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Planejamento Estretégico para Empreendedores
Planejamento Estretégico para Empreendedores
Considerações iniciais
Escolha o melhor caminho para guiar o seu negócio: por meio de algumas técnicas, no
curso Planejamento estratégico para empreendedores você conhecerá quais são as
ações estratégicas que devem ser consideradas na hora do planejamento e como aplicá-
las.
O curso Planejamento estratégico para empreendedores auxilia na definição dos
objetivos do seu negócio. Além de estudar o que é planejamento estratégico, conhecer as
metodologias e etapas para a elaboração, você aprenderá também como construir um
plano de ações, desdobrar metas e entender o papel do empreendedor para o sucesso da
estratégia.
Objetivos
Ao final deste curso, você será capaz de:
Entender o que é o Planejamento Estratégico e qual é a sua utilidade.
Conhecer as metodologias e as etapas para elaboração do Planejamento.
Entender as competências e os modelos de gestão necessários para execução.
Construir um plano de ações, criar e desdobrar metas.
Conhecer os tipos de gestão de metas e indicadores, como o OKR.
Entender as características e o papel do empreendedor para o sucesso da
estratégia.
Consequências:
Há desperdício de recursos
Ocorre o sofrimento no caixa
Ocorre o sofrimento na imagem da empresa.
Planejar: estruturar o caminho entre o desejo e a realização (vale para pessoas e
empresas)
2. Estrutura do curso
Ou seja:
Como tirar as coisas da cabeça
Como construir um plano com um CERTO OBJETIVO.
1. Introdução
Neste módulo você conhecerá o que de fato significa estratégia e para que ela serve.
Além disso, entenderá o que é o Planejamento Estratégico e acompanhará a primeira
parte da história da empresa B2.
Segundo Porter, estratégia é um conjunto de escolhas que se faz: o que vai fazer e o que
não vai fazer.
Planejar: estruturar o caminho entre o desejo e a realização. Vale para pessoas e
empresas.
Estratégia:
É um conjunto de rituais onde se avalia o que está sendo feito: redefine a estratégia e
define o que fazer de forma disciplinada para reforças o posicionamento e a vantagem
competitiva.
O que fazer: não são escolhas aleatórias; são ligadas entre si harmonicamente; se
reforçam mutuamente.
São escolhas que são feitas, que se harmonizam entre si, criam um foco, um
posicionamento. Esse posicionamento permite competir de forma mais potente.
Devemos fazer um plano que a gente executa, que produz resultado de curto prazo, que
atende as metas mas, ao mesmo tempo vai construindo a vantagem competitiva.
É conciliar curto e longo prazos.
É fácil desviar do que é importante.
As escolhas não são livres: devem ser feitas dentro de um limite.
Setor de atuação:
Temos que avaliar margem de lucro do setor, faixa de preço praticado.
Cultura organizacional:
Que é o conjunto de coisas que a empresa faz bem, valores da própria empresa.
É a pior restrição.
Peter Drucker dizia que a cultura devora a estratégia no café da manha.
Exercícios
Planejamento estratégico
1. Introdução
Neste momento do curso, o instrutor, Daniel Castello, explicará qual é o passo a
passo do processo de Planejamento Estratégico. Aqui você ainda verá como isso é
feito na prática dentro da empresa B2.
A fase final é a que vai definir o sucesso final, podemos chamá-la de:
Plano de ação: execução
Plano de marketing
Sequência de sucesso
Validação
1. Introdução
Quinto passo:
Se onde estou ganhando dinheiro
Onde ganho dinheiro.
TUDO DEVE SER COMPARTILHADO COM A EQUIPE.
3. Material complementar
Analise SWOT
Exercícios
Planejamento final
Acesso à realidade
Planejamento de execução
Estruturação de ideias
Módulo V – Estratégia
1. Introdução
2. Aspiração Vencedora
A aspiração vencedora tem que ser concreta. Tem que ter definições, métricas,
dimensões.
Exemplo: ajustar a empresa para crescer no mercado jovem – quanto, métricas de
sucesso.
Quando juntamos todos esses elementos – quem eu quero servir, em que direção eu vou,
e qual são as métricas de sucesso – temos a VISÃO. A visão é uma imagem futura, num
certo tempo e num certo nível de sucesso.
Millenials: termo usado para categorizar os indivíduos que nasceram entre 1980 e 2000, a
primeira geração de nativos digitais.
Estabelecida a Aspiração Vencedora temos que definir onde vamos jogar, por onde
vamos jogar, por onde vamos buscar o nosso objetivo, o nosso sucesso.
Cada vez que defino onde quero jogar isso se chama definição de campo.
Exemplo:
Campo: mercado de imóveis
Locação de imóveis
Locação temporária de imóveis
Limpeza de imóveis
Podemos fracionar mais ainda: imóveis → locação de imóveis → sites que fazem locação
de imóveis
Uma boa definição de campo vai dar um foco muito bem definido, objetivo.
A minha proposta de valor tem que ser melhor que a do meu competidor.
Uma empresa pode decidir jogar em mais de um campo e pode escolher servir a mais de
um tipo de fornecedor, pode ter quantas propostas de valor que quiser, mas na prática
não dá para ter muitas. Cada combinação de campo e consumidor requer um tipo de
operacionalização diferente, exigem produtos de valores diferentes.
99 Táxi: nasceu como uma empresa de táxi, ou seja, o market place era de lado o
passageiro e de outro o táxi.
No entanto percebeu que se ficasse restrita a taxi ia perder mercado para a Uber e Cabify
e não para os seus concorrentes de taxi.
Exemplo: a proposta de valor da 99 Táxi tem que ser boa para o passageiro e para o
motorista
Passageiro: conseguir um carro rápido, por um preço razoável, com segurança e
qualidade
Motorista: oferecer ocupação de forma equilibrada, por várias horas por dia e usando os
recursos que tem, que são o carro e a sua força física.
A 99 Táxi gerou a sua proposta de valor entendendo o que quer o passageiro e o que
quer o motorista.
Refletindo:
Qual problema a resolver
O que pode ser resolvido
O tamanho do mercado desse problema
Revisita a esses pontos continuamente.
Além das competências temos que ter um sistema de gestão que garanta que estamos
operando de forma correta.
Cada tipo de empresa exige sistemas de gestão diferentes, que deem suporte à gestão.
Cada componente e cada competência do seu negócio tem que ter um sistema de gestão
ligado a ele, que garanta que estamos operando corretamente. Sem isso é operar às
cegas e quem opera às cegas não vai muito longe.
Modelo de negócio pode até se parecer com modelo de gestão, mas os conceitos são
bem diferentes. Veja as lições que aprendemos com a Netflix, Google e Dell.
Vamos começar esclarecendo uma dúvida muito comum: a diferença entre modelo de
negócio e modelo de gestão. Por mais que muitos pensem que um é sinônimo do outro,
os dois temas são conceitos são bem distintos.
O modelo de negócio está relacionado a estratégia da empresa, como o preço ela vai
colocar no mercado, que segmento de cliente ela vai focar, qual canal utilizar, etc.
O modelo de gestão é a aplicação do modelo de negócio no dia a dia. Ou seja, qual a
cultura da empresa, os relatórios, indicadores, frequência de reunião.
Por mais que cada empresa tenha um modelo de gestão, algumas lições são comuns a
todas. Analisando a Dell, Google e Netflix, separamos 3 grandes aprendizados para
você:
No começo, a empresa entregava DVDs. Depois de um tempo, ela entendeu que deveria
começar a adquirir seus consumidores pela internet e fazer a entrega de vídeo
por streaming. Em outras palavras, a Netflix analisou o mercado e entendeu que seu
modelo de negócio e, consequentemente gestão, já não fazia mais sentido.
Depois disso, a empresa deixou a logística de lado e focou seus esforços na mineração
de dados.
Eles perceberam que a distribuição física estava dando seus últimos sinais de vida e,
rapidamente, mudaram a sua estratégia. Claro, isso não foi tão simples. Nesse caminho,
eles enfrentaram dificuldades, tiveram problemas na valorização do seu serviço, mas
independente disso tudo, a marca se reinventou e hoje é um case de negócio que
entendeu os sinais do mercado e saiu na frente dos concorrentes.
Além da Netflix, podemos citar outros exemplos como a Google a Microsoft, empresas
de tecnologia que tiveram seus perfis de atuação moldados ao longo dos anos.
Independente das mudanças que a empresa vai implementar, é importante nunca
esquecer que essa tomada de decisão deve ser baseada nos valores e missão que guia o
negócio. Por exemplo, na Dell, um conceito chave da cultura da empresa é a
meritocracia.
Luis Gonçalves, diretor geral da Dell, conta que se um dia o mercado se transformar e
exigir uma adaptação da empresa, o primeiro passo seria olhar para o DNA do negócio e
entender o que deve ou não ser alterado. Quanto mais claro esses aspectos forem para o
empreendedor, mais fácil será a mudança.
Contratando gente boa
Para se destacar no mercado, além da mudança no serviço, a Netflix se tornou
uma expert em dados. Foi isso que possibilitou os excelentes níveis de recomendação de
filmes e séries com base no histórico do que cada cliente assistiu nos últimos meses. Foi
com base nesses dados que ela também conseguiu prever, antes mesmo de lançar a
série, que House Of Cards seria um sucesso total. Para entender melhor o case,
recomendamos a leitura desse artigo:
Desdobramento de Metas
Outro ponto muito importante, dentro de cultura de resultados, é o desdobramento de
metas compartilhadas. Em outras palavras, como cada área está envolvida com o macro
objetivo definido pela empresa. Pense novamente no case da Netflix.
A empresa, nesse momento, já fez uma ampla pesquisa, definiu qual seu objetivo e como
irá atingi-lo. Agora chegou a hora de distribuir, por todas as áreas, as funções que irão
ajudar, direta ou indiretamente, a atingir o macro objetivo.
Na Netflix, a área de comunicação pensou em uma campanha nas mídias sociais, a
publicidade criou propagandas e outros diversos setores também se uniram, cada um a
sua maneira, para entregar esse resultado da melhor forma possível. E eles conseguiram.
Na verdade, eles superaram as suas próprias expectativas! E como tudo isso aconteceu?
Fácil, eles sabiam para onde estavam indo.
Se o seu sistema nervoso tem um problema e não envia um sinal para que as suas
pernas se movam, quando você tentar caminhar, você irá cair. Se a sua empresa tentar
tatear, no escuro, quais são os caminhos a serem seguidos, sem o auxílio dos resultados
e métricas, muito provavelmente, ela também irá de encontro ao chão.
E como ela conseguiu tudo isso? Selecionando as pessoas certas para a fase que a
empresa estava vivendo. A empresa começou a trabalhar cada vez mais com dados, não
só olhando e analisando cada informação, mas também tirando insights do que fazer com
tudo aquilo que tinham em mãos. Para que todo esse trabalho pudesse ser feito, a Netflix
começou a sua procura por pessoas que entendessem muito de mineração de dados e
análise comportamental.
O processo de contratação influencia tanto no futuro da empresa que até alguns anos
atrás, os fundadores da Google entrevistavam todos os seus colaboradores. Fazer um
bom screeaning, uma lista de talentos, conversar as melhores pessoas do seu time e
avaliá-las pode mudar a direção do seu negócio. E de onde eles pegavam esses
talentos?
Essa resposta é mais simples do que você pensa. Vamos pegar a Netflix. Ela compete,
em muitos aspectos, com a Google. Ou seja, muito provavelmente os funcionários da
Google seriam ótimos colaboradores para a Netflix. E o que ela fez com essa
informação? Transformou o seu ambiente de trabalho em algo que remetesse o que era
feito no Google, mas sem perder seus valores.
A gestão sem hierarquia que é utilizada pela Zappos e Netflix está muito em alta. Cada
vez mais empresas querem mergulhar nessa tal holocracia, buscando mais liberdade e
autonomia para a empresa, mas é preciso cuidado. Nem toda a empresa consegue se
adaptar a esse modelo de gestão, na verdade, em alguns casos, o que acontece é um
verdadeiro caos.
O tema é tão relevante que a Google realizou um teste para ver se esse modelo era
mesmo tão eficiente assim.
A empresa separou 2 grupos de engenheiros, sendo que um tinha a figura do líder e uma
hierarquia mais clara e o outro atuava como preferia, sem cargos definidos. Cada grupo
trabalhou por um determinado tempo e depois a Google comparou os resultados do
modelo sem hierarquia versus o tradicional. O que aconteceu foi que o grupo tinha um
líder trouxe mais resultados do que aquele sem hierarquia.
Não estamos falando que esse modelo é ruim, mas sim que existem vantagens e
desvantagens. Essa gestão dá mais liberdade aos colaboradores, mas também aumenta
o risco de cada um agir por conta própria e o resultado de um projeto sair um
Frankenstein. Por outro lado, o modelo tradicional, com um gestor ou líder, ajuda muito no
desenvolvimento de pessoas.
Por isso, se você acha que a sua empresa está pronta para abraçar um modelo de gestão
sem hierarquia, como a Zappos e a Vagas.com, uma boa dica é verificar as dificuldades
de implementação a médio e longo prazo. Outro ponto é pensar como você vai
compensar o seu processo de gestão e feedback, já que não terá uma pessoa olhando
especificamente para isso. Por fim, é importante definir como será a sua comunicação, já
que vai ser difícil juntar todos em torno de um mesmo objetivo. Em outras palavras:
procure o equilíbrio na empresa.
O modelo de gestão da empresa é como o coração do nosso corpo, se ele para de
funcionar, o negócio morre em pouco tempo. Por isso, esperamos que essas lições
possam te ajudar nessa aventura que é empreender.
11. Exercícios
Qual é o nome utilizado ao processo estratégico necessário que devemos fazer antes de
começar a sonhar e planejar?
Análise estratégica
Divisão estratégica
Equação estratégica
Domínio estratégico
Existe uma diferença entre propósito e aspiração, um é o meio e o outro é a forma como
quer atingir o cliente e o objetivo final. Temos um exemplo bem definido de uma empresa
de cosméticos:
Neutrogena
Sundown
Dermage
Skinbooster
Qual o termo utilizado para categorização a geração de indivíduos que são considerados
nativos digitais.
Thumblers
Millennials
Seculum
Geração Digital
1. Introdução
Nesta etapa do curso você verá como executar seu planejamento para atingir os
objetivos. Portanto, aqui você compreenderá como definir, criar e desdobrar metas, quais
são os erros mais comuns e os acertos das empresas nessa fase do Planejamento.
Acompanhará também mais uma parte da história da B2 e conhecerá Felipe Castro que
trabalha com a metodologia OKR.
É sair de onde estou para onde quero ir: são ações feitas de forma sincronizada.
Mas a empresa não pode parar: precisa fazer as mudanças ao mesmo tempo em que
opera; os primeiros meses do Planejamento Estratégico são muitos intensos.
As metas servem para impulsionar a execução da estratégia. Não posso ter estratégia de
mudança e metas que entregam somente o curto prazo.
Por isso a definição das metas deve ser o último passo do processo, só quando entendo
claramente qual é a estratégia, quais os processos de mudança, quais os recursos tenho
e qual a velocidade que preciso.
Uma das metodologias é o BSC – Balanced Score Card – que divide as metas em 4
dimensões:
Finanças
Cliente
Processos internos
Aprendizado e crescimento.
Para times em aprendizado devemos fazer ciclos curtos de metas; se o time é mais
maduro, podemos utilizar ciclos mais longos. Quanto mais previsível for o negócio, mais
longo pode ser o ciclo.
OKR: para empresas que lidam muito com a volatilidade do mercado (empresas de
internet, por exemplo).
Metas estratégicas
Metas de diretoria
Metas de gerência
Metas do time.
Abordagem bidirecional – os times olham para cima e propõem as suas metas com os
gestores.
As metas:
Aprendeu que de início não deveria investir tanto tempo definindo indicadores.
Para algumas metas mais difíceis de serem definidas por falta de histórico, decidiram
começar direto pelos indicadores.
Exemplo: indicadores para projetos nunca antes feitos – fizerem primeiro os indicadores
para depois definir as metas.
Meta é uma ferramenta que existe há muitos anos, mas geralmente é mal utilizada.
b. Falta de foco:
Meta é prioridade: tenho que deixar de fazer coisas para cuidar das metas; para
isso preciso de um número menor de metas.
e. Tratar meta como resolução de Ano-novo: faz uma vez e nunca mais.
Meta para funcionar precisa fazer parte de um modelo de gestão, ser acompanhada
regularmente. A sugestão é acompanhar semanalmente. Deve fazer parte do seu trabalho
e não estar a parte.
f.
10. Material complementar: Plano de Metas – Você Mede Esforço ou resultado?
Não transforme seu Planejamento Estratégico em uma lista de tarefas. Veja como fazer
um plano de metas que defina o sucesso do seu negócio.
09 de janeiro, 2020
Nesta época do ano, a maioria das empresas já está trabalhando no seu
Planejamento Estratégico para o ano seguinte ou está pensando nele.
Mas antes de concluir seu plano, faça este exercício: Imagine um hamster em uma gaiola,
correndo sem parar em sua roda, mas sem nunca sair do lugar. É assim que você se
sente em relação à sua empresa ou ao seu time? Muito trabalho, muito esforço, mas sem
sair do lugar?
Na sua empresa o importante é trabalhar muitas horas, virar noites, trabalhar nos finais de
semana, ou entregar resultados? Você quer um time de hamsters – que se esforçam
muito mas não chegam a lugar algum – ou pessoas que geram resultados?
Ao fazer seu Planejamento Estratégico, avalie:
bullet
Vocês estão medindo esforço ou resultado?
bullet
Suas metas estão voltadas para uma atividade meio ou para o objetivo final?
Apesar do que se ensina nas aulas de gerência de projetos, a verdade é que entregar o
projeto não é o bastante. Entregar um projeto no prazo, escopo e qualidade não é o
suficiente, o projeto deve ser feito com sucesso.
A metodologia Lean Startup nos ensinou que uma ideia é somente uma hipótese não
validada. Da mesma maneira, no mundo real não temos certeza se nosso plano de ação
vai conseguir melhorar nossos indicadores. Nosso plano de ação é somente uma
hipótese. Assim, você não pode se prender a uma aposta não validada.
Quando for definir suas metas, foque no destino onde você quer chegar, não no meio
para chegar lá.
Definindo metas da maneira correta
Quando bem utilizados, os dois principais métodos para definição de metas podem ajudar
a desdobrar seu Planejamento Estratégico em resultados desejados. Se sua empresa
está utilizando o Balanced Scorecard, você deve separar suas metas em 4 componentes:
Objetivo (O que você quer atingir).
Medida (Como você vai medir seu objetivo).
Target (Valor alvo da medida, qual meta deve ser atingida).
Iniciativas organizacionais (Quais ações serão feitas para atingir o objetivo).
Da mesma maneira, se sua empresa decidiu utilizar OKR (Objectives and Key Results),
modelo utilizado pelo Google e por diversas empresas do Vale do Silício, você também
vai separar suas metas em componentes:
Objetivo (Descrição motivadora e memorável do que você deseja
atingir).
Key Results (Um conjunto de 3 a 5 métricas que indicam que você está
avançando em relação ao seu objetivo, com seus respectivos targets).
Em OKR, você também deve separar seus resultados dos planos de ação para alcançá-
los.
Como fazer isto na prática:
Avalie as metas que você definiu.
Se você tem uma tarefa, pense no motivo pelo qual você a está fazendo. Este é
seu objetivo.
Pense no que aconteceria de bom se a tarefa fosse bem feita, estes são seus Key
Results (ou medidas e targets).
11. Na prática: diferença entre meta meio, meta fim, indicadores e KPI
A ideia é que temos que atuar nos indicadores de melhoria, mas sem deixar os demais de
lado:
Meta: melhoras
Indicadores: manter.
Na prática: dentro da meta temos alguns indicadores; fora da meta temos outros
indicadores que continuamos a acompanhar só que não estão n minha meta.
Diferença entre tarefa e resultado ou meta meio e meta fim ou meta de esforço e meta de
resultado:
Exemplo:
Meta meio – fazer campanha de marketing
Meta fim – gerar leads (potenciais consumidores).
FIM MEIO
META INICIATIVA
Mais estável Posso trocas ao longo do tempo
Evitar metas que são baseadas em atividades; focar nas metas baseadas em resultados.
Todo o empreendedor sabe para onde quer levar o seu negócio, mas ele precisa
transmitir isso para a empresa e engajar todos na mesma missão.
Uma das características interessantes é que pelo menos 60% dos OKRs devem ser
definidos de maneira bottom-up: de baixo para cima. Ou seja, os níveis mais altos na
hierarquia da empresa, como vice-presidentes e diretores, decidem as metas mais macro
e as demais são contribuições do time. Por exemplo, um e-commerce quer aumentar as
vendas em 50%. Entre as metas que podem ser criadas pelas áreas estão: aumentar as
visitas no site, aumentar o número de clientes que fazem cadastro e aumentar o uso do
aplicativo.
São indicadores que possuem uma clara correlação positiva com aumento de vendas.
Para atingir cada um desses objetivos, as áreas terão obrigações diferentes e precisarão
conversar para entender como será essa relação: vendas, por exemplo, depende de que
outras equipes para realizar seu trabalho? E que outras equipes podem ter em vendas um
gargalo para atingir resultados?
Algo muito comum nos processos tradicionais de criação de metas é que os times têm
apenas metas que conseguem resolver sozinhos. Por exemplo, o marketing precisa gerar
1000 leads (oportunidades de negócio) e vendas tem uma meta de fechar 50
negócios. Mas o que garante que um lead vire venda?
É como uma corrida de revezamento. Não adianta ter o Usain Bolt na equipe se na
passagem do bastão, ele falha.
A criação de metas isoladas gera um problema de compartimentação da empresa. Se na
corrida de revezamento um erro na passagem do bastão atrapalha a chance do pódio, na
empresa a criação de silos trava o crescimento. A abordagem OKR aumenta o diálogo
entre as áreas. As metas podem ser repassadas verticalmente (gerente alinha com o
diretor que alinha com o VP) mas também horizontalmente (os pares de marketing e
vendas conversam para atingir um objetivo comum).
Um aspecto fundamental do OKR é a transparência, ou gestão à vista: todo mundo
precisa saber os objetivos e indicadores de todo mundo. Uma empresa, para ter alta
performance, precisa dar autonomia a quem está na ponta. E as pessoas que estão na
ponta precisam ter condições para tomar decisão, incluindo informações sobre como está
a performance de áreas adjacentes. Quando as metas são transparentes e fazem sentido
no contexto da estratégia geral do negócio, é mais fácil para os funcionários entenderem
os motivos por trás das tarefas que executam e isso ajuda a evitar a desmotivação.
Os ciclos de acompanhamento e revisão de metas de quem adota o OKR são mais
curtos, de três meses, principalmente porque a metodologia nasceu em empresas de
tecnologia. A ideia por trás disso é que o cenário externo é volátil e que a própria empresa
pode perceber que precisa ajustar seu curso – vai na linha do famoso lema aprenda
rápido.
Indicadores X KPIs
Você deve ter percebido que as metas que eu mencionei como exemplo envolvem
números. Se sua empresa adota um sistema de metas, seja ele OKR ou não, você sabe
que para medir os resultados precisa de indicadores que mostrem qual foi o desempenho.
De indicadores, sua empresa deve estar cheia. Atualmente, temos softwares e métricas
para medir quase qualquer coisa. Imagine um call center: dá para saber quantas ligações
um operador fez naquele dia, qual foi a taxa de sucesso, que tipo de produto ele vendeu,
a média de duração das ligações, qual o perfil dos clientes para o qual ele ligou, qual foi o
horário em que os clientes menos atenderam o telefone, enfim. Mas qual desses
indicadores é fundamental acompanhar para o objetivo que a empresa quer atingir? Eis aí
a diferença entre indicadores e o famoso KPI (Key Performance Indicator).
Essas duas letrinhas antes do “i” fazem toda a diferença. Nem todo indicador é chave e
nem todo deve ser usado para medir performance. A quantidade de KPIs da sua empresa
precisa caber nos dedos da mão. Você pode medir muitas coisas, mas deve escolher só
algumas para acompanhar mais de perto. Eu gosto de usar a analogia dos exames
médicos. Se você faz exames de rotina, sabe que, apesar de haver uma série de exames
disponíveis, seu médico costuma pedir sempre o de sangue e olhar alguns indicadores
em especial. Glicose, hemoglobina, triglicerídios, ácido úrico… Esses são KPIs.
O “K” está relacionado ao sucesso da sua estratégia (na saúde ou nos negócios) e por
isso precisa ser acompanhado mais de perto. São indicadores-chave que os gestores irão
acompanhar para verificar a evolução de um projeto ou da empresa, sem se perder entre
as centenas de dados e relatórios.
Se você apresenta alguma alteração ou tem algum sintoma fora do padrão,
provavelmente fará exames mais detalhados ou até mesmo um check-up. Esses são os
indicadores – você só vai olhar quando precisar. E se você está com um problema no
nível de ácido úrico, por exemplo, ouvirá a recomendação de ajustá-lo, seja com
remédios, alimentação ou exercícios. Essa será a sua meta. O indicador mensura os
diferentes aspectos da sua saúde. A meta é o indicador que você quer melhorar para
chegar ao seu objetivo (no caso, ser mais saudável).
Os KPIs podem estar contidos dentro de uma estratégia de OKR. Para entender essa
dinâmica, há uma metáfora interessante que foi descrita no Quora, site de perguntas e
respostas. Imagine uma torta de maçã. Os KPIs são a maçã, ingrediente fundamental
para fazer a torta, que é o OKR.
Em resumo: os OKRs definem critérios de sucesso mensuráveis para a empresa dentro
de um período de tempo. Eles nos ajudam a medir se estamos tendo sucesso. Dentro dos
OKRs estão os KPIs – nossas métricas chave – que queremos melhorar, mantendo os
valores dos outros KPIs. Não adianta melhorar um KPI a custo de derrubar vários outros.
KPIs são escolhidos dentre os nossos diversos indicadores – tudo o que medimos na
empresa – por serem chave para a nossa performance.
É importante dizer que, dentro de um mesmo objetivo, é importante balancear as metas.
Cada uma delas cria incentivos distintos, alguns com efeitos colaterais. Se você mede
apenas quantidade, pode estar criando incentivos para descuidar da qualidade. Se a meta
é só receita, sem ebitda, a mensagem que está passando é expansão a qualquer custo.
Se você quer que 80% das suas lojas operem com cartão, não adianta ter apenas uma
meta de lojas com maquininha, é preciso estabelecer um porcentual de vendas que sejam
feitas com cartão.
“Ah, mas eu não tenho como medir tudo”. Bem, sempre é possível criar indicadores.
Renata Lorenz, uma das responsáveis pelo RH na VivaReal, contou em um artigo no
LinkedIn como foi o processo de adesão ao método OKR. Um dos erros que a empresa
cometeu, segundo ela, foi fazer uma lista de tarefas ao invés de indicadores de
resultados. Renata conta que resistiu inicialmente à necessidade de ter indicadores no
RH, porque achava que as ações da área não poderiam ser medidas. Sua conclusão, ao
final do processo, foi que tudo dá para medir, de um jeito ou de outro. Os indicadores
foram encontrados a partir dos seguintes questionamentos: se der certo, o que vai
acontecer? Como medir o que eu acabei de falar?
Acompanhamento:
- Quadro de gestão pelas diretrizes (Falconi)
BSC (mais pesado para quem está iniciando).
Cuidado para não ficar olhando pelo retrovisor, para as coisas que já aconteceram; não
podemos alterar o passado.
Resumindo:
Receita: lagging indicator (o que já recebi; não consigo alterar)
Vendas: leading indicator (o que estou colocando no mercado).
Boas metas para empresas mesclam loading indicators com lagging indicator.
Ex: acompanhar a receita com as propostas que tenho colocado no mercado.
14. Na prática: como equilibrar metas individuais e metas da área?
Meta individual: no mundo tradicional a empresa quer usar a meta para avaliar as
pessoas e não necessariamente para melhorar a performance.
Ter meta individual em algumas funções e muito difícil, pois não dá para medir o
resultado, assim, tenho que criar meta para o time. Se não tenho métrica individual
não consigo ter meta individual.
Ex: designer, desenvolvedor de software.
Para outras funções consigo ter meta individual, porque tenho métricas individuais.
Ex: vendas, recrutamento, suporte, atendimento.
15. Na prática: O que fazer quando uma meta foi mal definida
Se a prioridade mudou, temos que corrigir a meta. Essa adequação é parte natural do
processo quando começamos a usar metas. Podemos incluir um novo indicador, trocar
um pelo outro.
Cuidado com “baixar meta”: pode criar a cultura de que tudo que está difícil a gente
desiste.
Esse processo fica mais fácil mais fácil quando usamos ciclos curtos de
acompanhamento: permite aprender e mudar.
Priorização de metas????? Não. Se não estou conseguindo cumprir todas as metas isso
significa falta de foco. É preferível começar com menos e ir sofisticando.
Utilizado por várias empresas do Vale do Silício (Google, BNB, Spotfy) e também por
grandes corporações (Walmart).
Tem 3 bases:
Define: metas que medem resultados e não tarefas. É um número pequeno de
metas.
Alinha: falar com as outras pessoas da empresa; inclusive pode alinhar com
parceiros externos.
Alcança: cadência de acompanhamento e ajuste.
Primeira fase - acesso à realidade: fatos e dados, benchmarks, análise dos resultados.
Segunda fase – construção da estratégia: qual a nossa aspiração vencedora, em que
campos queremos jogar, como vencer em cada um deles, que capacidade precisamos ter
para vencer, que sistemas de gestão temos que ter.
Terceira fase – plano de ação / execução: fazer a mudança acontecer (orçamento do
plano, aprovação atribuição de responsabilidades, definição de metas para cada pessoa,
18. Exercícios
Nos modelos de gestão existem algumas definições táticas para contribuir com o
planejamento estratégico. E para os projetos que alteram a forma com que a organização
sustenta a estratégia, marque uma das abordagens utilizadas:
Seguro empresarial
Realocação de recursos
Distribuição de insumos
Prioridade de abastecimento
1. Introdução
Vamos entender melhor quais são as regras do jogo para a construção do Planejamento
Estratégico? Neste Módulo saiba qual é o melhor momento para montar seu
Planejamento Estratégico, a ciclagem ideal, o horizonte da visão, veja quem deve estar
envolvido no processo de Planejamento e quais são as etapas e rituais corretos para
elaborá-lo.
Objetivo
Ao final, você deverá ser capaz de:
Conhecer dicas práticas para a montagem e execução do Planejamento
Estratégico.
Planejamento Estratégico não é um remédio. Não é para ser feito quando as coisas
desandarem, mas para que não desandem.
Visão curta: quanto menor a empresa e mais dinâmico for o ambiente onde atua.
Visão longa: quanto maior e mais conservadora for a empresa.
Não há resposta correta. Tem a ver com a complexidade da mudança que temos que
fazer.
Se for somente um ajuste de direção o plano pode ser rápido (meses). Se tenho que
adquirir competências complexas e difíceis vou precisar de muito tempo, 2 a 3 anos.
Se quero atender parte do mundo tenho que ter o mundo dentro da minha empresa.
Workshop: momento mágico que faz com que as pessoas se sintam empossadas, vão
para um estado mental diferente e trabalham diferente. Traz o reconhecimento de grupo.
Dependendo do método adotado pela empresa podemos ter mais de um workshop, mas é
importante ter pelo menos o primeiro.
O planejamento acaba com a definição das metas. Daí para frente é execução.
a. A empresa inteira tem que estar alinhada com a estratégia: todos têm que entender
a estratégia. Isso gasta tempo. Deve ser criado um documento com a estratégia
inteira, que não pode ser divulgado em e-mail ou quadro, a divulgação deve ser
formal. Todos os pontos devem ser discutidos com cada área da organização. O
líder tem que mergulhar na área dele e fazer a sua equipe entender a sua
importância naquela estratégia.
b. A execução do plano deve estar ligada a um sistema de avaliação de desempenho,
como faça isso e você será premiado.
c. Garantir que as pessoas da organização tenham orgulho em executar a estratégia,
que sintam que executar essa estratégia é boa para si, ou seja, ter sentimento de
posse sobre o plano. A pergunta é: as pessoas compraram a estratégia por que é
bom para eles?
A empresa decidiu envolver todo o time, através de conversas com todos. Iniciaram
envolvendo as lideranças (estratégico) e depois todo o time (tático).
Foram feitas reuniões com a liderança e depois com todo o time (diárias ou semanais).
13. Exercícios
1. Introdução
Você sabe qual é o papel do empreendedor na execução da estratégia? Veja quais são
as competências que o líder deve possuir. Além disso, você refletirá sobre o perfil de um
estrategista.
Objetivo
Ao final, você deverá ser capaz de:
Compreender o papel do empreendedor no sucesso da estratégia.
2. Você é um estrategista?
a. Tratar a meta como uma prática e não como um processo e não como um
processo a ser executado.
b. Engajar com o todo: entender como a minha contribuição impacta a empresa como
um todo. Posso até ter um processo cascateado, mas preciso saber como a minha
contribuição se encaixa no todo. Todo o time tem que entender.
Princípios para gerar engajamento: fazer parte do time e fazer com que ele
entenda o todo e, consequentemente, a sua contribuição.
Linha de visão: consigo olhar da minha posição e ver a minha contribuição no todo.
4. Exercícios
Resumo