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FACILITAÇÃO

NEUROMUSCULAR
PROPRIOCEPTIVA - FNP

MÉTODO KABAT
Um E-book com dicas práticas de estudantes de
fisioterapia, para contribuir com sua formação
academica

Autores: Cintia, Daniel, Kailane e Leandro


ÍNDICE
introdução 03

Capítulo 2. 07

Capítulo 3 19

Capítulo 4 22

Referencias 27
1.
INTRODUÇÃO O Método Kabat, concebido pelo Dr.
Herman Kabat na década de 1940,
teve seus princípios inicialmente
denominados como "Técnica de
Facilitação Proprioceptiva" e
"Reabilitação Neuromuscular".
Atualmente, adota-se a
terminologia "Facilitação
Neuromuscular Proprioceptiva
(FNP)" (Voss et al., 1987).

Originado em Vallejo, Califórnia, o método tornou-se


conhecido como Método Kabat, destacando-se pela
ênfase na Facilitação Neuromuscular Proprioceptiva
(FNP). Essa abordagem, centrada na facilitação do
movimento, engloba aspectos neuromusculares, que
envolvem nervos e músculos, e proprioceptivos,
relacionados à ativação de receptores sensoriais como
mecanorreceptores, fuso muscular e órgão tendinoso de
Golgi (REICHEL, 1998).
A abordagem da Facilitação Neuromuscular
Proprioceptiva (FNP) destaca-se como uma opção de
tratamento fisioterapêutico para condições como
Acidente Vascular Encefálico, Doença de Parkinson,
Paralisia Facial Periférica e Traumatismo Raquimedular,
visando restaurar a função motora eficiente. No entanto,
a escassez de estudos sobre os efeitos dessa técnica
nessas populações é evidente. É fundamental salientar
que a qualidade de vida do paciente neurológico está
diretamente relacionada à sua independência funcional e,
por conseguinte, ao êxito de qualquer programa de
reabilitação (ALENCAR et al., 2010; BOSO; SANTOS,
2007; FRANCO et al., 2012; GESTER; SILVA, 2009).
1. De acordo com Costoso et al.
INTRODUÇÃO (2007), a FNP baseia-se em
exercícios terapêuticos que
utilizam vários mecanismos
facilitadores com o objetivo de
promover ou aprimorar a
contração muscular, coordenação,
equilíbrio e relaxamento
muscular.

Reichel (1998) identifica os objetivos dessa técnica


como aumentar a amplitude do movimento, melhorar a
estabilidade, direcionar movimentos ativos introduzindo
resistência ideal de maneira adequada, estimular
movimentos coordenados por meio da sincronização
correta dos estímulos e ampliar a resistência.

Diversas técnicas específicas são empregadas para


otimizar a aplicabilidade do Método Kabat.
Essas técnicas incluem contrações musculares
concêntricas, excêntricas e isométricas, com ou sem a
aplicação de resistência gradual. A iniciação rítmica,
uma técnica essencial na Facilitação Neuromuscular
Proprioceptiva (FNP), tem como princípio realizar uma
transição da amplitude de movimento passiva para o
movimento ativo resistido. Isso visa facilitar a
iniciação motora, melhorar a coordenação e a sensação
do movimento.
1. Outra técnica específica
combinação de isotônicos, que
é a

INTRODUÇÃO integra contrações concêntricas,


excêntricas e estabilização
muscular. Essa abordagem
contribui para aprimorar o
controle do movimento,
coordenação motora, amplitude de
movimento e força muscular.
A reversão de antagonistas é uma
técnica que direciona o
movimento
primeiro no sentido do grupamento muscular agonista e
depois no sentido antagonista, sem intervalos de
relaxamento entre os movimentos, estimulando
o aumento da amplitude de movimento. A reversão
de estabilizações consiste em contrações isotônicas
alternadas com a aplicação de resistência oposta ao
movimento, promovendo a estabilização muscular e
aumento da força muscular. A estabilização rítmica é
uma técnica que realiza contrações isométricas
alternadas contra uma resistência,
proporcionando aumento da amplitude de movimento,
redução da dor e maior estabilidade muscular.

No âmbito das técnicas de relaxamento, existem dois


procedimentos: o contrair-relaxar, que envolve contrações
isotônicas resistidas dos músculos antagonistas seguidas
de relaxamento muscular, e o manter-relaxar, que realiza
contrações isométricas dos músculos sinérgicos da
musculatura encurtada ou dolorida, seguidas de
relaxamento muscular.
1. A técnica de estiramento repetido,
tanto no início quanto durante a
INTRODUÇÃO amplitude de movimento, é
empregada para alongar os
mú sculos por meio do reflexo de
estiramento, sendo uma estraté gia
ú til para melhorar a
conscientizaçã o do movimento e
reduzir a rigidez articular
(ADLER; BECKERS; BUCK, 2007).
2. Os procedimentos bá sicos para a
facilitaçã o fornecem ao terapeuta
Procedimentos as ferramentas necessá rias para
Básicos para ajudar seus pacientes a atingirem
uma funçã o motora eficiente. Essa
a Facilitação eficiência nã o depende
necessariamente da colaboraçã o
consciente do paciente. Os
procedimentos sã o usados para:

Aumentar a habilidade do
paciente em se mover e
permanecer está vel.

Guiar o movimento com a utilizaçã o de contatos


manuais adequados e resistência apropriada.
Ajudar o paciente a obter coordenaçã o motora e
sincronismo.
Aumentar a capacidade de resistê ncia do paciente e
evitar a fadiga.

Esses procedimentos podem ser usados no tratamento de


pacientes com qualquer diagnó stico ou qualquer condiçã o;
poré m, algumas adaptaçõ es podem ser necessá rias em
determinadas situaçõ es. Basicamente, qualquer situaçã o
em que haja dor deve ser evitada pela terapeuta. A dor
funciona como um inibidor da coordenaçã o motora eficaz
e pode ser um sinal potencial de lesã o. Outras
contraindicaçõ es sã o, na maioria, de “senso comum”. Por
exemplo: nã o utilizar aproximaçã o em extremidade com
fratura sem consolidaçã o; na presença de instabilidade
articular, o terapeuta deve ser cauteloso ao utilizar a
traçã o ou o reflexo de estiramento.
2. Os procedimentos
facilitaçã o sã o:
bá sicos para

Procedimentos Resistência: auxilia a contraçã o


Básicos para muscular e o controle motor,
aumenta a força e incrementa
a Facilitação a aprendizagem motora.
Irradiação e Reforço:
propagaçã o da resposta
muscular a partir do estímulo
da resistência, que pode ser de
aumento ou de inibiçã o da
facilitaçã o.

Contato Manual: uso das mã os para guiar, controlar


e estimular o movimento com toque através dos
receptores cutâ neos e de pressã o.
Posição Corporal e Biomecânica: guiam e controlam
o movimento ou a estabilizaçã o.
Estímulo verbal (Comandos): uso de palavras e tom de
voz adequados para direcionar, motivar e corrigir o
paciente.
Estiramento: alongamento muscular e reflexo de
estiramento para facilitar a contraçã o e diminuir a
fadiga muscular.
Sincronização de Movimentos: uso de movimentos
simultâ neos e coordenados entre as partes do corpo,
para melhorar a qualidade e a eficiência do
movimento.
Padrões de facilitação: uso de padrõ es de
movimento em diagonal e espiral, que envolvem
mú ltiplas articulaçõ es e planos, para estimular os receptores
proprioceptivos e facilitar o movimento funcional.
2. Traçã o e Aproximaçã o: uso
de alongamento ou
Procedimentos compressã o nas articulaçõ es,
Básicos para para facilitar o movimento e a
estabilidade, através dos
a Facilitação receptores
articulares.
Visã o: uso da visã o para
guiar o movimento e aumentar o
empenho, podendo promover
uma contraçã o muscular mais
potente.
2.1 Resistência

A resistê ncia é usada no tratamento para:


Facilitar a habilidade do mú sculo em se contrair.
Aumentar a aprendizagem motora.
Ajudar o paciente a adquirir consciê ncia de movimento e
sua direçã o.
Aumentar a força muscular.
A quantidade de resistência oferecida durante uma atividade
deve ser adequada à s condiçõ es do paciente e ao objetivo da
atividade. Esse tipo de resistência é denominado resistência
apropriada.
Quando a contraçã o muscular é resistida, ocorre um aumento
da resposta do mú sculo à estimulaçã o cortical. A tensã o
muscular ativa, provocada pela resistência, é a facilitaçã o
proprioceptiva mais eficaz. A magnitude dessa facilitaçã o está
diretamente relacionada com a quantidade de resistência
(Gellhorn, 1949; Loofbourrow e Gellhorn, 1949). Os reflexos
proprioceptivos dos mú sculos em contraçã o aumentam a
resposta dos mú sculos sinérgicos' da mesma articulaçã o e dos
sinérgicos associados à s articulaçõ es pró ximas.
2. A Facilitaçã o pode se difundir de

Procedimentos proximal para distal ou de distal


Básicos para para proximal. Antagonistas dos
mú sculos facilitados sã o
a Facilitação geralmente inibidos. Se a
atividade muscular dos agonistas
tornar-se intensa, deverá indicar
atividade simultâ nea dos
antagonistas (cocontraçã o).
(Gellhorn, 1947; Loofbourrow e
Gellhorn, 1948.)

A aplicaçã o da resistê ncia dependerá do tipo de


concentraçã o muscular a ser resistido.
Assim definimos os tipos de contraçã o muscular:

Isotônica (dinâmica): o paciente tem intençã o de


produzir movimento.

➢Concêntrica: o encurtamento do agonista produz


movimento.
➢Excê ntrica: uma força externa, a gravidade ou uma
resistê ncia produz o movimento. O movimento é
restringido pelo alongamento controlado do agonista.
➢Isotô nica mantida: o paciente tem intençã o de
produzir movimento, mas é impedido por uma força
externa (geralmente a resistência).

Isométrica (estática): a intençã o de ambos, tanto


do terapeuta quanto do paciente, é que nenhum movimento
ocorra.
2. 2.2. Irradiaçã o e Reforço

Procedimentos Irradiação: Definimos irradiaçã o


Básicos para como a propagaçã o da resposta
a Facilitação ao estímulo.
Essa resposta pode ser vista
como aumento da facilitaçã o
(contraçã o) ou inibiçã o
(relaxamento) nos mú sculos
sinérgicos e padrõ es de
movimento.
A resposta aumenta à medida que o estímulo aumenta em
intensidade ou duraçã o (Sherrington, 1947). Kabat (1961)
escreveu que a resistência ao movimento é responsá vel
pela produçã o da irradiaçã o, e a difusã o da atividade
muscular ocorre em padrõ es específicos.

Reforço: Definido no Webster's Ninth New


Collegiate Dictionary, é "aumentar a força, adicionando um
novo estímulo; tornar mais forte".
O terapeuta direciona o reforço para os mú sculos fracos,
por meio da quantidade de resistência aplicada nos
mú sculos fortes.

Objetivos Terapêuticos
Exemplos de uso da resistência no tratamento de
pacientes:
Resistir à s contraçõ es musculares em um membro
sadio para produzir contraçã o dos mú sculos do
membro contralateral imobilizado.
2. Resistir à flexã o do quadril

Procedimentos para produzir contraçã o dos


Básicos para flexores do tronco.
Resistir à supinaçã o do
a Facilitação antebraço para facilitar a
contraçã o dos rotadores
externos do ombro.
Resistir à flexã o-aduçã o-
rotaçã o externa do quadril
para facilitar a contraçã o dos
mú sculos dorsiflexores e
inversores ipsilaterais.
Resistir à flexã o do pescoço para estimular a flexã o do
tronco e do quadril. Resistir à extensã o do pescoço
para estimular a extensã o do tronco e quadril.

2.3. Contato Manual

Uma pressã o no mú sculo aumenta a sua habilidade de


contraçã o.
Uma pressã o em direçã o oposta ao movimento, em
qualquer parte do membro que está movendo-se,
estimulará os mú sculos sinérgicos para reforçar o
movimento.
O contato manual no tronco do paciente auxilia
indiretamente no movimento da extremidade por
promover estabilizaçã o do eixo.
Os contatos manuais do terapeuta estimulam os
receptores cutâ neos e os de pressã o do paciente.
2. Tais contatos informam ao

Procedimentos paciente a direçã o correta do


Básicos para movimento. As mã os do terapeuta
sã o posicionadas de forma que
a Facilitação apliquem uma pressã o oposta à
direçã o do movimento.

2.4 Posição Corporal e Biomecânica

O corpo do terapeuta deve estar alinhado com o


movimento desejado ou com a força aplicada. Para um
alinhamento apropriado, os ombros e quadris do
terapeuta devem estar voltados para a direçã o do
movimento. Os braços e as mã os também devem
alinhar-se com o movimento. Se o terapeuta nã o puder
manter seu corpo na posiçã o adequada, as mã os e
braços devem manter-se alinhados com o movimento.
A resistência vem do corpo do terapeuta, enquanto
suas mã os e braços se mantêm relativamente
relaxados. Usando seu peso corporal, o terapeuta pode
aplicar uma resistência prolongada, sem causar fadiga.
As mã os relaxadas permitem ao terapeuta sentir as
respostas do paciente.

2.5 Estímulo Verbal (Comandos)


O comando verbal é utilizado para dizer ao paciente o
que fazer e quando fazer. O terapeuta deve ter sempre
em mente que o comando está sendo dado para o
paciente, e nã o para a parte do corpo que está sendo
tratada.
2. As instruçõ es preparató rias

Procedimentos necessitam ser claras e concisas,


Básicos para sem empregar palavras
desnecessá rias. Elas devem ser
a Facilitação combinadas com o movimento
passivo para ensinar ao paciente
como ele deve se mover.
O comando verbal é dividido em
três partes:

1.Preparação: preparar o paciente para desenvolver


a açã o.
2.Ação: falar ao paciente para iniciar a açã o.
3.Correção: nortear o paciente sobre como corrigir ou
modificar a açã o.
Exemplo: o comando para o padrã o de flexã o-aduçã o-
rotaçã o externa com flexã o de joelho do membro inferior
deve ser: [preparaçã o] "Pronto"; [açã o] "Agora puxe sua
perna para cima e para dentro"; [correçã o] "Continue
puxando seus dedos para cima" (para corrigir uma falta
de dorsiflexã o).

2.6 Visão
O feedback fornecido pelo sistema sensorial da visã o
pode promover uma contraçã o muscular mais potente.
Por exemplo: se um paciente olhar para sua perna ou seu
braço quando se exercitar, poderá alcançar uma
contraçã o muscular mais forte. O uso da visã o ajuda o
paciente a controlar e a corrigir a posiçã o e o
movimento.
2. A visã o influenciará tanto o

Procedimentos movimento da cabeça quanto o


Básicos para do corpo. Por exemplo: quando o
paciente olha na direçã o para a
a Facilitação qual se está movendo, a cabeça
segue o movimento dos olhos. O
movimento da cabeça facilitará o
movimento do tronco, de forma
mais ampla e com maior força.

O contato visual entre o terapeuta e o paciente


também estabelece uma outra via de comunicação,
assegurando uma interação cooperativa entre ambos..

2.7.Tração e Aproximação
Traçã o é um alongamento do tronco ou de uma
extremidade. De acordo com Knott, Voss et al. teorizaram
que os efeitos terapêuticos da traçã o sã o causados pela
estimulaçã o de receptores articulares (Knott e Voss,
1968; Voss et al, 1985). A traçã o age também como um
estímulo de estiramento por meio do alongamento dos
mú sculos.
OBJETIVOS TERAPÊUTICOS
A traçã o é usada para: Facilitar os movimentos,
especialmente os movimentos de puxar e os
antigravitacionais; Auxiliar o alongamento do tecido
muscular quando o reflexo de estiramento estiver sendo
utilizado; Resistir a alguma parte do movimento. Por
exemplo: use traçã o no início da flexã o de ombro para
resistir à elevaçã o da escá pula.
2. Definição:
Aproximaçã o é uma compressã o
Procedimentos do tronco ou de uma extremidade.
Básicos para Contraçõ es musculares seguidas
a Facilitação de aproximaçã o também sã o
consideradas resultantes da
estimulaçã o de receptores
articulares (Knott e Voss, 1968;
Voss et al.,1985).

Outra possível razão para o aumento da resposta


muscular é uma contração muscular, em oposição
às alterações de posição e postura causadas pela
aproximação. Sendo aplicada de forma gradual e lenta, a
aproximação pode ser utilizada no tratamento de
articulações instáveis e dolorosas.

OBJETIVOS TERAPÊUTICOS
A aproximação é usada para:
•Promover a estabilização.
• Facilitar a tomada de peso e a contração dos
músculos antigravitacionais.
•Facilitar reações de endireitamento.
• Resistir a algum componente do movimento. Por
exemplo: use aproximação no final da flexão de ombro
para resistir à elevação da escápula.
2. Há duas formas de aplicar a
aproximação:
Procedimentos - Aproximação rápida: a força
Básicos para é aplicada rapidamente para se
a Facilitação obter uma resposta
do tipo reflexa.
- Aproximação lenta: a força é
aumentada gradualmente de
acordo com a tolerância do
paciente.

2.8.Estiramento
Definição: O estímulo de estiramento ocorre quando um
músculo é alongado.
O estímulo de estiramento é utilizado durante
atividades normais e é um movimento preparatório
para facilitar as contrações musculares. O estímulo
facilita o alongamento muscular, o alongamento de
músculos sinérgicos da mesma articulação e de outros
músculos sinergistas associados (Loofbourrow e
Gellhorn, 1948). A facilitação resulta do alongamento de
todos os músculos sinérgicos de um membro ou do
tronco.

2.9.Sincronização de Movimentos
Definição: Sincronização é a sequência dos movimentos.
O movimento normal requer uma sequência suave de
atividades e o movimento coordenado depende de um
sincronismo preciso desta sequência. A atividade
funcional requer um movimento coordenado e
contínuo até que seu objetivo seja alcançado.
2. 2.10.Padrões
Os padrões de facilitação são
Procedimentos
considerados um dos
Básicos para
procedimentos básicos de PNF.
a Facilitação Movimentos em massa dos
membros e dos músculos
sinérgicos do tronco (Kabat,
1960).
Combinação de músculos
sinérgicos.
Combinam movimentos nos três planos.
Movimentos em espiral e diagonal.
Recebe o nome dos movimentos da articulação
proximal
3. As té cnicas de PNF sã o mé todos
de exercício terapê utico que usam
Técnicas diferentes tipos de contraçõ es
específicas musculares, resistê ncia
e estímulos
facilitadores para melhorar o
movimento funcional dos
pacientes. As té cnicas tê m vá rios
objetivos, como aumentar a
amplitude do movimento, fortalecer os
mú sculos, aliviar a fadiga muscular e
aumentar a estabilidade e o controle.
As técnicas sã o classificadas de acordo com suas
funçõ es e açõ es, e têm novas terminologias que
descrevem a atividade ou o tipo de contraçã o muscular
envolvido.
Segundo os autores ADLER, S. S.; BECKERS, D.; BUCK,
M, (2007) as técnicas descritas sã o: Iniciaçã o rítmica,
Combinaçã o de Isotô nica, Reversã o de Antagonista,
Estiramento Repetido, Contrair-Relaxar, manter-Relaxar,
Réplica.
Iniciação rítmica: É o movimento rítmico
dos membros ou do corpo, realizado por meio da
amplitude desejada; começa com um movimento
passivo e progride para movimento ativo com
resistência.
Combinação de Isotônia: Esta técnica
combina contraçõ es concêntricas, excêntricas e
está veis de grupos musculares (agonista) sem
relaxamento. Para o tratamento, comece onde o
paciente tem maior força ou melhor coordenaçã o.
3. Reversão
Antagonista: Nesta técnica o
de

Técnicas movimento ativo, é alternado de


específicas uma direçã o (agonista) para a
direçã o oposta (antagonista),
sem interrupçã o ou
relaxamento. Na vida
cotidiana, frequentemente
encontramos esse tipo de
atividade muscular: jogar uma
bola, andar de bicicleta,
caminhar etc.

Estiramento Repetido: O estiramento repetitivo


no início da amplitude é o reflexo de estiramento
provocado por mú sculos sob tensã o de alongamento,
lembrando que somente os mú sculos devem estar
sob tensã o; deve-se tomar cuidado para nã o estirar
as estruturas articulares.
No estiramento repetido durante a amplitude o reflexo
de estiramento provocado por mú sculos sob tensã o de
contraçã o.
Contrair-Relaxar: No tratamento direto sã o
contraçõ es isotô nicas dos mú sculos encurtados
(antagonista), seguidos de relaxamento e movimento
na amplitude. No tratamento indireto a técnica
utiliza contraçõ es dos mú sculos agonistas em vez de
contraçõ es dos mú sculos encurtados.
Manter-relaxar: No tratamento direto usa-se
contraçõ es isométricas dos mú sculos antagonistas
(mú sculos encurtados) seguida de relaxamento.
3. No tratamento indireto resiste-se
Técnicas aos músculos sinérgicos
específicas dos músculos encurtados ou com
dor, e não aos músculos e
movimentos dolorosos. Se ainda
assim houver dor, resista, então
aos músculos sinérgicos do
padrão oposto.

Réplica: É uma técnica que ajuda a facilitar


a aprendizagem motora das atividades
funcionais. Ensinando ao paciente os resultados dos
movimentos ou de uma atividade que são
importantes para o trabalho funcional (em
esportes, por exemplo) e para atividades de
autocuidado.
4. Avaliação
Objetivos do tratamento
Princípios de Planejamento e Esboço do
tratamento tratamento
Necessidades específicas do
paciente
Traçando o plano de
tratamento
Processo de Avaliação
Tratamento direto e indireto
Exemplos de tratamento
Para um tratamento efetivo depende de uma
avaliação completa e precisa, na qual são
identificadas as áreas de função e disfunção do
paciente. Através dessa avaliação, determinamos os
objetivos gerais e específicos, a curto e longo prazo, e
então traçarmos um plano de tratamento para que
tais objetivos possam ser alcançados.

4.1. Avaliação
Na filosofia de PNF, olhamos inicialmente as áreas de
função do paciente (isenta de dor; com força
muscular; capaz de mover-se e estabilizar-se;
apresenta movimento coordenado e controlado)
Já nas Disfunções:
Estética e Dinâmica
Na estática: perda da habilidade de manter-se em
uma posição.
Na dinâmica: perda de habilidade de mover-se ou
controlar um movimento.
4. Déficits específicos
das perdas funcionais)
(causas

Princípios de Seriam eles, a dor; diminuição da


tratamento amplitude de movimento
causada por: restrições
articulares ou encurtamento
muscular ou contratura;
Fraqueza; perda de sensação
ou da proprioceptivo;
deficiência de visão e
audição; deficiência do controle
motor; falta de resistência.
4.2.Objetivos do tratamento
Os objetivos gerais são expressos como
atividades funcionais, não são limitados e são
modificados à medida que os pacientes melhoram.
Os objetivos específicos são traçados para cada
atividade terapêutica e sessão de tratamento.
4.3.Planejamento e Esboço do tratamento
A técnica de PNF utiliza contrações musculares para
trabalhar o corpo. Se elas não são apropriadas
às condições do paciente ou se os objetivos desejados
não são alcance com o emprego de PNF, deve-se
usar outros métodos. Sendo algumas modalidades
como calor e frio, movimentações articular passiva
e mobilização de tecidos moles, podem ser
combinadas com PNF, para um tratamento mais
efetivo.
A escolha do tratamento mais eficaz depende
das condições musculares e articulares do paciente
e do quadro clínico presente.
4. 4.4.Necessidades específicos do
paciente
Princípios de
tratamento Diminuir a dor;
Aumentar a amplitude de
movimento;
Aumentar a força
muscular, melhorar a
coordenação e o controle de
movimento; Aumentar a
resistência; Desenvolver um
equilíbrio
apropriado entre movimento
e estabilidade.
4.5.Traçando o plano de tratamento
Tratamento direto e indireto, atividades
apropriadas (estabilidade ou movimento), melhor
posição para o paciente.
Técnicas e procedimentos
Tarefas funcionais e com objetivos orientados
4.6.Processo de avaliação
O processo de Avaliação e de reavaliação do
tratamento do paciente deve ser contínuo. Por meio
da avaliação dos resultados após cada tratamento, o
fisioterapeuta pode medir a eficácia da atividade
e da sessão terapêutica, modificando o tratamento
se necessário, para atingir os objetivos estipulados.
4. 4.7.Tratamento direto e
indireto
Princípios de
tratamento O tratamento direto deve
envolver: uso da técnica
de tratamento no membro,
músculo ou movimento
afetado, por exemplo para
aumentar a amplitude do
movimento de flexão, abdução
e rotação externa do ombro, o
fisioterapeuta trata o ombro
afetado usando a técnica de
contrair-relaxar no músculo.
O direcionamento da atenção do
paciente para estabilizar ou
mover o segmento afetado.
4.8.Tratamento indireto

Esse tratamento inicia-se nas partes do corpo mais


potentes e isentas de dor. Para beneficiar ao máximo
o paciente por meio de tratamento indireto, a
fisioterapia resiste aos movimentos e padrões
mais potentes. Envolvendo o uso de técnicas nas
áreas do corpo não afetadas ou menos afetadas.
Direcionando a irradiação para a área afetada com
a finalidade de atingir os resultados desejados.
4. 4.8. Tratamento indireto

Princípios de Exemplos de tratamento:


Dor: (Tratamento indireto,
tratamento
contração muscular isométrico,
trabalho bilateral).
Técnicas específicas:
estabilização rítmica, manter-
relaxar, reversão de
estabilizações.
Estabilidade e equilíbrio:
Aproximação, visão, contato
manual.
Técnicas de reversão de
estabilizações, combinação de
isotônicas e estabilização rítmica.
5. ADLER, S. S.; BECKERS, D.;
BUCK, M. PNF Facilitação
Referencias Neuromuscular Proprioceptiva.
bibliograficas São Paulo: Manole, 2007.
ADLER, S. S; BECKERS, D;
BUCK, M. PNF in practice:
An Iilustrated Guide.
Springer. 2008. Alemanha. Ed
3.

ALENCAR, R. F; CORDEIRO, T. G. F; ANJOS, P. G. S;


et al., Facilitação Neuromuscular Proprioceptiva em
tatame na reaquisição de funções na lesão medular.
Revista Neurocienc, João Pessoa, p. 512-518. Nov,
2010.
COUTINHO, C. C. C. et al. Método Kabat no
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11, n. 1, p.72-79, mar. 2010.
REICHEL, H. S. (1998). Método kabat,
facilitação neuromuscular proprioceptiva, conceito
– método – técnica. Editorial Premier A Ciência em
Livros.
VOSS, D. E.; IONTA, M. K. e MYERS, B. J. (1987).
Facilitação neuromuscular proprioceptiva –
padrões e técnicas. Editorial Medica
Pan- americana.
Moreno MA, Silva E, Gonçalves M. O efeito
das técnicas de facilitação neuromuscular
proprioceptiva-método Kabat – nas pressões
respiratórias máximas. Fisioter Mov.
2005;18(2):53- 61
Fisioterapia:
O amor em
movimentos
Autores: Cintia, Daniel, Kailane e Leandro

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