You are on page 1of 75
Comando Eletrénico de Motores Diesel Sistema de injegdo de Unidades Injetoras e de Bombas Unitarias Edie: — BOSCH Ediego © Robert Bosch GinbH, 1999 Fosttach 300220 -7oaae Stutgert [Bwvisae ae Equigamento Avtomotvo Cepartaments KFUFDIZ Senigos de Marketing de Produos, Pubicaptes Técnicas Redator-chete: Eng’ (FH) Horst Bauer Rodacio: Eng (BA) Jorgen Crapin, Eng! Kar-Hernz Dieteche, Engé Foiknart Dnkler. Autores: Eng Joachim Berger (Sensores), Eng’ (FH) Folt Ebert (Valvule reguladora de balxa pres- 0), Eng" (FF) Hermann Grieshaber (Combustio Diese), Inform. Michael Henzelmann (EDC. unicade de corando), Eng Werner Pepe (Aluadores), Eng? Dr. Urricn Prcjarn (visdo gera go sistema UIS/UPS, alimensagao de combustive, Unit Injector e Unit PUMP), Eng? Nestor Redriguez-Amaya (Valvula magrétioa de alta peese8s), Eng? Adie Emp (FH) Metthiag Schrria! (Boma de angre regen) “Téen. Dr Thesder Stipek (Bomba de engrenagam Tandem) Eng? Dr Heinz Sturzenbergar (Porta-injtores e inetores) em colaboracdo com os departamentas teencos enmrps- tontes da nossa emoresa, Nao havends maiores intormapdes, trata-se de colabora cores da Aster! Bosch GrrbH, Stuttgart Artes Gréticas: Bauer 4 Parner, Stutgart sie uvcumenio # de piogneaace as Monet BOSCH GMBH sende proiide sua tepiodueso, ota ou paral, ex oto quando devidemente auterzede por escito. lustepies, sesoneges, exquemas e outros dades senernso- rmeria par osclarocimants 0 ropreceniaqio doe tates, [Nao posem ser usadcs como bass pars prjetos (constr (fo), instalarao e volume de formeciments. Nao assumi- ‘mos.quaique’ responsabilidad pela conormidage do con- tetico com as respactvas disposipSes legals. Excul qualaver responsabiidede, Sujettoa ateragbes. Original impresso na Alemenha 1" Edigao. setembro de 1989 “Tracugso do titulo original aleméo “Dieser Ensprizsysteme Unit injector System/Unit Pump System™ Por Helga Anna Buda Madjoerey Sistemas de injecao de Unidades Injetoras (UPS) e de Bomba-Tubo-Bico (UPS) As exigéncias para os motores mo- deinos s20 cada vez maiores. Eles devem ter desempenho cada vez melhor, ser mais silenciosos e lim- pos, além de consumir menos com- bustivel. Justamente nos motores Diesel foram conseguidos grandes avancos nos titimos anos gracas a0 aperfeicoamento da técnica de inje- ‘go. 0 UIS (Unit Injection System, também chamado PDE, conjunto bomba e bico ou unidades injetoras) € 0 UPS (Unit Pump System, tam- bém chamado PLD, conjunto bor ba, tubo, bico) integram esses sign ficativos desenvolvimentos. Eles po- dem injetar 0 combustivel na quanti- dade exata e individualmente para ‘cada cilindro, sob pressfio muito alta © ne momento carreto. Com isto se obtém uma combustao considerave mente methor que nos sistemas de injegao convencionais. isto significa maior poténcia, menor consumo de ‘combustivel e menor errissao de rul- dos e gases de escape. Esta ‘Apostila Técnica” apresenta os Sistemas Unit Injactor para voioulos de passeio © comerciais, ¢ também © Unit Pump System. Voce aprendera como.os componen- tes interagem e funcionam. O modo de operacao e os modoles da injo- 90 de alta pressao, aregulagem ele- tronica e sensores S40 desoritos com detalhes, Combustio Diese! Resumo dos sistemas de njeciio Diesel Onisade Bombs Pottainjetorese bicos a9 bie soe nto gee Comtustao Diese! Combustao Diesel Motor Diesel Principio Diesel © motor Diesel é um motor de auto-ignigao, Que aspra somente ar submetendo-o a ata compresséo. Com isto é aleancada uma compressao consideravelmonts maior quo ne moter Otto com mistura de ar-combus- tivel, sensivel a detonagao e igaigac exter na. O motor Diesel é uma maquina motriz &.combustéa com maximo grau de eficién- cia (em tigos maiores de funcionamanto lento até 50% ou mais). O conseqtiente baixo consumo de combustivel. assim como.as emissées pobres em poluertes ea emisso de ruidos intensamente reduzida distinguom a importansia do mator Diesel. Motores Diesel podem tiabahnar tanto pelo principio ce 2 como de quatro tempos. Em automdveis, entretanto, $40 enpregados Quase exclusivamente motores de quatro tempos (figuras 1 € 2). Ciclo de trabalho No motor Diesel de quatro tempos, vilvu- las de duas vias contiolam a roca de gés. Elas abrem ou fecham os canais de admis- so ou escape do cilindro, ‘Tempo de aspiragao No movimento descendente do pistao 0 motor aspira 0 ar livremente através da valvula de admissao aberta. ‘Tempo de compresséo Durante 0 segundo tempo, o tempo de compressao, 0 ar aspirado € comprimido de acordo com a relaco de compressao corespondente (14:1...24:1), através de um movimento ascendente do-pistao, Com isso ele é aquecido a temperaturas de ate $00 °C. Fréximo ao fim do processo de compressaa 0 bico injetor injeta o com bustivel sob alta pressao (até 2050 bar) No ar aquecido, ‘Tempo de trabalho Transcorrido 0 atiaso da igniggo, 0 com- bustivel fnamente pulverizado queima qua- se por completo no inicio do terceira tem- po, 0 tompo de combustao. Com isto a car ga do cilindro se aquece ainda mais, au- mertande novamente @ pressao no clin dro, A energia liberada pela combustdo & transmitida para o pista, Com isto ele so move novamente para baixo ¢ a energis, da combustéo ¢ transformada em trabalho mecanico, Tempo de descarga No decurso do quarto tempo, 0 tempo de descarga, a carga quelmada do clindro € el- minada através da valvulade descarga aber- tapelo do movimento ascendente do pistao. Para c préximo ciclo de trabalho sord on téo novamente aspirado ar fresco, Principio do motor de pisiao alternative PMS Fania more superio:, PMI gente mart inleror, V, eliarada, V, volume de compressa, Camaras de combustaéo e carga Nos motores Diesel sao empregados pro- cess0s com ca maras de combustao dividi- fas @ nao divicidas (motores de camaras! motores de injegao direta). Motores de injecao direla possuem maior grau de eficiéncia 2 trabalham de modo mais econdmieo que os motores de cama- a8, Por isso 380 empregados em todos 08 veiculas uiiltaros pesados. Devido a me- Nor produc Ge ruide do motor, os moto- res de camaras secundérias sao mais a quados a veicuics de pasesio, ondeo con forto exerce um papel de destaque. Além disso a menor emisséo de poluentes (HC 2 NO) é evidente, apresentando também menores custos de fabricacao, Por esses motives, 0 maior consumo (10...15%) em relacdo aos motores de injegao dita, ge- ralmente é acelto como compromisso. AS duas versdes so ma's econdmicas, prin- cipalmente na faixa de carga parcial. em relagdo ao motor de ciclo Otto. © motor Diesel ¢ =xce'ente tanto na turbo- compressao do 4s de escape como na admissao mecarica. A turbocompressao do gas de escape no motor Diesel nao 36 aumenta @ poténcia, melhorando assim 0 desempenho, mas também diminui os po- Iwentes no gas de escape e o ruido. Motor de 4 tempos 1 tempo deep Gas de escape do motor Diesel Na combustao do Diesel formam-se diver- os tipos de residuos Os produtos da reagao dependem da con cepeao, da poténcia e também da carga de trabalho do motor. ‘A formagao dos poluentes pode ser redu- zida consideravel-menta pela queima com- pleta do combustivel. Para isto contribui p.ex, una injecdo exatae a culdadosa ade- quacdo da mistura de ar-combustivel e tam- bém o seu turbihhonamento idea! Forma-se em primeira linha simples mente gua normal (H,0) eo diéxide de carbone (CO,) que éatoxico. Em segunda linha tam- bém se foram, comparativamente, con- centracGes relativamente pequenas de mondxido de carbono (CO); hidrocarvonetos nao consumidos (HC), = 6xido nitrico (NO.) com produto o qiiente: didxido de enxofre (SO,) ¢ acido sulft- rico (H,SO,) ¢ particulas de fuligem Didxido de enxofre e acido sultunico se for- mam quando ha enxotre no combustivel Coma componentes do gas de escape di- retamente perceptiveis podom ser consta- tadlos, com © motor frio, hidrocarbonetos nO OU $6 parciaimenta oxidados em ‘or- ma de goticuias como fumaca Dranea ou azulada e aideidos de cheito forte Combustao Diesel Comportamento de injecao © comportamento das emissdes ¢ de suma impertancia para um motor. Por isso séo feitas as seguintes exigéncias a um siste- ma de injecdo: — Ainjesdo deve acorrer no tempo exato Ja pequenos desyics aumentam inten- samente 0 consumo ce combustivel, a emissao de poluentes e os ruidos da combustio. - A pressao da injecao deve poder ser adaptada de modo independente para cada ponto operasional do motor (p.ex. carga, rotacao), A injegao deve ser finalizada de mado coniidvel. POs-injegdes” desconiroladas provocam aumento da emissao de po: luentes Alem cisso, dependendo da aplicagao do moter, sdo exigidas as seguintes fungdes de injegao (figura 1): — Pré-injecdo (1) para redueao dos ruidos de combustao ¢ da emissao de NO, ~ curva do pressao ascondents durante a injegdo principal (8) pare evitara emis S20 de NO,, ~ curve de pressao “em forma de barco” (4) durante-a injeeo principal para evi- tar @ emissao de NO, ¢ fuligem — piessdo alla constarile durante a inje- 20 principal (3, 7) para evitar emissdo de fuligem na realimentacdo do gas de escape, ~ pés-injepao imediatamente aps ainje- 0 principal (8) para evitar a emissao de fuligem ou ~ 90s-injegao tardia (9) como meio de re- updo para um catalisador de NO, Comportamento convencional de injecao Nos sistemas de injegao convencionals, a ftessao durante 0 processo de injecdo € continuamente estruturada. Nas bombas injetoras distribuidoras © em linha, a inje- do se dé exclusivamente como injegao Principal, sem pre € pos injecao (figura 1 Pos. 5 e 6), Nas bombas inistoras distribui doras ativadas por valvula magnética exis- tom, desenvolvimentos. que, futuramente, possibiltarao a pré-injecao (1). Nos siste- Tas Unit injection (UIS| para veiculos de passeio é realizada uma oré-injeodo me- cArico-hidraulica Nos sistemas convencionais, a geragao de pressao ea disponibilizacao do volume de Injec2o sao realizadas por ressalto e pis- tao de débito. Isto tem as sequintes conse- aUéncias sobre o comportamento de injo- 0) ~ @ presso de injecao aumenta com a progresséo da rotacéo e volume de in- eco (figura 2) = NO initio da injogao a pressao de inje- 40 aumenta mas, antes do final da in- (Cunvas de iniecao, aren’ Scutva co proteas on ie. 2 injapde pines 9 nymente acortune dag soles @ om ints) 7 quads seantiada de ores rjeeao atrasada. p,pr28840 te Hen, h tempo de combs 30 (Ch), # aurrenta a S20 admins 1 (UIS, UPS, OR), 8 po ego cai novamente para a pressao de fechamento do bico injator. As consoqiiéncias disso séo: ~ pequenos voluines so injetados em balxa pressao ~ a curva de injecdo possui forma quase triangular, comoé sx.gidopara uma boa combustéo sem realimentacéo de gas de escape (aumento suave da pressao). A ptessao de injegdc 6 fundamental para © asforga dos componentes da bomba in- jetora e do seu acionamento, Para os sis- temas de injeac é um padrao para a qua- lidade da formacdo da mistura na camara de combustao. Pré-injegao Com a pré-injecao @ obtide um aumento mais suave da pressdo de combustao, A Combustéo ¢ influenciada de modo a recu- ir 0 Tuido de comoustéo, 0 consumo de combustivel e, dependenda do proceso, tambem as emissoes de NO, ¢ de HC. Na curva de press4o sem pré-injegao (figura 3) 0 aumento da pressao 6 aperas acha tado na area do PMS co acordo coma com- pressao, mas gumenta intensamenie com @ inicio da combustao. O aumento ingre- me da pressao contribu significativamen- te para 0 ruida de combustio de um motor Diesel Na pré-injecao ¢ introduzida uma pequena (Curva de piassie Gs injeeaa convencional 1 motor em atta retaga 2 motor em media reiaga 3 motor em bana oterso quentidade de Dissel (1...4 mm?) ne cilin ‘fo, provocando um “pré-condicionamen- to" da camara de combustao, produzindo 98 seguintes efeitos. — atraso da ignicao da injegao principal é reduzide © aumento da pressdo de combustzo fica mais acnatado (figura 4} Dependendo do inicio de injegao da inje- 40 principal o disténcia entre pré-injecao € injeg&o principal, o consumo especitico de combustivel pode varia, | Curse ds aguiha da bico injetore curve de pressdo sem pré-injagzo, Ie OurSe de aguiha na injeo prinogel ‘Curso da agulha do bics injetor e curva de pressio no cilindro com préinjegdo. hha Curso da aque or hy curso da agu Comportamento Je injecao Combustéo Diesel Redugao de poluentes Formagao da mistura e combustao Em comparagéo com motores Otto, os motores Diesel trabalham com umcombus- tivel com ponto de abuligao mais alta (cer- ca de 160... 360 °C), com maior disposi- ‘cao para 2 ignigao perteita (indice da ceta- no cerca de 50). A preparacdo da mistura do motor Diesel pode ser dividide em duas feses. — fase de" pré-mistura’, que ocorre duran te 0 atraso da ignigao e — a fase dedifusiio, que ocorte durante a fase de combustao, A misture de ar-combusiivel ¢ heterogénea no motor Diesel. Para evitar as altas emis- s0es de fuligem. CO, HC. coma também o alto consumo de comoustivel ¢ necessario que em geral haja sempre excesso de ar @.> 1,0). ‘Mformacao de mistura é determinada pe- los sequintes fatores — niimero de jatos de injegao condizente com 0 turbilhonamente do ar. = divegao do jato de injeco condizente coma forma da camara de combustio inicio da injecéo e duragao da injegao. pressdo de injogao (tamanho e dstribui 20 das goliculas}, — curva de injecao (tempo ce alimentacao de combustivel) Rotago, massa de injeedo, pressbes € temperaturas, assim como ocoeficiente de ar) Sao latores varlave's na operagao dos motores atuais. Os fatores de resultado do motor sic: — ©consumo especfico de combustivel, = aemisedo de NO, (NO e NO. ~ aemisszo de parifcules, — aemisso de HC ~ aemiss4o de COe = oruido da combustao, A curva ce poténcia ou de torque em fun- a0 da rotagao ¢ adeptada de acorda com as metas determinadas pelo fabricante do moter Todos 0s parématros da formagao da mis: tura infiuern sobre os fatores de resultados. A formaco de NO, 6 favorecida pela alta temperatura de combustao, como também excesso de ar @ movimento do ar no inicio da combustao. A fuligem se forma quando ha deticencia (local) d= ar e tormagao deficiente da mistura, Medidas no motor A concepeéo da camara de combustiio € a escolha da taxa de compressa, bem como a movimentagao do ar influem. além dos fa- teres de formacao da mistura, sobre 0s re~ sultados do motor quanto a emissBes do gas de escape ¢ consumo de combustivel..A dis posiga0 das valvulas na tésnica de quatro valvalas pessibiita a disposicao centralza- da do injetor na cabeca do clindro, oferecen- do assim condigSes ideais para a distribu- 40 uniforme do jato do injetor na cémara de Combustao. Um turboalmentador de gas ce escape com geometria variavel possibilita mais ar em areas largas do mapa de carga! rotagdo, reduz a progressao dinamica ca 0 de carga e reduz a contrapressao s de escape. A refngeracao do ar de 0 rediz a emisséo de NO, e 0 con- sumo de combustivel Realimentacao do gas de escape (ARF) A realimentagdo do gas de escape (ARF) & uma medida elicaz para a redugao do NO,. A ARF ha anos € tecnica atual ro motor Diesel para veiculos de passeio, sen- do necassiria também em veiculos comer- ciais para baixas emissées de NO, de acor- do com os ciclos de certilicacdo legais, a ARF 50 ¢ empregada em veicuios de pas- seio na faixa inferior de carga e rotagao, enquanto os veiculos comerciais (Heavy Duty) necessitam dela em quaso todo campo caracteristico (mapa). O efeito redutor de NO, da ARF se basela em trés mecanismos: = redugo da concentracao de oxigénio na camara de combustao, — reduce do fluxe de gas de escape ex- pulse e — redugdo da temperatura em funcéio do. maior calor especifica dos gases iner- tes H,0 e CO, (gases néo envolvidos na reacao). Espaciaimente eticaz ¢ a realimentacao ce gases restriacics. Os indices de reaiimen- tagéo sda de cerca de 50% no veiculo ce assole, corca de 6 .,. 25% no veicule co mercial. Nos veiculcs de passeio ha sem pie um gradiente de oressdo do gas de escape na realimentacao em baixa carga entra antes da turbina e depois do com- prossor (turbocompressor do gés de esca pe sempre corm Wastegate ou turbina com ‘geometria variavel VG). No veiculo come: cial, no caso padrao em alta carga. a pres- sa0 do gas de escape antes da turbina 6 menor que a presséo de carga depois do compresser € restriador do ar de admis. sao. Por isso, para a adaptacao da reali- mentagdo do gas de escape 6 necessaria uma conformacao do turbocompressor ou © emprega de um turbocompressor com VTG para a criacao do gradiente de pres- sao necessario. Uma outra possiblidad © emprego de um tubo Venturi (press baixa na parte estreits) no bypass para 0 canal dear fresco. A ARF pade ser contro- lada pela regulagam de massa de ar cife- rencial com um mecidor de massa de ar. Influéncia da injegdo de combustivel s que influem nos r Os principais fate uF tados do motor $80 micio da injecao, pres- so curve de injec 10 @ pré- e pds-injecao Forma baixas emissdes de NO, no ambito do ciclo de testes através de inicios de in- jeoao atrasados. Em alta carga e alta rote- g40 8&0 aplicados inicios de injegao ad antados para baixo consumo de combust vel ¢ alta potencia. Com 0 motor trio ocor um deslocamento do inicio de injeedo para adiantado (HC) as emissdes de NO, no ambito do ciclo de testes através de inicios de in- Jegao atrasados, no entanto, aumentam 0 consumo de combustivel. Inicios de inje 40 aciantados séo necessdrios ern belxa Carga com 0 motor tric (HC) Em sistemias de injegao modernas com EDC (Electronic Diesel Coniral) 0 inicio da injecdo 6 um fator de adaptacao livremen. te selecionavel. Uma regulagem de inici de injegao ou BIP (Begin of Injection P: 0d = Inicio do Periodo de injegac) reg inicio da injec2o ou do débito exatamente em cerea de + 1° EM. O Sistema Common Rail ativa o inicio da injegao com precis semeihante através do inicio da excitagao da valvula magrétca, Pressao de injecdo ‘Com 0 aumento da pressiio de injecdo, @ emisséio de fuligem geralmente € reauzi da. Com o inicio da injegao adiantado o -onsumo de combustivel 6 menor que com inicio de injecao atrasado Quando a pres 980 € aumentada no inicio de injegao atra sado © consumo de combustivel pe reduzido novamente, mas a emissao de NO, aumenta.A press4o de injecio (‘Peak ou *rail-preseure’) 6, portanto, junto com 0 inisie da injegao © do indice ARF. um iaior a serotmizado criteriosamente, Fatores de avaliagao no ambito do teste so as “re- preseniacdes Trade-off” consumo de com bustivel e emissic de fuligem em fungac da emissao de NO, No veiculo de passe com motor Diesel, na faxa mais alta de carga S80 necessarias pressoes de inje- 80 muito altas para alta poténcia © baxo consumo especifico de combustivel. le ser Curva de injecéo Sob ourva ce injegao entende-se curva de tempo do fluxo de combustivel-massa no period de injecao. Uma pequena parcela do volume de inje ‘9&0 durante 0 atraso de ignigao € vantajo- So para a baixa emissao de NO, Um volume de pr2-injecaodosado com pre- ciao diminui consideravelmente os ruicos da combustio. Com a pré-injegao diminul igualmente a errissao de NO, @ em carga mais elevaca diminui iqualmente 0 consu mo de comoustivel. enquanto a emissa0 de fumaca preta geralmente aumenta Uma pés‘injesdo bem atomizada mecia- tamente apés a injegdo principal pode re- duzir a emissao de fullgem sem modificar consideravelmente as outras caracteristi- cas do motor, Sistemas com pés-injocdo eatdio. em desenvolvimento, Reducao 2 poluentas Resume dos sistemes de injecao Diese! Resumo dos sistemas de injegao Diesel Areas de aplicacao Os motores Diesel se destacam por seu baixo consumo de combustivel. baixas emissées de ods de escape, pouca neces. sidade de manutengao @ alta longevidede , por isso, S40 requisitados para inime- ras atividades morrizes (figura 1 e tabela 1) Eles s80 emoregados nas mais diver- sas verses com um amplo espectro de poténcia, como p.ex.: + avionamento pata geradores de energla (ate cerca de 10 kWicilindro) + motores de alta rotagao para veiculos de passeio € utlitarios leves (até cerca de 37 kWicilindro), = motores para construcao civil, explora: (0 aaricola e florestal (até cerca de 50 KW! ailindro), + motores para utiitarios pesados, dnibus © tratores! rebocadores (até cerca de 200 kvveilingro), = motores estacionérios, p.ex. para geta- dores de emergéncia (até cerca de 160 kW! cilindro) + moteres para locomotivas © navais (ate 1000 kWictlindra) Requisitos Prescrigdes mais rigorosas com relagao a emissdes de gasde escape ¢ de ruido ea busca de baixo consume impdem sempre novas exigéncias aos sistemas de injegao de motores Diesel Em principio, para uma boa preparacdo de mistura, de acordo com 0 processo de com- bustdo Diesel (direta ou indireta), o siste ma deve injetaro combustivel no motorcom uma pressao entre 350 @ 2050 bar (fulura- mente tambem mais alta), dosando.o volu- me com a maior preciséo possivel A regulagem de carga © rotagao do motor Diesel ceve ocorrer através do volume de combustivel sem estranguiamento do ar aspirado, pois havendo dosage “suficien- te” de combustivel, a rotaco de um motor Diesel som carga pode subir até a auto destruigdo, Uma marcha lenta estavel tam- bem so pode ser obtida atraves de uma reoulagem. Enquanto na maior parte dos motores Diesel convencionais de veiculos Utiltérios, ocomotivas e navios sao empre- gados s'siemas de injegao. com regulagem mecénica, 08 motores Dequenos de alta ‘Areas de emprego dos sisiemas de Ineo Bosch M. MWA, B2VIM, bombas inztoras er) inha GW, tam ingivct ‘b pstz> anal, VH dombas tisirbueras de pstao ada ' ar weak? fanhes de corstrugdo ascendertas, camnas injeloras is PF, UPS bomtaltubo‘bico, UIS canjunto Bomba bes CF Corman Ral, VE bonbas distibuidoras 7 et a ae ae om oe ae es rotagao para veiculos de passeio exigem sel vm sendo progressivamente substitu. | Areas de sisternas de injecao de pouco peso. peque- das pela regulagem eletidnica Diesel | aplicacdo no volume para instalagao em pouco es- (EDC). Roquisitos pago e maxima precisao, Segundo 0 atual nivel técnico, para moio- Nos vefculos de passefo (0 mesmo vem res de velculos automotvos sao emprega- sendo feito nos utiltarios) as regulagens dos principalmente os sequintes sistema Mecanicas para sistemas de injegdo Die- de injacdo ce alta pressao. Propriedades e dados caracteristicos de sistemas de Injecao Diese! Tipo de Iniegao. Dados do Motor construc do sistema de injepao \ge g R= Gee 3 ge ces e gt | bar min Bombas injetoras em linha wi [ove [580 me | 101 750m) O/T = 100m | BL 950 me | OI 1200, me ol | [1300 me or [= 1300, me | or | 4300 a 11000 1350 Ot _Bombas injetoras distribuidoras de pistéo axial 12 [1200880 m | 0 VE.EDC" 0.07 | 1200/360 oor | VE.MV [0.07 | tan0ia50 1181 |_Bombas injetoras distribuidoras de pistio radial (Romy | I Bombas injetoras monocilindricas 1700 MV OL = 4.6 | 4500 | 37 PFIR) 0.45.. | 200. mem | BIBI) 18.0 | 1590 Uisad" 0.18 | 1600 [ups 208 [ups (PFA) Sistema de injegao Com oR On vE VES a 8 2D EM ates om PS 8 Resumo dos sisiemas de injeeao Diesel Tipos de construcao Bombas injetoras em linha As boribas injetoras em linha possuem ulm elemento de bomba que cons'ste em cil Sto pistio da bomba per cilindro do mo- tor, O pistao da bomba é movido em senti do debito pels exo de comando acionado pelo motor e pressionado de vota pela mola do pistao Os clementos da bomba sdo dispostos em linna. © curso do pistao é invariavel. Para permitir uma variagao do volume de débi- 0, S80 usinadas hélices no pistao, de mado que com 0 movimento de rotacao do pis to resulte c curso. desejadi atravésde uma haste de regulagem movel. Entre a camare de alta pressdo da bomba ¢ 0 ini- cic do tubo de pressao encontram-se val- vulas adicionais de presséo, de acordo com as condigSes de injagdo. Estas determina ©.flm exato da injegao, diminuem as inje- 02s suplementares no bico @ promovem um mapeamento uniforme da bomba: Bombes injetoras em linha PE 0 inicio ca injagio € determinado por um orificio de aspiracdio, fachado palo canto su- perio do pistao. Uma hélice de comarde usineda ro piste, que libera 0 oriico de aspiragao. determina 0 volume de cebito. A rotacao é requlada com um regulador mecanico de forga centrifuga ou por um mecanismo elétrico de reguiagem. Bomba injetora em linha com bucha desiizante ‘A bomta injetora em linha com bucha des- lizante distingue-se da bomba injetora em linha convencional por uma bucha de re gulagem que desliza soure o pistdo da bomba. moditicando o pré-curso e, conse- qUentemente, 0 inicio do débito ou da inje- $40 e um exo adicional de requlagem. A posigao oa oucha destizente depende da influéncia de diferentes fatores = € parte de um sistema elétrico de regulagem, que permite a livre programagao do inicio da injegao Bombas distribuidoras As bombas injetoras distribuidores possu- em um regulador mecanico de rotacao ou um reguiador eletronico. com avango de injecao integrado, Elas possuem apenas um elemento de bombs para todos of ci- lindros. Bombas distribuidoras de pistao axial Na bomba injetora distibuidora de pistao axial 0 combustivel 6 almentado por uma bomba de palhetas. Um pistéo central, co- locado em movimento por um came de comand, assume a producdo de pres ea distribuicdo para os diversos cilindros. Durante uma rotagao do eixo de aciona- mento, 0 pistéo executara tantos cursos Cuantos forem os clindros do motor a s8- rem alimentaclos.As elevacdes dos ressal- tos na parte inferior do came de comando rolam sobre 08 roletes do ane! porta-role- tes © provocam um movimento de curso adicionel 20 movimento de rotagao no pis- Na bomba injetora distribuidora de pistae axial VE conventional com regulador me- nico de rotagao por torca centrituga ou mecanismo eletronico de reaulagem, uma bucha de regulagam determina o curso til @ dosa 0 volumo de débito. O inicio do dé bito da bomba pode ser regulado por un ane! porta-roletes (avance da inje¢ao). Nas bombas injeioras distribuidoras de pistao axial com comando por vaivula magnetioa adosagom do volume de débito ¢ feita por uma valvula magnetica eletronica de ata pressao no lugar da bucha deslizante. Os sinais de comando e regulagem sao pro- cassados om dus unidades de comanda cletrénicas. A rotagao ¢ reguiada por co- mandos adequados dos elementos de con- trole (atuadores). Bombas distribuidoras de pistao radial Na bomba injetora distribuidora de pistao radial o combustivel é transportado por uma bomiba de palhetas. Uma bomba de pistio radial com anel exeéntrica e@ com dois a quatro pistdos raciais promove a produgao € 0 débito em alta pressdo. Uma valvula magnética de alta pressao dosa a injecao. O inicio do débito ¢ reaulaco pelo movi Mento de rotacao do anel exeéntrico com © avango da injecdo. Coma na bomba de isto axial com comando de valvula mag. Aética. todos os sinais de comando € re. gulagem sao processados em duas unida des de comando eletrénicas. A rotacdo Tegulada por comandos adequacos cos slementos ce controle (atuadores) Bombas injetoras individuais Bombas injetoras individuais PF Bombas injetoras individuals PF (erprega- das om motores de pequeno porte. t200- motivas Diese\, motores navais ¢ maqui- NaS de consiruezo) nao possusm eixa de comando prépric mas, no seu funciona- mento, correspondem & bomba injetare ern linha PE. Nes motores de grande porte o regulador mecénico-hidraulico ou eletrni- Co € montado diretamente na carcaga co motor. A dosagem por ele determinada é transmitida por um conjunto de hasies n- tegradas ac motor Os cames de acionamento para as diver- ‘$85 Dombas Injetoras PF encontram-se no elxo de comando de valvulas do motor ist impede oavanco da injegao pelo movimer- to de rotagao Uo eixe de comando. Atrayas da requiagem de um elemento intermedia- 0 (p.ex. alavanca osciante entre eixo de comantio @ tucho de roletes) pode serindy- Zido um angulo de avango de alguns graus. Bombas injetoras individuais também sao adequadas para operagdo com dleos oom. bustiveis pesados e viscosos, Unidades injetoras No. conjunte tomba-pieo (UIS), a bomda injetora e o bico injetor formam uma unica. de. No eabecoie de cada cilindro do motor € montado um conjunto, que é acionado Giretamente através de um tucho ou indi- relamente atraves de alavanca articulada elo eixo de comand do motor Atraves da eliminarao dos dutos de alta Pressio obtém-se uma pressao de injecao consideravelmente maior (até 2050 bar) gue nas borbas inetoras em linha e dis- induidoras. Com essa alta pressao do injo- [40 © através co mapsamento com regu: age elotrénica de inicio e duragao da in- je¢ao (volume) fol possivel obter uma te- | ducéo signifcativa da emissao de poluen- 85 do motor Diese}, como também ¢ for marao de uma curva de injegdo precisa, Conetitos eletranicos de regulagem permi- tom ainda diversas fungdes adcionais, Unidacie Bomba - Tuba - Bico O sistema boribs-tubo-bico (UPS) tuncio= 1a pelo mesmo principio do corjunto bom- ba € bico. Trata-se de um sistema de inje- 980 de alta presso de estrutura modular, Como a bombe-bico, 0 sistema UPS dis- Poe de uma toma injetora por cilindra do motor, acionada pelo elxo de comando do motor. Um duto de alta pressao adequads exalamente aos componentes conduz ao Conjunto porta-injetor. Uma regulagem eletrénica de mapeaman- to de inicio de débito @ tempo de injecdio (volume), acarreta uma reducdo evidente da emissao de poluentes de motor Diese! Em conjunto com a valvula magnética de comand rapido eletranico, a respectiva ca. racteristica de cada processo de injecao ¢ a formagao de curva de injegao & deterny. ‘nada com precisae Sistema de injecao de Pressdo modulada | Common Rail No sistema de injectode pressao modula- da “Common Rail” ou simplesmente CRS. @ produce de pressio € @ injecao sao esacopladas. 4 pressdo de injecao € pro- Suzida independentemente da rotacao do motor € do volume dedébito © esta pronto NO “Rail' (galeria de combustive)) para a in- Je¢do.Instanto 2 volume de débito sao cal- culados cletronicamente na unidade de co- mando € convertidos pelo injetor (unidade Ge injegéo) em cadacilindro do motor atra vés de uma valvuia magndtica excitada Com o injetore a sita pressao permanente- mente disponivel € possivel formar a curva de injeg&o com exirema precisao. Tipos de construgae i Visdo gerat do sistema UIS/UPS Visao geral do sistema UIS/UPS Exigéncias cada vez maiores levaram ao desenvolvimento de diversos sistemas de injecao Diesel, adequados aos res- pectives requisitos. Os modemos mo- tores Diesel devem operar com baixa emissao de poluentes, alta rentabilida- de. alta poténcia e alcancar alto torque sendo, so mesmo tempo, silenciosos. Os sistema de injegao Unit Injector Sys- ‘tem, UIS (tambem chamado de conjun- to bombae bico, PDE), e Unit Pump Sys- tem, UPS (também chamado de bomba, tubo e bico. PLD) atualmente atingem os niveis maximos de pressdo. Eles permi- tem uma injecao precisa. que pode ser adaptada ao respectivo regime de fun- cionamento do motor. Com isto é pos- sivel estar em conformidade com os re- quisitos cltados. Nestes modernos sistemas de injecao muitos componen- tes do sistema interagem. Areas de aplicagao Os sistemas Unit Injector e Unit Pump saosis- temas de injecao com bombas injetoras inde- endentes com controle do tempo de injendo, para motores Diesel de injecdo direta. Fes olerecom uma fexibiidade de adaptagéio do sistema de Injego ao motor evidentemente maior que sistemas convencionais com co- mando por hélica. Suas vantagers sao: — maior area de aplicagao (para veiculos de passeio e veiculos comerciais leves com poténcia até 30 KW/ cliindro, para veiculos comerciais pesados de aié 80 kWicilindro), Para locomotivas e na vios sao empregadas bombas injotoras independentes com capacidades de até 500 kWielindro, nao consideradas aqui, ~ alta presso de injeogo de até 2050 bar, — inicio de injegao variavel @ — possibilidade de pré-injecao, | Segments dos sistemas Unit injector UIS © Unit Pump UPS. ] noc ha ata = shake a disse Estrutura Sietemas Unit Injector ¢ Unit Pump inclu- ~ alimentacao de combustivel (circuit de baixa press4o), — Circuito de alta pressao, — regulagem eletrénica Diesel (EDC) com os biocos de sisiemas sensores, unica- de de comando e atuadores, assim como — periférices (p.ox. turbocompressore re. alimentagao do gas de escape) A figura 1 mostra 0 principio da interagao dos segmentos, As figuras 2e3 na pagina seguinto oferacem uma visde geral dos sis temas de veiculos de passeio e veiculos comerciais com seus componentes. Elas mosttam 0 equipamento integral. Depen- dendo do emprege e do tipo de veiculo, alguns componentes s&0 suprimidos. Os Sistemas Unit Injector e Unit Pump pos suem estrutura semelhante para veiculos comerciais. Eles divergem apenas no cir- cuito de alta pressac. Os circuitos de ali mentagao de combustivel e requlagem ee- trOnica Diese! sa0 mute parecidos nos sis temas Unit Injector e Unit Pump. Eles se- ro explicadas.em um capitulo comum. Os sagmontos do alta pressao do sistema Unit Injector e de sistema Unit Pump serao tia. iados separacamente Funcionamento UIS © UPS sao sistema de injecao Diesel com controle do tempo de injecdo através de valvulas magneticas internas.O momen- to. de acionamente da valvula magnética fe, consectentemente, da fechamento da valvula, determina 0 inicio de debito otem: po de acicnamento é um padrao para D vo- lume de injecao. Momento © duragao do acionamento sae determinados pela uni- dade de comando eletrOnica deacordocom ‘08 mapas programados, considerando 0 'e- gime de funcionamento @ os dados do a biente reais. Enire outios, so registtados — angulo do eixo de manivelas. = Otago do eixo de comando, — posi¢ac do pedal do acelerador, — pressao de carga, temperatura do ar aspirado, do agente de refrigeracao do comoustivel, = velocidade de marcha ete. Estes dados so captados nor senssres.@ procossados na unidade de comando. Gom 25588 informagSes a unidade de comanda tem condigoes de controlar e regular o ve- iculo e, principalmente © motor, para ga- rantir uma condicao de operacaa idea Funcoes basicas ‘As fungdes basicas controlam a injecdo do Diesel no momento carto, na quantidade exala © com @ maxima pressao possivel, Asseguram. desta maneira, um funciona- mento silencioso, econémica € pobre em poluentes cio motor Diesel. Fungoes complementares Fungées adicionais de contrale © ragula- gam promovem a radugdo das emissdes de gas de escape e do consume de com- bustivel ou, aumentam a seguranga @ 0 conforto, como por exemplo: — ‘ealimentacao do gs de escane = regulagem da pressao de car desalivacao de cilindo, regulagem da velocidade de marcha — imoblizacao eetronica do veicule Nos veiculos comerciais geralmente nao ha gradients de pressdo om alta carga antes do coletor de gas de escape e da turbina, para o coletor Ge admissdo depois doc pressor, Por isso s89 necessarios disposi- tivns adisionais. coma p.ex um tur. pressor com turbina de geometria variavel VTG ou um tubo Venturi para a realimenta- 80 retrigerada, regulada do gas de esca- 12, Diversos sistemas estao em deseny vimanto mas, até agora, nenhum conse- guiu se estabelecer, O sistema de barramento sertal CAN faz a ‘roca de dados com outros sistemes ele- trdnicos do veiculo (p.ex. ABS, cAmbio au: tomatico). Uma interface de diagnsstico permite a avaliagao dos dados da memo- tla do sistema e de deteltos na inspe¢ao do veiculo. Estrutura ‘a Sapp ap HBT ORANG) Hea EG TTIOD ND 2 sauoa ve ideo loperii e€ “adhose op Set a ‘3p ap sopesieer 00 ‘opduaios op wnawnl (orssaia e109 ap eYNIIP) (on ojassed ap soinaioa wie Sin e Visdo geval do sistema UIS/UPS t4 Estrutura Alimentagéo de combustivel (Circuito de baixa pressao) 16 Alimentagao de combustivel (Circuito de baixa pressao) A alimentacao de combustivel tem a fun- cao de armazenar, filtrar 0 combustivel necessario e oferecer ao sistema de inje- ¢0 uma determinada pressao de alimen- tagao em todos os regimes ce tunciona- mento. Em algumas aplicacdes o retomo do combustivel ainda ¢ refrigerado. A alimentagao de combustivel envalve os seguintes componentes esserciais: — tangue de combustivel (1) tro (exeato UIS veiculos de pas seio) (2), restriador da unidade clonal) (3), = bomba alimentadora (opcianel, em vei- culos de passelo também bomba den: tro do tanque (Intank) (4), = filiro.de combustivel (5) ~ bombade combustivel (baixa pressao) (6), — velvula reguladora de pressao (valvula de retorno) (7) = restriador de combustivel (opcional) (9), — galeria de combustivel debeixa pressao comande (op: Companentas da slimentapao de combustivel (circuito de baixa pressio), “iaequs do combustival.2 16 valvoia se etancao Bio ee corres Bomba de combustivel. 7 vatwula reguladera de ressic (UIS. UPS) 8 qaloria do cstroucae de 9 esfriadr 23 recrador da Alguns componentes isolados podem es- tar reunidos em médulos (p.ex. bomba de combustivel com valvula liritadora de pros- 880), Nas bombas injetores distribuidoras de pistao axial e radial, assim como no Si tema Common Rail a bomba de combusti- vel esid intagrada a bomba de alta pressao, Tanque de combustivel © tanque armazena o combustivel. Ele deve tesistir 4 prova ce corrosao e ser es- tanque ao dobro da pressao de servigo, no minimo.a 0,3 bar de sobrepressao. Scbre- rosso superior deve escapar livremente por aberturas adequadas, vaivulas de se- guranca ou similares. O combustivel nao ode escorrer pelo booal de alimentagao ou os dispositivos de compensacao de pres- ado mesmo em inclinagdes, percursos em curva ou impactos. Os tanques de combus- tivel devem ser separados do motor de ma- reine que, mesmo em caso de acidente nao haja risco de inflamagao do combustivel. Condutores de combustivel Para 0 segmento de baixa pressao podem ser empregados, além dos tubos de ago, condutcres flexiveis com armapao de ma- tha de ago, resistontes & combustao. Eles devem ser dispostos de modo a prevenir anos mecanicos e imp2dir 0 acumulo ea inflamagao de gotas ou evaporacées do combustivel. Os condutores de combusti- vel no podem ser comprometidas por cur vaturas do veiculo, movimentagao do mo- tor ou similar. Todas as partes condutoras de combustivel devem ser proteaidos con- tra calor operacional. Em Gnibus os condu- tores de combustivel nde podem estar as. sentadas no compartimento de passagei- Tes Ou do motorista e o combustivel nao pode ser debitado pela forga da gravidade. Filtro de Diesel O filtro tem a tuneao de reduzir as particu- las de impurezas do combustivel. Elo ga- ranto assim uma pureza minima do com bustivel protegendo os componentes su- jeitos a desoaste. Além disso, o filtro de combustivel precisa dispor de suficiente capacidade de armazanamento de parti Culas para gerantirintervalos de manuten- a0 razoaveis. Quando um filtro entope. o volume de débito do combustivel é reduzi- do € a poténcia do motor cai Os sistemas de injecdo para motores Die- sel, fabricades com alta precisao, reagem de modo. sensivel a minimas impurezas. Diante disto. a proterao contra desgaste 6 muito exigida para garantir confiabilidade, consume de combustivele limites de emis- s6es 20 longo da vida atil (1000 G00 km para veiculos comerciais). 0 filtro de com- bustivel deve portanto ser adaptado 20 res. pectivo sistoma de injogdo. Para protegao de desgaste e/ou intervala de manutencao exremamente exiados s20 empregados sistemas de filttagem com pré-iltro.adaptado ao fitra fino. Modelos As lunod2s a seguir S40 empregada: conjuntos: Pré-filtro para bombas alimentadoras © pré-filtro (figura 1, pos. 2) geraimente & um filtro de tela (peneira) com abertura de 3001m, sendo empragada juntamente com 0 filtro efetivo. Filtro principal Filtros blindades (descartéveis) com ele- mento com dabra em astrela ou enrolado (9) sd0 os mais dftundidos. Eles sa0 para- fusados 4 um conscle de filtro. Tambem & possivel a montegem de dois titres em Paralelo (maior capacidade de armazena- Mento) ou em linha (filtro por estagios para aumento do grau de purificagao ou fitro fino com pré-fltro blindado). Cresce novamen- te 0 emprego oe filtras de carcaca, nos quais apenas o elemento é substituido. Separador de agua Combustivel pode conter dgua de forma emulsiticada ou livre (p.ex. agua de con- densagao dzcorrente de mudanca de tem- eratura), que nao pode chegar ao siste- ma de injacdo. Devido a diferenca de ton so superficial ce Agua € combustvel for- mam-se goticulas de agua no elemento do filtro (coalescéncia). Elas se acumulam no recipiente coletor de agua (8). Para a se paracao da agua livre pode cer utiizado um separador @ parte, onde as goticulas sao separadas por forga centrituga. Sensores de condutividade controlam 0 nivel da agua Pré-aquecimento do combustivel Ele previne 0 entupimento dos pores do til- tro por cristais de parafina no inverno. Os componentes geraimenteiintegrades ao fil tro aquecem 0 combustivel oletricamente, através da agua de refrigeragao ou do re- tomo do combustivel Bombas manuais Elas servem para a enchimento ¢ esgota- mento do sistema apés uma troca de filire, Geramerte so integracas & tampa do fli, | Filtre de Diesel com separador de égua | Yadmssao,2saiaa Selemento firs 4 paraluso ce eimiracte sa Aqua, 5 tare rea, 7 tubo de aro, 8 recipi | sigue Filtro de diese) Alimentagao de combustivel (Circuito de baixa pres: 30) Bomba de combustivel A fungao da bomba de combustivel no eir- culto de baixa pressao (bomoa de pré-ali- mentagdo) € alimeniar 0s componentes de alta presséo com combustivel suficiente = em qualquer regime de funcionamento, — com baixe nivel de ruiddo, — coma pressao necesséria € = por toda-a vida ttl Tanto a bomba injetora distribuidora de pis- to axial quanto a bomba injetora distribu dora de pistao racial possuem uma bomba alirmentacora com bomba de palhetas in- tegrada a bomba injetora Abombs aspire o combustivel do tanquee debita constantemente o volume de com- bustive! necesséno (volume de injegdo e de limpeza) no sentido do sistema de inje- go (60...200 I'h, 300..,700 kPa). Muitas bombas realizam auto-sangria, permitindo apartida mesmo apds esgotamento oo tan- que de combustivel, Existem trés modelos: = bomba aiétrica de combustive! (veicu- os de passeio), — bomba de engrenagens com aciona- mento mecénico — bomba tandem (UIS, veiculos de pas- seio) Bomba elétrica de combustivel EKP A bomba elétrica de: combustivel (Figuras 1 © 2) 6 empragada apenas em veieulos de pacscio © voioulos comerciais eves. No Ambite co controle do sisiema, além do débito do combustivel ela tem anda a tur ‘G20 de interromper 0 débito de combusti- Vel quando necessdrio Existem bombas elétricas de combustivel para instalagéo na galetia (Inline) ou no tanque ((ntans). As bombas para instala- 20 na galeria encontram-se fora do tan- que. na galeria, entre 0 tangue ¢ ofiltro de combustivel. nomédulo de assoalho exter- no do yeicule. Bombas de instalagao no tanque, 20 contrario, encontram-se dentro do préorio, ert uma fixagao especial, que Normalmente contém ainca uma peneirade combustivel no lado da aspiragao, um indi cador de nivel, um copo protetor como re ‘servatorio de combustivel, bem como liga- Ges elétricas e hidréulicas com lado ex- temo. Comecando pelo processo de partida do motor, a bomba elétrica funciona perma- nente ¢ independentemente da rotacaio do motor. Ela debita 0 combustivel coniinua- mente do tanque, através co filtro, para 0 sistema de injepéio. © combustivel exce- dente retorna ao langue através de uma vaivula de retorno, Um circuito de seguranga impede o dabito com a igni¢ao ligada e motor parado, Bomas eletricas de combustive! consis: Tem dos trés seguintes elementos funcio nais em uma carcaca: Elemento da bomba (figura 1, pos. A) Existem civersos modelos de elemento da bomba, uma vez que o drincipo de funcio: namento respeclivamente aplicado depen- de da area de aplicagao da bomba eletrica de combustivel. Para aplicacdes Diese! geralmente trata-se de bombas de roleies (RZP) A bomba de roletes (figura 2) ¢ uma bom- ba de deslocamento volumétrico. Ela con siste de uma placa de base (4) disposta excentricamente, na gual giia um arrasta- dor (2), Em cada ranhura encontra-se um rolete quiado livremente (3). Gragas a for- ga centrifuga da rotacdo do arrasiador © da pressao do combustivel os roletes so "Bombe eletrica de combustivel de estagio inte 4 imac ae presga0 lace ca asplagae BG vahuie de riences pressionados contra o plano de deslizamen- to externo e 0 flanco motriz das ranhuras. Os roletes funcionam como vedagoes ci culantes. Desta maneira forma-se uma c: mara.a cada dois rolstes do arrastador ¢ © plano de destizamento dos roletes. O efei- 10 de bombeamento ocorre em fungao da recugao continua do volume da c&mara p68. fecharmento da abertura de acrvs. (1). com rebaixo em forma de curva Motor elétrico (Figura 1, pos. 8) © motor elétrico consiste de um sistema de ima permanente e um induzido (2). Sua conceprao devende do volume de débito desejado de acoido com a pressao do pectivo sistema. O motor elétrico ¢ cors- tantemente envelvide por combusti -ssim, permanentemente rofrigerado. Com isto é possivel obter alta poténcia de motor sem oneros en- ‘Tampa de ligacao (Figura 1, pos. C) ‘A tampa de ligacdo contém as ligagées elé- Wicase a lgagao hidraulica do lado sao, Uma valvula de retencaa (6) imps cue a galeria de combustivel se esvazie 2p4S 0 dasiigamento da bomba de com- bustivel. Além disso pode haver supresso- res de interferéncia imegrados @ tampa. Bomba de engrenagens A bomba de combustivel de engienag (figura 3) empregada para a aliment dos médulos de sistemas individuais de injegao (veiculos comercais) e do Sistema Common Rai (veiculos de passeio. veicu- los comerciais ¢ fora-de-estrada). Ela & fi- xada diretamente ao motor ou integrado & bomba de alta pressao do Common Rai. Oacicnamento ¢ feto através de acogla: mento, ntada Ou correia den’ Os principais componentes 30 duas on grenagens que trensportam © combustivel os vaos dos dentes do lado da aspiracao (1) para 0 lado da pressae (3), A linna de toque das rodas dentadas faz a vedacao entre lado da aspiracdo a lado da prossao eimpede queo combustivel possa retornar. O volume de debito & aproximadamente proporcionai & rotagao do motor, Porissoe feita uma requlagem de volume por estran- gulamento ne lado da aspiracdo ou por una valvula de retome ne lado da pressao. ‘A bomba de comoustive! de en grenagens trabalha livre de manutengao. Para sangria do sistema de combustival na primoira par tida ou apés esgotamento do tanque pode ser montada uma bomba manual direta- mente na bomba de engrenagens ou no segmento de baixa pressao, Bomba de aletas fixas Na bomba de aletas fixas (figura 4) para o UlSem veicuios de passeio, molas (3) pres- sionam duas aletas fixas (4) com tor (1). Quande rotor gira 0 volume no lado ca aspiracdo (2) aumenta © 0 com- bustivel é aspiraco em duas cémaras. No ‘Bomoa de roletes (esquema). 1 todo da asp Biolete, 4 placa ‘Somiba de combustivel de engranagene lesquema), 1 iso os api : agen de 300 da pressao Bomba de ‘combustivel 19 Alimeniagao de combustivel (Circuito de baixa pressio) lado da presséo (5) 0 volume diminui eo combustivel ¢ debitado de duas camaras. Abomba de aletas fixas ja debita em rota- go muito baixa. Bomba Tandem ‘A bomba tandem de combustivel para o UIS om voiculcs de passeio um modulo formade por bomba de combustivel (figura 5) e bomba de vacuo para 0 treio. Ela € montada 4 cabeca do cilindra do motor eé acionada pelo eixo de comando do motor Abomba de combustivel em si ¢ uma bom- ba de aletas fixas ov de engrenagens (3) Com isto ela fornace um volume de debito suficiente para uma partice segura jé em baixa rotagao do motor. A bomba de com- bustivel sao integrados diversas valvulas e estranguiadiores Estranguliador (6): O volume de débito da bomba 6 amglamente proporcional a rota. (G0. Pare que ndo seja debitado combust vel em excesso 0 estrangulador ce aspira- 40 limita 0 volume maximo de débito. Valvule de sobrepressio (7): A valvula de sobrepressao limita a presséo maxima no segmento de alta pressao. Orificio de estrangulamento (4): Bolnas do vapor na pré-alimentagao do combustive! faves i= i alata Tea (eaquarsa) da aspiraps (adr Asiet faa. Glacn ds procene so eliminadas para 9 retorne do combus- tivel (1) atraves da abertura de estrangula- mento, Bypass (12): Havendo ar no sistema de combustivel (p.ex. apes esgotamento do tanque) 2 valvula reguladora de pressao do segmento de baixa pressdo permane- ce fechada, O ar 6 climinade do sistema através co bypass, pela presséo do fluxo do combusiivel. Uma boa canalizagao dentro da bomba assegura que as engrenagens nao girem seco mesmo depois do esgotamento do tanque de combustivel. Isto permite a as- piracao de combustivel na nova partida. Na bomba de combustivel encontra-se urna ligagdo que permite verifcer a pressao do combustivel na pré-alimentagao (8). Galeria de distribuigao de combustivel No UIS para velculos de passeio uma ga leria de tubos disinbui o combustivel uni- formemente e-em temperatura consta ara 0¢ injetores, garantindo um funciona mento regular para 6 motor © combustivel ‘Que fil para os injetores se mistura ao com- bustivel de retomo atraves de orficios Bombs de combustivelam uma Bomba tandem, engieragem) Artic a0, 7 wala co soevepressse (oa ratore), ‘ igacio para medicaa da press20 9 somsséo njelor 10 tekorn0 njelor. 1 vei de fetencto

You might also like