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Engº Gladstone Fontgalland, Me.

CREA/CE 6719 D
INTRODUÇÃO
 Tem a finalidade de evitar a dispersão de contaminantes no
ambiente industrial, bem como diluir concentrações de gases,
vapores e promover conforto térmico ao homem, evitando
doenças profissionais oriundas da concentração de pó em
suspensão no ar, gases tóxicos ou venenosos, vapores, e e calor
excessivo.
INTRODUÇÃO
 Ao se projetar um edifício industrial, é preciso levar em
consideração a disposição geral das máquinas, circulação do
pessoal e altura (pé direito) visando possibilitar uma ventilação
natural pelas aberturas, tipo janelas, portas. Quanto as máquinas
e aos equipamentos que poluem e aquecem o ambiente de
trabalho, devem ser cuidadosamente projetados, prevendo-se
enclausuramentos, anteparos, mecanização e não permitindo
que poeiras, gases, vapores, sejam dispersos no ambiente.
MIST (névoa)
 Quando um líquido é atomizado formam-se pequenas
gotículas de fluído que são transportadas pelo ar. Essas
partículas, dependendo de sua natureza, podem ser tóxicas. A
eliminação destas pequenas gotículas, por ventilação é
bastante difícil. Ex.: Pintura A tabela abaixo fornece a
concentração máxima para alguns líquidos comumente
usados na indústria.
GASES TÓXICOS
 Geralmente, quando em concentração muito pequena, são
imperceptíveis, e somente pessoas especializadas em higiene
industrial ou com aparelhos podem detectalos. Quando ocorre
contaminação através deste tipo de substância a sua identificação
é o principal problema em ventilação industrial.
SOLVENTES VOLÁTEIS
 Muitos solventes, usados em processos industriais, devem ser
voláteis, para que após o uso, sejam eliminados do produto. Desta
forma a quantidade de substância evaporada é previamente
conhecida, e desta forma facilita o cálculo da quantidade de ar
necessária para retirá-la. A seguir, concentração limite para alguns
solventes industriais:
POEIRAS
 Em geral são partículas provenientes dos processos mecânicos. Se
subdividem em quatro categorias: sílica livre, asbesto, pedra sabão e
poeiras indesejáveis. Partículas de sílica, quando inaladas durante um
longo período provocam no pulmão uma doença conhecida como
silicose. Algumas formas de asbesto também quando inaladas
continuamente podem provocar doenças pulmonares como asbestoses.
Quanto às partículas de talco e pedra sabão existe a suspeita de que
acima das doses limites elas podem também provocar doenças
pulmonares.
POEIRAS
 As poeiras indesejáveis geralmente são pós de material não
tóxico. Assim a presença destas partículas no ambiente, em ,geral
provocam incômodo visual, físico e respiratório. A forma de
localiza-las é geralmente visual. Uma maneira grosseira de defini-
las, em termos de concentração, é que elas podem contaminar o ar
até 150 milhões 6 de partículas por pé cúbico, que é um valor
aceitável para projetos. Exemplos comuns desse tipo de poeira são
encontrados em lixadeiras, trabalhos com gesso, pós de abrasivos
sintéticos (óxido de alumínio fundido, carbetos). Processos que
usam rochas minerais, quando triturados, também podem dar
origem a estes tipos de contaminantes (britadeiras).
IRRITANTES
 Existem ainda substâncias que provocam irritação e desconforto aos
olhos e nariz. São encontradas entre gases, vapores, névoas, fumaças e
poeiras. Como a sensibilidade das pessoas é difícil de ser avaliada, a
determinação dos valores limites concentrações representam uma média
para qual a maioria dos trabalhadores podem suportar a dose de
contaminante sem sentir irritação sensível.
TIPOS DE VENTILAÇÃO
 Ventilação natural

 Ventilação forçada
- Ventilação Local Exaustora (VLE)
- Ventilação Geral Diluidora (VGD)
- Insuflamento
- Exaustão
- Mista
VENTILAÇÃO NATURAL
 A diferença de pressões exercida sobre o edifício pelo ar pode ser
causada pelo vento ou pela diferença de densidade do ar fora e dentro
do edifício. O efeito da diferença de densidade, conhecido como "efeito
de chaminé", é frequentemente o principal fator. Quando a temperatura
no interior de um determinado ambiente é maior que a temperatura
externa, produz-se uma pressão interna “negativa” e um fluxo de ar
entra pelas partes inferiores, o que causa em seguida uma pressão
interna “positiva”, e um fluxo de ar sai nas partes superiores do edifício.
VENTILAÇÃO NATURAL
VENTILAÇÃO NATURAL
SAÍDAS SUPERIORES DE AR
SAÍDAS SUPERIORES DE AR
VENTILAÇÃO FORÇADA
 Para o equacionamento do equilíbrio térmico do indivíduo se faz
necessário medir quantitativamente a ação do calor, bem como a
resposta do organismo. Essa é uma tarefa difícil em função de
vários parâmetros intervenientes, tais como a temperatura do ar, a
umidade relativa, o calor radiante, a velocidade do ar, o tipo de
trabalho exercido, a roupa utilizada e outros.

 Dessa forma, torna-se necessário a fixação de critérios que


permitem estabelecer os limites de exposição ao calor em
diferentes tipos de trabalho e a redução da exposição para
respostas excessivas do organismo. Os critérios assim
desenvolvidos devem levar em conta não só a resposta fisiológica,
mas também a psicológica, a produtividade e a ocorrência de
desordens devido ao calor.
VLE
 A ventilação local exaustora (VLE) tem como objetivo principal
captar os poluentes de uma fonte (gases, vapores ou poeiras
tóxicas e calor) antes que os mesmos se dispersem no ambiente de
trabalho, ou seja, antes que atinjam ao trabalhador.
VLE
VLE
VLE
CAPTORES
SISTEMA CAPTOR X DUTOS
COLETORES (SEPARADORES)
 Os equipamentos coletores ou separadores de contaminantes, são
os equipamentos de controle de poluição (ECP), destinados a reter
o contaminante após ser capturado junto à fonte geradora.
(1) Evitar a poluição da atmosfera próxima às indústrias que geram
ou transportam materiais particulados, gases ou vapores;
(2) Evitar o risco de fogo, no caso de o contaminante ser inflamável,
ou contaminação, no caso de o contaminante ser tóxico;
(3) Recuperação do material particulado, gás ou vapor, no caso de
apresentarem valor econômico;
(4) Evitar o desgaste do sistema por abrasão pela retenção de
particulados grandes.
COLETORES (SEPARADORES)
 Separação por Inércia
 Gravidade
 Lavagem
 Precipitação eletrostática
 Filtro de mangas
 Ciclone
 Filtragem
TIPOS DE ECP
TIPOS DE ECP
TIPOS DE ECP
TIPOS DE ECP
TIPOS DE ECP
VENTILAÇÃO GERAL DILUIDORA
 A VGD é um método de insuflar ar em um ambiente ocupacional,
de exaurir ar desse ambiente, ou ambos, a fim de promover uma
redução na concentração de poluentes nocivos e do calor. Essa
redução ocorre pelo fato de que, ao introduzirmos ar limpo e “frio”
em um ambiente contendo certa massa de determinado poluente e
aquecido, faremos com que essa massa seja dispersa ou diluída em
um volume maior de ar, reduzindo, portanto, a concentração
desses poluentes e da temperatura. Uma observação a ser feita é a
de que esse método de ventilação não impede a emissão dos
poluentes.
Objetivos
 (1) Proteção da saúde do trabalhador, reduzindo a concentração de
poluentes nocivos abaixo de um certo limite de tolerância
(poluentes explosivos, inflamáveis, tóxicos) – (2) Conforto e
eficiência do trabalhador, pela manutenção da temperatura do ar
ambiente. – (3) Proteção de materiais ou equipamentos, mantendo
condições atmosféricas adequadas.
 A aplicação, com sucesso, de ventilação geral diluidora depende
das seguintes condições: - O poluente gerado não deve estar
presente em quantidade que exceda a que pode ser diluída com um
adequado volume de ar. - A distância entre os trabalhadores e o
ponto de geração do poluente deve ser suficiente para assegurar
que os trabalhadores não estarão expostos a concentrações médias
superiores ao limite de tolerância. - A toxicidade do poluente deve
ser baixa ( LT > 500 ppm ). - O poluente deve ser gerado em
quantidade razoavelmente uniforme.
VGD x VLE
 A ventilação geral diluidora, além de não interferir com as
operações e processos industriais, é mais vantajosa que a
ventilação local exaustora, nos locais de trabalho sujeitos a
modificações constantes e quando as fontes geradoras de
poluentes se encontrarem distribuídas no local de trabalho.
Seu custo de instalação é relativamente baixo quando
comparado com o da ventilação local exaustora. é conveniente
quando há interesse na movimentação de grandes volumes de
ar na estação quente.
TIPOS
TIPOS
TIPOS
VENTILADORES
 O dimensionamento correto do ventilador depende da análise dos
pontos a seguir:
- vazão;
- energia necessária para provocar o deslocamento do ar;
- nível de ruído;
- transporte ou não de material;
- temperatura de trabalho;
- posicionamento e tipo de acionamento.

Dividem-se em:
 Ventilador Axial

 Ventilador Centrífugo
VENTILADOR AXIAL
 Axial propulsor - Ideal para mover grandes volumes de ar a
baixas pressões, mais usado para circular ar ambiente e
raramente para ventilação local exaustora. Tipo mais barato.
VENTILADOR AXIAL
 Tubo axial - É um propulsor com pás mais grassas e mais
largas, que permite a conexão direta com dutos.
VENTILADOR AXIAL
 Axial com Aerofólio - Possui uma ampla calota central que
possibilita sua utilização a pressão mais elevadas. É usado em
minas subterrâneas.
VENTILADOR CENTRÍFUGO
 Centrífugo com pás retas - Robusto para transportar grande
carga de poeira seca, pegajosa e corrosiva. Baixa eficiência e
barulhento.
VENTILADOR CENTRÍFUGO
 Centrífugo de pás para frente - Alta capacidade exaustora,
baixa velocidade e eficiência mais elevada. Não é adequado
para trabalhos de alta pressão. Trabalha com ar ligeiramente
empoeirado (siroco).
VENTILADOR CENTRÍFUGO
 Centrífugo de pás para trás - Maior eficiência, silencioso,
trabalha com ar limpo ou ligeiramente empoeirado.
ENTRADAS
ENTRADAS
ACIONAMENTO
ESCOLHA DO VENTILADOR
 Vazão requerida pés3 /min , m3 /h;
 Pressão estática do ventilador – mmCA, inCA;
 Tipo de fluido
 Grau de poeira, presença de material fibroso, pegajoso e
inflamável;
 Temperatura dos gases;
 Limitação de espaço;
 Nível de ruído;
 Eficiência;
 Tipo de transmissão;
 Posição de descarga;
 Posição do motor.
PRINCÍPIO DE FUNCIONAMENTO

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