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Legislação Educacional Estadual See-Mg 2023 v2
Legislação Educacional Estadual See-Mg 2023 v2
EDUCACIONAL
DO ESTADO DE
MINAS GERAIS
Legislação Educacional
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N. 869/ 1952
Estatuto dos Servidores Públicos do
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Estatuto dos Servidores Públicos do Estado de Minas Gerais
SUMÁRIO
Estatuto dos Servidores de Minas Gerais – Parte I ................................................................. 3
1. Abrangência e Linha do Tempo ................................................................................................. 4
1.1. Concurso Público ...................................................................................................................... 5
1.2. Provimento ................................................................................................................................ 7
1.3. Posse ..........................................................................................................................................12
1.4. Exercício ....................................................................................................................................15
1.5. Estágio Probatório .................................................................................................................. 17
1.6. Estabilidade ............................................................................................................................. 18
1.7. Vacância .................................................................................................................................... 20
2. Remoção e Substituição .......................................................................................................... 23
2.1. Remoção ................................................................................................................................... 23
2.2. Substituição ............................................................................................................................ 24
3. Da Frequência e do Horário .................................................................................................... 24
4. Tempo de Serviço ...................................................................................................................... 26
Resumo ............................................................................................................................................ 28
Questões de Concurso ................................................................................................................. 33
Gabarito ........................................................................................................................................... 37
Gabarito Comentado .................................................................................................................... 38
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Art. 21. Os cargos, funções e empregos públicos são acessíveis aos brasileiros que preencham os
requisitos estabelecidos em lei, assim como aos estrangeiros, na forma da lei.
§ 1º A investidura em cargo ou emprego público depende de aprovação prévia em concurso público
de provas ou de provas e títulos, ressalvadas as nomeações para cargo em comissão declarado em
lei de livre nomeação e exoneração.
§ 2º O prazo de validade do concurso público é de até dois anos, prorrogável, uma vez, por igual
período.
§ 3º Durante o prazo improrrogável previsto no edital de convocação, o aprovado em concurso públi-
co será convocado, observada a ordem de classificação, com prioridade sobre novos concursados,
para assumir o cargo ou emprego na carreira.
§ 4º A inobservância do disposto nos §§ 1º, 2º e 3º deste artigo implica nulidade do ato e punição
da autoridade responsável, nos termos da lei.
Perceba que o concurso público poderá ser de provas ou de provas e títulos, mas nunca,
para os servidores estaduais, poderá ser exclusivamente de títulos.
Da mesma forma, o concurso terá validade de até dois anos, e a sua prorrogação, que po-
derá ocorrer uma única vez, deverá ser pelo mesmo prazo inicialmente previsto para a validade
do certame.
Exemplo: poderá a Administração, por exemplo, realizar concurso com prazo de validade de
um ano, estabelecendo no edital que o prazo ali estabelecido poderá ser prorrogado uma única
vez, por igual período.
Assim, vencido o prazo do concurso, pode a Administração (trata-se de uma faculdade) prorro-
gar a validade do mesmo por mais um ano ou realizar um novo concurso.
“E poderá a Administração publicar edital de concurso com o prazo de validade de dois anos,
improrrogáveis?”
Perfeitamente, pois nenhuma regra foi desrespeitada. O que houve apenas foi que a Adminis-
tração, discricionariamente, optou por não estabelecer a possibilidade de prorrogação.
“E se fosse publicado um edital com prazo de um ano, estabelecendo a possibilidade de pror-
rogação por três vezes e estando, por isso mesmo, com prazo total inferior a quatro anos, seria
válido?”
Ainda que o prazo total de quatro anos não tenha sido superado (2 + 2), foi desrespeitada a
regra de uma única prorrogação, devendo o edital ser considerado nulo neste aspecto.
“E se houver um edital regulamentando um concurso e estabelecendo como prazo de valida-
de dois anos, com a possibilidade de prorrogação por um ano. Estaria a Administração, nessa
situação, respeitando a lei complementar?”
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Aqui, há uma situação interessante: uma única prorrogação e o prazo total respeitado. No
entanto, além dessas regras, não podemos nos esquecer de que a prorrogação, em todos os
casos, deve ser pelo mesmo período inicialmente previsto no edital: 1 ano + 1 ano, 2 anos + 2
anos, 6 meses + 6 meses.
Art. 16. A primeira investidura em cargo de carreira e em outros que a lei determinar efetuar-se-á
mediante concurso, precedida de inspeção de saúde.
Parágrafo único. Os concursos serão de provas e, subsidiariamente, de títulos.
Art. 17. Os limites de idade para a inscrição em concurso e o prazo de validade deste serão fixados,
de acordo com a natureza das atribuições da carreira ou cargo, na conformidade das leis e regula-
mentos e das instruções respectivas, quando for o caso.
Art. 18. Não ficarão sujeitos a limites de idade, para inscrição em concurso e nomeação, os ocupan-
tes de cargos efetivos ou funções públicas estaduais.
Art. 19. Os concursos deverão realizar-se dentro dos seis meses seguintes ao encerramento das
respectivas inscrições.
Parágrafo único. Realizado o concurso será expedido, pelo órgão competente, o certificado de ha-
bilitação.
1.2. provimenTo
Realizado o concurso, é o momento de a Administração chamar os candidatos aprovados.
Tal como ocorre com o prazo de validade, uma série de regras devem ser estabelecidas pela
respectiva Administração.
Dessa forma, o provimento dos cargos públicos far-se-á mediante ato da autoridade com-
petente, que é, no âmbito estadual, o Governador.
Art. 11. Compete ao Governador do Estado prover, na forma da lei e com as ressalvas estatuídas na
Constituição, os cargos públicos estaduais.
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• readmissão;
• reversão;
• aproveitamento.
Ainda que o texto da norma estadual preveja a transferência como uma das formas de pro-
vimento, o STF possui entendimento sumulado acerca da inconstitucionalidade do instituto.
Súmula Vinculante n. 43
É inconstitucional toda modalidade de provimento que propicie ao servidor investir-se,
sem prévia aprovação em concurso público destinado ao seu provimento, em cargo que
não integra a carreira na qual anteriormente investido.
De igual forma, a forma de provimento readmissão teve todos os seus artigos revogados por
normas posteriores à edição do estatuto.
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Trata-se a nomeação do modo clássico de prover o servidor no cargo público, podendo ocor-
rer nas seguintes situações:
a) em caráter efetivo, quando se tratar de cargo de carreira ou isolado que, por lei, assim
deva ser provido;
b) em comissão, quando se tratar de cargo isolado que, em virtude de lei, assim deva ser
provido;
c) em substituição no impedimento legal ou temporário de ocupante de cargo isolado de
provimento efetivo ou em comissão.
No caso dos cargos efetivos, também chamados de cargo isolado de provimento efetivo
ou cargo de carreira, a nomeação, necessariamente, precisa de aprovação em concurso
público anteriormente realizado.
Nomeação
Para os cargos em comissão, uma vez que são considerados como de livre nomeação e
exoneração, tal característica nem sempre está presente.
E isso ocorre porque os cargos em comissão são destinados às funções de direção, chefia
e assessoramento, podendo, por isso mesmo, ser livremente escolhidos pela autoridade
nomeante, que pode optar por provê-los com um servidor de carreira ou com uma pessoa
até então estranha aos quadros funcionais do serviço público.
A promoção ocorre quando o servidor é elevado para outra classe no âmbito da mesma car-
reira, ocorrendo, com o provimento, a vacância no cargo de classe mais baixa e o provimento
no cargo de classe mais alta.
Como resultado, ocorre simultaneamente uma vacância e um provimento, não gerando saldo
a ser reposto pela administração.
Vejamos o seguinte exemplo: no âmbito de determinado órgão público, os cargos são estru-
turados em três classes, sendo elas denominadas de A, B e C. Cada uma dessas classes é
Promoção subdividida em padrões, de forma que o servidor, ao entrar em exercício, ocupa a classe ini-
cial A e o padrão inicial 1.
Após o período de um ano de efeito exercício, o servidor passa para o padrão subsequente,
permanecendo, contudo, na mesma classe.
No nosso caso, o servidor passou de A1 para A2. Ao chegar ao último padrão da classe a que
pertence, no entanto, há a passagem de uma classe para outra da carreira, oportunidade em
que ocorre a promoção.
Com ela, o servidor, que até então ocupava a classe A, passa a ocupar a classe B.
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Em nenhum caso poderá ser realizada a reversão sem fique provada, em inspe-
ção médica, a capacidade para o exercício da função.
De igual forma, será cassada a aposentadoria do servidor que reverter e não
Reversão
tomar posse ou entrar em exercício dentro dos prazos legais.
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A Lei Complementar n. 869/1952 não elenca a readaptação como uma forma de provimen-
to dos cargos públicos estaduais. No entanto, e considerando que a norma regulamenta tal
instituto em capítulo à parte, relacionarei, aqui, as principais características da readaptação.
Basicamente, duas são as situações que dão ensejo à readaptação.
Nos casos de perda da capacidade funcional decorrente da modificação do estado físico
ou das condições de saúde do funcionário, que não justifiquem a aposentadoria. Nessa si-
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1.3. posse
Ocorrendo a nomeação, que deve ser publicada na imprensa oficial, o nomeado tem o pra-
zo de 30 dias para tomar posse. Tal prazo poderá ser prorrogado, por outros 30 dias, mediante
solicitação escrita e fundamentada do interessado e despacho da autoridade competente para
dar posse.
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Caso não tome posse no prazo legal, o ato de nomeação será declarado sem efeito, uma
vez que a pessoa nomeada ainda não é considerada servidora pública, fato que apenas ocorre
com a posse.
Constitui a posse, dessa forma, o momento em que os candidatos aprovados e anterior-
mente nomeados têm o primeiro contato com a Administração Pública, passando, a partir de
então, a serem servidores públicos e estando legalmente investidos em cargo público.
Nesse sentido, merece destaque os conceitos de cargo e de servidor público (funcionário
público) apresentados pela Lei Complementar n. 869/1952. Além disso, relaciono os concei-
tos de classe, carreira e quadro, uma vez que a literalidade desses artigos possui uma grande
possibilidade de ser exigida em prova.
Assim, podemos definir servidor público como a pessoa anteriormente aprovada em con-
curso público, nomeada (ato de provimento) e que dentro do prazo legal (30 dias, que podem
ser prorrogados por igual período) tomou posse perante a autoridade competente.
Ao se tornar servidor, o particular passa a ser titular de um cargo público, que é o conjunto
de responsabilidades e atribuições, definidas em lei, que o agora agente público terá na sua
carreira profissional.
Os cargos públicos, ainda que sejam, em sua maioria, providos para efetivo exercício, po-
dem também ser utilizados para provimento em comissão.
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A lei estadual apresenta, ainda, regras procedimentais sobre a forma como ocorrerá a pos-
se dos servidores públicos. Nesse sentido é o teor dos arts. 61 a 65:
Art. 61. Posse é o ato que investe o cidadão em cargo ou em função gratificada.
Parágrafo único. Não haverá posse nos casos de promoção, remoção, designação para o desempe-
nho de função não gratificada e reintegração.
Art. 62. São competentes para dar posse:
I – o Governador do Estado;
II – os Secretários de Estado;
III – os Diretores de Departamentos diretamente subordinados ao Governador;
IV – as demais autoridades designadas em regulamentos.
Art. 63. A posse verificar-se-á mediante a lavratura de um termo que, assinado pela autoridade que
a der e pelo funcionário, será arquivado no órgão de pessoal da respectiva Repartição, depois dos
competentes registros.
Parágrafo único. O funcionário prestará, no ato da posse, o compromisso de cumprir fielmente os
deveres do cargo ou da função.
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Art. 64. A posse poderá ser tomada por procuração, quando se tratar de funcionário ausente do
Estado, em missão do Governo, ou em casos especiais, a critério da autoridade competente.
Art. 65. A autoridade que der posse deverá verificar, sob pena de ser pessoalmente responsabili-
zada, se forem satisfeitas as condições estabelecidas no art. 13 e as especiais fixadas em lei ou
regulamento, para a investidura no cargo ou na função.
Observe que o art. 65 estabelece que a autoridade competente para dar posse deverá veri-
ficar, sob pena de responsabilidade, se aquele que está sendo empossado atende a determina-
dos requisitos para ocupar o cargo público em questão.
Vamos conhecer quais são esses requisitos?
Art. 13. Só poderá ser provido em cargo público quem satisfizer os seguintes requisitos:
I – ser brasileiro;
II – ter completado dezoito anos de idade;
III – haver cumprido as obrigações militares fixadas em lei;
IV – estar em gozo dos direitos políticos;
V – ter boa conduta;
VI – gozar de boa saúde, comprovada em inspeção médica;
VII – ter-se habilitado previamente em concurso, salvo quando se tratar de cargos isolados para os
quais não haja essa exigência;
VIII – ter atendido às condições especiais, inclusive quanto à idade, prescrita no respectivo edital
de concurso.
Frisa-se que a lista apresentada não é exaustiva, podendo ser exigidos, em virtude das
atribuições do cargo, outros requisitos estabelecidos em lei, tal como a comprovação de expe-
riência mínima no ramo de atividade e a aprovação em curso de formação.
1.4. exercício
Ocorrendo a posse, há a investidura de mais um servidor para os quadros funcionais da
Administração Pública Estadual.
E como forma do servidor conhecer o local da repartição para onde foi nomeado e se orga-
nizar melhor com relação a mudanças, hospedagem e demais procedimentos, a Lei Comple-
mentar n. 869/1952 faculta ao servidor o prazo de 30 dias, contados da posse, para a entrada
em exercício. Esse prazo, assim como ocorre com a posse, pode ser prorrogado por igual
período mediante requerimento do interessado.
Art. 70. O exercício do cargo ou da função terá início dentro do prazo de trinta dias, contados:
I – da data da publicação oficial do ato, nos casos de promoção, remoção, reintegração e designa-
ção para função gratificada;
II – da data da posse, nos demais casos.
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§ 1º Os prazos previstos neste artigo poderão ser prorrogados, por solicitação do interessado e a
juízo da autoridade competente, desde que a prorrogação não exceda a trinta dias.
§ 2º No caso de remoção e transferência, o prazo inicial para o funcionário em férias ou licenciado,
exceto no caso de licença para tratar de interesses particulares, será contado da data em que voltar
ao serviço.
O servidor deverá apresentar ao órgão competente, após ter tomado posse e antes de en-
trar em exercício, os elementos necessários a abertura do assentamento individual.
Constitui o exercício o efetivo desempenho do cargo público ou da função de confiança.
Nos termos da norma estadual, o chefe da repartição ou do serviço para que for designado
o funcionário é a autoridade competente para dar-lhe exercício.
É durante o exercício do servidor que os demais institutos se fazem presentes, de forma
que passa o servidor a contar com uma série de direitos e de obrigações, submetendo-se a
um período de estágio probatório e adquirindo, caso cumpra os requisitos previstos em lei, a
estabilidade.
Dessa forma, vejamos as demais previsões legais relacionadas ao exercício dos servidores
públicos do Estado de Minas Gerais:
Art. 68. O início, a interrupção e o reinicio do exercício serão registrados no assentamento indivi-
dual do funcionário.
Parágrafo único. O início do exercício e as alterações que neste ocorrerem serão comunicados, pelo
chefe da repartição ou serviço em que estiver lotado o funcionário, ao respectivo serviço de pes-
soal e às autoridades, a quem caiba tomar conhecimento.
Art. 71. O funcionário nomeado deverá ter exercício na repartição cuja lotação houver vaga.
Parágrafo único. O funcionário promovido poderá continuar em exercício na repartição em que
estiver servindo.
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Art. 72. Nenhum funcionário poderá ter exercício em serviço ou repartição diferente daquele em
que estiver lotado, salvo os casos previstos neste Estatuto ou prévia autorização do Governador
do Estado.
Parágrafo único. Nesta última hipótese, o afastamento do funcionário só será permitido para fim
determinado e por prazo certo.
Art. 73. Entende-se por lotação o número de funcionários de cada carreira e de cargos isolados que
devam ter exercício em cada repartição ou serviço.
Art. 74. O funcionário deverá apresentar ao órgão competente, após ter tomado posse e antes de
entrar em exercício, os elementos necessários a abertura do assentamento individual.
Art. 75. O número de dias que o funcionário gastar em viagem para entrar em exercício será consi-
derado, para todos os efeitos, como de efetivo exercício.
Parágrafo único. Esse período de trânsito será contado da data do desligamento do funcionário.
Art. 76. Nenhum funcionário poderá ausentar-se do Estado, para estudo ou missão de qualquer
natureza, com ou sem ônus para os cofres públicos, sem autorização ou designação expressa do
Governador do Estado.
Art. 77. O funcionário designado para estudo ou aperfeiçoamento fora do Estado, com ônus para os
cofres deste, ficará obrigado a prestar serviços pelo menos por mais três anos.
Parágrafo único. Não cumprida essa obrigação indenizará os cofres públicos da importância des-
pendida pelo Estado com o custeio da viagem de estudo ou aperfeiçoamento.
Art. 78. Salvo casos de absoluta conveniência, a juízo do Governador do Estado, nenhum funcio-
nário poderá permanecer por mais de quatro anos em missão fora do Estado, nem exercer outra
senão depois de corridos quatro anos de serviço efetivo no Estado, contados da data do regresso.
Art. 79. O funcionário preso por crime comum ou denunciado por crime funcional ou, ainda, conde-
nado por crime inafiançável em processo no qual não haja pronúncia será afastado do exercício até
decisão final passada em julgado.
§ 1º Nos casos previstos neste artigo, o funcionário perderá, durante o tempo do afastamento, um
terço do vencimento ou remuneração, com direito à diferença, se absolvido.
§ 2º No caso de condenação, e se esta não for de natureza que determine a demissão, será o fun-
cionário afastado, na forma deste artigo, a partir da decisão definitiva, até o cumprimento total da
pena, com direito, apenas, a um terço do vencimento ou remuneração.
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• disciplina;
• eficiência.
Ainda que o texto da norma afirme que o período de estágio probatório é de dois anos, de-
ve-se ressaltar que, com a entrada em vigor da Emenda Constitucional n. 19, ocorrida em 1998,
o período para aquisição da estabilidade passou a ser de três anos.
Assim, ainda que a Constituição Federal nada mencione acerca do período necessário para
a aquisição de estabilidade, o entendimento esposado por toda a doutrina majoritária é de que
o período de estágio probatório deve ser de três anos, sendo este o prazo utilizado, atualmen-
te, no âmbito do serviço público.
A avaliação do servidor que se encontra em estágio probatório deve ser periódica e de
acordo com a periodicidade prevista em regulamento de cada órgão. No âmbito estadual, as
seguintes disposições devem ser observadas com relação à avaliação do servidor:
• sem prejuízo da remessa periódica do boletim de merecimento ao serviço de pessoal, o
diretor da repartição ou serviço em que sirva o funcionário, sujeito ao estágio probatório,
quatro meses antes da terminação deste, informará reservadamente ao órgão de pesso-
al sobre o funcionário, tendo em vista os requisitos de avaliação do período de estágio
probatório;
• em seguida, o órgão de pessoal formulará parecer escrito, opinando sobre o mereci-
mento do estagiário em relação a cada um dos requisitos e concluindo a favor ou con-
tra a confirmação;
• desse parecer, se contrário à confirmação, será dada vista ao estagiário (servidor em
estágio) pelo prazo de cinco dias;
• se o despacho do Governador do Estado for favorável à permanência do funcionário, a
confirmação não dependerá de qualquer novo ato;
• a apuração dos requisitos deverá processar-se de modo que a exoneração do funcioná-
rio possa ser feita antes de findo o período de estágio.
1.6. esTAbiLidAde
A estabilidade constitui uma das principais garantias dos servidores públicos estatutários.
Por meio dela, objetiva-se proporcionar que o servidor desempenhe suas atribuições sem a
coação das autoridades superiores, que, não fosse a estabilidade, poderiam condicionar deter-
minados comportamentos dos servidores à exoneração do cargo público.
Como anteriormente mencionado, a estabilidade ocorre no âmbito do serviço público, e
não do cargo em que o servidor se encontra investigo. Nesse sentido, merece destaque o en-
tendimento de José dos Santos Carvalho Filho:
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A estabilidade é instituto que guarda relação com o serviço, e não com o cargo. Emana daí que, se
o servidor já adquiriu estabilidade no serviço ocupando determinado cargo, não precisará de novo
estágio probatório no caso de permanecer em sua carreira, cujos patamares são alcançados nor-
malmente pelo sistema de promoções.
Não se trata a estabilidade, no entanto, de uma regra absoluta, uma vez que não existem
direitos e garantias com essa qualidade.
Caso assim o fosse, estaríamos diante de um sério risco de engessamento do serviço
público, com a possibilidade surreal de existir servidores praticando faltas graves contra a Ad-
ministração sem a possibilidade de demissão.
Para que isso não ocorra, a Constituição de Minas Gerais estabelece, no art. 35, as hipóte-
ses em que o servidor público estadual estável poderá perder o cargo:
Art. 35. É estável, após três anos de efetivo exercício, o servidor público nomeado para cargo de
provimento efetivo em virtude de concurso público.
§ 1º O servidor público estável só perderá o cargo:
I – em virtude de sentença judicial transitada em julgado;
II – mediante processo administrativo em que lhe seja assegurada ampla defesa;
III – mediante procedimento de avaliação periódica de desempenho, na forma de lei complementar,
assegurada ampla defesa.
Além delas, há, de acordo com a Constituição Federal, a possibilidade de perda do cargo
do servidor estável como decorrência da redução de despesas em virtude da não observância,
pelos entes federativos, do limite máximo de gastos com pessoal.
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1.7. vAcânciA
As diversas hipóteses de vacância são situações em que o servidor público deixa o cargo
público anteriormente ocupado. Tais situações podem ser de caráter definitivo, oportunidade
em que o agente estatal rompe o seu vínculo com o Poder Público, ou então tratar-se de hipó-
teses em que ocorre a simples troca dos cargos ocupados pelo servidor.
Vejamos, tal como feito com as situações de provimento, as hipóteses de vacância previs-
tas no estatuto estadual, que podem ser melhor visualizadas por meio da tabela adiante:
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A exoneração não se trata de uma forma de punição do agente público, mas sim do rompi-
mento do vínculo mantido entre o servidor e a Administração Pública. Tal forma de vacân-
cia pode ocorrer de maneira voluntária ou involuntária.
É voluntária quando a exoneração ocorre a pedido do servidor. Tratando-se de exoneração
de ofício, de iniciativa do Poder Público, estaremos diante da exoneração involuntária.
De acordo com a norma estadual, são as seguintes as hipóteses ensejadoras de vacância
no serviço público:
Exoneração a) a pedido do servidor;
b) a critério do Governo quando se tratar de ocupante de cargo em comissão ou interino
em cargo de carreira ou isolado, de provimento efetivo;
c) quando o servidor não satisfizer as condições de estágio probatório;
d) quando o servidor interino em cargo de carreira ou isolado, de provimento efetivo, não
satisfizer as exigências para a inscrição, em concurso;
e) automaticamente, após a homologação do resultado do concurso para provimento do
cargo ocupado interinamente pelo servidor.
Ao contrário da exoneração, que é a saída não punitiva do servidor, as situações que acar-
retam a demissão são hipóteses previstas em lei em que o servidor comete alguma infra-
Demissão ção disciplinar ou não observa determinadas normas previstas no estatuto funcional.
Nesse sentido, o art. 107 da Lei Complementar n. 869/1952 estabelece que “a demissão
será aplicada como penalidade”.
Com o falecimento, ocorre a vacância no cargo público, que será, após a publicação no
Falecimento
Diário Oficial, objeto de preenchimento por novo servidor público.
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Como vimos nas hipóteses de provimento, com a promoção, o servidor é alçado a uma
nova classe na carreira, de forma que o cargo anteriormente ocupado fica vago.
Promoção
Por isso mesmo, essa é uma das hipóteses em que ocorre, simultaneamente, um provi-
mento e uma vacância.
Ainda com relação à vacância, deve ser informado que, verificada a vaga em uma carreira,
serão, na mesma data, consideradas abertas todas as que decorrerem do seu preenchimento.
Nesse sentido, as vagas são consideradas abertas nos seguintes momentos:
• do falecimento do ocupante do cargo;
• da publicação do decreto que transferir, aposentar, demitir ou exonerar o ocupante do
cargo;
• da publicação da lei que criar o cargo, e conceder dotação para o seu provimento, ou da
que determinar apenas esta última medida, se o cargo estiver criado;
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• da aceitação de outro cargo pela posse do mesmo, quando desta decorra acumulação
legalmente vedada.
2. remoção e subsTiTuição
2.1. remoção
A remoção pode ser entendida como o deslocamento do servidor, a pedido ou de ofício, no
âmbito do mesmo quadro, com ou sem mudança de sede.
Do conceito legal, nota-se que a remoção (que não é uma forma de provimento em cargo
público), pode ocorrer tanto por iniciativa do servidor quanto por iniciativa do Poder Público.
Nesse mesmo sentido, poderá a remoção dar-se com ou sem a mudança da sede onde o ser-
vidor desempenha suas atribuições, podendo ocorrer em duas diferentes situações:
Art. 80. A remoção, que se processará a pedido do funcionário ou “ex officio”, dar-se-á:
I – de uma para outra repartição ou serviço;
II – de um para outro órgão de repartição, ou serviço.
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2.2. subsTiTuição
A substituição trata-se de instituto decorrente do princípio da continuidade dos serviços
públicos. Com ela, objetiva-se que o serviço não seja interrompido em razão da ausência do
titular da função. Caso assim não fosse, a coletividade usuária do serviço prestado é que seria
prejudicada pela sua interrupção.
Todos os órgãos ou entidades possuem cargos de chefia e funções de direção, sendo que
os servidores que ocupam tais funções, além de receber um adicional pelo exercício desempe-
nhado, exercem atividades que exigem um maior nível de responsabilidade.
Assim, quando os titulares desses cargos se ausentam (como, por exemplo, nas férias,
licenças ou afastamentos), o substituto, que deve ser anteriormente designado, assume cumu-
lativamente, ou seja, sem prejuízo do cargo que ocupa, o exercício temporário das atribuições
do titular.
Nesse sentido, inclusive, é o texto do art. 24, que apresenta a seguinte redação:
Art. 24. Haverá substituição no impedimento do ocupante de cargo isolado, de provimento efetivo
ou em comissão, e de função gratificada.
Deve ser salientado que a substituição será automática ou dependerá de ato da Admi-
nistração.
Especificamente no caso de substituição não automática, a norma estabelece a regra de
que tal forma de substituição, quando ocorrer por período igual ou inferior a 180 dias, será
feita por ato do secretário ou diretor do departamento em que estiver lotado o cargo ou se
exercer a função gratificada.
O substituto, como regra geral, perderá, durante o tempo da substituição, o vencimento ou
remuneração do cargo de que for ocupante efetivo. A exceção fica por conta da substituição
para função gratificada, quando utilizada a opção pelo recebimento do cargo efetivo.
3. dA FrequênciA e do horário
O expediente normal das repartições públicas será estabelecido pelo Governo, em de-
creto, no qual a determinará o número de horas de trabalho normal para os diversos cargos
e funções.
Assim sendo, deverá o servidor permanecer na repartição durante as horas do trabalho
ordinário e as do expediente.
A frequência dos servidores públicos estaduais será apurada por meio do ponto. Nesse
sentido, podemos conceituar “ponto” como o registro pelo qual é possível verificar, diariamen-
te, as entradas e saídas dos servidores em serviço.
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Nos registros de ponto, deverão ser lançados todos os elementos necessários à apuração
da frequência.
Como não poderia ser diferente, a regra geral é a de que todos os servidores estejam su-
jeitos ao regime de ponto, sendo tal prática utilizada, inclusive, para fins de pagamento de
pessoal. Nesse sentido, a norma estabelece que “salvo nos casos expressamente previstos
em lei ou regulamento, é vedado dispensar o funcionário de registro de ponto e abonar faltas
ao serviço”.
Em determinadas situações, no entanto, os servidores estarão dispensados do registro de
ponto. Em tais casos, o mais comum é a dispensa em virtude do desempenho de atividades
de confiança, de forma que o servidor não pode ficar vinculado a uma jornada específica de
trabalho.
Para efeito de pagamento, será apurada a frequência dos servidores da seguinte forma:
• pelo ponto;
• pela forma que for determinada, quanto aos servidores não sujeitos a ponto.
Considerando que o ponto é utilizado como base para fins de pagamento de pessoal, a
norma determina que o servidor perderá:
• o vencimento ou remuneração do dia, se não comparecer ao serviço;
• um quinto do vencimento ou remuneração, quando comparecer depois da hora marcada
para início do expediente, até 55 minutos;
• o vencimento ou remuneração do dia, quando comparecer na repartição sem a obser-
vância do limite horário estabelecido no item anterior;
• quatro quintos do vencimento ou remuneração, quando se retirar da repartição no fim da
segunda hora do expediente;
• três quintos do vencimento ou remuneração, quando se retirar no período compreendido
entre o princípio e o fim da terceira hora do expediente;
• dois quintos do vencimento ou remuneração, quando se retirar no período compreendi-
do entre o princípio e o fim da quarta hora;
• um quinto do vencimento ou remuneração, quando se retirar do princípio da quinta hora
em diante.
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Sendo assim, aos servidores que sejam estudantes será possibilitada, nos termos dos re-
gulamentos, tolerância quanto ao comparecimento normal do expediente da repartição, obe-
decidas as seguintes condições:
• deverá o interessado apresentar, ao órgão de pessoal respectivo, atestado fornecido
pela secretaria do instituto de ensino comprovando ser aluno do mesmo e declarando
qual o horário das aulas;
• apresentará o interessado, mensalmente, atestado de frequência às aulas, fornecido
pela aludida secretaria da escola;
• o limite da tolerância será, no máximo, de uma hora e trinta minutos por dia;
• comprometer-se-á o interessado a manter em dia e em boa ordem os trabalhos que lhe
forem confiados, sob pena de perda da regalia.
4. Tempo de serviço
A apuração do tempo de serviço, para efeito de aposentadoria, promoção e adicionais, será
feita em dias.
Para efeito de aposentadoria e adicionais, o número de dias será convertido em anos, con-
siderados sempre estes como de 365 dias.
Feita a conversão, os dias restantes (até 182 dias) não serão computados, arredondando-
-se para um ano quando excederem esse número.
É importante mencionar que serão considerados de efetivo exercício, para os efeitos da
contagem de tempo de serviço, os dias em que o funcionário estiver afastado do serviço em
virtude de:
• férias e férias-prêmio;
• casamento, até oito dias;
• luto pelo falecimento do cônjuge, filho, pai, mãe e irmão até oito dias;
• exercício de outro cargo estadual, de provimento em comissão;
• convocação para serviço militar;
• júri e outros serviços obrigatórios por lei;
• exercício de funções de governo ou administração em qualquer parte do território es-
tadual, por nomeação do Governador do Estado;
• exercício de funções de governo ou administração em qualquer parte do território na-
cional, por nomeação do Presidente da República;
• desempenho de mandato eletivo federal, estadual ou municipal;
• licença ao funcionário acidentado em serviço ou atacado de doença profissional;
• licença à funcionária gestante;
• missão ou estudo de interesse da Administração, noutros pontos do território nacional
ou no estrangeiro, quando o afastamento houver sido expressamente autorizado pelo
Governador do Estado.
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Para efeito de promoção por antiguidade, será computado como de efetivo exercício o período
de licença para tratamento de saúde.
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RESUMO
A Lei Complementar 869, de 1952, é a norma que institui o regime jurídico dos servidores
públicos do Estado de Minas Gerais. É por meio das disposições da mencionada lei, desta for-
ma, que os servidores estatutários encontram todos os direitos e garantias a eles conferidos,
bem como os requisitos para o seu exercício.
No entanto, as disposições da Lei Complementar em questão não se aplicam a todos os
agentes públicos, mas sim apenas aos servidores públicos civis estaduais.
Os cargos, funções e empregos públicos são acessíveis aos brasileiros que preencham os
requisitos estabelecidos em lei, assim como aos estrangeiros, na forma da lei.
A investidura em cargo ou emprego público depende de aprovação prévia em concurso
público de provas ou de provas e títulos, ressalvadas as nomeações para cargo em comissão
declarado em lei de livre nomeação e exoneração.
O prazo de validade do concurso público é de até dois anos, prorrogável, uma vez, por
igual período.
A Lei Complementar estabelece diversas formas de provimento de cargo público, sendo elas:
a) Nomeação;
b) Promoção;
c) Reintegração;
d) Readmissão;
e) Reversão;
f) Aproveitamento.
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b) em comissão, quando se tratar de cargo isolado que, em virtude de lei, assim deva
ser provido;
c) em substituição no impedimento legal ou temporário de ocupante de cargo isolado de
provimento efetivo ou em comissão.
No caso dos cargos efetivos, também chamados de cargo isolado de provimento efetivo
ou cargo de carreira, a nomeação, necessariamente, precisa de aprovação em concurso pú-
blico anteriormente realizado. Para os cargos em comissão, uma vez que são considerados
como de livre nomeação e exoneração, tal característica nem sempre está presente. Na subs-
tituição, a nomeação possui um prazo determinado de tempo, sendo pautada no princípio da
continuidade do serviço público.
A promoção ocorre quando o servidor é elevado para outra classe no âmbito da mesma
carreira, ocorrendo, com o provimento, a vacância no cargo de classe mais baixa e o provimen-
to no cargo de classe mais alta.
Como resultado, tem-se que ocorre simultaneamente uma vacância e um provimento, não
gerando saldo a ser reposto pela administração.
Reversão é o ato pelo qual o aposentado reingressa no serviço público, após verificação,
em processo, de que não subsistem os motivos determinantes da aposentadoria. Tal forma
de provimento pode ocorrer de duas formas: a pedido ou de ofício. Em nenhum caso poderá
ser realizada a reversão sem fique provada, em inspeção médica, a capacidade para o exercí-
cio da função.
O aproveitamento pode ser entendido como o chamado, feito pela administração pública,
para que o servidor público em disponibilidade volte a exercer suas atividades.
A reintegração consiste no retorno do servidor anteriormente demitido ao cargo anterior-
mente ocupado ou no cargo resultante de sua transformação, com ressarcimento de todas as
vantagens. Caso o cargo já tenha sido provido ou extinto, a reintegração ocorrerá em cargo de
natureza, vencimento ou remuneração equivalentes, respeitada a habilitação profissional. Para
que ocorra a reintegração, a demissão deverá ter sido invalidada por decisão administrativa ou
judicial.
Ocorrendo a nomeação, que deve ser publicada na imprensa oficial, o nomeado tem o pra-
zo de 30 dias para tomar posse. Tal prazo poderá ser prorrogado, por outros 30 dias, mediante
solicitação escrita e fundamentada do interessado e despacho da autoridade competente para
dar posse.
Caso não tome posse no prazo legal, o ato de nomeação será declarado sem efeito, uma
vez que a pessoa nomeada ainda não é considerada servidor público, fato que apenas ocorre
com a posse.
Cargo público é o criado por lei, em número certo, com a denominação própria e pago pe-
los cofres do Estado.
Classe é um agrupamento de cargos da mesma profissão e de igual padrão de vencimento.
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A partir da data em que entra em exercício, inicia-se, para o servidor ocupante de cargo
efetivo, o estágio probatório, período de avaliação onde diversos fatores são levados em conta
para a verificação da aptidão e da capacidade do agente público.
Tais condições, de acordo com a Lei Complementar 869, são as seguintes: a) idoneidade
moral; b) assiduidade; c) disciplina; d) eficiência.
O entendimento esposado por toda a doutrina majoritária é de que o período de estágio proba-
tório deve ser de 3 anos, sendo este o prazo utilizado, atualmente, no âmbito do serviço públi-
co.
Ainda que estável, o servidor público poderá perder o cargo público nas seguintes situações:
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QUESTÕES DE CONCURSO
001. (IBFC/AG SEG SOC/SEDS-MG/2014) De acordo com o Estatuto dos Funcionários Públi-
cos do Estado de Minas Gerais, as atribuições de cada carreira são definidas em:
a) Portaria.
b) Lei específica.
c) Regulamento.
d) Instrução normativa.
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GABARITO
1. c
2. C
3. a
4. E
5. C
6. E
7. E
8. E
9. E
10. C
11. d
12. E
13. C
14. C
15. C
16. C
17. C
18. C
19. C
20. a
21. d
22. c
23. c
24. E
25. E
26. E
27. C
28. E
29. C
30. d
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GABARITO COMENTADO
001. (IBFC/AG SEG SOC/SEDS-MG/2014) De acordo com o Estatuto dos Funcionários Pú-
blicos do Estado de Minas Gerais, as atribuições de cada carreira são definidas em:
a) Portaria.
b) Lei específica.
c) Regulamento.
d) Instrução normativa.
De acordo com o art. 7º, “as atribuições de cada carreira serão definidas em regulamento”.
Letra c.
De acordo com o art. 86, “a readaptação será sempre ‘ex officio’ e se fará nos termos do regu-
lamento próprio”.
Letra a.
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Nos termos da lei, carreira é um conjunto de classes da mesma profissão, escalonadas segun-
do os padrões de vencimentos. Logo, o conceito apresentado está correto.
Errado.
Nos termos do art. 3º, “cargo público, para os efeitos deste estatuto, é o criado por lei em nú-
mero certo, com a denominação própria e pago pelos cofres do Estado”.
Certo.
De acordo com o art. 2º, funcionário público é a pessoa legalmente investida em cargo público,
e não, conforme informa a questão, em emprego público.
Errado.
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As atribuições de cada carreira serão definidas em regulamento, conforme expressão do art. 7º.
De acordo com a lei, os cargos isolados são os que não se podem integrar em classes e cor-
respondem a certa e determinada função.
Errado.
De acordo com o art. 8º, “quadro é um conjunto de carreiras, de cargos isolados e de funções
gratificadas”.
Certo.
Para responder à questão, temos que fazer uso das disposições do art. 47, de seguinte redação:
Art. 47. A transferência “ex officio”, no interesse da administração, será feita mediante proposta do
Secretário de Estado ou Chefe do departamento autônomo.
Letra d.
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A questão está de acordo com a previsão do art. 2º do estatuto dos servidores. Apenas re-
lembrando que o termo funcionário é chamado, nos dias atuais, de servidor.
De acordo com o art. 3º, “cargo público, para os efeitos deste estatuto, é o criado por lei em nú-
mero certo, com a denominação própria e pago pelos cofres do Estado”.
Certo.
Devemos responder à questão com base nas disposições do art. 4º da norma estadual:
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Parágrafo único. São de carreira os que se integram em classes e correspondem a uma profissão;
isolados, os que não se podem integrar em classes e correspondem a certa e determinada função.
Certo.
De acordo com o art. 5º, “classe é um agrupamento de cargos da mesma profissão e de igual
padrão de vencimento”.
Certo.
Todos os cargos públicos devem, obrigatoriamente, ser criados por lei, conforme previsão do
art. 3º da lei complementar:
Art. 3º Cargo público, para os efeitos deste estatuto, é o criado por lei em número certo, com a de-
nominação própria e pago pelos cofres do Estado.
Certo.
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Estabelece a norma que são cargos isolados aqueles que não se podem integrar em classes e
correspondem a certa e determinada função.
Certo.
A questão deve ser respondida com base no art. 2º do estatuto dos servidores, de seguin-
te redação:
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Em conformidade com o art. 19, “os concursos deverão realizar-se dentro dos seis meses se-
guintes ao encerramento das respectivas inscrições”.
Letra d.
Dentre as alternativas apresentadas, apenas a “c” (acesso) não se trata de uma forma de provi-
mento em cargo público. É importante salientar que, conforme mencionado em aula, a transferên-
cia não é admita, enquanto forma de provimento, pelo STF.
Tendo sido a demissão invalidada por sentença judicial, deverá o agente retornar ao serviço
público por meio do instituto da reintegração.
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Art. 50. A reintegração, que decorrerá de decisão administrativa ou sentença judiciária passada em
julgado, é o ato pelo qual o funcionário demitido reingressa no serviço público, com ressarcimento
dos prejuízos decorrentes do afastamento.
Letra c.
Ao contrário do que afirma a questão, a classe, de acordo com as disposições do art. 5º, é um
agrupamento de cargos da mesma profissão e de igual padrão de vencimento.
Errado.
Ao passo que são de carreira os cargos que se integram em classes e correspondem a uma
profissão, a norma define como isolados os cargos que não se podem integrar em classes e
correspondem a certa e determinada função.
Errado.
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Trata-se da previsão do art. 2º, que apresenta a definição de funcionário público (termo que, na
atualidade, é denominado de servidor público).
A questão está errada, uma vez que o conceito de classe envolve o agrupamento de cargos da
mesma profissão, e não de carreiras.
De acordo com o art. 8º, “quadro é um conjunto de carreiras, de cargos isolados e de funções
gratificadas”.
Letra d.
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O Povo do Estado de Minas Gerais, por seus representantes, decretou, e eu, em seu nome,
promulgo a seguinte Lei:
CAPÍTULO I
DISPOSIÇÕES GERAIS
Art. 1º Ficam instituídas, na forma desta lei, as seguintes carreiras dos Profissionais de
Educação Básica, que integram o Grupo de Atividades de Educação Básica do Poder
Executivo:
Parágrafo único - A estrutura das carreiras instituídas no "caput" deste artigo e o número
de cargos de cada uma delas são os constantes no Anexo I.
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Art. 3º A educação básica pública no Estado será exercida em consonância com os planos,
programas e projetos desenvolvidos pelos órgãos e pelas entidades a que se refere o art. 5º
desta lei e abrange as atividades de docência, apoio pedagógico, assistência ao educando,
apoio administrativo, apoio técnico-pedagógico, apoio técnico-administrativo, direção,
assessoramento, acompanhamento e normatização do sistema educacional.
Art. 4ºA estruturação das carreiras dos Profissionais de Educação Básica tem como
fundamentos:
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Art. 5ºOs cargos das carreiras de que trata esta lei são lotados nos quadros de pessoal dos
seguintes órgãos e entidades da Administração direta, autárquica e fundacional do Poder
Executivo:
III - na Fundação Educacional Caio Martins - FUCAM -, cargos das carreiras de:
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Art. 6º As atribuições dos cargos das carreiras dos Profissionais de Educação Básica do
Estado são as constantes no Anexo II desta lei.
Art. 7ºA lotação dos cargos das carreiras de que trata esta lei nos quadros de pessoal dos
órgãos e das entidades a que se refere o art. 5º será definida em decreto e fica condicionada
à anuência das entidades envolvidas e à aprovação da Secretaria de Estado de Planejamento
e Gestão - SEPLAG -, observado o interesse da Administração.
Parágrafo único - A transferência de servidor nos termos do "caput" deste artigo fica
condicionada à existência de vaga no órgão ou entidade para o qual o servidor será
transferido, nos termos da legislação vigente, respeitada a carga horária do cargo ocupado
pelo servidor.
Art. 9º A cessão de servidor ocupante de cargo das carreiras de que trata esta lei para órgão
ou entidade em que não haja a carreira a que pertence o servidor somente será permitida
para o exercício de cargo de provimento em comissão ou função gratificada ou para adjunção,
nos termos da legislação vigente.
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CAPÍTULO II
DA CARREIRA
Seção I
Do Ingresso
Art. 11 -O ingresso em cargo de carreira instituída por esta lei depende de aprovação em
concurso público de provas ou de provas e títulos e dar-se-á no primeiro grau do nível
correspondente à escolaridade exigida.
Art. 12 -O ingresso em cargo de carreira de que trata esta lei ocorrerá nos níveis
mencionados a seguir e dependerá de comprovação mínima de:
III - para a carreira de Analista de Educação Básica, formação de nível superior, com
graduação específica, entre outras, em Fonoaudiologia, Terapia Ocupacional, Fisioterapia,
Psicologia, Serviço Social ou Biblioteconomia e registro em órgão de classe, quando este for
exigido por lei, para ingresso no nível I, na forma de regulamento e conforme edital;
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Legislação Educacional
VII - para a carreira de Assistente de Educação, formação de nível médio, para ingresso
no nível I;
Art. 13 - O concurso público para ingresso nas carreiras dos Profissionais de Educação
Básica será de provas ou de provas e títulos, de caráter eliminatório e classificatório.
a) de nacionalidade brasileira;
b) de idade mínima de dezoito anos;
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§ 1º - O prazo de validade do concurso será de até dois anos, contados a partir da data
de sua homologação, prorrogável uma vez por igual período.
I - cumprimento dos requisitos constantes nos incisos VI e VII do parágrafo único do art.
13;
III - aptidão física e mental para o exercício do cargo, por meio de avaliação médica, nos
termos da legislação vigente.
Parágrafo único - Para o cálculo da diferença prevista no "caput" deste artigo, não serão
computados os adicionais a que se refere o art. 118 do Ato das Disposições Constitucionais
Transitórias da Constituição do Estado.
Seção II
Do Desenvolvimento na Carreira
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Legislação Educacional
III - ter recebido duas avaliações de desempenho individual satisfatórias desde a sua
progressão anterior, nos termos das normas legais pertinentes.
§ 2º - Nos casos de afastamento superior a noventa dias por motivo de licença para
tratamento de saúde, a contagem do interstício para fins de progressão será suspensa,
reiniciando-se quando do retorno do servidor, para completar o tempo de que trata este artigo.
III - ter recebido cinco avaliações de desempenho individual satisfatórias, desde a sua
promoção anterior, nos termos das normas legais pertinentes;
§ 2º - Para promoção aos níveis em que a titulação mínima exigida seja a pós-graduação
"lato sensu", o mestrado ou o doutorado, o servidor poderá comprovar, alternativamente, a
aprovação em exame de certificação ocupacional realizado pela SEE ou por instituição por ela
credenciada, nos termos do regulamento.
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§ 4º - Nos casos de afastamento superior a noventa dias por motivo de licença para
tratamento de saúde, a contagem do interstício para fins de promoção será suspensa,
reiniciando-se quando do retorno do servidor, para completar o tempo de que trata este artigo.
Art. 19 - Se, por omissão da SEPLAG, deixar de ser realizada uma ou mais avaliações de
desempenho, o número de avaliações não realizadas no interstício será subtraído do número
de avaliações de desempenho individual satisfatórias exigido para progressão ou promoção.
Art. 21 - A contagem do prazo para fins da primeira promoção e da segunda progressão terá
início após a conclusão do estágio probatório, desde que o servidor tenha sido aprovado.
Art. 22 - Poderá haver progressão ou promoção por escolaridade adicional, nos termos de
decreto, aplicando-se fator de redução ou supressão do interstício necessário e do quantitativo
de avaliações periódicas de desempenho individual satisfatórias para fins de progressão ou
promoção, nas seguintes hipóteses:
Art. 23 - Os títulos apresentados para aplicação do disposto no art. 22 somente poderão ser
utilizados uma única vez, sendo vedado seu aproveitamento para fins de concessão de
qualquer vantagem pecuniária, salvo para concessão do Adicional de Desempenho - ADE.
a) suspenso;
b) exonerado ou destituído de cargo de provimento em comissão ou função gratificada
que estiver exercendo;
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Legislação Educacional
II - afastar-se das funções específicas de seu cargo, excetuados os casos previstos como
de efetivo exercício nas normas estatutárias vigentes e em legislação específica.
CAPÍTULO III
DOS CARGOS EM COMISSÃO E DAS GRATIFICAÇÕES DE FUNÇÃO
Art. 27 - O cargo de Diretor de Escola, com carga horária de quarenta horas semanais, será
exercido em regime de dedicação exclusiva por servidor ocupante de função ou cargo das
carreiras deProfessor de Educação Básica e Especialista em Educação Básica.
§ 2º - Nas escolas com até quatro turmas que ofereçam apenas a educação infantil e as
séries iniciais do ensino fundamental, a direção será exercida por professor da própria escola,
na função de Coordenador de Escola a que se refere o inciso II do art. 29, sem afastamento
da regência, nos termos da legislação vigente.
Art. 28 - O cargo de Secretário de Escola, com carga horária semanal de trinta horas, é
exclusivo de servidor ocupante de função ou cargo das carreiras dos Profissionais de
Educação Básica, à exceção da carreira de Especialista em Educação Básica, com exercício
em unidade escolar.
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CAPÍTULO IV
DA CARGA HORÁRIA DE TRABALHO
Art. 33 - A carga horária semanal de trabalho do servidor que ingressar em cargo das
carreiras dos Profissionais de Educação Básica será de:
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Legislação Educacional
I - cumprirá, para cada conjunto de três horas destinadas a docência, uma hora adicional
destinada a reuniões e outras atribuições e atividades específicas do cargo;
§ 2º - Para efeito do disposto neste artigo, serão destinadas a docência, no mínimo, cinco
horas, e a reuniões e outras atribuições e atividades específicas do cargo, no mínimo, duas
horas.
§ 1º - A extensão de que trata este artigo será concedida pela SEE, após anuência do
servidor.
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Legislação Educacional
§ 4º - A extensão de que trata este artigo não poderá exceder a dois anos se decorrente
da existência de cargo vago.
§ 6º - O valor adicional decorrente da extensão de carga horária de que trata este artigo
não constituirá base de cálculo para a concessão de adicionais por tempo de serviço nem para
descontos previdenciários.
I - desistência do servidor;
III - retorno do titular do cargo, quando a extensão resultar da existência de cargo vago;
Art. 36 - A carga horária semanal de Professor de Educação Básica que, por exigência
curricular, exceder as dezoito horas semanais será obrigatoriamente assumida pelo professor,
que receberá valor adicional proporcional ao vencimento básico percebido, enquanto
permanecer essa situação.
Parágrafo único - O valor adicional a que se refere o "caput" não constituirá base de
cálculo para concessão de adicionais por tempo de serviço nem para descontos
previdenciários.
CAPÍTULO V
DISPOSIÇÕES TRANSITÓRIAS E FINAIS
Art. 37 -
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Art. 37 -Para a obtenção do número de cargos das carreiras de que trata esta lei, previsto no
Anexo I, são realizados os seguintes procedimentos:
II - ficam criados vinte e sete mil setecentos e cinqüenta cargos de provimento efetivo de
Auxiliar de Serviços de Educação Básica - ASB.
Parágrafo único - A identificação dos cargos transformados, criados e extintos por esta lei
será feita em decreto.
Art. 38 - Os servidores que, na data de publicação desta lei, forem ocupantes de cargo de
provimento efetivo lotado nos órgãos e nas entidades relacionados no art. 5º serão
enquadrados na estrutura estabelecida no Anexo I, conforme tabela de correlação constante
no Anexo IV, considerados o órgão ou a entidade de lotação do cargo e a unidade de
exercício.
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Legislação Educacional
Art. 39 - Ao servidor que, na data de publicação desta lei, for ocupante de cargo de
provimento efetivo lotado nos órgãos e nas entidades relacionados no art. 5º será concedido o
direito de optar por não ser enquadrado na estrutura das carreiras instituídas por esta lei,
observado o seguinte:
I - a opção a que se refere o "caput" deverá ser formalizada por meio de requerimento
escrito, dirigido ao Secretário de Estado de Educação;
II - o prazo para a opção a que se refere o "caput" será de noventa dias, contados da
data de publicação do decreto que estabelecer as regras de posicionamento.
Parágrafo único - O servidor que optar pelo não-enquadramento, na forma deste artigo,
não fará jus às vantagens atribuídas às carreiras instituídas por esta lei.
Art. 40 - Na ocorrência da opção prevista no art. 39, a transformação do cargo ocupado pelo
servidor em cargo de carreira constante no Anexo I, nos termos do inciso I do art. 37, somente
se efetivará após a vacância do cargo original.
Art. 41 -Fica assegurado ao servidor que for enquadrado nas carreiras de que trata esta lei,
nos termos do art. 38, bem como ao que fizer a opção de que trata o art. 39, o direito previsto
no art. 115 do Ato das Disposições Constitucionais Transitórias da Constituição do Estado,
acrescido pela Emenda à Constituição nº 57, de 15 de julho de 2003.
Art. 42 -A tabela de vencimento básico das carreiras dos Profissionais de Educação Básica
será estabelecida em lei, observada a estrutura prevista no Anexo I.
Parágrafo único - O vencimento básico dos cargos das carreiras de que trata esta lei será
estabelecido em tabela que conterá valores diferenciados para as cargas horárias definidas
nos incisos do "caput" do art. 33 e no § 2º do art. 48.
III - o vencimento básico do cargo de provimento efetivo percebido pelo servidor na data
de publicação do decreto a que se refere o "caput".
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para consulta pública, na página da SEPLAG na internet, durante, pelo menos, os quinze dias
anteriores à data de sua publicação, após notícia prévia no órgão oficial de imprensa do
Estado.
§ 1º - Os atos a que se refere o "caput" deste artigo somente produzirão efeitos após sua
publicação.
§ 3º - O detentor de função pública a que se refere a Lei nº 10.254, de 1990, que não
tenha sido efetivado será enquadrado na estrutura das carreiras de que trata esta lei apenas
para fins de percepção do vencimento básico correspondente ao nível e ao grau em que for
posicionado, observadas as regras de enquadramento e posicionamento a que se referem os
arts. 38 e 43 e mantida a identificação como "função pública", com a mesma denominação do
cargo em que for posicionado.
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Art. 46 - O servidor que, na data de publicação desta lei, for ocupante de cargo de provimento
efetivo do Quadro de Magistério, lotado em caráter excepcional no órgão central da SEE e nas
suas Superintendências Regionais de Ensino, nos termos da Lei nº 9.346, de 5 de dezembro
de 1986, e da Lei nº 13.961, de 27 de julho de 2001, ou no Conselho Estadual de Educação,
nos termos da Lei nº 9.413, de 2 de julho de 1987, será enquadrado em uma das carreiras
instituídas por esta lei, observada a correlação estabelecida para o cargo que ocupa.
Art. 47 - O servidor inativo será enquadrado na estrutura das carreiras de que trata esta lei, na
forma da correlação constante no Anexo IV, apenas para fins de percepção do vencimento
básico correspondente ao nível e ao grau em que for posicionado, observadas as regras de
posicionamento estabelecidas para os servidores ativos, levando-se em consideração, para tal
fim, o cargo ou a função em que se deu a aposentadoria.
Parágrafo único - Ao servidor inativo fica assegurado o direito à opção de que trata o art.
39 desta lei, com as mesmas regras estabelecidas para o servidor ativo.
Art. 48 -Fica mantida a carga horária semanal de trabalho dos servidores que, na data de
publicação desta lei, forem ocupantes de cargos de provimento efetivo transformados em
cargos das carreiras de que trata esta lei.
I - vinte e quatro horas para os servidores dos órgãos e das entidades relacionados no
art. 5º que tiverem seus cargos transformados em cargos de Professor de Educação Básica,
respeitado o disposto nos §§ 1º, 2º e 3º do art. 33 e no art. 35;
II - vinte e quatro ou quarenta horas para os servidores dos órgãos e das entidades
relacionados no art. 5º que tiverem seus cargos transformados em cargos de Especialista em
Educação Básica, conforme a situação de cada servidor na data de publicação desta lei;
III - trinta ou quarenta horas para os servidores ocupantes de cargos lotados na SEE e no
CEE, conforme a situação de cada servidor na data de publicação desta lei, excetuando-se os
que se enquadrarem nas hipóteses previstas nos incisos I e II;
Art. 49 - O valor correspondente aos adicionais por tempo de serviço que teve como base de
cálculo o valor decorrente de aulas facultativas ou exigência curricular, concedido nos termos
do § 1º do art. 31 da Constituição do Estado, entre 5 de junho de 1998 e 15 de julho de 2003,
passará a ser percebido a título de vantagem pessoal.
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Aécio Neves
Governador do Estado
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Art. 1ºFica extinta a remuneração por subsídio, fixada em parcela única, estabelecida pela
Lei nº 18.975, de 29 de junho de 2010, para os servidores das carreiras de Professor de
Educação Básica, Especialista em Educação Básica, Analista de Educação Básica, Assistente
Técnico de Educação Básica, Técnico da Educação, Analista Educacional, Assistente de
Educação e Auxiliar de Serviços de Educação Básica, que integram o Grupo de Atividades de
Educação Básica do Poder Executivo, de que trata a Lei nº 15.293, de 5 de agosto de 2004,
bem como para os servidores ocupantes dos cargos de provimento em comissão de Diretor de
Escola e de Secretário de Escola, de que trata o art. 26 dessa mesma Lei.
III - Adicional por Extensão de Jornada - AEJ -, de que trata o art. 35 da Lei nº 15.293, de
2004;
IV - Adicional por Exigência Curricular - AEC -, de que trata o art. 36 da Lei nº 15.293, de
2004;
V - gratificação natalina;
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VI - adicional de férias;
IX - adicional noturno;
XII - Gratificação Temporária Estratégica - GTE -, instituída pelo art. 14 da Lei Delegada
nº 174, de 26 de janeiro de 2007;
Art. 2º Para a fixação do vencimento inicial das carreiras de Professor de Educação Básica,
Especialista em Educação Básica e Analista Educacional na função de inspetor escolar, das
quais trata a Lei nº 15.293, de 2004, correspondente às cargas horárias previstas no Anexo V
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desta Lei, serão observadas as normas pertinentes ao piso salarial profissional nacional para
os profissionais do magistério público da educação básica, conforme o disposto no art. 2º da
Lei Federal nº 11.738, 16 de julho de 2008.
Parágrafo único. O piso salarial profissional nacional previsto na lei federal a que se
refere o caput será assegurado integralmente ao servidor ocupante do cargo de Professor de
Educação Básica com carga horária de 24 horas semanais.
Art. 4ºA vantagem pessoal nominal a que se refere o § 3º do art. 4º da Lei nº 18.975, de
2010, percebida pelos servidores posicionados no grau P de qualquer nível das tabelas das
carreiras do Grupo de Atividades de Educação Básica do Poder Executivo, de que trata a Lei
nº 15.293, de 2004, passa a ter natureza de vencimento.
Art. 5ºA estrutura das carreiras de Professor de Educação Básica, Analista de Educação
Básica, Assistente Técnico de Educação Básica, Técnico da Educação, Analista Educacional
e Assistente de Educação, a que se referem os itens I.1, I.3, I.4, I.5, I.6 e I.7 do Anexo I da Lei
nº 15.293, de 2004, passa a vigorar, a partir de 1º de junho de 2015, na forma constante no
Anexo I desta Lei.
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Art. 7º Fica acrescentado ao art. 12 da Lei nº 15.293, de 2004, o seguinte inciso IX:
"Art. 12 ...
Art. 8º Fica concedido Abono Incorporável aos servidores ocupantes de cargos de provimento
efetivo e aos detentores de função pública de que trata o art. 4º da Lei nº 10.254, de 1990, das
carreiras do Grupo de Atividades de Educação Básica do Poder Executivo, previstas na Lei
nº 15.293, de 2004, cujos valores são:
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Art. 9ºAs tabelas de vencimento das carreiras do Grupo de Atividades de Educação Básica
do Poder Executivo são:
III - as constantes no item V.3 do Anexo V desta Lei, a partir de 1º de julho de 2018.
§ 1º As tabelas constantes no item V.2 do Anexo V desta Lei refletem a incorporação dos
abonos previstos nos incisos I e II do art. 8º, bem como a concessão de reajuste dos valores
do vencimento visando à manutenção da variação entre os níveis e graus existente nas
tabelas vigentes em maio de 2015.
Art. 10 Os servidores posicionados no grau P de qualquer nível das tabelas das carreiras do
Grupo de Atividades de Educação Básica do Poder Executivo, de que trata a Lei nº 15.293, de
2004, que fizerem jus à vantagem pessoal nominal a que se refere o § 3º do art. 4º da Lei
n º 18.975, de 2010, terão preservado o valor dessa vantagem no ato da incorporação dos
abonos prevista nos §§ 1º e 2º do art. 9º desta Lei.
Parágrafo único. A vantagem a que se refere o caput será reajustada nas mesmas datas
e com os mesmos índices aplicáveis às tabelas de vencimento estabelecidas no Anexo V
desta Lei.
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"Art. 6º ...
Art. 14O caput do art. 19-A da Lei nº 19.837, de 2 de dezembro de 2011, passa a vigorar
com a seguinte redação:
I - a partir de janeiro de 2016, para os servidores que teriam direito a essa promoção
subsequente em 2017 na regra vigente antes de 1º de janeiro de 2012;
II - a partir de janeiro de 2017, para os servidores que teriam direito a essa promoção
subsequente em 2018 na regra vigente antes de 1º de janeiro de 2012;
III - a partir de janeiro de 2018, para os servidores que teriam direito a essa promoção
subsequente em 2019 na regra vigente antes de 1º de janeiro de 2012;
IV - a partir de dezembro de 2018, para os servidores que teriam direito a essa promoção
subsequente em 2020 na regra vigente antes de 1º de janeiro de 2012.".
Art. 16 Aplica-se o disposto no art. 19-A da Lei nº 19.837, de 2011, com a redação dada pelo
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"Art. 18 ...
§ 5º Não será exigida a certificação para a promoção ao nível III das carreiras de
Professor de Educação Básica, Analista Educacional e Analista de Educação Básica e aos
níveis II e III das carreiras de Técnico da Educação, Assistente Técnico de Educação Básica e
Assistente de Educação enquanto o processo para a obtenção do referido título não for
regulamentado e implementado pela SEE.".
Art. 18 O art. 21 da Lei nº 15.293, de 2004, passa a vigorar com a seguinte redação:
Art. 19 O disposto no art. 21 da Lei nº 15.293, de 2004, com a redação dada pelo art. 18
desta Lei, estende-se ao servidor que tiver ingressado na carreira a partir de 1º de janeiro de
2008, observado o disposto nos arts. 19-A e 19-C da Lei nº 19.837, de 2011, com a redação
dada por esta Lei.
Art. 20 O art. 23 da Lei nº 15.293, de 2004, passa a vigorar com a seguinte redação:
"Art. 34 ...
...
Art. 35 ...
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...
Art. 36 ...
Art. 22 O art. 35 da Lei Delegada nº 182, de 21 de janeiro de 2011, passa a vigorar com a
seguinte redação:
II - pela remuneração do seu cargo efetivo acrescida de 50% (cinquenta por cento) da
remuneração no cargo de provimento em comissão.".
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II - pela remuneração do cargo efetivo acrescida da parcela de 50% (cinquenta por cento)
da remuneração do cargo em que foi apostilado. (Redação acrescida pela Lei nº 21726/2015)
Art. 26 Fica acrescentado à Lei nº 15.293, de 2004, o Anexo VI, na forma do Anexo VI desta
Lei.
Art. 28 O inciso I do art. 29 da Lei nº 15.293, de 2004, passa a vigorar com a seguinte
redação:
"Art. 29 ...
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vencimento do cargo de Diretor de Escola - D-VI -, a que se refere o item VI.1 do Anexo VI
desta Lei, com jornada de trabalho semanal de 30 horas;".
Art. 29 Ficam anistiadas as ausências ao trabalho dos servidores ocupantes dos cargos das
carreiras do Grupo de Atividades de Educação Básica do Poder Executivo, de que trata a Lei
n º 15.293, de 2004, em razão de movimento grevista nos anos de 2010 a 2014, ficando
garantido que tais ausências:
Art. 30O Estado garantirá a alimentação dos servidores da educação que atuam nas escolas
estaduais.
"Art. 2º ...
..."
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Art. 32 O art. 7º da Lei nº 19.837, de 2011, passa a vigorar com a seguinte redação:
Art. 36Fica acrescentado à Lei nº 18.975, de 2010, o Anexo VII, na forma do Anexo VIII
desta Lei.
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Art. 38O disposto nesta Lei aplica-se, no que couber, aos pensionistas e servidores inativos
que fizerem jus à paridade, nos termos da legislação vigente, bem como ao detentor de função
pública de que trata o art. 4º da Lei nº 10.254, de 1990, cujos proventos ou cuja remuneração
tiverem como referência os valores aplicáveis às carreiras do Grupo de Atividades de
Educação Básica do Poder Executivo, de que trata a Lei nº 15.293, de 2004.
Ficam revogados o inciso I do art. 1º, os incisos I, II e III do art. 2º, os arts. 10 e 13 e
Art. 39
os Anexos I, III e IV da Lei nº 18.975, de 2010.
Art. 40 Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação, ressalvadas as vigências
específicas estabelecidas nos artigos desta Lei.
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Legislação Educacional
&
Dezembro / 2016
189
Legislação Educacional
GOVERNADOR
C O N S E L H O D E É T I C A P Ú B L I C A - CONSET
www.conselhodeetica.mg.gov.br
Dezembro / 2016
190
2
Legislação Educacional
SUMÁRIO
1 - Código de Conduta Ética - Decreto 46.644/2014 ................................................................... 5
3 - Denúncia ética, presentes, rito de apuração de falta ética, conflito de interesses e outras
regulamentações - Deliberação nº. 003/2004 ............................................................................. 21
5 - Situações que podem suscitar conflito de interesses e modo de prevenir- Deliberação nº.
004/2004...................................................................................................................................... 27
6 – Regimento Interno Padrão das Comissões de Ética (RIP) – Deliberação nº. 05/2005 ....... 29
11 - Orienta sobre medidas a serem tomadas com relação a brindes e presentes- Deliberação
nº 008/2008 ................................................................................................................................. 49
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Legislação Educacional
20 - Estabelece rito para elaboração de pareceres, de que trata o § 3º do art. 1º do Decreto n.º
45.604, de 18 de maio de 2011- Deliberação nº 17/2011........................................................... 65
192
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TÍTULO I
DISPOSIÇÕES PRELIMINARES
Art. 3º Para fins deste Código de Ética considera-se agente público todo aquele que
exerça, ainda que transitoriamente e sem remuneração, por eleição, nomeação,
designação, convênio, contratação ou qualquer outra forma de investidura ou vínculo,
mandato, cargo, emprego ou função pública em órgão ou entidade da Administração
Pública Direta ou Indireta do Poder Executivo Estadual, inclusive os integrantes da
Alta Administração do Poder Executivo Estadual de que trata o Capítulo II do Título IV
deste Código de Ética.
Art. 4º As condutas elencadas neste Código de Ética, ainda que tenham descrição
idêntica à de outros estatutos, com eles não concorrem nem se confundem.
Art. 5º Este Código de Ética não impede a criação e a existência de códigos de ética
específicos, desde que esses não contrariem o disposto neste Decreto.
TÍTULO II
DA CONDUTA ÉTICA
CAPÍTULO I
193
5
Legislação Educacional
I - boa-fé;
II - honestidade;
IV - impessoalidade;
VI - lealdade às instituições;
VII - cortesia;
VIII - transparência;
IX - eficiência;
X - presteza e tempestividade;
XII - assiduidade;
XIII - pontualidade;
CAPÍTULO II
Art. 8º Como resultantes da conduta ética que deve imperar no ambiente de trabalho e
em suas relações interpessoais, são direitos e garantias do agente público:
194 6
Legislação Educacional
CAPÍTULO III
Seção I
Seção II
Das Vedações
7 195
Legislação Educacional
Art. 11. Para os fins deste Código de Ética, ao agente público é vedada ainda a
aceitação de presente, doação ou vantagem de qualquer espécie, independente do
valor monetário, de pessoa, empresa ou entidade que tenha ou que possa ter
interesse em:
I - quaisquer atos de mero expediente de responsabilidade do agente público;
II - decisão de jurisdição do órgão ou entidade de vínculo funcional do agente público;
e
III - informações institucionais de caráter sigiloso a que o agente público tenha acesso.
Art. 12. O agente público que fizer denúncia infundada estará sujeito às sanções deste
Código.
TÍTULO III
CAPÍTULO I
Art. 13. O Conselho de Ética Pública – CONSET, criado pelo Decreto nº 43.673, de 4
de dezembro de 2003, passa a reger-se pelas normas estabelecidas neste Decreto,
competindo-lhe:
I - assessorar o Governador e os Secretários de Estado em questões que envolvam
normas deste Código de Ética;
II - receber denúncias sobre atos de autoridade praticados em contrariedade às
normas deste Código de Ética e proceder à apuração de sua veracidade, desde que
devidamente instruídas e fundamentadas;
III - instaurar, após as apurações pertinentes, processo ético que envolva conduta de
integrante da Alta Administração Estadual, assim como decidir sobre recursos contra
decisão sua ou proferida em processos instaurados pelas Comissões de Ética do
Poder Executivo;
IV - submeter ao Governador do Estado sugestões de aprimoramento deste Código de
Ética;
V - dirimir dúvidas a respeito da interpretação das normas deste Código de Ética e
deliberar sobre os casos omissos;
196 8
Legislação Educacional
Art. 14. O CONSET é composto por sete membros, escolhidos e designados pelo
Governador do Estado entre brasileiros de reconhecida idoneidade moral, reputação
ilibada e dotados de notórios conhecimentos de Administração Pública.
Art. 15. A Secretaria Executiva do Conselho de Ética Pública tem por finalidade o
apoio técnico e administrativo às ações de competência do CONSET.
CAPÍTULO II
9 197
Legislação Educacional
Art. 19. A Comissão de Ética é composta por três titulares e dois suplentes escolhidos
pelo dirigente máximo entre os agentes públicos em exercício no órgão ou entidade e
com mandatos de três anos, sendo facultada uma recondução por igual período.
TÍTULO IV
CAPÍTULO I
Art. 20. Para fins deste Código de Ética considera-se gestor público, o agente público
que por força do cargo, emprego ou função recebe poder público para coordenar e
dirigir pessoas e trabalhos.
Art. 21. A atuação do gestor público deve pautar-se especialmente nas seguintes
condutas:
I - adotar medidas para evitar conflitos de interesse privado com o interesse público;
II - tratar respeitosamente subordinados e demais colegas de trabalho;
III - combater práticas que possam suscitar qualquer forma de abuso de poder;
IV - utilizar, exclusivamente, o poder institucional que lhe é atribuído por meio do
cargo, função ou emprego público que ocupa, para viabilizar o atendimento ao
interesse público;
V - buscar a excelência na qualidade do trabalho, utilizando a crítica, quando
necessária, de forma construtiva e em caráter reservado, focando o ato ou fato e não a
pessoa; e
VI - apoiar a divulgação e adoção de condutas éticas no ambiente de trabalho.
198 10
Legislação Educacional
CAPÍTULO II
DA ALTA ADMINISTRAÇÃO
Art. 26. A Alta Administração do Poder Executivo Estadual compõe-se dos seguintes
gestores públicos:
I - Governador e Vice-Governador;
II - Secretários de Estado, Secretários-Adjuntos, Subsecretários, Chefes de Gabinete e
equivalentes hierárquicos de órgãos da Administração Direta do Poder Executivo
Estadual, bem como titulares de unidades administrativas ligadas diretamente ao
dirigente máximo ou ao subsecretário e equivalentes hierárquicos;
III - Dirigentes e Vice-Dirigentes de entidades da Administração Indireta do Poder
Executivo Estadual, seus Chefes de Gabinete e titulares de unidades administrativas
ligadas diretamente ao dirigente máximo;
IV - ocupantes de cargo de direção e assessoria direta ao Governador, Vice-
Governador e dirigente máximo de órgão ou entidade da Administração Pública Direta
e Indireta do Poder Executivo Estadual;
V - Presidentes de órgãos colegiados deliberativos de empresas públicas e
sociedades de economia mista do Poder Executivo;
VI - Presidentes de Conselhos Estaduais; e
VII - outros agentes públicos, conforme deliberado pelo CONSET.
Parágrafo único. Para efeito deste Código de Ética, o termo “autoridade pública”
equivale aos gestores públicos da Alta Administração.
Art. 27. A autoridade pública deve possibilitar à sociedade aferir a lisura de processo
decisório governamental e adotar mecanismos de consulta, visando à transparência
de sua gestão.
Art. 29. A autoridade pública enviará ao CONSET, no prazo de dez dias contados do
início do exercício no cargo, emprego ou função, declaração de informações sobre sua
situação patrimonial e de trabalhos exercidos anteriormente.
Art. 30. A autoridade pública que mantiver participação superior a cinco por cento do
capital social ou votante de sociedade de economia mista, instituição financeira ou
empresa que negocie com o Poder Público deverá comunicar esse fato ao CONSET.
11 199
Legislação Educacional
Art. 32. Propostas de trabalho ou negócio futuro em setor privado e negociações que
envolvam conflito com o interesse público deverão ser imediatamente informadas ao
CONSET, independentemente de sua aceitação ou rejeição.
Parágrafo único. Cabe ao CONSET regulamentar a forma de encaminhamento da
informação de que trata o caput .
Art. 33. Após deixar o cargo, função ou emprego público, a autoridade pública não
poderá:
I - atuar em benefício ou em nome de pessoa física ou jurídica, inclusive sindicato ou
associação de classe, em processo ou negócio do qual tenha participado, em razão do
cargo, emprego ou função; e
II - prestar consultoria a pessoa física ou jurídica, inclusive sindicato ou associação de
classe, valendo-se de informações não divulgadas publicamente a respeito de
programas ou políticas do órgão ou da entidade da Administração Pública Estadual a
que esteve vinculado ou com que tenha tido relacionamento direto e relevante nos seis
meses anteriores ao término do exercício de função pública.
Art. 34. Na ausência de lei que estabeleça outro prazo, será de quatro meses,
contados da saída da Administração Pública do Poder Executivo Estadual, o período
de interdição para atividade incompatível com cargo, função ou emprego público
anteriormente exercido, obrigando-se a autoridade a observar, nesse prazo, as
seguintes regras:
I - não aceitar cargo, emprego ou função de administrador ou conselheiro, ou
estabelecer vínculo profissional com pessoa física ou jurídica com a qual tenha
mantido relacionamento oficial direto e relevante nos seis meses anteriores à da saída
do Poder Executivo; e
II - não intervir, em benefício ou em nome de pessoa física ou jurídica, junto a órgão
ou entidade da Administração Pública Estadual com que tenha tido relacionamento
oficial direto e relevante nos seis meses anteriores à da saída do Poder Executivo.
Art. 35. Ao deixar o cargo, emprego ou função, a autoridade pública deverá observar
as limitações constantes deste Código de Ética e as deliberadas pelo CONSET.
TÍTULO V
Art. 37. A apuração de fato com indícios de desrespeito a este Código de Ética será
instaurada em razão de denúncia fundamentada ou de ofício pela Comissão de Ética
ou pelo CONSET.
200 12
Legislação Educacional
II - censura.
Art. 42. A Comissão de Ética e o CONSET não podem escusar-se de proferir decisão
em processo ético, alegando omissão deste Código de Ética que, se existente, será
suprida pela invocação dos princípios que regem a Administração Pública.
§3º A prescrição intercorrente não se aplica nos procedimentos éticos de que trata
este Código de Ética.
Art. 44. Normas complementares à matéria tratada neste Título V serão estabelecidas
em Deliberação do CONSET.
TITULO VI
DISPOSIÇÕES FINAIS
13 201
Legislação Educacional
202 14
Legislação Educacional
O CONSELHO DE ÉTICA PÚBLICA, com fundamento no Art. 2º, inciso VII do Decreto
nº. 43.673, de 04 de dezembro de 2003 (substituído pelo Decreto 46.644/2014), delibera:
CAPÍTULO I
DISPOSIÇÕES PRELIMINARES
CAPÍTULO II
Da Competência
15 203
Legislação Educacional
CAPITULO III
DA Composição
CAPÍTULO IV
Do Funcionamento
Art. 11 - As decisões do conselho serão tomadas por maioria dos votos dos
membros presentes e registradas em ata.
204 16
Legislação Educacional
CAPITÚLO V
Das Atribuições
CAPÍTULO VI
Dos Deveres e Responsabilidades dos Membros do Conselho
17 205
Legislação Educacional
CAPITULO VII
Disposições Gerais e Finais
Ayrton Maia
Conselheiro Presidente
Paulo Roberto Haddad
Conselheiro
206 18
Legislação Educacional
Art. 6º - Para prevenir-se de situação que possa suscitar dúvidas quanto à sua
conduta ética e ao cumprimento das normas estabelecidas pelo CCESPAA, a
autoridade deverá consignar em agenda de trabalho de acesso público:
I - audiências concedidas, com informações sobre seus objetivos, participantes
e resultados, as quais deverão ser registradas por servidor do órgão ou entidade por
ela designado para acompanhar a reunião;
II - eventos político-eleitorais de que participe, informando as condições
logísticas e financeiras da sua participação.
19 207
Legislação Educacional
208 20
Legislação Educacional
Art. 4º - Está sujeito ao Código de Conduta Ética todo aquele que exerça, ainda
que transitoriamente e sem remuneração, por eleição, nomeação, designação,
contratação ou qualquer outra forma de investidura ou vínculo, mandato, cargo,
emprego ou função pública em Órgão ou Entidade da Administração Pública Direta e
Indireta do Poder Executivo.
Parágrafo único - O titular do órgão ou entidade deve encaminhar ao Conselho
os nomes dos servidores titulares da Comissão de Ética e de seus substitutos, assim
como o respectivo presidente.
21 209
Legislação Educacional
210 22
Legislação Educacional
Art. 18 - As ementas previstas no Art. 7º, § 8º, *do Decreto 43885/2004, serão
divulgadas pela Comissão de Ética no próprio órgão ou entidade e uma cópia será
enviada ao Conselho de Ética Pública, para sua distribuição junto às demais
Comissões de Ética, objetivando a formação da consciência ética na prestação de
serviços públicos e a homogeneidade de procedimentos que garantam a igualdade de
tratamento. (*o texto sublinhado não constou da deliberação original.)
23 211
Legislação Educacional
Ayrton Maia
Conselheiro Presidente
212 24
Legislação Educacional
8. Endereços
- Trabalho:
- Residência:
9. Endereço para correspondência 10. Telefone 11. E-mail
a.
b.
c.
d.
III - BENS E DIREITOS – (PESSOAIS, CÔNJUGE E DEPENDENTES)
14. Tipo 15. Data da aquisição ou 16. Administrador (se terceiro) 17. Valor
constituição
a.
b.
c.
19. Declaração de existência ou não de conflito real/potencial com o Interesse Público, salvo melhor juízo.
______________________________________________________ ______________________________________________________
(cidade, dia, mês, ano) (CPF e Assinatura)
OBS.: Caso o espaço não seja suficiente juntar anexo contendo assinatura.
25 213
Legislação Educacional
I - DADOS PESSOAIS
12. Informar as atividades exercidas nos últimos doze meses antes da posse no atual cargo;
13. Indicar o nome da Empresa ou Órgão onde exerceu tais atividades e o valor da renda fixa ou
variável;
20. Em caso de declaração afirmativa nos campos 18 e 19, indicar as medidas adotadas para
evitar conflito real/potencial com o Interesse Público.
OBSERVAÇÕES: I – Nenhum campo do formulário deve ficar em branco. Todos devem ser
preenchidos de maneira expressa, sem traços ou expressões que comprometam a clareza da
informação, tais como “nada consta”, “nenhuma”, “nada a declarar”, “não”, etc. Estes casos não
serão aceitos.
II – a) Havendo dúvidas, consulte a Secretaria Executiva do Conselho de Ética
Pública;
b) Após analisadas pelo Conselho, as informações serão encerradas em envelope
lacrado;
c) O envelope só poderá ser aberto por determinação da autoridade declarante ou
de membro do Conselho de Ética Pública.
214 26
Legislação Educacional
27 215
Legislação Educacional
216 28
Legislação Educacional
CAPÍTULO I
DISPOSIÇÕES PRELIMINARES
CAPÍTULO II
DA COMPETÊNCIA
29 217
Legislação Educacional
CAPÍTULO III
DA COMPOSIÇÃO
CAPÍTULO IV
DO FUNCIONAMENTO
218 30
Legislação Educacional
CAPÍTULO V
DA APURAÇÃO DE FALTA ÉTICA
31 219
Legislação Educacional
Art.12 - Quando a Comissão concluir que o servidor, além da falta ética, poderá
ser responsabilizado nas esferas administrativa, civil ou penal, encaminhará cópia do
procedimento à unidade correicional do órgão/entidade ou à Superintendência Central
de Correição Administrativa da Auditoria-Geral Controladoria-Geral do Estado.
(Mudança de denominação conforme Art. 35 da Lei Delegada nº 180, de 20 de janeiro de 2011)
CAPÍTULO VI
DISPOSIÇÕES GERAIS
Ayrton Maia
Conselheiro Presidente
220 32
Legislação Educacional
ANEXO I
(a que se refere o inciso I do Art. 4º do Regimento Interno Padrão-RIP - Deliberação nº
005/2005)
5- Unidade de lotação
Assinatura do servidor
__________________________________________________
(nome e MASP)
__________________________________________________
(nome e MASP)
__________________________________________________
(nome e MASP)
_______________________________________________________
(cidade, dia, mês, ano)
33 221
Legislação Educacional
3- Assinatura
OBSERVAÇÕES:
a) - A assinatura do Termo de Compromisso Solene pressupõe o recebimento e a
leitura prévia do Código de Conduta Ética do Servidor Público e da Alta Administração.
b) - Em se tratando de posse em cargo efetivo, informar denominação e código.
c) - No caso de cargo em comissão, informar denominação, código, símbolo e forma de
recrutamento, se amplo (A), ou limitado (L).
d) - O Presidente da Comissão de Ética do órgão /entidade, bem como o titular ou
representante da unidade de pessoal deverão apresentar nome, MASP e assinar o Termo.
222 34
Legislação Educacional
ANEXO II
(a que se refere o inciso VII do Art. 11 do Regimento Interno Padrão-RIP - Deliberação nº
005/2005)
(conforme Art. 7º, §§ 4º, 5º e 6º do Decreto 43.885 de 04/01/04 [substituído pelo Decreto
46.644/2014])
9. Endereço
__________________________________________________ __________________________________________________
PRESIDENTE (nome e MASP) (nome e MASP)
__________________________________________________
(nome e MASP)
IV – CIÊNCIA DA DECISÃO
ASSINATURA DO SERVIDOR
__________________________________________________ _______________________________________________________
(nome e MASP) (cidade, dia, mês, ano)
Observação: havendo aplicação de sanção (Art.8º) após o prazo regulamentar para interposição de recurso ao Conselho de Ética ou após o
indeferimento do recurso, uma cópia desta decisão deverá ser encaminhada ao presidente da Comissão de Avaliação de Desempenho
Individual, mediante protocolo.
(Caso o espaço não seja suficiente juntar anexo contendo assinatura)
35 223
Legislação Educacional
II - Resumo da ocorrência
IV - Ciência da decisão
224 36
Legislação Educacional
Rubrica: .
37 225
Legislação Educacional
.
Rubrica:
.
226 38
Legislação Educacional
CAPÍTULO I
Do Reexame da Decisão
Art. 1º. A instância máxima para tratar de ética no Estado de Minas Gerais é o
Conselho de Ética Pública.
Art. 4º. O pedido de reconsideração será dirigido à turma que apurou e julgou o
processo.
39 227
Legislação Educacional
Art. 9º. O recurso de processo oriundo de Comissões de Ética será julgado por
turma, em câmara, composta por três conselheiros designados pelo presidente do
Conselho de Ética, que também especificará as funções de presidente, relator e
revisor.
CAPÍTULO II
Art. 12. O processo será instruído por uma Comissão Processante, composta
por três conselheiros designados pelo presidente do Conselho de Ética, que também
especificará as funções de presidente, relator e revisor.
Art. 16. O relator fará a leitura do relatório na reunião plenária, proferindo voto,
quando o presidente concederá a palavra aos demais conselheiros para apresentarem
seus votos.
Art. 17. O conselheiro poderá pedir vista dos autos, ficando o julgamento
suspenso até a próxima reunião do Conselho de Ética.
228 40
Legislação Educacional
CAPÍTULO III
Disposições Finais
Alysson Paolinelli
Conselheiro
41 229
Legislação Educacional
(*A Deliberação nº. 007/2007 foi revogada pela Deliberação nº. 21/2014)
230 42
Legislação Educacional
ANEXO I
Versão: novembro/2007
DADOS PESSOAIS
1. Nome completo 2. Servidor Público?
| | Sim | | Não
3. Cargo ou função 4. MASP
Ass.:__________________________________________________
(nome e MASP)
_______________________________________________________
(cidade, dia, mês, ano)
Ass.:__________________________________________________
(nome e MASP)
Este formulário, preenchido e assinado, deve integrar a pasta funcional do agente público.
43 231
Legislação Educacional
Observação:
232 44
Legislação Educacional
ANEXO II
(a que se refere o Art. 2º da Deliberação - CONSEP n.º 007 de 14 de novembro de 2007)
----------------------------------------------------------
ANEXO II
(a que se refere o inciso VII do Art. 11 da Deliberação - CONSEP n.º 005 de 03 de março de 2005)
Versão: novembro/2007
I – DADOS PESSOAIS
1. Nome completo 2. Servidor Público?
( ) Sim ( ) Não
3. Cargo efetivo 4. Cargo em comissão 5. MASP 6. Outra função
8. Endereço
Ass.: __________________________________________________
(nome e MASP)
IV – CIÊNCIA DA DECISÃO
ASSINATURA DO AGENTE PÚBLICO
Observação: havendo aplicação de sanção (Art.8º do Decreto 43.885) após o prazo regulamentar para interposição de recurso ao Conselho de Ética ou após o indeferimento
do recurso, uma cópia desta decisão deverá ser encaminhada ao presidente da Comissão de Avaliação de Desempenho Individual, mediante protocolo.
45 233
Legislação Educacional
I - Dados pessoais
1- Nome completo;
2- informar se é servidor do quadro do Estado;
3- se sim para a pergunta 2, informar denominação do cargo efetivo ocupado;
4- se ocupante de cargo em comissão, informar denominação, código, símbolo e forma
de recrutamento, se amplo (A) ou limitado (L);
5- se sim para a pergunta 2, informar número do MASP;
6- caso não seja servidor efetivo ou comissionado, informar qual função desempenha
(estagiário, contratado, etc.);
7- informar o órgão ou entidade e a unidade administrativa de exercício ou prestação de
serviço;
8- informar endereço completo: rua / avenida, n.º, complemento, logradouro, município,
CEP.
II - Resumo da ocorrência
IV - Ciência da decisão
O Agente Público deverá conferir seus dados nos campos 1 a 9, assinar e datar o
documento.
234 46
Legislação Educacional
Rubrica:
47 235
Legislação Educacional
Rubrica:
236 48
Legislação Educacional
CAPÍTULO I
Disposições Preliminares
Art. 1º - Considera-se agente público todo aquele que exerça, ainda que
transitoriamente e sem remuneração, por eleição, nomeação, designação, contratação
ou qualquer outra forma de investidura ou vínculo, mandato, cargo, emprego ou
função pública em órgão ou entidade da Administração Pública Direta e Indireta do
Estado, conforme o disposto no parágrafo único do art. 4º do Decreto nº. 43.673, de
2003 (substituído pelo Decreto 46.644/2014).
CAPÍTULO II
Oferta em razão do exercício do cargo ou função
49 237
Legislação Educacional
CAPÍTULO III
Aceitação de Brindes
CAPÍTULO IV
Aceitação de Presentes
CAPÍTULO V
Impossibilidade de Recusa e Doação
238 50
Legislação Educacional
CAPÍTULO VI
Prêmios e Bolsas de Estudo
CAPÍTULO VII
Disposições Finais
51 239
Legislação Educacional
Conselheira
240 52
Legislação Educacional
53 241
Legislação Educacional
II – tiver interesse em decisão que possa ser tomada por qualquer autoridade
de órgão ou entidade patrocinada;
IV – fizer parte de grupo empresarial que inclua empresa que se enquadre nas
hipóteses anteriores.
242 54
Legislação Educacional
CAPÍTULO I
DOS MEMBROS DA COMISSÃO DE ÉTICA
I – discrição;
CAPÍTULO II
DAS ATRIBUIÇÕES DA COMISSÃO DE ÉTICA
Art. 3º - Compete às Comissões de Ética:
I - elaborar e cumprir seu Regimento Interno, observando as orientações
previstas na DELIBERAÇÃO Nº. 5, de 03 de março de 2005;
56 243
Legislação Educacional
XI – manter registros sobre a conduta ética que mereça destaque para instruir
e fundamentar promoções bem como elogios formais;
244 57
Legislação Educacional
“Art. 2º - .........
59 245
Legislação Educacional
DELIBERA:
Art. 1º A sigla do Conselho de Ética Pública do Estado de Minas Gerais passa a ser
CONSET.
246 60
Legislação Educacional
DELIBERA:
61 247
Legislação Educacional
DELIBERA:
§1º Estão entre as delegações, a que se refere o caput deste art. 1º:
I – oitiva de pessoas;
II – entrega de notificações cabíveis aos envolvidos;
III – recebimento e encaminhamento de documentação pertinente; e
IV – outras atividades que o CONSET determinar, no âmbito de sua competência.
§2º A realização das atividades de que trata o §1º deste art. 1º depende de prévia
requisição do CONSET à Comissão de Ética, sob pena de seus efeitos não serem
considerados pelo Conselho.
248 63
Legislação Educacional
DELIBERA:
64 249
Legislação Educacional
DELIBERA:
Parágrafo único. O parecer, a que se refere este artigo, objetiva subsidiar a decisão
da autoridade do Poder Executivo quanto à conveniência para o exercício de função,
cargo e emprego na administração pública estadual.
250 65
Legislação Educacional
Art. 6º O Parecer assinado será juntado aos autos, que serão encaminhados pelo
Presidente do CONSET à autoridade demandante ou ao Governador, conforme
deliberado em reunião plenária.
66 251
Legislação Educacional
(*A Deliberação nº. 18/2012 foi revogada pela Deliberação nº. 21/2014)
DELIBERA:
252 67
Legislação Educacional
I - DADOS PESSOAIS
1. Nome completo 2. Data de
nascimento
/ /
3. Formação profissional 4. Cargo
5. Função 6. Órgão / Entidade 7. Data da posse
/ /
8. Ocupa cargo ou emprego de quadro permanente na Administração Pública?
Não Sim. Qual ? Órgão/entidade de origem:
9. É membro de Conselho Estadual?
Não Sim. Qual?
10. Endereço do trabalho CEP 11. Telefone do trabalho
. - ( )
12. Endereço residencial CEP 13. Telefone residencial
. - ( )
14. E-mail 15. Celular
( )
16. Endereço para correspondências 17. Estado Civil
Residencial Trabalho Casado Solteiro Outros: Qual?
18. Cônjuge /Companheiro (a) 19. Atividade profissional do cônjuge
II - ATIVIDADE(S) ANTERIOR(ES) - Atividades exercidas nos últimos 12 meses antes da posse atual
R$
R$
68 253
Legislação Educacional
III - BENS E DIREITOS - Bens e direitos pessoais que ainda não constem na declaração exigida na seção V desta DCI
R$
R$
29. Não possuo bem ou direito além dos constantes na declaração exigida na seção V desta DCI.
30. Possui familiar proprietário de instituição cuja atividade está relacionada ao campo de atuação do órgão/entidade em
que tomou posse atualmente?
Não Sim. Descrever:
IV. SITUAÇÕES QUE PODEM SUSCITAR CONFLITO COM O INTERESSE PÚBLICO.
V. ANEXOS OBRIGATÓRIOS
Imposto de Renda - Cópia da última declaração de bens e direitos.
Imposto de Renda - Cópia da última declaração de rendimentos.
Comprometo-me com a veracidade dos fatos relatados e responsabilizo-me por possíveis omissões, que possam resultar na
transgressão do Código de Conduta Ética do Agente Público e da Alta Administração Estadual.
Local Data
Assinatura
Nome:
CPF:
254 69
Legislação Educacional
ORIENTAÇÕES GERAIS
Esta DCI dever ser encaminhada ao Conselho de Ética Pública do Estado de Minas Gerais em até
10 (dez) dias da posse no cargo/emprego/função atual e atualizada conforme hipóteses
deliberadas pelo referido Conselho.
Todos os campos do formulário devem ser preenchidos de maneira legível e sem rasuras.
A declaração deverá ser devidamente assinada e rubricadas todas as vias e anexos obrigatórios.
O formulário de DCI enviado ao Conselho não poderá ser por meio eletrônico ou fax, nem cópia
xerográfica.
Expressões que comprometam a clareza das informações, tais como “nada consta”, “nada a
declarar” e outras, devem ser evitadas.
I. DADOS PESSOAIS
Campo – 4: Cargo público para o qual foi nomeado (exemplos: Secretário de Estado de ... ;
DAD-8; DAI-23 etc.).
Campo – 5: Função quando esta for diferente do cargo (exemplos: Chefe de Gabinete;
Assessor-Chefe de ...; Superintendente de ...; Diretor de ... etc.).
Campo – 10: Endereço completo do trabalho atual no Serviço Público, incluindo cidade, estado e
CEP. Para as unidades em funcionamento na Cidade Administrativa Presidente
Tancredo Neves, pode-se utilizar a sigla “CAMG” e informar prédio e andar.
Campo – 12: Endereço onde mantém residência permanente, incluindo cidade, estado e CEP.
70 255
Legislação Educacional
Campo – 16: Indicar qual endereço deve ser utilizado para correspondência.
Campo – 17: Informar o estado civil. Marcada a opção outros, informar situação atual.
Seção destinada a informações de atividades exercidas nos 12 meses anteriores à posse atual.
Campo – 20: Atividade(s) que exerceu nos 12 meses anteriores à posse atual.
Campo – 23: Marcar, caso não tenha exercido atividade profissional nos 12 meses anteriores à
posse atual.
Campo – 24: Indicar se ainda exerce alguma atividade informada no campo 20.
Seção destinada aos bens e direitos que compõem o patrimônio da autoridade e de seus familiares
proprietários de instituições que exercem atividades relacionadas ao órgão/entidade da posse atual.
Os campos 25, 26 e 27 devem ser preenchidos se houver algum bem que não conste na declaração
de Imposto de Renda de Pessoa Física (IRPF) exigida na seção Anexo V deste formulário de DCI.
Campo – 25: Tipo do bem ou direito (exemplos: casa, apartamento, automóvel, propriedade
rural, etc).
Campo – 26: Nome do administrador do bem ou direito, quando não se tratar do próprio
declarante, e parentesco com o declarante, se for o caso.
Campo – 29: Marcar se não há outro bem ou direito além da relação constante da Declaração de
IRPF.
Campo – 30: Marcar se possui algum membro da família que seja proprietário de instituição que
exerce atividade relacionada ao órgão/entidade da posse atual do declarante. Em
caso afirmativo, descrever as principais características da instituição, além de
informar qual seria o familiar e o grau de parentesco.
Campo – 31: Marcar se exerce atividade concomitante ao cargo, função ou emprego público. Se
sim, informar qual.
256 71
Legislação Educacional
Campo – 32: Marcar se possui outra renda além do cargo, função ou emprego público. Se sim,
informar qual (exemplo: aposentadoria, pensão, dividendos etc.).
Campo – 33: Responder se acredita haver conflito de interesse entre a atividade privada e a
renda que recebe com a função pública que exerce atualmente. Em caso positivo
ou duvida preencher o campo 34.
Campo – 34: Para os casos positivos ou de dúvida no campo 33 , descrever a(s) situação(ões) ou
atividade(s).
V. ANEXOS OBRIGATÓRIOS
Anexar cópias das partes da última declaração de Imposto de Renda de Pessoa Física (IRPF)
entregue à Receita Federal, que contenha a relação completa de bens, direitos e
rendimentos.
72 257
Legislação Educacional
DADOS PESSOAIS
1. Nome completo 2. MASP / Matrícula
Ass.:__________________________________________________
(Nome e MASP / Matrícula)
__________________________________________/_____/_____
(Local e Data)
Ass.:__________________________________________________
(Nome e MASP / Matrícula)
Este formulário, depois de preenchido e assinado, deve integrar a pasta funcional do agente público.
258 73
Legislação Educacional
Observação:
74 259
Legislação Educacional
(*A Deliberação nº. 19/2014 foi revogada pela Deliberação nº. 21/2014)
DELIBERA:
Art. 1º A pessoa que vier a ocupar cargo, emprego ou função de Alta Administração, a
que se referem os artigos 2º e 3º do Decreto n.º 44.591, de 7 de agosto de 2007
(substituído pelo Decreto 46.644/2014), deve preencher e encaminhar ao Conselho de Ética
Pública - CONSET - o formulário “Declaração Confidencial de Informações – DCI”, de
que trata a Deliberação Conset nº. 18, de 2012, no prazo de 10 (dez) dias a partir da
posse, independentemente de ter encaminhado em virtude de cargo, emprego ou
função anteriores.
260 75
Legislação Educacional
Art. 4º O formulário da DCI pode ser atualizado, a qualquer momento e por iniciativa
da autoridade ou do CONSET, quando detectado algum erro de preenchimento ou
verificada necessidade de completar ou ajustar informações em seus campos.
Efigênio E. Meira
Conselheiro
76 261
Legislação Educacional
....................................................................................................................
“Art. 14 - ................................................................................................................
262 77
Legislação Educacional
DELIBERA:
Art. 2º A pessoa que vier a ocupar cargo, emprego ou função de Alta Administração, a
que se refere o artigo 26 do Decreto n.º 46.644, de 6 de novembro de 2014, deve
preencher e encaminhar ao CONSET o formulário “Declaração Confidencial de
Informações – DCI”, de que trata o art. 1º desta Deliberação.
79 263
Legislação Educacional
Art. 4º. A autoridade pública que mantiver participação superior a cinco por cento do
capital social ou votante de sociedade de economia mista, instituição financeira ou
empresa que negocie com o Poder Público deverá comunicar esse fato na DCI,
conforme disposto no art. 30 do Decreto 46.644, de 2014.
Art. 7º A DCI pode ser atualizada, a qualquer momento e por iniciativa da autoridade
ou do CONSET, quando detectado algum erro de preenchimento ou verificada
necessidade de completar ou ajustar informações em seus campos.
Art. 8º As autoridades que já entregaram DCI correspondente a seu cargo atual, não
precisam encaminhar novamente, ressalvado o disposto no art. 7º.
264 80
Legislação Educacional
Parágrafo único. O formulário a que se refere este artigo será arquivado juntamente
com os documentos comprobatórios do vínculo do agente público com o Poder
Executivo no respectivo órgão ou entidade.
Art. 10. O formulário “Síntese de Ocorrência Ética – SOE” fica ajustado na forma do
Anexo III desta Deliberação.
Efigênio E. Meira
Conselheiro
81 265
Legislação Educacional
Anexo I
( a que se refere o art. 1º da Deliberação n.º 21, de 11 de dezembro de 2014)
I - DADOS PESSOAIS
1. Nome completo 2. Data de nascimento
/ /
3. Formação profissional 4. Cargo
7. Data da nomeação/
5. Função 6. Órgão / Entidade
designação.
/ /
8. Ocupa cargo ou emprego de quadro permanente na Administração Pública?
Não Sim. Qual ? Órgão/entidade de origem:
9. É membro de Conselho Estadual ou de Conselho de Empresa Estatal?
Não Sim. Qual(is)?
10. Endereço do trabalho CEP 11. Telefone do trabalho
. - ( )
12. Endereço residencial CEP 13. Telefone residencial
. - ( )
14. E-mail 15. Celular
( )
16. Endereço para correspondências 17. Estado Civil
Residencial Trabalho Casado Solteiro Outros: Qual?
18. Cônjuge /Companheiro (a) 19. Atividade profissional do cônjuge
II - ATIVIDADE(S) ANTERIOR(ES) - Atividades exercidas nos últimos 12 meses antes da posse atual
R$
R$
82
266
Legislação Educacional
III - BENS E DIREITOS - Bens e direitos pessoais que não constem na declaração exigida na seção V desta DCI
R$
R$
28. Possui participação superior a 5% (cinco por cento) do capital social ou votante de sociedade de economia mista,
instituição financeira ou empresa que negocie com o Poder Executivo do Estado de Minas Gerais?
Não Sim. Qual(is) empresa(s)?
30. Não possuo bem ou direito além dos constantes na declaração exigida na seção V desta DCI.
31. Possui familiar proprietário de instituição cuja atividade está relacionada ao campo de atuação do órgão/entidade em
que tomou posse atualmente?
Não Sim. Descrever:
V. ANEXOS OBRIGATÓRIOS
Comprometo-me com a veracidade dos fatos relatados e responsabilizo-me por possíveis omissões, que possam resultar na
transgressão do Código de Conduta Ética do Agente Público e da Alta Administração Estadual.
Local Data
Assinatura:
Nome:
CPF:
83 267
Legislação Educacional
NORMAS DE PREENCHIMENTO
DECLARAÇÃO CONFIDENCIAL DE INFORMAÇÕES – DCI
ORIENTAÇÕES GERAIS
Esta DCI dever ser encaminhada ao Conselho de Ética Pública do Estado de Minas Gerais
em até 10 (dez) dias da posse no cargo/emprego/função atual e atualizada conforme
hipóteses deliberadas pelo referido Conselho.
Todos os campos do formulário devem ser preenchidos de maneira legível e sem rasuras.
A declaração deverá ser devidamente assinada e rubricadas todas as vias e anexos
obrigatórios.
O formulário de DCI enviado ao Conselho não poderá ser por meio eletrônico ou fax,
nem cópia xerográfica.
Expressões que comprometam a clareza das informações, tais como “nada consta”,
“nada a declarar” e outras, devem ser evitadas.
Após analisadas pelo Conselho, as declarações confidenciais serão encerradas em
envelope lacrado e ficarão sob a guarda do Conselho de Ética Pública.
o Em caso de dúvida, consulte o site do Conselho de Ética Pública (
www.conselhodeetica.mg.gov.br ) ou utilize o correio eletrônico: conselhodeetica@conselhodeetica.mg.gov.br
268 84
Legislação Educacional
85 269
Legislação Educacional
X. ANEXOS OBRIGATÓRIOS
Anexar cópias das partes da última declaração de Imposto de Renda de Pessoa Física
(IRPF) entregue à Receita Federal, que contenha a relação completa de bens,
direitos e rendimentos.
270 86
Legislação Educacional
Anexo II
( a que se refere o art. 9º da Deliberação n.º 21, de 11 de dezembro de 2014)
DADOS PESSOAIS
1. Nome completo 2. MASP / Matrícula
Ass.:__________________________________________________
(Nome e MASP / Matrícula)
__________________________________________/_____/_____
(Local e Data)
Ass.:__________________________________________________
(Nome e MASP / Matrícula)
Este formulário, depois de preenchido e assinado, deve integrar a pasta funcional do agente
público.
87 271
Legislação Educacional
Observação:
272 88
Legislação Educacional
Anexo III
( a que se refere o art. 10 da Deliberação n.º 21, de 11 de dezembro de 2014)
Ass.: __________________________________________________
(nome e MASP)
IV – CIÊNCIA DA DECISÃO
ASSINATURA DO AGENTE PÚBLICO
Observação: havendo aplicação de sanção (art. 38 do Decreto n º 46.644 / 2014), após o prazo regulamentar para interposição de recurso
ao Conselho de Ética ou após o indeferimento do recurso, uma cópia desta decisão deverá ser encaminhada ao Conselho de Ética Pública
e, mediante protocolo, à área de gestão de pessoas, para ser considerada na avaliação de desempenho individual do sancionado.
(Caso o espaço não seja suficiente, juntar anexo contendo assinatura)
89 273
Legislação Educacional
I - Dados pessoais
1- Nome completo;
2- informar se é servidor público do quadro do Estado;
3- se sim para a pergunta 2, informar denominação do cargo efetivo ocupado;
4- se ocupante de cargo em comissão, informar denominação, código, símbolo e forma de
recrutamento, se amplo (A) ou limitado (L);
5- se sim para a pergunta 2, informar número do MASP ou matrícula;
6- caso não seja servidor público efetivo ou comissionado, informar qual função desempenha
(estagiário, contratado, etc.);
7- informar o órgão ou entidade e a unidade administrativa de exercício ou prestação de serviço.
II - Resumo da ocorrência
Informar a data do relato da ocorrência. O relato deve reunir, de forma sucinta, informações
fidedignas e objetivas, para garantir o registro transparente e a compreensão clara do evento às
partes interessadas envolvidas e às instâncias responsáveis por sua tramitação. Caso o espaço
não seja suficiente, utilizar folha própria à parte e rubricá-la (modelo acompanha o formulário).
Informar a data do Parecer. A Comissão de Ética do órgão / entidade deverá apresentar sua
conclusão e proferir a decisão, do ponto de vista ético, sobre a ocorrência, baseando-se no
Código de Conduta Ética e demais princípios que regem a Administração Pública.
Caso o espaço não seja suficiente, utilizar folha própria à parte e rubricá-la (modelo acompanha
o formulário).
IV - Ciência da decisão
O Agente Público deverá conferir seus dados nos campos 1 a 7, conhecer a decisão, assinar e
datar o documento, atestando a ciência.
274 90
Legislação Educacional
Rubrica:
91 275
Legislação Educacional
Rubrica:
276 92
Legislação Educacional
(*A Lei Delegada nº. 180/2011 foi revogada pela Lei nº. 22.257/2016)
Art. 38 Integram o Sistema de Controle Interno do Poder Executivo Estadual, como órgãos diretamente
subordinados ao Governador:
I - a Controladoria-Geral do Estado, como órgão central;
II - a Ouvidoria-Geral do Estado;
III - a Advocacia-Geral do Estado; e
IV - o Conselho de Ética Pública.
Parágrafo único. Integram ainda o Sistema de que trata o caput:
I - o Conselho de Corregedores dos Órgãos e Entidades do Poder Executivo;
II - o Colegiado de Corregedorias dos Órgãos de Defesa Social;
III - os órgãos setoriais e núcleos de auditoria interna;
IV - os órgãos seccionais de auditoria interna; e
V - as unidades de controle interno das empresas públicas e sociedades de economia mista.
............……………………………………………………………………………………………………………………………
§ 5º As diretrizes de articulação e integração ao Sistema de Controle Interno do Poder Executivo, incluídas as
referentes à colaboração do Poder Executivo com órgãos autônomos, instituições e assemelhados não integrantes do
Sistema, serão tratadas em regulamento.
.
CAPÍTULO V
DA SECRETARIA DE ESTADO DE CASA CIVIL E DE RELAÇÕES INSTITUCIONAIS
Art. 84 A Secretaria de Estado de Casa Civil e de Relações Institucionais, a que se refere o inciso II do art. 5º da Lei
Delegada nº 179, de 2011, tem por finalidade assistir diretamente o Governador no desempenho de suas atribuições,
especialmente nos processos decisórios, por meio da elaboração, instrução e publicidade dos atos oficiais de governo;
do assessoramento técnico-legislativo para o exercício das competências colegislativas e do poder regulamentar; e
do apoio ao relacionamento institucional do Governo em todos os níveis, visando à integração da ação governamental,
competindo-lhe:
............……………………………………………………………………………………………………………………………
XXVII - garantir o apoio logístico-operacional necessário ao funcionamento do Conselho de Ética Pública - CONSET;
............……………………………………………………………………………………………………………………………
Parágrafo único. As normas complementares para o aprimoramento do relacionamento institucional de que trata este artigo
serão estabelecidas em Decreto.
93 277
Legislação Educacional
Art. 9º O controle interno do Poder Executivo será exercido pelos seguintes órgãos diretamente subordinados ao
Governador:
I – Controladoria-Geral do Estado – CGE –, como órgão central;
II – Advocacia-Geral do Estado – AGE;
III – Conselho de Ética Pública;
IV – Ouvidoria-Geral do Estado.
§ 1º São órgãos de apoio de controle interno do Poder Executivo:
I – Conselho de Corregedores dos Órgãos e Entidades do Poder Executivo;
II – unidades setoriais de controle interno;
III – unidades seccionais de controle interno;
IV – unidades de controle interno das empresas públicas e sociedades de economia mista;
V – corregedorias e núcleos de correição;
VI – Colegiado de Corregedorias dos Órgãos de Defesa Social.
§ 2º As unidades setoriais de controle interno compreendem as funções de auditoria, transparência e correição e
integram a estrutura dos órgãos da administração direta.
§ 3º As unidades seccionais de controle interno compreendem as funções de auditoria, transparência e correição e
integram a estrutura das autarquias e fundações.
§ 4º As unidades de controle interno das empresas públicas e sociedades de economia mista compreendem as
funções de auditoria, transparência e correição dos referidos entes, nos termos da legislação aplicável.
§ 5º (VETADO).
§ 6º As unidades de controle interno das empresas públicas e sociedades de economia mista obedecerão às
orientações técnicas da CGE no que tange às atividades de transparência, auditoria e correição.
§ 7º As atribuições e diretrizes de articulação e integração dos órgãos de controle interno do Poder Executivo serão
estabelecidas em decreto.
1
Art. 195. Ficam revogados:
…………………………………………..
xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx
1
Artigo 195 da Lei nº. 22.257/2016 revoga a Lei Delegada nº. 180/2011 que atribui competência à SECCRI no
sentido de garantir o apoio logístico-operacional ao CONSET.
278 94
Legislação Educacional
xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx
1
Artigo 50 do Decreto nº. 47.058//2016 revoga o art. 46 do Decreto n. 46.644/2014 que atribui competência à
SECCRI no sentido de garantir o apoio logístico-operacional ao CONSET.
95 279
Legislação Educacional
N.1260.01.0137888/2021-60 /2021
280
Legislação Educacional
RESOLVE:
TÍTULO I
DA ORGANIZAÇÃO E FUNCIONAMENTO ESCOLAR
CAPÍTULO I
DAS DISPOSIÇÕES PRELIMINARES
CAPÍTULO II
DO PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO E DO REGIMENTO ESCOLAR
281
Legislação Educacional
§1º - Os planos e projetos de que a escola faz parte devem estar contemplados no
projeto político pedagógico.
§ 2º - A escola estadual deverá avaliar seu projeto político pedagógico anualmente e
atualizar periodicamente e sempre que houver alteração na oferta de
nível/modalidade de ensino.
CAPÍTULO III
DO CALENDÁRIO ESCOLAR E DA ORGANIZAÇÃO DO TEMPO ESCOLAR
Art. 11 - O calendário escolar deve ser elaborado pela escola, em acordo com os
parâmetros definidos em norma específica, publicada anualmente pela Secretaria
de Estado de Educação, discutido e aprovado pelo colegiado e amplamente
divulgado na comunidade escolar.
§1º - Cabe ao Serviço de Inspeção Escolar das Superintendências Regionais de
Ensino supervisionar o cumprimento das atividades nele previstas.
§2º - Serão garantidos, no calendário escolar, o mínimo de 200 (duzentos) dias
letivos e carga horária obrigatória de:
282
Legislação Educacional
CAPÍTULO IV
DO ATENDIMENTO DA DEMANDA, DA MATRÍCULA E DA FREQUÊNCIA
283
Legislação Educacional
Art. 24 - Terá sua matrícula cancelada o estudante que, sem justificativa, deixar de
comparecer à escola, por um período de 25 dias letivos consecutivos em qualquer
época do ano letivo, configurando, assim, o abandono escolar.
§ 1º - Antes de efetuar o cancelamento da matrícula, a direção da escola deve
esgotar todas as alternativas de busca ativa e entrar em contato, por escrito, com o
estudante ou seu responsável legal, quando menor, alertando-o sobre a
obrigatoriedade da frequência e do seu direito à educação.
§ 2º - Constatado o abandono do estudante, a escola deve informar o fato, por
escrito, ao Conselho Tutelar, ao Juiz competente da comarca e ao representante do
Ministério Público do município.
§ 3º - O estudante que teve a sua matrícula cancelada poderá retornar a qualquer
tempo para a mesma escola, se houver vaga, ou para outra escola pública estadual,
excetuando-se os estudantes dos cursos semestrais da educação profissional e
tecnológica, que devem se atentar às orientações específicas.
§ 4º - Terá sua matrícula cancelada o estudante dos cursos semestrais da educação
profissional e tecnológica que, sem justificativa, deixar de comparecer à escola, por
um período de 15 dias letivos consecutivos em qualquer época do semestre letivo,
configurando, assim, o abandono escolar.
284
Legislação Educacional
TÍTULO II
DAS ETAPAS E ORGANIZAÇÃO CURRICULAR DA EDUCAÇÃO BÁSICA
CAPÍTULO I
DISPOSIÇÕES GERAIS
CAPÍTULO II
DA EDUCAÇÃO INFANTIL
CAPÍTULO III
DO ENSINO FUNDAMENTAL
285
Legislação Educacional
SEÇÃO I
DOS ANOS INICIAIS DO ENSINO FUNDAMENTAL
Art. 33 - Os anos iniciais do ensino fundamental são organizados por dois ciclos
contínuos de aprendizagem.
§ 1º - O ciclo da alfabetização, formado pelo 1° e 2° ano, tem o foco no processo de
alfabetização para garantir aos estudantes a apropriação do sistema de escrita
alfabética de modo articulado ao desenvolvimento de outras habilidades de leitura e
de escrita, permitindo, assim, seu envolvimento em práticas diversificadas de
letramentos, bem como o desenvolvimento da capacidade de ler e escrever
números, compreender suas funções e o significado e uso das quatro operações
matemáticas.
§ 2º - Ciclo complementar, formado pelo 3°, 4° e 5° ano, tem o objetivo de
consolidar aprendizagens anteriores e ampliar as práticas de linguagem e da
experiência estética e intercultural das crianças, ampliando a autonomia intelectual,
a compreensão de normas e os interesses pela vida social, possibilitando ao
estudante lidar com sistemas mais amplos que dizem respeito às relações dos
sujeitos entre si, com a natureza, com a história, com a cultura, com as tecnologias
e com o ambiente.
Art. 34 - O ensino, nos anos iniciais do ensino fundamental, deve estar articulado
com as experiências vividas na educação infantil, prevendo progressiva
sistematização dessas experiências quanto ao desenvolvimento de novas formas de
relação com o mundo, novas formas de ler e formular hipóteses sobre os
fenômenos, de testá-las, refutá-las, elaborar conclusões, em uma atitude ativa na
construção de conhecimentos.
SEÇÃO II
DOS ANOS FINAIS DO ENSINO FUNDAMENTAL
286
Legislação Educacional
Art. 37 - A transição dos estudantes do ciclo complementar dos anos iniciais para os
anos finais do ensino fundamental deverá garantir a articulação sequencial
necessária, em face das demandas diversificadas exigidas dos estudantes, pelos
diferentes professores, em contraponto à unidocência dos anos iniciais.
CAPÍTULO IV
DO ENSINO MÉDIO
Art. 39 - O ensino médio, etapa final da educação básica, com duração mínima de
três anos, terá como finalidades:
I - a consolidação e o aprofundamento dos conhecimentos adquiridos no ensino
fundamental, possibilitando o prosseguimento de estudos;
II - a preparação básica para o trabalho e a cidadania do educando, para continuar
aprendendo, de modo a ser capaz de se adaptar a novas condições de ocupação ou
aperfeiçoamento posteriores;
III - o aprimoramento do educando como pessoa humana, incluindo a formação
ética e o desenvolvimento da autonomia intelectual e do pensamento crítico;
IV - a compreensão dos fundamentos científico-tecnológicos dos processos
produtivos, relacionando a teoria com a prática, no ensino de cada componente
curricular;
V - o desenvolvimento do protagonismo juvenil como forma de exercício da
autonomia e fortalecimento dos processos de escolhas dos estudantes.
Art. 40 - O currículo do ensino médio é composto pela formação geral básica e por
itinerários formativos, de forma indissociável.
287
Legislação Educacional
I - Ciência e tecnologia;
II - Meio ambiente (educação ambiental e educação para o consumo);
III - Economia (trabalho, educação financeira e educação fiscal);
IV - Saúde (saúde, educação alimentar e nutricional);
V - Cidadania e civismo (vida familiar e social, educação para o trânsito, educação
em direitos humanos, direitos da criança e dos adolescentes, processo de
envelhecimento, respeito e valorização da pessoa idosa);
VI - Multiculturalismo (diversidade cultural, educação para valorização do
multiculturalismo nas matrizes históricas e culturais brasileiras) .
Art. 43 - O primeiro ano do ensino médio deve assegurar a transição harmoniosa dos
estudantes provenientes do ensino fundamental com estratégias para garantir a
integração e a continuidade dos processos de aprendizagens, observando a
progressão de habilidades e competências previstas para cada etapa, bem como a
articulação entre as áreas do conhecimento.
Art. 45 - O ensino médio noturno, direito do estudante, deve atender com qualidade
a sua singularidade, com uma organização curricular e metodológica diferenciada,
para garantir a permanência e o êxito dos estudantes.
TÍTULO III
DAS MODALIDADES DA EDUCAÇÃO BÁSICA
288
Legislação Educacional
CAPÍTULO I
DA EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS
Art. 47 - A educação de jovens e adultos - EJA - destina-se àqueles que não tiveram a
oportunidade de frequentar ou de concluir os estudos no ensino fundamental e
médio na idade própria e constituirá instrumento para reparação de direitos, para a
educação e para a aprendizagem.
Parágrafo único. A idade mínima para matrícula em cursos e realização dos exames
especiais descritos no caput é de 15 anos completos para o ensino fundamental e 18
anos completos para o ensino médio.
289
Legislação Educacional
Parágrafo único. Nos municípios em que não houver escola estadual com oferta de
anos iniciais do ensino fundamental, compete às Superintendências Regionais de
Ensino credenciar escola da rede municipal de ensino, em ação solidária com a
Secretaria Municipal de Educação, para proceder a esta avaliação.
CAPÍTULO II
DA EDUCAÇÃO ESPECIAL
CAPÍTULO III
DA EDUCAÇÃO PROFISSIONAL E TECNOLÓGICA
290
Legislação Educacional
CAPÍTULO IV
DA EDUCAÇÃO DO CAMPO
Art. 63 - Escola do campo é aquela situada em área rural, conforme definido pelo
Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística - IBGE -, ou em área urbana, desde que
atenda predominantemente estudantes residentes no campo.
§ 1º - Serão consideradas do campo as turmas anexas e/ou localizadas nos segundos
endereços vinculados às escolas com sede em área urbana que funcionem nas
condições especificadas no caput deste artigo.
§ 2º - As turmas anexas e/ou localizadas nos segundos endereços de escolas com
sede em área urbana deverão ser contempladas no Projeto Político Pedagógico da
respectiva sede.
291
Legislação Educacional
CAPÍTULO V
DA EDUCAÇÃO ESCOLAR INDÍGENA
Parágrafo único. Para atender ao disposto no caput, poderão ser criadas escolas ou
anexos escolares indígenas, em atendimento à reivindicação, por iniciativa e
anuência da comunidade interessada, respeitadas suas formas de representação.
292
Legislação Educacional
CAPÍTULO VI
EDUCAÇÃO ESCOLAR QUILOMBOLA
TÍTULO IV
DOS CONSERVATÓRIOS
293
Legislação Educacional
TÍTULO V
DO CURSO NORMAL EM NÍVEL MÉDIO
TÍTULO VI
DA EDUCAÇÃO INTEGRAL
CAPÍTULO I
DO ENSINO FUNDAMENTAL EM TEMPO INTEGRAL - EFTI
294
Legislação Educacional
Gerais.
CAPÍTULO II
DO ENSINO MÉDIO EM TEMPO INTEGRAL - EMTI
Art. 83 - A proposta pedagógica das escolas que ofertam o ensino médio em tempo
integral - EMTI terá por base a ampliação da jornada escolar e a formação integral
do estudante.
TÍTULO VII
DA EDUCAÇÃO ESCOLAR DOS ADOLESCENTES EM CUMPRIMENTO DE MEDIDA
SOCIOEDUCATIVA
TÍTULO VIII
DA AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM
CAPÍTULO I
DOS PROCESSOS DE AVALIAÇÃO
295
Legislação Educacional
296
Legislação Educacional
297
Legislação Educacional
CAPÍTULO II
DA PROGRESSÃO CONTINUADA NOS CICLOS DA ALFABETIZAÇÃO E COMPLEMENTAR
298
Legislação Educacional
CAPÍTULO III
DA PROGRESSÃO PARCIAL
299
Legislação Educacional
Art. 109 - As ações do plano de estudo orientado devem ser desenvolvidas por meio
de diferentes estratégias, obrigatoriamente, pelo(s) professor(es) do(s)
componente(s) curricular(es) do ano letivo imediato ao da ocorrência da progressão
parcial.
CAPÍTULO IV
DA CLASSIFICAÇÃO E RECLASSIFICAÇÃO
TÍTULO IX
DA PUBLICIDADE DOS ATOS
TÍTULO X
DAS DISPOSIÇÕES FINAIS
Art. 114 - No primeiro bimestre de cada ano letivo, com o objetivo de propor
medidas imediatas de intervenção pedagógica, as Superintendências Regionais de
Ensino promoverão junto às escolas o levantamento da situação dos estudantes cuja
trajetória escolar esteja comprometida por:
I - distorção idade/ano de escolaridade;
II - defasagens de aprendizagem;
III - situação de progressão parcial.
Art. 116 - Os projetos e ações propostos pela escola devem ser desenvolvidos de
Julia Sant'Anna
Secretária de Estado de Educação
Documento assinado eletronicamente por Julia Sant'Anna, Secretária de
Estado de Educação, em 29/12/2021, às 17:20, conforme horário oficial de
Brasília, com fundamento no art. 6º, § 1º, do Decreto nº 47.222, de 26 de
julho de 2017.
302
Resolução 4692 (40224204) SEI 1260.01.0137888/2021-60 / pg. 23