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Ansiedade: aliada ou vilã?

A ansiedade é caracterizada como um sentimento de medo, desconforto e


preocupação. Os sintomas são orientados por uma reação química, em grande parte
causada pela antecipação do tempo, o que dificulta a pessoa vivenciar o presente. Isto é,
a pessoa ansiosa tende a manter sua mente em alerta com algo que ainda não aconteceu,
podendo nem acontecer.
Em dados publicados em 2019, o Brasil foi considerado o país com maior
número de pessoas ansiosas pela Organização Mundial da Saúde: 18,6 milhões de
brasileiros, (9,3% da população) convive com o transtorno ansioso.
O transtorno de ansiedade é um problema de saúde pública que todas as pessoas
podem vivenciar em suas casas, locais de trabalho ou mesmo no convívio social. Alguns
hábitos como ter sono de qualidade, evitar uso de substâncias alcoólicas, estudar sobre o
assunto e procurar ajuda profissional têm demonstrado resultados eficazes no tratamento
dos sintomas ansiosos.
A busca por tratamentos especializados em saúde mental ainda sofre influências
negativas. Vivemos em uma sociedade em que a doença psicológica é comparada a
rótulos como loucura e frescura, levando muitas pessoas a recusarem o tratamento com
o profissional de saúde mental.
Em função da baixa procura por tratamento farmacológico e psicoterapêutico,
os pacientes, frequentemente perdem a oportunidade de crescimento pessoal e
profissional, desenvolvendo auto avaliação negativa e isolando-se cada vez mais do
meio social.
Concluindo é importante entender que a ansiedade é uma emoção normal no ser
humano, nos alerta, adverte sobre perigos iminentes e tem função mediadora entre
indivíduo e o meio. Esta passa a ser a grande vilã quando é desproporcional em relação
aos estímulos. Ao se perceber assim é importante buscar o profissional especializado na
área para a avaliação psicológica e início de tratamento

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