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PLANOS TERAPEUTICOS FONOAUDIOLOGICOS (PT FS) VOLUME 2 Pré-Fono (organizadora) Projeto Gréfico: Beatriz Kleinert Diageamagfo: Fernanda Mabe e Leila Brando Capa de Beatriz Kleinert Primeira Bdicao de 2015. ISBN: 978-85-8129-011-9 PRO-FONO DEPARTAMENTO EDITORIAL Editor Executivo: Heliane Campanatti-Ostiz Editores Técnico-Cientificos: Dirce Capobianco e Fabiola Stardbole Juste Editores Técnicos: Fernanda Mabe e Leila Brando Rua Gémeos, 22 - Alphaville Conde Comercial Batueri - So Paulo - CEP 06473-020 “Telus (11) 4688-2220 / 4688-2275 / 4688-2485,/ 4688-0147 E-mail: profono@profono.com.br - Site: wrw-profono.com.br - Skype: pro-fono Copyrigist, 2015 Esto reservados & Pré-Fono Departamento Editorial todos os direitos deste lived, inclusive traducfo para qualquer outro idioma. Nenhuma parte do mesmo poderd ser reproduzida, seja qual for o mecanismo, sem autorizag&o ‘expressa por escrito da Pr6-Fono Departamento Editorial. O contraventor estard sujeito as penas da legislacto. Dados Internacionais de Catalogacio na Publicagéo (CIP) (Camara Brasileira do Livro, SP, Brasil) Planos Terapéuticos Fonoaudioldgicos (PFs), volume 2 / Pr6-Fono, (organizadora). Barueti, SP: Pré-Fono, 2015. Varios autores. Bibliografia, ISBN 978-85-8129-011-9 1. Fonoaudiologia 2. Fonoaudiologia - Planejamento terepéutico CDD-616.855 1502577 NEMAWM 475, Indices para catdlago sistematico: 1, Planos Terapéuticos: Fonoaudiclogia: Medicina 616.855 PREFACIO ‘uma grande honra ptefaciar 0 segundo Volume da obta “Planos Terapeuticos Fonoaudiol6gicos”. © objetivodessa publicagio€ permitirqueo fonoaudislogo exerga a prtica clinica de forma segura, responsivel ¢ cientifica. Os Capieulos so escritos por foncaudilogos ‘com a proposigio que os tratamentos clfnicos estejam baseados na Pritica Baseada em Evidéncias (PBE). A PRE integra a experiéncia clinica, a evidéncia cientifica ea perspectiva do paciente e de sua familia, A atuacéo baseada na PBE promove a qualidade da clinica fonoaudiolbgica. Essa série de publicagées responders, em fururo préximo, pela proposicao de indicadores de qualidade em Fonoaudiologia. Os Programas ‘Teraputicos propostos na obra partilham 0 entendimento ¢ a visio que integram os achados cientificos ¢ a prética clinica. A integragSo desctita amplia o potencial clinico do fonosudislogo: se antes o profissional rejeitaria uma paciente por no estar femniliarizado com a atividade clinica adequada pata 0 caso, com a findamentagéo dos Programas PBE, o terapeuta poderd atender de forma segura € responsvel cada paciente. Os Programas de PBE fornecem seguranga, ampliam © potencial de atendimento profssional € garantem ao paciente a qualidade clinica. Vale ainda acrescentar que com a PBE: o terapeuta poders se autoaveliar quanto & forma de atingir as metas para cada paciente; 0 terapeuta poder ter um plano de agéo com pardmetros e objetives claros; © terapeuta poder’ monitorar o seu conforto ao dar ‘uma terapia cientificamente formulada e 0 progresso do paciente; +08 ajustes no planejamento sexo feitos de forma clara € com objetivos consistentes. Desejo a todos um excelente trabalho © um s6lido fututo para a clinica fonoaudiolsgica. Professora Dowtora Claudia Regina Furguim de Andrade. Fonoaudisloga, Livte-Docente em Fonoaudiologia pela Faculdade de Medicina da Universidade de Sdo Paulo (FMUSP) Professona Titular do Departamento de Fisiowerabia Fonocudiologia e Terapia Ocupacional da FMUSR. SUMARIO, FALAE LINGUAGEM... Capituto |, PTF pana INTERVENGAD NO TRANSTORNO FONOLOGICO ~ MODELO DE CICLOS ADAPTADO et nse Haydée Fistbein Wertzner Luciana de Oliveira Pagan-Neves Castruto 2. PTF para SELECAO DE EsTiMULOS ALVO NO TRATAMENTO DO TRANSTORNO FONOLOGICO.... Haydée Fiscbein Wertener Luciana de Oliveira Pagan-Neves Cariruto 3, PTF paras REABLTAGAD DE RESCLUCAO DE CONFLTO NO DisTUiRsio Esrécltco Dé LiNGUAGEN, Debora Maria Befi-Lopes Erica Macédo de Paula CaPiTULo 4. PTF pana ALTERAGOES DE LINGUAGEM RECEPTIVA & ExPRESSIVA: ETAPA INICIAL. Célia Maria Giacheti ‘Tamara Andrade Lindau Copttuto 5, PTF para ALTERAGOES DE LINGUAGEM RECEFTIVA & ExPRESSIVA: ETARA INTERMEDIARIA... Célia Maria Giacheti ‘Tamara Andrade Lindau CCastruto 6, PTF para TaaravenTo Dos Disrursios ARTiCuLATORIOS COMPENSATORIOS Ni FissuRA Lasiopaarina, fe Lafs Garcia Capel Wenceslau. Laura Davison Mangilli Claudia Regina Furquim de Andrade CCaptruto 7. PTF Pans INTERVENCAO Em CRANGAS COM ATRASO DE LINGUAGEM. Simone Apatecida Lopes-Herrera Camnilla Guatnieti CaPiruto 8, PTF pata TRENAMENTO DA MEMORIA VERBAL nnn Amalia Rodrigues ‘Debora Maria Befi-Lopes Castruro 9. PTE pana Estinutago De LINGUAGEM DE BEBES COM SINDROME DE DOWN... Diontsia Aparecida Cusin LamOnica Amanda Tragueta Ferreira-Vasques 019 025 033 1043, o051 065 Carinuro 10, PTE para ATeaso De LiNGuacent Ona eh Cainigas com HiroTREOIDISHO CONGENTO. Dionisia Aparecida Cusin Lamdnica Fernanda da Luz Anastécio-Pessan O75, Carinuto 1. PTF raza Lincuicen be Cringrs com TRANSTORNO 00 NEURODESENVOLMMENTO Revacionano 40 Atcocn... Ceélia Maria Giachesi Giulia Ganthous 081 Cariruio 12. PTF para PRé-ESCOLAREs COM ANEMIA FALCIFORME.... Dionisia Aparecida Cusin Laménica Mariana Germano Gejéo 089 Capimuto 13. PTF para A REABILTAGAO FONOAUDIOLOGICA DO PACIENTE COM TRAUMATISMO. CRANIOENCEFALICO. nse Ellen Cristina Siqucima Soares lshigaki Andréa Siqueira Kokanj Santana 097 CCaeiruto 14. PTF enna Genencuntento Dé ASFECTOS SOCIOCOMUNICATIOS DE JOVENS & ADULTOS COM Dencitnews inretectua. (Dl).. Francelise Pivetta Roque Priscila Starosky 103 Cortruio 15, PTF pan Faris. Claudia Regina Furquim de Andrade Crsttuto 16, PTF para OnleNTAGAO A PAIS DE Comes com reacoes be LiNcusceM.. zi Simone Aparecida Lopes Herrera Bianca Rodrigues Lopes Goncalves AT Ceriruto 17. PTF pias ORENTAGHO A PAG DE CRIANCAS COM ALTERAGOES ESPECIFCAS DE LINGUAGEN ssn ie Debora Maria Befi-Lopes. ‘Ana Manhani Céceres-Assengo CCartruto 18, PTF pars INTERVENGAO COM FAPILARES BE CRIANCAS COM PARALISA CEREBRAL, isn Regina Ya Shon Chun Daniele Theodoro Ostroschi ABI Cafruto 19, PTF para Grupo oe Faritiaaes 0: CRANGAS COM ALTERACOES DE LINGUAGEM. cso ‘Ana Paula Santana Miteé Bartar Granfar 139 Castro 20. PTF pana AGRARAS ADQUIIDAS... Karin Zazo Ortis Tenia Augusto Nascimento Sarah Cueva Candido Soares de Aradjo 147 Cartruro 21, PTF pana Terapia em Garo com ArésiCos. Ana Paula Santana Rosana do Carmo Novaes Pinto Marcus Vinicius Borges Oliveira ou 155 Carinuio 22. PTF NonTEAbO Pets CIF PARA AFASICOS UTILZANDO COMUNICAGO SUPLEMENTAR &/OU ACTERNATIVA, jsnestnseneseatevase iia os oie Regina Yu Shon Chun Graziella Batista Dallaqua 167 Carini 23. PTF para Dessusres ORTOGRAACOS NA ESCRITA INFANT Lourengo Chacon Ana Candida Schier CaetrULo 24, PTF Pana ESTINULAGAD 04 ELABORAGEO ESCRITA nes Debora Maria Befi-Lopes Maria Thereza Mazorra dos Santos BT CAPITULO 25, PTF pars INTERVENCRO COM A FUNCAO MOTORA FINA E ESCRITAL atnsinnatnnen serine 9S Simone Aparecida Capellini Monique Herrera Cardoso (Covinuvo 26, PTF para Compaeensio Dé Lemurs De TexTOs EXPOSITNOS.... Simone Aparecida Capellini ‘Vera Léicia Orlandi Cunha sese203 CapiruLo 27, PTF para GRUPO De SuEITOS COM DIRCULDADES DE LEITURA E ESCRITA sc ssnseienenennesicnd ‘Ana Paula Santana Rita Signor CCefruco 28, PTF para AVALACKO € INTERVENGAO ASSSTIO“ ex ADOLESCENTES COM DINCULDADES DE ESCRTA 219 Caroline Tozsi Reppold Léia Gongalves Gurgel Cariruto 29. PTF pana REMEDIAGRO FONOLOGICA ASSOCIADA & LEITURA E ESCRITA,. Simone Aparecida Capellini Giseli Donadon Germano 223 Carfruto 30. PTF PARA INTERVENGKO COM A FLUENCIA & COMPREENSAO LETTORA. ‘Simone Aparecida Capellint Mafra Anelli Martins 229 CCasiruto 31. PTF para INTERVENCRO a HABIUDADES & COMPETENCIAS LINGUISTICAS SUBIACENTES A CCOMPREENSAO LESTORA sn ‘Simone Apatecida Capellini Adriana de Souza Batista Kida 237 CaviTuio 32, PTF pana INTERVENCAO COM AS DIFICULDADES NAS HABILIOADES MATEMATICAS..essses se eveenesen 43 Simone Aparecida Capellini Fabio Henrique Pinheiro CCaBtruto 33. PTF para INTERVENGOES INFORMATIZADAS Em LINGUAGEM INFANT... Caroline Tozzi Reppold Bruna Campos De Cesaro 249 (Cavimuto 34. PTF para FORMAGEO PERMANENTE DE PROFESSORES EM LINGUAGEM INFANTLc scene ‘Tania Afonso Chaves Simone dos Santos Barreto Castruto 35. PTF para InTenvenclo com Casnicas Vistas como Gacas NorTsano Pats CIF-C].. Regina Ya Shon Chun Amanda Brait Zerbeto 265 CCaviru.o 36. PTF OE ORIENTAGAD & FAMILIAS OE CRIANCAS COM BAXO RISCO PARA GAGUEIRA,. Ana Paula Ritto Julia Biancalana Costa Claudia Regina Furquim de Andrade wn QT (Cariruto 37, PTF pana ADOLESCENTES COM GAGUEIRA... eas Claudia Regina Farquim de Andrade Caviruto 38, PTF Pana INTERVENGAO NA DOENGA DE PARKINSON. nnn Fabiola Starébole Juste Marcela Lima Silagi Marcia Simées Zenari Leticia Lessa Mansur Nair Kétie Nemr Claudia Regina Furquim de Andrade sone dB CCastruto 39. PTF para Satine Mena em Centro De ATENGEO PSICOssociM, (CAPS) ADULTO.i.rssnenstesn 287 Francelise Pivetta Roque Bianca Novaes de Mello Carituto 40. PTF para RENSERCKO SOCIAL NA UNIVERSIOADE ABERTA A TERCEIRA IOADE... Francelise Pivetta Roque Luciane Teixeira Soares 295 (Cariruto 41. PTF pana Tenama ASSISTIOA POR ANIMAS: PRATICA FONOAUDIOLOGICA €M [D505 INSTITUCIONALIZADOB, nets Francelise Pivetta Roque Elan Cardozo Paes de Almeida 303 AupicAo.. seen 309, Casiruto 42. PTF para Penda AUDITIVA UNILATERAL. Maria Fernanda Capoani Garcia Mondelli Maria Renata José 3H Caprio 43. PTF para EsmMuLAcAO DE LINGUAGEM EM CriANGAS SURDAS PROTETIZADAS € ORALIZADAS, so Brasilia Maria Chiari Marilia Zannon de Andrade Figueiredo 317 Capiruto 44. PTF para ESTIMULAGAO DA LerTURA DA FALA EM DERCENTES AUDITIVOS.. Brasflia Maria Chiari Alexandra Dezani Soares Lerfeia Neves de Oliveira wn B21 CCatruto 45. PTF para ATuRcho CoLAnorsriva CoM ProrEssones 0 ALUNOS SURDOS USUARIOS DF Leras... . Ana Paula Santana Claudia Regina Mosca Giroto Sandra Eli Sartoreto de Oliveira Martins se B 27 CAPITULO 46, PTF pARA ESTMULAGAO DE LINGUAGEM DE SURDOS ADULTOS COM LINGUA DE SINAS ATIPICA.. 337 Ida Lichtig Felipe Vendincio Barbosa CaPiruto 47. PTF para ADAPTAGRO & DESEMPENHO AUDITIVO Em ADULTOS USUARIOS DE PROTESE Aupatvs : : Simone Helena dos Santos Oliveira Ana Karina Lima Burti Marine Raquel Diniz da Rosa vss B4B Caviru10 48, PTF mana Sexecio AnaPTachO DE PROTESES AUDITS EM PACIENTES ID0SO8,.0 nse nennnnenne 353 Maria Cecilia Martinelli Iorio Marilie Rodrigues Freitas de Souza CoPiTuLo 49, PTF para ACOMPANHAMENTO DA AUDIGRO DE TRABALHADORES EXPOSTOS AO RUIDO INTENSO.e1.359 Clfudia Giglio de Oliveira Gongalves Débora Ladders Coriruio 50. PTF pura APcio Esco.aR Nos CASO DE DISTURB 00 PROCESSAMENTO ALOITIO, wun nninennn 363 Liliane Desgualdo Pereira Cristiane Lima Nunes Graga Simées de Carvalho Corinna 51, PTF para DistORBI0s D0 PROCESSAMENTO AUDITNO (B A 14 ANOS) o:cusseanesn Cristiane Lima Nunes Liliane Desqualdo Pereira Graga Simoes de Carvalho 375 Cavir.no 52, PTF pata INTERVENGAO MULTESENSORAL NOS TRANSTORNOS DO PROCESSAMENTO AUDIO EM ESCOUARES, : Liliane Desgualdo Pereia Fétima Aparecida Gongalves Marcia Ribeiro Vieira 2397 Carini 53. PTF naa PACIENTES COM PeAA AUDrTVA SENSORONEURAL € IMPLANTE COCLEAR... Lilian Ferreira Muniz Ana Karina Lima Buriti Marine Raquel Diniz da Rosa Cantruro 54, PTF pars ReaBiirtacho Vesrigucan Em GRURO Dé ADULTOS € 1D0S0S., Lilian Fetreita Muniz Luciane Domingues Figueitedo Mariotto Ana Karina Lima Buriti Orozimbo Alves Costa Filho 403 Voz.. Captruno 55. PTF Para NODULOS VOCAS EM CRANCAS, Leonardo Wanderley Lopes Tvonaldo Leidson Barbosa Lima Anna Alice Figueirédo de Almeida W419 Casiruro 56, PTF para Disronta Secunoéna A Mus VOCAL... Anna Alice Figueitédo de Almeida Priscila Oliveira Costa Silva Leonardo Wanderley Lopes Cariruio 57. PTF para Disron Por TeNSAO MUSCULAR EM CANTORES, Mara Behlau Karla Paoliello Gisele Oliveira ow 423 Cariruro 58, PTF para Movimento PARADOXAL DE PREGAS VOCAS isnt sens tree Gisele Oliveira Gaetano Fava 431 CapiTuLo 59. PTF em BIOFEEDBACK ELETROMGGRARCO PARA DISFONIS. 435 Hilton Justino da Silva Geové Oliveira de Amorim Leandro de Araujo Pernambuco Patricia Maria Mendes Balata (Casiruto 60, PTF para Hasitmiacho 08 Voz € FALA De SuJeOs SuRDOS. 439 Silvana Bommarito Brasilia Maria Chiari Mara Behlaw Capiruto 61. PTF para SatiDE VOCAL PROFISIONAL... Maria Claudia Franca Ans Claudia Hatten FUNGOES DA FACE E DISFAGIA.....+0-+ roseseateses ASS CasiruLo 62. PTF papa EsTIMULAGAO 0A Via Orat.0F RecéM-NascD0s PRE-TERHO... ‘Ana Maria Toniolo da Silva Angela Regina Maciel Weinmann Luana Cristina Berwig Cariruto 63. PTF para INCENTIVO & ACOMPANHAMENTO BO ALEITAMENTO MATERNO EM Recém-Nascioos. 463 Andréa Monteiro Correia Medeiros Graysianne Alves de Jesus Leylane Fonseca Almeida CCaPtruto 64. PTF pats DIRCULDADES NO ALETAMENTO MATERNO. ins itninnanieinsinnnn seen 469 “Tatiana Vargas de Castro Perilo Camila Dantas Martins Camila Alexandra Vilaga Ramos Femanda Moreira Goncalves Caviruto 65. PTF para Disrungoes Mororss Oras et Rectm-Nascinos SAUDAvEN Karina Elena Bernardis Buhler Gisele Chagas de Medeiros Claudia Regina Furquim de Andrade AIS, CCupituio 66. PTF pana Recés-Nascioos PREMATUROS COM DIFICULOADE NA AMAMENTAGAO NO PETO, rss 79 ‘Andréa Monteiro Correia Medetros Leylane Fonseca Almeida Grnysianne Alves de Jesus Cartruto 67, PTF Paa REABIITAGAO FONOAUDIOLOGICA DA DISrAGIA EM CRANCAS MAIORES OE UM ANO. nseean'487 Ellen Cristina Siqueira Soares Ishigaki Carolina Castelli Sivétio Coptruvo 68. PTF emt ResPiRAGAO ORAL son 493 Hilton Justino da Silva Daniele Andrade da Cunha ‘Ana Carolina Cardoso de Melo Cairuto 69. PTF pata Uso 00 Exercrranon LABIAL NA RESPIRAGAO ORAL. eee 503 ‘Ana Maria Toniolo da Silva Angela Ruviaro Busanello-Stella Eliane Castilhos Rodrigues Corréa (Copiruto 70. PTF pana Cuinaborés De PacienTes com Distacia Oaorarincéa NEUROGENICA... Aline Mansueto Mourdo Laélia Cristina Caseiro Vicente Amélia Augusta de Lima Friche Carino 71, PTF ara INDMDUOS CoM PARALISIA CEREBRAL DIPLEGICA ESPASTICA wns snnseus Dionisia Aparecida Cusin Laménica Camila da Costa Ribeiro CaPiTULo 72. PTF Pana DISRAGUA NA DOENGA DE PARIINSON sina nstannnsninannianineniennnnissanennS ED Karen Fontes Luchesi Lucia Figueiredo Mouréo (Coeiruto 73, PTF para Disracias Oncraainceas Mecinicas com Dienentes Graus De PeNerRacio/ ASPRREGIO. rene eat : ated f 527 Leonardo Wanderley Lopes Elma Heitmann Mares Azevedo Costtuto 74. PTF raza PAcieNTES CoM QUEIMADURA Em CABECA £ PESCOGO. ni nennesnnnvnnses 531 Dicarla Motta Magnani Fernanda Chiation Sassi (Claudia Regina Furquim de Andrade CapiTuto 75. PTF pars TRAUMA DE FACE COM RESTRIGAO DE AMPLITUDE MANDIBULAR. as paieneeneen 539 Amanda Pagliotto da Silva Fernanda Chiation Sassi Laura Davison Mangilli Claudia Regina Furquim de Andrade Capiruvo 76, PTF pana Pacienrres TRAQueosTOMIZAD0s CoM DISFAGA OROFARINGEA.... S47 Nayara Aparecida Vasconcelos Pereira Carvalho Laélia Cristina Caseiro Vicente ‘Amélia Augusta de Lima Friche Carfruto 77, PTF rar Disricin OROFARINGEA NOS CASOS DE CANCER DE LARINGE .wsicnnientnienninannn SSS Hilton Justino da Silva Leandro de Aragjo Pernambuco Carini 78, PTF vara Tosse Cronica. Gisele Oliveira Gaetano Fava 0567 Capiruto 79. PTF pana PACIENTES COM A SINDROME DE APNEIA OQ8STRUTIA CO SONO (SAOS) se icrnetenennenensSTH Giovana Diaféria Silvana Bommarito CCarfruto 80, PTF CLassincacho INTERNACIONAL DE FUNCIONALIDADE, INCAPACIDADE & SAUDE NA Dectur¢io 0¢ 100508... Lucia Figueizedo Mouro Daniella Priscila de Lima 57S, CCartruto 81, PTF para Distacis NeUROGENICA Em 100505... ‘Ana Matia Toniolo da Silva Daniela Rejane Constantino Drozds Renata Mancopes 583 Cortruic 82, PTF para Promogéo Do ENVELHECIMENTO ATWO Bit CENTROS OE CONVIVENCIA. soon SBP Francelise Pivetta Roque Simone dos Santos Barreto {woice DE TerMos - ClassiFicaco Estaristica INTERNACIONAL, De Dorngas & Prosiemas RELacionabos A Saupe (CID). 1595, PLANos TERAPEUTICOS FONOAUDIOLOGICOS (PTFs) FALA — LINGUAGEM ‘anos Tews Fonownmasoncs (PTF) Voune 2 CariTuto | PLANO TERAPEUTICO FONOAUDIOLOGICO (PTF) PARA INTERVENGAO NO TRANSTORNO FONOLOGICO — Mopbeto DE CicLos ADAPTADO Haydée Fiszbein Wertzner Luciana de Oliveira Pagan-Neves 1. CLASSIFICACAO EsTATISTICA INTERNACIONAL DE DOENGAS E PROBLEMAS REeLacionapos A SAUDE (CID 10) F 80 Transtornos espeefficos do desenvolvimento da fala eda linguagem. F 80.0 Tianstorno espectfico da articulaglo da fala. {IL Principals ACHADOS 1. Criange com alteragao no uso das regras fonclégicas do Portugués Brasileiro. 2. Crianga com presenga de processos fonolégicos néo esperados para a idade. 3. Crlanga com presenga de processos fonclégicas com ocorréncia superior a 25%, 4, Crlanga com inventétio fonético ineompleto. 5. Celanga com dificuldade em disctiminar auditivamente alguns sons da fala. 6. Crianga com dificuldade em produzir alguns sons da fala. 7. Crianga com dificuldades nas provas de consciéncia fonol6gica. Hl, Opjetivos Gerais 1. Organicaro sistema fonolégico da crianga. 2. Eliminar 0 uso de processos fonolégicos. 3. Completar 0 inventétio fonético. 4, Aleangat fala inceligvl. 5. Desenvolver as habilidades metafonolégicas. Pues Tewtuncos Fovouneteicos (PTR) -Vouse2 IM Oajerivos Esreciticos & RESPECTIVAS INTERVENGOeS TeRAPEUITICAS! Oajerivo esPEctAtco |: AVALIAGEO DA FONOLOGIA DA. CRIANCA, Intervengao terapéutica 1: aplicagéo da prova de fonologia que permite caracterizar todos os sons da Lingua materna da eriange? Intervengao terapéutica 2: veificagdo dos tipos de ero que acrianca apresenta para cada som do inventétio fonética - substituigo, omissio e distorcdo?. Intervengio terapéutica 3: verificagdo dos sons ausentes do inventério fonético ¢ céleulo do indice de estimulabilidade Intervencao terapéutica 4: andlise dos processos fonolégicos apresentados’, elencando os trés processos fonologicos com maior ocorréncia. Intervencio terapeutica 5: seleco de um dos trés processos fonol6gicos que seré a alvo terapéutico inicia?. Incervengéo terapéutica 6: identificago dos sons afetados no proceso fonol6gico selecionado e escalha de apenas um som alvo, Exeraplficando: se a ctianga apresentat 0 processo fonolégico de ensurdecimento de {icativas com desvozeamento das tésfricativas vozeades ‘hy 2, 3/, 0 fonoaudislogo devers selecionar apenas um deles pata iniciar o primeito ciclo terapéutico. xe QBIETIVO ESPECIRCO 2: SELECO 00 TIFO DE OFOSCAO EMPREGADA NA ABORDAGEM OOS PARES MINIMOS, Intervengo terapéutica I: em fungéo da avaliagéo fonoldgica, o fonoaudislogo deve escolher o tipo de oposigdo aplicada na abordagem dos pares minimos (oposigio mfnima ou méxima) que seja mais indicada para o caso’. Neste Capttul, para facilitar a compreensio doettar os exemplos que sero fornecidos esto baseados na abordagem dos pares minimos com oposigo minima, Osjerivo EsPECFICO 3: ESTRUTURACHO DE UM CICLO NO MODELO DF CICLOS ADAPTADO. Intetvengdo terapéutica I: cada ciclo € composto por sete sessdes de terapia com durago de 50 minutos. Intervengao 2: em cada ciclo apenas um som alvo deve ser trabalhado, Exemplo: se a ctianca apresentar © proceso fonolégica de ensurdecimento de fiicativas ‘com desvozeamento das és fricativas vozeadas fy, 2, 3/, 6 fonoaudislogo seleciona como primeito som alvo para trabalhar o Ay, que seré trabalhado nas sete sessoes do ciclo. Intervengio 3: partir do cielo 2, héa introdugio de umnovo som alvo, porém, os paes minimes trabathados no ciclo anterior so mantidos em algumas atividades. 1G rmndelo de cas 6% sposeneado pot Hodson «Paden (199), seo sua poponadevernivarprictldes gra o waemento com bags fon oma fenolgins qu a eanga apcerenta,nafequncla de ada um dstes proces foliose nas lapses aster prosaner ede eee Sactianea, com tafe no ro da pista aemoias el cnenttas,audvae vinal como ned fcltado pas oapreccbas ee £35 ito, atoraspropden que oratamento aj elo em cco, ead que cada ciclo € um period de tempo neseie pas octane eho Stigum ds profes orcs que etverom presen cr fala. part da prope ce Hodson e Paden (151), eiaboaeer ne eo acess de criangas lanes do Poruguts Braet e ao longo dos mos dee anos, ete ode decices adapta éltcado cm ere Semingnesic de tantra fonaigca no Laborato de fnvestguo Fonoaudoligea em Fooiaga do Cua de onosadclcos ic heen da luervengo teraptutica 2: Fara Treats Braco, gees oso das Provas de Fonlai do ABFW ~ Tent de Lngugem vt na eat de Fol, Ves, luna e Pragmstce(Werenee 2004) Pa Fonolic deste lira profundar 0 conecimento acerca dos cles de avalico folly, vel brains da seleio dos proceso annie «son ve, eto Cail fo dos tips de eo eds proceso enolic, bem oto & loPTF para Seleio de EstinulosAlvo no Tratmento do Wantorne ey Qujerivo Esvectnco 4; ORGANIZACAO Das sEss6E5 |, 2E 3 D0 CLO | NO MODELO DE CICLOS ADAPTADO, IntervencSo terapéutica 1: estimulagao auditiva realizada por meio de bombardeamento auditivo. A primeira atividade a ser realizada é a estimulagio auditiva, preferencialmente amplificada', Para isto, 0 fonoaudislogo deve gravar em dudio (antes da terapia) dez palavras que contenham o som alvo em posigéo inicial de palavra. No momento inicial da terapia, fonoaudidlogo deve posicionar a crianga em frente a um aparelho de dudio e reprodusir a lista de palavras numa intensidade aumenteda (volume aumentado). £ importante que a informagio auditiva chegue 20 mesmo tempo nas duas orelhas. A crianga deve ser instrufda a ouvir prestar atengio &s palavres. Nesta priméira atividade, o fonoaudidlogo nao deve fazer nenhum questionamento em relagéo &s palavras que sio reproduzidas. Sua finica preocupactio deve ser para que actianga ouga atentamente Bs palavras, em intensidade aumentada. Intervenciio terapéutica 2: colocagéo do som. Nesta intervencéo, o fonoaudidlogo deve fomecer pistas tei, vieuais e cinestésicas para que a crianca entenda como produnir 0 com alvo. Seguindo o exemplo sugerido, para a colocagio do som // que € produsido sex ou com pouco vozeamento, podem ser utlizadas algumas estratépias tals come: colocar a méo da erianga sobre a regtio do pescogo onde esté a cactilagem tiresidea do terapeuta enquanto mesmo produ o som do /7/prolongado (para que ela sinta a vibragto das pregas voces) e, em seguida, colocat @ mio Gacrianga sobre a regio de sua propria cartilagem trecidea, pedindo que ela sintase€ capaz de produira mesma vibragSo. Tntervengioterapeutica 3:reforgoasticulatéro dosorn alvo, Nesta etapa da terapi, o fononudislogo deve realizar atividades que permitam o treino articulatério em sinuagbes de fla, como por exemplo,estratégias em que o som alvo seiarepetido em sabasisolads,repticSo de slabasrepetiios (Geduplicagéo silabica),repeticdo do som alvo em posigéo inicial de palavras, ¢ assim por diante. O rerapeuta deve dfcultar as esratégias & medida que a crianga for capa de ‘T Endor demonstra que waplilcaro ems durante trap fonoaudioligea falta prroepgo eo Fecarhecimento auditvo do som alvo (Hodson Paden, 1991; Hosson, 2006 Pres Hodton, 2010), Ingonesio ho Traomo roxoubaico — Moon oe Ceans Anwrico produziro som de maneita edequada, O uso de estrarégias que associem a execucio motora do gesto aticulatério 20 conbecimento sobre 0 uso efetivo desses gestos na fala é cessencial na aplicagii do modelo de ciclos adaptacio. Interveng&o terapeutica 4: apresentacio dos pares minimos com oposiggo minima conforme o exemplo citado nnalntervengSo Terapéutica 2 do Objetivo Especifico 3. Nesta etapa do treino,ofonoandislogo apresenta dctiangade tsa cinco pares minimos que jé foram preparados previamente’ Para isto, o terapeuta deverd posicionar as figuras (uma a uma) ao lado de seus lsbios e dizer o nome das palavras alvo. Ao final desta apresentacio, o fonoeudislogo poderd rganizaras figuras numa pilha e pedir que a crianga sorte as figuras, dizendo o nome delas. Caso a crianga no tenha ainda aprendido o nome da figura, o profisional devet nomet-la novamente, contextualizando-a para facilrar ‘memotizagdo do nome de cada figura. O importante desta atividade nfo € que a crianga adivinke o nome da figura que queremos que ela produra e sim, que ela aprenda o que deve dizer quando vir a figura. Tata-se de uma atividade apenas de epresentagio das figuras e de contextualizaio das mesmas, para que a crianca seja capac de, nas préwimas atividades, teconhecer e nomear a figura de acordo com ‘o que 0 foncaudiblogo esta propondo. Neste momento, 0 profsional pode ainda essociaro som alvo ao par de figuras aque for mais facmente identificado pela crianga, No caso da cposigfo f/x fv, 08 sons woreedos podem ser associados 2 figura da vaca e os sons desvozeados 8 figura da faca. O fononudiGlogo deve criarduas colunas, uma 20 ladoda outra e-em seguida, devess novamente produzir o nome de cada figura, colocando-a na coluna da vaca ou na coluna da aca, Intervencéo terapeutica 5 atividade de discriminagio. auditiva. Apés apresentar 0 nome das figuras alvo, 0 fonoaucislogo deve realizar uma atividade de discriminaglo adltva ene as palavras dos pares minimos com oposic&0 minima, Diversas estratégias podem ser adotadas como tesposta: seperar em duas colunas (como exemplificado na Tncervengio Terapéutica 4), colar a figura da vaca em uma patede da sala e a da faca na parede oposta e pedir pata a crianca bater a mo (ou jogar uma bola) na figura da vaca, quando ouvir uma palavia que comega com 0 som do /+/ 04 na da face, quando a palavra comegar com o somn 5. Pas males tales rbre como steconer en pares minot comm opodgfo minima para. o use traps le 0 Captuo PTE pata Selegio de Escinalos ‘Also no Tatanenta do Trnstorno Fonaglo deste vt. Pures Temwtuncos Fonoumexsacos (PTF) Voune 2 do (fi; pedir para a crianga levantar quando ouvir o som. do /y/ da vaca e abaixar quando ouvir o soi do AY da face, ‘como a brincadeira “vivo e morto” (em que o vivo vai estar associado a0 som vozeado eo morto 0 som desvozeaclo); jogo debolche (no qual a crianca deve jogar bola nos pinos vermelhos quando ouvir o som vozeado e nos pinos azuis quando ouvir 0 som desvozeai), entre outros. Ox acertos devem set enfatizados para a crianca e os erros devem ser imediatamente cottigidos: o fonoaudisiogo deve produzit nnovamnente o nome da figura, reforgando 0 contraste que disingue as palaveas. Sea cxianga nfo for capaz de perceber esta iferenga,o terapeuta deverd auxdia, mostrandoo som ccorreto. No inicio da intervengio sugere-se que esta atividade scjatealizada com o apoio visual que deverd ser retirado a ctitério do tetapeuta, quando este perceber que a atividade est senco realizada sem difculdade. Intervengio terapéutica 6: atividades com os pazes mfnimos. E muito importante que nestas primeiras sessGes do ciclo 0 foncaudislogo explore somente as figuras dos pares minimos que foram selecionados para 0 processo terapeutico. Ea partir do uso dessas figuras que a crianga id -construir a regra fonolégica necessiria para o conhecimento «, consequentemente, para a producéo do som especifco, ‘Assim, nesta etapa, ofonoauclslogo pode promover de duas a ués atividedes teapéuticas que utizem os pares minimos, ‘como por exemplo, realizar um jogo da meméria, no qual cada ver que a crianga/terapeuta acertar o par comreto, deverd produsic uma frase que contenha o nome da figura; jonos de adivinhacéo, em que a crianga/terapeuta devern dat caracterfsticas da figura parao outro adiviihas, entre ouras Intervengao terapturica 7: repeigao da aividede de «stimulago aucitivarealizada por meio de hombardeamento audditivo. Esta atividade deve ser realizada da mesma maneira quea Intervencio Teraptutica 1. Asmesmas palavrasdevern ser utilizedas para o bombardeamento auditivo. Oajerivo ESPECIRCO 5: ORGANIZACAO DAS SESSOES 4, 5 E 6 00 cic19 | NO MODELO DE CICLOS ADAPTADO. Intervengéo terapéutica 1: estimulagéo auditiva realizada por melo de bombardeamento auditivo. Esta atividade deve continuar a ser realizada exatamente da ‘mesma maneira como foi utilizada nas quatro primeiras sess6es do ciclo. As palavras e a amplificagSo sonora devem permanecer iguais. Intervengio terapéutica 2: colocago do som. Esta atividade somente serd mantida nos casos em que a crianga ainda nfo emite o som alvo, mesmo com todas as pistas oferecidas nas sess6es anteriores. Nos demais casos, essa intervengio no precisa mais ser realizada a partir da quarta sesso do cielo 1 Intervengio terapéutica 3 dosom alvo. Nesta atividade,o «em situagSes mais complexas de fala, como repetigbes do som alvo em diferentes posigbes silabicas nas palavras ¢ ‘em palavras inseridas em sentengas maiores. reforgo articulatério 10 devers acontecer Intervengdo terapéutica 4: atividade de discriminagio auditiva. Nesta etapa do ciclo, 0 fonoaudislogo trabalha a discriminagéo auditiva entre © som alvo e seu par cognato sem 0 auxflio da pista visual. Para isto, as mesmas atividades exemplificadas anteriormente (na Intervengio Terapéutica 5 do Objetivo Espectfico 4) podem ser adotadas porém, ao produzir © nome das figuras, 0 fonoaudidlogo deve tapar os labios e no enfatizar a produgio das pisias actisticas/ proprioceptivas do som alvo. A eritério do fonoaudislogo, ‘caso a crianga demonstre facilidade na execugdo da atividade, pode-se introduzic um rufdo de fundo (rufdo bbranco) enquanto fala o nome das figuras pata acrianca. Intervengéo terapéutica 5: atividades com os pares minimos. A partir da quarta sessio, o modelo terapéutico de ciclos deve enfatizar 0 trabalho de fortalecimento acerca do aprendizado da regra linguistic e, por isso, esta se torna a principal atividade destas sessdes que dio continuidade ao tratamento. Assim, 0 fonoaudislogo deverd promover estratégias que destaquem a produgao © 08 diferentes contextos em que o som alvo pode ser utilizado, Incluir nestas atividades estratégias direcionadas as diferentes habilidades mecafonol6gicas (das mais simples para as mais complexas) € essencial nesta etapa do modelo de ciclos. Ainda utlizando os pares, o terapeuta pode, por exernplo, realizar um jogo em que a crianca deve sepatar as palavras dos pares em stlabase identificar iaba est o som alvo ou ainda, epée realizar a ba atividade de segmentacdo silébica, nomear outra palavra que possua a mesma sflaba inicial da figura Intervengio terapéutica 6: repetigho da atividade de estimulacio auditiva realizade por meio de bombardeamento auditivo. Esta atividade deve set realizada da mesma maneira que a Intervencéo “Terapéutica 1, As mesmas palavras devem ser utilizadas para o bombardeamento auditivo. OajETIVO ESPECIFICO 6: ORGANIZAGAO Da sESSHO 7 DO CICLO | NO MODELO DE CICLOS ADAPTADO. Intervencio terapéutica 1: estimulagSo auditiva realizada por meio de bombatdeamento auditivo. Esta atividade deve continuar a ser realizada exetamente da ‘mesma maneira como foi utiizada nas quatro primeiras sessdes do ciclo, As palavras ¢ a amplificacio devern permanecer iguais. Intervencéo terapéutica 2: colocagéo do som. Esta atividade s6 € aplicada na sétima sesso do ciclo 1 quando a crianga ainda nid produz o som. Caso @ crianga demonstte muita dificuldade em ajustar 0 ponto atticulat6rio necessério para 2 produgo do som alvo, como acantece para sons liquidos (A,r, /) ou para os sons plosivos velares (/k/e /g/), as estratégias empregadas cdevem ser espectfcas, como intuito de auucliar a crianga a superar a imprecisio srticulatéria observada na produgao do som alvo. Intervengio terapéutica 3: reforgo articulatorio do som alvo. Nesta atividade, o treino deverd acontecer em situagdes mais complexes de fala, como repetigdes do. som alvo em diferentes posig6es silabicas nas palavras em palavras inseridas em sentengas meiores. Interveng&o terepeutica 4: atividade de discriminac&o auditiva. Nesta etapa do ciclo, o fonoaudislogo tabalha a discriminagéo auditiva entre fo som alvo e seu par cognato sem 0 auxttio da pista visual. Para isto, as mesmas atividades exemplificadas anteriormente (aa Intervencéo Terapéutica 5 do Objetivo Especffico 4) podem ser adotadas, porém, ao produzir co nome das figuras, 0 fonoaudidlogo deve tapar os lbios e nao enfatizar a produgio das pistas actisticas/ PTE maa hrmowio x0 Tensromno roeréaco — Noon ot Gcios AcwrPoo proprioceptivas do som alvo. Se o terapeuta notar que a atividade esté muito simples, pode-se introduzir um rufdo de fundo (ruftlo branco) enguanto fala o nome das figuras para a crianga. Intervengéo terapéutica 5: atividades com os pares ‘mfnimos, Manter as atividades propostas na Intervengéo ‘Terapéutica 5 do Objetivo Especifico 5. Intervencao terapéutica 6: repetigho da atividade de estimulagao auditiva realizada por meio de bombardeamento auditivo. Esta atividade deve ser realizada da mesma maneira que @ Intervengao “Terap@utica L. As mesmas palavras dever ser utilizadas para o bombardeamento auditivo. QBJETIMO ESPECIFICO 7: APLICAGRO DA PROVA DE VERIFICAGAO NA SESSAO 7 BO CICLO | Intervencdo terapéutica I: prova de verificagio. Na ‘tims sesstio do ciclo 1, deve ser realizado uma verificago do progresso alcangado apés sete sessbes terapéuticas. A verificacko possui dois objetivos principais: o primeiro é conferir se o desempenho da crianga em relago 20 som alvo atingiu 80% de acerto ou nfo, bem como se jé ‘ocorreu zlguma generalizagSo para outros sons da fala. O segundo objetivo € monitorar a evolugio terapéutica da crianga € mostrer aos pais o quanto (percentusimente) a crianca methorou na sua dificuldade de fala Intervengéo terapéutica 2: para a prova de verificacio, o fonoaudislogo deve selecionar 20 palavras, sendo sete com o som alvo em sflabe inicial de palevra, seis em sflaba medial e seis em sflaba final. A selegéo das palaveas deve dar preferéncia dquelas que nfo foram. utilizadas na atividade de bombardeamento auditivo e aque néo foram inseridas como figuras representantes dos, pares mfnimos. Essas 20 palavras so separadas em dois grupos de dez palaveas que sero empregadas em uma prova de nomeacao de figuras e em outra de imitacso de palavras. Intervengo terapéutica 3: a aplicag&o da prova de verificagéo deve ser realizada, preferencialmente, com gravacio em fudio e/ou video. O fonoaudidlogo deve transcrever foneticamente a producSo apresentada pela Pawns Tewrtuncos Fenowocusorces (FT) Youre 2 ccrianga nas duas provas e contabilizar separadamente a potcentagem de acertos em cada uma delas (as distorgbes devem ser contabilizadas como ertos). Intervengio terapéutica 4: quando o niimero de acertos na prova de verificago corresponder a 80% ‘ou mais, a crianga inicia 0 ciclo 2 do modelo de ciclos, adaptado. Se o desempenho foi abaixo de 79%, 0 ciclo 1 deve ser repetido, Intervengfo terapéutica 5: caso a crianga apresente acerto superior a 80% nas duas provas do reteste para © som alvo trabalhado /v/, 0 foncaudidlogo deve testar {por meio de uma prove de nomeagao de figuras ¢ de outta de imitagio de palavras) os outros sons que fazem parte do processo fonoligica alvo. Exemplo: 0 fonoaudilogo trabathou um ciclo com 0 som alvo /v/ do procesto fonol6gico de ensurdecimento de fricativas. Na prova de verificago, se a crianga atingir indice superior a 80% para o som /v/, o fonoaudidlogo deve também testar os sons /2/ /3/. A verificaggo desses outros sons € indicada, pois um dos objetivos primordiais do modelo de ciclos adaptado & promover a generalizagio para os sons néo tratados, por meio de estratégias terapButicas que possibilitem o conhecimento da regra fonol6gica e no somente do aprendizado da produgéo motorado som. Intervengio terapeutica 6: verificagio do demais sons envolvidos no processo fonoligico alvo contribui para o direcionamento da selecio do préxima som alva do ciclo 2. Por exemplo, se a crianga atingiu 100% de ‘acertos para o som /v/, 60% para o som /z/ e 10% pata o som /3/- tanto na prova de nomeac&o de figuras quanto na de imitagio de palavras - 0 fonoaudi6logo tem um indicativo de que o préximo ciclo deve ser trabalhado com, ‘0s0m /2/. Caso 0 reteste dos trés sons alvo que fazem parte do processo fonolégico de ensurdecimento de fricativas apresentem acertos superiores a 80%, 0 fonoaudidlogo deve selecionar o segundo processo fonol6gico de maior ‘ocorréncia (vetificado a partir da avaliagio da fonologia, conforme descrito na Intervengo Terapéutica 4 do Objetivo Espectfico 1) para ser trabelhado no ciclo 2. a ee Objetvo ESPECICO 8; ORGANIZAAC DA REPETICAD DO CICLO | BO MODELO DE CICLOS ADAPTADO. Intervengéo terapeutica 1: a repetigo do ciclo 1 domodelo de ciclos adaptado segue a mesma organizago apresentadla nos Objetivas Espectficos 4, 5, 6 e 7. Intervengéo terapéutica 2: destaca-se que os pares ‘minimos empregados no ciclo 1 devem ser os mesmos na repetigio do ciclo 1, Oagjerivo espectfico 9: ORGANIZAGAO DAS SESSOES DO CLO 2. NO MODELS DE CICLO5 ADAPTADO. Intervengio terapéutica 1: as atividades que serio realizadas neste novo ciclo devem apeesentar amaesma order deapresentacto das que foram descritas na organizacio das sessdes do ciclo 1 nos Objetivos Espectficos 3, 4, 5, 6 7. Intervengao terapéutica 2: caso 0 som alvo do ciclo 2 seja outro com do mesmo processo fonol6gico abordado no ciclo 1, es intervengbes terapéuticas devern ser aplicadas a esse novo som alvo. Da mesma form, devem ser selecionados os pares mfnimos para esse som alvo. Seguindo com o exemple do processo fonolégico de ensurdecimento de fiicatives, no ciclo 2, todas as atividades detalhadas nas intervengées terapéuticas devem envolver «a oposigo minima fx fl. Intervengfio terapeutica 3: no ciclo 2 sugerimos que, em uma das atividades com os pares minimos do novo somalvo (ix /)), em todas as sessbes terapéuticas,sejam, acrescentados os pares minimas com a oposiglo f/x /W/ trabalhada no ciclo 1. Esta atividade com os pares minimos trabalhados no ciclo I tém o intuito de reforgar 0 uso da regra fonolégica que esté se consolidando. Intervengio terapButica 4 prova de vetifcagio, Na ltima sesso do ciclo (eétima sesso), deve ser realizada uma verificactio do progresso alcancado apds as sete sessSes terapéuticas do ciclo 2. Fama isto, o terapeuta deve selecionar 20 palavras seguindo oo mesmes critérios apresentados no Objetivo Especiico 7. Desta ver, o som alvo f/ 0 som alvo /3/ devem ser retestados. O mesmo cxitésio deve ser aplicado para o direcionamento do tratamento. Caso 0 valor obtido no reteste do /a/ esteja aquém do esperado we PTF nanlnrenenso no Tnsromso foxcusaco ~ Monto be Cs Amc (abaixo de 79%), 0 mesmo ciclo de sete sessdes (ciclo 2) dleve serrepetido, Caso a crianga apresente ecerto superiot 2.80% nas duas provas de verificac&o para o som alvo /s/, 6 foncaudislogo deve verficar (por meio de uma prova de nomeagai de figuras ¢ de outra de imitacdo de palavras), co sam /5/. Caso a verificacdo dos dois sons alvo que fazem parte doprocesso fonolégico de ensurdecimento de ficatives aptesentem acertos superiores a 80%, 0 fonoaudislogo deve selecionar 0 segundo processo fonolégico de maior ‘ocorréncia (verificado a partir da avaliacto de fonologia, conforme descrito na InterveigSo'Terepéutica 4 do Objetivo Espectfico 1) para ser trabalhado no ciclo 3. Qajetivo especinco 10: ORGANZAGAG DAS SESSOES DO AIGLO 3 NO MODELO DE CICLOS ADAPTADO, Intervengéo terapéutica 1: as atividades que serio realizadas no ciclo 3 seguem a proposta deserita na organizagao das sessbes do ciclo 1 nos Objetivos Expecificos 3, 4,5, 627. Intervengio terapéutica 2: 0 processo fonolégico alvo eo somalvo a ser selecionado depende do resultado da prova de verificaglo aplicada no ciclo 2, Incervengéo terap2utica 3: a prova de verificagio a set aplicada na sesstio 7 do ciclo 3 deve conter tanto ‘0 som alvo como aqueles que possam ser previstos na sgeneralizagio. O mesmo eritério deve ser aplicado para 0 direcionamento do tratamento e para determinar 0 término do tratamento, V, BiBLioGrAra SUGERIDA 4O FONCAUDIOLOGO CLINICO BARLOW, Aj; GIERUT, JA. Minimal pair approaches to phonological remediation. Seminars im Speech and Language, v. 23, n. 1, p. 57-67, 2002. BOWEN, C. Cycles phonological pattem approach (CPPA). Disponivel em: . Acesso em: 04 jun. 2014. HODSON, BW. Enhancing phonological pattems of ‘young children with highly unintelligible speech. The ASHA Leader. Disponivel em: . Acesso em: 02 jun. 2014. HODSON, BW; PADEN, EP Targeting intelligible speech: a phonological approach to remediation. 2. ed. Austin (TX): Pro-Ed, 1991. 78 p. WERTZNER, HE Fonologia: desenvolvimento e aleragées. In: FERNANDES, FDM; MENDES, BCA; NAVAS, ALPGP (Orgs.). Tratado de Fonoaudiologia. 2. ed. So Paulo: Roca, 2009. p. 281-90. ‘WERTZNER, HF; PAGAN-NEVES, LO. A efetividade dos testes complementares no acompanhamento da intervengGo terapéutica no transtorno fonolégico. Revista da Sociedade Brasileira de Fonoaudiologia, v 11,0. 4, p. 469-75, 2012. WILLIAMS, AL. A systematic perspective for assessment ‘and intervention: A case study. Advances in Speech- Language Pathology, v8, n. 3, p- 245-56, 2006. WILLIAMS, AL; McLEOD, S; McCAULEY, RJ. Interventions for speech sound disorders in children. Poul H. Brookes Publishing Co, 2010. 644 p. Panos Temuco: Fonts. 606 (PTE) - Vou 2 VI, BIBLICGRAFIA SUGERIDA AO PACIENTE OU REsPONSAVEL WERTZNER, HE Soltando o verbo. Revista Pais e Filhas, Séo Paulo; Rio de Janeiro, p. 62-3, 03 jun. 2004, WERTZNER, HE Pesquisa avalia desempenho de cviangas com transtomos fonol6gicos, Revista Toque de Ciencia da UNESP. Podcast. Dispontvel em: . Acesso eri 18 maio 2011. VIL. BiBLOGRAFIA UTILIZADA NESTE CAPITULO HODSON, BW. Identifying phonological patterns and projecting remediation cycles: wxpediting intelligibility gains of a? year old Australian child. Advances in Speech-Language Pathology, v. 8, 3, 257-64, 2006 HODSON, BW; PADEN, EP Targeting intelligible speech: a phonological approach to remediation, 2. ed. Austin. (TX): Pro-Ed, 1991. 78 p. PREZAS, RF; HODSON, BW. The cycles phonological remediation approach. In: WILLIAMS, ALi McLEOD, $; MeCAULEY, RJ (Eds.). Interventions {for speech sound disorders in children, Baltimore (MD): Paul H. Brookes Publishing Co, 2010. p. 137-57. WERTZNER, HE Fonologia. In: Andrade, CRF et al. ABEW: teste de linguagem infantil nas Areas de fonologia, vocabulétio, Auéncia e pragrastica. Carapicutba (SP): Pr6-Fono, 2004, p. 5-31 10 Cartruo 2 PLANO TERAPEUTICO FONOAUDIOLOGICO (PTF) PARA SELECAO DE EstimuLos ALVO NO TRATAMENTO DO TRANSTORNO FONOLOGICO Haydée Fiszbein Wertzner Luciana de Oliveira Pagan-Neves |. CLassiFICAGAO EstarisTICA INTERNACIONAL DE DOENCAS E PROBLEMAS RELACIONADOS A SAUDE (CID 10) F 80 Transtomos espectficos do desenvolvimento da fala e da linguagem. F 80.0 Transtorno especifico da articulagio da fala I. Principals ACHADOS 1. Crianga com dificuldade em produzir os sons da fala do Portugués Brasileiro, 2. Crianga que epresenta processos fonolégicos nfo esperados para a idade. 3. _Crianga com presenca de processos fonol6gicos com. ‘ocorréncia superior a 25%. CCrianga com sons ausentes do inventétio fonético. Crianga estimuldvel ow no & produgo de um detetminado som ausente do inventétio fonstico. 6. Crianga com fala ininteligivel de grau variado. ae Ill. Oajerivos Gerais 1. Reduzir a durago do tratamento. 2, Reduzir os homdnimos presentes na fala 3. Auxiliar a crionga a perceber e« produzit os contrastes fonol6gicos da lingua. Eliminar o uso dos processos fonolégicos tratados. Reduzir 0 uso dos processos fonolégicos nfo tratados. 6. Facilitar a generalizactio dos sons tratados para outros sons ndo tratados pertencentes & mesma categoria 7. Fomecer critérios para a selegio de pares minimos. Puno Teupernces Fousiumoxcccos (PY) - Yount 2 IV. Oajetivos Esreciricos & REsPECTIVAS INTERVENGOES TERAPEUTICAS ‘Osjerivo esPecleiCo |: APUCAR PROVAS DE FONOLOGIA, IMITAGAO DE PALAVRAS, NOMEACAO DE FIGURAS E BALA ESPONTANEA. Intervengio terapéutica 1: selecionar um teste de Fonologia' que seja composto por uma prova de nomeagio de figuras e por outra de imitagéo de palavras. A avaliagio fonol6gica por meio da aplicagéo dessas duas provas, de mansira conjunta, é importante por que 20 nomeat!, a ctianga deve evocar o nome da figura partir do seu armazenamento lingufstico, enquanto ao imiar, cla tera chance de se utilizar des pistasaucitiva e visual fornecidas pelo evaliador para modificar sua produgéo. Intervengfo terapButica : na prova de nomeagio de figuras, o avaliador deverd apresentar figures & crianga solicitar que elas sejam nomeadas uma a uma. importante que estas provas sejam flmadas em videos c gravadas em dudio para que a amostra de fala coletada possa ser transcrita e analisada posteriormente. Intervengio terapéutica 3: na prova de imitago de palavras, 0 avaliador deverd produzir o nome de diferentes palavras e solicitar que a crianga repita a palavra que ele disser. Assim como a prova de nomeacio de figuras, a amostra de fala também deve ser gravada em audio e video. Intervengio terapéutica 4: a prova de fala ‘esponténea é uma importante etapa da avaliagio porque mostra como a crianga se comporta frente 2s dificuldades, de procdugfio de fala em um contexto mais amplo, no sew dia-a-dia. Esta prova pode ser aplicada de diferentes formas, de acordo com a idade de crianga. Para criangas de até quatro anos, sugere-se a recontagem de historias conhecidas,rais como Chapeuzinho Vermelio ou Os Ties Porquinhos. Para criangas com idade entre quatro e doze anos, além da recontagem de hist6rias conhecidas, pode se solicitar que ela conte uma hist6ria'a partir de uma ~ 2 sequéncia de figures. Para adolescentes acima de doze anos ¢ adultos, a amostra de fala pode ser obtida por meio de uma conversa informal sobre um determinado tema. OdleTivo ESPECIFICO 2: VERIFICAR © INVENTARIO FONETICO INAS PROVAS DE FONOLOIA, Intervengio terapéutica 1: o avaliador deve transcrever foneticamente de maneira integral as, amostras de fala'das provas de nomeagéo de figuras, imitagio de palavras e fala espontanea para analisar 0s tipos de erro presentes e sua ocorténcia Intervencio terapéutica 2: em seguida, deveré ser feito um levantamento des substituigbes, omissSes e distorgdes dos sons, atentando para a verificagéo da posicfo da palavra em que estes erros de fala sd0 produzidos. Onjerive EsPeciCo 3: ANALISAR OS PROCESSOS FONOLOGICOS EMPREGADOS NAS PROVAS DF FONOLOSIA. Intervengao terapéutica 1: os principais processos fonolégicos a serem analisados sto - reducéo de sflaba ("bole/=["b9}), harmonia consonantal (/pe'teke/=[pe’keke]), plosivagao de fricativas (Pfuve/='tuvel; /sapo/=['tapu]; faca/= [take]; [3elo/=[delu]; 2ero/=['deru]; /vela/=['dele}), posteriorizagio para velar (/'paste/=["paske]; Peele/=[‘kele]), posteriorizacio para palatal (ce'bole/=[Se'bole]; /zebra/=['3ebre)), frontalizagéo de velar (/galo/=[‘talu]; /colo/=[‘tolu}), ftontalizacéo de palatal (/Jave/=[‘savi]; /gelo/=["zelu]), simplificagio de Itquidas (/se’bole/=[se'boye] ou {se’boe] ou [se’borel; /3i'rafe/=[3?'lafe] ou [3Vafe]; Prmifo/= [‘niyv] ou {‘milu} ou {‘miru]), simplificacéo do encontro consonantal (?kravu/=[’Klavu} ou. Ckavo}; /bloko/=f*broko} ou ["boko]), simplificagéo da consoante final (/pasta/=[’pata]; /a'mor/=[2’mo] ou {a'moy]), ensurdecimento de plosives Uabeke/={2'pehe]; Pdedo/=['tetu); gol ensurdecimento de fricativas (/zebre/ Pvaca/=['feke); fja'nela/=[fa'nele), 1. Sugere-seo uso do ABFW- Tete de Linguages Inuit as deta de Forolgla, Vcabulso, Flugncae Praga (Andtade ex a, 100) 2 ET naa Suck o¢ Estar Avo 15 Testo 80 ThnsToMme Foe Intervengio terapéutica 2: € importante observara cocomréncia de outros procestos nao lstados na intervencio ‘Terapéutica 1. Nesses casos, tais simplificagdes devem ser sinalizadas e descritas. Intervengfo terapeutica 3: calcular a ccotréncia de cada um dos processos fonol6gicos, ou sea, verificar individualmente em cada uma das provas de fonologia, co néimero de ocorténcias de um determinado processo fonolégicoe dividir pelo nimero total de possibilidades de ocorséncia deste processo fonol6gico na prova toda, multiplicando o resultado final por 100. Este céculo é ‘auito importante para a hierarqulzagfo na selego do processo fonol6gico alvo. QBETIVO ESPECIACO 4: VERIFCAR A ESTIMULABLIDADE DOS SONS ALIENTES, Intervengdo terapéutica 1: a verificagio da estimulabilidade de fala 6 muito importante durante a ‘etapa de avaliagéo de fala e, consequentemente, para a selegtio do som alvo que seré trabalhado no inicio do processo terapéutico, principalmente nos casos de maior gravidade (em que hé a substituigSo/omissio de vétios sons). £ importante destacar que a prova de estimulabilidade de fala s6 deve ser aplicada para os sons ausentes do inventétio fonético, ou seja, somente para 03 sons que no forem produridos, tanto na prova de nomeagio de figuras quanto na prova de imitacio de palaveas. Intervengio terapéutica 2: apés a aplicagéo da prova de estimulabilidade de fala (Castro e Wertznes, 2012), 0 fonoaudiblogo deve separar os sons que foram estimulaveis daqueles que nfo foram estimuléveis. Oajetivo EsPECIRCO 5: ESCOLHER © PROCESSO FONOLOGICO ALVO PELO QUAL © TRATAMENTO SERA :NICADO, Intervengfo terapéutica 1: a selegfio do processo fonolégico alvo para o infcio da terapia deve ser aquele com maior ocorréncia (conforme céleulo proposto na Intervengio Terapatica 3 do Objetivo Bspectfico 3). Caso haja mais de um processo fonoldgico que apresente ccorréncia semelhante, 0 fonoaudiblogo deve selecionar 0 processo fonolégico que provoca maior ininceligiilidade de fala Isto deve ser especialmente considerado quando houver a aplicagio de mais de um processo fonolégico ‘no mesmo som (por exemplo: /3aka're/ sendo produzido como [saka're] em que 0 som alvo /3/ produzido como /s/ envolve 0 uso dos processos fonolégicos de fontalizagio de palatal ede ensurdecimento de ficativa concomitantemente. Odjerivo ESPECINCO 6% ESTABELECER © SOM ALVO PELO QUAL © TRATAMENTO SERA INICIADO DE ACORDO COM 0 PROCESSO FONOLOGICO ALVO?, Intervengio terapéutica 1: nesta etapa, 0 fonoaudiGlogo deve selecionar o som alvo que fa peste da classe de sons do processo fonol6gico escolhido pelo qual se inicia 0 trabalho terapéutico, Para isto, ha que se considerar os resultados da prova de estimulabilidade de fala, ou seja, os sons que foram estimulaveis devem ser considerados como facilitadores e, por isso, devem set cescolhidos nesta etapa. Dentre os processos fonolégicos que abrangem mais de um som estfo: plosivago de fricativas (/f, vs, 2,§,3/), posterioriango para velar (ft, d/), posteriorizagéo para palatal (/s, 2/), frontalizagto de velar (Uk ¢),frontalizagto de palatel (/,2/);simplificagto de iquidas (/, r, A), simplificagao do encontro consonantal (omissdo ou substituicio dos encontros consonantais com Ir/ou i), simplificacSo da conscante final (omissio das consoantes finais /F/ ou /s/), ensurdecimento de plosivas (/b, d,e/), ensurdecimento de fricatives (fs , 3). Intervengiio teraptutica 2: no caso de néo haver nenhum som ausente do inventério fonético que tenha sido estimulével, ou ainda, de mais de um som que faga parte da mesma classe de sons ter apresentado 6 mesmo valor do indice de estimulabilidade de fala (resultado da anélise da prova de estimulabilidade de fala), o fonoaudislogo deve selecionar 0 som alvo para a intervengfo terapéutica de acordo com suas caracteristicas articulatétias, No caso hipotético de a crianga apresentar © processo fonol6gico de ensurdecimento de fricativas e 2 Exolerimcalroquefiga parte do roves onlin elotoado paras ersplas9 necesito quendohouvez as dum somque pasa estar comoroneta Po ‘renga. aproeanfnelge deensidermentode ensonrenselve retonshys 3, pata enecesi esalkerapensumsomaloparaorabalosesreuten. 1B Puss Tewreuncos Fonounoudaics (FTF) - Vou 2 nfl ser estimulvel a nenhuma das ts frcativas vozeads (2, 3/), sugere-se que 0 som alvo selecionado seja 0 /v[ por set um som vozeado mais anterior que os outros ¢ por isso, apresentar ponto articulatério mais favorével pata o aprendizado da producto. Ojetwo EsrECINCO 7: SELECIONAR © THRO DE CPOSIGRO DO PAR MINIMO QUE SERA TRABALHADG?, Intervengio terapéutica 1: a escolha do tipo de ‘opoxigtio do par minimo depende do ntimero de processos fonol6gicos que s20 utlizados, do nrimero de sons ausentes e do ndimero de sons estimulaveis. Independentemente de qual seja a abordagem selecionada, deve-se ter em mente que o objetivo deste trabalho é mostrar A crianca as ambiguidades de fala que ela est produzindo e que isto acomete o conteddo de sua mensagem. A crianga deve compreender durante o trabalho teraputico que uso de um som inadequado compromete o significado da palavra e, consequentemente, 0 discurso. Intervengio terapéutica 2: os pares mfnimos com oposigo minima devem ser selecionaclos nos casos em que a crianga apresenta 0 uso de poucos processos fonoldgicos o que significa que poucos tragos distintivos estio sendo prejudicados (em geral apenas um deles: ponto, modo ou sonoridade). Para entender como utilizar esta abordagem e verificar exemplos para o uso de pares minimos com oposigo minima de acordo com a ocotréncia dos processos fonolégicos, ler os Objetivos Expecificos numerados de 8 a 16. Intervengio terapéutica 3: 0s pares minimos com oposigdo méxima devem ser utilizados nos casos em que a crianca apresentar 0 uso de diversos processos fonolégicos 0 que significa que mais tracos distintivos, estio sendo prejudicedes (normalmente mais de ur deles: pponto € modo, ponto e sonoridade, modo e sonoridade, ou ainda os trés em conjunto). Pera entender como utilizar esta abordagem e verificar exemplos para o uso de pares minimos com oposi¢&o méxima de acordo com a ocorréncia dos processos fonol6gicos ler os Objetivos Espeeificos numerados de 17 a 20. — 8% Intervengiio terapéutica 4: independentemente de qual sera o par mfnimo escolhido, o fonoaudidlogo deve selecionar figuras que representem palavras reais, que facam parte do vocabulétio da crianga, que sejam substantivos (evitar 0 uso de verbos), que sejam curtas (zmonosstlabos, disslabos ou trisslabos) e que a sflaba onde o som alvo esté inserido seja tonica, Intervencdo terapéutica 5: devido & grande dificuldade em encontrar pares minimos (com oposig¢ao ‘mfnima ou m4xima) que possuam as caracterfsticas necessérias para serem utlizadas em terapia, muitas vezes © fonoaudidlogo emprega figuras que no representam, exatamente oque se pretende que a crianga procluza. Por exemplo, no par minimo com a oposiglo matnima fila x vila. A figura que representa a fila pode ser a de pessoas formando uma fila, enquanto a da vila poderé ser uma figura de diversas casas e por isso, quando apresentar a figura, o profissional deve dizer & crianga que aquela figura com casas é uma vila. Qpjerivo ESPECIFICO 8: SELECIONAR OS PARES MiNIMOS ‘COM OPOSICAO MINIMA. Intervengfo terapeutica 1: a selego dos pares ‘mfnimos com oposigo minima com o som alvo depende da preparagéo de pares de palavras que sejam diferentes apenas em relacéo ao som alvo. Alguns cuidados deve ser tomados na selegao destes pares: 0 par deve ser formado por uma palavra que tenha um som que a crianga, produza corretamente ¢ o som alvo selecionado para © trabalho; néo devem sex selecionades palavras que tenham o som alvo (néo produzido pela crianca) ¢ 0 som que a crianga produz em substituigéo a0 som alvo ‘na mesma palavra. QBIETIO ESPECIFICO 9: SELECIONAR O5 PARES MINIMOS COM OPOSICRO MINIMA BARA CRIANGAS QUE APRESENTEM (© PROCESSC FONOLOGICO DE ENSURDECIMENTO DE loss! Intervengio terapéutica 1: para se trabalhar a ‘5 Bxsterm Arena sbordagens para slog dan opeigds dos pores mimov que podem sr elicadas ans cance de anges ow nator Foleo ‘ate uma rein sobre as eens sbordagene de scar cms ex Cot 4. Baas do apenas sarees de pares mos com opeagie melo, 4 je epaugdes sugerinas letra de Willams, McLeod e McCauley (2010). _PYF nna Saugio ot Eetwce Ao no Tawra co Teastemvs Fonseca x ‘oposigio /p/ x /bfypodem ser utilizados os pares: pico x bico, pote x bote e sapiio x sabio. Intervengio terapéutica 2: para se-trabelhar a ‘oposiglo /t/ x lf-podem ser utilizados os par dia, bote x bode e corta x corda. Intervengéo terapéutice 3: para se trabalhar a posto /k/ x /g/, podem ser utilizados os pares: calo x galo, cola x gola e vaca x vaga. OBJETIVO ESFECIFICD 10: SELECONAR OS PARES MINIMOS COM OPOSIGAO MINIMA PARA CRIANCAS QUE APRESENTEM (© PROCESSO FONOLOGICO DE ENSURDECIMENTO DE FRICATIVASS. Intervengéo terapéutica 1: Para se trabalhar a ‘oposigéo ffx fv/podem ser utilizados os pares: faca x vaca, farinha x varinha e fila x vila. Intervenc&o terapéutica 2: Para se trabalhar a ‘oposicio/s/ x fa, podem ser utilizados os pares: cinco x zinco, doce x doze ¢ Louga x lousa, Intervengiio terapéutica 3: Para se trabathar a coposigéo /f/ x /3/, podem ser utilizados os pares: xis x queixo x queijo chato x jato. OBETIVO ESPECIFICO | |: SELECIONAR OS PARES MINIMOS COM OPOSICGAO MINIMA PARA CRIANCAS QUE APRESENTEM © PROCESSO FONOLOGICO DE FRONTALIZAGRO DE PALATAL OU POSTERIORIZACAO PARA PALATAL', Intervengio terapéutica 1: para se trabathar a ‘oposigio /s/ x /{/, podem ser utilizados os pares: lancha x lange, ceia x cheia © gancho x ganso, Intervengao terapéutica 2: para se trabalhar a oposicao /e/ x /3/, podem ser utilizados os pares: casado. x cajado, jangada x zangada. OBgETIVO ESFECIAICO 12: SELECIONAR 05 PARES MINIINOS COM OPOSICAO MINIMA PARA CRIANGAS QUE APRESENTEM © PROCESSO FONOLOGICO DE FRONTALIZACAO DE VELAR OU POSTERIORZACAO PARA VELARY Intervengio terapeutica 1: para se trabalhar a oposigio /t/ x /k/, podem ser utilizados os pares: capa x tapa, caga x taga e couro x touro. Intervengfo teraputica 2: para se trabalhar a oposicéo /d/ x /e/, podem ser utilizados os pares: ganso x dango, guia x dia, QaJETVO ESPECIICO | 3: SELECIONAR OS PARES MiNIMOS COM OPOSICAO MINIMA PARA CRIANGAS QUE APRESENTEM © PROCESSO FONOLOGICO DE SIMPLRCAGAO DE LQUIDAS Intervengio terapéutica 1: para se trabalhar a oposigéo /r/x MM, podem ser utilizados os pares: caro x calo, vala x vara ¢ vela x Vera. Intervengo teraptutica 2: para se trabalhar a coposigio /AI x /r/, podem ser utilizados os pares: calha x. cara, palha x para malha x Mara. Invervengio teraptutica 3: para se trabalhar a ‘oposig&o /A/x fli, podem ser utilizados os pares: galho x sgelo, malha x mala. Odgjetivo esrecieco 1-4: SELECIONAR OS PARES MINMOS COM OFOSIGAO MINIMA PARA CRIANCAS QUE APRESENTEM © PROCESSO FONOLOGICO DE SIPLIRCACAO DO ENCONTRO CONSONANTAL. Intervengio terapéutica 1: para se trabalhar @ oposigde (CCV/ x /CVF, podem ser utilizados os pares: placa x paca, plano x pano e clara x cara, Intervengio terapéutica 2: para se trabalhar oposigdo OCV/ x / CV /, podem ser utilizados os pares: prato x pato, branco x banco ¢ trinta x tinta. 5 Opesigo do encontro consonantl com yoni de encanto cononantal 65: Opesiso do encontr contonantl com! somite do enconto conaananta Paves Tevouncos Fonaaubos PTF) - Vou 2 RETIVO ESPECIRCO | 5: SELECIONAR OS PARES Minos COM OPOSIGAO MINIMA PARA, CRVANCAS QUE APRESENTEM © PROCESSO FONOLOGICO DE SIMPLIRCAGAO BA CONSOANTE Pina’, Intervengao terapéutica 1: para se trabalhar a ‘oposigao (CVC/x/CV /’, podem ser utilizados os pares: pasta x pata, vor x v6 € poste x pote, Intervengao terapéutica 2: para se trabalhar a oposigtio CVC/x/ CV f, podem ser tilizados 0s pares: largo x lago, dardo x dado e parto x pato. OBJETIVO ESPECIFCO 161 SELECIONAR O5 PARES MINIMOS: COM CPOSIGAO MINIMA PARA CRIANCAS QUE APRESENTEM © PROCESSO FONOLOGICO DE PLOSMAGAO DE FRICATIVASY, Intervencio terapéutica 1: para se trabalhar a oposigao /s/ x //, podem set utilizados os pares: saco x taco, setta x terra ¢ caga x cata, Intervengio terapeutica 2: para se trabalhar a oposigio iff x A, podem ser utilizados os pares: foca x 10ca, fio x tio. Intervengéo terapéutica 3: para se trabalhar a oposigio /f/ x jt/, podem ser utilizados os pares: choca x toca, chapa x tapa, QajeTIvO ESPECIFICO | 7: SELECIONAR OS PARES MinNMOS COM OFOSGAO MAXIMA, Intervengfio terapéutica 1: a selegio dos pares minimos com oposic&io méxima deve estar associada aos tragos dstintivos que a crianga precisa adquirie Para isto, 0 profissional deve preparar pares de palavras que apresentem o maior ndimero de contraste que for possivel (ponto articulatério, modo articulatério, sonoridade e nasalidade), Devido a esta caracteristica intrinseca A ey selegio estes pares, sua escolha é bastante restrita deve ser muito bem pensada pelo fonoaudislogo. Qajervo EsPECIACO 18: SELECIONAR OS PARES MiNIMOS COM OPOSIGAO MAXIMA PARA CRIANCAS QUE APRESENTEM (05 PROCESSOS FONOLOGICOS DE PLOSWACAO DE FRICATVAS E DE ENSURDECINENTO DE FRCATIVAS' Interveng&o terapéutica 1: para se trabalhar a oposigio /3/x /p?, podem ser uilizados os pares: janela x panela, gente x pente e gelo x pelo. ‘Qgerno ssrecnco 19: SLECONAR OS pares MRIS COM CPOSIGAO MAaPa PARA CRIANCAS QUE APRESENTEM OS FROCESSOS FONOLEGICOS DE PLCSNAGAO DE FRICATNASE OE FOSTERIORZACAO PARA VELAR. IntervengGo terapSutice 1: para se trabalhar a oposigio /s/ x /m/"°, podem ser utilizados os pares: santa xemanta, sape x mapa, sola x mola, ‘ayer eseecinico 20: SeLECIONAR. Os PARES Minos COM OFOSIGAD MADIMA PARA CRIANGAS QUE APRESENTEM (05 PROCESSOS FONOLOGICOS DF PLOSWAGAO DE FRICATIAS DE FRONTALIZAGAO DE PALATAL, Intervencao terapéutica 1: para se trabalhar a ‘oposig&o /S/ x /m/®, podem ser utilizados os pares: chato. x mato, Chico x mico e chapa x mapa. ‘Consideragbes Finais Para redusir a duragfo de intervenglo e aleangar a organizagio fonolégica em criangas com transtorno fonoldgico, além de aplicar uma avaliagéo fonolégica ctiteriosa e respeitar es caracteristicas pessoais de cada crianga € importante a selegéo dos procestos fonol6gicos € dos sons alvos a serem trabalhados. 1 Oponig de consoune final om i x orto da consante fl, 8. Oposicto da consoane final com x omisdo de consounte final 9. Coast nite pont, mode excoridade. 10. Contre entre pont, roto, soveriade esta, le ‘A partirda selecto dos sons alvos e da abordagem de pares mfninios com oposigo minima ou maxima, em fangéo da necessidade de cada caso, o modelo terapeutico aplicado® crianca com transtomo fonclégico pode atingit raaioreficigneia. V. BIBLIOGRAFIA SUGERIDA AO. FONOAUDIOLOGO CLINICO CASTRO, MM; WERTZNER, HF Estimulabilidade e tipos de erros de fale. Revista da Sociedade Brasileira de Fooaudiologia, v. 11, n. 1, p. 1-9, 2006. CASTRO, MM; WERTZNER, HE Influence of sensory cues on the stimulability for liquid sounds in Brazilian Portuguese-speaking children, Folia Phoniatrica et Logopacedica, v.61, p. 283-87, 2009. CASTRO, MM; WERTZNER, HE Estimulabilidade: medida euxiliar na identificagio de dificuldade na producio dos sons. Jomal da Sociedade Brasileira de Fonoaudiologia, v. 24, 0. 1, p. 49-56, 2012. HODSON, BW. Evaluating and enhancing children’s phonological systems: research and theory to practice. Greenville: Thinking Publications, 2007. 231 p. HODSON, BW. Enhancing phonological patterns of young children with highly unintelligible speech. The ASHA Leader. Disponivel em: . Acesso em: 02 jun. 2014 WERTZNER, HE Fonologia. In: ANDRADE, CRF et al, ABFW: teste de linguagem infantil nas éreas de fonologia, vocabulério, fluéncia e pragmstica Cerapicutba (SP): Pr6-Fono, 2004. p. 5-31 WERTZNER, HE Fonologia: desenvolvimento e alteragtes. In: FERNANDES, FDM; MENDES, BCA, NAVAS, ALPGP (Orgs). Trutado de Fonoaudiologia. 1. ed, Sao Paulo: Roca, 2009. p. 281-90, ‘WERTZNER, HF; PAGAN-NEVES, LO. A efetividade clos testes complementares no acompanhamento da intervencio terapéutica no transtorno fonolégico. Revista da Sociedade Brasileira de Fonoaudiologia. v. 17, n. 4, p. 469-75, 2012. WERTZNER, HF; GALEA, DES; PAGAN-NEVES, LO. PTF para orientagéo aos pais de criangas com transtorno fonolégico. In: PRO-FONO. {Org,). Planos terapeuticos fonoaudioldgicos (PTFs). Barueri: Prs- Fono, 2012, p. 49-54 WERTZNER, HF; PAGAN-NEVES, LO; CASTRO, MM. Evidéneia cientifica de ratarento do transtorno fonolégico: enfoque fonolégico. In: PRO-FONO. (Org). Terapia fonoaudioligica baseada em evidéncias. Barueri: Pré-Fono, 2013, p. 59-84. v. 1. WILLIAMS, AL; McLEOD, $; McCAULEY, RJ. Interventions for speech sound disorders in children. Paul H. Brookes Publishing Co, 2010. 644 p. Pics Tawi: Renououtaces (PTF) - Vous 2 VI. BiBLiOGRAFIA SUGERIDA AO PACIENTE OU RESPONSAVEL WERTZNER, HE Soltando o verbo. Revista Pais e Fihos, ‘Sto Paulo; Rio de Janeiro, p. 62-3, 03 jun. 2004. WERTZNER, HF Pesquisa avatia desempenho de criancas com transtortos fonolégicos. Revista Toque de Citncia da UNESP Podcast. Dispontvel em: . Acesso em: 18 maio 2011. ie VIL. BisuOGRAFIA UTILIZADA Neste CariTULO ANDRADE, CRF etal. ABFW: teste de linguagem infarc nas reas de fonologia, vocabulirio,fluénciae pragntca, Carapicusta (SP); Pré-Fono, 2004. 98 p. CASTRO, MM; WERTZNER, HE Bstimulabilidade: medida auxiliar na identificagio de dificuldade na produgéo dos sons. Jomal da Sociedade Brasileira de Fonoaudiologia, . 24, n. 1, p. 49-56, 2012. WILLIAMS, AL; McLEOD, S; McCAULEY, RJ. Interventions for speech sound disorders in children. Paul H. Brookes Publishing Co, 2010. 644 p CariruLo 3 PLANO TERAPEUTICO FONOAUDIOLOGICO (PTF) PARA REABILITACAO DE RESOLUCAO DE CONFLITO No DistUrBio EsPectrico DE LINGUAGEM Debora Maria Befi-Lopes Erica Macédo de Paula |. CLASsIFICACAO EsTarisTICA INTERNACIONAL DE DOeNGaS E PROBLEMAS Retacionabos A-Saupe (CID 10) F 80.1 Transtorno expressivo de linguogem. F 80.9 Transtorno nao especificado do desenvolvimento da fala ou linguagem. IL. Principas ACHADOs! 1, Dificuldade para compreender situagGes-problema. 2, Dificuldade para socializer, 3, Dificuldade para compreender regras de jogos € brincadeiras. imei 2002; Reveorla (2002); Bet es, Cornet Arai (0050); Bai Lopes, Baste Rodrigues 4. Dificuldade para compreender ironias, metéforas ¢ pladas. 5. Dificuldade para se colocar no lugar do interlocutor. 6, Discursos curtos ¢ frequentemente com coeséo ¢ coeréncia inadequadas, II]. Ogjetivos Gerais 1. Compreender situagées de conflito. 2. Compreender as situages de conflito do ponto de vista do interlocutor. 3. Minimizer dificuldades de interagéo. 4. Compreender regras. 5. Compreender ironias, metéfores ¢ piadas. 6. Narrar hist6rias simples ¢ complexas. 7. Realizar inferéncias. 8, Realizar orientagSes aos pais ¢ responsfiveis Punes Teewtunen Fonccboeos (PTF) -Voue? IV. Opietivos Esreciricos & ResPectivas INTERVENCOES TERAPEUTICAS ‘Observago: no decorrer de uma sesso é posstvel trabalhar mais de uma dtea por vez. Ougenivo esrecirico |: COMPREENDER SITUAGOES DE ‘CONFLTO E SELECIONAR ESTRATEGIAS EFICAZES FARA A, SOLUGAO DO PROBLEMA. Intervengao terapéutica 1: apresentar para a ctianga situacées-problema que sejam pertinentes& faa etéria dela, Apés a defini¢ao do problema, 0 terapeuta deve permitir que a crianga proponha estratégias de resolugfo. O terapeuta e a crianga devem pensar nos prés e contras de cada estratégia. Caso as estratégias fornecidas pela crianca nfo sejam adequadas, devem, ser propostas novas solugGes. Se a crianga nao for eapaz de solucionar o problema, 0 fonoaudislogo deve propor diferentes solugdes para, junto com a crianga, pensarem na melhor possivel?. Exemplos: Situagao 1 - O que vocé faria se seu irmao nfo deixasse voc# brincar junto com ele? SolugSes propostes pela crianga - Eu chorava/ia embora/falava para minha mie. Questionamento do terapeuta - Quais dessas solugdes so boas? Por qué? Nao seria melhor, nessa situagéo, tentar conversat com seu irméio? Quem sabe propor uma brincadeira que os dois gosta? Situagéo 2 - O que vooé faria se uma crianga da sua cexcolate batesse? Sclugdes propostas pela crianga -Eubatia nee também/no voltava mais para a escola/contava pata a professora. Questicnamento do terapeuta - Quais dessus solugdes sio boas? Por qué? Voc® tem razlo, realmente conversar com # professora pode ser uma boa solugéo. Situagéo 3 - O que vocé faria se sua mée quisesse passaro final de semana na casa da vov6 e voce quisesse irpara casa do seu amigo! Solug6es propostas pela crianga - Eu ndo ia e pronto/eu ia ficar emburrado o final de ‘semana inteiro/eu fa com a minha mée. Questionamento do terapeuta - Quais dessas solug6es slo boas! Por qué? Ficar emburrado resolve o seu problema? Por que voce - x niio pergunta pra sua mfe se pode passar um dia na casa da vov6 ¢ outro na casa do amigo? Voce pode ir para a casa do amigo no préximo final de semana? ‘Osjerivo especinco 2: seR cAPAZ DE SE COLOCAR NO LUGAR DO INTERLOCUTOR NAS SITUACOES DE CONFLITO. Intervengfo terapéutica 1: apresentar situagbes de contflito, questionar como o outro esté se sentindoe tentar compreender as motivagdes e ages do interlocutor’. Situagfo 1 - Seu amigo te chama para uma festa de aniversério mais vocé nio quer ir Questionamento do terapeuta - Se voce nfo for, como seu amigo itd se sentic? Se ele te convidou ele deve gostar de voce e faz questio da sua presenga. Situago 2 - Sua professora chamou sua atengio na sala de aula e voc® nfo gostou. Questionamento do terapeuta - Por que sua professora te chamou a atengio? ‘que voce poderia fazer para isso nio se repetit? Como vocé acha que ela estava se sentindo? Situagio 3 - Voc® no quer emprestar o brinquedo para sua irmé, Questionamento do terapeuta - Se voce ‘no emprestar o brinquedo, como sua itm vai se sent (O que sua irmi faré quando vocé quiser um bringuedo dela? Como voe8 acha que ela vai se sentir se vocé no cemprestar? Como voces poclem resolver esse problema. Qajetivo ESpECIFICO 3: PROPOR SITUACOES QUE FAYOREGAM A INTERAGAO SOCIAL, Observagio: a competéncia linguistic énecesséria ppara a aplicago das habilidades socias de comunicagéo € para que se possa iniciar e manter relacionamentos, portanto a dificuldade das criancas com Distéirbto Especifico de Linguagem (DEL) para solucionzr problemas potencializa a diflculdade de interacio dessa populagaot. Tntervengo terapéutica [: convidar um amigo ou immo para participar da terapia. Muitas vezes, 0 contexto teraptutico é muito tebtioge actiance nfo tem oportunidade para colocar em prética o conteddo trabalhado, por essa tazfo, convidar outra cianga para participar pode ser uma Seaver «Wi TDP Ba Laps OTT 5 Bene eal. (2009, 4 e-Loper Talis (2000); Bef-Lope, Araujo e Cust 2005s); Bef Lopes etl (2010). 20 or . PTE na Roveumcho oe Retcuigio of Convuto no Deniapa Erechro oe Lncuacet oportunidade para o paciente interagir, em um ambiente controlado e em que ele se sinta seguro, Intervencfio terapéutica 2: com a autorizagio prévia dos pais se possfvel com a presenga dos mesmos, fazer com o pactente atividades fora do consultéxio para que ele possa interagire realizar atividades comuns do din-a-dia, Sugest6es: levar o paciente para comprar po, na padaria ou uma revista na banca. QBjeTIVO ESPECIFICO 4: COMPREENDER REGRAS DE JOGOS, BRINCADEIRAS E ESPORTES, COM © INTUFTO DE FAVORECER, AS RELACOES SOO, Tntervengio terapéutica 1: durante situates Kidicas, trabathar com criangaastegias de diferentes jogos (tabulero, dotning, meméria etc), brincadeiras (pega-pega, esconde~ esconde etr) e esportes (futebol, vlei etc). Sempre que necessério, o terapeuta pode utilizar videos com situates de brincadeiras ou joges para que. cianga possavisualizara situacéo. A compreenséo desssregras énecessitia para que ‘actianga possa interagir adequadamente com outras criangas. Os Objetivos 5, 6 e 7, relacionados com a compreensio de ironias, piadas e metiforas, sio essenciais para @ compreensdo de situagdes envolvendo conflitos. COBpeTivo EsPECIFICo 5: COMPREENDER IRONS, ‘As escratégias sugeridas a seguir séo para ctiangas ‘com dee anos ou mais, pois é esperado que criangas mais ‘novas, inclusive em desenvolvimento normal de linguagem, ainda encontrem dificuldades com esse tipo de atividade. Intervengo terapéutica 1: para trabalhar ironias, 0 terapeuta pode utilizar com a cance histvias em quadrinho, ‘pois nesse material o uso de ironias nas histérias € muito frequente ‘eem geral a maioria dos pacientes gosta desse tipo deleitura. E cesencial que terapeuta questione sempre: oqueo pesonggem «quis dizer qual ern realintencéo dele; se le poderitecfilado amesma coisa utizando outras palavras. Intervencio terapéutica 2: questionar com a crianga porque € em que contexto usamos ironias & elaborar pequenas histérias ou dilogos que contenbam ironins. QQjETIVO ESPECIFICO 6: COMPREENDER PDAS. Intervengio teraputica 1: pladas estdo sempre presentes no universo infantil, porém criangas com difculdades de linguagem muitas vezes ndo conseguem compreendé-las, Para favorecer 0 aprendizado, 0 fonoaudislogo deve selecionar algumas piadas que contenham vocabulério que cxianga compreendee explicé- Jas paraa crianga,esclarecendo porque sio engracadas. A crianga deve contar a piada para unna terceira pessoa € trazer na préxima sessfo una ou duss piadas novas. Qgietivo esrecthico 7: COMPREENDER METAFORAS, As estratégias sugeridas a seguirso para criancas com. dez anos ou mais, pois & esperado que criances mais novus, inclusive em desenvolvimento normal de linguager, ainda encontrem dificuldades com esse tipo de atividade. ‘IntervengHo terapéutica I: criangas com DEL tender a compreender linguagem de forma literal, por essa raz, a compreenséo das metéforas 6 um grande desafio para «essa populaglo. Uma maneira do fonoauiislogo mostrar para a ctianga que nem sempre a fala pode serinterpretada literalmente é com uso de figuras que iustrem as meréforas. Porexemplo: qual o significado da expresso engolirsapo"? Usllizando como exemplo a Figura 1, o fonoaudilogo deve explicar que esse nfo € 0 real significado da expresséo e dar exemplos de como podemos utilizar tal metéfora. A crianga deve sempre trazer na sesso seguinte outras stuagbes em que a expresso pode ser utlizada, Figura 1. Metéforas’. TDaponivel ems huplivwgoogl com b> ao burcr “engl wpo". Aceso ems 04 malo 2015. 24 Puss Tewrtunces Fancuestocos (PTR) - You QBpeTo EsPECiAICO B: NARRAR HISTORIAS SIMPLES E ‘COMPLEXAS, No livro Planos Terapeuticos Fonoaudiolégicos Volume 1, hé um Capftulo inteiro dedicado as atividades para narrativas com criangas com DEL. Pata conhecimento de mais estratégias envolvendo este t6pico, deve-se conferir o referido Capitulo’. Intervengao terapéutica 1: antes de narrar a historia, € necessério que acrianga sea capes de organizar uma sequéncia de fatos, para isso sdo utilizadas sequéncias légico-temporais como a do exemplo na Figura 2: ‘Figura 2. Sequéncia légico temporal com quatro cenas’, Inicialmente, a crianga deve apenas colocer as figuras na ordem correte e, posteriormente, narrar a histéria, estabelecendo relagdes de causalidade e de sequéncia entre as cenas. Ao longo das sess6es, 0 terapeuta deve selecionar histérias com grau de complexidade crescente. Intervengo terapéutica 2: selecionar um livro cuja historia seja adequada 3 idade do paciente. O terapeura le a historia eo paciente a reconta com base nas figuras do livro. Intervenc&o terapéutica 3: utilizando videos/ desenhos curtos, que contenham uma histéria com oy comego, meio e fim e que sejam de aproximadamente guatro minutos, 0 foncaudislogo pode pasar o videoe em seguida, solicitar que acrianga reconte 0s acontecimentos. No Youtube ha uma grande variedade de videos que podem ser utdizados, Intervengio terapSutica 4: por meio de brincadeira {iidica com fantoches, o terapeuta pode trabalhar o conto e teconto de histérias. OBJETWO ESPECIFICO 9: REALIZAR INFERENCAS. Intervengéo terapéutica I: selecionar bistérias em que a crlanga possa fazer inferéncias para compreendet 0 contextoda histéria. O grau de dificuldade da atividade varia de acordo com a idade e evolucao do paciente. Podem ser utilizados textos ou figuras. Exemplos de inferéncias para a sequéncia da Figura 3. Figura 3. Sequéncia I6gico temporal com trés cenas (arquivo pessoal dos autores). fio). Onde esto os pais das criangas? (othando elas/em casa/elas esto na escola). Onde as eriangas conseguirem a cenoura para colocar no koneco? (trouxeram de casa/ encontraram na rua/compraram na feira). Intervencao terapéutica 2: apresentar hist6rias sem o final, para a crianga inferis © que iré acontecer, criando um final pertinente. OdjETIVO ESPECIRCO 10: REALIZAR ORIENTAGOES ADS PAIS. Intervengéo terapeutica 1: ao final de cada sesso, co fonoaudi6iogo deve conversar com as pais explicando © que foi trabalhado ao longo da sesso, SBet-Lapese Benen Sax GOI) 1. Sequéne. (6). 2 Intervencio terapéutica 2: solicitar que os pais. propiciem para a ctianga situagdes em que ela precise interagir com outras criancas e adultos, Exemplos: 1. Ao invés da crianga praticar um esporte individual, como natago ou tenis, os pais podem sugerir um esporte coletivo. 2. Sempre que possivel, deixar que a crianga realize compras no supermercado ou padatia. 3. Os pais devem se esforcar para levar a crianga para as festa’ de aniverséirio e eventos sociais, 4. Convidar amigos para brincar em casa Intervencao terapéutica 3: para reforgar o contetido passado em terapia referente aos objetivos ppropostos nesse Capitulo, os pais podem ler diariamente ‘uma hist6ria com a crianga incentivando-a a 1. Recontar a histria. 2, Propor um final diferente. 3, Localizar no texto (sempre que possivel) metéforas ¢ ironias. 4, Se colocar no papel dos diferentes personagens. Intervengéio terapeutica 4: sempre que os pais observarem que a crianga encontra-se em uma situagéo conflituosa, eles devem auxiliar na tomada de deciséo e escolha da melhor estratégia. V, BiBLIOGRAFIA SUGERIDA AO FoNoauDIOLoco CLINIC BEFI-LOPES, DM. Alteragées do desenvolvimento da linguagem. In: LIMONGI, SCO (Org.). Fonoaudiologiainformacéo para formagdo. 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