corporação, só será permitida exclusivamente para fins
e uso de interesse social, bem como para outros órgãos da Administração Pública.
Somente será objeto de doação, o material classificado como: ocioso, recuperável,
antieconômico e irrecuperável.
A doação de bens será justificada pela autoridade competente, observados os seguintes
critérios quanto à destinação do material:
# OCIOSO E RECUPERÁVEL - para órgãos ou entidades públicas da esfera federal, estadual
ou municipal, integrantes de qualquer Poder, mediante registro da solicitação.
# ANTIECONÔMICO E IRRECUPERÁVEL, para órgãos ou entidades públicas referidas
anteriormente e para as instituições filantrópicas.
A doação dos bens ociosos, recuperáveis, antieconômicos e irrecuperáveis será feita, para os
órgãos ou entidades públicas da esfera estadual, através do termo de Movimentação de Bens
– MB, e, registro obrigatório na Gerência de Patrimônio das respectivas entradas e saídas.
O Órgão ou entidade doadora ficará responsável pela nomeação de uma comissão de
avaliação de bens inservíveis, composta por no mínimo 03 (servidores) do seu quadro, devendo
ser nomeado pelo menos um servidor com conhecimento técnico, para avaliação do bem a ser
doado.
A comissão ficará responsável, para emitir atestado acerca da condição dos bens a serem
doados, bem como pela elaboração do respectivo laudo de avaliação, considerando que a
avaliação prévia será feita considerando-se o preço de mercado ou, na impossibilidade de obtê-
lo, pelo valor histórico corrigido ou valor atribuído por avaliador competente.

17) IRREGULARIDADE PATRIMONIAL:


Considera-se Irregularidade Patrimonial, toda ocorrência que resulte em prejuízo ao Estado,
relativamente a bens de sua propriedade, percebidas por qualquer servidor em desempenho
do trabalho ou resultante de levantamentos em inventários.
As irregularidades podem ocorrer por:
1 EXTRAVIO: desaparecimento de bem ou de seus componentes por furto, roubo, ou ainda
por culpa, ou negligência de funcionários ou terceiros.
2 AVARIA: danificação parcial ou total de bem ou de seus componentes, decorrente de uso
indevido, desgaste natural ou sinistro.
3 INOBSERVÂNCIA: de Prazos de Garantia.
4 MAU USO: emprego ou operação inadequada de equipamentos e materiais, quando
comprovado o desleixo ou a má-fé.
É dever do usuário do patrimônio, comunicar imediatamente ao Detentor de Carga, qualquer
irregularidade ocorrida com o material entregue aos seus cuidados.
A comunicação de bem desaparecido ou avariado deve ser feita de maneira circunstanciada,
por escrito, sem prejuízo de participações verbais, que informalmente antecipem a ciência dos
fatos ocorridos.
O Detentor de carga deve realizar imediatamente, levantamento de verificação da
irregularidade comunicada, providenciando a instauração de processo investigativo para
apuração de responsabilidade.
Constatada a irregularidade em levantamento de verificação, o Detentor de Carga deve:
No caso de avaria, concluir que a perda das características do material decorreu do uso normal
ou de outros fatores, que independem da ação do usuário, propondo ao Gestor Setorial a
justificada baixa patrimonial em processo administrativo.
No caso de avaria resultante de emprego ou operação inadequada de equipamentos e
materiais, quando comprovados o desleixo ou a má-fé, deve-se apresentar a irregularidade
para avaliação do Gestor Setorial, que será tratada conforme os dispositivos desta norma.
No caso de extravio, notificar o usuário ou responsável, para que apresente justificativa.
Quando se tratar de material, cuja unidade seja "jogo", "conjunto" ou "coleção", suas peças ou
partes danificadas deverão ser recuperadas ou substituídas, por outras com as mesmas
características, de forma a preservar a funcionalidade do conjunto.
A indenização dos bens determinada, pela comissão de apuração de irregularidades, deve
compensar não só o valor das peças avariadas ou extraviadas, mas também, o dano causado
a todo conjunto.

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