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Arquivo de impresséo gerado em 03/07/2016 13:21:22 de uso exclusivo de LUIZ PAULO CORREA VALLANDRO [254.807.900-72] NORMA ABNT NBR BRASILEIRA 13231 ‘Quarta edi¢ao 17.06.2015 Valida a partir de 17.07.2015 B Protegdo contra incéndio em subestagées z ar & elétricas 2 Fire protection in electrical substations Z e 8 8 e : 5 3 3 5 3 E ICS 13.220.20 ISBN 978-85-07-05638-6 Associagao Nimero de referéncia qi BERS ABNT NBR 13231:2015 TECNICAS. 31 paginas © ABNT 2015 Arquivo de impressao gerado em 02/07/2016 13:21:22 de uso exclusive de LUIZ PAULO CORREA VALLANDRO [254.807.900-72] Arquivo de impresséo gerado em 03/07/2016 13:21:22 de uso exclusivo de LUIZ PAULO CORREA VALLANDRO [254.807.900-72] ABNT NBR 13231:2015 © ABNT 2015, “Todos os direitos reservados. A menos que especiticado de outro modo, nanhuma parte dasta publicagao pode sar ‘eproduzida ou utllizada por qualquer meio, eletrOnico ou mecanico, incluindo fotocopia e microfime, sem permissao por escrito da ABNT, ABNT ‘Av-Treze de Malo, 13 - 28° andar 2031-01 - Rio de Janeiro - PJ Tol.: + §5 21 3974-2300 Fax: + 55 21 3974-2346 abnt@abnt.org.br worabnt.org.br © ABNT 2015 -Todos os drcitos reservados Arquivo de impressao gerado em 03/07/2016 13:21:22 de uso exclusive de LUIZ PAULO CORREA VALLANDRO [254. 80) Arquivo de impresséo gerado em 03/07/2016 13:21:22 de uso exclusivo de LUIZ PAULO CORREA VALLANDRO [254.807.900-72] ABNT NBR 13231:2015 Sumario Pagina Pretacio Referéncias normativas.... 3 Termos e definigées. 4 Riscos de incéndio.. 44 444 oo eee, 4.1.2 Redugao de risco de incéndios - Liquidos isolantes alternativos (alto ponto de combustao ou classe K)... I cesennsurimsccmensnensnucneunmeennense® 42 Riscos de incéndio — Liquidos e gases inflamaveis e combustiveis. 43 Riscos de exposicao ao fogo.. 44 Riscos em subestacdo interna. 45 Perda de ativos criticos 46 Manutencao e construgao. 5 Requisitos de selecdo e projeto de subestacées elétricas para protecao contra incéndio. 5A Requisitos gerais 52 Exposi¢ao externa, 5.2.1 Areas de floresta e pastagem 5.2.2 Industrias ou atividades perigosas.. 5.23 Edificagdes combustiveis 5.3 Nivelamento do terreno 54 Ventos predominantes 5.5 Capacidade de resposta a emergéncia de incéndio 56 Disponibilidade de fornecimento de 4gua para combate ao incéndio.. 57 Vias e acessos para atendimento a emergéncias na subestacao. 6 Requisitos de protecao contra incéndio para edificagées 61 Arranjo fisico da subestagao .. 62 Requisitos construtivos. 63 Instalagoes elétrica: 64 Cabos, eletrodutos e bandejas .. 65 Aberturas para passagem de cabos...... 66 Canaletas de cabos. 67 Galerias, salas e tuneis de cabos. 68 Aberturas em edificacées. 6.9 Sistemas de climatizaglo ..ncnnn oo 6.10 _Edificagdes de controle e apoio operacional 6.10.1 Sala de controle... 6.10.2 Area de instalacao de bateria 6.10.3 Escritério, almoxarifado e copa... © ABNT 2016 - Todos os alratos reservados iii Arquivo de impressao gerado em 02/07/2016 13:21:22 de uso exclusive de LUIZ PAULO CORREA VALLANDRO [254.807.900-72] Arquivo de impresséo gerado em 03/07/2016 13:21:22 de uso exclusivo de LUIZ PAULO CORREA VALLANDRO [254.807.900-72] ABNT NBR 13231:2015 6.10.4 Casa do grupo motogerador de emergéncia 6.10.5 Casa de bombas. 6.10.6 Casa de compensador sincrono. 6.10.7 Outras instalacées 7 Requisitos de protegao contra incéndio para equipamentos e instalagdes de patio.. 7A Cubiculos 7.2 Transformadores, reatores e reguladores de tens4o. 7.21 Transformadores - Instalagao externa 7.2.2 Transformadores - Instalagao interna.. 73 Parede tipo corta-fogo 74 Material de recobrimento do patio da subestacao.. 75 Sistemas de contengao de liquide isolant 75.1 ‘Sistema de contencao de liquido isolante — Instalacdo externa .. 75.2 Dispositivos de supressao de chama . 75.3 ‘Sistema de contengao de liquido isolante — instalacdo interna 8 Sistemas e equipamentos de protegao contra incéndi 84 Extintores de incéndio sobre rodas 82 Extintores de incéndio portateis. 83 Sistema de hidrantes.. 84 Sistema de deteccao e alarme de iNCENdIO wninsnnennnnernnese 85 Sistemas fixos autométicos para protecao contra inc&ndios. 85.1 Sistemas de protecao contra incéndio por chuveiros automaticos (sprinklers). 85.2 Sistema fixo automatico por 4gua nebulizada 85.3 Sistema fixo automatico por gas pelo método de inundagao total... 85.4 Conjunto hidrante e liquido gerador de espuma sintética.. 85.5 Sistema fixo automatico por 4gua nebulizada sob alta pressao (water mist)... 85.6 Sistema fixo automatico de prevencdo contra explosées e incéndios por despressurizagao, drenagem € agitagdo de 6le0...sumsmmsmnnnnnannnnnnnesnni 86 Comunicagées para emergéncias .. Bibliografia..onnnn Figuras Figura 1 - Exemplo de vedacdo de abertura para passagem de cabos entre ambientes compartimentados....... Figura 2 - Exemplo de vedacéo em canaletas de cabos.. Figura 3 - Exemplo de barreira de cabos posicionados em bandejas dentro de galerias, salas ou tunels .. Figura 4 - Distancia de separagao minima entre transformador imerso em liquido isolante instalado externamente e edificacao. Figura 5 ~ Separacao por parede tipo corta-fogo entre equipamentos e edificagao..u.nm Figura 6 - Exemplos de bacia coletora e de contencao. iv © ABNT 2015 -Todos os drcitos reservados Arquivo de impresséo gerado em 03/07/2016 13:21:22 de uso exclusivo de LUIZ PAULO CORREA VALLANDRO [254.807.900-72] ABNT NBR 13231:2015 Tabelas Tabela 1 — Exemplos de fluidos dielétricos de alto ponto de combustao (classe K) Tabela 2 - Distancias minimas de separagao entre transformadores e edificages (ver Figura 4).. Tabela 3 — Distancias minimas de separagao entre transformadores e equipamentos adjacentes.. Tabela 4 - Recomendagées minimas para transformadores em instalagées internas. (ver notas 1 e 2). Arquivo de impressao gerado em 03/07/2016 13:21:22 de uso exclusive de LUIZ PAULO CORREA VALLANDRO [254. 80) © ABNT 2016 - Todos os alratos reservados v Arquivo de impressao gerado em 03/07/2016 13:21:22 de uso exclusive de LUIZ PAULO CORREA VALLANDRO [254. 80) Arquivo de impresséo gerado em 03/07/2016 13:21:22 de uso exclusivo de LUIZ PAULO CORREA VALLANDRO [254.807.900-72] ABNT NBR 13231:2015 Prefacio A Associagéo Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) ¢ 0 Foro Nacional de Normalizagao. As Normas Brasileiras, cujo contetido é de responsabilidade dos Comités Brasileiros (ABNT/CB), dos Organismos de Normalizagao Setorial (ABNT/ONS) e das Comissdes de Estudo Especiais (ABNT/CEE), so elaboradas por Comiss6es de Estudo (CE), formadas por representantes dos setores envolvidos, delas fazendo parte: produtores, consumidores e neutros (universidades, laboratérios e outros). Os Documentos Técnicos ABNT sao elaborados conforme as regras da Diretiva ABNT, Parte 2. A Associacao Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) chama atencdo para a possibilidade de que alguns dos elementos deste documento podem ser objeto de direito de patente. A ABNT nao deve ser considerada responsavel pela identificacao de qualsquer direitos de patentes Ressalta-se que Normas Brasileiras podem ser objeto de citagéo em Regulamentos Técnicos. Nestes casos, os Orgaos responsaveis pelos Regulamentos Técnicos podem determinar outras datas pata exigéncia dos requisitos desta Norma, independente de sua data de entrada em vigor. A ABNT NBR 13231 foi elaborada no Comité Brasileiro de Seguranga Contra Incéndio (ABNT/CB-024), pela Comissao de Estudo de Protego Contra Incéndio em Instalagao, Geracao e Transmissao de Energia Elétrica (CE-024:301.004) . O Projeto circulou em Consulta Nacional conforme Edital n® 11, de 27.11.2013 a 25.01.2014. O seu Projeto de Emenda 1 circulou em Consulta Nacional conforme Edital n° 03, de 11.03.2015 a 12.04.2015. Esta quarta edi¢&o incorpora a Emenda 1, de 17.06.2015, e cancela e substitui a edi¢do anterior (ABNT NBR 13281:2014). © Escopo desta Norma Brasileira em inglés é 0 seguinte: Scope This Standard provides requirements to determine the design, equipment and practices deemed necessary for the fire protection of electrical substations, of generation, transmission and distribution power systems. The type of substations can be outdoor or indoor, conventional or compact design. This Standard does not apply to: a) gas insulated compact substation; b) mobile substation or mobile transformer. vi (© ABNT 2018 Todos 0s artes reservados Arquivo de impressao gerado em 02/07/2016 13:21:22 de uso exclusive de LUIZ PAULO CORREA VALLANDRO [254.807.900-72] Arquivo de impresséo gerado em 03/07/2016 13:21:22 de uso exclusivo de LUIZ PAULO CORREA VALLANDRO [254.807.900-72] ABNT NBR 13231:2015 Introdugao A Gitima teviséo da ABNT NBR 13231 foi realizada pelo ABNT/CB-24 em 2005 e teve como intuito identificar e adequar praticas e tecnologias de seguranca contra incéndio em subestacées elétricas, além de consolidé-la junto a normas de émbito internacional especificas sobre o assunto. A revisdo atual inclui mudangas de formatagaio segundo os novos padrées da ABNT e atualiza as praticas de protegao contra incéndio em subestagdes elétricas, aprimorando procedimentos ¢ incorporando tecnologias seguras de prevengéio e combate ao incéndio, incluindo também aspectos relacionados ao risco ambiental na protegao contra incéndio, As alteragdes incluidas nesta Norma foram baseadas na pesquisa de Comités Técnicos especializados, experiéncias de campo adquiridas do inc&ndio de subestagées elétricas, avangos na engenharia de protegao contra incéndio e em normas internacionais aqui referenciadas. © ABNT 2016 - Todos os alratos reservados vii Arquivo de impressao gerado em 02/07/2016 13:21:22 de uso exclusive de LUIZ PAULO CORREA VALLANDRO [254.807.900-72] Arquivo de impresséo gerado em 03/07/2016 13:21:22 de uso exclusivo de LUIZ PAULO CORREA VALLANDRO [254.807.900-72] Arquivo de impressao gerado em 03/07/2016 13:21:22 de uso exclusive de LUIZ PAULO CORREA VALLANDRO [254. 80) Arquivo de impresséo gerado em 03/07/2016 13:21:22 de uso exclusivo de LUIZ PAULO CORREA VALLANDRO [254.807.900-72] NORMA BRASILEIRA ABNT NBR 13231:2015 Protegao contra incéndio em subestacoes elétricas 1 Escopo Esta Norma estabelece os requisitos minimos exigiveis para proteco contra incéndio em subestaces elétricas, de sistemas de geracao, transmissao e distribuigao de energia. As subestacoes podem ser do tipo externa ou interna, convencional ou compacta. Esta Norma nao se aplica a: a) subestacao compacta blindada; b) _subestacdo ou transformadores movels. 2 Referéncias normativas Os documentos relacionados a seguir sao indispensdveis A aplicacdo deste documento. Para referéncias datadas, aplicam-se somente as edigdes citadas, Para referéncias nao datadas, aplicam-se as edicGes mais recentes do referido documento (incluindo emendas). ABNT NBR 5410, Instalagées elétricas de baixa tensao ABNT NBR 5356-2, Tiansformadores de poténcia ~ Parte 2: Aquecimento ABNT NBR 5628, Componentes construtivos estruturais - Determinagéo da resisténcia ao fogo ABNT NBR 6479, Portas e vedadores — Determinagao da resisténcia ao fogo ABNT NBR 7821, Tanques soldados para armazenamento de petréleo e derivados — Procedimento ABNT NBR 9077, Sadas de emergéncia em edificios ABNT NBR 9442, Materiais de construgo — Determinagao do indice de propaga¢ao superficial de chama pelo método do painel radiante ~ Método de ensaio ABNT NBR 10636, Paredes divisorias sem fungao estrutural — Determinagao da resisténcia ao fogo = Método de ensaio ABNT NBR 10897, Sistemas de protegao contra incéndio por chuveiros automaticos — Requisitos ABNT NBR 10898, Sistema de iluminagao de emergéncia ABNT NBR 11341, Derivados de petréleo ~ Determinagao dos pontos de fulgor ¢ de combustdo em vaso aberto Cleveland ABNT NBR 11711, Portas e vedadores corta-fogo com nticleo de madeira para isolamento de riscos em ambientes comerciais e industriais ABNT NBR 11742, Porta corta-fogo para saida de emergéncia © ABNT 2016 - Todos os alratos reservados 1 Arquivo de impressao gerado em 03/07/2016 13:21:22 de uso exclusive de LUIZ PAULO CORREA VALLANDRO [254. 80) Arquivo de impresséo gerado em 03/07/2016 13:21:22 de uso exclusivo de LUIZ PAULO CORREA VALLANDRO [254.807.900-72] ABNT NBR 13231:2015 ABNT NBR 12282, Execucdo de sistemas fixos autométicos de protegéo contra incéndio com gas carbénico (C02) em transformadores e reatores de poténcia contendo deo isolante ABNT NBR 12615, Sistema de combate a incénaio por espuma ~ Procedimento ABNT NBR 12693, Sistemas de protegao por extintores de incéndio ABNT NBR 13714, Sistemas de hidrantes e de mangotinhos para combate a incéndio ABNT NBR 14039, instalagdes elétricas de média tenséo de 1,0 kV a 36,2 kV ABNT NBR 14432, Exigéncias de resisténcia ao fogo de elementos construtivos de edificagdes — Procedimento ABNT NBR 15422, Gleo vegetal isolante para equipamentos elétricos ABNT NBR 15808, Extintores de incéndio portateis ABNT NBR 15809, Extintores de incéndio sobre rodas ABNT NBR 16126, Projeto mecdnico de transformadores e reatores para sistemas de poténcia ABNT NBR 17240, Sistemas de deteceao e alarme de incéndio — Projeto, instalagao, comissionamento e manutencao de sistemas de deteceao e alarme de incéndio — Requisitos ABNT NBR IEC 60079-10-2, Almosferas explosivas, Parle 10-2: Classificagao de areas - Almosferas de poeiras combustivels ABNT NBR IEC 60079-14, Almosferas explosivas, Parte 14: Projeto, selegao e montagem de instalagdes elétricas ABNT NBR NM-IEC 60332-3-10, Métodos de ensaios para cabos elétricos submetidos ao fogo — Parte 3-10: Ensaio de propagagao vertical da chama de cabos em feixes na posicao vertical — Equipamento de ensaio ABNT NBR NM-IEC 60332-3-21, Métodos de ensaios para cabos elétricos sob condigées de fogo - Parte 3-21: Ensaio de propagacao vertical da chama em condutores ou cabos em feixes montados verticalmente — Categoria A F/R ABNT NBR NM-IEC 60332-3-22, Métodos de ensaios para cabos elétricos sob condigdes de fogo — Parte 3-22: Ensaio de propagacao vertical da chama em condutores ou cabos em feixes montados verticalmente - Categoria A ABNT NBR NI-IEC 60392-3-23, Métodos de ensaios para cabos elétricos sob condigdes de fogo — Parte 3-23: Ensaio de propagacao vertical da chama em condutores ou cabos em feixes montados verticalmente - Categoria B ABNT NBR NM-IEG 60332-3-24, Métodos de ensaios para cabos elétricos sob condigdes de fogo — Parte 3-24: Ensaio de propagacéo vertical da chama em condutores ou cabos em feixes montados verticalmente - Categoria C ABNT NBR NM-IEC 60332-3-25, Métodos de ensaios para cabos elétricos sob condigdes de fogo — Parte 3-25: Ensaio de propaga¢éo vertical da chama em condutores ou cabos em feixes montados verticalmente - Categoria D 2 © ABNT 2015 -Todos os drcitos reservados Arquivo de impressao gerado em 03/07/2016 13:21:22 de uso exclusive de LUIZ PAULO CORREA VALLANDRO [254. 80) Arquivo de impresséo gerado em 03/07/2016 13:21:22 de uso exclusivo de LUIZ PAULO CORREA VALLANDRO [254.807.900-72] ABNT NBR 13231:2015 IEC 61936, Power installations exceeding 1 kV a.c — Part 1: Common rules ISO 1182, Reaction to fire tests for products — Non-combustibility test ANSI/IEEE 979, Guide for substation fire protection ASTM E84, Standard Test Method for Surface Burning Characteristics of Building Materials ASTM E119, Test methods for fire tests of building construction and materials ASTM E814, Standard test method for fire tests of through-penetration firestops EPA OPPTS 835.3100, Environmental Protection Agency (EPA), Office of Prevention, Pesticides and Toxic Substances (OPPTS); Fate, transport & transformation test guidelines; Aerobic aquatic biodegradation EPA OPPTS 835.3110, Environmental Protection Agency (EPA), Office of Prevention, Pesticides and Toxic Substances(OPPTS); Fate, transport & transformation test guidelines; Ready biodegradability FM Data Sheet 5-4, Factory Mutual (FM); Property loos prevention data sheets — Transformers FM Data Sheet 5-19, Factory Mutual (FM); Loss Prevention, Switchgear and Circuit Breakers FM Data Sheet 5-31, Factory Mutual (FM); Loss Prevention, Cable and Bus Bar NFPA 12, Standard on carbon dioxide extinguishing systems NFPA 15, Standard for water spray fixed systems for fire protection NFPA 37, Standard for the installation and use of stationary combustion engines and gas turbines NFPA 50A, Standard for gaseous hydrogen systems at consumer sites NFPA 80A, Recommended practice for protection of buildings from exterior fire exposures NFPA 90A, Standard for the installation of air-conditioning and ventilating systems NFPA 90B, Standard for the installation of warm air heating and air-conditioning Systems NFPA 750, Standard on water mist fire protection systems NFPA 851, Recommended practice for fire protection for hydroelectric generating plants NFPA 2001, Standard on clean agent fire extinguishing systems OECD 201, Organization for Economic Co-operation and Development (OECD); Guidelines for testing of chemicals; freshwater alga and cyanobacteria, growth inhibition test OECD 203, Organization for Economic Co-operation and Development (OECD); Guidelines for testing of chemicals; fish, acute toxicity test OECD 301, Organization for Economic Co-operation and Development (OECD); Guidelines for testing of chemicals; ready biodegradability UL 555, Standard for fire dampers © ABNT 2015 - Todos os iraltas reservados 3 Arquivo de impressao gerado em 02/07/2016 13:21:22 de uso exclusive de LUIZ PAULO CORREA VALLANDRO [254.807.900-72] Arquivo de impresséo gerado em 03/07/2016 13:21:22 de uso exclusivo de LUIZ PAULO CORREA VALLANDRO [254.807.900-72] ABNT NBR 13231:2015 3 Termos e definigoes Para 0s efeitos deste documento, aplicam-se os seguintes termos e defi 34 edificacao ou material resistente ao fogo material de construgéo com propriedades de resistir 4 agao do fogo por determinado periodo de tempo, mantendo sua seguranga estrutural, estanqueidade e isolamento, onde aplicavel 3.2 tempo requerido de resistencia ao fogo (TRRF) tempo minimo de resisténcia ao fogo, preconizado por esta Norma, de um elemento construtivo quando sujeito ao incéndio-padrao 3.3 via de acesso arruamento trafegavel para aproximagao e operagao dos veiculos © equipamentos de emergéncia, junto as edificagdes ou areas de risco 34 subestacao externa instalagao cujos equipamentos estéio expostos ao tempo e sujeitos & agao das intempéries 35 subestagao interna instalagao cujos equipamentos esto ao abrigo das intempéries, podendo tal abrigo consistir em uma edificagao ou camara subterranea 3.6 subestacdo ou camara subterranea instalagao situada abaixo do nivel do solo 37 subestacao convencional instalagao isolada a ar cujos equipamentos estao distantes de qualquer construgao limitrofe 38 subestagao compacta convencional instalagao isolada a ar cujos equipamentos sao montados em compartimentos metalicos (como por ‘exemplo, eletrocentro) 39 subestacdo compacta blindada instalagdo isolada a gas cujos equipamentos séo montados em compartimentos metalicos blindados 3.40 subestacdo assistida instalagao operada localmente e que dispée de pessoas permanentes ou estacionadas 341 subestacdo teleassistida instalagéo supervisionada e operada a distancia, a partir de um centro de operacao ou por outra instalagdo, independentemente de contar com pessoas habilitadas para a operagao local 4 © ABNT 2015 -Todos os drcitos reservados Arquivo de impressao gerado em 02/07/2016 13:21:22 de uso exclusive de LUIZ PAULO CORREA VALLANDRO [254.807.900-72] Arquivo de impresséo gerado em 03/07/2016 13:21:22 de uso exclusivo de LUIZ PAULO CORREA VALLANDRO [254.807.900-72] ABNT NBR 13231:2015 3.12 barreiras de protegao para isolamento de riscos de incéndio dispositivos que evitam a passagem de gases, chamas ou calor de um local ou instalacdo para outro vizinho 3.13 separagao de riscos de incéndio recursos que visam separar fisicamente edificages ou equipamentos. Podem ser Areas livres, barreiras de protegao, anteparos e/ou paredes de material incombustivel, com resisténcia minima a exposicao ao fogo de 2h 3.14 tema de conten¢do de liquido isolante sistema capaz de prover, em um eventual vazamento, a coleta do 6leo de cada equipamento, a drenagem do dleo e/ou agua, a separagaio agua-dleo, a contengao de todo dleo derramado e drenagem da agua separada para fora do sistema 3.15 bacia coletora de liquide isolante dispositive ou sistema com finalidade de coletar e drenar para a bacia ou caixa de contencao 0 dleo do equipamento em eventual vazamento 3.16 bacia de contengao de liquide isolante dispositive ou sistema aberto com a finalidade de conter o liquide isolante do equipamento em eventual vazamento e que, caso receba aguas da chuva ou do sistema de supressao de incéndios, é interligado a um dispositivo de separacdo de agua-dleo 3.47 caixa de contencao de liquido isolante dispositivo ou sistema fechado com tampa, com a mesma finalidade da bacia de contencéo 3.18 dique de liquido isolante construgao de concreto, alvenaria ou outro material quimicamente compativel com agua e liquido isolante, com a finalidade de represar o dleo do equipamento em eventual vazamento 3.19 dispositivo ou caixa de separacdo agua-dleo dispositive ou sistema com a finalidade de separar e drenar a agua do dleo emulsionado proveniente das bacias coletoras ou de contencao_ 3.20 parede tipo corta-fogo dispositivo aplicado na separagéo de riscos, que serve para impedir a propagagao de incéndios de um equipamento ou ambiente e que, se houver necessidade de seguranca contra explosdo, € projetaco para tal 3.21 sistema automatico de deteccao conjunto de dispositivos destinados a detectar calor, chama ou fumaca, ¢ a ativar dispositivos de sinalizacao, alarme e equipamentos de prote¢ao © ABNT 2015 - Todos os iraltas reservados 5 Arquivo de impressao gerado em 02/07/2016 13:21:22 de uso exclusive de LUIZ PAULO CORREA VALLANDRO [254.807.900-72] Arquivo de impresséo gerado em 03/07/2016 13:21:22 de uso exclusivo de LUIZ PAULO CORREA VALLANDRO [254.807.900-72] ABNT NBR 13231:2015 3.22 distancia elétrica distancia minima em linha reta entre partes energizadas expostas de um equipamento e partes metalicas da instalacao 3.23 alarme de incéndio dispositivo de acionamento automatico € desligamento manual, destinado a alertar a existéncia de um incéndio 3.24 fluidos de alto ponto de combustao ou classe K liquidos isolantes para uso em transformadores ou outros equipamentos, que possuem ponto de combustao minimo de 300 °C pelo método de ensaio “vaso aberto Cleveland”. Anteriormente eram: denominados “fluidos resistentes ao fogo”. 3.25 6leo vegetal isolante éster natural liquido isolante de alto ponto de combustao, formulado a partir de dleo extraido de sementes/graos e aditivos para melhoria de desempenho 3.26 prevencao de incéndio meios para evitar que 0 incéndio venha a ocorrer 3.27 extingao de incéndio apagar um incéndio com 0 uso apropriado de meios adequadamente dimensionados 3.28 protecao contra exposic¢ao meios para minimizar, durante certo periodo de tempo, a influéncia e danos consequentes de um \céndio, de um determinado equipamento, sobre outros equipamentos @ instalagdes 3.29 controle de propagacdo de incéndio meios para controlar, durante certo periodo de tempo, a intensidade do incéndio 3.30 parede ou piso de compartimentacéo parede ou piso com propriedade corta-fogo por um determinado periodo de tempo, utilizado para impe a propagacao do fogo em ambientes contfguos, vedando-os do piso ao teto. Caracteriza-se por possuir estabilidade e resisténcia mecdnica e proporcionar estanqueidade e isolamento térmico, impedindo a propagagao de gases quentes, fumaga, chamas e calor. Para fins de compartimentagao horizontal, pode possuir aberturas protegidas por porta ou outros elementos corta-fogo, nao necessitando que ultrapasse 0 telhado ou a cobertura 3.31 painel corta-fogo sistema de placas de aco galvanizado permitindo a asfixia do fogo dentro do sistema de conten¢ao de 6leo isolante 6 © ABNT 2015 -Todos os drcitos reservados Arquivo de impressao gerado em 02/07/2016 13:21:22 de uso exclusive de LUIZ PAULO CORREA VALLANDRO [254.807.900-72] Arquivo de impresséo gerado em 03/07/2016 13:21:22 de uso exclusivo de LUIZ PAULO CORREA VALLANDRO [254.807.900-72] ABNT NBR 13231:2015 4. Riscos de incéndio ‘O impacto do risco de incéndio na satide, seguranga, continuidade de servico e preservacao patrimonial 6 a razdo pata promover a prevenco, protecao e outras medidas de seguranca contra incéndio. Riscos de incéndio séo condigdes que criam 0 potencial para um incéndio e possuem no minimo os seguintes atributos: a) importancia de um possivel ineéndio; b) consequéncia da perda em potencial; ©) probabilidade de ocorréncia em algum momento. proceso de analise e identificagao dos riscos de incéndio deve ser usado em subestagdes novas e existentes para determinar o nivel apropriado de protegao contra incéndio para mitigar as consequéncias do incéndio. A andlise dos riscos de incéndio deve ser realizada por um time constituido de projetistas da subestac&o, especialistas na protecao contra incéndio e pessoal de operacao, de forma que todas as perspectivas estejam incluidas no processo. A probabilidade de inc&ndio e potencial magnitude de suas consequéncias devem ser quantificadas para ajudar a justificar a necessidade de protegao contra incéndio. Os registros histéricos de ineéndios em subestagdes também ajudam na andlise dos riscos de incéndio. A andlise dos riscos de inc&ndio deve ser documentada e estar disponivel junto ao projeto executivo da subestagao. s itens a seguir apresentam riscos de incéndio conhecidos, encontrados em subestagdes Para informacdes adicionais, consultar NFPA 851 e folhas de dados da Factory Mutual: FM Data Sheets 5-4,5-19 e 5-31 4.4 Riscos de incéndio - Oleo mineral 414 Generalidades Oleo mineral € 0 liquido isolante de uso predominante em transformadores e outros equipamentos elétricos, que constitui um dos principais riscos de incéndio em uma subestagao. Consequentemente, muito desta Norma trata de riscos e meios de protegdo com base em incéndios de éleo mineral. Com base na massa e potencial de liberagao de energia, um equipamento isolado em éleo mineral é normalmente a maior fonte de combustivel presente na maioria das subestagSes, incluindo: a) transformadores e reatores: tanques principais, buchas, radiadores, conservadores, comutadores de derivacdo em carga e bombas de resfriamento; b) _transformadores de instrumentos; ©) _reguladores de tensao; 4) disjuntores; @) cabos: isolados a dleo, tubulares, caixas e juntas de transigao; f)capacitores; © ABNT 2015 - Todos os iraltas reservados 7 Arquivo de impressao gerado em 03/07/2016 13:21:22 de uso exclusive de LUIZ PAULO CORREA VALLANDRO [254. 80) Arquivo de impresséo gerado em 03/07/2016 13:21:22 de uso exclusivo de LUIZ PAULO CORREA VALLANDRO [254.807.900-72] ABNT NBR 13231:2015 g) sistemas de dleo lubrificantes (por exemplo, para compensadores sincronos); h) casas de bomba e plantas processadoras de éleo. 4.1.2 Redugao de risco de incéndios — Liquidos isolantes alternativos (alto ponto de combustao ou classe K) Existem varios liquidos isolantes alternativos com melhores propriedades de seguranga contra inc€ndio, desenvolvides com pontos de fulgor e combustao mais altos, que séo reconhecidos como fluidos dielétricos que reduzem os riscos de inc&ndios em relacdo ao leo mineral. Esses fluidos 0 classificados como fluidos de alto ponto de combustao ou classe K , e séio um melo eficaz de teduzir 0 risco de incéndio em uma subestacao. Fluidos de alto ponto de combustéo ou classe K sao Iiquidos isolantes para uso em transformadores U outros equipamentos, que possuem ponto de combustdo minimo de 300 °C pelo método de ensaio “vaso aberto Cleveland”, conforme ABNT NBR 11341. A designagao “classe K” é estabelecida pela ABNT NBR 5356-2". Anteriormente eram denominados “fluidos resistentes ao fogo”. A Tabela 1 apresenta exemplos de fluidos dielétricos de alto ponto de combustao (classe K) e seus tespectivos valores de ponto de fulgor, combustao e nivel maximo de contaminacao com éleo mineral, para atender & classificagao de fluidos de alto ponto de combustao (classe K). Para comparacao, 6le0 mineral isolante possui ponto de fulgor de 145 °C @ ponto de combustio de 160 °C. Tabela 1 — Exemplos de fluidos dielétricos de alto ponto de combustao (classe K) Ponto Z ee 7 s “ 7 Fluldo dlelétrico |W te Ponto de | Nivel maximo de contaminagao de éleo mineral fulgor | COmbustao | para assegurar ponto de combustao >300 °C Oleo vegetal isolante 343°C | 360°C <7% (éster natural) Ester sintético 275°C 322°C <7% Hidrocarbonetos de alto peso 285°C | 308°C <3% molecular Ere Erne Benet Produto nao é totalmente miscivel ‘com 6le0 mineral Oleo vegetal isolante (éster natural) um liquido isolante formulado a partir de dleo extraido de sementes/graos e aditivos para melhoria de desempenho, conforme ABNT NBR 15422, classificado como fluido de alto ponto de combustao (classe K), nao toxico, conforme OECD 201 ou 203; e facilmente biodegradével, conforme OECD 301 método B, C ou F;0u conforme EPA OPPTS 835.3100 e EPA OPPTS 835.3110. 4.2. Riscos de incéndio - Liquidos e gases inflamaveis e combustiveis Outras fontes de combustivel que podem ser encontradas em subestagdes incluem: a) compensadores sincronos refrigerados a hidrogénio; 8 © ABNT 2015 -Todos os drcitos reservados Arquivo de impressao gerado em 02/07/2016 13:21:22 de uso exclusive de LUIZ PAULO CORREA VALLANDRO [254.807.900-72] Arquivo de impresséo gerado em 03/07/2016 13:21:22 de uso exclusivo de LUIZ PAULO CORREA VALLANDRO [254.807.900-72] ABNT NBR 13231:2015 b) oxiacetileno para fins de manutenedo e construcao; c) casa de baterias; 4) gas hidrogénio gerado no carregamento de baterias; €) aquecimento gerado por curtos-circuitos ou avalanches térmicas; f) geradores a diesel ou gas, e oélulas combustiveis para energia elétrica de emergéncia; g) células de aquecimento a gas; hh) armazenamento, manuseio e distribuigao de liquidos inflamaveis e combustiveis. 4.3 Riscos de exposi¢ao ao fogo Equipamentos de subestagao e outros ativos criticos também podem ficar comprometidos devido ‘4 exposigao ao fogo proveniente de outras fontes, como, por exemplo: a) estruturas auxiliares: dreas de escritério, armazenamento, lojas, edificagdes para grupos geradores, area de armazenamento de materiais perigosos; b) qualquer edificacdo, sala ou estrutura de suporte de construgao combustivel; ¢) armazenamento de materiais combustiveis; 4d) vegetagdo (florestas, cercas vivas e arbustos préximos). 4.4 Riscos em subestagao interna Subestagdes internas apresentam um conjunto Unico de riscos que requerem um nivel maior de protegao ao fogo devido as seguintes razGes: a) qualquer fumaga @ outros subprodutos de combustao encerrados na edificagao podem criar um risco de exposi¢do aos ocupantes do edificio, pessoal de emergéncia e possivelmente uma exposicao corrosiva aos equipamentos criticos da subestaao; b) calor (incidéncia de chama, exposigdes radiativas @ convectivas) @ rajadas de pressao provenientes de fogo e explosdes contidos dentro da estrutura podem expor ao dano a estrutura e/ou o equipamento; ©) a saida dos ocupantes da edificagao, acesso ao pessoal de emergéncia para combate manual ao incéndio © operagdes de resgate podem ficar comprometides devido & fumaga, calor, dano estrutural e distancias de percurso. 4.5 Perda de ativos criticos Os seguintes componentes sao elementos criticos que, se destruidos ou danificados, podem impactar ‘© funcionamento da subestagao. a) _salas e equipamentos de controle, protegao, comunicagao, automagao e chaveamento; b) reas de distribuicao de cabos, canaletas, galerias e tineis; © ABNT 2015 - Todos os iraltas reservados 9 Arquivo de impressao gerado em 02/07/2016 13:21:22 de uso exclusive de LUIZ PAULO CORREA VALLANDRO [254.807.900-72] Arquivo de impresséo gerado em 03/07/2016 13:21:22 de uso exclusivo de LUIZ PAULO CORREA VALLANDRO [254.807.900-72] BNT NBR 13231:2015 ©) geradores a diesel ou gés, ¢ células combustiveis para energia elétrica de emergéncia; d) baterias e sistemas de carregamento; €) _estagdes de servigo de transformadores (seco e a dleo); f) _transformadores e reatores de poténcia; juntores; h) compensadores i) _estruturas de barramento e equipamento auxiliar. 4.6 Manutengao e construcao Atividades de manutencdo e construcao podem criar condigdes adicionais de risco em uma subestacao. Os seguintes equipamentos e atividades podem apresentar condigdes de alto risco: a) equipamentos de processamento de dleo; b) _transformadores e subestagao méveis; ©) obras e reformas da subestacao e/ou equipamentos; 4) pintura, trabalho a quente (operagdes de corte e sold: e) atividades de manutencao; 1) _ maior exposigao ao fogo e a cargas de combustivel como: construcao temporaria ou permanente, cargas combustiveis e inflamadveis provisérias (tambores de combustivel, trapos, madeiras), armazenamento de materiais @ equipamentos, escritérios méveis e veiculos estacionados. 5 Requisitos de selecao e projeto de subestacées elétricas para protecao contra incéndio A aplicacdo desta Norma em subestages elétricas deve ser precedida de uma andlise de risco de incéndio da subestagao, conforme Segao 4, a fim de se verificar sua adequacdo. Também devem ser obrigatoriamente observados os aspectos técnicos legais exigidos pela NR 10, NR 23, pelo Cédigo de Obras Municipais e pelo Corpo de Bombeiros. Em fungao da andlise de risco de incéndio, oédigos aplicaveis e da importancia da subestagao no sistema de energia, as diretrizes de prevencdo e protegao contra incéndio desta Norma podem ser avaliadas levando em consideragéio aspectos especificos dos requisitos de projeto, arranjo tisico @ modo de operagao da subestagao. Podem ainda exigir sistemas de protecao contra incéndios complementares para a protecaio da subestacao. As caracteristicas, requisitos e ensaios dos sistemas cobertos por esta Norma tém como propésito: controlar ou eliminar fontes de ignigao, prevenir incéndios, extinguir incéndios, proteger contra exposicao e controlar a propagacao de incéndio, conforme definido na Segao 3. 10 © ABNT 2015 -Todos os drcitos reservados Arquivo de impressao gerado em 02/07/2016 13:21:22 de uso exclusive de LUIZ PAULO CORREA VALLANDRO [254.807.900-72] Arquivo de impresséo gerado em 03/07/2016 13:21:22 de uso exclusivo de LUIZ PAULO CORREA VALLANDRO [254.807.900-72] ABNT NBR 13231:2015 As distancias elétricas entre as partes do sistema e partes energizadas néo podem ser menores que as especificadas nas ABNT NBR 14039 e IEC 61936. Para casos nao cobertos por esta Norma, consultar a ANSI/IEEE 979. 5.1. Requisitos gerais Os seguintes fatores devem ser considerados durante a selecdo de areas novas ou na andlise de areas existentes: a) exposic&o externa; b) _nivelamento do terreno; ©) disponibilidade de fornecimento de égua para combate ao incéndio; d)_Vias e acessos para atendimento a emergéncias na subestacao; e) capacidade de resposta a emergéncia de incéndio; f) _ ventos predominantes; 9) consideragdes ambientais. 5.2 Exposigao externa Este t6pico refere-se aos riscos de incéndio externos @ subestagao. Um incéndio envolvendo esses riscos externos tem o potencial de impactar negativamente a operaco da subestacdo e pode propagar-se pela subestagao com consequéncias bastante significativas. Uma analise da exposicao a0 fogo da rea deve considerar todos os fatores a seguir: a) tipo de exposigao e possiveis mecanismos de propagacao; b) nivel de protecdo existente na exposigao externa; ©) _riscos envolvidos; 4) caracteristicas adicionais de protegao contra incéndio, exigidas para minimizar 0 risco de incéndic, Em 5.2.1, 5.2.2 @ 5.2.3 sao discutidos alguns riscos externos tipicos. A NFPA 80A prové um método pata a anélise ¢ mitigacéo de ameacas externas de calor radiante provenientes desses tipos de exposigdes. 5.2.1 Areas de floresta e pastagem Incéndios de florestas, bosques ou pastagem podem expor a subestagao a fumaga, calor radiante © fuligem. De forma geral, jardins, arvores © vegetacao nao planejadas devem ser removidas porno minimo 9 m de edificacdes, estruturas e equipamentos criticos. Além disso, altura da vegetacao vertical (por exemplo, arvores) deve ser verificada para minimizar quedas potenciais dentro da area de 9 m de edificagdes e equipamentos operacionais criticos. © ABNT 2015 - Todos os iraltas reservados "1 Arquivo de impressao gerado em 02/07/2016 13:21:22 de uso exclusive de LUIZ PAULO CORREA VALLANDRO [254.807.900-72] Arquivo de impresséo gerado em 03/07/2016 13:21:22 de uso exclusivo de LUIZ PAULO CORREA VALLANDRO [254.807.900-72] ABNT NBR 13231:2015 5.2.2 Induistrias ou atividades perigosas Industrias quimicas, refinarias de petréleo, indiistrias de gas natural liqueteito e instalagses com tanques de gas comprimido so exemplos de instalacdes vizinhas que podem representar uma ameaca externa & operagao da subestacdo, se uma emergéncia ou incéndio ocorrer nas reas vizinhas. Distancias de separacao, ououtramétodode protege contra incéndio, devem ser utilizados paraproteger a subestagao desses tipos de ameaga externa. 5.2.3 Edificagées combustiveis Edificagdes combustiveis e armazéns préximos a area da subestacdo representam frequentemente uma substancial carga de combustivel que pode expor a subestacao @ fumaga, calor radiante e fuligem. Distancias de separacao, ou outro método de protegao contra incéndio, devem ser utilizados para proteger a subestacao desses tipos de ameaca. Areas de trabalho temporario (por exemplo, canteiro de obras) constituidas de materiais combustiveis devem estar isoladas do trabalho a quente. Sempre que possivel, edificagdes usadas no suporte a operacao de uma subestagao (por exemplo, escritérios, almoxarifados, etc.) devem ser localizados do lado de fora da area energizada da subestagao. 5.3 Nivelamento do terreno Inc8ndios de 6leo mineral podem se propagar por longas distancias e por uma extensa area, podendo expor ao fogo elementos criticos da subestaco. Além disso, o dleo pode causar impactos ambientais, se absorvido pelo solo ou se alcangar areas vizinhas ambientalmente sensiveis, como riachos ou rios. Um dos fatores mais criticos que podem impactar a protecdo contra incndio dos equipamentos e edificagdes da subestagdo ¢ o nivelamento do terreno. Atengao especial deve ser dada as condigdes de declive e elevagao do terreno, sepatacao fisica e arranjo fisico da subestagao para minimizar o grau @ diregao do derrame de dleo. 5.4. Ventos predominantes A diregao dos ventos predominantes deve ser levada em consideracéo quando estiver sendo determinado o local dos equipamentos isolados a éleo mineral. Os ventos predominantes podem criar um aumento no risco de incéndios envolvendo equipamentos isolados a dleo mineral e estruturas combustiveis. Em uma situacao de inc&ndio, o vento pode causar a inclinagao da chama e fumaca, resultando em um maior fluxo de calor, concentragéio de fumos e niveis de fuligem as edificagdes ou equipamentos na diregao do vento. Oarranjo fisico da subestagao e meios adicionais de protegao contra incéndio devem ser considerados quando 0 vento for um fator de aumento no risco de incéndio. 5.5 Capacidade de resposta a emergéncia de incéndio Os recursos de resposta ao incéndio e tempo de chegada tanto das brigadas internas quanto do Corpo de Bombeiros local sao um fator importante na determinacao do nivel requerido de protegao contra incéndio. © projetista da subestagéo deve considerar esses fatores na selegéo dos meios de mitigagao e protecao contra incéndio no projeto da subestacao. 12 © ABNT 2015 -Todos os drcitos reservados Arquivo de impressao gerado em 02/07/2016 13:21:22 de uso exclusive de LUIZ PAULO CORREA VALLANDRO [254.807.900-72] Arquivo de impresséo gerado em 03/07/2016 13:21:22 de uso exclusivo de LUIZ PAULO CORREA VALLANDRO [254.807.900-72] ABNT NBR 13231:2015 5.6 Disponibilidade de fornecimento de agua para combate ao incéndio No caso de um incéndio nas edificagdes ou equipamentos isolados a dleo mineral da subestacao, a Agua 6 0 agente de combate ao incéndio mais comumente utilizado. Assim, a disponibilidade de agua para combate ao incéndio deve ser verificada durante o desenvolvimento do projeto da subestacéo. A disponibilidade do fornecimento de agua é um atributo de projeto importante tanto para os sistemas de protegao fixo automatico, que possam estar sendo considerados, quanto para a resposta ao incéndio do Corpo de Bombeiros ou brigadas. O controle de nivel da agua deve ser realizado periodicamente para garantir sua disponibilidade, 5.7 's € acessos para atendimento a emergéncias na subestacdo As teas ou locais definidos para passagem de pessoas, em casos de abandono de emergéncia, e/ou para transporte de equipamento ou materiais para extingao de inc&ndios, devem estar conforme a ABNT NBR 9077. As vias de acesso devem ser projetadas de forma a permitir a manobra de velculos de emergéncia, e, quando aplicével, 0 arruamento interno deve permitir 0 acesso a area de risco por duas vias diferentes. Onde vidvel, portées de entrada de veiculos: a) no podem estar localizados debaixo de linhas aéreas de energia; b) no podem estar proximos a riscos de incéndio (como transformadores isolados a dleo mineral) que possam causar o bloqueio dos vefculos durante um incidente. 6 Requisitos de protegao contra incéndio para edificagdes 6.1. Arranjo fisico da subestacao Deve ser prevista a separacao fisica entre equipamentos e edificagdes, e entre equipamentos que apresentem consideravel risco de incéndio e explosao, atendendo as condigoes de isolamento (ver 3.12) @ separacao de riscos de incéndio (ver 3.13). Todas as edificagdes de apoio operacional devem ser previstas em dreas separadas fisicamente da casa de controle e das instalacdes de patio ou de instalagdes que apresentem risco de explosao ou inc&ndio, Devem ser previstas vias livres para acesso de equipamentos e viaturas para combate a inc&ndio, conforme 5.7 6.2 Requisitos construtivos Todas as edificagdes devem possuir as seguintes caracteristicas: a) estrutura de concreto armado ou de aco protegido com alvenaria ou materiais refratarios; b)__teto e piso em laje de concreto macigo ou pré-fabricado; ©) _paredes de alvenaria ou em conereto armado com acabamento em material incombustivel: d) cobertura, forro de teto e pisos falsos ¢ respectivas estruturas, em material incombustivel; €) acabamentos internos devem ser previstos de materiais classe B, definidos na ABNT NBR 9442. NOTA As edificagdes construidas em materiais diferentes dos indicados em 6.2-a) a c) devem cumprir ‘com uma taxa minima de resisténcia ao fogo de 2 h, conforme ABNT NBR 5628 ou ASTM E119. © ABNT 2015 - Todos os iraltas reservados 13 Arquivo de impressao gerado em 03/07/2016 13:21:22 de uso exclusive de LUIZ PAULO CORREA VALLANDRO [254. 80) Arquivo de impresséo gerado em 03/07/2016 13:21:22 de uso exclusivo de LUIZ PAULO CORREA VALLANDRO [254.807.900-72] ABNT NBR 13231:2015 Material incombustivel 6 todo material de construgao, incluindo revestimento, forros, coberturas, subcoberturas e isolantes termo-aciisticos que, nas condigdes esperadas de uso, ndo auxiliam a combustao nem adicionam calor a um ambiente em caso de sinistro e que, quando ensaiado conforme a ISO 1182, é considerado nao combustivel. 6.3 Instalagées elétricas As instalagdes elétricas devem ser de acordo com as ABNT NBR 5410, ABNT NBR 14039, ABNT NBR IEC 60079-14 @ NR 10. 6.4 Cabos, eletrodutos e bandejas Oscabos de forea e os cabos de controle devem estar fisicamente separados, comsuafungaoidentificada e ser do tipo autoextingutvel, livres de halogénio, com baixa emissao de fumaga e gases téxicos. Os cabos devem atender as ABNT NBR NM-IEC 60332-3-10, ABNT NBR NM-IEC 60332-3-21, ABNT NBR NM-IEC 60332-3-22, ABNT NBR NM-IEC 60332-3-23, ABNT NBR NM-IEC 60332-3-24 @ ABNT NBR NM-IEC 60382-8-25. Qs cabos devem ser posicionados de maneira uniforme e ordenada, evitando cruzamentos e superposic6es, distantes de riscos de incéndios (principais equipamentos de manobra, fontes de liquidos combustiveis e inflamaveis) ou providos de meios de protegao contra incéndio adequado para compensar 0 risco. Quando a analise de risco de incéndio da instalacao indicar a necessidade de tratamento adicional dos cabos para evitar a propagacdo de chamas, deve ser empregado tratamento certificado conforme ASTM E84, que nao pode influenciar na temperatura e ampacidade dos cabos nas condicSes normais. Quando utilizado revestimento de protecdo contra fogo do tipo pintura, 0 comprimento do revestimento deve ser no minimo de 1 m na horizontal ou 1,5 m na vertical. O atastamento entre revestimentos deve ser definido pelo projeto da instalagao. Eletrodutos, bandejas e outros suportes devem ser de material incombustivel, protegidos da agao daumidade, naoapresentarcantos vivos que possamdanificaracoberturadeprotecaodoscaboselétricos e estar separado por uma distancia suficiente para minimizar a propagagao de fogo de uma bandeja aoutra. A instalago desses componentes deve estar de acordo com a ABNT NBR 5410 e ABNT NBR 14039. 6.5 Aberturas para passagem de cabos As aberturas para passagem de cabos em pisos, paredes e tetos de compartimentacao devem ser seladas de forma a promover a vedacao tolal corta-fogo, visando evitar a transferéncia de gases, calor e chamas de um ambiente para outro. O sistema empregado deve apresentar resisténcia ao fogo igual ou maior ao meio onde for instalado, porém nunca menor que 2h, comprovado através de ensaios pata caracterizagao de resisténcia 0 fogo, segundo procedimentos da ABNT NBR 6479 ou ASTM E814. 0 sistema empregado também deve ser compativel com 0 meio onde for instalado, ser moldavel a frio ¢ de facil remogao, isolante térmico e dielétrico, e nao deteriorar quando em contato com material isolante dos cabos elétricos. A Figura 1 mostra exemplo de vedagao de abertura para passagem de cabos entre ambientes compartimentados. 14 © ABNT 2015 -Todos os drcitos reservados Arquivo de impressao gerado em 03/07/2016 13:21:22 de uso exclusive de LUIZ PAULO CORREA VALLANDRO [254. 80) Arquivo de impresséo gerado em 03/07/2016 13:21:22 de uso exclusivo de LUIZ PAULO CORREA VALLANDRO [254.807.900-72] ABNT NBR 13231:2015 certificado \ Piso ou parede de ‘compartimentagao Figura 1 - Exemplo de vedacao de abertura para passagem de cabos entre ambientes compartimentados 6.6 Canaletas de cabos ‘As canaletas devem estar preferencialmente afastadas de equipamentos importantes imersos em lfquido isolante, ser providas de meios de isolamento para evitar a penetragao de liquidos ou detritos e possuir tampas e suporte de cabos em material incombustivel. Canaletas distintas deve ser previstas para abrigar cabos e tubulagoes. As saidas dos cabos elétricos dos equipamentos imersos em liquido isolante devem ser por meio de eletrodutos e sua interligagao com a canaleta provida de barreiras de protegao, conforme 6.5, para evitar 0 alastramento de fogo proveniente de cabos e dleo. Exemplo de barreiras de protegao é mostrado nas Figuras 2 e 3. AK Jungao sabos x dutos, cabos ere Sistema de : = vedagao Sistema de , 2 certiicado contenc — Eletroduto de dleo (a ° Cabos oue- W \ -gletoduos Tampa da Transformador Sistema de / - vedagtio Parede Seces ® certificado cortarfogo comtencao. de leo Jungao cabos x canaletas Figura 2 - Exemplo de vedagao em canaletas de cabos © ABNT 2015 - Todos os iraltas reservados 15 Arquivo de impressao gerado em 03/07/2016 13:21:22 de uso exclusive de LUIZ PAULO CORREA VALLANDRO [254. 80) Arquivo de impresséo gerado em 03/07/2016 13:21:22 de uso exclusivo de LUIZ PAULO CORREA VALLANDRO [254.807.900-72] ABNT NBR 13231:2015 Distancia d ‘Comprimento Barreira de protegao ,0 m horizontal .5m vertical Barreiras contra propagacao de fogo Distancia d = definida de acordo com andlise de risco de incéndio da instalagao Figura 3 - Exemplo de barreira de cabos posicionados em bandejas dentro de galerias, ‘alas ou tuneis 6.7. Galerias, salas e tlineis de cabos O pé-direito das galerias, salas e tuneis deve ter no minimo 2 m, considerado entre 0 piso e 0 teto. Oarranio fisico deve permitir 0 acesso de um homem equipado com aparelho de respiragao autonoma, a desocupacao imediata e a extingdo de incéndio com a utiizacao de extintores portateis. Deve ser prevista ventilago natural ou, quando necessario, ventilagdio forgada, de acordo com 0s requisitos da NFPA 90A. As salas, galerias e tlineis devem possuir sistemas de iluminagéio de emergéncia de acordo com os requisitos da ABNT NBR 10898. 6.8 Aberturas em edificagoes As aberturas em paredes de compartimentagéo devem ser devidamente protegidas por elementos corta-fogo, de forma a no comprometer suas caracteristicas de resisténcia ao fogo. Janelas deve ser evitadas em paredes de compartimentagdo. Portas podem apresentar tempo requerido de resisténcia ao fogo (TRRF) 30 min menor que a resisténcia das paredes, porém nunca inferior a 60 min, e devem ser posicionadas para abrir no sentido de safda a rota de fuga ou para 0 exterior. Todas as portas devem ser equipadas com barra antipanico e dispositivos de fechamento automatico e devem atender as ABNT NBR 11742 ¢ ABNT NBR 11711 Orientagao na instalagao e manutengao de conjuntos e dispositivos usados na protegao de aberturas em paredes, pisos e forros, contra a propagagao de fogo e fumaga em edificagdes, pode ser encontrada na NFPA 80A e no Cédigo de Obras Locais. 16 © ABNT 2015 -Todos os drcitos reservados Arquivo de impressao gerado em 02/07/2016 13:21:22 de uso exclusive de LUIZ PAULO CORREA VALLANDRO [254.807.900-72] Arquivo de impresséo gerado em 03/07/2016 13:21:22 de uso exclusivo de LUIZ PAULO CORREA VALLANDRO [254.807.900-72] ABNT NBR 13231:2015 6.9 Sistemas de climatizagao O projeto dos sistemas de climatizacao (ar-condicionado, ventilacao, aquecimento e exaustao) deve levar em consideragao os riscos de incéndio nas areas especificas servidas pelos sistemas de climatizagao. Os sistemas devem ser projetados de forma a serem desligados automaticamente pela presenga de fumaga em um evento de incéndio, para prevenir a propagagao de fumaca pela edificagao. As entradas de ar fresco para os sistemas de climatizacao devem estar localizadas de forma a minimizar a possibilidade de entrada de fumaca dentro do sistema. Onde nao for possivel, a entrada de ar deve ser provida de registros (dampers) corta-fumaga automaticos. ‘Todos 0s dutos do sistema de climatizagao devem ser de material incombustivel e, quando atravessarem pisos ou paredes de compartimentacao, devem possuir revestimento e registros corta-fogo com tempo de resisténcia ao fogo maior ou igual ao meio sendo atravessado. Registros © solos corta-fumaga devem ser instalados quando o sistema de climatizacao cruzar dreas onde a fumaga pode criar problemas para a seguranga e protegéio contra incéndio. Quando previsto 0 uso de registros corta-fogo (dampers), 0s sistemas de climatizagéio devem atender 0s requisitos da NFPA 90 B @ UL 555, e 0 sistema de deteceaio automatica de furnaga deve atender & ABNT NBR 17240, 6.10 Edificagées de controle e apoio operacional (Os ambientes da casa de controle e das edificagdes de apoio operacional devem ser protegidos contra incéndio por sistema de extintores de ineéndio, nos termos definidos na ABNT NBR 12693 e conter iluminagao de emergéncia, de acordo com a ABNT NBR 10898. Em funcao da anélise de risco de incéndio e da importancia da subestacdo, esta pode vir a ter sistemas de protegao contra incéndios complementares. 6.10.1 Sala de controle Asala de controle deve ser reservada para equipamentos de controle, medicao, supervisao, telemetria comunicacao, equipamentos de distribuigao de baixa tensao (< 1 kV), cubiculos de manobra “metal-enclosed’ (sem 6le0) e relés associados, e um minimo de dtea de escritério e trabalho necessdria para facilitar essas operacdes. O uso para outros fins deve ser evitado. S6 devem ser empregados méveis ¢ utensilios fabricados com materiais incombustiveis ou no minimo autoextinguiveis. Deve ser evitado o armazenamento na sala de controle de papéis (desenhos, relatérios e manuais de instrugao), fluidos de limpeza @ outros suprimentos combustiveis. Se armazenados na sala de controle, eles devem estar alojados separadamente em armarios resistentes ao fogo, para impedir que 0 fogo se espalhe as areas de relés ou controle principal Liquidos inflamaveis, gases de soldas e outros gases inflamadveis nunca podem ser armazenados na sala de controle. ‘Os quadros de supervisio e comando dos sistemas fixos de protego contra incéndio da subestacéo devem estar localizados em area de supervisao continua ou na sala de controle. A sinalizagao luminosa sonora de funcionamento dos quadros deve ser diferente de outras existentes no local. © ABNT 2015 - Todos os iraltas reservados 17 Arquivo de impressao gerado em 02/07/2016 13:21:22 de uso exclusive de LUIZ PAULO CORREA VALLANDRO [254.807.900-72] Arquivo de impresséo gerado em 03/07/2016 13:21:22 de uso exclusivo de LUIZ PAULO CORREA VALLANDRO [254.807.900-72] BNT NBR 13231:2015 Devem ser previstos os meios de comunicagao entre a sala de controle e 0 patio, bem como para outras subestagdes préximas, centrais de Corpos de Bombeiros ou outras entidades de atendimento. Quando 0 tisco de incéndio existente na instalacao orientar para a necessidade da utllizagao de sistema fixo de protecao por gases, este sistema deve ser de acordo com a NFPA 12 ou NFPA 2001 6.10.2 Area de instalagao de baterias Durante a carga, relenc&o e sobrecarga de baterias, séo gerados gases que vazam de todas as células de baterias. Estes ocorrem devido a eletrdlise de agua através da corrente de sobrecarga. Os gases se compoem de hidrogénio e oxigénio, e uma mistura maior do que 4 % de hidrogénio aumenta substancialmente o risco de explosao da instalagao. A rea de instalagao de baterias deve ser ventilada por um sistema de ventilagao mecdnica para prevenir 0 acumulo de hidrogénio. O sistema de ventilacéo deve limitar 0 acumulo de hidrogénio a menos de 1 % do volume total da area de bateria. A taxa maxima de evolugao de hidrogénio 6 de 0,127 mUs por corrente de carga (A) por célula, & temperatura de 25 °C © presséo-padrao de 760 mm Hg. A pior condig&o existe quando se forga a corrente méxima em uma bateria totalmente carregada. ‘A maior parte do volume de ar deve ser garantido através de ventilagaio mecénica, de funcionamento ininterrupto e intertravado com 0 processo de carga e descarga das baterias, de forma que o volume minimo de ar seja sempre garantido durante a operagao de carga e estado operacional da bateria. A ventilagdo deve ser dimensionada pela corrente maxima possivel do carregador. Dispositivos de seguranga para prevenir falhas de funcionamento do carregador devem ser utilizados, para evitar situagdes onde a falha de funcionamento do carregador acarrete a geracéio de um volume de gases maior do que o previsto no dimensionamento da ventilacao. As aberturas para entrada e saida de ar devem estar bem posicionadas, em local apropriado, para garantir as melhores condigdes de troca de ar, considerando que: a) as aberturas devem estar localizadas preferencialmente em paredes opostas: b) distancia de separagéo de no minimo de 2 m, quando as aberturas estiverem localizadas na mesma parede; c) a exaustao deve estar no ponto mais alto da instalagao, de maneira a evitar pontos de actimulo de hidrogénio; d) © ar transportado da area de instalagao das baterias deve ser emitido para a parte externa do edificio ao ar livre. A instalagao elétrica_na area de instalagdo de bateria deve atender aos requisitos da ABNT NBR IEC 6079-14. A area de instalagao de baterias que atende aos requisitos de ventilagéo cima, mantendo a concentrago de hidrogénio abaixo dos limites de seguranga, 6 considerada sem risco de explosao. 6.10.3 Escritério, almoxarifado e copa As paredes limitrofes destes ambientes devem ser de alvenaria, sendo © mobiliario de fabricagéo em material incombustivel. O uso de mobilidrio em materiais combustiveis deve ser evitado; se utilizado, 08 respectivos valores devem ser incluidos no célculo de carga de incéndio do ambiente. 18 © ABNT 2015 -Todos os drcitos reservados

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