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ISSN 1983-9731

COMUNICADO
TÉCNICO Manual de implantação
e manejo de Campo
158 Agrostológico
Marcelo Castro Pereira (Organizador)
Brasília, DF
Novembro, 2021
2

Manual de implantação e manejo


de Campo Agrostológico1
1
Marcelo Castro Pereira , analista da Embrapa Gado de Corte, Campo Grande, MS. Ademir Hugo Zimmer,
pesquisador da Embrapa Gado de Corte. Alexandre Romeiro de Araujo, pesquisador da Embrapa Gado de
Corte, Campo Grande, MS. Cacilda Borges do Valle, pesquisadora aposentada da Embrapa Gado de Corte,
Campo Grande, MS. Haroldo Pires de Queiroz, analista da Embrapa Gado de Corte, Campo Grande, MS.
Liana Jank, pesquisadora da Embrapa Gado de Corte, Campo Grande, MS. Mateus Santos, pesquisador
da Embrapa Gado de Corte, Campo Grande, MS. Sanzio Carvalho Lima Barrios, pesquisador da Embrapa
Gado de Corte, MS.

implantação de campos agrostológicos


Resumo pelo Brasil. Integram o Kit, envelopes
Este documento objetiva orientar a com sementes das cultivares, manual de
implantação de campo agrostológico a implantação e manejo e placas de identi-
partir do Kit Agrostológico desenvolvido ficação com os nomes das cultivares.
pela Embrapa Gado de Corte para as Os campos agrostológicos são áreas
destinadas ao cultivo e demonstração das
cultivares forrageiras da Embrapa. O
plantas forrageiras. Nessas áreas, diferen-
manual traz as orientações básicas para
tes cultivares ficam dispostas lado a lado,
a implantação e condução do campo.
em canteiros, de maneira a possibilitar a

Kit Agrostológico comparação visual e identificação das


mesmas. A partir desses campos, os pro-
Desde o início da década de 1980, a dutores, técnicos e estudantes, das dife-
Embrapa mantém programas de melho- rentes regiões, poderão conhecer melhor
ramento e seleção de gramíneas e legu- os materiais desenvolvidos pela Embrapa.
minosas forrageiras para o desenvolvi- Além disso, será possível acompanhar o
mento de novas cultivares. A busca por comportamento das cultivares nas condi-
esses novos materiais tem por objetivo ções locais, resguardadas a influência dos
selecionar os que tenham característi- fatores locais e do próprio manejo dado ao
cas superiores ou complementares às já campo agrostológico.
existentes, proporcionando aos produ- O objetivo do Kit é orientar a implanta-
tores rurais, forrageiras mais adaptadas ção desses campos, proporcionando um
às condições de solo e clima, resistentes padrão mínimo à implantação e condução
a pragas e doenças e com maior produti- das forrageiras. Estas parcelas propor-
vidade e valor nutritivo da forragem. cionarão uma noção do desenvolvimento
O Kit Agrostológico é um produto das diferentes cultivares, sendo possível
tecno­ lógico criado pela Embrapa Gado a comparação visual do seu ritmo de
de Corte para divulgar e incentivar a germinação, crescimento, época de flo-
utilização das plantas forragei­ ras de- rescimento, nas condições de solo e clima
senvolvidas pela Embrapa por meio da do local. Contudo, é importante destacar
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que esses campos não servirão para ava- seguida, parte-se para as correções, como
liação e comparação técnica entre as cul- calagem e gessagem, aplicação de fertili-
tivares, pois não necessariamente estarão zantes e o preparo do solo (gradagens).
sendo conduzidos dentro dos critérios
científicos necessários. Portanto, estes Amostragem de solo
campos deverão ser utilizados apenas Antes de iniciar a preparação da área
para identificação visual e comparação para implantação dos canteiros deve ser
das cultivares.. realizada uma análise do solo. A amos-
Implantação do tragem deve seguir as recomendações
técnicas, por meio da coleta de sub-amos-
Campo Agrostológico tras, Figura 1, porém, por se tratar de uma
O estabelecimento de um campo área relativamente pequena, algo entre
agrostológico segue a mesma lógica da 8 a 10 sub-amostras serão suficientes
implantação de uma pastagem. Portanto, para fazer uma amostra composta. Estas
o primeiro passo para o preparo da área é devem ser retiradas em locais aleatórios
conhecê-la, para tanto, faz-se necessário que representem a totalidade da área,
realizar uma análise do solo, por meio de evitando escolher pontos com formiguei-
amostras do solo em questão. Com a aná- ros, cupinzeiros ou manchas de solo que
lise em mãos é feita a recomendação e, em sejam diferentes do padrão da área.

Figura 1. Coleta amostral do solo


para análise da fertilidade, por
meio da utilização de diferentes
equipamentos.
Circular Técnica, 63. Embrapa
Algodão.
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O solo coletado deverá ser homo- de calcário e gesso, Figura 2. Não


geneizado e armazenado em recipiente existe uma época correta para iniciar o
limpo e enviado ao laboratório para processo, o importante é que a corre-
análise (laboratórios costumam forne- ção ocorra ao menos 60 dias antes da
cer sacos para amostras). Idealmente, implantação da cultura. Uma alternativa
para a implantação, as amostragens é que o preparo da área seja iniciado no
devem ser feitas em duas diferentes final do período seco.
profundidades (0-20 e 20-40 cm). Nesse
Inicialmente deve ser feita uma
caso, lembrar-se de usar dois baldes,
limpeza na área, sendo retiradas as pe-
um para a coleta das sub-amostras de
dras e tocos. Em seguida, faz-se a apli-
cada profundidade, homogeneizá-las e
cação e incorporação do calcário e/ou
acondicionar nos sacos para envio ao
gesso, nas quantidades recomendadas
laboratório.
a 20 cm de profundidade. Para facilitar
a operação, pode ser utilizada a mesma
Calagem e gessagem correção em toda a área dos canteiros,
A partir da recomendação de corre- embora as forrageiras tenham neces-
ção, realizada com base na análise de sidades diferentes, uma saturação por
solo, poderá ser indicada a aplicação bases de 50% atenderá bem todas as
cultivares.

Foto: Joseani Mesquita Antunes Foto: Giovani Faé

Figura 2. Aplicação de calcário e gesso.


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Gradagens dos canteiros, com estacas e barbante.


Recomenda-se a construção de cantei-
Após as primeiras chuvas, devem ser
ros de 3,0 x 4,0 m, conforme a Figura 3.
realizadas as gradagens, para que elimi-
Essa medida é recomendável por facili-
nem boa parte da vegetação existente
tar o manejo e possibilitar boa visualiza-
e provoquem a germinação do banco
ção das forra­geiras. Entre os canteiros
de sementes. Entre duas a quatro se-
deve ser deixado um corredor de pelo
manas após a germinação do banco de
menos um metro. Os sulcos devem ser
sementes, recomenda-se a aplicação de
feitos ao longo do maior comprimento do
herbicida não seletivo para controle das
canteiro, dis­tantes, entre si, de 30 cm. A
invasoras. Uma semana após a desseca-
profundidade dos sulcos de semeadura
ção das invasoras, deve-se realizar nova
deverá ser de 2 a 5 cm para o Panicum
gradagem, com o objetivo de uniformizar
(da família do co­lonião), de 3 a 6 cm
e incorporar os restos de plantas no solo.
para as Braquiárias, de 1 a 3 cm para
Então, entre uma a duas semanas após,
o Estilosantes e de 3 a 6 cm para os
deve-se aplicar a adubação de formação e
Feijões-guandu.
realizar a gradagem de nivelamento, para
incorporar o fertilizante e finalizar o prepa- O formato dos canteiros pode variar,
ro do solo para receber as sementes. essa medida indicada é uma sugestão,
baseadas nas experiências positivas
Adubação de formação com canteiros de forrageiras. Contudo,
desde que se mantenha o espaçamen­
As forrageiras têm elevada necessi-
to entre linhas de cerca de 30 cm e
dade de fósforo (P) para sua formação,
corredores entre os canteiros com pelo
este fertilizante deve ser aplicado antes
menos 1,00 m, já será possível a obten-
da gradagem de nivelamento, para in-
ção de bons resultados com o campo
corporação ao solo, garantindo assim a
agrostológico.
oferta do elemento às plantas. É reco-
mendável o uso de uma fonte solúvel, Semeadura
como por exemplo: MAP (Monoamônio
A taxa de semeadura será depen-
Fosfato), DAP (Diamônio Fosfato),
dente do valor cultural da semente, que
Superfosfato Simples ou Superfosfato
expressa seu conteúdo de sementes
Triplo. O potássio, indicado na reco-
capazes de germinar. Por exemplo, em
mendação, também pode ser aplicado
um lote com 20% V.C., significa que
juntamente com o fósforo, antes do
20% do peso do material será composto
plantio, sendo a fonte mais comumente
por sementes puras viáveis, sendo que
utilizada, o Cloreto de Potássio.
os 80% do peso restante do lote será
compostos por sementes mortas e por
Preparo dos canteiros materiais inertes (partículas de solo, glu-
Após a correção e preparo do solo, mas vazias, pedaços de plantas).
pode ser feita a medição e demarcação
6

Figura 3. Esquema para demarcação dos canteiros e linhas de semeadura.

Tendo em vista essas variações de • Cada uma dessas oito porções deve
V.C. dos lotes de sementes, o material ser semeada no sulco, distribuídas o
que será enviado no Kit Agrostológico mais uniformemente possível, Figura 4.
será suficiente para uma semeadura
Após a semeadura, deve-se cobrir
inicial e uma segunda semeadura, caso
as sementes com a terra da lateral do
ocorra algum problema com a primeira
sulco, e fazer uma leve compactação.
tentativa. Para se fazer a semeadura,
Isso poderá ser feito com os pés, sem
deve-se adotar o seguinte procedimento:
pressionar excessivamente. A compac-
• Primeiramente, deve-se dividir o tação é importante, pois promove o com-
conteúdo do saquinho pela metade e uma pleto contato do solo com a semente,
dessas metades deve ser reservada para melhorando a germinação. Lembrando
caso haja necessidade de ressemeadura; sempre de respeitar a profundidade
• A metade que será semeada deve recomendada para cada espécie, con-
então ser dividida em proporções iguais, forme indicado na Tabela 1.
pelo número de linhas do canteiro, no
caso da dimensão proposta, oito linhas;
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Figura 4. Indicação de como fazer a semeadura.

Tabela 1. Indicação da profundidade de semeadura das forrageiras.

No Forrageiras cm
1 Brachiaria brizantha cv. Marandu 3a6
2 Brachiaria brizantha cv. Xaraés 3a6
3 Brachiaria brizantha cv. BRS Piatã 3a6
4 Brachiaria brizantha cv. BRS Paiaguás 3a6
5 Brachiaria spp. cv. BRS Ipyporã 3a6
6 Panicum maximum cv. Tanzânia 2a5
7 Panicum maximum cv. Mombaça 2a5
8 Panicum spp. cv. Massai 2a5
9 Panicum maximum cv. BRS Zuri 2a5
10 Panicum maximum cv. BRS Tamani 2a5
11 Panicum maximum cv. BRS Quênia 2a5
12 Estilosantes Campo Grande 1a3
13 Estilosantes Bela 1a3
14 Feijão Guandu BRS Mandarim 3a6
8

Manejo dos canteiros juntamente com as forrageiras, pode


ser feito controle por capina ou por
Manejo são todas as atividades aplicação de herbicida seletivo. Entre
que devem ser realizadas durante os 40 e 50 dias após a germinação,
a formação e a condução dos can- deve ser realizado o corte de unifor-
teiros, no sentido de garantir a boa mização dos capins, conforme a reco-
formação e a persistência do campo mendação das alturas de corte, Tabela
agrostológico. 2. O rebaixamento e uniformização têm
a função de estimular o perfilhamento
basal, que são brotos que nascem da
Manejo de formação base da planta, proporcionando me-
lhor cobertura do solo. O ideal seria
Com boas condições climáticas,
pastejar, contudo, por se tratar de uma
as sementes das forrageiras deverão
área pequena, o pastejo pode-se tor-
germinar entre 8 e 10 dias. No caso
nar inviável.
de germinarem plantas invasoras

Tabela 2. Indicação da altura de corte ou pastejo das forrageiras.

Altura (cm)
N o
Forrageiras Máxima ou entrada Mínima ou saída
1 Brachiaria brizantha cv. Marandu 35 20
2 Brachiaria brizantha cv. Xaraés 40 20
3 Brachiaria brizantha cv. BRS Piatã 40 20
4 Brachiaria brizantha cv. BRS Paiaguás 35 20
5 Brachiaria spp. cv. BRS Ipyporã 30 15
6 Panicum maximum cv. Tanzânia 70 35
7 Panicum maximum cv. Mombaça 85 45
8 Panicum spp. cv. Massai 55 30
9 Panicum maximum cv. BRS Zuri 80 40
10 Panicum maximum cv. BRS Tamani 50 25
11 Panicum maximum cv. BRS Quênia 65 35
12 Estilosantes Campo Grande s/r* s/r
13 Feijão Guandu BRS Mandarim s/r s/r
14 Estilosantes Bela s/r s/r
* - s/r = sem recomendações.
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Manejo de manutenção embora não seja o ideal. O conheci-


mento do manejador do campo também
Periodicamente os canteiros neces- poderá permitir que ele identifique
sitarão de manejo, isso para manter a sintomas de deficiência e possa fazer
produtividade das forrageiras e o bom ajustes nas dosagens e nos nutrientes
estande de plantas. Geralmente após aplicados. De toda forma, apresentamos
uma uniformização (roçada) é feita a na Tabela 3 uma sugestão mínima para
adubação de manutenção com NPK, manutenção da condição nutritivas para
priorizando o nitrogênio e o potássio, as forrageiras.
visando-se manter um bom nível de nu-
trientes para as forrageiras. Considerando um canteiro de 12 m2,
elaborou-se uma relação entre a dosa-
É relevante destacar que o ideal é gem por hectare e a dosagem para o re-
sempre fazer adubações baseadas em ferido canteiro, representada na Tabela
análises (de solo ou de tecido vegetal) 4. É importante notar que as recomen-
conforme as recomendações técnicas. dações de nutrientes para o fósforo e
Contudo, por se tratar de uma área o potássio são indicadas em termos de
pequena, entende-se que, uma receita P2O5 e K2O, respectivamente, devendo
genérica, pode facilitar o trabalho do res- ser ajustadas para cada fertilizante ou
ponsável pela manutenção do campo, fórmula a ser utilizada.

Tabela 3. Sugestão de adubação para cada gênero, recomenda-se que a aplicação seja subdi-
vidida em pelo menos 2, realizadas no início e no final das águas.

Adubação por gênero (kg/ha)


Forrageiras N P2O5 K 2O
Gênero Panicum 80 60 60
Gênero Braquiária 60 50 50
Leguminosas 30 60 50

Tabela 4. Indicação de proporcionalidade da dosagem entre área (hectare x canteiro).

Proporcionalidade de dosagem
1 ha (10.000 m2) 1 canteiro (12 m2)
50 kg 60 g
60 kg 72 g
70 kg 84 g
80 kg 96 g
90 kg 108 g
100 kg 120 g
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O corte e a uniformização do campo canteiro, pois assim, é possível ter plantas


agrostológico é importante para controlar em diferentes estágios de desenvolvimen-
o porte das plantas, evitando que estas to. Dessa maneira, um visitante do campo
fiquem muito altas e acabem acamando, agrostológico terá uma oportunidade de
o que prejudica uma boa visualização da conhecer melhor a forrageira, observando
estrutura da cultivar. Da mesma forma que diferentes fases do seu desenvolvimento
o corte no manejo inicial, é recomendado natural, sua morfologia, sua inflorescência
o uso da roçadeira mecânica, Figura 5. etc. Optando-se pela uniformização de me-
Após o corte deve ser retirado o material tade do canteiro, é importante que seja feito
cortado, pois ele prejudica a rebrota. um revezamento e na uniformização se-
Recomenda-se que cada cultivar seja guinte, seja cortada parte que foi mantida.
mantida entre as alturas máximas e míni- As alturas de manejo podem ser me-
mas recomendadas para seu manejo. Os didas com uso da régua de manejo. Da
cortes devem ser realizados de modo a mesma forma que a tabela, ela traz as
deixar a planta na altura mínima, ou tam- alturas de entrada e saída dos animais,
bém chamada altura de saída dos animais, ou, alturas máximas e mínimas reco-
Tabela 2. Uma alternativa interessante mendadas. Este é um instrumento que
para o manejo é cortar apenas metade do facilita o manejo e a correta visualização
das alturas a campo, Figura 6.

Figura 5. Uniformização com roçadeira Figura 6. Demonstração da utilização da


motorizada costal. Foto: SIPT - Embrapa régua de manejo da Embrapa. Foto: SIPT -
Gado de Corte. Embrapa Gado de Corte.
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Identificação frente aos canteiros, e indicar posição


das cultivares conforme manual de im-
dos canteiros plantação. Recomenda-se elaborar um
croqui indicando a localização de cada
As placas de identificação devem cultivar, isso, para que no caso de perda
conter a correta nomenclatura das cul- das placas, possa-se recolocá-la no lu-
tivares. Estas devem ser afixadas em gar correto (Figura 7).

Figura 7. Sugestão de disposição dos canteiros com as cultivares.

Informações extras O Kit Agrostológico poderá ser en-


viado gratuitamente para instituições
Informações adicionais podem ser de ensino da área de ciências agrárias,
obtidas das seguintes formas: assim como para instituições de pes-
quisa dessa área. Demais interessados
1 - Na página da Embrapa Gado podem entrar em contato pelo SAC para
de Gorte: https://www.embrapa.br/ mais informações sobre a obtenção do
gado-de-corte/publicacoes Kit.
2 - Pelo aplicativo PastoCerto, dis-
ponível para sistemas Android e iOS, e
versão WEB: www.pastocerto.com.
3 - Ou ainda pelo SAC da Embrapa:
www.embrapa.br/fale-conosco/sac.
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Exemplares desta edição Comitê Local de Publicações


podem ser adquiridos na: da Embrapa Gado de Corte
Embrapa Gado de Corte
Presidente
Av. Rádio Maia, 830
Rodrigo Amorim Barbosa
79106-550, Campo Grande, MS
Fone: (67) 3368-2000 Secretário-Executivo
Fax: (67) 3368-2150 Rodrigo Carvalho Alva
www.embrapa.br Membros
www.embrapa.br/fale-conosco/sac Alexandre Romeiro de Araújo, Davi José
Bungenstab, Fabiane Siqueira, Gilberto
1ª edição Romeiro de Oliveira Menezes, Marcelo Castro
1ª edição (2021): eletrônica Pereira, Mariane de Mendonça Vilela, Marta
Pereira da Silva, Mateus Figueiredo Santos,
Vanessa Felipe de Souza
Supervisão editorial
Rodrigo Carvalho Alva
Revisão de texto
Rodrigo Carvalho Alva
Tratamento das ilustrações
Rodrigo Carvalho Alva
Projeto gráfico da coleção
Carlos Eduardo Felice Barbeiro
Editoração eletrônica
Rodrigo Carvalho Alva
Foto da capa
Embrapa Gado de Corte

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