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ABROSS2018 ERA DIGITAL NA IMPLANTODONTIA: COMPENDIO DE IDEIAS E TECNICAS v Coordenadores Jamil Awad Shibli Sergio Jorge Jayme . Giuseppe Alexandre Romito (€:)) SF am Digitalizado com CamScanner ERA DIGITAL NA AGRADECIMENTOS A Xill_ edigdo do Encontro Internacional da Academia Brasileira de Osseointegragao - Abross 2018, abordara a Implantodontia digital ‘como ferramenta para a obtencao de uma melhor produtividade e predicabilidade clinica. Dentro deste conceito inovador e atual, este compéndio reflete de maneira clara e objetiva o anseio do especialista em Implantodontia e areas afins sobre constante ebenéfica busca de atualizaao dentro da clinica dria. O temério desta obra abordou, em fluxo de ideias muito ortodoxo, a sequéncia légica desde o planejamento digital e a sua comunicaco com arquivos STL até & utlizagao de materials odontolégicos especialmente desenhados para restauragao regeneracao éssea. profissionalismo com que foram conduzidos 0s capitulos e a coletanea de casos clinicos as ilustragdes fortalecem o espirito do Abross: ‘uma abordagem clinica precisa e embasada em conceitos slidos e contemporaneos. Finalmente, torna-seimprescindivelo proficuoagradecimento aos coordenadores eautoresdolivro, assim como a toda a equipe da VM Cultural pela conducao firme e inequivoca desta obra. Prof. Dr. Jamil Awad Shibli Digitalizado com CamScanner ~~ COORDENADORES t JAMIL AWAD SHIBLI Doutor, mestre especialsta - FOAr-Unes Professor do programa de pés-graduacoe fem Odontologia, areas de Implantodontia e Periodontia ~ Universidade Guarulhos (UnG); Live-docente pelo Depto. de Cirurgia e Traumatologia Bucomanilofacial e Periodontia ~ Forp-USP. SERGIO JORGE JAYME Doutor em Reabilitacao Oral ~ USP; Mestre © ‘especialista em Implantodontia Oral; Especialista ‘em Protese Dentsria; Pos-graduado em Periodontia: Vice-presidente da Abross. USP: Coordenador do curso de especalizacéo em Implantodontia~ Fousp: Eitor-chefe do periodico Brazilian Oral Research. GIUSEPPE ALEXANDRE ROMITO Professor titular da disciplina de Periodontia = Vi ots ‘ALFREDO MIKAIL MELO MESQUITA Professor titular da Disciplina de Protese Dentiva, Depa tamento de Odontologia ~ Instituto de Ciéncias da Saude ‘da Universidade Paulista - Unip Professor do Programa de Pos-graduaci0 em Odontologi, mestrado e doutorado ~ Universidade Paulista, Unip, Coordenador da Especilzacio ‘em Implantodontia e em Protese Dentira - S30 Leopoldo ‘Mandic $30 Paulo; Mestre e doutor em Prdtese Dentiria - Universidade Estadual Paulista, Unesp. ANA DAISY ZACHARIAS Mestre em Implantodontia ~ Faculdade lapeo, Curitiba/PR [ANDREA SON ‘Mestranda em Implantodonta ~ Universidade Guarulhos, Uns. CCAIO MIRANDA Doutorando em Implantodontia, Programa de Pés-gra- eal “ON RTEEET eMRE Via ene Heals ase ASEAN Etec) GE sl TIPS ean Ys InE Nieto sets Crate hes C1) Maclinicadiatia, Oconcelto surgiu da necessidade deentender e compreendermelhon STEEN E Meret telat ccalinl nel tole MES elo) Hainteracaodalmplantodontiacom era digital assim comooarmamentariodispos NITES SU lctletsIneor TV ‘Oplanejamentodigital abordaco no Capitulo trataos conceitos dainteracao entre (slice OEIC NEMeolieatetofer lor felsncalest = ncaa Wn leet lUiee (lao ete te Mere LoS InN Clore ite-el gt MRE CEGA CS Uleee El eI ie CoA) SOG Foc CNW forth Cote V etek tos a ls(3fe late Ublizabdoos escaneres/ assim como tratamento ortodontico) Viabiiizandomelhoral To tratamento ereduzindo o tempo clinicoy Oe Toit GE Lr FeA Late tured aicle tor Unto ee Er He We Celene stossuportadas prepatadas pelo fluxo digital = passo.a passo, Sem davida nenhumay AeIinSCel Cl esbateXe We oe eee eNecn My ECan Ure OEE ace Gurnee tah seo NOTA ese) Naa obstante//o tematio sobre fatores de crescimento nao poderia serexcluido! ComlUndo digital atinal os implantes osseointegrados com materials restaUradores) AIA ONES TF Mee aslo eWWele (Nee (eToiee oC) Bessie MUU Cree eure ceeweet es | (SIME eC tANCafe (tay ose laste oye NeW NO UIRONE Cee! AEM MANE PLOY Neetu tstnen eerie iets sete CeIAMeONe UIC -WueleTe-ColeE Vile bac-ME Nel hella \elralell ACHE In oee tae je RN) Ee NeL Veena EH Wty seca raeENs Neto y eres Neel e Ne LeU Tle Ve tee Ciolte tnlttnNe(s esse EMSA el AY W SUMARIO jamento di COntemporsneo:a unido da trfade DSD, CAD/CAM, VGS Gabriela Cassaro de Castro, Guilherme Cabral, Christian Coachman, Francis Coachman, Jacqueline Schneider, Ricardo ‘Andrés Landézuri, Robert Gray Coachman, Fausto Frizzera 16 Impresséo 3D na Implantodontia José Arnaldo dos Santos Jr, Ronaldo lurovschi, Andrea Son, Samy Tunchel, Jamil Awad Shibli 44 ee.) Radiologia na era digital Luiz Roberto Coutinho Manhaes Jt Sérgio Liicio Pereira de Castro ) Lopes, Vinicius de Carvalho | Machado 62 Escaneamento di ital Andrea Son, Ulisses Ribeiro Campos Dayube, Camila Su jn Son, Danilo Eduardo Calgary Miquelleto, Sergio Jorge ja Jamil Awad Shibli ee mee Ortodontia na era digital Roberto Abdala Junior, Susi Tomie Ogushi, Maria Helena Fabri, Henrique Bacci, Mirian ‘Nakatami Miqui, Jamil Awad Shibli 106 a 105 Digitalizado com CamScanner Materiais restauradores protéticos CAD/CAM na Implantodont Alfredo Mikail Melo Mesquita, _ Eduardo Miyashita, Rodrigo Othdvio de Assuncao e Souza, Jamil Awad Shibli 148 Processo digital integrado para reabilitacdes parciais através de cirurgia guiada em Implantodontia aio Miranda, Giselle Elias, Patricia Gomes, Viviane Naddeo, Jamil Awad Shibli 174 Protese na era digital Ulisses Ribeiro Campos Dayube, Rodrigo Moreira Cunha, Thayane Silveira Mata Furtado Rocha, Kael Seelig da Cunha, Marcio de Carvalho Formiga, Eduardo Groisman, Giuseppe Alexandre Romito, Jamil Awad Shibli 200 Engenharia tecidual para regeneracao éssea: agregados plaquetarios, rHBMP-2 e aspirado concentrado da medula 6ssea (ACMO) Rubens Moreno de Freitas, Lélis Gustavo Nicoli, Suzane Cristina Pigossi, Ana Daisy Zacharias, Carlos Rossa Junior, Luis Anténio Violin Dias Pereira, Elcio Marcantonio Junior 232 Fotografia e video na era digital Ulisses Ribeiro Campos Dayube, Luciana Soares Franco Dias Dayube, Thayane Silveira Mata Furtado Rocha, Marcio de Carvalho Formiga, Eduardo Groisman, Rodrigo Pacheco, Jamil Awad Shibli 268 = Wy O1NLUdvd > = PLANEJAMENTO DIGITAL CONTEMPORANEO. AUNIAO OA TRIADE 050, CAD/CAM, VGS PLANEJAMENTO DIGITAL CONTEMPORANEO: A UNIAO DA TRIADE DSD, CAD/CAM, VGS Gabriela Cassaro de Castro, Guilherme Cabral, Christian Coachman, Francis Coachman, Jacqueline Schneider, Ricardo Andrés Landézuri, Robert Gray Coachman, Fausto Frizzera 1. INTRODUGAO- A possblidade de utilizar tecnologia nos tratamentos odontolégicos abu novos caminhos para 0 planejamento integrado. Dentro do contexto da Odontologia minimamente invasiva, o planejamento digital tem se tornado uma constante. A tecnologia js faz parte da rotina clinica, mesmo que apenas ‘em algumas situagdes, como por exemplo na confeccao dos guias cirirgicos ou de pecas protéticas por ‘computer aided design/computer aided manufacturing (CAD/CAM)'2. Nao obstante, trabalhos comple- tamente planejados e confeccionados por meios digits ja s8o realidade e certamente se expandira0 no futuro. Um adequado planejamento pode assegurar um tratamento conservador, eetivo elongevo. €impor- tante salientar que para alcancar um adequado resultado estético e funcional é necessério estabelecer harmonia entre face, labios, gengiva e dentes?, (Oso de ferramentas digits facilita 0 processo de diagnéstico, a comunicagao entre os profisionais das diferentes especialidades envolvidos no tratamentoe facilita a comunicacZo com o paciente, pois & possivelvisualizar as possibilidades de tratamento, assim como suas limitacoes. Independente do recurso digital utlizado & importante esclarecer que o cirurgiao-dentista devidamente treinado é insubstituivel, pois é quem planeja e executa o tratamento. © objetivo deste capitulo foi demonstrar as possibilidades atuais ao unir diagnéstico, planejamento, tecnologia e preciso dos materials a0 tratamento odontologico em consonancia com os recursos. digitaisdisponiveis no mercado. Era cial na implantodontia: compendia de dias etécricas. 17 Digitalizado com CamScanner Cast 6C «Cabral bral Coachman» Coarran Fs Scneide Lani RAs Cachan R= Fea F 2. ODONTOLOGIA DIGITAL Um fluxo exclusivamen ee aesivamente digital de trabatho em Odontologia consiste em uma forma de trabalho na qual todas as s de mento S30 conduzidas por meios digitais (Figura 1). 0 conceito do digital 6 utlizado como ferramenta para a realzacao Computador que define o diagnéstico e o pla diagnéstico, planejamento e tratay smile design (DSD)* cial de um desenho do sorriso do paciente no ‘ ' nejamento, Ainda é possivel, com o escaneamento da arcada dentiria Jo paciente, fa imulagdo viru es er uma simulacdo virtual que produz um modelo fiel a0 DSD para realizar um ensaio restaurador oy mock-up. Guias cirtrgicos prototipados desenvolvides a partir devi ital guided surgeries (VGS ~ ou cirurgias virtuas Buiadas), assim como provisorios também so passiveis de serem f fabricados diitalmente, bem como a restauracio {nal aps 0 escaneamento do preparo dental mantendo-se sempre fl ao design previamente realizado no DSO! CAD/CAM VES BO == V6¢ Figura ‘Ninteracao entre o DSO, a ciurga vital guads (VGS) €© processo de CAD/CAM permite 0 trabalho com fuxo dtl 2.1. 0 digital smile design - DSD Pela necessidade de sistematizacio surgiu o DSD. Ele fomece uma sequencia para o planejamento, desde diagnbstco, planejamento e conferéncia do resultado final. A partir da andlise facial, buscam-se referéncias para o posicionamento € a forma dental, buscando harmonia. O conceito do DSD possui quatro objetivos principais: 1) atuar como uma ferramenta para facltar 0 diagnéstico clinico quanto alteragées estéticas, de modo que a integragdo entre sortso € face reduza erros e consequente retomno ao laboratorio, que pode gerar aumento do tempo de consultas; 2) riar um protocolo de comunicacao entre os profissionais envolvidos (crurgides-dentistas de diversas especialidades eo técnico em prétese dental), que entendem que para alcancar resultados de exceléncia€ preciso trabalhar em equipe;3)faciitar 18 Era igital naImplantodontia: compéncio de ideas etécricas Digitalizado com CamScanner PLANEJAMENTO DIGITAL CONTEMPORANEO:A UNIAO DA TRIADE DSO, CAD/CAM, VS ‘a comunicagao com o paciente, que podera aumentar a adesio e a colaboragso com o tratamento; 4) criar um fluxo de {trabalho utiizando a tecnologia digital, de modo 8 reduzir erros, otimizar 0s processos e obter maior previsibilidade’ Embora os conceitos de planejamento e diagnéstico sejam velhos conhecidos da Ortodontia eProtese total. aplicagso sistematica desses conceitos por meio digital facilitou seu uso entre as diversas reas da Odontologia. O protocolo DSD inicia © processo de andlise pela face e a integra com labios, gengiva e dentes para fazer o diagnéstico e determinar @ posigio tridimensional melhor de dentes e gengivas. Assim, é possivel fazer enceramentos ensaios restauradores convencionais ou digitais, que seré 0 ponto de partida para o tratamento reabiltador. Logo, tem-se a amplia3o da vis30 do profissional sobre as limitacbes do tratamento e dos passos clinicos a serem executados (Quadro 1). ‘QUADRO 1 ~ ATUAGAO DO DSO NO PLANEJAMENTO DIGITAL (0 primeiro passo para realizar 0 DSD € a obtencio das fotos e dos videos para andlise. Preferencialmente, deve-se utilizar maquinas fotogréficas com lentes apropriadas, por produzirem imagens de melhor qualidade (Figuras 2). Nas fotografias, tracamos linhas e contomos que auxiliam no diagndstico e planejamento. Podemes utilizar smartphones para capturar videos e avaliar a dindmica do sorrso* 3 | Aa 5 | Figuras 2 Imagens necessirias para realizar 0 protocolo DSO, Eradigtalna lmpantodontia compat de dias etcnicas 18 Digitalizado com CamScanner aso CabralG + Coachman» Coxcrman Fs Smee sani RA Ceacoran RG Fret No protocoo reducido(Fguras 3) s30 necessiias seis tomadas fotogr#fcas: 1) fotografia frontal do rosto com sfastador labial 2) fotografia frontal sorrindo sem afastador labia 3) fotografia erm peril direito em repouso com 4) fotografia em perf dreito sorrindo; 5) fotografia oclusal com vista deta: da mandibula*. sndo smartphones. Este deve ser posicionado a0 mesmo sorriso. $30 repetidas as «© paciente olhando para o horizonte: 6) fotografia 12 horas enquadrando os olhos e 0 angulo ‘Com uma boa iluminac3o & possivel fazer videos utiliza nivel dos olhos do paciente, pouco acima da boca, de mado que reproduza a curva natural do mesmas tomadas das fotografia, mas agora reproduzindo a dindmica do soriso!- Asimagens si posicionadas eairhadas entre si devendo estar paraelas linha bipupiar. Em seguida, sto tracadas linhas e desenhos para criar a simulago digital do sorriso. Feuras3 Imagens para realiat 0 protocol 080 reduce: atastador Need er er hh cm nde a rt fre ch pe co ez 20 Eradigtalnalmplartodontia:compéndia de ideas eencas Digitalizado com CamScanner ‘PLANEIAMENTO DIGITAL CONTEMPORANEO: A UNIAO DA TRIADE DSO, CADYCAM, VGS 2.1.1. Orientagées faciais Duas orientagdes sio de extrema importancia para o planejamento: uma linha vertical, coincidente com a linha _média da face, e uma pardbola horizontal, passando pelas pupilas (linha bipupilar). Por elas, guiamos, respectivamente, a linha média dentaia ea incinagao da borda dos incisivos centrais (Figura 4). Embora a coincidéncia entre a linha média dentatiae a linha média facial no aconteca na maioria da populacéo, durante o proceso diagnéstico, & preciso identificar e analisar a necessidade de correcio. Em geral,inclinagdes S80 mais perceptiveis que a ndo coincidéncia entre linha meédia facial e dentaiat. Ainda, desalinhamentos de até 3 mm podem nio ser notados no convivio socal Figuas ‘foto deface deve receber marcacdes de oventacdo para estabeleero planejamento. Alia vertical que estabelece a linha média e uma pardbola hoczontal que passa plo centro das duas pupils ido influenciar Giretamente o planejamento. foto pode Ser rotaconada se necessir0. ‘linha que passa pela borda dos incisvos centrais, idealmente, deve ser paralela & linha horizontal bipupila. Do contrério, ao avaliar a face do paciente, temos a sensagao de um sortso torto. O posicionamento dos incsivos Ccentrais ainda & influenciado pelo posicionamento do labo e pela curva do sorriso, descritos a seguir. Era ipa na implantodontia: compendia de ideas etéricas 24 Digitalizado com CamScanner castro GC «Cabral» Coachman C+ Coachman F «Schneider» LandzuriRA » Coachman RG «FizeraF pPodemes também traga um outralina, também paralelaa linha bipupllar, mas que passa pelascomissuras labiais, «afm de identifica alteracBes labais. Por exemplo, quando por dferencas na musculatura labial, um lado contra mais que 0 outro. ‘A.Posigao labial linha do sorriso Definida a incinagio da borda inci entra desejada quando 0 bio ests em repouso. Bidra (2011) destaca este posicionamento como 9 inicial para reabiltagBes em pacientes desdentads, pos eros neste momento implicargoem dificuldade de fala pelo inadequado estabelecimento do plano oclusal eda dimensdo vertical £ importante lembrar que as mulheres, em geral,expdem mals de 3mm aos 30 anos, 1 mm al dos incsivos centrai,o posicionamento da borda incisal se dé pela exposic3o cosincsivos do que os homens, e ainda mais quando ovens. stima-se uma exposicao media, ‘208 50 e menos ainda aos 60, Claro que estes pardmetros devem ser adequados & cultura e 20s desejos do paciente, (© video com a dindmica do sortiso pode ajudar neste diagnéstico. So capturadas trés imagens: repouso labial, soriso natural e soriso forgado. Na primeira verifca-se a exposicao dos incsivos em repouso;na segunda, 0 corredor pucal ea necessidade de aumento ou reducSo do arco dentirio (por procedimentos restauradores ou ortodénticos, ou ainda ortocirirgicos).Na imagem com sorrsoforcado avalia-se 0 comprimento dos dentes posteriores, neste momento é possivel verificar a curva do sorriso®. ‘curva do soriso se relaciona com o labo inferior, de forma que se as bordas incisais e oclusas forem unidas por ‘uma linha imaginéra se forme uma parabola semelhante linha do bio inferior (Figura 5). Quando os dentes superiores posterores esto cervcalmente posicionados em relac30 aos anteriores, temos a sensacio de sorriso invertido e o ppaciente apresenta alterac3o na curva de Spee e Wilson’ Figura (ina parabola tragada para aun a deterinar a future curva das bors incisal ocusas 22 Cra Spal naimplanedonta compo debi trices Digitalizado com CamScanner PLANE)AMENTO DIGITAL CONTEMPORANED: & UNIAO DA TRIADE 050, CAD/CAM, VES Idealmente, no soriso natural, a parte cervical dos dentes superiores acompanha a borda inferior do labio superior € ajuda a delimitar a altura dos incisivos centrais. Contudo, alguns pacientes apresentam uma linha alta do sorriso, € quando apresentam mais 3 mm de exposicao gengival, tem o seu sorrisa classificado como gengival’ B. Proporgao de largura interdental Recomenda-se utilizar a proporg3o RED (reccuring esthetic dental proportion, ou proporcso estética dentaria recor- rente) para definir as medidas dos dentes anteriores. Desta forma, a partir da definicSo da largura do incisivo central, © incsivo lateral exibitd, em uma vista frontal, 70% e 0 canino 50% da largura do incisivo central", A localizagao da distal dos caninos € definida pela linha paralela& linha média, que passa pela asa do nariz ou canto interno dos olhos ‘ou, ainda, comissuras labiais (Figuras 6 € 7) Figura ‘foto intraoral ¢calibrada sobre a foto de soriso mantendo uma mesma angulacso. Fgua7 Seis inhas verticas Bo tracadas verticalmente para defn a proporcdo RED, utiizando ‘como referéncia a distal dos caninos eas relagdes faci Eradigtal na lmpantodontia:compénido de ieiaseténicas 23, Digitalizado com CamScanner Casto GC + CabealG« Coachman C+ Coachman F« Schneider | Landézur RA» Coachman RG «Frazer F Proporgéo do incisivo central Pode-se determinar a altura do inciso central pela distancia entre a borda dos incisivos definida pela exposic3o em repouso ea linha inferior dolsbio superior, e depois aplica-se a proporcio média para sua largura, que 6 cerca de 80% (Figura 8). também acetavel uma proporcso estabelecida entre ointervalo de 70-90%. Uma opgio para estabelecer ‘0 tamanho adequado ¢ primeiro determinar a largura dos incsivos (também pela RED) e assim definir a altura’. Figura 8 ‘Aroporgio do incisivo central superior € defini utilzando uma proporcao média de altura/largura igual a 60%, Um dos tipos de dente definido apicado na rea ds incsvescenrassupetiores, . Curvatura gengival Conhecida altura, argutae posicionamento dos incsivos centrals, a proporgde eo posicionamento dos outros dentes so definidos seguindo RED e as referéncias falas e labiais. A margem gengival em formato de pardbola, com zénite deslocado para distal, deveré ser posicionada seguindo a curvatura do lsbio superior”. E.Curva das papilas Com o envelhecimento e a recesséo gengival, tem-se também uma redug30 no comprimento das papilasinter- 12. Pos A Ac My PK The sng scan techie: cil ven guided Serger an prone) Pronodont es iret] 20183 Dspeive em “hipe/o rg 0101) po 20180300 1 Sto'e lusty 6 Accuracy of ged surgery va stereaihogaphic trucos sapere supple mimo ike fares pater 3 ‘terre Jor sac ect et Dip en ID! ‘treba gor pubmed 29707 80 's, Seema fol Pet laoran ray ged shel grein Combined ith computer-aiaed la placer fra bean IMP Supported recbttaton A ons taper] Postet Den ferme) 218 Feb8 Bap em: e/a ncarimah gov pubmed 2049880> 16. Sam & Ghetone EF hema changes dung ped fpless mont {Ste preparation a comparative sty. Int] Ort Masia imparts, item) 2313)671-7 Dpnkvel em ehtpsfwwa ncbnim.nh gov! pubmed 257698005 1, Fac porto hana Corea MMs 5. Computer guided Fecha placentae ace el nla yet psig, ‘ul of rondonised coal al or rl impant 20780102)203-1 1. Felon asters Fran FC Cats Caled ort Suey Reduce ‘Motty i Yon Wilbrand Date Patents A Case Repo Open Dent [nena 20161280. Baan em: chp//ww ncn gow! 1». Grif 0. Combing anol sions clowns, dtl impresonng ar teamnerre coment ers redctberesorsive stematre to FH. Conpee ‘Canon duc Get rere 2073409921222 spol em: tpn ‘eblninm gop 2393168 2 arty Aha Zara, Shams AKA Chica compari Stuy of Dimers accuracy betwen Sgt! and eonrenoa rp Impenson ecnqus | Postado 20180017 Era digital na lmpantodontacompndio de dese técricas 41 Digitalizado com CamScanner Es € CAPITULO S <<) NO Digitalizado com CamScanner 1. INTRODUGAO © avango das pesquisas sempre buscou o desenvolvimento de novas técnicas e materiais para facilitar a execuc3o dos procedimentos odontoldgicos, quer sejam cirirgicos ou restauradores. Cada vez mais, a utilizaco do computador, juntamente com softwares e maquinas especificas, visa facilitar, agilzar e aprimorar procedimentos jé consagrados na pratica clinica diaria. A tecnologia de manufatura ‘em trés dimensdes, também conhecida como impressao 3D, esta presente em diversos segmentos, possibiltando, também, beneficiar as técnicas cirargicas em Implantodontia. ‘Aimpressio 3D pode ser definida como uma forma de tecnologia de fabricag3o aditiva, onde um modelo tridimensional é criado por sucessivas camadas de material. Figuras 1 Reconstrucdo de um modelo por camadas.. Era digital na implantodontia: compéncio deideias e técnicas 45 Digitalizado com CamScanner ‘Santos JA lurowsch «Son As TunchelS « HBA Poucas teas da impressio 3D tiveram uma evolucdo to grande nos ditimos anos quanto a Odontologia, o, equipamentos evoluiram, novos materia altamente espectficos foram disponibilizados, tornando a tecnologia acessia, ‘oferecendo cada vez mais diferentes recursos e solucbes prticas. ‘Aconfecgao de biomodelos 655005 eguias cirrgicos,além de padronizacao de biomaterials pré-cirurga, so alguns ‘exemplos de aplicabilidade da tecnologia. Fazendo uma analogia com a impresszo em papel convencional, aimpressig 3D também necessita de uma impressora, que através de diferentes técnica, realiza a manufatura de divers tipo, cde materiais. Dispositivos com funcionamento mais simples realzam a impressao de polimeros plisticos;j& méquinas mais aprimoradas fazem a impressio de metais como otiténio dos implantes dentaios, 2. MANUFATURA DE ADICAO X MANUFATURA DE REDUCAO Devernos relacionar 0 conceito de impress3o 3D como sendo.o de manufatura de adigdo: confecc3o de um modelo or adic3o de camadas.Partindo de um projeto realizado em 3D, o software de controle da méquina divide a peca a ser fabricada em fatas finas e define as camadas de deposicso de material que s80 necessérias. E5535 camadas sip planejadas individualmente, possiblitando geometras extremamente complexas,dificeis de serem obtidas por meio de processos tradicionais de manufatura ‘Amanufatura aditiva apresenta-se, no mercado global, cm um grande potential de utilzacio na rea de manufatura de produtos de alta complexidade geomeétrica e de propriedades mecénicas. Atvalmente, esse processo € visto por fabricantes de diversos setores - como Aerondutico, Automobilstco, de energia e Biomedicina ~ como uma revolugio na fabricacao de diversos componentes. Figua2 Exemplos de manufatura adtva {46 Era gal naimplantodonta comple de ideas etercas Digitalizado com CamScanner IMPRESSAO 30 NA IMPLANTODONTIA ‘Amanufatura de reduso, processo mais tradicional, consste na usinagem de um blocorigido com dimens3o inicial- ‘mente maior até a peca alcancar 0 seu formato final Seja por fresagem ou torneamento, por exemplo, esse método tem como desvantagem o grande desperdicio de material utlizado, além de nao oferecer geometrias individualizadas. 3. CONCEITOS DA IMPRESSAO 3D Dicom Dicom, abreviac3o de digital imaging and communications in medicine (ou comunicacao de imagens digitals em Medicina), ¢ um conjunto de normas para tratamento, armazenamento e transmiss3o de informagao médica (imagens édicas) em um formato eletrénico, estruturando um protocolo, ‘Aevolugio tecnologica permitiu & Medicina mais do que avancos em tratamentos e medicaments. Depois daintro-

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