You are on page 1of 144

UNIVERSIDADE CATÓLICA DE ANGOLA

FACULDADE DE ENGENHARIA
CURSO DE TELECOMUNICAÇÕES

SISTEMAS DE TELECOMUNICAÇÕES IV
Tecnologias do Sistema de
Televisão
História da Televisão

1925 - John Baird demonstra a possibilidade de transmitir contornos de


objectos simples.
1926 - John Baird demonstra o primeiro sistema de televisão monocromática.
1928 - John Baird demonstra o primeiro sistema de televisão a cores.
1929 - Bell Labs demonstram o primeiro sistema de televisão a cores em que
as cores primárias são transmitidas em paralelo.
1936 - Jogos Olímpicos de Berlim - Primeira emissão TV de grande potência.
1937 - França, Inglaterra, Alemanha e EUA iniciam emissões regulares de TV
monocromática(baixa definição).
1941 - FCC normaliza o sistema de TV monocromática com 525 linhas.
1951 - CCIR não consegue chegar a acordo sobre as normas para a TV
monocromática.
1951/52 - Aparece na Europa a TV monocromática com 625 linhas. 1953 - FCC
normaliza o sistema de TV a cores, NTSC.
Março 1957 - Início das emissões regulares de TV monocromática, em
Portugal.
1957 - Coroação da Rainha Isabel II - Primeira transmissão em directo em rede
europeia.
1960 - Na Alemanha aparece o sistema de TV a cores, PAL.
1960 - Em França é apresentado o sistema de TV a cores, SECAM.
1964 - Jogos Olímpicos de Tóquio - Primeira transmissão em directo, via
satélite, de TV monocromática.
1970 - Inicia-se no Japão o estudo da televisão de alta definição.
1977 - Atribuição pela WARC de canais de 27 MHz para transmissão de TV, via
satélite.
Março 1980 - Início das transmissões regulares de TV a cores - PAL - em
Portugal.
1981 - Primeira demonstração pública do sistema Japonês de alta definição -
MUSE.
1983 - É criado na Europa o sistema MAC para a difusão directa de TV, via
satélite.
1985 - A Europa decide criar o seu sistema de alta definição para combater a
'invasão Japonesa' - HD-MAC.
1986 - Primeiro protótipo para o sistema MUSE.
1988 - Jogos Olímpicos de Seúl - Transmissão em directo via satélite usando o
sistema MUSE.
1989 - Início das emissões regulares de alta definição no Japão.
1990 - Campeonato do Mundo de Itália - Primeira demonstração do sistema
europeu de alta definição HD-MAC.
1992- Jogos Olímpicos de Barcelona - Demonstração em larga escala do
sistema HD-MAC. 1993 - Os EUA preparam-se para escolher o primeiro
sistema completamente digital de televisão.
1993 - A televisão digital ganha terreno ... muito rapidamente …
1993 - Norma MPEG-2 é finalizada.
1998 - Projecto DVB desenvolve as especificações técnicas que
complementam as normas MPEG-2.
200X –TV digital nas mais variadas formas, cabo, fio de cobre (ADSL), IPTV,
DVB-H, …
Televisão: O Objectivo

Transferência à distância de informação visual e auditiva


usando sinais eléctricos onde muitos (?) utentes
consomem(simultaneamente ?) o mesmo conteúdo.
A tecnologia da televisão envolve, em termos
gerais, a conversão das imagens visuais em
sinais eletrônicos, para que possam ser
transmitidos, distribuídos e finalmente
restaurados em formato visual em um visor
eletrônico.
Classificação dos Sistemas de Televisão

Tipo de informação
Monocromático (Y)
Policromático (YUV)
Estereoscópico (2 × YUV)
Multivista (N × YUV)
Definição da imagem
Baixa definição, < 300-400 linhas/imagem
Média definição, » 500-600 linhas/imagem
Alta definição, > 1000 linhas/imagem
Modo de transmissão
Radiodifusão (terrestre)
Cabo
Satélite
Linha telefónica (XDSL)
Móvel (UMTS)
TELEVISÃO MONOCROMÁTICA

Primeiras transmissões:

Berlim – 1935 (2 horas diárias)


Jogos olímpicos em 1936

Londres – 1936 - BBC

Início das Transmissões


em Radiodifusão – 1945
Características principais
As primeiras transmissões de TV basearam-se no antigo cinema em
preto-e-branco.
No padrão norte-americano, também adotado no Brasil, a relação de
aspecto da imagem (largura/altura) é 4:3, usam-se 525 linhas por quadro
e são transmitidos 30 quadros por segundo.
Cada quadro é constituído por linhas intercaladas de dois campos
consecutivos, ou seja, existem 60 campos por segundo.
A TV em preto-e-branco só foi possível graças à curva de luminosidade
relativa do olho humano (Figura 1). Pela figura, pode-se observar que as
diversas cores visíveis, cujo comprimento de onda se localiza entre
400mμ (milimicro) e 700mμ, dão sensações de brilho diferentes ao olho
humano. Assim sendo, na câmera de TV em pretoe-branco, um feixe
eletrônico enxerga a imagem conforme essa curva e cria um sinal
conhecido pelo nome de “luminância” ou “Y”. No receptor, o sinal “Y”
superposto a um feixe eletrônico faz com que sejam reproduzidas em
uma tela luminescente as sensações de “escuro” e “claro” que foram
captadas pela câmera
Porquê Modulação Negativa na transmissão de TV?

O sinal é codificado dedicando a gama entre 0 e 33% do


nível máximo ao sincronismo e a restante gama à informação
de luminância, com o preto nos 33% e o branco nos 100% do
nível máximo.
A modulação negativa garante uma maior protecção em
termos de relação sinal/ruído aos impulsos de sincronismo e
a menor distorção do sinal associada à saturação do
modulador ou amplificador (pontos pretos em vez de pontos
brancos).
TV Analógica – Formação da imagem – Exploração da tela

Uma tela de TV convencional é formada por aproximadamente por 144


mil pontos. Estes pontos recebem o nome de Pixel. Hoje em dia existem
tubos, seja qual for a forma que forem construídos, com muitos pontos a
mais, isto é necessário para se aumentar a resolução.
Quando o feixe de elétrons incide sobre um destes pontos, ele emite luz.
Podemos perceber então, que uma tela de TV é revestida internamente
com uma camada de fósforo que emitirá luz ao receber uma incidência
de elétrons.
O número de pontos de uma tela será o mesmo independente do
tamanho da tela.
A imagem de TV é transmitida linha após linha, num total de n linhas
para o padrão qualquer.
O conjunto destas 525 linhas se chama “Quadro” e corresponde a uma
imagem completa, algo parecido com um negativo de filme (destas linhas
apenas 483 são usadas para a visualização da imagem, o resto é
“perdida” no apagamento vertical).
Embora uma linha seja impressa após a outra e em tempos diferentes,
temos uma imagem perfeita devido à persistência luminosa do fósforo da
tela e de nossa própria retina.
As linhas não impressas todas de uma vez, mas sim separadas em dois
conjuntos de 262,5 linhas. Cada conjunto deste recebe o nome de
“Campo”.
Temos dois campos, o 1o ou ímpar e o 2o ou par. Primeiro é impresso o
campo ímpar e depois o par. As linhas do campo ímpar estão intercaladas
com as linhas do campo par ou vice-versa.
A impressão é feita desta forma para evitar um efeito de “piscamento” da
imagem chamado de tremulação.
A freqüência em que são impressas os campos é de aproximadamente de
60 hz (59,94 Hz) na realidade) e a freqüência que são escritas às linhas é
aproximadamente de 15750 hz (15734 hz na realidade).
As linhas são escritas apenas em um sentido (olhando a TV de frente, da
esquerda para direita) e de cima para baixo.
A impressão das linhas parece com o modo de se escrever sobre um
papel, por exemplo.
O período em que alinha está sendo impressa chama-se “Traço” e tem a
duração de aproximadamente de 53,3us.
O período em que alinha volta chama-se “Retraço” e dura
aproximadamente 10us.
O tempo total de uma linha é igual 63,5us. O inverso deste tempo dá a
freqüência de impressão das linhas ou frequência Horizontal (Também
conhecida por H).
F = 1 / T = 1 / 63,5us
Após 262,5 linhas o feixe de exploração estará em baixo da tela, terá
terminado um traço vertical e começará o retraço vertical.
O traço vertical tem a duração de aproximadamente 15,34ms e retraço
vertical de aproximadamente 1,34ms.
O tempo total é de 16,68ms, o que dá uma frequência próxima de 60 Hz
(F=1/16, 68ms).
No fim do retraço vertical, após o 1o campo, o feixe de elétrons estará
novamente no alto da tela para iniciar o 2o campo, e assim
sucessivamente.
As informações apenas são impressas na tela durante o período de traço. No
retraço o feixe de elétrons é impedido eletricamente de chegar até a camada
de fósforo da tela.
O responsável pela emissão ou não dos elétrons é o canhão eletrônico, que
fica dentro do tubo de imagem ou cinescópio.

O responsável pela movimentação do feixe de um lado para o outro


(varredura horizontal) e de cima para baixo (varredura vertical) é um conjunto
de bobinas, chamado de bobinas defletoras ou Yoke e que ficam do lado de
fora do tubo.
O s elétrons são atraídos para a tela do tubo devido a uma Alta Tensão
Positiva que é aplicada em uma camada condutora que reveste os lados do
tubo.
O nome desta camada é Aquadag e a alta tensão tem valores entre (9 a
15kV) para TVs Preto e Branco e (18 a 24,5kV) para TVs Coloridas.
As linhas pares e ímpares são entrelaçadas, ou seja, colocadas em espaços
eqüidistantes umas das outras.
Sabemos que o feixe é deflexionado por um conjunto de bobinas (Yoke).
Varredura horizontal e varredura vertical
Como foi visto, conclui-se que a imagem de televisão é o resultado de dois
sistemas de deflexão:
• Deflexão vertical – É o movimento do feixe de cima para baixo, com
posterior retorno para cima. Como este movimento corresponde a um
campo, concluise que a freqüência de deflexão vertical é fV = 60Hz. Assim
sendo, o período da deflexão vertical é TV = 16,67ms, sendo que o tempo
correspondente ao retorno (20 linhas) é de 1,27ms.
• Deflexão horizontal – É o movimento do feixe da esquerda para a direita,
com posterior retorno para a esquerda. Como um quadro possui 525 linhas
e tem-se 30 quadros por segundo, conclui-se que a freqüência de deflexão
horizontal é fH = 525 x 30 = 15750Hz. Assim sendo, o período da deflexão
horizontal é TH = 63,5μs. A norma prevê 16% de TH para o tempo de
retorno horizontal, ou seja: 10,16μs.
O menor detalhe capaz de ser reproduzido na horizontal seria uma sequência
cíclica de pixels pretos-e-brancos tais que o número total de ciclos seria
420/2 = 210.
O desenho 1 mostra qual seria o aspecto do sinal de vídeo correspondente a
essa situação. Como o tempo efetivo de varredura é 0,84 x TH = 53,34μs,
conclui-se que o valor máximo da frequência do sinal de vídeo é obtido a
partir da equação (210 ciclos) / (53,34μs) ≈ 4MHz.
Note-se que, se fosse empregada varredura progressiva, ou seja, fossem
enviados 60 quadros por segundo, sem a utilização de dois campos, o valor
máximo da frequência do sinal de vídeo seria ≈ 8MHz.

Devido às limitações dos dispositivos usados, é necessário que decorra


algum tempo entre o final de cada linha e o início da linha seguinte e entre
o final de uma campo e o início do campo seguinte:
retornos horizontal e vertical ...que podem ser úteis,
e.g. teletexto…
Resolução
Todos os sistemas reprodutores de imagem possuem limitações. O menor
detalhe capaz de ser reproduzido por um determinado sistema é
denominado elemento de imagem, ou pixel (picture element). A resolução
de um sistema é especificada pelo número de pixels que ele reproduz. Por
exemplo, o antigo cinema de 16mm, do qual se originou a TV em preto-e-
branco, possui uma resolução de 125 mil pixels.
No caso da televisão, o menor detalhe capaz de ser reproduzido na vertical
seria correspondente à espessura de uma linha. Entretanto, dependendo
do tipo de imagem a ser reproduzido, nem todas as linhas teriam efeito.
Assim sendo, determinou-se um fator estatístico K, chamado de Fator de
Kell, que estabelece o número efetivo de linhas na vertical. O seu valor é K
= 0,65. Um quadro de televisão possui efetivamente 485 linhas, pois 40 são
perdidas durante o retorno dos dois campos. Então, o número efetivo de
pixels na vertical é conseguido pela equação 0,65 x 485 = 315. Admitindo-
se pixel quadrado, conclui-se que o número total de pixels na horizontal
seria 315 x (4/3) = 420.
Finalmente, pode-se concluir que a resolução da televisão é 315 x 420 =
132.300 pixels, ou seja, é praticamente idêntica à resolução do antigo
cinema de 16mm.
O Factor de Kell
O fenómeno associado ao Factor de Kell só se verifica na direcção vertical por ser a
única em que a informação é representada de forma discreta.
Quando se reproduz em televisão uma mira de Foucault, observa-se uma diminuição
da acuidade visual ou seja um observador capaz de distinguir na mira original N
barras só consegue distinguir na mira reproduzida KN barras; K é o Factor de Kell e
vale aproximadamente 0.7.
Quando o número de barras da mira se aproxima do número de linhas de varrimento,
a imagem reproduzida depende fortemente da respectiva posição relativa.
A consequência do fenómeno associado ao Factor de Kell (K) é que o número de
linhas de varrimento tem de ser superior de um factor 1/K em relação ao número de
linhas determinado pela acuidade visual.

Número de linhas/imagem - Depende da acuidade visual e também do factor de


Kell.
Factor de forma ou relação largura-altura - Para dar ao observador uma
sensação de maior envolvimento na acção, a imagem é mais ‘comprida’ do que ‘alta’
já que esse é o formato dos nossos olhos e na vida real a maior parte da acção se
passa na horizontal (4/3 => 16/9).
Número de elementos de imagem/linha - Para igual resolução vertical e horizontal,
depende do número de linhas/imagem e do factor de forma.
A Cintilação
O fenómeno da cintilação ou flicker parece tornar indispensável a adopção
de uma frequência de imagem superior à frequência mínima para obter
ilusão de movimento.
Para os tubos de raios catódicos, a variação da luminância no tempo é
exponencial decrescente, com constantes de tempo entre 3 e 5 ms.
Para que cada zona da imagem seja suficientemente ‘refrescada’, cada
imagem é representada como 2 campos, um com as linhas pares e outro
com as linhas ímpares.
O entrelaçamento resolve o problema da cintilação sem aumentar a largura
de banda do sinal já que cada zona do écrã é periodicamente refrescada
ao dobro do ritmo correspondente á ilusão de movimento.
Correcção do Factor Gama
A correcção do factor gama é introduzida para compensar o facto das
câmaras e dos tubos de raios catódicos serem dispositivos não lineares.
Sendo Yorig a luminância da cena original, a câmara produz um sinal de
luminância Yc:
Yc = K1.Yorig.Ɣ1 (Ɣ1 ~ 0.3 - 1)
Por outro lado, a luminância reproduzida pelo tubo de raios catódicos
tem uma variação semelhante:
YTRC = K2.Yc.Ɣ2 (Ɣ2 ~ 2 - 3)
ou seja a luminância original e reproduzida relacionam-se por:
YTRC = K2.K1.Ɣ2.Yorig.Ɣ1. Ɣ2
Para obter um gama do sistema (Ɣ1 Ɣ2) entre 1 e 1.3, introduz-se um
dispositivo não linear à saída da câmara que faz a correcção do factor
gama com Ɣ1 Ɣ2 Ɣcor ~ 1.3.
Largura de Banda do Sinal de Vídeo
Supondo que se pretende igual resolução subjectiva vertical e horizontal tem-
se (a1 ~ 0.92 e a2 ~ 0.8 ):
Número de elementos de imagem na vertical:

Nº elementos de imagem na vertical subjectivam. Relevantes:

Número de elementos de imagem na horizontal:

Número de elementos de imagem na imagem:

Frequência de elemento de imagem (linha):

Frequência de elemento de imagem (imagem):

Frequência máxima presente no sinal de vídeo:

Largura de banda do sinal de vídeo:


Sinal de vídeo composto
É um sinal emitido por uma emissora ou geradora (VCR, DVD, Videogame, etc).
que contém informações para o perfeito funcionamento do receptor.

1 – informação de vídeo para uma linha (traço)


2 – pulso de apagamento horizontal
3 – pulso de sincronismo horizontal (responsável pelo retraço horizontal)
4 – nível máximo
5 – pedestral
6 – nível branco
7 – nível zero
Podemos perceber que no final de um campo chega o retraço vertical com os
pulsos necessários e que depois começa outro campo.
A informação de uma linha que será impressa na tela e ajudar a formar a imagemá
e a presente entre um pulso de apagamento horizontal e outro.

1 – pulso de sincronismo vertical


2 – pulso de sincronismo horizontal
3 – intervalo com vários pulsos de sincronismo horizontal (para que o feixe fique
cortado, apagado, durante o tempo necessário para se direcionar para a posição
correta da tela.
4 – início do apagamento vertical
5 – fim do apagamento vertical
Supondo um sinal com 100% igual a 1Vpp (padrão) teríamos o seguinte:
100% - (1Vpp): Nível máximo do sincronismo (tanto Horizontal com Vertical);
75% - 750 mVpp: Nível de Apagamento ou blanking (tanto H ou V);
70% - 700mVpp: Nível máximo de preto de uma imagem.
12% - 120mVpp: Nível mínimo corresponde ao branco de uma imagem.
O sinal de vídeo será sempre invertido e com este nível e estas proporções em
equipamentos com saídas e ou entradas de vídeo.
O sinal de vídeo sempre será invertido e com este nível e estas proporções em
equipamentos com saídas e ou entradas de vídeo.
Durante o tempo de varredura da esquerda para a direita(ver o correspondente
dente de serra da Figura 3a) é enviado o sinal de luminância “Y” que pode
excursionar entre 10% que corresponde ao branco até 75% que corresponde ao
preto. Duranteo tempo de retorno horizontal ocorre o “apagamento horizontal”, ou
seja, o sinal fica “mais preto do que preto”. Durante o intervalo de “apagamento
horizontal”, a estação envia um sinal conhecido como “pulso de sincronismo
horizontal” cuja função é sincronizar o dente de serra do horizontal do receptor
com a estação.
O canal padrão de TV
Chamamos de canal padrão de TV o espaço que o mesmo ocupa dentro do
espectro das frequências, juntamente com todos os seus sinais característicos.
Como exemplo podemos citar: as portadoras e suas faixas laterais, etc...
O canal padrão de TV ocupa uma faixa de 6 MHz. A título de esclarecimento
podemos dizer que um canal que comece em 82 MHz acabará em 88 MHz.

PADRÕES:Definição da canalização (CCIR)

VHF – Very High Frequency


Canais baixos – 2 a 6
Canais altos – 7 a 13

UHF – Ultra High Frequency


Canais de 14 a 83

PADRÕES: A,B,C..........M e N.
1 – 0,75 MHz – freqüências laterais inferiores
2 – 4 MHz – freqüências laterais superiores
P – portadora de imagem
S – portadora de som
C – suportadora de cor
As características do padrão M são as seguintes:

• Largura de faixa de canal – 6 MHz


• Banda lateral principal – 4,20 MHz
• Banda lateral vertical – 0,75 MHz
• Separação entre as portadoras – 4,50 MHz
• Freqüência de varredura horizontal – 15,75 MHz
• Freqüência de varredura vertical – 60 Hz
• Número de linhas – 525
• Tempo de exploração de uma linha – 63,5 μs.

Obs.: a única diferença entre um canal de TV em cores e um de branco e


preto é a portadora de cor (C). Todo o resto é igual.

por portadora queremos chamar o meio através do qual as informações de cor (C),
vídeo (P) e áudio (S) chegam ao receptor. Apenas um esclarecimento, podemos
fazer uma analogia, como um cano de água. Suponhamos que o cano leve a água
desde um reservatório distante até sua casa. Desta forma, o reservatório seria a
estação de TV, o cano a portadora, a água as informações de cor, som e vídeo e a
sua caixa de água o aparelho televisor. O sistema de cores adotado na França é o
PAL-I.
Televisão Colorida Analógica
A TV em cores só foi possível porque o olho humano possui sensores (cones)
predominantes para três cores primárias: vermelho (R), verde (G) e azul (B), como
mostra a Figura abaixo. As demais cores são consequências de excitações
proporcionais das três cores primárias. Assim sendo, tem-se:
(R+G) = (amarelo), (G+B) = (cian), (R+B) = (magenta) e (R+G+B) = (branco)
Princípio de funcionamento da TV Colorida
O tubo de televisão tricromático tem principio de funcionamento básico
semelhante ao tubo do televisor monocromático, ao invés de possuir apenas
um canhão de feixe de elétrons, possui três canhões de elétrons sendo que

cada um operando com uma cor do sistema RGB (vermelho,verde e azul)


cada qual emite seu feixe de elétrons separadamente com intensidades
distintas gerando a sensação de uma única cor correspondente. Cada
canhão deve excitar apenas sua cor com intensidades distintas. Para tanto é
interposta entre a tela e os canhões uma placa denominada de máscara de
sombra disposta de furos milimétricos. Enquanto estão sendo deflexionados
os três feixes eletrônicos incidem sobre o mesmo furo da máscara de sombra
e conseguem atingir somente suas respectivas cores no pixel, este fato de
cada canhão atingir somente sua respectiva cor é determinante a pureza
da imagem na tela.
• O sinal de luminância é formado pela soma das informações das 3 cores
primárias
• Este sinal sofre uma correção, já que o olho humano não consegue identificar as
3 cores primárias da mesma forma
• O sinal de luminância será formado da seguinte forma:
Y = 0,30 R + 0,59 G + 0,11 B
Os sinais R, G e B devem ser codificados para formar 2 sinais diferentes: o sinal
de luminância Y e o sinal de crominância C.

O sinal Y contém apenas as informações de luminância da imagem em tonalidades


de cinza. Este sinal é aproveitado pelo receptor monocromático na reprodução em
preto-e-branco de uma imagem a cores.

O sinal C contém as informações do matiz e saturação das cores.

No caso do receptor monocromático, o sinal de crominância não é aproveitado. No


receptor cromático os sinais Y e C são decodificados para reconstruir os sinais R,
G e B que alimentam o cinescópio tricromático.

As câmeras são ajustadas de forma que estes sinais elétricos tenham o mesmo
valor quando a imagem explorada for uma superfície branca de reflexão ideal,
iluminada por uma luz branca de intensidade suficiente. A câmera deve ser
ajustada de forma que os valores sejam 1 volt.
Sinal de Luminância

Mati z Co mpri ment o Gr au de


de onda sensi bili dade
Ver mel ho ( R ) 610 mili micr ons 0, 47 ou 47 %
Ver de ( G) 535 mili micr ons 0, 92 ou 92 %
Azul ( B ) 470 mili micr ons 0, 17 ou 17 %
1, 56
Sinal de Luminância

Atendendo a condição a + b + c = 1 Volt para produzir o sinal de luminância


Y, teremos:

a = 0,47/1,56 = 0,30
b = 0,92/1,56 = 0,59
c = 0,17/1,56 = 0,11
a + b +c = 0,30 + 0,59 +0,11 = 1 Volt
Desta forma, os sinais elétricos das cores primarias a serem transmitidos podem
assumir qualquer valor entre 0 e 1 volt. O valor 0 significa ausência de cor e o valor
1 significa o valor de saturação máxima correspondente para cada cor primaria.

Para garantir a compatibilidade entre as TVs a cores e P&B é necessário


que o sinal de luminância Y, contendo apenas as informações de luminosidade da
imagem em tons de cinza, seja transmitido separadamente das informações de
cores, para acionar os receptores monocromáticos.

Partindo do principio que o sinal de luminância é formado pelas 3 cores


primarias seguindo a fórmula abaixo:

Y = aR + bG + cB

Os coeficientes a,b e c levam em conta as diferentes sensibilidades do


olho humano na percepção das cores primárias R, G e B.
R = G = B = 1Volt na parte branca da imagem,
R = G = 1Volt, B = 0 na parte amarela da imagem.
R = G = 0, B = 1Volt na parte azul da imagem.
A tabela apresenta os valores de R, G e B para uma imagem padrão de 8 barras
de cores primarias e complementares saturadas.
Cores R G B Y
Branco (R + G + B) 1 1 1 1,00
Amarelo (R + G) 1 1 0 0,89
Turquesa (G + B) 0 1 1 0,70
Verde (G) 0 1 0 0,59
Magenta (R + B) 1 0 1 0,41
Vermelho (R) 1 0 0 0,30
Azul (B) 0 0 1 0,11
Preto 0 0 0 0,00

A formação do sinal de luminância Y a partir dos sinais R, G e B é obtida através


de uma matriz resistiva,
Sinal de Imagem Analógica
Níveis de
Luminância
Burst
Sincronismo de cor

(t)

Pulso de uma linha P&B Pulso de uma linha Color Bar

Sincronismo
Horizontal
Sinal de Imagem Analógica

Níveis de
Luminância

Burst
Sincronismo de cor

Sincronismo
Horizontal
Uma cor para ser perfeitamente representada deve ter preservado os parâmetros
de luminância, matiz e saturação. As informações de luminância estão contidas no
sinal Y e as de matiz e saturação estão nos sinais diferença de cor. Estes sinais
são modulados para formar o sinal de crominância C, desta forma reduz-se o
número de canais, antes 3 (R, G e B) agora 2 (Y e C). Para assegurar que
nenhuma informação de brilho é transmitida pelo sinal de crominância, são
formados os sinais R-Y e B-Y, que são obtidos através da matriz na saída das
câmeras tricromáticas.

Os valores de R-Y e B-Y são obtidos da seguinte maneira:

Na recepção os sinais, Y, (R-Y) e (B-Y) são combinados em um sistema


de matriz para recuperar os sinais R,G e B para o cinescópio tricromático, como
mostrado a seguir.
Sinais “diferença de cor”: (R-Y) e (B-Y)
Como os receptores de TV em cores precisam dos sinais R, G e B, a estação de
TV em cores além de transmitir o sinal Y, também envia os sinais (R-Y) e (B-Y).
Assim sendo, por simples cálculos matemáticos, o receptor de TV em cores
recupera os sinais R, G e B.
Note-se que não é necessária a transmissão do sinal (G-Y), pois:
Y = 0,30R+0,59G+0,11B
ou, 0,30Y+0,59G+0,11B = 0,30R+0,59G+0,11B
ou, 0,59(G-Y) = -0,30(R-Y)-0,11(B-Y)
e, finalmente, tem-se:
(G-Y) = -0,51(R-Y)-0,19(B-Y)

Estudos do comportamento da visão humana mostraram que a


sensibilidade do olho humano para as cores é inferior à respectiva
sensibilidade para o brilho. Assim sendo concluiu-se que, apesar de o
sinal Y conter freqüências até 4MHz, os sinais “diferença de cor” não
precisariam conter freqüências acima de 1,3MHz.
Para transmitir (B-Y) e (R-Y), a estação de TV em cores cria dois sinais:
U =0,493(B-Y) e V = 0,877(R-Y).
Os sinais U e V modulam uma subportadora com frequência fsc ≈ 3,58MHz.
O processo de modulação é AM-VSB/SC (amplitude modulada com banda lateral
vestigial e portadora suprimida) de tal modo que o sinal U modula a portadora a zero
grau e V modula a portadora a noventa graus.
O sinal assim obtido, também conhecido pelo nome de “sinal de crominância” é
superposto ao sinal Y.
Quando se iniciaram as transmissões em cores, a faixa do sinal Y foi aumentada
de 4MHz para 4,2MHz como mostra a Figura 10. Na Figura 10 também se pode
observar que o sinal de crominância possui a banda lateral inferior completa
(1,3MHz) e a banda lateral superior é vestigial (≈ 600kHz).
A Figura 11 mostra o aspecto do sinal de vídeo composto de TV em cores para
um padrão de barras coloridas. Como se pode observar, durante a varredura
horizontal, o sinal de crominância fica superposto ao sinal Y. O valor exato da
subportadora de cor fsc foi cuidadosamente escolhido para que o sinal de
crominância ficasse com baixa visibilidade na imagem dos receptores em preto-e-
branco. Na Figura 11 também se pode observar que no pórtico posterior ao pulso
de sincronismo, a estação de TV em cores envia 9 ciclos de amostra da
subportadora de cor (fsc). Essa informação é conhecida como “sincronismo de
cor” ou “burst”. A finalidade do “burst” é sincronizar o oscilador de 3,58MHz que é
necessário no receptor para poder demodular corretamente os sinais U e V.
a) Quando se iniciaram as transmissões de TV em cores surgiu uma interferência
na imagem resultante do batimento entre a frequência da interportadora de som
(4,5MHz) e a frequência da subportadora de cor fsc≈ 3,58MHz. Houve necessidade
de reduzir a visibilidade dessa interferência de freqüência(4,5MHz-3,58MHz) ≈
920kHz. Como não se poderia alterar a frequência da interportadora de som
(4,5MHz) sob pena de milhões de receptores de TV já existentes no mercado
deixarem de receber o sinal de áudio, concluiu-se que seria mais prático alterar
ligeiramente os valores de fH e fV , pois já existia também a necessidade de fsc ter
baixa visibilidade. Assim sendo, tanto para o sistema NTSC como para o sistema
PAL-M tem-se: fH = 15734Hz e fV = 59,94Hz.
b) Cálculos teóricos mostraram que, no sistema NTSC, para se reduzir
simultaneamente a visibilidade das interferências fsc e (4,5MHz – fsc), ambas as
interferências deveriam ter frequências com valor múltiplo ímpar de fH/2. Assim
sendo, escolheu-se o valor fsc = 3.579545MHz.
c) O sistema PAL-M foi uma evolução do sistema NTSC. No sistema PAL-M
O sinal V sofre inversões de 0º para 180º em linhas consecutivas sucessivamente
antes de modular a subportadora de cor fsc. Por esse motivo, se o sistema PAL-M
utilizasse o mesmo valor de fsc do sistema NTSC, as interferências ficariam com
alta visibilidade. Estudos teóricos mostraram que para se reduzir a visibilidade das
interferências fsc e (4,5MHz – fsc), no sistema PAL ambas as interferências
deveriam ter frequências com valor múltiplo ímpar de fH/4.
Adotou-se o valor fsc = 3,57561149MHz.
O problema da compatibilidade entre TV em cores e TV em preto-e-branco
A TV em cores foi implantada após cerca de 10 anos de existência da TV em
preto-e-branco, ou seja, já existiam milhões de receptores em preto-e-branco no
mercado.
No início da implantação, os receptores de TV em cores eram muito caros, e
a pequena quantidade de receptores não justificaria a criação de programas em
cores exclusivos. Assim sendo, chegou-se à conclusão de que a melhor solução
seria tornar os dois sistemas compatíveis entre si, ou seja: os receptores em cores
deveriam funcionar corretamente em preto-e-branco quando recebessem o sinal de
uma estação preto-e-branco, e os receptores em preto-e-branco deveriam funcionar
normalmente em preto-e-branco quando recebessem o sinal de uma estação em
cores.
Padrões de TV a cores

NTSC
Freqüência da rede 60 Hz

Linhas por campo 525

Freqüência horizontal 15.750

Freqüência vertical 60 Hz

Freqüência da subportadora de cor 3,579545 MHz

Freqüência da subportadora de áudio 4,5 MHz

Largura de faixa de vídeo 4,2 MHz

Largura de faixa do canal 6 MHz


PAL
Subsistema B–G-H I D N M
Freqüência da rede 50 Hz 50 Hz 50 Hz 50 Hz 60 Hz
Linhas por quadro 625 625 625 625 525
Freqüência
15.625 15.625 15.625 15.625 15.750
horizontal
Freqüência vertical 50 Hz 50 Hz 50 Hz 50 Hz 60 Hz
Freqüência da 4.433618MH 4.433618M 4.433618MH 3.582056M 3.575611MH
subportadora de cor z Hz z Hz z
Freqüência da
subportadora de 5,5 MHz 6 MHz 6,5 MHz 4,5 MHz 4,5 MHz
áudio
Largura de faixa de 5 MHz/VHF
5,5 MHz 6 MHz 4,2 MHz 4,2 MHz
vídeo 6 MHz/UHF
Largura de faixa do 7 MHz/VHF
8 MHz 8 MHz 6 MHz 6 MHz
canal 8 MHz/UHF
SECAM

Subsistema B–G-H D – K – K1 - L

Freqüência da rede 50 Hz 50 Hz

Linhas por campo 625 625

Freqüência horizontal 15.625 15.625

Freqüência vertical 50 Hz 50 Hz

Freqüência da subportadora de áudio 5,5 MHz 6,5 MHz

Largura de faixa de vídeo 5 MHz 6 MHz

Largura de faixa do canal 8 MHz 8 MHz


Canais de TV

A primeira coluna desta tabela traz o número do canal à segunda coluna a


frequência do mesmo em MHz.
Para sabermos qual a frequência das portadoras é só fazer o seguinte:
Portadora de vídeo = frequência do inicio do canal + 1, 25Mhz.
Portadora de croma = frequência do inicio do canal + 4, 83Mhz.
Portadora de áudio = frequência do inicio do canal + 5, 75Mhz.
Os canais do 2 ao 6 são chamados de canais de VHF baixo.
Os canais do 7 ao 13 são chamados de canais de VHF alto.
Os canais do 14 ao 83 são chamados de canais de UHF.
Os canais do 2 ao 59 são usados para retransmissão de sinais.
Os canais do 60 ao 83 são utilizados para repetição de sinais.
O canal 37 é usado para radioastronomia.
Atualmente a faixa entre os canais 69 a 83 é utilizada pelo serviço celular
e não é mais utilizada por emissoras de TV.
Aplicações da Televisão

Radiodifusão
Sistema de distribuição
Serviço de distribuição de sinais multiponto
multicanal
Configuração do sistema
Televisão via satélite

Satélite Analógico (Banda C) – Sem codificação

Satélite Digital (Banda C e Banda KU) – Com codificação


SKY e DIRECTV
Comparação do Campo visual
TV X HDTV
Alternativas para “Simulcasting”
em TV Analógica

Centralizada (Ação) “Close” (Expressão)

Letterbox
(Ação total)
“Simulcasting”em HDTV

Enquadramento típico de TV Interpolação para HDTV


(480 x 640) (1080 x 1920)
“Simulcasting” em Condições Reais de
Visualização (Perspectiva deformada)
HDTV
Tv Digital X TV Analógica
TV Analógica TV Digital
Largura de Banda 6 MHz 6MHz

Resolução 400 X 400 Até 1920 X 1980


Qualidade da Excelente (DVD ou
Boa
Imagem melhor)
Fantasmas e
Degradação Não há degradação
Chuvisco
Potência
Até 100KW Típico 10KW
Transmitida
Interatividade e
Novos Recursos Múltiplos fluxos de
áudio e vídeo
TELEVISÃO DIGITAL
TV Digital
Introdução
Por que transmissão Digital
Degradações causadas pelo Canal de Comunicação:

• Distorção (Não-linearidade)
• Ruído (Aditivo; aleatório e impulsivo)
• Perdas (Atenuação, Limitação de Banda Passante, "Fading")
• Interferências (Aditivas, de origem humana)
Por que transmissão Digital?

Imagens
Canal de
Transmissão
Áudio

Legendas
Lista de Usuário
Programas Criptografia
e Acesso
Dados Condicional
Falando um pouco sobre TV Digital – Básico
HDTV – TV Digital de alta resolução, tela com relação de aspecto 16 x 9.
Todo o espaço de 6 MHz, normalmente é ocupado por um canal.
SDTV – TV Digital com relação de aspecto de 4 x 3 onde teremos uma resolução
menor e poderemos transmitir mais de um canal em 6 MHz.

Radiodifusão da tv digital, diferentemente da implantação da tv colorida, não


oferece nenhuma compatibilidade com o sistema atual de televisão
Padrões de transmissão

É importante notarmos que existem três tipos mais conhecidos de transmissão ou


padrões para transmissão digital.
Vamos ver estes padrões:
ATSC - Association Televison System Committee – USA – 1994; padrão
desenvolvido e adotado nos EUA para transmissão digital de broadcasting. Tem
limitações e não é recomendado se é desejada a recepção móvel.
DVB-T - Digital Video Boadcasting – Terrestrial – Europa – 1998; utilizado para
transmissão terrestre (broadcasting).
ISDB – T - Integrated Services of Digital Broadcasting – Terrestrial – Japão;
padrão japonês, considerado o mais avançado e capaz de englobar diversas
mudanças ou serviços, porém ainda não adotado por nenhum país.
DVB-S - sistema europeu para satélite (praticamente um padrão mundial).
DVB-C - sistema europeu para transmissão via cabo.
Tipos de modulação
QPSK – o sinal modulante varia apenas a fase da portadora. Este processo de
modulação é mais robusto, porém tem baixa eficiência.
QAM – Modulação em quadratura de amplitude. O sinal modulante varia a fase e a
amplitude da portadora, podemos ter 16 QAM, 64 QAM, etc. O número antes do
QAM representa a quantidade de posições em que pode estar à portadora, a
representação destas diversas portadoras chamamos de constelação. Quanto maior
o nível de QAM maior a eficiência, ou maior a quantidade de informação transmitida,
porém, devemos ter uma melhor linearidade dos equipamentos, tanto nos
transmissores como nos receptores.
COFDM – sistema de modulação digital que utiliza diversas portadoras para a
transmissão.
8VSB – sistema de modulação que utiliza uma única portadora para a transmissão
digital. Este tipo de modulação possui 8 níveis discretos de amplitude.
16VSB – sistema similar ao anterior. QPSK-utilizado em transmissões via satélite
com o sistema DVB-S
4FSK – também utilizado em transmissões via satélite no sistema DVB – S.
QAM - utilizado em transmissões a cabo.
16QAM – utilizado em transmissões a cabo.
64QAM
COFDM - utilizado no padrão ISDB – T e DVB –T.
8VSB - utilizado em transmissões terrestres com o sistema ATSC.
Tipos de compressão

MPEG-2 - usado em todos estes três tipos de TV digital.


MPEG-4 – sendo testado para transmissão digital MPEG.
MPEG-2 - Sistema de compressão digital padrão de vídeo e áudio. Adotado como
padrão para qualquer digitalização em diversos formatos de transmissão.
MPEG- 4
MPEG-7.
MPEG-21.
TV digital

A TV digital apresenta uma qualidade de imagem e som semelhante a do cinema.


(Ela poderá operar com canais de HDTV (TV de alta definição) com uma relação de
aspecto de 16x9), que é o tamanho da tela, semelhante ao cinema ou as TVs de
tela larga ou WIDE SCREEN ou no padrão de SDTV (padrão com relação de
aspecto 4x3).
O sistema de som poderá ter até 5.1 canais trazendo uma qualidade de som
encontrada em DVDs com DTS. Qualidade semelhante a um CD de áudio, porém
com mais canais, daí o nome de 5.1.
Permitirá a transmissão de mais de um programa diferente, no mesmo canal.
Poderão exibir uma grande flexibilidade e ser acessada por diversos equipamentos,
como celulares, palm-tops, etc.
Poderá permitir a recepção móvel com qualidade (dependendo do sistema).
Oferece a eliminação de fantasmas e ruídos.
Poderá ser completa (FULL) ou Hierárquica, isto quer dizer que poderá transmitir
apenas um canal se for full ou um canal mais outras informações (outro canal,
internet, celular, etc) se for hierárquica.
Porém se com a TV analógica conseguimos imagens com diversas
qualidades a TV digital não demonstrará imagem caso o nível ou a relação de
ruído entre a portadora e interferências for pequena.
Em áreas de sombra será possível repetir o sinal com o uso de um
amplificador que esteja sincronizado com o transmissor principal.
Existe a possibilidade do canal original e repetidoras serem sincronizadas por
GPS para evitar batimento e/ou qualquer tipo de problema.
Muitas emissoras já processam de forma digital todos os sinais e tem uma
degradação dos mesmos ao transmiti-los de forma analógica, com a
implantação do digital terão uma qualidade muito melhor. Poderão também
oferecer diversos serviços e gerar mais capital.
Com o equipamento de recepção correto será possível o acesso a
informações adicionais, comprar mercadorias pela TV, acessar a internet,
etc. Estas características dependerão, é óbvio, de um caminho de retorno
para a emissora, caminho este que poderá ser uma linha telefônica, um
transmissor, etc.
A área de cobertura da TV digital para uma mesma potência do transmissor,
é maior do que para uma TV analógica.
Mas para que tudo isto aconteça será necessário uma transição gradual
entre a TV analógica e a TV Digital, sem comprometimento dos
telespectadores e das emissoras. No início a forma mais barata de se
receber a TV digital será através de um conversor chamado de SET TOP
BOX ou SET BOX, que receberá o sinal digital e o transformará em
analógico permitindo assim o uso de uma TV normal. Já existem estes
conversores em testes e placas de captura, para micros, que permitem isto
também.
O período de transição deverá demorar entre 8 a 15 anos e será
disponibilizado para cada emissora um canal. Algumas condições, porém
são importantes de serem seguidas e mantidas, como por exemplo: manter
a mesma disposição dos canais no espectro, manterem a largura de banda
de um canal em 6 MHz (lembra da TV analógica?), manter a FI entre 41
a 47 MHz, permitir o uso de canais adjacentes, para poder aumentar o
número de canais, manterem o mesmo princípio de transmissão de cores
devido à padronização.
Digitalização do sinal de vídeo

Antes de entramos mais a fundo no assunto vamos resumidamente mostrar


o que acontece na prática, na medida em que o papel permite isto....
Digitalização:
Um sistema de gravação ou transmissão digital deve ser capaz de
transformar um sinal analógico, como o sinal de vídeo e áudio, em um sinal
digital. Enquanto um sinal analógico traz as suas informações em infinitas
variações de seu nível de amplitude e freqüência, um sinal digital deve trazer
toda esta informação usando apenas dois dígitos, que são o 0 e o 1. Que na
pratica, geralmente, correspondem a zero volt e a cinco volts.
A idéia básica é usar conversores para transformar um tipo de sinal em
outro. Estes conversores são chamados de conversores A/D, ou seja,
conversores de Analógico para Digital. Usa-se uma tecnologia chamada de
DSP, quer dizer, processamento digital de sinais.
Normalmente se chamam de DSP circuitos integrados com funções
específicas para processamento digital de sinais. Estes CIs devem ser
programados e podemos perceber que, para digitalizarmos um sinal de
vídeo, além da parte do hardware (equipamentos e componentes),
precisamos do software, que irá indicar como este hardware deverá
funcionar.
Depois de digitalizado o vídeo deve ser compactado, por meio de um
processo de compressão, de forma a ocupar menos espaço ou ser mais
facilmente transmitido
Para falarmos da digitalização do sinal de vídeo primeiro vamos relembrar
um pouco de teoria de cores em TVs e aplicar isto no desenvolvimento do
estudo.
Sabemos que o olho humano tem uma melhor percepção da cores primárias,
que são três:
Azul = B (Blue)
Verde = G (Green)
Vermelho = (Red)
A soma aditiva destas três cores resulta em todas as outras cores, sendo
assim temos que:
O branco é igual à soma de R + G + B (não vá tentar conseguir o branco
misturando tintas destas cores... misturas de pigmentos são subtrativas e
não uma combinação de “cores de luz”). O amarelo é igual ao R + G e por aí
adiante....
No início as transmissões de TV eram P&B e quando começaram as
transmissões coloridas foi necessário se manter certos padrões para não se
ter que alterar o que já existia, desta forma um canal de TV colorido podia
ser recebido em uma TV P&B sem problemas. Este mesmo conceito de
compatibilidade deve ser agora aplicado na implantação da TV digital:
O receptor analógico deve poder receber um canal digital com o uso de um
conversor (set top box) devido a isto algumas coisas ficam “amarradas” com
o padrão analógico e uma delas é o processamento da cor ou croma.
Sabemos (se não sabemos aprenderemos) que:
Y = 0,30R + 0,59G + 0,11B
Ou seja, o branco ou luminância (Y) corresponde a soma de por centagens
diferentes de vermelho, verde e azul.
Sabemos também que estes três sinais são transformados no sinal de
Luminância (Y) mais os sinais de diferença de cor: B-Y e R – Y
Um receptor analógico recebe os sinais U e V para reproduzir as cores,
estes sinais podem ser encontrados representados em qualquer esquema
de TV analógica.
O sinal U é igual a: U = 0,493(B – Y)
O sinal V é igual a: V = 0,877(R – Y)
A banda que estes sinais ocupam é de, aproximadamente 1,3MHz e eles
modulam uma portadora de cor em 3,58MHz. Esta portadora gera bandas
laterais e depois sua freqüência fundamental, que é 3,575611 no caso do
Pal-M e suprimida, dando origem ao nome de subportadora de cor.
O processo total recebe o nome de modulação por amplitude com banda
lateral vestigial e portadora suprimida o conhecido AM – VSB /SC.
Já sabemos que um canal de TV tem 6 MHz de largura e que devemos
transmitir nele a informação de luminância (Y), a cor (C) e o áudio (A).
Na teoria, a informação de luminância ocupa um espaço de 4,2 MHz
(lembre-se do canal padrão), na prática muitas vezes a luminância termina
em 3,2 MHz para evitar intermodulação e interferências na imagem.
Agora chegou a digitalização....

Atualmente praticamente todos os procedimentos de estúdio já são digitais.


Até mesmo os receptores de TV analógica recorrem a técnicas de
digitalização para a execução de funções mais sofisticadas tais como:
inserção de relógio e textos, memorização e função PIP (“picture in picture”
ou introdução da imagem de um canal dentro da imagem de outro canal).

Já se digitaliza vídeo em emissoras de TV há muitos anos....


Já sabemos que é necessário, no mínimo, uma freqüência de amostragem
igual ao dobro da máxima freqüência que queremos digitalizar para se
conseguir um bom resultado, sendo assim se quiséssemos digitalizar um
sinal de 1 MHz precisaríamos de uma freqüência de amostragem de 2 MHz,
no mínimo. Também sabemos que quanto maior for o número de bits por
amostragem mais próximo do real será nosso sinal digitalizado.
Normalmente se usam em TV digital conversores A/D de 8 ou 10 bits.
Conversão A/D e D/A

Antes de entrarmos no digital, propriamente dito, vamos falar um pouco sobre taxa
de amostragem, número de bits em um conversor (sua resolução) e a conversão
A/D e D/A.
Coisa importante será a quantidade de bits que usaremos para representar o valor
lido na amostragem. Se usarmos um conversor de 8 bits quer dizer que caso a
leitura seja igual há 1 volt representaremos isto com 8 bits (0 e 1). O número de bits
define a resolução do conversor de analógico para digital (conversor A/D). Quanto
maior a resolução, ou seja, maior o número de bits que usarmos (10 bits ou 16 bits)
mais próximo do original ficará o sinal depois que ele for convertido novamente de
digital para analógico por um conversor D/A (digital para analógico).
A amostragem e a resolução geram uma transmissão de bits, a esta transmissão
damos o nome de taxa. Para calcularmos a taxa de transmissão de bits basta, de
uma forma simples, multiplicarmos a freqüência de amostragem pelo número de bits
do conversor.
Taxa = Freqüência de amostragem X resolução do conversor (numero de bits)
Exemplo:
Se tivermos um sinal para digitalizar cuja freqüência máxima alcance 4 kHz e
usarmos um conversor de 8 bits, qual a taxa de transferência de bits?
Se a freqüência a ser digitalizada tem seu maior valor igual a 4 kHz, devemos ter
uma amostragem de 8Khz.

Vejamos:
Taxa = 8 KHz x 8 bits = 64Kbits/s Podemos perceber que teremos ums taxa de
transferência de bits de 64 Kbits/s ( a sua banda larga mínima da internet é de
150Kbits/s).

Também podemos perceber que quanto maior a frequência a ser digitalizada maior
a frequência de amostragem e maior será a taxa de transferência de bits (alguns
chamam de bitstream). O mesmo vale para a resolução, quanto maior a resolução
maior a taxa. È importante lembrar que se a resolução for muito baixa a reprodução
do sinal no D/A será prejudicada em relação ao sinal original. Também é importante
lembrar que é importante que a resolução do A/D seja igual ao do D/A.
TV Digital

Digitalização da Imagem
Amostragem e Quantização
Modulação PCM

7
6
5
4
3
2
1
0
0 1 1 1 0 0 1 0 0 1 1 1 1 0 1 1 0 0 0
1 0 1 0 1 1 0 1 0 1 1 0 0 1 0 0 1 0 1
0 0 0 1 1 0 0 0 1 0 0 1 0 1 0 1 0 1 0

Sinal Digital
TV Digital

Digitalização da Imagem
Amostragem e Quantização
Sinais Y, Cb e Cr

Vermelho Y
A/D Y
Imagem original
13,5MHz
Verde I
MATRIZ
RGB A/D Cb
~
YIQ
13,5MHz
Azul Q

A/D Cr

13,5MHz
Digitalização dos sinais de tv analógica
Geralmente se digitalizam os sinais Y, R, G e B que possuem faixa de 4,2MHz
e (B-Y), (R-Y), U e V que possuem faixa de 1,3MHz. Também foram
padronizados os sinais “diferença de cor” Pb e Pr (com faixa de 1,3MHz), ou
seja: Para que as amplitudes dos sinais de luminância e diferença de cor
ficassem iguais foram
criados os sinais Pb e Pr onde:
Pb = 0,564(B – Y)
Pr = 0,713 (R – Y)
E eles possuem largura de banda de 1,3 MHz.

Embora no início não existisse um valor específico para fA, atualmente a


recomendação conhecida como ITUR601 padronizou como A freqüência de
amostragem tem o valor de 3,375MHz e é um valor adotado por norma.( fUF
=fA= 3,375MHz). Esse valor foi escolhido, pois é um número múltiplo da
freqüência de deflexão horizontal fH tanto para o padrão M (525 linhas com fV
= 59,94Hz) como para o padrão utilizado na Europa (625 linhas com
fV=50Hz).,
Padrões de digitalização
Assim para os sinais Y, R, G e B, emprega-se fA = 4fUF = 13,5MHz. Para os
sinais (B-Y), (R-Y), U, V, PB e PR, emprega-se fA = 1fUF = 3,375MHz ou fA =
2fUF = 6,75MHz ou fA = 4fUF = 13,5MHz. Em televisão é suficiente a
utilização de um sistema de 10 bits ou 8 bits.

Existem vários formatos de digitalização, definidos pelo número de unidades


de fFU utilizado na amostragem:
a) Formato 4:4:4 – Este formato é usado para teleproduções de altíssima
qualidade onde os sinais R, G e B ou Y, Pr e Pb sofrem amostragens de 4 FA
= 13.5Mhz. Cada sinal é amostrado com esta freqüência.
b) Formato 4:2:2 – Este formato refere-se a Y amostrado com 4fUF , Pb e Pr
com 2fUF. Este formato é o mais utilizado, fornecendo uma imagem de muita
boa qualidade.
c) Formato 4:1:1 – Este formato refere-se a Y amostrado com 4fUF e Pb e Pr
amostrados com 1fUF = 3,375Mhz.
d) Formato 4:2:0 – Usado para diminuir a taxa de bits. Uma linha é
amostrada com o formato 4:2:2 e a outra linha com o formato 4:0:0 que,
acredito que já tenham percebido é sem a informação de cor. A vista humana
compensa esta deficiência...
Só por curiosidade vamos agora calcular a taxa de bits do formato 4:2:2
se usando 10 bits no A/D
Taxa = [(Y = 4FA) + (Pr = 2FA) + (Pb = 2FA)] x 10 bits
Taxa = [(4 x 3,375) + (2 x 3,375) + (2 x 3,375)] x 10 bits
Taxa = [13,5MHz + 6,75 MHz + 6,75 MHz] x 10 bits
Taxa = 270Mbits/s
Isto não cabe dentro de um canal de 6Mhz agora então é que vem a
compressão....

A taxa de bits é de 270 Mbps (sua banda larga começa em 150 Kbps....).

Note-se que o valor da taxa de bits é bastante alto e que tal informação não
poderia ser transmitida por métodos convencionais através da banda de
6MHz dos canais de TV.
TV Digital

Compressão
Porque Comprimir?!
• Canal de transmissão é limitado em banda
BW = 6MHz.

• A taxa típica para transmissão broadcast é de


18 a 20Mbps.

• Taxa de vídeo HDTV é de 1,49Gbps.

• Compressão é a ferramenta que viabilizou a


transmissão broadcast.
Compressão de vídeo

É importante lembrar que: o sistema de compressão usado pelos sistemas:


ATSC – sistema Americano de TV digital;
DVB-T – sistema europeu de TV digital;
ISDB- T – sistema japones de TV digital; é o MPEG2.

MPEG-2 – sistema de compressão de sinais digitais, também utilizado em


computadores, que permite que uma maior quantidade de informações
sejam transmitidas ao mesmo tempo. Para isto ele utiliza dois tipos de
codificação, uma chamada de espacial (spatial enconding) e outra
chamada de temporal (temporal encoding).
A codificação espacial resume-se no seguinte: o sistema percebe que toda
uma área de uma mesma imagem tem uma mesma informação e ao invés de
transmiti-la inteira ele informa que toda aquela área é igual, exemplo:
Vamos supor que você deseje transmitir a seguinte seqüência de bits:
0000000000000000000000000000000000000000000000000
Ao invés de se transmitir 50 bits de 0 é mais econômico se informar que a
próxima linha terá 50 zeros, vejamos isto:
Próxima linha = 0000000000000000000000000000000000000000000000000
ou:
próxima linha = 50 – 0
deu para perceber a economia de bits.
Resumindo, neste tipo de codificação a compressão elimina a redundância
existente entre pixels do mesmo frame ou pontos do mesmo quadro.

Bem, é mais ou menos isto.


A codificação temporal faz o seguinte: imagine uma cena onde exista uma
tela inteira onde só um ponto no centro muda constantemente de forma, ao
invés do sistema mandar sempre a mesma informação que a tela é igual e
que o ponto está mudando ele informa que é para deixar a tela sempre igual
e só mudar o ponto central. A informação total só deverá ser transmitida de
novo quando a cena mudar.
Resumindo, neste tipo de codificação a compressão elimina a redundância
existente entre vários frames ou quadros.

É mais ou menos isto.


Existem alguns métodos de compressão para vídeo, vamos lá:
JPEG – super comum, usado para comprimir imagens estáticas ou paradas, também
conhecidas como fotografias digitalizadas.... A sigla significa: Joint Photograph Expert
Group.
MPEG-1 ou MPEG – usado para comprimir áudio e vídeo que serão gravados em
mídias como CD-ROM e depois visualizadas, já é bem antigo, em 1993 já tinha gente
usando isto.
A sigla MPEG significa: Moving Picture Expert Group.
MPEG-2 – sistema super usado atualmente, se você não acredita é por que você não
acredita no DVD. Toda a informação de um filme em DVD e comprimida pelo famoso
MPEG2. Este sistema é utilizado pelos 3 principais sistemas de transmissão de TV
digital, o ATSC, o DVB –T e o ISDB – T.
MPEG-4 – possui maior capacidade de compressão e engloba o MPEG2. Esta em
estudo para ser usado como compressor para sinais de vídeo e áudio que serão
transmitidos via satélite,
H264 – semelhante ao MPEG4.
MPEG-7 – usado para procura, filtragem, seleção e manuseamento de informações
digitais de áudio e vídeo. Permite o manuseio de todos os tipos de multimídia, sejam
elas provenientes de bibliotecas digitais, serviços de broadcast, etc.
MPEG-21 – Método de compressão e manuseio de informações digitais super poderoso
e que engloba todas as versões do MPEG.
TV Digital

Compressão
MPEG I

• Exploram a forte correlação entre os sucessivos quadros

• “Predição com compensação de movimento”,

• Trabalha com 3 tipos de quadros: I, P e B.

I P B
TV Digital

Compressão
MPEG I
Tipos de Quadros
• Quadro – I ou Intracodificado
• Não possuem referência


Utiliza a codificação JPEG
Forma quadros P ou B I
TV Digital

Compressão
MPEG I
Tipos de Quadros

• Quadro – P ou quadro predito


• Geram quadros P ou B
• A compressão do quadro P é maior do que
o quadro I P
I B B P B B P
TV Digital

Compressão
MPEG I
Tipos de Quadros
• Quadros – B ou quadros Bidirecional ou
bidirecionalmente predito
• Possuem as mais altas taxas de compressão
• Nunca são utilizados como referência
B
I B B P B B P
TV Digital

Compressão
MPEG 4
Agora vamos nos concentrar no MPEG-2:
Como já disse é utilizado nos três principais sistemas de transmissão de TV
digital(broadcasting).
Suporta imagens entrelaçadas ou progressivas. Só para lembrar a imagem
de uma TV comum é entrelaçada, primeiro as linhas impares e depois as
linhas pares.
Suporta resoluções até 1920 x 1080.
TV Digital

Camada de Sistema MPEG II


Seqüência Elementar (ES)
Dados de
Vídeo ES Video PES
Codificador de Vídeo Empacotador
PS Program Stream
Mux
Dados de
Áudio ES Audio PES
Codificador de Áudio Empacotador

TS Transport Stream
Vamos tratar agora da formação da Dados
Mux
Seqüência Elementar (ES)
Depois que o vídeo é digitalizado ele tem uma taxa de 270Mbits/s, nesta hora ele
passa por um processo de compressão temporal e sua taxa diminui para,
aproximadamente, 120Mbits/s. Este processo, que já vimos de uma forma simples,
consiste em mandar uma informação falando como está a tela (mesmo que esta tela
tenha muito detalhes) e outra informação falando o que mudou na tela ao invés de
falar toda hora todos os detalhes da tela toda. Se a imagem da tela esta parada e só
um carro se move, você informa que a tela esta parada e qual a posição do carro.
Na tela seguinte só o carro mudou de posição, depois também, depois também...
Digamos que você está se baseando que as imagens seguintes serão semelhantes
(e muitas vezes o são) mas para se assegurar de ter o mínimo de erros o MPEG2
usa uma sequência de quadros. Estes quadros se chamam I, B e P. Os quadros I
(intra frame) tem a informação completa e são enviados no início da seqüência de
quadros. Os quadros B (bidirectional frame) trazem a informação da diferença do
quadro atual, anterior e posterior (difícil? Isto é o mundo digital, onde você pode
armazenar as informações e só reproduzi-las quando estiverem corretas e fazer
tudo parecer tempo real).
Os quadros P (predicted frame) são baseados no quadro anterior.
Esta seqüência de quadros se completa e fica armazenada em um buffer se
necessário.
A compressão temporal analise a seqüência de quadros e faz a compressão se
baseando na mudança de um quadro para o outro. No nosso caso no
movimento do carro, no que ele cobriu e no que ele deixou aparecer na
imagem. Ela leva em consideração as variações da imagem no tempo.
Depois disto ele passa por uma compressão espacial e a taxa diminui mais ainda.
Um exemplo para a compressão espacial seria se imaginar uma tela toda de uma
cor só, sem nenhum detalhe,
e apenas um ponto no centro que muda de cor. A única informação que deve ser
sempre enviada e o ponto que muda de cor. Pois todo o resto é igual.
A compressão espacial leva em conta as variações no espaço (poderíamos
dizer no espaço físico da tela) e se todo, ou quase todo o espaço, é sempre
igual ela manda uma informação para falar que quase tudo está igual e outra
para avisar que só o ponto mudou de cor.
O encoder MPEG-2 chega a comprimir em uma proporção de 50:1.
Depois de tudo comprimido o MPEG-2 cria um Transport Stream ou um
bitstream ou um taxa de bits que transportará toda esta informação.
Durante o processo de compressão todas as informações são separadas em
pacotes e serão necessários dados adicionais para que o receptor consiga
montar tudo em ordem, você não tem o vídeo comprimido linearmente (o
vídeo não tem uma pista separada para gravação como em um vídeo
cassete, por exemplo), ele, junto com o áudio, junto com bits de controle e
dados são montados em pacotes e transmitidos no bitstream. Esta
informação recebe o nome de pacote é em seu começo tem um cabeçalho de
sincronismo, mais um espaço para bits de informação e assim
sucessivamente. Este pacote engloba outros pacotes menores que contém
diversas informações para uma correta reprodução.
Camada de Sistema MPEG-II

Transport Stream

• O TS toma o PES, de tamanho variável, e o corta em pacotes de


comprimento fixo (188 bytes), para transmissão a taxa constante.

• Permite multiplexação de vários PES.

• Carrega informações de mapeamento dos programas, acesso


condicional e temporização.
Camada de Sistema MPEG-II

Transport Stream
Program Specific Information (PSI)
188 bytes

Conditional Access Table


H DADOS ( PID 1) – Dados de
Acesso Condicional

Transport Stream

PAT Prog 1 Prog 3 EMM Prog 1 Prog 3 Prog 3 Prog 1 Prog 3 Prog 3
PMT PMT Audio2 Audio2 Video1 Video1 Audio1 Video1

0 22 33 1 49 82 19 54 81 19
Program Map Table
Program 1 - ( PID 22 )
Stream 1 Video 54
Program Association Table Stream 2 Audio 48
Stream 3 Audio 49
( PID 0 ) ---
Program 0 16 Stream k Data 66 Program Map Table
Program 1 22 ---
Program 3 - ( PID 33 )
Program 3 33
--- Stream 1 Video 19
Program k 55 Stream 2 Audio 81
--- Stream 3 Audio 82
---
Stream k Data 88
---
Modulação

Podemos modular uma portadora, da forma digital, e alterar os seguintes


parâmetros:
Amplitude:ASK
Freqüência:FSK
Fase:PSK
Amplitude e Fase:QAM
TV Digital

Modulação Digital
Portadora Única Múltiplas Portadora

ATSC Portadora
8 VSB Única
Transmissor de TV digital
Um transmissor de TV digital deve manter a mesma largura de FI, que vai de 41 a 47
Mhz, ou seja, tem 6Mhz de largura. Devem operar linearmente, ou seja, não podem
conter circuitos que não apliquem o mesmo ganho ou atenuação em toda a faixa de
6Mhz, que é a largura do canal.
Deverá evitar freqüências espúrias que poderão atrapalhar ou não viabilizar o uso de
canais adjacentes. Ter um controle automático de ganho para sempre manter o nível
de FI fixo na entrada do misturador ou mixer. O encoder MPEG-2 se encarrega de
comprimir o vídeo e o áudio como já vimos, no MUX é inserido outras informações,
como dados, etc. O modulador pegará a informação comprimida e modulará em uma
portadora, o processo de modulação dependerá do sistema de transmissão adotado.
Caso seja o sistema Japonês a modulação será COFDM. Um amplificador de FI dá
um ganho correto ao sinal para manter um padrão para todos os canais. O Misturado
faz o batimento do sinal senoidal do oscilado local com a FI para gerar o canal que
depois e pré-amplificado no driver e amplificado nos amplificadores e irradiado via
antena.
Receptor de TV digital
Um receptor de TV digital tem como grande obstáculo o preço final do
produto. Como é uma tecnologia de ponta o custo ainda é elevado, mas já
existem fabricantes trabalhando para colocarem, praticamente todos os
circuitos dentro de um chip. Parte destes chips serão DSPs para processar
toda a informação digital. Ela precisa ter um tuner para recepção dos canais,
mais um amplificador de FI, mais o demodulador o decoder de MPEG-2, toda
a parte de exploração, deflexão ou matrizagem (dependendo do tipo de tela),
circuitos para amplificação dos sinais de forma a excitar convenientemente a
tela e as saídas de áudio.
O tuner sintoniza os canais desejados que serão convertidos para a
freqüência de FI que deve ter sua freqüência central de 44Mhz.
O amplificador de FI amplifica linearmente estes sinais e dá o ganho
necessário para uma boa recepção (ou recepção).
O demodulador transforma a FI no bistream do MPEG-2.
O decoder ou decodificador de MPEG-2 separa as informações fornecendo
os dados necessários para os circuitos de vídeo, áudio, sincronismo,
exploração, matrizagem, etc. Temos também a saída para os estágios de
áudio. É importante lembrar que tudo isto deve ser alimentado por uma fonte
de alimentação.
Set Top Box
A função do set top box será permitir que usuários de TV analógica consigam captar
canais digitais, ele nada mais é que um conversor. Este conversor receberá os canais
em digital e os transformará em analógico permitindo que qualquer um veja TV Digital
com um custo muito inferior a de uma TV digital. Já existem protótipos de set top box
em teste e funcionamento.
Existe, também, a possibilidade de placas de captura para microcomputadores que
recebam o sinal digital e apresentem a imagem na tela do monitor.

Diagrama em blocos básico de um set top box:


O tuner recebe os canais. O amplificador de FI amplifica e dá o ganho necessário. O
demodulador retira a portadora e entrega o bistream para o decoder. O decoder
MPEG-2 fornece em sua saída o vídeo e o áudio. O vídeo será trabalhado de forma a
poder ser ligado em uma TV analógica e o áudio também. Existe um modulador que
poderá transformar este vídeo e áudio para o canal 3 ou 4 para uso em televisores
analógicos sem entrada de áudio e vídeo. O tamanho físico de um equipamento
destes se assemelha a um receptor de satélite ou DVD e ficaria instalado próximo a
TV analógica.
TV Digital

Arquitetura da TV Digital

Dispersão de Codificação
dados Entrelaçador
Energia Externa

Codificação
Modulador Transmissor
Interna
TV Digital

Arquitetura da TV Digital

Dispersão de Codificação
dados Entrelaçador
Energia Externa

Codificação
Modulador Transmissor
Interna
TV Digital

Arquitetura da TV Digital

Dispersão de Codificação
dados Entrelaçador
Energia Externa

Codificação
Modulador Transmissor
Interna
TV Digital

Arquitetura da TV Digital

Dispersão de Codificação
dados Entrelaçador
Energia Externa

Codificação
Modulador Transmissor
Interna
TV Digital

Arquitetura da TV Digital

Dispersão de Codificação
dados Entrelaçador
Energia Externa

Codificação
Modulador Transmissor
Interna

Portadora Única Múltiplas Portadora


Freqüência Freqüência

BW A Símbolo A
Símbolo C

Símbolo D
Símbolo A

Símbolo B

BW B Símbolo B
BW=BW s BW
BW C Símbolo C
BW D Símbolo D

Tempo Tempo
TS Tofdm=4TS
TV Digital

Introdução
HDTV

Câmeras Editor

servidor
WAN

VTR
TV Digital
HDTV
Introdução

Simulação
Armazenagem
Editoração

Computação
Teleconferência Aplicações para HDTV
em
Circuitos Fechados

Medicina Treinamento
Diagrama Básico de um Up-Link Digital Fixo
Televisão de alta definição ou HDTV (High Definition TV)

O conceito de HDTV

A transmissão de HDTV através dos canais aéreos de TV só foi possível após a


implantação da TV Digital.
A relação de aspecto empregada nos padrões de HDTV é 16:9 (Figura 14). Nos
Estados Unidos existem dois formatos para HDTV:
• Sistema de 1125 linhas por quadro intercaladas, com 60 campos por segundo,
ou seja 30 quadros por segundo. O número de linhas ativas por quadro é 1080.
Esse sistema também é chamado de 1080i.
• Sistema de 750 linhas por quadro com varredura progressiva, com 60 quadros
por segundo. O número de linhas ativas por quadro é 720. Esse sistema também
é conhecido como 720p.
O valor máximo da frequência do sinal de vídeo analógico resultaria em um
número superior a 20MHz para ambos os sistemas, ou seja, seria impossível
transmitir este sinal através da banda de 6MHz dos canais de TV já existentes.
Sinais Y, PB e PR para HDTV
Como já foi visto anteriormente (item 1.3.4), os sinais “diferença de cor” foram
criados para compatibilizar a TV em cores analógica com a TV em preto-e-branco.
No caso da TV digital, para a transmissão do sinal de HDTV, poderiam ter sido
usadas outra soluções. Entretanto chegou-se à conclusão de que a melhor
solução seria continuar usando os sinais Y, PB e PR.
Para HDTV, a norma SMPTE 240M padronizou os três sinais conforme os valores
mostrados abaixo:
Y = 0212R+0,701G+0,087B
PB = 0,548(B-Y)
PR = 0,635(R-Y)
Digitalização dos sinais de HDTV
• Sistema de 1125 linhas/quadro, com varredura intercalada e 30 quadros/s
Este sistema possui 1080 linhas ativas por quadro, ou seja, possui 1080 pixels na
vertical.
Logo: (número de pixels na horizontal) = 1080x(16/9) = 1920
Então, tem-se: (1080x1920) pixel/quadro = 2,07Mpixel/quadro.
Ou, tem-se: (2,07Mpixel/quadro)x(30quadros/s) = 62,1Mpixel/s.
Finalmente, lembrando que o olho humano possui menor sensibilidade para as
cores, pode-se fazer amostragem total para Y e amostrar os sinais diferença de cor
a cada dois pixels. Assim, supondo um sistema de 10 bits, conclui-se:
(taxa mínima de bits) = [62,1 x 10 + (62,1/2) x 10 + (62,1/2) x 10]Mbps = 1,24Gbps
• Sistema de 750 linhas/quadro, com varredura progressiva e 60 quadros/s
Este sistema possui 720 linhas ativas por quadro, ou seja, possui 720 pixels na
vertical.
Logo: (número de pixels na horizontal) = 720x(16/9) = 1280
Então, tem-se: (720x1280) pixel/quadro = 921600 pixel/quadro.
Ou, tem-se: (921600 pixel/quadro)x(60quadros/s) = 55,3Mpixel/s.
Finalmente, lembrando que o olho humano possui menor sensibilidade para as
cores, pode-se fazer amostragem total para Y e amostrar os sinais diferença de
cor a cada dois pixels. Assim, supondo um sistema de 10 bits, conclui-se:
(taxa mínima de bits) = [55,3x10+(55,3/2) x 10+(55,3/2) x 10]Mbps = 1,1Gbps
Outras considerações

a) A norma SMPTE 260M padronizou, para o tratamento dos sinais de HDTV,


o formato 22:11:11.
Assim sendo, para o sistema de 10 bits, conclui-se que:
(Taxa de bits) = [(22x3,375 + 11x3,375 + 11x3,375) (Megaamostras)/s] x
1Bit/amostra
ou (Taxa de bits) = 1,485Gbps
b) Com o advento da TV Digital e da HDTV, nos Estados Unidos foi padronizado
também um sistema de SDTV (TV de definição normal ou “standard
deffinition TV”). Esse sistema é semelhante ao sistema tradicional de TV
analógica, com 525 linhas e varredura intercalada de 30 quadros por segundo,
porém com relação de aspecto 16:9. A digitalização dos sinais desse sistema
resulta em uma taxa de bits igual a 360Mbps.
c) Os sistemas de TV digital (ATSC, DVB-T e ISDB-T) empregam processos
de modulação capazes de transmitir um sinal com taxa de bits de ≈ 20Mbps
através da banda de 6MHz dos tradicionais canais já existentes para a TV
analógica. O Capítulo 3 deste trabalho mostra como é possível comprimir a
taxa de bits do sinal de HDTV de 1,485Mbps para 20Mbps.
d) Note-se que o valor da taxa de bits da HDTV é 4 vezes superior ao valor da
taxa de bits da SDTV.
Assim sendo, no lugar de uma programação de HDTV é possível transmitir
quatro programações de SDTV.
Condições de Visualização da HDTV
FORMATOS DIGITAIS
Betacam Digital

SVHS Digital

DVCAM DVCPRO

MINIDV

DVD

XDCAM ( Blue Ray)

Memory Sticker e HD
Processos de Captação de Imagens
Tubo de Imagem – Vidicon e Plumbicon

CCD – Charge Couple Devise -

Cameras e Camcorders
TV Digital

Sistema ATSC

• Primeiro padrão a ser desenvolvido, década de 90.


• Adotou como objetivo principal a transmissão de canais em HDTV.
• Modulação escolhida é o 8-VSB
• Baixa robustez frente a multi-percurso.

HDTV

ATSC Portadora
8 VSB Única
TV Digital

Sistema ATSC
• Inadequado para recepção móvel
• Vídeo, áudio e dados com alta qualidade em um canal de 6MHz
• 19Mbits/s em um canal de 6MHz de broadcast terrestre

Penetração da TV nos EUA


100

90

80

70

60

50

40

30

20

10

0
Satélite Terrestre Cabo
TV Digital

Sistema DVB
DVB-T
• Desenvolvido para prover proteção suficiente contra altos níveis de
interferência Co-canal e interferência por canal adjacente
• Solucionar problemas de congestionamento do espectro no continente
europeu
• Modulação OFDM que permite SFN (Single Frequency Network)
TV Digital

Sistema ISDB
• Conceito japonês é mais focado na aplicação móvel
• Utiliza-se a mesma técnica de modulação (OFDM) do padrão europeu
(DVB)
• Padrão japonês é mais complexo e, obviamente mais caro

• Uma inovação é a segmentação de banda (BST-OFDM).


TV Digital

Sistema ISDB
BST – Band Segmented Transmission
TV Digital
Comparação entre os Padrões
TV Digital
Comparação entre os Padrões
Convívio e Previsões

Migração e Convívio

• Qualquer erro de planejamento da transição pode fazer com que a TV


Digital não tenha o mesmo sucesso que a TV Analógica

• A transição do padrão analógico para o digital deve ser suave para não
afetar nenhuma camada da população

• Coexistência do padrão analógico e digital durante alguns anos

• As emissoras receberam mais um canal para transmissão da portadora


digital
Convívio e Previsões

Inauguração e Previsões

•06/12/2007 – Inicio das transmissões digitais em SP


•30/06/2016 – Fim das transmissões analógicas
Bibliografia
• ETSI EN 300 744
• ETSI EN 300 749
• ATSC Standard: Digital Television Standard, Revision B, with
Amendment 1 (Doc. A/53, Doc. A/53A, Doc. A/53B.)
• Vídeo Coding – Mohammed Ghanbari
• Digital Video: An Introduction to MPEG-2
• Digital Television – Mark Massel
• Digital Television Fundamentals – Michael Robin e Michel Poulin
• www.anatel.gov.br
• www.dvb.org
• www.teleco.com.br

You might also like