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Resumo Expandido - Felipe, Joà O, Lucas
Resumo Expandido - Felipe, Joà O, Lucas
Felipe Macedo Carneiro1; João Vitor Fonseca de Sampaio²; Lucas Farias Santos de Sousa³;Cilene
Alves Varela4.
INTRODUÇÃO
possíveis sobre nós; poucas pessoas têm uma noção de nossa condição, de
nossas capacidades, ou de nosso modo de comunicação uns com os outros
em língua de sinais.” (DESLOGES, 1779, p. 28)
É uma tarefa difícil, mas a opção mais viável é a aprendizagem ou pelo menos uma
familiarização com a língua de sinais da língua alvo que você pretende ensinar aos alunos, por
exemplo, você pode escrever uma frase em Inglês do tipo “How are you?” e pedir para o/a
intérprete explicar que tal frase significa “Como você está?” em LIBRAS, porém, muito
provavelmente, essa frase vai chamar mais atenção do surdo se você souber como esta é
sinalizada na língua de sinais alvo (ASL), já que o sinal é a sua forma principal de comunicação e
você estará ou mesmo tempo mostrando aos alunos algo que eles provavelmente desconhecem,
os instigando a absorver ou se interessar por este novo conhecimento.
METODOLOGIA
Para a execução da temática, foi preciso pesquisar sobre aspectos relacionados à ASL
(American SignLanguage) que é a Língua de Sinais Americana, que segundo Baker eCokely
(1980, p.48) “são compostos de movimentos específicos e formas das mãos e braços, olhos, rosto,
cabeça e postura corporal. Esses movimentos e formas servem como ‘palavras’ e ‘entonação’ da
língua (...) movimentos corporais ao invés de sons, ‘ouvintes’ (ou ‘recebedores’) usam seus olhos
ao invés de suas orelhas para entender o que está sendo dito.” Os aspectos explorados foram o
alfabeto, palavras e frases aleatórias, e como metodologia, inicialmente foram introduzidas as
diferenças presentes no alfabeto da língua de sinais alvo (ASL) em relação à língua de sinais
predominante (LIBRAS), sendo assim, a apresentação de novos sinais para os surdos tentassem
internalizá-los. Logo após mostrar as diferenças, inserimos palavras soltas que continham as
letras do alfabeto que eram diferentes e requisitamos os alunos a tentarem soletra-las. Após a
prática de “fingerspelling” o sinal da palavra era apresentado e os alunos eram encorajados a
tentar descobrir por meio de dedução, tendo por base as traduções das palavras que eram postas
ao lado, porém agrupadas de forma embaralhada para não tornar a atividade obvia. Por último,
inserimos palavras juntas (frases) e fazíamos a sinalização destas para que eles tentassem deduzir
seu significado, mas também tinham o auxílio de alternativas para não tornar a atividade
complexa.
RESULTADOS E DISCUSSÃO
V SEMINÁRIO DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO DAS LICENCIATURAS DA UFPI
ESCOLA E UNIVERSIDADE: UM DIÁLOGO NECESSÁRIO NA FORMAÇÃO DOCENTE
"A linguagem que usamos entre nós (...) é singularmente apropriada para fazer
nossas idéias acuradas e, por extensão, nossa compreensão, por nos levar a
formar o hábito de constante observação e análise. Essa linguagem é viva;
carrega sentimentos e desenvolve a imaginação. Nenhuma outra língua é mais
apropriada para expressar grandes e fortes emoções." (Desloges, 1984: 37)
CONSIDERAÇÕES FINAIS
A atividade ocorreu de acordo com a forma planejada, talvez tomando um pouco mais do
tempo que estava previsto no horário da aula, porém, foi uma tarefa produtiva tanto para os
ouvintes quanto para os surdos. Foi possível notar que os surdos são alunos interessados e que
tem potencial, mas a forma tradicional de ensinar Inglês não oferece a eles o estímulo adequado,
mas no momento que foram apresentados sinais com alfabeto, palavras e frases, eles passaram a
V SEMINÁRIO DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO DAS LICENCIATURAS DA UFPI
ESCOLA E UNIVERSIDADE: UM DIÁLOGO NECESSÁRIO NA FORMAÇÃO DOCENTE
dar mais atenção e ficaram curiosos acerca de outros sinais, pois independente da língua que os
sinais são mostrados, eles gostam de estar sempre aprendendo sinais novos, e por isso a atividade
foi produtiva em aspectos gerais.
REFERÊNCIAS
BAKER, Charlotte; SHENK, Cokely. American Sign Language: A Teacher's Resource Text on
Grammar and Culture. Washington: Gallaudet University Press, 1980.