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SISTEMA EFl—MOTORES 1.8 £20 INDICE [- FUNCIONAMENTO DO SISTEMA EFI 1.0 FUNCIONAMENTO DO SISTEMA EF... ‘Médulo de Controte Elatrénico (ECM) e sensores .. Sensores e sinais de informagao .. Sistema de alimentagdo do combustivel ‘Sistema de controle de emissées evaporativas (canister) .. Sistema de ignigdo ... Recirculagdo de gases do escapamento (EGR) 1.84 _Embreagem do conversor de torque (TCC) contrlaca palo ECM 1.88 Lampada indicadora de mudanga de marchas conttolada pelo ECM 1.9 Aquecedor elétrica do coletor de admissdo (PTC) controlado pelo ECM 4:10 Ar condicionado controlado pelo ECM «rr 41.424 Ventlador do raciador de beixa ¢ alta velocidad controiado pelo ECM... 1.128 Ventilador do radiador de alta velocidade controlado pelo ECM 1.13. Sistema de ventilagao do carter. 1.44 Filtro termostatico do ar (Thermac) 4.18 Abroviaturas o termes . Il INTRODUGAO AO DIAGNOSTICO DO SISTEMA EFI 2.0 INTRODUGAO AO DIAGNOSTICO DO SISTEMA EFI 2.1. Pracaugdes quanto a diagnésticos 2.2 Deserigao geral do diagnéstico. 2.3 Descrigdo do Tech 1 (detinieo de parémetros) 2.4 Vista do compartimento do motor- 1.8 Le 2.0 L (TBI). 2.5 Vista da caixa de fusiveis - 1.8 Le 2.0 L (TBI) 2.8 Diagramas elétricos do sistema de comando do moter. 2.7. Tabolas de identificagao do pinos @ fios do ECM 2.8 Definigdes dos torminais dO ECM nse Ill LISTA DE CODIGO DE FALHAS: “> DEFINIGAO DOS DIAGRAMAS DE DIAGNOSTICO. LISTA DE DADOS: VALORES TIPIGOS DE DADOS DIAGRAMA A-1 Lampada “Indicadora de Falha do Motor" (SES) Nao Acende DIAGRAMA A-2 Nenhum Dado no Modo Listar Dados ou Codigo 12 Nao Pisca ou Lampada "SES" Constantemente Acesa... DIAGRAMA A-3 Motor Gira Mas Nao Funciona.... DIAGRAMA A-4 Inspogaio do Circuito do Relé da Bomba de Combustivel DIAGRAMA A-5 Diagndstico do Sistema de Combustivel CODIGO 14 Circuito do sensor da temperatura do liquido de arrefecimento (CTS) CODIGO 15 Circuito do sensor da temperatura do liquido de arretecimonto (CTS) CODIGO 21 Circuito do sensor de posigao da borboleta de aceleracdo (TPS) CODIGO 22 Circuito do sansor de posigao da borbolota de acsleragao (TPS) CODIGO 24 Circuito do sensor de volocidade do veiculo (VSS) CODIGO 33 Circuito do sensor de pressao absoluta no coletor de admissaio (MAP).. CODIGO 34 Circuito do sensor da presséo absoluta no coletor de admisso (MAP). CODIGO 35. Falha no controle da marcha-lenta. " CODIGS 42 Circuito do avango eletronico da faisca (EST) CODIGO 51 MEM-CAL dafatunsa CODIGO 55. Falha no ECM. CODIGO'S4 Problema no aluste de CO. SISTEMAEFI-MOTORES1.8E20 — IV - LISTA DE POSSIVEIS FALHAS: FALHAS INTERMITENTES.. (© Motor Nao Pega ou Pega com Dificuldade. Poténcia do Motor com OscliagSes © ou com Instabilidade Falta de Poténcia, Vagaroso ou Frouxo ... Batida de Pino (Detonagao ou Pré-laniga0) Falna, Rateagdo, Engasga . : Motor Falha ou Corta Corrente Consumo Excessive de COmbUStIVA! «mn Marcha-Lenta Dificil, Incorreta ou Parade Sibita.... Excesso de Emissées ou Odores no Escepamento, ‘Auto-Ignicao (Efelto Diesel). Estampido ou Explosao. ‘TABELAS DE SINTOMAS DE FALHAS........--—~ Tabela de Taste - Lado “A* do Conector de 24 Pinos Tabela de Teste - Lado "B” do Conector de 24 Pines. ‘Fabela de Taste - Lado *C" do Conector de 82 Pinos. ‘Tabela de Teste - Lado "D" do Conector de 32 pinos: \- DIAGRAMA DE DIAGNOSTICOS E TESTES DOS COMPONENTES DIAGRAMA.C-1 Diagnéstico do Circuito do Interruptor da Posigao da Alavanca Seletore DIAGRAMAC-2 Teste de Presséo Absoluta no Colotor de Admisséo (MAP).. DIAGRAMA C-3 Inspegto do Sistema de Injegdo de Gasolina de Partida a Frio... DIAGRAMA C-4 Inspegdo no Circuito de lgnigéo. DIAGRAMAG-5 Embroagem do Conversor de Torque (TCC)... DIAGRAMAC-6. Inspecdo da Lampada Indicadora para a Mudanga de Marcha Ascendente DIAGRAMAC-7 Aquecedor Elétrico do Coletor de Admissiio ‘ DIAGRAMA.C-8. Con'sole da Embreagem do Compressor de Ar Concicionado.. DIAGRAMAG-9 Controle Elétrico do Ventilador do Ratiador de Arrafecimento com Sistaria de Ar Condicionado. DIAGRAMA C-10 Controle Elétrioo do Ventilador do Radiador de Arrefocimento sem Sistema de Ar Condiclonado.... jm 52 DIAGRAMAC-11 Inspepio do Potenciémetro da Ajuste de CO. DIAGRAMA C-12 Inspecao do Sistema de Controle de Emiss6es de Vapores da Gasolina. DIAGRAMA C-13 Inspegdo do Sistema de Recirculagao de Gases: de Escapamento (EGR) DIAGRAMA C-14 Inspagao do Eistema de Ventilagio do Carter... DIAGRAMA C-15 Inspegéo do Sistema do Filtro Termostiitico de Ar (Thermac) Vi- SERVICOS DE MANUTENGAO, ESPECIFICAGOES E TORQUES DE APERTOS 3.00 SERVIGOS DE MANUTENCAO.... 3.01 Médulo de Controle Eletrénico (ECM). 3.02 Sensor de Temperatura do Liquido de Arrefecimento (CTS) .. 98.03 Potenciémetro de Ajuste do CO 3.04. Sensor da Pressdo Absoluta do Coletor de Admissao (MAP). 3.05 Sensor de Posigao da Borboleta de Aceleragao (TPS) .. 3.08 Intermuptor de Posig&o da Alavanoa Soletora (PN) n.- 3,07 Sensor de Velocidade do Veiculo (VSS). oe 3,08 Sisterna de Combustivel..... 8.09 Servico no Veiculo 8.10 Procedimento para servigos de manutengao 4.00 5.00 6.00 —_—_— SISTEMA EFI~ MOTORES 1.8 E2.0 3.11 Procedimento para alivio de pressdo do comoustivel da linha .. 3.12 Unidade de Injegéio de Combustive! (TBI), 3.18 Injetor da Combustivel 3.14 Valvula do Regulador de Presséo... 8.15 Carcaga da Unidade de Injegao de Combustivel (TEI) 9.16 Sensor de Posigdo da Borboleta da Aceleragao (TPS) 3.17 Valvula de Controle de Ar da Marcha-Lenta (IAC) 3.18 Conjunto do Médulo Tubular... 3.19 Conjunto do corpo da borbolata de acaleracao do TBI. 3.20 Reparo da Linha de Combustivel .n.nm 8.21 Bomba de Combustive! 8.22 Sistema de Controle de Emissdes de Vapores de Gasolina. 3.23 Sistema de Ignigéo (EST) . 3.24 Ajuste do Ponto de Igni¢ao 8.25 Distribuidor 8.26 Bobina de ignigac 3.27 Desmontagem, Teste e Montagem do Distribuidor. 3.28 Valvula EGR 8.29 Identificagdo da Vélvula EGR. ESPECIFICAGOES..... ESPECIFICAGOES DE TORQUE. FERRAMENTAS ESPECIAIS C—O SISTEMA EFI - MOTORES 1.8 SISTEMA EFI -MOTORES 1.82.0 1.0 - FUNCIONAMENTO DO SISTEMA EFI © Médulo Eletrénico de Controle (ECM) controla as emissies de gases poluentes do escapamento, obtém maior economia de combustivel @ melhor dirigibiidade do veiculo. 0 ECM mantém a mistura ideal de arloombustivo! na rotapdo do 13,6 para 1 nos velculos @ gasolina (E-20), @ de 8.4 para 1 nos veioulos a lcoo! (E-100). Além do combustivel, o ECM controla também o avango da faisca, 0 ponto de igni¢do, a marcha-lenta, 0 ventitador elétrico do motor, a bomba elstrica de combustivel, uma lampade indicadora da falha do motor, ou lampada da adverténcia para Manutengao Urgenta do Motor (SES), localizada no painel de instrumentos, a lampadia ingicadora da mudanga de marchas no veiculo equipado com transmissiio mocéinica, a embreagom do compressor do ar condicionado (A/C). © ECM também faz interface com o computador do bordo. A figura 1-1 contém, no quadro a esquerda, uma lista das varias condigdes oporacionais detectadas pelo ECM, @, no quadro & direita, 08 varios sistemas controlades. © ECM possul um sistema do diagnéstico intemo que reconhece e identifica possiveis falhas operacionals, © alerta o motorista acondendo uma lmpada lovalizada no painel de instrumentos, para que seja felta a Manuteng&o Urgente do Motor (SES). Se a lmpada acender quando 0 vefculo estiver em movimento, ndo significa quo 0 moter deve ser desligado imediatamente, mas a causa deve ser verificada assim que for possivel. © ECM possui sistemas de seguranga inte mos que, na maioria dos casos, permitiréo ao veroulo operar de meneira quase normal, até que os reparos possam ser feitos. ‘© conector de diagnéstioos ALDI. esté localizado no painel de acabamento diantoiro direito (coluna dianteira da porta), na parte superior do ECM, que 6 usado para o diagnéstico de falhas do sistema, durante a manutengiio. Consulte a Segao “Funcionamento do sistema EFT", para detalhes adicionais. CONDIGOES OPERACIONAIS ‘SISTEMAS CONTROLADOS: + Posigtio da drvore de manivelas Controle do combustivel + Rotapao do moior (RPM) + Injetor de combustivel ‘+ Bomba elétrica de combustivel ‘+ Pressdo absoluta no colstor (MAP) * Temperatura do liquido de arrefecimento| Ponto elotronice da fafsea (EST) Controle de ar da marcha lenta (IAC) do motor (CTS) + Posig&éo da borboleta de aceleracio Lampada da mudanga de marcha na (tps) transmieso/ombroagom de conversor| MODULO Hebe ELETRONICO| |+ Embreagem do compressor do ar DE condicionado CONTROLE | |. Ventiladores elétricos arrefecimento > Sistema de tensao + Velocidade do veiculo (VSS) /+ Ar condicionado ligar/desligar (ECM) + Ajuste de CO Diagndetioo |» Prosso do er condicionado » Lampada indicadora falha do motor + Conestor diagnéstico (ALDL + Interruptor estacionadoineutro Be ahaa tiie ii ‘+ Modo de servigo de campo Aquaceder elétrico do coletor de admiseao ‘somente vetoulos a AloooVET00 Sistema de injogao de gasolina/partida| a frio somente veiculo’ a lcooVE100 Fig. 1-1 = Condig6es de funclonamento detectadas © sistemas controlados palo ECM ABRILOS oF SISTEMA EFI ~ MOTORES 1.8 £ 2.0 1.1 - MODULO DE CONTROLE ELETRONICO (ECM) E SENSORES (© Médulo de Controle Eletrénico (ECM) 6 0 centro de controle do sistema de injegao de combustivel (figura 4.11), @8té localizado no painel diantairo direito. Ele monitora constantemente as informagSes dos varios sensores, 6 controla os sistemas que afetam as emissées de gases do escapamentoe desempanho dovatculo. © ECM executa a fungio dlagnosticar os sistemas, anmazenar Codigo de Falhas, registrar problemas ‘oporacionals 0 alertar o motorista através de uma lampada de manutengdo urgente do motor (SES). Esse processo de armazenamento de intormagbes, ajudaré macanico a fazer reparos. Veja.a segao “Introdugtio 20 Diagnéstico" para mais informagSes sobre como utilizar as fungées diagndsticcs do ECM. ECM fomece §, 8 ou 12 valts aos vislos sensores ou intertuptores. Nessas medigées deve ser usado um voltimetro digital com impediricia de entrada de 10 mega OHMS para assogurar leituras exatas da voltagem. Motivo pelo qual, as resisténcias do ECM séo muito altas, se for utiizada a JAmpada para eases testes, ndo aconderé quando conectada ao circuito. Em alguns casos, mesmo um voltimetro comum néo serviré para uma leitura precisa e exata. (© ECM controla todos os circuitos de saida através de massa, tais como os injotores de combustivel, © IAC, varios telés, ato. A tinica excepao 6 © circuito de controle do relé da bomba da combustivel, onde © ECM controla o sinal através de positive (+) que emite a corrente de 12 volts & bobina do relé, A massa da bobina do relé da bomba do combustival é felta diretamente e ndo pelo ECM. TAMPA DE ACESSO ‘TAMPADO ECM Fig. 1.1-1 - Médulo EletrOnico de Controle MEMORIA Ha trés tipos de memérias armazenadas no ECM: ROM, RAM e PROM. ROM A Meméria de Leitura Unica (ROM) 6 uma memétia permanente qua é soldada fisieamante as placas do Girouito, dentro do ECM. A ROM contém os algarismos de controle geral. Uma vez ‘programada, n&o pode ser mudada cu apagada mesmo desiigando a alimentagas da bateria. A memoria ROM 6 permanente, ¢ nao necessita de alimentago para manter a gravagéo da moméria. RAM ‘A Moméria do Acesso Aleatério (RAM) armazena temporatiamante as informagéee dos eensores, tal como um “bloco de rascunho” do micropracessador, © processador utiliza esta meméria para escrever, calcular, ravar fathas ocorridas ou let. Esta meméria 6 volat! (se apaga) 9 necessita de alimentago constante para mantor-se armazenada. Se a alimentagao da bateria for interrompida, todos os eédigos armazenados na sua meméria sordo apagados. ‘ABRILOS - 02 SISTEMA EF! -MOTORES 1.8 E 2.0 PROM ‘A Meméria de Leitura Unica Programdvel (PROM) 6 a parte do ECM que contém as especificagdes do calibragio especitica de cada tipo @ modelo do veiculo @ motor. A PROM é uma meméria permanente que é lida © interpretada somente pelo ECM e ndo se apaga mesmo desligando a alimentagao da bateria. APROM estd dentro do conjunte da Calibragaio da Meméria (MEM-CAL) ¢ 6 removivel do ECM, O MEM-CAL. deve ser conservado no velculo quando se substitul o ECM. MEM-CAL OMEM-CALe 0 ECM utilizado nos veiculos do ano modelo 1991 so um conjunto Unico, e a sua substituigao dove ser feita também em conjunto, A partir do-ano modelo 1992, ECM passcua ser usado em diferentes vafculos, ou seja, séo intercambidvels em todos os vofoulos, mudando-se apenas 0 dispositive chamado MEM-CAL que ¢ espectfico para cada velculé “unidade da calibragéio da meméria” (veja a figura 1.1-2). © MEM.-CAL 6 acoplado no conector sittado na carcaga do ECM @ contém informagées sobre 0 peso do vefoulo, motor, transmisséo, a relado do dferencial e outras caracterfsticas. Enquanto o ECM possui ondmero de pegas comunizado com outros modelos de veioulos, £ importante consultar 0 catdlogo de pegas atualizado ou Boletim de Informagées Técnicas, para identificar © nximero corrato da pega ao substituir o MEM-CAL. Fig. 1.1-2 - MEM-CAL A) CONDIGGES ESPECIAIS DO ECM A1) SISTEMA DE DENSIDADE DA VELOCIDADE 0 sistema de Injegao no Corpo da Borboleta de Aceloragao (TBI) 6 um sistema de velocidade e densidad do ar. O sistema 6 baseado na “densidado da velocidade" do comando de combustivel ‘Trés sensores especificos de dados (Médulo de Ignigdio, CTS, e MAP) fornecem ao ECM as informagéos basicas quanto 20 comando de combustivel nesta operagio, Isto 6, trés sinais espeoffices ao ECM es- tabelecem os fatores da rotagio do motor @ da densidade de ar. Rotagao do motor © Méduto da tgnigéo envia o sinal da rotagdo do motor ao Médulo ECM, por eua vez, 0 ECM determina a “volocidade” do motor, ou RPM para comandar a injegéio de combustivel ¢ da ignigao. ABRILOS a rr SISTEMA EFI - MOTORES 1.8 £ 2.0 Densidade do ar ‘A donsidado to ar no coletor de admisséo seré aumentada, & medida que for aumentando a abortura da borboleta de acelerago e o motor em funcionamento. O ar mais denso significa mais molécula de oxigénio, © mais combustivel serd necessdrio para manter a relacdo ideal de ar/combustivel. Assim como, o ar menos denso, requer menos combustivel para manter a relagSo apropriada de ar/eombustivel. Sfo dois os sensores que contribuem para alterar o fator densidade: o Sensor da Temperatura do Liquido de Arrefacimento (CTS), @ o Sensor da Presséo, Absoluta do Coletor (MAP). O CTS 6 um sensor de dois fios que meds a temperatura do liquido de arretecimento do motor no coletor de admisstio, O CTS é um termistor que altera sua resisténcia em relagdo inversa da temperatura. Quando a temperatura’é baixa, a resisténcia é alta, quando a temperatura 6 alta, a resisténcia € baixa. Quando,a presso do coletor de admissdo aumenta, o sensor MAP envia esta informagao ao ECM, @ este por sua vez, aumenta a quanticade de combustivel a ser injetado, através do aumento da amplitude do pulso do injotor. Ao inverso, quando a pressdo 6 menor, o ECM faz diminuir a quantidace de combustivel. Trés entradas: MAP, CTS @ RPM sao 0s fatores determinantes prinoipais da mistura ar/eombustivel, bem como Controle de Ar da Marcha-Lenta (IAC). 1.1.2 SENSORES E SINAIS DE INFORMACGAO A) SENSOR DA TEMPERATURA DO LiQUIDO DE ARREFECIMENTO (CTS) O Sensor da Temperatura do Liquido de Arrefecimento (CTS) (Veja a figura 1.1-3) 6 um termistor (um resistor Cujo valor 6 alterado conforme varia a temperatura), montado na cdmara do liquido de arrefecimento do motor. ‘Abaixa temperatura do liquide de arrafacimento a resisténcia 6 alta (100700 OHMS a ~40°C), enquanto que a alta tomperatura causard baixa resisténcia (77 OHMS em 130°C). ‘ECM reconheceré qual é a temperatura do liquido de arrefecimento, através do sinal de § volts enviado a0 CTS. A tonséo cord alta quando o motor estiver frio, @ baixa quando 0 motor estiver quente. A temperatura do liquido de arrefecimento do motor afeta 2 maioria dos sistemas controlados pelo ECM. Enquanto 0 motor aquece, a resisténcia do sensor (termistor) toma-se menor, 0 o ECM capta uma tensio mais baixa do sinal, Em temperatura normal de tuncionamento do motor (85" a 95°C) a tensdo estara entre 1,5.a2,0volts. Quaiquer falha no circuito do CTS, 0 ECM acionaré o Cédigo de Falha n® 14 ou n® 15, Lembre-se qua estes cédigos indicam uma falha no circulto do sensor da temperatura do liquido de arrefecimento. Consulte a tabela da Segaio de Diagnéstico, onde conduzira corretamente, tanto 20 reparo do problemano chicote elétrico, como ‘seja efetivamente cortigido. 4 = Sensor de temperatura 2~ Gonector do chicote ao ECM 3 Lingiieta de travamento Fig. 1.1-9 - Sensor da temperatura do liquido de arrefecimento do motor ABRILOS ‘04 —F SISTEMA EF! -MOTORES 1.8E 2.0 B) SENSOR DE PRESSAO ABSOLUTA NO COLETOR (MAP) Motor funcionando (© Sensor de Presse Absoluta no Coletor (MAP) (figura 1.1-4), com o motor funcionando, avalia as variagdes de pressiio do coletor de admissdo, através da tensio recebide do ECM. Em segulda o sensor MAP converte ‘estas informagées em voltagem de safda @ devolve-a para sua interpretapo. A procsio varia de acordo com ‘a carga (abertura da borboleta de aceleragdo) e as rotagSes do motor. A borboleta de aceleracao totalmente fechada (apés uma répida desacelerapo do motor) produziria uma voltagem de saida relativamente balxa no MAP (entre 1,0 a 1,5 volts), enquanto que a borboleta de aceloragao totalmente aberta produziria uma tensdo alta na saida no MAP (cerca de 4,0 a 4,5 volts). Esta tensdo alta & produzida porque a presséio absoluta do colator de admissao (MAP) ficaria a mesma da pressio atmosfera {ar externo). A pressio absoluta no coletor (MAP) 6 0 OPOSTO ao que se mede em um vacuémetro, Quando @ presso no coletor 6 alta, o vacuo sord baixo. OECM emita um sinal de referéncia de 5 volts ac sensor MAP. Quando a pressdo do coletor varia, a tansfio do sensor MAP também varia, A tabela mostra a relag&o de valores da presstio absoluta ¢ tenséo medidas, Monitorando a tenséo de saida do sensor, o ECM reconhece a prossaio do coletor. Uma pressao mais elevada, wécuo balxo (tensdo alta) requer mals combustivel, enquanto uma press4o mais balxa, vacuo mais elevado {tonsiio baixa) requor menos combustivel. Entretanto, o ECM usa o sensor MAP para controlar a liberagio de combustivel e 0 ponto de igni¢éo adequadamente. Uma falha no circuito do sensor MAP deve acionar 0 cdidigo 33 ou 0 cédigo 34. Motor parado ‘Omeemo sensor MAP ¢ usado também para medic a prassiio baromética sob doterminadas condigdes, com ‘© motor parado, pormitindo 20 ECM adequar automaticamente a quantidade de combustivel a ser injetado e alustar 0 avangé da fafsca, de acordo com altitudes diferentes. ‘Sensor MAP - Pressiio X Voltagem de Saida fear[ o [as [oa [oa [ox] os [oe | o7 Lon | oo | 10 wa o || 20| a0 | @| so [eo | | w | |r v [42] se [se [oa [er [22 | r2 [10 oe [os [os 1~ Sensor 2~ Conectar elétrico Fig. 1-1-4 - Sensor da presso absoluta no coletor (MAP) C) SENSOR DE POSICAO DA BORBOLETA DE ACELERACAO (TPS) © sensor de Posig&o da Borboleta de Aceleragao (TPS) tem a fungao de informar a posigéo real ao ECM através do um relé, 6 conectado ao oixo da borboleta na unidade TBI, como é mostrado na figura 1.1 O sensor 6 um potenciémetro com um terminal de uma extremidade conectada a 5 volts no ECM 9 0 terminal da outra extremidade ligada & massa do ECM. Um terceiro terminal do TPS 4 um contato mével (deslizante) que envia o sinal de saida ao ECM. Quando a borboleta de aceleragao 6 movida (pelo pedal do acelerador), ‘valor de saida do TPS 6 altorado, Quando a borboleta de aceleragdo estiver na posigdo fechada, o valor de saida do TPS serd abaixo (0,25 a 1,25 V), A medida que a borboleta de aceleragdo for aberta, 0 valor da ABRILOS vd 1 SISTEMA EFl—MOTORES 1.8 E 2.0 saida aumentard, @ quando a borboleta de acelerago estiver totalmente aberta, a tensdo de saida deverd estar acima de 4 volts. ‘Menitorando a tonséo de saida do TPS, 0 ECM pode determinar a liberagéo do combustivel, baseado no €ngulo de vatvula da borboleta de aceleragao (demanda do motorista). Um sensor do TPS quebrado ou frouxo pode causar estouros intermitentes de combustivel dainjetor, & marcha-lenta instével, porque o ECM interpreta que a borboleta de acelerapto estd movendo-se, : OPS néo é ajustével. O ECM considera zero alletura na marche-lenta (0% de aceleragao), portanto, nenhum ajuste é necessario, Qualquer problema no citcuito do TPS acionard um cédigo 21 ou 22. 1 = Corpo da borboleta de aceleragaio 2— Sensor de posicéio da borboleta de acoleragéo (TPS) 9~ Borboleta de aceleragéo Fig. 1.1-5 - Sensor da posigao da borboleta de aceleragao D) SENSOR DE VELOCIDADE DO VEICULO (VSS) sensor de velocidade do veiculo (VSS) (figura 1.1-6) 6 um dlspositivo eletromagnética, tipo contador de puisos montado na érvore de saicia da transmisséo. O sensor VSS com o sinal da tonséo do 12 volts recebida do ECM, por sua vez transforma em um outro sinal de tensio intermitente ou pulsante, com a freqiiéncia proporcional a volocidads das rodas de tragdo. Esta ‘agao pulsante ocorre aproximadamente 1.242 vezes por quilémetro @ 0 ECM interpreta e calcula a velocidade do veiculo baseado no tempo entre esges ‘pulsoe"’. Este sensor contra principalmente a operagao do IAC, 8 permite que 0 ventilador do radiador seja desligado em velocidades elevadas, Consulte o Cédigo de Falha "24" para maiores informagies. ‘TRANSMISSAO MANUAL A 1 = Bragadeira 2— Engronagem movida, 3- Conexao % 4~ Sensor 5 — Capa do cabo dovelocimetro . Fig. 1.1-7- Sensor de velos. da vata. (VSS) (Tipico) 2 TRANSMISSAO AUTOMATICA 1 = Engrenagem movida do velocimetro 2~ Conexio da engrenagem 3~ Sensor 7 4— Capa do cabo do velocimetro Fig, 1.1-8» Sensor de veloc. do vate. (VSS) (Tipico) 5~ Bragadeira ABRILS 06 9p SISTEMA EFI—-MOTORES 1.8 2.0 .£) SINAL PARA ACIONAMENTO DO VENTILADOR DO RADIADOR OU DO CONDENSADOR DO SISTEMA DE AR CONDICIONADO Este sinal informa o ECM que a linha do alta presséo do sistema de ar condicionado ¢ alta e suficiente para requisitar um fluxo extra de ar na serpentina do condensador. © ECM usa esta intormagko para ligar 0 ventilador de radiador de alta velocidade (ventilador 2). ‘S80 ECM no receber este sinal da alta pressao, no serd acionado o ventilador do condensador (ventilador 2). Veja descri¢ao gera|no capftulo 1.128. F) SINAL DO AR CONDICIONADO ‘Quando © motonsta liga 0 sistema de ar conalcionado, o ECM recebs o sinal através do interruptoros do temperatura © pressao. O ECM utiliza-o para: ajustar a posigaio do controle de ar da marcha-lenta (IAC), 6 para compensar a carga adicional de acionar 0 compressor do ar condiclonado. Veja descrig&o geral no capitulo 1.10. G) SINAL DE REFERENCIA DO DISTRIBUIDOR © sistema de ignigéo emite este sinal eo ECM para informer a RPM do motor e a posigao da drvore de manivelas. Esto sinal 6 uma série repotitiva de pulsos elétricos de balxa tensdo, gerados pelo médulo da ignigo no distibuicor. © ECM inicia os Gulsos do injetor de combustivel, baseado nos pulsos do sinal de referéncia do distribuidor. Veja a descrigao geral no capitulo 1.4. ‘ORIFICIO DE atte) Fig. 1.7-8 - Interruptor da posigao da atavanca seletora H) SINAL DOINTERRUPTOR DE POSIGAO DA ALAVANCA SELETORA PIN (SOMENTE AUTOMATICO) © internuptor de posigéio (P/N) (figura 1.1-8) indica 2o ECM quando a tranomisséo est em Neutro ou Estacionamento, Esta informagao é utiizada pelo TCO, para operagdo da valvula JAC. © ECM fornece a tensio através da um resistor limitador de corrente ao terminal "B10" @ capta o fechamento do interruptor quando a tenséo cai para menos de 1,0 volt, © ECM como uma das entradas de controle da marcha-lenta, TOC e avango de Fafsca. }) MASSAS DO ECM Os pontos de aterramento do ECM (figura 11-8) esto localizados na parte superior do cabagote do motor, fixados com as duas porcas nos dots parafusos adjacentas. Esse aterramento, garante 0 process de retomo da corrente elétrica do Médulo ECM ao negative da bateria. RBRILOS oF SISTEMA EFI~ MOTORES 1.8E 2.0 ‘Contudo, assegura quo os cabos-massa mantenham-se limpos, apertados a evitando qualquer fonte de alta resistéacia que possa causar resultados improvisiveis. 7 1- Terras do ECM 2 Chicote do motor Fig. 1.1-9 - Localizagdo dos cabos-massa do EOM 4.2- SISTEMA DE ALIMENTAGAO DO COMBUSTIVEL Afungo basica do sistema do alimentagao do combustivel é controlar a sua libera¢do ao motor, ocombustivel Proveniente do tanqua. DESCRIGAO GERAL O sistema de alimentag&o do combustivel (figura 1.2-1) tem o seu inicio com 0 combustivel do tanque. Uma bomba elétrica, posicicnada na parte traseira préxima a roda direita, suga © bombela 0 combustivel com prosséo superior a 2,0 BAR (27,6 psi). 5 Unidade TB! 7 ~ Bomba de combustivel rotativa de palheta 8 ~Linha de pressiio de combustivel 9-- Filtro de combustivel 10 Linha de retomo de combustfvel 11 — Filtro incorporado ao tanque Fig. 1.21 - Sistema de suprimentos do combustivel BRILOS 08 SISTEMA EFI~MOTORES 1.8 E 2.0 __ Um filtro de combustivel 6 montado entre a bomba @ a Unidad de Injegoda Combustivel (TBI) que assegura a chegada do combustivel impo & véivula injatora, garantindo 0 seu perfeito funcionamento, © Compo da Unidade de Iniegao de Combustivel (TBI) 6 destinado de um regulador de presto de combustivel, ma valvula injetora montada no centro superior @ a sua injegao controlada pelo ECM, © ECM libera 0 combustivel em diversas condigdes, como deserito adiante nesta seco, A) OS COMPONENTES O sistema de controle do combustivel 6 composto des seguintes pegas: + Bomba de combustivel. + Fitro do combuctivel. + Relé da bomba de combustivel. ‘+ Fitro de combustivel. ‘+ Linha de combustivel de presséo. ‘+ Linha de combustiva! de retorno. + Unidade de Injegéio de Combustivet (TB!) com: Corpo da Borboleta de Aceleragéo (TB!) = Injetor de combustivel, = Regulador de presstio do combustivel. ~ Valvula de controle de ar da marche-lenta (IAQ). Sensor de posigéo da borboleta de aceleragdo (TPS). + Sistema do injogdio da gasolina pata partida a frio (somente vefculos a Alco! (E-100). At) BOMBA DE COMBUSTIVEL Abomba elétrica de combustivel, 6 do tipo rotativa de palheta, esta instalada em um protetor préximo a roda ‘rasoira direita. A bomba puxa, bombela o combustivel ¢ apés a sua passagom, allmentaa Unidade de Injegao do Combustivel (TBI) com fluxo continuo, onde sera injetado sob 0 controle do Médulo ECM. A pressao positiva 6 mantida constants no Corpo da Unidade de Injegio de Combustivel (TBI), controlada através de uma vaivula reguladora de prassto @ 0 excesso de combusttvel do injetor 6 devolvido ao tanque. A utlizagaio da bomba do tipo elétrica 6 devido a diminuigéio dos problemas com boleas de ar (bolhas), pols ‘© combustivel 6 mantido sob presso 6 assim elimina a possibilidade da formagao de bothas, o que nao & conseguido caso a bomba fosse do tipo diafragma. ‘Abomba liberaré o combustivel & Unidade de Combustivel (TB), onde a pressdo do sistema controlade, entre 1,9 2 2,1 BAR (27,6 a 30,5 psi). O excesso de combustivel & davolvido ao tanque de combustivel. A2) CIRCUITO ELETRICO DA BOMBA DE COMBUSTIVEL fim de controlar adequedamente o suprimento de combustivel, a bomba é acionada pelo ECM através do relé da bomba de combustivel e interruptores de pressao do dloo (figura 1.2-3). Quando a chave de igniglio € ligada, durante pelo menos 10 segundos, o ECM fara o relé acionar a borrba de combustivel, imediatamenta ird gerar a pressdo na linha de combustivel. Se nao for dada a partida dentro do dois (2) segundos, 0 ECM desligard o relé da bomba de combustivel @ esperard até que seja dada nova pattida. Assim que 0 motor for acionado, o ECM detectaré o giro do motor, através da entrada de referéncia do distribuidor HEI, @ ligard (posigao LIGA) o relé para o’acionamento da bomba. Abomba pode também ser acionada pelo intorruptor de pressao do dleo, como um sistema de reserva para © relé da bomba de combustivel. O interruptor de prassao de dleo alcanca cerca de 0,3 BAR (4 psi). Este interuptor de pressao de dleo aciona também a lampada de adverténcia de presstio de Sleo. Quando houver presso suficiente para apagar a lampada, o interruptor tard o contato para acionar os circuitos da bomba de combustivel. Se @ circuito do relé da bomba fathar, o interruptor de press&o pode acionar a bomba. BRIVIS Oo — , SISTEMA EFl- MOTORES 18E2.0 adverténcia ECM dedleo Fig. 1.2-2 - Bomba elétrica de combustivel ‘Sepa MEADE ESSA cOmeustiver BOMBA DE COMeUSTIVEL 2-3 - Crcuitos elétricos da bomba de combustivel A3) FILTRO DE COMBUSTIVEL O filtro de combustivel estd instalado em uma bandaja protetora préximo da roda traseira cireita, entre abomba © 0 Dosador TBI. A carcaga do fitro ¢ feita de aco, © contém grampos de fixagdo em ambas as extremidades, © elemento de filtro 6 feito de papel, © projetado para reter particulas no combustivel que protege os componentes de preciso da Unidade TBI contra os danos causedos por particulas sdidas que porventura possam conter no combustivel. se Fig. 12-4 - Filtro da combustival B) CONJUNTO DE CORPO DA UNIDADE DE INJEGAO DE COMBUSTIVEL (TBI) © combustivel é liberado ao motor através do Injator da Unidade de Injago de Combustivel (TBI) do Corpo da Borboleta de Acoleragao. © modelo 700 da Unidade I fabricaco pela AC Rochester (ligura 1.2-5), est sltuado no centro do colator de acmisso, © consista da dois conjuntos principals -aBRILOS To > SISTEMA EFI MOTORES 1.8 2.0 Corpo da Borboleta ds Aceleragéo, com uma vélvula de aceleragao conectada a articulagdo do pedal do acelerador, para controlar o fluxo de ar, @ 2. Conjunto de Dosador de Combustivel, contendo um regulador integrado de press&o de combustivel e um injetor de combustivel acionado eletricamente, para fomecer 0 combustivel requerido. Outros conjuntos importantes posicionadios no Corpo da Unidade do TBI incluem um sensor de posigéo da borboleta do acelerago (TPS), 6 um dispositive para o controle da marcha-lenta, que é através do controle de passagern de er da marcha-lonta, a vélvula ((AC). (© Compo da Borboleta de Acelerago da Unidade do TB! contém também os orificios situados no corpo acima @ abaixo da borboleta de acelerago, que sfio usados para enviar os sinais de vécuo ao sensor MAP, situado na carcaga do filtro de ar. Nos vaiculos equipados com motor a gasolina (E-20), possui uma linha de vacuo no Corpo da Unidade TBI ligado ao reservatério da vapor (cdnister). Nos modelos com motor a dlcoo! (E-100), o corpo da borboleta de aceloracfo possul também um ponto da injago da gasolina para o sistema de partda e frio, esse ponto (orificio) 6 localizado abaixo da borboleta de aceleragao. 1 — Sangria do eénister 2- Mangueira EGR (fechada para transmissao manual) '3~ Sonsor MAP 1 = Conjunto injator de combustivel 2-Elxo 3~ Solendide 4 Filtro de sangria 5 Filtro de passagem 6 Conjunto central 7 Encaixe central 8 — Salida do jato 9-Bico 10— Suporte da saida do jato 11 ~ Mola central 12 — Parafuso e conjunto de guia 13 Corpo do solendide RBRILOS Pi — SISTEMA EFI - MOTORES 1.8 £2.0 B1) INJETOR DE COMBUSTIVEL Cinjotor do combustivel 6 um dispositive eletromagnético que contém um solendide que, ao recebor um sinai” elétrico do ECM, empurra 0 émbola ou nicleo para cima. Isto permite quo a valvula tipo estérica abra, dlesiocando-se da sua sede, vencende a prosséo da mola, permitinde que 0 combustivel seja injetado (pulverizado}, passando através de um filtro de tela fina. O combustivel, sob pressao, 6 levado em forma do cone atomizado &s paredes do orificio do Corpo ca Unidade de Injegio do Combustivel (TBI). Quando 0 injetor 6 ligado (energizado) a sua bobina recebe a tensdo plena do sistema, ou seja, a tansdo que ‘80rd possivel atingiro nivel de reforéncla de 4 ampdres. A corrente entdo, passa a ser regulada, mantendo-so a0 redor de um (1) ampire (corrente de funcionamento). Isto permite 0 deslocamento rapido do solendida quando anorgtzada 6, funcinar com essa baixa corrente, o que evita o superaquecimento da bobina do solondide. 52) REGULADOR DE PRESSAO DO COMBUSTIVEL, (O combustive! proveniente da bomba de combustivel, pasando pelo fro 6 recebido pola Unidade do Iniegdo do Combustivel (Tal), através da uma conaxdo o envolvendo uma cémara a0 redor do injetor, até alcangar a Vaivula reguladora de presséo. CO combustivel 6 mantido nos limites de presséo que é entra 1,90 2,1 BAR (27,6 30,5 pal), através da valvula reguladora de presi, instalada no Corse da Unidade do Injeggo do Combustivel (TBI). A regulagom da Pressao 6 feita pelo balanceamento da pressao do combustivel da bomba ¢ a tensao pré-fixada da mola teguladora dessa vélvula. O excesso de combustivel do injetor & davolvido ao tanque por uma linha de retorio indepondente. ‘Quando a presso do combustfvel tende a cair para menos de 1,9 BAR (27,6 psi), a mola do diafragma forgara A vélvula contra a sua sede, fechando-2, @ interrompendo 0 fluxo de retorno de combustivel ao tanque, ‘conttolando assim a prossdio minima de entrada. A pressio do combustivel para os limites de 2,1 BAR (90,5 psi) é controlada pela agao da mola do diafragma. Quando a presstio do combustivel supera a tensdo dessa mola, a vélvula ser desiocada da cua sade, ermitindo © retorno do excesso de combustivel através da linha do retomo direto para 0 tanque de combustivel. Entrotanto, a callbragdo do fluxo de combustivel 6 baseada na manutenglio da pressdo da bomba de combustivel que estea dentro dos limites. Para isto, a bomba de combustivel deve produzir pressio suficienta para superar a tens&o pré-fixada da mola do diafragma da valvula reguladora de pressao. A calibragao exata do combustivel no TB! modelo 700 dependeré da regulagem precisa da pressio do combustivel ¢ do pulso do injetor. Um sinal de controle do injetor (uma operagaa de injegéo), consiste de uma, séfie de pulsos ON/OFF (LIGA/DESLIGA), que 6 0 resultado do processamento eletuado pelo ECM as necessidades do combustivel do motor. Quando um sinal é enviado ao injetor para operar a injeg&o, ou seja, essé sinal que energiza o solendide do injetor enviado pelo ECM, é que faz abrir a valvula esférica normalmente fechada, libera uma quantidade de combustivel sob pressao, na forma cénica @ atomiza para 0 interior do Corpo da Unidade de Injegdo do Combustivel (TBI), acima da borboleta de aceleragéo. ‘Uma vex que a pressio do combustivel é mantida constante pela valvula reguladora, o volume do combustivel injotado 6 proporsional ao tempo da abertura (amplitude do pulso) e a uma frequéneia (ciclo da abertura e fechamento) dos pulsos aplicados. Para operar com arelagao ideal de ar/combustivel, o ECM varia a amplitude de pulso. Aumentando a amplitude dos pulsos, aumenta o fluxo de combustivel (enriquecimento). Diminuindo amplitude do pulso, diminui o fluxo do combustivel (empobrecimento), Essa relagdio de aumentar ou diminuir a freqdéncia 6 determinada principalmente pola velocidade (rotagao) do motor. A velocidade (rotapfio) do motor é monitorada pelo ECM etravés do sinal de referéncia do distribuidor recebido do sistema de ignipfo. FABRILDS Te SISTEMA EFI-MOTORES 1.8 E 2.0 O.ECM modifica a amplitude dos pulsoe de acordo com as riiudangas na demanda de combustivél pelo motor, - Fsto 6, mais combustivel durante a partida a ftio, ou menos comBustivel para maior altitude, ou aumentar 0 combustivel na acelera¢do ¢ diminuir combustivel na desaceleragao. 20 ~ Conjunto da unidade de injagdio de combustivet 40 Injetor de combustivel 60 - Conjynto da tampa - regulador de pressao 66 — Mola reguladora de pressao 70 Conjunto do diafragma - regulador de presséo ‘A-Enfrada de combustivel B~Retomo do combistivel Fig. 12-7 - Sistema de calibragao do combustivel 83) VALVULA DE CONTROLE DE AR DA MARCHA-LENTA ; “oO ‘conjunto de Vélvu'a de Controle de Ar da Marcha-Lenta (IACV) consiste de um dispositive eletromagnético, tipo de um motor progressivo bipolar de duas bobinas. Este motor 6 montado no Gorpa da Unidade de injegtio de Combustivel (TB!) conectado a uma valvuta que possui “o émbolo de extremidade c6nica” onde 6 assentado na sede do canal de desviodo ardamarcha-lenta, (figura 1.2-8), Este “émbolo” IACY se retrai ou estende (abre ou fecha a passagem do ar), em resposta aos sinals da controle fomecidos pelo ECM. O IACY ajusta a rotagao da marcha-lenta controlandy @ quantidade de ar desviado em toro da borboleta de acelerapao, quando estiver fechada. ‘Quando a valvula esté totalmente estendida (assentado na sede), ela bloquela o fluxo de ar pelo desvio. Na ‘sua retragio 0 volume de ar ser proporcional ao niimero de graduagées (pasos) indicados pelo afastamento do Embolo da valvuld'de sua sede (totalmente retraldo = 255 passos). Uma vez que o ECM 6 capaz de comandar 0 IACY para qualquer graduagao (de 0 a 255 passes), controlar @ RPM do motor desviando o are entao se ajustaré atendendo as varias condigdes de carga do motor. ‘A rotagao do motor em marchaenta, quando a borboleta de aceléragio estiver fechada, 6 programada no ECM para os motores em condigdes normals. © IACV, sob controle do ECM, permite um aumento ou + diminuig&o na rotagéio da marcha-lenta de forma a atender &s condigées de operago ou carga do motor. Além de controlar a rotajdo na marcha-lenta, 0 IACV ajuda a reduzir‘emissdes, Durante a desacelerago do veioulo de velocidade alta (de cru7eiro), 0 [ACY permite que um fluxo riaior do ar vé para a valvuta da borboleta, de acelerago, produzindo uma mistura ar/combustivel mais pobre. Isto reduz as emiss6es de hidrocarbonetos (HC) @ Monéxide de Carbono (CO) que ocorrem durante o fechamenta répido da borboleta de aceleragao. O1ACV possui um flange para montagem na unidade TBI (figura 1.2-9). Um anel tipo “0”, entre o JACV 6.0 compe da borboleta de acaleragao impede vazamentos de ar. ABRILOS 73 SISTEMA EFI - MOTORES 18 E 2.0 4) SISTEMA DE INJEGAO DE GASOLINA PARA PARTIDA A FRIO (somente motores a dleoo! E+100) 1 —Conjunto unidade de injegtio de combustivel 2~Conlunto do corpo da borboleta de acsloragao ‘3 —Vélvula de controle de ar da marchatenta A= Entrada do ar fitrado B-Embolo da valvula ‘C~Entradas de ar para os controtes de emiss6es D~ Borboleta de aceleracéo E—Conector elétrico Fig. 1.2-8 - Sistema de controle de ar da marcha-tenta, 1 = Injetor de combustivel 2 — Sensor de posigao da borboleta de aceleragio 3—Conjunto do corpo da borboleta de acelerago 4—Conjunto de médulo tubo 5 — Vélvula (IAC) de controle de ar da marcha-lenta 6 - Conjunto da unidade de injagao de combustivel 7 —Conjunto da tampa do regulador de prosséio Fig. 1.2-9 - Componentes da unidade TET © cistoma de injeco da gasolina para a partida a trio & usado somente nos veiculos mavidos com 100% de 4lcool (E-100). 0 élcool no vaporiza bem quando esta frio, Sem o sistema de injogdo de gasolina, Isto causaria partida diffeil no motor a Alcool quando ainda estiver frio, © ECM controla a bomba de injagdo de gasotna por melo de um relé. A bomba de injegao da gasolina é acionada com um motor elétrico montada no proprio resarvatério do gasolina, © desta conduz a gasolina através de um pequeno tubo e injetado abaixo da borboleta de aceleragio da Unidade de Injegéo de Combustivel (TBI). Ainjegao da gasolina ocorre somente durante a partida © com 0 moter fro, A temperatura do motor 6 sentida pelo sensor da temperatura do liquido de arrefecimento (CTS) 0 o sinal enviado para o ECM. O ECM por sua vvez faz acionaro relé somente quando a temperatura estiver abaixo de 20°C. Quanto mais baixa a temperatura maior sera o tempo de injegdo da gasolina. A injogao da gasolina pelo orificio do corpo da Unidad de Injegdo de Combustivel (TBI) abaixo da borholeta de acaleragdo 6 controlada também através de uma vélvula de corte positiva (solendide de injegéo da ‘gasolina), qué 6 controlada pelo relé de injogdo, ‘O solentide de injegao da gasolina impede qua a gasolina soja sugada polo vacuo do coletor de admissao, pelo ofeito siff0.com o motor ja funcjonando. No mesmo tempo que 0 relé interrompe a alimentagao da bomba do injogdo, intorrompe também a tansao do solendide, que por sua vez fecha a valvula de corte positiva ea passagem da gasolina do reservatério ao corpo da Unidade do TBI sord bloqueada, O reservatério da gasolina & feito de pléstico, localizado no compartimento do motor. Para a sua identificacao facil, possui um tampao vermelho. Veja a figura 12-10. Saas 74 SISTEMA EFI-MOTORES1.8E20 _ SINALTPS 1/~ Corpo da borboteta de aceleragao 2~ Sensor de posigéio da borbolota do acelerago (TPS) 3 Borboleta do aceleragao Fig. 12-10 - Sensor de posigao da borboleta de aceleragio Em alguns Modos do ECM, o programa da injago de gasolina para a partida a frio 6 desativado. © ECM pode ser colocado no modo reserva de combustive! devido a um resistor 3,9 K entre 0 terminal “B” a massa no conector ALDL, ou quando ocore uma falha no ECM que acione o modo de reserva de combustivel, consaqilentemente, pade ser dificil dar partida num motor E-100 frio s@ a entrada CTS indicar menos de 20°C, © 0 ECM estiver operando neste modo, 1 — Solendide de injegao de gasolina 2— Bomba de injegao de gasolina Fig. 12-11 Sietoma do injogdo de Gasolina para partida a fro (somente veicules a dicool E100) ©) MODOS DE OPERAGAO DE GONTROLE Do coMBUSTivEL. ‘ECM monitora diversos sensores para determinar as necessidades de combustivet do motor. Ocombustivel 6 liberado pelo injetor através de uri dos seguintes modos: sincronizado com pulsos de referéncia do distribuidor com pulsos.do injetor (figura 1.2-12), ou ndo-sincronizado, ou seja independents dos pulsos de reforéncia do distribuidor (figura 1.2-13). Aliberaco sinctonizada de combustivel é 0 método mais usado. A liberagao ndo-sinoronizada de combustivel @usada quando & requeride combustivel extra devido & abertura répida da borboleta de aceleragéo, conforme detectado pelo Sensor de Posie3o da Borboleta de Aceleraga0. Os pulsos ndo-sincronizados de combustivel so similares as liberagées extras por uma bomba de acoleragéo do carburador, quando a borboleta de aceleragao 6 aberta rapidamente. Independente do rhétodo de liberapao, o combustivel é controlado conforme uma das diversas circunsténcias, chamadas “modos”. Os modos s40 controlados pelo ECM e so deseritos a seguir. RBAILOS oT SS SISTEMA EFl—MOTORES 1.8£2.0 C1) MODO DE PARTIDA ‘Quando a chave de ignigdo é ligada pela primeira vez (posigéio ON - LIGA), o ECM ligard o relé da bomba de ‘ ‘combustivel por dois segundos, e a bomba da combustivel gerard pressio,para a Unidade do TBI, O ECM Verificard o sensor da posigao da borboleta de aceleracdo, 0 daterminard a relagéo ar/combustivol ideal para a partida. : Quando 0 motor comega a girar, 0 ECM operaré no modo de partida até que 0 motor supore 300 RPM, ou ‘até que o “Modo desafogar” seja ativado, A amplitude de pulso durante o Modo de Partida, estara entre 4-66 mmilisegundos para cada pulso do injetor, dependendo do motor © da posigéio da borboleta de aceleracao, €2) MODO DESAFOGAR ‘Se.0 motor afogar, a partida poderd ser feita abrindo-se totalmente a borboleta de aceleragéo ao ligar o motor. ‘ECM enviard pulsos ao injetor correspondente & apenas 20:1 da relagdo ar/combustivel (uma amplitude de puso de aproximadamente 4 milisegundos), o que deverd “desafogar’ um motor afogado. O ECM manteré esta amplitude de pulso enquanto os dados do sensor de posigo da borboleta de aceleracao (TPS) indicarem que a borboleta de accloragdo esta com abertura quase total (mais de 65%), @ a rotagdo abalxo de 300 RPM. ‘Se o motor nao estiver afogado 6 a borbolota de aceleracdo estiver totalmente aberta ao acionar a partida, 0 motor néo ir pegar. A amplitude de pulso de 4 milisegundos poderd no ser suficiente para a partida de um motor que ndo esteja afogado, principalmente se for partida a frio. 3) MODO DE FUNCIONAMENTO Quando o motor é ligado pela primeira vez, @ 0 mesmo estiver girando acima de 300 RPM, o sistema opera no Modo de Funcionamento. © ECM calculard a relagao ar/combustivel ideal, baseado nos seguintes sinais da entrada: Rlatagaio, Press Absoluta do Colotor (sinal MAP) 6 Temperatura do Liquido de Arretecimento (CTS). Uma carga maior do motor € temperatura mais baixa, requer a ralagzio mais rica, Pulsos de Referéncia| do Distribuidor, SINCRONIZADOS — do injetor [AMPLITUDE DE PULSO - ixyetor “on ou aberto, Fig. 12-12 = Pulsos de referBncia Uo distibuidor - E- lnjetor = lberago sincronizada do combuativel ©4) MODO DE ACELERAGAO ‘OECMacusa mudangas bruseas na posigao da borboleta de aceleragao (TPS) e na presséo no coletor (MAP), ¢ forece combustivel extra aumentando a amplitude de pulse do injotor, Se a demanda da quantidade de combustvel for grande devido & abertura répida da borboleta de aceleragdo, o ECM pode adicionar pulsos extras nao sinoronizados de injogdio de combustivel, altemados entre os pulsos sincronizados que normal- ‘mente ooorrem uma vez a cada pulso de reteréncia do cistribuidor. €5) MODO DE DESACELERAGAO ‘Quando ocorrer desaceleragiio do motor por fechamento da borboleta de aceleracaio, o combustivel que permanecer no coletor de admisstio pode gerar emissGes excessivas. O ECM comandara a redugao na posigée da borbolota do aceleragdo (TPS) prassiio no coletor (MAP), @ reduzird o combustivel através da iminuigao da amplitude de pulses. Quando ocorrer a desaceleragdo om altas volocidados na estrada, o ECM tem a capacidade de interromper totalmente os pulsos de combustivel, durante periodos curtos. ¢ saa er Te SISTEMA EFI ~MOTORES 1.8 E 2.0 (C6) MODO DE CORRECAO DE VOLTAGEM DA BATERIA Em baixas tenses da bateria, o movimento do injetorlevaré mais tempo para “ebrit’. O ECM pode compensar, aumentando a amplitude de pulso do injetor e a RPM da marcha-lenta. 7) MODO DE INTERRUPGAO (CORTE) DO FORNECIMENTO DE COMBUSTIVEL A fim de evitar efeito diesel (auto-ignipo),.0 injetor néo libera combustivel quando a ignipo esté destigada. Da mesma forma, ndo haverd liberago de pulsos de combustivel, se 0 ECM néo receber pulsos de referéncia do distribuldor, © que significa néo funclonamento do motor. © Modo da Interrupeao do Fornecimento do ‘Combustivel também ¢ etivado quando o mriotor esté funolonando em excesso de velocidade. Quando ocorrer interrupgao de pulsos da injego recomegardo apés ocorrer pequena diminuigo na velocidade. Pulsos de referéncia | do Distribuidor ‘cada 6.25 miltegunces (oa maoria das vere) endosincronzano com pulsos do distributor. | _ _Pulsos NAO-SINCRONIZADOS, Fig. 1.2-13- Raferncia do distribuldor - E - pulsos do injetor - liberagao sincronizada de combustivel 1.3-SISTEMA DE CONTROLE DE EMISSOES EVAPORATIVAS (CANISTER) (somente vefculos a gasolina E-20) DESCRIGAO GERAL Sistema de Controle de EmissGes Eveporativas (EECS) usado somente em vefculos a gasolina (E-20), usa ‘o:método de armazenagem om reservatério de vapor contiecido como "Canister". Neste método 0 vapor do Ccombustival provenionto do tanque de combustivel 6 transforido para esse dispositive de amazenamento “canister” de carvao ativado a fim de reté-lo. Nesta dispositive “cénister" de armazenagem de vapor, que & formato de carvao ativado para reter os vapores quando 0 veiculo nao est em funcionamento (veja a figura t.3-1). E quando o motor esté em funcionamento, ‘9 vapor do combustivel 6 purgado (sugato) do elemento de carvéo pel firxo de ar do coletor de admissio 8 consumido no provessa normal de combust30, ' 11-Sangria de canister ‘ 2 Vapor do tanque de combustivel 3-Carao 4-Ar Fig. 1.3-1 Reservatério de vapor (canister) . oe = SISTEMA EFI—MOTORES 1.8 2.0 A) FUNCIONAMENTO DA VALVULA DE SANGRIA < ‘Avvéivula de sangria 6 parte intogrante do reservatério do vapor (cdnister). Veja a figura 1.9-2. Quando o motor estd funcionando, 0 vacuo purgado 6 condurido ao tubo superior da véivula de sangria (Sinal de Controle de Vécuo), que levanta a valvula diafragma, abrindo-a. © Vécuo Purgado provém de um tubo sinalizador, localizado na parte traseira do compo da borboleta de acclerapéo. 1 — Sangria do cénistor 2— Mangueira EGR (fechada para transmissao manual) 3~ Sensor MAP 3 Fig. 1.6-3- Conexées da mangueira de vacuo Fig. 1.3-2- Localizagao do canister 6 da valvula do controle de sangria 1 — Mangueira de controle de vacuo 2~ Mangueira do oBnister 3- Mangueira de sangria do vacuo Fig. 15-4 Valvula de controle de sangria \ 7 ee SISTEMA EF! - MOTORES 1.82.0 1.4- SISTEMA DE IGNIGAO DESCRIGAO GERAL O sistema de Ignigao do Alta Energia (HE!) controla a combust#o da mistura de ar/combustivel, através da faisca provocada no momento exato, pela energia elétrica que 6 transformada do baixa om alta energia. A fim do methorar 0 dasemponho @ a econornia de combustivel, esse sistema de Ignig&o HEI controla também © ponte do disttibuidor 6 0 avango da faisea nas velas, utlizando o sistema de Regulagem Eletronica de Fafsca (sn. A) DISTRIBUIDOR HEI © distripuidor contém intomamente, um rotor com dentes magnéticos {pélos com imA permanente), um Conjunto impulsor de ignigao com dentes {pétes) intemos e uma bobina impulsora (veja a figura 1.4-1). Os dentes do rotor gitam dentro do conjunto de dedos do imputsor de ignigdo. Quando os dentes (péios) do rotor se alinham com os dentes (p6los) do impulsor, uma voltagem é induzida na bobina impulsora, essa tensdo serd recebica palo médulo da ignigao, para que este interrompa o cireuito primério ca bobina de ignigdo. Esta interrupeao é que fara a bobina de ignipao transformar a tensdo do primario fem alta tenslio no secundério, © quo este por sua vez, é transmitido As velas nos momentos precisos através da tampa, rotor do distribuidor e cabos dé velas para o centelhamento. Todas as alteragées do ponto da Ignigéo no istribuidor HEI (EST) s40 exocutadas pelo Médulo de Controle EletrSnico (ECM), que monitora as informagses dos varios sensores do motor, processa b ponto dasejével da ignigo, @ indica ao disiribuidor como alterar o ponto adequadamenta. Um sistema de reserva (back-up) de avango de faisca estd incorporadenomédulo de ignig&o, em caso de defelto do ECM. Nao usado nenhum avango mecAnico ou a vacuo. B) PONTO DEIGNIGAO ‘A usar uma lampada ce ponto (astroboscépica), conecte um adaptador entre a vela da igni¢&o © 0 cabo ri 1, ou use um sensor do tipo Indutive, No perfure o cabo da vela. Se por algum motivo, o Isolamento do cabo da vela de ignigao for danificado, ir& provocar uma fuga da corrente elétrica para a massa mais préxima, © a vela ndo receberd a talsca adequada. Antes que o sineronismo possa ser corretamente ajustado, o sistema de Ponto Eletr6nico da Faisca (EST) deve ser fixado 0 seu ponto num valor fixo, sem avango automdtico. Veja a segao 3.4 "“Ajuste do ponto de ignigao". ae = SISTEMA EF! —MOTORES 1.0 2.0 ©) CABOS DE VELAS ‘Os cabos de velas usados neste sistema de ignigéio so condutores impregnados cam catbono, revestimento especial de bortacha com silicone de 8 mm de di&metto. © revestimento de sifcone suporta temporaturas ‘muito altas e fomece também um isolamento excelente para as altas tenses do sistema HEI, As capas de protegao de silicone da vela de ignigdo oferecem uma vedacdo sdlida a vela. Antes de desencalxar @ remover os cabos do velas, a sua capa de protepao deverd ser girada em mela volta. ‘Também deve-so tomar o cuidade ao conectar uma lémpadia de ponto ou outro equipamenta no cabo de vala. Nao tent forgar nada entre a capa de protego como um alfinete ou arame, o cabo, @ ou através da capa de silicone, As conexdes devem ser feltas em paralelo usando um adaptador. NAO PUXE 0 cabo pararemové-lo. Puxe a protecio, ou use uma ferramenta projetada para esta finalidade, tal como Alicats de Remacaa de Termindis de Velas de Ignigo, ou equivalente. 1D) REGULAGEM ELETRONICA DA FAISCA (EST) Os vefculos com motores de 2.0 litros a gasolina (E-20) ou a alcool (E-100) equipados com TBI, utilizam os mesmos quatro sinais do médulo de ignigéo ao ECM, pata os demais sistemas Delco para controle de motores. Estes so: + Referéncia do Distribuidor - Entrada do ECM + Referéncia do Distribuidor - Baixa (aterramento feito somenta no médulo da ignigéo) * Controle de derivagao + Saidado EST A Roguiagem Elotrénica de Faisca (EST) 4 0 método do ECM de controlar 0 avango da faisca e 0 2ngulo de permanéncia, quando o sistema de ignigéo estiver operando no Modo EST. HA dois ‘modos" de operagao do sistema da ignigao: * Mode méduto ou modo Bypass (abaixo de 450 rpm) * Modo EST (acima de 450 rpm) Nomodo médule (modo Bypass), o sistema de ignicto desliga-se do ECMou seja, opera independentemente. Esse mado médulo (modo Bypass) entre em agéio quando se d4 a partida no motor, O ECM nao assurnird nenhum controle do sistema de ignigao quando estiver neste modo. Podemos dizer quo neste modo, o ECM podaria ser desligado e removido do veiculo, e o sistema de ignigao continuaria provocando as centelhas nas velas durante @ partida do motor, isto 6, desde que os demais componentes do sistema de ignicSo estivessem funcionando. (Isio geraifa fafsca, mas nenhum pulso do injetor). Depots da partida © o motor jé funcionando (rotagéo ecima do 450 rpm), o ECM emitira um cinal para que o sistema do ignip&o passe para o modo EST, e sera mantido nesse modo. Ou permanecera nesse modo EST ‘até que: a chave de ignigaio seja destigada “OFF”; o motor pare de funcionar, ou uma falha do EST e ECM com o motor funcionando, o sistema de ignigdo retornard ao modo médulo (modo Bypass). ‘Omotor pode morrer, mas poderd ser dada nova partida e permanscer no modo médulo (modo Bypass). Além disso, um Cédigo Diagnéstico de Falha 42 serd atmazenado na meméria do ECM. No modo EST, 0 ponto de igni¢do e 0 Angulo da permanéncia so controlados intelramente pelo ECM. O evango da faisca EST @ 0 angulo de permanéncia sfo caleulados pelo ECM sandoas seguintes informagées: * Rotago do motor (pela referéncia do distribuidor) * Posigao da drvore do manivelas (pela roferéncia do distribuidor) * Carga do moter (polo sinal do sensor MAP) * Temperatura do liquido de arrefecimento do mator (pelo sinal do sensor CTS) + Posigao da borboleta da aceleragao (pelo sinal do sensor TPS) © Entrada de solicitapaa de diagnéstico (pelo terminal de testa ALDL) * Voltagam tornecida pelo ECM x ABRILIGS SISTEMA EFI—MOTORES 1.8 £ 2.0 © pardgrafo seguinte descreve os quatro circuitos do ECM ao médulo do ignigdo (voja a figura 1.4-2). D1) ENTRADA DE REFERENCIA DO DISTRIBUIDOR AO ECM. (ECM utiliza este sinal proveniente do distribuidor através do médulo de ignico, para ealcular a rotacao do motor (RPM) 0 a posigéo da arvore de manivelas. (Vola a figura 1.4-2). EGM compara 0s pulsos de tenséo nna Referéncia do Distribuidor com a Refer€ncla do Distribuidor “massa”). ‘Como 0 ECM tard a loitura da rotago abatxo de 450 rm durante a partida para iniciar os pulsos do injetor, ignorando todos os demais pulses passando 0 conttole do avango ao médulo da ignigo. So 0 ECM néo. seceber nenhum pulso neste circuito de Entrada de Referéncia do Distribuidor, nenhum pulso de injegao de combustivel ocorterd, ¢ 0 motor no funcionard. D2) REFERENCIA BAIXA DO DISTRIBUIDOR (MASSA) Este 6 um circuito massa para contador de rotagao (tacémetro) digital no interior do ECM, mas 0 fio 6 conectado & massa do motor, somente através do Médulo de Ignigéio. Embora este circuito seja conectado eletricamente ao ECM, ndo é conactado & massa através do ECM. © ECM compara os pulses de voltagem no circuito de entrada do ECM Roferéncia Distribuidor a outros neste sistema, ignorando os pulsos qua aparecem em ambos. Se o cirouito estiver aberto, ou conactado & massa no ECM, pode causar o desempenhe irregular do motor e possivelmente ndo haveré oédigo para a Lampada Indicadora de Fatha do Motor. D3) CONTROLE DE DERIVAGAG ‘© ECM permite que o méduto da ignigo mantenha oavangoda faisca no “modo médulo*, ou sinaliza omédulo da ignigio, em que ole mesmo ird contyplar 0 avango da farsca (Modo EST). Os interruptores do médulo da ignig&o comutam entre os dois modos pelo nivel de tenséo que o ECM emite 20 médiulo no circuito de derlvagAo do controle. Essa comutarao ¢ felta quando a rotagao do motor exceder 480 rpm, onde a partir dai, o ECM forneeord 5 volts ao médulo da ignipSo, assumindo o comando @ passa.a controlar o ponto de ignigéo pelo Modo EST. Se 0 ECM nfo “igar” os 5 volts, ou se,0 médulo da ignipdo nao o receber, o médulo manteré 0 controle do onto da ignigo (através do modo médulo), Lm circuito de controle de derivagdo aberto ou aterrado acionard um Cédigo 42 @ o sistema de ignigo prmanecerd no “modo médulo", D4) SAIDA DO EST © direutto da saida EST do ECM emite pulsos de regulagem para o médulo da ignigéo (quando estiver no modo médulo, esse circuito sord aterrado). Quande estiver nosse modo EST, a enargizaggo da bobina do ignigo passa a ser feita pelo ECM, e conseqientemente a sua regulagem da ignicéo. ‘Se ocircuito de safcia do E'ST estiver aberto cu aterrado como motor funcionando, o Cécigo 42 serd aconado, o sistema de ignigao passard e funcionar no modo médulo, Se o olrculto for interrompido ou formar massa duranta @ operagdo do modo EST, o motor pode morrer, apesar que pode acionar a partida. ECM ENTRADA DA REFERENCIA ‘oclsirbulcor E4 REPERENCIA DO DISTRIBUIDOR BAIKA ‘ONTROLE DE DERIVAGAG saioa v0 est ABRILIGS =e SISTEMA EFI —MOTORES 1.8 E 2.0 D8) COMO 0 CODIGO 42 E ARMAZENADO © pulso de saida do EST sora emitido sempre que forem recebidos 3 sinals de referéncia do distribuidor. Quando o sistema de ignig¢4o operar no modo médullo (sem tensfio no circuito derivado de controle), o médulo e ignigio ligand os pulsos EST emitidos pelo ECM & massa, somente apés comutar para o modo EST. (0 ECM comanda a comutaedo entre os modes Médulo © EST, através do circuito de derivagdo de controle 20 méduto de igni¢ao). © ECM monitora sua safda EST, 9 espera qua nfo haja nenhum pulso no circulto EST quando este no fomecer 08 5 volts no eircuito de controle de derivagéo, Quando for aleangada 2 rotago para o funcionamnento do EST (aproximadamente 450 RPM), o ECM aplica 5 volts ao circuit de controle ds derivaggo, @ 0s pulsos EST no sero mais aterrados pelo médulo da ignigao. O ECM monitora constantemento sua sada EST, 0 deve “vor” os pulsos EST altos somente quando-estiver no modo EST. Se 0 cireuito de safda EST estiver aberto, o ECM detectara pulsos EST ao tentar ligar 0 motor (no modo ‘Médulo) devido ao fato de o médulo da ignigao ndo ser capaz de liar a massa aos pulsos EST. Tres situagdes ocorrerdo: 1. Um o6igo 42 serd actonado, 2, OLEGM nfo fomecerd 5 volts ao circuito de controle de derivagdo, 3. Omotor dard partida @ funcionara no modo méculo. Seo circuito de saida EST estiver aterrado, o ECM ndo dotectard nenhuma falha até que ocorra a mudanga: para o modo EST. Quando o ECM fomecer 5 volts ao circuito de controle de derivagao, o médulo da igni¢ao ‘comutard:a0 modo EST. Com o circuito EST aterrado, ndo haverd nenhum pulso para que omédulo da ignigo fage 0 moter funciona, ‘OECM reverted rapidamente ac modo médulo*DESLIGADO” os 5 volts no cirevito de controle de dorivacao), 0 cédigo 42 aparecerd, & 0 sistema de ignigéo funcionaré no mode médulo até que a falha seja ocortida © 0 motor saja desiigado. Se 0 circuito de controle de derivagio estiver aberto ou atarrado, o méduio de ignigao néo poderé comutar a0 modo EST. Neste caso, os pulsos do EST permanecerdo aterrados pelo médulo de ignigdo, @ 0 42 sera acionado, O motor figara © funcionaré no modo médulo. 06) CONSEQUENCIA DO FUNCIONAMENTO INCORRETO Um circuito aberto ou aterrado no modo EST acionaré um Cédigo Diagnéstico do Falha 42, Se uma falha ocorrer no circuito de saida EST quando © motor estiver funcionando, o motor poderd falhar ou parar de funcionar mas voltard a {unclonar no modo médulo, Uma falha em qualquer dos circultos forgaré o sistema de ignigo a operar no medo médulo, o que resultard em rectieio de desempenho e economia de combustivel. ‘Alm da rotago (RPM), 0 ECM utiliza informagdes dos sensores MAP e temperatura do liquido de arrefecimonto (CTS), para calcular 08 principais valores da avango da fafsea, conforme segue: RPM elevada = mais avango. Baixa voltagem MAP = mals avango (carga baixa do motor). Motor frio = mais avango. RPM baixa = menos avango. ‘Alta voltagem MAP = menos avango (carga alta do motor). Motor quento = menos avango, Conseqiientemente, a detonagao poderé ser catisada pola tenstio baixa e incorreta da sada do MAP, ou pela resisiéncia elevada incorreta no circuito do sensorde temperatura do liquide de arretecimento. O desemponho deficienta poderé ser causado pela alta tensdo incorreta no circuit do sensor da temperatura do liquide de arrefecimento. SISTEMA EFI~MOTORES 1.8E2.0 1.7- RECIRCULAGAO DE GASES DO ESCAPAMENTO (EGR) (SOMENTE VEICULOS A GASOLINA E-20 COM TRANSMISSAO AUTOMATICA) DESCRICAO GERAL ~ ‘O sistema EGR 6 utlizado para baixar os nivels de emissao da NOx (Gxios de Nitroganio) provocado por altas temperaturas de combustdo. © EGR diminui a temperatura de combustio (figura 1.7-1), © principal elemento do sistema é a valvula EGA acionada por vacuo e montada no coletor de admissao. A valvula EGR joga pequenas quantidades de gases do escapamento na cémara de combustiio conforma mostrado na figura 1.7-2. A viivula EGR abre com a agao do vacuo do coletor, @ permite que os gases do escapamento fluam para o interior do colotor de admissdo, junto com a mistura ar/combustivol & camara do combustdo. A quantidado do gs de escapamento que passa para c coletor do admissio 6 controlada, porque se houver excess do passagem no ocorrerd combustio. Por isso, a valvula EGR permite que a passagem soja apenas em urna pequena quanticade, e faz fechar totalmente na marche-tenta. A vélvula EGR abre sob uma das seguintes condigtes: * O motor funcionando com a temperatura |é aquecida * Rotag&o do motor superior & marcha-lenta Aquantidade de ar recitcitlado 6 controlada por variagdes no vacuo da presséo dos gases do escapamento. A) IDENTIFICAGAO DA VALVULA EGR + As vélvulas EGR de presséo nagativa terfo um “P” gravado na lateral superior da valvula sequindo 0 nniimero da pega. « Asvélvulas EGR de pressio nogativa tariio um “N* estampado na lateral superior da véluula seguindo 0 néimero da pega. ‘+ Vélvulas EGR de passagem ndo terdo identificagao gravada seguindo o nimero da pega. Varios métodos podem ser utilizados para controlar as vélvulas EGR. Este sistema utliza vacuo levado diretamente a valvula EGR (figura 1.7-4). Aquantidade de EGR ¢ controlada pela quantidada da vacuo do coletor e abertura da borboleta de aceleragao, © pela pressio do escapamento, 1~ Valvula EGR 2~ Gas expolido 3~Aradmitida 4 Passagem do vacuo EGR Fig. 1.7-1- Sistema EGR Fig. 1.7-2 - Recirculagao de gases do escapamento aati = ene ‘SISTEMA EFi—MOTORES 1.8 £ 2.0 Fee = ZR. GASOLINA 1— Néimero de série 2— Niimaro da pega 3— Data de fabricagdo 4— Procure pela letra’ 7 P = Press trasoira posva ccuececoR ‘ e oe _ (fechada para transmisséo manual) nae re 3— Sensor MAP Fig. 1.7-0- Identiicagao da vélvula EGR Fig. 1.75 Gonoxdo da mangueira de vacuo EGR ; 1~ Vélvula EGR 2- Qés expolido 3~ Entrada de ar 4— Paseagem do TBI Fig. 1.7-4- Controle EGR da entrada de vaivula said MY eee — SISTEMA EFI~MOTORES 1.8£2.0 1.8A -EMBREAGEM DO CONVERSOR DE TORQUE (TCC) CONTROLADA PELO ECM (VEICULOS COM TRANSMISSAO AUTONATICA) DESCRIGAO GERAL ‘Q sistema de Embreagem do Conversor de Torque (TCC) fol projetado para oliminar perda de poténcia pelo conversor, aurnentando @ economia de combustivel. Travando-se a embreagem, consegue-seum acoplamen- to mais efetivo com a tragdo, A embreagem do conversor de torque & acionada por um solendide controtada polo ECM, > A aplicagdo e desaplicagdo da embreagem (TCC) é feita por um solendide que controta 6 acionamento de uma valvula que por sua vez, controla o fluxo do éleo localizado no interior da transmissao. O solendide é ativado pelo aterramento comandado pelo ECM. Apesar do ECM comandar o acionamento da TCC, 0 seu acoplamento dependera também de outros efeitos como veremos a seguir: + Velocidade do vefculo - Deve estar acima de 50 km/h. * Temperatura do liquide de arrofocimento - Deve estar acima do 20°C + Sensor de posigo da borboleta de aceleraglo - O acelerador nao deve estar totalmente acionado, ou seja, 0 TPS transmite essa informagéo ao ECM para que o masmo controle a aplicagso do TCC, ISMASSAO cM sa oa] “AUTOMATICA [oJ ose MISTA DIAMTERA 7 bore wregmup ono mreanurToRDA TencerRa = rence arsam CEOIADON > as mv AD. OANP 1 Corpo da valvuta 2— Tampa do orificio ‘3 Anel “O" de vedagao 4-Solendide 5— Interruptor de pressio (marcha) ‘CONECTOR ALDL Fig. 184-2 Solondide TOO Fig. 1A ra cee, ‘SISTEMA EFI ~ MOTORES 1.8 £20 1.8B -LAMPADA INDICADORA DE MUDANGA DE MARCHAS CONTROLADA PELO ECM (VEICULOS COM TRANSMISSAO MANUAL) * DESCRIGAO GERAL Alampada indicadora de mudanga de marchas localizada no painel de instrumentos, Indica o melhor momento de mudar para a marcha seguinte. © ECM calcula basoado om varios sinais de entrada dos sensores, tals ‘como: a rotagéo do motor, a velocidade do veloulo, © a pressao absoluta do coletor de admissao (carga do motor) para determinar o momento correto da mudanga de marcha. © ECM liga a lampada indicadora de mudanga de marcha apés 3 segundos, se ja estiver com as seguintes condigdes: + Aborboleta de aveteragiio aberta * Qveiculo nao esteja em 5* marcha. + Omotor com a rotagio acima de 1.900 pm, * OFCM recebendo os sinais dos sensores: da Pressiio Absoluta no Coletor (MAP), da Rotacdo do Motor, da Velocidade do Vefculo (VSS). © ECM determina a carga controlada do motor “pede” uma marcha ‘superior para a maxima economia de combustivel. ECM nsTROeRfos FUSIVEL I. 10AMe aysea wrconecton Sh, Fig. 1.88-1 ~ Circuito da limpada de mudanga de marcha da transmissfio ‘SISTEMA EFI - MOTORES 1.8£ 2.0 1.9- AQUECEDOR ELETRICO DO COLETOR DE ADMISSAO (PTC) CONTROLADO PELO ECM DESCRIGAO GERAL O sistema de Aquecimento Elétrico do Coletor de Admissio, ou Coeficiente Positive do Temperatura (PTC) S.utlizado no motor a éleoo! (E-100} como uma fonte répida de calor ao sistema de entrada do motor, durante © funcionamento a frio. Um aquecimento rapido 6 recomendavel pois propicia uma répida evaporaco da combustivel, 6 uma distribuigéio mais uniforme de combustivel o que auxilia a dirigiblidade a frio, o reduz as emissdes dos gases do escapamento, aquecador 6 auto-imitante da corente, conforme aumenta a temperatura 2 rasisténcia também aumenta. © aumento da resisténcia evita 0 superaquecimento, 8 possiveis curto-circuttos. FUNCIONAMENTO © equecedor do coletor de admiss&o, montado na patte inferior do coletor de admisso exatamente abalxo da Unidade do TBI, 6 ligado o desligado pelo ECM; a temperatura do aquecedor do coletor no 6 controlada. © ECM liga 0 aquecedor pelo aterramento do circuito de controle do relé do aquecedor do coletor, quandé ocorrem as seguintas condigdes, durante pelo menos 5 segundos: ‘+ Temperatura do Liquido do Arrafocimanto (CTS) for menor de 80°C (motor fri). + Rotagdo do motor for maior que 700 rpm, (motor funcionando com minimo de carga da acessérios). * Yoltagom da bateria for maior que 12 volts. ECM desliga 0 aquecedor do coletor depois de ligado, na presenga de quaiquer des seguintes condigBes: + Temperatura do Liquide de Arrefectmento (CTS) for maior ou igual a 83°C (motor aquecide), * Rotagéio do motor for menor que 700 rpm (motor com grande carga de acessérios). CONDIGGES ESPECIAIS © aquecedor do colstor consome uma grande quantidade de corrents do altemador. O ECM protegerd o alternador contra sobrecarga das seguintes maneiras: © OECM desconectaré momentaneamenta a embreagem do ar condicionado (isto 6, s0 0 ar condicionado estiver ligado com embreagem conectada), e s8 0 aquecedor do coletor estiver em ON" (LIGADO). © Quando a embreagem do ar condicionado @ o aquecedar do coletor forem solicitados a funcionar ao mesmo tompo, 0 ECM ird ligar primeiro 0 aquecedor o depois a ambroagom do ar condicionado, Fig. 1 $41 - Aquecedor elétrico do coletor e canector ABRIL/S SISTEMA EFI-MOTORES 1.82.0 1.10 - AR CONDICIONADO CONTROLADO PELO ECM DESCRIGAO GERAL © compressor do ar condicionado é controlado pelo ECM para melhorar a qualidade da marchadenta @ 0 desempenho com a borboleta de acsleracaio aberta, O sistéma 6 compasto por um interruptor de ciclagem do ar condicionado, interruptor de alta presse no lado de alta pressao, ralé de controle da embreagem do ar condicionado, compressor, @ interruptor ao ar ‘condicionaci no painel de instrumentos (veja a figura 1.10-1). Fig. 1.10-1 - Interruptores de AIG e bomba de injecdo de gasoline (somente vefculos a dlcoo/E100) © ECM controia o sistema de ar condicionado, monitorande a ciclagem de acoplamento da embreagem do ‘compressor, através do relé de controle da embreagem do compressor do ar condicionado. (Vela a figura 110-2 € 1.10-3) (C.EOM pode antocipar ou atrasar 0 acoplamento e desacoplamento se: ‘+ O-sensor de posigdo da borboleta de aceleragao (TPS) estiver acima de um determninado valor. + O sensor de temperatura do iquido de arrefecimento (CTS) estiver acima de um determinado valor. + Acarga do motor (anaulo da posigao da borbolata de aceietaeso (TPS) estiver aclma da um determinado valor baseado na velocidade do veiculo. ‘© Omotor exceder uma cera rotac&o (rpm elevada) ‘Outras circunstancias especiais: OECM desligard a ambreagem do compressor de ar condicionado através do relé de controle da embreagem do ar condicionado, se a voltagem da bateria for maior que 16,9 volts, Durante partidas a frio nos veiculos a Alcool "E-100", o ECM atresard o acoplamento da embreagem do ar ‘ondicionade, se o mesmo for igado ao masmo tempo com 0 aquecador elétrico da colator de admissao. [sto permite que o motor se ajusta ao aumento de carga do alternador. 7 ate ABRILOS SISTEMA EFI - MOTORES 1.8 E 2.0 1 — Vélvula de alfvio da press0 do condicionador de er ~ Interruptor de presséo do condicionador do ar da linha de alta 3 ~ Interruptor do solictagdo do vertilador do condicionador de ar “ ~ Interruptor de ciclagem de pressdo do condicionsdor do ar 1 Fig. 1.10-2- Componentes do interruptor da pressdio do condicionador de ar ogemurronpt —wremurronne arararssko — MTEMUrTORDLoC AGES MESS cag TADODEARIAINC! z woe MASRSEAFIAN CS, ORI RE ARNU rs or =e {830 + 20 libres por polegaca quadrada) polegada quadrada) FOL 1.50 0 seni P0752 0, 754M Bike gaNrAL FORDE CONDICIO presshono oe anton h Sm vst PROWTALB COMECTOR spews —b- o.750mvu4 a rane nA t.pemvee e.7sam eo Pi 1 yoono Bory Boe, ‘ie 20eR Vista DEA. sniug“C° OOCONTAGLE DA EMaREAGENA Fig. 1.10-3 Circuito de controle da embreagem do compressor de AG ‘ABRILIOS SISTEMA EFI - MOTORES 1.8 E 2.0 1.128 - VENTILADOR DO RADIADOR DE BAIXA E ALTA VELOCIDADE CONTROLADO PELO ECM (VEICULOS COM AR CONDICIONADO) (Qs vefeulos equipados com ar condicionado dispéem de duas velocidade no motor do ventilador do radiador do sistema de arrafacimento: a de baixa velocidads e alta velocidade (veja a figura 1.12A-1). © motor do ventilador funcionaré em baixa velocidade quando 0 motorista gar o sistema de A/G (ar/oon- dicionado), através do interruptor localizado no painel. Nesse momento o motor néo ser4 acionado em alta, ois somente 0 relé do ventilador de baixa velocidade est ativado pelo controle de aterramento feito no ECM, ‘onde 0 motor do ventilador esta sendo alimentado através de um resistor. A oporago em alta velocidade do ventiladar da radiacior do sistema da arrafacimanta também 6 controlada polo ECM atrav$s do terra do relé do ventiiador de alta velocidade, Esse relé sera ativado conforme os sinais de: temperatura do motor, da presséio da tinha de balxa do sistema do ar condicionaco © da velocidade do vefculo. ‘Se 0 ECM constatar algum problema com a temperatura multo alta ou muito baixa (no seu diagnéstico do problema registraré 0 Cédigo de Falha 14 ou 1), 6 0 ECM ligard © ventilador de alta velocidade para proteger ‘© motor. © ECM também fard acionar o vontilador em alta velocidada, ao utilizar o Modo de Ajuste de CO, e no Modo da Servigo de Campo. Consulte o capitulo, *Médulo de Controle Eletrénico (ECM) @ sensores”. ECM ligard o ventilador do radiador do sisterna de arrefecimanto em alta velocidade, se houver os seguintes sinais de entrada: a temperatura do liquido de arretecimento estiver acima de 102°C, a velocidade do veiculo estiver abaixo de 66 km/h © so 0 interruptor de ciclagam do A/C acusar a prassdo alta na linha de balxa pracedo. Uma vez ligade 0 ventilador emalta velocidade, o ECM faréo seu desiigamento, se reaparecerem os seguintes sinais de entrada: a Temperatura do Liquido de Arratecimento abaixat a 95°C, no houver registros dos Cédigos de Falha 14 ou 15 aos diagnésticos de problema, se o mado de ajuste do CO nao for ativado, 69 a velosidade do veteulo ostiver maior que 90 knv/h, @ se o intarruptor de ciclagem do A/C indicar a pressdo normal na linha de baixa presséo. a» “ “ ash ECM " ouitha mies courcteoo iz noe cart Tan 1 arsenea [az] osm law fee te 4 8+ 7. /—\—- 25m TeAeA 3" nasosconraa.eDo Seuscermaune avo 2590 oer fo fe orssnan Yinic 50 m pomremror 20 ‘OR 30 87 RELE“F™ CONDICIONADOR 36 sete 2 SMO on s sho im gnu ODE AR interarFonocan 23Mn are MTGadBa aessnoeano co ata) i Wr wo fHectaa Nea Sa FRMN BE Toot = a ee Savas oo t see Bon nA Fig. 1.12A-1 - Circuito elétrico do ventilador de arrefecimento (veiculos oom condicionador de ar) —————— wg ‘BRIDES _——_$$ ————————————————————— SISTEMA EFI—MOTORES 1.8 £ 2.0 ' 1.12B -VENTILADOR DO RADIADOR DE ALTA VELOCIDADE CONTROLADO PELO ECM (VEICULOS SEM SISTEMA DE AR CONDICIONADO) DESCRICAO GERAL (08 veiculos nao equipados com 0 sistema ce ar condicionaco possuem apenas um modo de operago para ‘© ventilador do radiador do sistema da arrefecimento: de alta velocidade (veja figura 1.128-1). (O funcionamento do ventilador do sistema de arrefecimento é controlado pelo ECM, pelo aterramento do relé do ventilador de alta velocidade, que depends: da temperatura do motor @ da velocidade do vefculo. Se aparacer um Cédigo de Diagndstico de Problema 14 ou 15 (entrada do sinal de temperatura muito alta ou muito baixa), o ECM tigaré 0 ventitador de alte velocidads para proteger o motor. ‘Aiém disso, o ECM ligaré 0 ventilador em alta velocidade quando: estiver no Modo de Ajuste do CO, ou no Modo de Servigo de Campo, conforms visto em “Modo de Controle Eletrénico (ECM) e sancorec". © ECM ligaré o ventiiador do sistema de arrefecimento em alta velocidade se o sinal na entrada do sensor de temperatura do Iiquido de arretecimento estiver acima de 102°C, ea velocidade do vafeulo estiver abaxo de 88 km/h. Uma vez ligado 0 ventiiador om alta volocidade, seré desligado pelo ECM se 0 sinal da entrada da Temperatura do Liquido de Arrafecimento estiver abaixo de 95°C, na auséncia do Modo de Ajuste do CO, @ a velocidade do vefeulo for maior de 90 kmh. [RELE“F” 00 VENT. DE ALTA ‘vetoooase. WO) fusiven ns Toe] Fig. 1126-1 - Girculto elétrico do ventilador de arrelecimento (vefculos sem condicionador de ar)

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