Professional Documents
Culture Documents
Slides
Slides
Parte 1
ENDOCRINOLOGIA
Prof. Camila Moma
ROTEIRO DA AULA
1 DEFINIÇÃO
2 PADRÕES LABORATORIAIS
3 MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS
TIREOTOXICOSE
APRESENTAÇÃO ATÍPICA
APATIA
Mulher, 27 anos, refere labilidade emocional, choro fácil, dificuldade para dormir e palpitações
taquicárdicas. Na avaliação clínica apresenta-se inquieta, com pele quente e úmida e tremor
fino de extremidades. Sua frequência cardíaca é de 116 bpm e nota-se reflexos tendinosos
exacerbados. Assinale a alternativa que contém o achado de exame complementar mais
provável.
A) T4 total baixo.
B) T3 indetectável.
C) TSH baixo.
D)T4 livre baixo.
E) Captação de iodo baixa pela tireoide.
1 DOENÇA DE GRAVES
3 TIREOTROPINOMA
ENDOCRINOLOGIA ESTUDE COM O ESTRATÉGIA MEDDiabetes Mellitus tipo 2- Prof. Camila Moma
HIPERTIREOIDISMO PRIMÁRIO
DOENÇA DE GRAVES
DOENÇA DE GRAVES
MULHERES
30-40 ANOS
TRAB +
Feedback
negativo
TIREOTOXICOSE- Prof. Camila Moma
DOENÇA DE GRAVES
TRATAMENTO IODO
DO RADIOATIVO
HIPERTIREOIDISMO
TIREOIDECTOMIA
GESTAÇÃO
CONTRAINDICADO!
OFTALMOPATIA
MODERADA A GRAVE
OFTALMOPATIA
HIPERPARATIREOIDISMO GRAVE
PRIMÁRIO
DESEJO DE ENGRAVIDAR
NÓDULO MALIGNO
EM < 6 MESES
US tireoide Cintilografia de
tireoide
Avaliar PAAF
Cirurgia ou
iodo
radioativo
TIREOTOXICOSE- Prof. Camila Moma
DOENÇAS NODULARES TÓXICAS
DOENÇA DE PLUMMER
BMNT
LOBECTOMIA
DOENÇA DE PLUMMER
TIREOIDECTOMA TOTAL
TIREOIDECTOMA TOTAL
BMNT
OU PRÓXIMA AO TOTAL
Resistência aos
Tireotropinoma hormônios
tireoidianos
MUTAÇÃO NO
RARA RECEPTOR DE HT
RESISTÊNCIA
AO HT
QUADRO CLÍNICO
T4 ↑ e TSH ↑
VARIÁVEL
1 TIREOIDITES SUBAGUDAS
2 TIREOIDITES AGUDAS
3 TIREOIDITES CRÔNICAS
Fonte: Shutterstock
ID 625640087
TIREOIDITE
LINFOCÍTICA
TIREOIDITE
PÓS PARTO
Eutireoidismo
Levotiroxina se
Hipotireoidismo sintomático ou
permanente TSH > 10 mUI/L
Hipotireoidismo
Eutireoidismo
Suspender levotiroxina e reavaliar
ENDOCRINOLOGIA ESTUDE COM O ESTRATÉGIA MEDTIREOTOXICOSE- Prof. Camila Moma
COMO CAI NA PROVA?
Homem de 35 anos procurou assistência médica com queixa de ter perdido 4 quilogramas em 1
mês, mesmo o apetite estando preservado. Sente-se agitado, com palpitações, tremores e
insônia. Esse quadro vem evoluindo com dor de forte intensidade e de caráter persistente em
região cervical anterior. Refere ter recebido o diagnóstico de “arbovirose”, 6 s emanas antes do
início do quadro atual. No retorno, trouxe os seguintes exames: TSH 0,01 mIU/mL (VR 0,5 - 4,5
mIU/mL), T4 Livre 5,9 ng/dL (VR 0,7-1,5 ng/dL), TRAb (anticorpo anti-receptor de TSH) negativo.
Indolor
TLSA
VHS nl
Evolução Anticorpos
+ ACTG Anti-
TPO
SINAIS FLOGÍSTICOS
1 ETIOLOGIA INFECCIOSA 2 ABSCESSO
TIREOIDITE DE HASHIMOTO
HASHITOXICOSE TRAB
TIREOIDITE DE RIEDEL
NÃO CURSA COM
TIREOTOXICOSE!
EXCESSO DE
IODO HIPERTIREOIDISMO
EFEITO JOD
INDUZIDO PELA
BASEDOW
AMIODARONA TIPO 1
TIREOTOXICOSE
HIPERTIREOIDISMO
TOXICIDADE
INDUZIDO PELA
DIRETA
AMIODARONA TIPO 2
ENDOCRINOLOGIA ESTUDE COM O ESTRATÉGIA MEDTIREOTOXICOSE- Prof. Camila Moma
TIREOTOXICOSE INDUZIDA PELA AMIODARONA
HIPERTIREOIDISMO INDUZIDO HIPERTIREOIDISMO INDUZIDO
PELA AMIODARONA TIPO 1 PELA AMIODARONA TIPO 2
Tionamida Prednisona
RIT Tireoidectomia
Tireoidectomia
Anticorpos
↑ Tireoglobulina ↑ Tireoglobulina
negativos
Baixa captação
TIREOTOXICOSE- Prof. Camila Moma
COMO CAI NA PROVA?
Paciente jovem apresentando palpitação, procura cardiologista que descarta causas cardíacas.
Suspeita de origem endocrinológica e solicita exames de tireoide que revelam: TSH 0.01 mU/L,
T3 250 ng/dl, T4 livre 2.5 ng/dl, T4 25ng/dl, tireoglobulina 1.0 ng/ml, cintilografia com baixa
captação.
O provável diagnóstico é Valores de referência:
TSH: 0,3 e 4,0 mU/L
A) doença de Graves T3: 80 a 180 ng/dL
B) bócio nodular tireotóxico T4 livre: 0.7-1.8 ng/dL
C) tireoidite factícia T4 total: 4,5 a 12.6 mg/dL
D) tireoidite subaguda Tireoglobulina 2,0 a 60,0 ng/mL.
TSH ↓ e T4L ↑
Tireoidite
granulomatosa
subaguda Tireotoxicose
Tireoidite factícia
linfocítica Cintilografia
Tireoidites
subaguda hipocaptante
Hipertireoidismo
induzido por
Tireoidite amiodarona tipo 2
pós-parto
ENDOCRINOLOGIA ESTUDE COM O ESTRATÉGIA MEDTIREOTOXICOSE- Prof. Camila Moma
COMO CAI NA PROVA?
ENDOCRINOLOGIA
Prof. Camila Moma
TSH ↓
DOENÇA DE GRAVES
T4 E T3 ↑
DOENÇAS TROFOBLÁSTICAS
PRIMEIRO TRIMESTRE
TIREOTOXICOSE REPETIR
ASSINTOMÁTICA
GESTACIONAL TSH NO 2O
TRANSITÓRIA TRIMESTRE
SEM ESTIGMAS DE
DOENÇA DE GRAVES
HIPEREMESE
Mola hidatiforme
SANGRAMENTO VAGINAL completa
CURETAGEM
↑ ALTURA UTERINA PARA
A IG
DOENÇAS TROFOBLÁSTICAS
HISTERECTOMIA
CISTOS TECALUTEÍNICOS Mola invasiva
BÓCIO DIFUSO
SINTOMÁTICA INICIAR
DOENÇA DE GRAVES
TIONAMIDA
TRAB +/ ESTIGMAS DE
DOENÇA DE GRAVES
Hipotireoidismo congênito
central
Maternas Obstétricas
Aborto/morte fetal
1º Trimestre
PROPILTIOURACIL
Gestação TIONAMIDAS
2º Trimestre em
diante
METIMAZOL
RIT É CONTRAINDICADA!
TIREOIDECTOMIA
ENDOCRINOLOGIA
Prof. Camila Moma
CRISE TIREOTÓXICA
ALTA MORTALIDADE
TSH ↓ e T4L ↑
INIBE INIBE
CONVERSÃO DE INIBE CONVERSÃO CONVERSÃO DE
EFEITO
T4 A T3 DE T4 A T3 T4 A T3
WOLFF- QUELANTE DE HT
CHAIKOFF
↓ PROCESSO CONTROLAR FC INIBE SÍNTESE DE
INFLAMATÓRIO HT
TRATA
INSUFICIÊNCIA
ADRENAL
ENDOCRINOLOGIA ESTUDE COM O ESTRATÉGIA MEDTIREOTOXICOSE- Prof. Camila Moma
Homem, 28 anos de idade, chega ao pronto socorro com história de agitação, perda de peso (10 kg),
diarreia e palpitações há um mês. Há 2 dias, houve piora dos sintomas, principalmente das palpitações, e
passou a apresentar alucinações visuais. Ao exame físico, apresentava-se extremamente agitado, porém
consciente. Pele quente e úmida. Temperatura axilar 38,9ºC. Pulso de 140 batimentos por minuto,
arrítmico, PA = 160 x 60 mmHg. Tireoide aumentada cerca de 2 vezes seu tamanho normal e proptose
ocular bilateral. Eletrocardiograma revelou fibrilação atrial. Exames laboratoriais mostraram: TSH <0,05
mUI/L (referência: 0,45-4,5) e T4 livre >7,7 ng/dL (referência: 0,6-1,5). Qual a hipótese diagnóstica mais
provável e a conduta imediata?
A) Crise adrenérgica por feocromocitoma associada à tireotoxicose por Doença de Graves. Tratar com
drogas antitireoidianas e internar para betabloqueio e planejamento cirúrgico da neoplasia adrenal.
B) Crise de pânico precipitada por hipertireoidismo por Doença de Graves e fibrilação atrial. Tratar com
iodeto de potássio, anticoagulação e avaliação psiquiátrica.
C) Surto psicótico precipitado por tempestade tireoidiana. Estabilizar o quadro de agitação com
antipsicóticos, terapia antiagregante plaquetária com ácido acetilsalicílico e indicar tireoidectomia de
urgência.
D) Tempestade tireoidiana complicada com fibrilação atrial. Internar preferencialmente em unidade de
cuidados intensivos; iniciar antitireoidianos, betabloqueadores, corticoide e, se disponível, iodeto de
potássio 1-2 horas após a primeira dose de antitireoidianos.
E) Tireoidite aguda levando a tireotoxicose e sepse. Tratar com antibioticoterapia de amplo espectro e, caso
identificado abscesso cervical, indicar drenagem cirúrgica.
ENDOCRINOLOGIA ESTUDE COM O ESTRATÉGIA MED
OBRIGADA!