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Livro OFICIAL de QUARTO Versao Digital Out2014
Livro OFICIAL de QUARTO Versao Digital Out2014
OFICIAL DE QUARTO
CENTRO DE ADESTRAMENTO “ALMIRANTE MARQUES DE LEÃO”
Secretaria-Geral da Marinha
Almirante de Esquadra Airton Teixeira Pinho Filho
Coordenação Geral
Capitão de Fragata Marcelo Lancellotti
Colaboradores
Capitão de Fragata Nilson Augustus Gonçalves de Souza
Capitão de Corveta Antonio Carlos Rebelo Loureiro
Capitão de Corveta Oswaldo Silva Neto
Capitão de Corveta Gustavo Gonçalves Palma
Capitão de Corveta Fábio Andrade Batista dos Santos
Capitão de Corveta Sandro Guilherme Maciel Alves
Capitão de Corveta Otávio Miguel de Mattos Barbosa da Silva
Capitão de Corveta Caetano Quinaia Silveira
Capitão de Corveta Gustavo de Oliveira Lotfi
Capitão de Corveta Vitor Rosa França de Carvalho
Capitão de Corveta Jorge Henrique Correia de Sá
Capitão de Corveta Guilherme Barros Moreira
Capitão de Corveta Hagler Medeiros Julianelli
Capitão-Tenente Daniel de Andrade Ferreira
Capitão-Tenente Guilherme dos Santos Ribeiro
Capitão-Tenente Sandro Pinto Barrêto
Capa
Terceiro-Sargento (MA) Francisco Fernandes Severiano Filho
Revisão
Primeiro-Tenente (RM2-T) Kelly Ibrahim
Denise Koracakis
Donato Barbosa do Amaral
Jacir Guimarães
Mauro da Silva
ÍNDICE
APRESENTAÇÃO
PREFÁCIO
I. O SERVIÇO DE QUARTO......................................... 11
II. A MANOBRA............................................................. 51
III. NAVEGAÇÃO............................................................. 79
IV. METEOROLOGIA...................................................... 99
V. FAINAS MARINHEIRAS........................................... 119
- ATRACAÇÃO E DESATRACAÇÃO............... 119
- FUNDEIO.......................................................... 123
- AMARRAÇÃO À BOIA................................... 132
- FAINAS DE TRANSFERÊNCIA..................... 133
- REBOQUE........................................................ 142
- EMBARCAÇÕES ORGÂNICAS..................... 149
- HOMEM AO MAR........................................... 152
VI. CONTROLE DE AVARIAS........................................ 159
VII. OPERAÇÕES AÉREAS.............................................. 175
VIII. PATRULHA NAVAL.................................................... 187
IX. COMUNICAÇÕES..................................................... 199
- COMUNICAÇÕES NA BUSCA E
SALVAMENTO (SAR)....................................... 203
X. OPERAÇÕES NAVAIS............................................... 221
- OPERAÇÃO ANTISSUBMARINO................... 222
- AÇÃO DE SUPERFÍCIE.................................... 228
- DEFESA AEROESPACIAL................................ 229
- GUERRA ELETRÔNICA................................... 229
XI. CERIMONIAL EM VIAGEM.................................... 233
- CERIMONIAL À BANDEIRA......................... 234
- HONRAS........................................................... 238
- NORMAS DE CORTESIA E RESPEITO......... 240
XII. CONSIDERAÇÕES FINAIS...................................... 243
ANEXOS – BANDEIRAS-DISTINTIVOS E
BANDEIRAS-INSÍGNIAS ….................................... 249
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS........................ 258
APRESENTAÇÃO
CF Marcelo Lancellotti
CF Nilson Augustus Gonçalves de Souza
CC Antonio Carlos Rebelo Loureiro
CC Oswaldo Silva Neto
CC Gustavo Gonçalves Palma
7
CC Fábio Andrade Batista dos Santos
CC Sandro Guilherme Maciel Alves
CC Otávio Miguel de Mattos Barbosa da Silva
CC Caetano Quinaia Silveira
CC Gustavo de Oliveira Lotfi
CC Vitor Rosa França de Carvalho
CC Jorge Henrique Correia de Sá
CC Guilherme Barros Moreira
CC Hagler Medeiros Julianelli
CT Daniel de Andrade Ferreira
CT Guilherme dos Santos Ribeiro
CT Sandro Pinto Barrêto
8
PREFÁCIO
9
Longe de querer parecer uma publicação preocupada com
o “ensinar”, a proposta desse livro, ora batizado como Oficial de
Quarto, é tratar de assuntos já conhecidos e, em uma linguagem
clara, simples e concisa, aperfeiçoar e incrementar o adestramento
dos oficiais que concorrem a esta função única e que confere ao
jovem oficial uma honrosa e peculiar distinção entre seus pares e
subordinados, e prova inequívoca da confiança de seu Comandante.
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CAPÍTULO I
O SERVIÇO DE QUARTO
11
Oficial de Quarto
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O Serviço de Quarto
► 00:00 às 04:00;
► 04:00 às 08:00;
► 08:00 às 12:00;
► 12:00 às 15:00;
► 15:00 às 18:00;
► 18:00 às 21:00; e
► 21:00 às 24:00.
13
Oficial de Quarto
O OFICIAL DE QUARTO
14
O Serviço de Quarto
► Oficial de Quarto;
► Ajudante do Oficial de Quarto;
► Pessoal da Navegação (Encarregado de Navegação, plotador,
livro do ponto, peloros, etc.);
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Oficial de Quarto
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O Serviço de Quarto
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Oficial de Quarto
O LIVRO DE QUARTOS
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Oficial de Quarto
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O Serviço de Quarto
FOLHA “B”
OPERAÇÕES AÉREAS
Às ____ foram Guarnecidos os Postos de Voo.
Às ____ a ANV ____ foi lançada para iniciar QRPB a bordo
(com o Navio ____).
Às ____ a ANV ____ pousou a bordo, encerrando o QRPB.
Às ____ a ANV ____ iniciou ALERTA XX.
Às ____ a ANV ____, controlada pelo Navio ____, cracheou no
mar, com XX almas a bordo, na posição LAT ____/ LONG ____.
Profundidade local ____.
Às ____ a ANV ___ foi lançada para iniciar buscas nas proximida-
des do ponto de queda da ANV ____.
Às ____ foram localizados um piloto e o fiel da aeronave.
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Oficial de Quarto
AVARIAS
Às ____ o MCP de ___ foi parado devido à alarme de baixa pressão
de óleo. Previsão de prontificação indeterminada.
Às ____ foi verificada a causa da avaria, rompimento de
mangueira do sistema de lubrificação. Nova previsão de
prontificação ____.
Às ____ foi observado alarme de fumaça na ____. Foi iniciada a
investigação do compartimento e adjacências. Determinado o guar-
necimento de Postos de Combate (Postos de Segurança).
Às ____ prontificado o guarnecimento dos Postos de Com-
bate (Postos de Segurança). Realizado isolamento elétrico e
mecânico do compartimento e realizadas as contenções nos
compartimentos adjacentes.
Às ____ fogo extinto.
22
O Serviço de Quarto
PESSOAL
Às ____, por ocasião da parada, o ____ não compareceu à
formatura de sua Divisão, conforme reportado por seu encar-
regado. Às ____, foi iniciada busca sistemática pelo navio a
fim de se descobrir o paradeiro do referido militar. Foram fei-
tas ___ chamadas individuais pelo fonoclama, em intervalos
de 15 minutos. Às ____, o militar se apresentou no passadiço
alegando ____.
Às ____, após audiência com o Sr. Comandante, o ____ foi
escoltado ao Presídio Naval, onde cumprirá pena de ____.
Militar preencheu declaração, arquivada na SECOM, onde
solicitou que sua família fosse informada sobre sua pena e
sua localização. O contato foi realizado pelo próprio militar
na presença do ____ e do ____, sem ônus para o militar.
Às ____ o ____ acidentou-se na ____ quando ____. Militar sofreu
____. Após receber os primeiros socorros pelo ____, foi conduzi-
do na ambulância ao ____ para avaliação. Foi aberto atestado de
origem pelo ____, no qual descreve o fato acima com relação de
causa e efeito com o serviço.
Às ____ foi realizado contato com o ____ para verificar o estado de
saúde do ____. O plantonista da emergência do referido hospital,
____, reportou ____.
SEGURANÇA
Às ____, foi iniciada a faina de ____. Foram cumpridos os pro-
cedimentos de ____.
Às ____ foi interrompida a faina de ____. Restabelecidas as
condições normais de operação dos ____.
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Oficial de Quarto
MOVIMENTO DO NAVIO
Às ____ o navio suspendeu da ____ com destino ao porto de
____.
Às ____ foi tocado Detalhe de Navegação em Baixa Visibilidade,
em virtude da ____.
Às ___, o navio fundeou na posição LAT ____ / LONG ____, com
o ferro de _____, ___ quartéis (marca do _____).
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O Serviço de Quarto
RESPONSABILIDADE E AUTORIDADE
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O Serviço de Quarto
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Oficial de Quarto
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O Serviço de Quarto
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Oficial de Quarto
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O Serviço de Quarto
ASSUMINDO O SERVIÇO
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Oficial de Quarto
Informações Táticas
► a posição do navio na formatura, a posição do guia e sua
identificação visual;
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O Serviço de Quarto
Informações Gerais
► situação das máquinas; limitações de velocidade, equipamen-
tos na linha, situação da planta elétrica; avarias em máquinas
ou equipamentos que possam afetar a velocidade ou a mano-
brabilidade do navio;
► situação do armamento; disponibilidade e avarias;
► material disponível no passadiço sobre a cautela do Oficial de
Quarto (apito, colete, binóculos, estadímetro, chaves, etc.);
► avarias do próprio navio;
► reparos em andamento e tempo para prontificação;
► situação da rendição do quarto;
► localização do Comandante e de outras autoridades
embarcadas; e
► Oficial de Serviço de Estado-Maior.
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Oficial de Quarto
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O Serviço de Quarto
CONDUÇÃO DO SERVIÇO
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Oficial de Quarto
PASSANDO O SERVIÇO
36
O Serviço de Quarto
o oficial que é rendido não deve, mesmo nessa hora, desviar sua
atenção do que está acontecendo em sua volta. Se, por acaso, ele
percebe que as operações em curso não indicam aquele momento
como apropriado para a passagem do serviço, isso deve ser dito
ao oficial que lhe rende, e ambos aguardarão o momento adequa-
do e seguro para a rendição do quarto.
Se o Comandante estiver no passadiço, o oficial que assume
deve solicitar-lhe permissão para assumir o serviço, e o que pas-
sa, participar-lhe que o quarto de serviço foi rendido.
PERÍODO NOTURNO
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Oficial de Quarto
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O Serviço de Quarto
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Oficial de Quarto
RADAR
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O Serviço de Quarto
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Oficial de Quarto
Apresentações
De uma forma geral, as distâncias-radar são mais precisas
que as marcações radar. No entanto, também são afetadas por di-
versos fatores, entre os quais erros inerentes ao próprio equipa-
mento e erros do operador. De forma a minimizar tais erros, é
necessário que se utilize o erro do radar (o qual deverá ser obtido
antes do suspender para a comissão), compensando-o, se necessá-
rio, e utilizar sempre a escala de distâncias mais adequada. Como
as distâncias-radar apresentam maior precisão quando compa-
radas com marcações-radar, elas têm preferência na navegação
costeira e em águas restritas. Assim sendo, os melhores méto-
dos para obtenção de uma posição usando o radar são por ordem
de precisão: distâncias-radar e marcações visuais (mais preciso);
cruzamento de distâncias-radar; distâncias e marcações-radar; e
cruzamento de marcações-radar (menos preciso).
O radar também é um recurso de enorme importância para
evitar colisões no mar, especialmente em condições de visibilida-
de restrita, possibilitando a detecção antecipada de outros navios,
permitindo que haja o tempo mínimo requerido para uma correta
avaliação da situação, e fornecendo elementos que permitam ma-
nobrar com segurança, de acordo com as regras de navegação.
A imagem do radar, seja ela estabilizada ou não, constitui
uma apresentação em movimento relativo, na qual o navio se man-
tém fixo no centro da tela e todos os alvos são mostrados com seu
42
O Serviço de Quarto
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Oficial de Quarto
Echo Trail
O Echo Trail tem como função mostrar as posições históri-
cas do navio, sendo útil para avaliar rapidamente o movimento de
alvos em relação ao seu próprio navio. Por exemplo, por ocasião
do acompanhamento de uma embarcação em movimento, caso o
recurso seja ativado, a tela do radar irá passar a apresentar o con-
tato se movendo, com um rastro mais escuro apresentando por
onde ele passou. O comprimento desse rastro depende do tempo
definido do trail, que pode ser ajustável de 30 segundos a vários
minutos, sendo o valor ideal para emprego cerca de três minutos.
44
O Serviço de Quarto
ECDIS
SAETE-AN
GMDSS
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O Serviço de Quarto
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Oficial de Quarto
CONCLUSÃO
LEITURA RECOMENDADA
49
CAPÍTULO II
A MANOBRA
51
Oficial de Quarto
52
A Manobra
este que varia de acordo com o tipo de navio. Isto ocorre devido à
inércia do navio, que tende a mantê-lo na sua direção original de
movimento. Devido ao fato do guia ser, normalmente, um navio de
grande porte e empregar o mesmo ângulo de leme ou o leme padrão
para todas as velocidades, é necessário que o Oficial de Quarto co-
nheça o ângulo de leme a ser usado em uma guinada, na velocidade
sendo desenvolvida, para obter a mesma curva de giro.
Para velocidades próximas à mínima de governo, qualquer
decréscimo adicional na velocidade resultará, também, em uma
curva de giro maior. Nessa situação, a ação do leme sobre a inér-
cia do navio possui um efeito menor, que tende a mantê-lo em
movimento retilíneo. Portanto, para uma guinada a baixas velo-
cidades, é necessário usar ângulos de leme maiores. A mínima
velocidade de governo, isto é, a menor velocidade em que o navio
ainda obedece ao comando do leme, deve ser conhecida.
53
Oficial de Quarto
FRASEOLOGIA PADRÃO
Vozes de manobra
As ordens devem ser transmitidas pelo Oficial de Quarto de
maneira clara, com voz firme, boa dicção e alta o suficiente para
ser ouvida com nitidez. É importante que o timoneiro e o sota-
timoneiro repitam todas as ordens de maneira forte e clara, do
mesmo jeito que foram emanadas pelo Oficial de Quarto. Tal prá-
tica funciona como um check para o próprio oficial que originou
as ordens, proporcionando uma chance para correção de eventuais
enganos ou desentendimentos.
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A Manobra
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Oficial de Quarto
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A Manobra
► CIENTE
Dada somente por quem ordena a manobra, ao tomar conheci-
mento de que a ordem foi corretamente repetida pelo timoneiro. NUN-
CA PELO TIMONEIRO, este repete sempre a ordem recebida.
57
Oficial de Quarto
► ALIVIA O LEME
Reduzir de 1/3 o ângulo do leme. Esta ordem é dada para
reduzir a velocidade de guinada.
Se o leme estiver carregado de 30°, alivia para 20°;
A ordem também pode ser ALIVIA O LEME PARA ____ GRAUS.
Exemplo:
Oficial de Quarto: ALIVIA O LEME
Timoneiro: ALIVIA O LEME
Oficial de Quarto: Ciente
► LEME A MEIO
Trazer o leme ao plano longitudinal mediano do navio; cor-
responde a levar o ponteiro do indicador de ângulo de leme à gra-
duação zero.
Exemplo:
Oficial de Quarto: LEME A MEIO
Timoneiro: LEME A MEIO
Oficial de Quarto: Ciente
► QUEBRA A GUINADA
Carregar, rapidamente, o leme para o bordo oposto àquele
que se achava carregado, até que a proa pare de guinar, trazendo-o
em seguida a meio.
Exemplo:
Oficial de Quarto: QUEBRA A GUINADA
Timoneiro: QUEBRA A GUINADA
Oficial de Quarto: Ciente
► INVERTE O LEME
Igual quantidade de graus de leme deve ser aplicada para o
bordo oposto ao que se achava o leme carregado.
► A CAMINHO
Comunicação feita pelo timoneiro, logo que conseguir se fir-
mar no rumo ordenado com o leme praticamente a meio (ângulo de
leme menor que 5°). Logo que transmiti-la, o timoneiro informa,
também, o rumo.
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Oficial de Quarto
► MARQUE A PROA
Ler, imediatamente, o rumo indicado pela linha de fé e
informá-lo, sem prejuízo de outras manobras que estejam sendo
executadas.
Exemplo:
Oficial de Quarto: MARQUE A PROA
Timoneiro: 093
Oficial de Quarto: Ciente
► ATENÇÃO
Ficar de sobreaviso para receber uma ordem.
► BOM GOVERNO
Governar com cuidado, manter-se firme no rumo ordenado.
60
A Manobra
Exemplo:
Oficial de Quarto: DAR UM TOPE EM 320
Timoneiro: TOPE, TOPE, TOPE
Oficial de Quarto: Ciente
Observações:
► todos os rumos são transmitidos com três algarismos;
► durante a manobra em águas restritas, quando forem da-
das ordens para o leme, o sota-timoneiro informará a si-
tuação de máquinas; ao serem dadas ordens de máquinas,
o timoneiro informará a situação do leme; e
► mesmo com o navio dando atrás, o timoneiro deve infor-
mar a proa.
MANOBRA DO NAVIO
Manobrando em formatura
Manobrar um navio em formatura requer do Oficial de
Quarto um perfeito conhecimento das instruções táticas em vigor
e a total compreensão do movimento relativo dos navios, que será
alcançado por meio do estudo e da prática de situações diversas
na rosa de manobras. O aguçado “sentimento marinheiro” reque-
rido será desenvolvido com a experiência, a prática e a cuidadosa
observação de toda e qualquer manobra.
A constante realização de exercícios na rosa de manobras
dará, ao Oficial de Quarto, habilidade de visualizar problemas e
de resolvê-los mentalmente o que, no mar, permitirá uma imedia-
ta mudança de rumo e velocidade apressando a manobra e de-
monstrando vivacidade. Desta forma, o Oficial de Quarto deve
atentar para que quando um sinal tático é disseminado, ele deve
estar preparado para atingir imediatamente a velocidade de evo-
lução e, mesmo não dispondo de uma solução completa na rosa
de manobras, deve guinar de forma a assumir logo sua posição.
61
Oficial de Quarto
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A Manobra
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Oficial de Quarto
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A Manobra
► Em manobras táticas
• O que fazer se um dos navios ficar roda a roda?
• Qual o sinal a disseminar se eu perder máquinas?
65
Oficial de Quarto
► Navegando em coluna
• Para que bordo guinarei se o matalote de vante parar
máquinas?
REGRAS PRÁTICAS
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Oficial de Quarto
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Oficial de Quarto
► já misturados - 80 pés; e
► água subindo e fazendo espuma - 60 pés.
EVITANDO COLISÕES
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A Manobra
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Oficial de Quarto
EVITANDO ENCALHES
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A Manobra
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Oficial de Quarto
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A Manobra
► Regra 13 - Ultrapassagem
A embarcação que ultrapassa deverá manter-se fora do caminho
daquela que é ultrapassada.
75
Oficial de Quarto
• sem governo;
• com capacidade de manobra restrita; e
• engajada na pesca.
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A Manobra
CONCLUSÃO
Como dito na introdução, “manobrar um navio é uma arte que não
se aprende apenas através de livros”. Desta forma, na busca pelo aperfei-
çoamento na manobra de um navio de guerra, o jovem oficial deverá man-
ter um aprendizado constante, baseado na prática e aproveitando a qua-
lidade citada no Capítulo I, a curiosidade, para estar sempre um passo a
frente, procurando respostas e aumentando o conhecimento que já possui.
Manobrar é simples, porém requer raciocínio rápido, conheci-
mento de movimento relativo e atenção. Preparar-se continuamente para
manobrar dará ao Oficial de Quarto a qualificação necessária e requerida
para não só manobrar, mas para manobrar o navio nas diversas tarefas
que lhe serão afetas e que vamos comentar nos próximos capítulos.
LEITURA RECOMENDADA
77
CAPÍTULO III
NAVEGAÇÃO
Ambiente a navegar
O ambiente a se navegar deve ser estudado por meio da leitura
do roteiro, das Normas e Procedimentos da Capitania dos Portos (no
caso de portos nacionais) e do exame das cartas que serão utilizadas.
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Oficial de Quarto
80
Navegação
81
Oficial de Quarto
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Navegação
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Oficial de Quarto
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Navegação
EXECUÇÃO DA NAVEGAÇÃO
85
Oficial de Quarto
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Navegação
Navegação em canal
É a navegação realizada em canal limitado, a ser percorrido em
uma área de obstáculos submersos, que colocam em risco a segurança
do navio. A navegação em canal é uma situação particular de navega-
ção em águas restritas.
Em função da natureza dos obstáculos existentes no canal, pode-
mos subdividir a navegação em dois tipos: navegação em canal varri-
do e navegação em canal dragado.
87
Oficial de Quarto
A destruição da mina não deve ser tentada pelo navio, somente por
pessoal ou embarcações específicas para esse serviço.
88
Navegação
Navegação fluvial
Tanto nos rios de boas condições de navegabilidade, como,
particularmente, nos rios de condições de navegabilidade menos
favoráveis, a navegação praticada deve ser sempre considerada
como navegação em águas restritas, cercando-se o navegante per-
manentemente dos cuidados e atenções especiais inerentes a este
tipo de navegação.
Os principais fatores necessários para garantir a segurança da
navegação nas hidrovias interiores, especialmente naquelas de condi-
ções de navegabilidade restritas, são:
► existência de documentos cartográficos (cartas náuticas
ou croquis de navegação) adequados, representando a hi-
89
Oficial de Quarto
90
Navegação
92
Navegação
NAVEGAÇÃO ASTRONÔMICA
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Oficial de Quarto
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Navegação
Avaria na giro
Após tomar ciência da ocorrência de avaria na agulha giroscó-
pica que estiver selecionada, o Oficial de Quarto deverá adotar os se-
guintes passos:
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Navegação
CONCLUSÃO
LEITURA RECOMENDADA
97
CAPÍTULO IV
METEOROLOGIA
► pressão;
► temperatura;
► umidade;
► vento;
► nuvens;
99
Oficial de Quarto
► visibilidade; e
► precipitação.
Pressão
Chama-se de pressão atmosférica o peso da massa de ar existen-
te em uma área unitária. A pressão atmosférica varia de local para local
na superfície terrestre, formando-se em regiões onde a pressão diminui
do centro para a periferia e outras onde acontece a situação inversa.
Assim, surgem os centros de altas pressões e de baixas pressões. Estes
centros vão ter um papel fundamental na formação e desenvolvimento
de sistemas de tempo.
Para se medir a pressão atmosférica, são utilizados barôme-
tros de mercúrio ou aneroides. Os de mercúrio são mais precisos,
entretanto, os mais resistentes são os aneroides, sendo estes os mais
indicados para navios.
100
Meteorologia
Temperatura e umidade
A temperatura é a medida do estado de energia de um objeto.
Pode ser medida pelo termômetro e é indicada em graus kelvin,
fahrenheit ou celsius, este último mais comum na MB. A temperatura
do ar varia durante o dia, sendo mais quente por volta de 13h e dimi-
nuindo à noite. Já a temperatura do mar é praticamente constante, pois
é equilibrada pela evaporação.
É interessante observar a relação entre temperatura do ar e do
mar, pois elas influenciam na evaporação e na umidade relativa do
ar, que é a porcentagem de vapor d’água que a atmosfera consegue
suportar antes de iniciar a precipitação. Temperaturas da superfície
do mar superiores a 27°C propiciam a formação de tormentas e até
mesmo furacões.
A temperatura do ar é diretamente proporcional à umidade rela-
tiva do ar, ou seja, à sua capacidade de conter umidade. Quanto maior
a temperatura do ar, maior a quantidade de vapor d’água que poderá
conter. Isso indica que, a uma situação de elevada umidade do ar para
uma temperatura, ocorrerá precipitação em caso de queda brusca da
temperatura, pois o ar deixará de suportar tanto vapor d’água arma-
zenado após o resfriamento. Essa ocorrência é muito observada nos
encontros de massas de ar quente (e úmida) com frias.
Caso o vapor d’água no ar permaneça constante, se a tempera-
tura do ar aumentar, a sua capacidade de conter vapor d’água também
aumenta; logo, a sua umidade relativa diminui. Se a temperatura do ar
diminui, o seu limite de conter umidade também diminui, logo, a sua
umidade relativa aumenta. Assim, constata-se que a umidade relativa
varia de modo inversamente proporcional à variação da temperatura.
Vento
O vento é o ar em movimento. Ocorre quando há aquecimento
desigual de massas de ar, gerando o movimento chamado de convec-
tivo. As massas de ar quente tendem a se expandir, diminuindo a sua
densidade (pressão) e peso. As massas de ar frio tendem a se con-
trair, aumentando a sua densidade (pressão) e peso. Na convecção, o
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Oficial de Quarto
102
Meteorologia
Velocidade
Beaufort Designação
nós m/s
0 Calmaria <1 0 a 0,2
1 Bafagem 1a3 0,3 a 1,5
2 Aragem 4a6 1,6 a 3,3
3 Fraco 7 a 10 3,4 a 5,4
4 Moderado 11 a 16 5,5 a 7,9
5 Fresco 17 a 21 8,0 a 10,7
6 Muito fresco 22 a 27 10,8 a 13,8
7 Forte 28 a 33 13,9 a 17,1
8 Muito forte 34 a 40 17,2 a 20,7
9 Duro 41 a 47 20,8 a 24,4
10 Muito duro 48 a 55 24,5 a 28,4
11 Tempestuoso 56 a 63 28,5 a 32,6
12 Furacão 64 e acima 32,7 e acima
103
Oficial de Quarto
Nuvens
A observação das nuvens pode indicar os fenômenos mete-
orológicos que podem ser esperados no mar. Conhecer os tipos
existentes e as características que permitem a sua fácil identifi-
cação ajudará o Oficial de Quarto a avaliar as previsões mete-
orológicas recebidas no seu serviço. A seguir são apresentados
classificações das nuvens.
104
Meteorologia
106
Meteorologia
Visibilidade
A distância do horizonte no mar, a partir do passadiço nor-
malmente será de seis milhas para navios pequenos, oito milhas
para navios do porte de escoltas e 12 milhas para navios grandes.
Entretanto, será possível observar alvos como outros navios antes
dessas distâncias, considerando que os mastros aparecem antes da
linha do horizonte.
De acordo com as condições meteorológicas, nem sempre
será possível avistar os alvos na distância esperada, pois nevoei-
ros, névoa úmida ou até mesmo a névoa seca, causada pela polui-
107
Oficial de Quarto
Precipitação
A precipitação é a queda de partículas líquidas ou sólidas da
atmosfera. Ocorre quando o equilíbrio entre a gravidade, causada
pelo tamanho das partículas, e as correntes de ar que as mantém
suspensas é quebrado.
De acordo com a intensidade, pode ser classificada como ga-
roa, chuvisco ou chuva para partículas líquidas (água) e neve, gra-
nizo ou saraiva para partículas sólidas (gelo).
O equilíbrio é quebrado com a variação da temperatura e umi-
dade, em situações de variação da irradiação solar (anoitecer) ou
encontros de massas de ar com temperaturas diferentes (frentes).
108
Meteorologia
CARTAS SINÓTICAS
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Oficial de Quarto
Interpretação
A interpretação das cartas sinóticas dará a previsão do tempo a ser
considerada pelo Oficial de Quarto. O principal quesito a ser observado
na carta são as linhas isóbaras, que marcam as variações de pressão e con-
sequentemente indicam a direção em que se deslocarão as massas de ar.
As zonas de alta pressão indicarão tempo estável, normalmente
bom, enquanto as zonas de baixa pressão acarretarão a instabilidade do
tempo. O encontro de massas de alta e baixa pressão irá gerar os cha-
mados sistemas frontais, que podem ser de frentes frias, quentes, esta-
cionárias e oclusas, em todos os casos gerando a formação de nuvens e/
ou chuvas.
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Meteorologia
111
Oficial de Quarto
REGRAS PRÁTICAS
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Oficial de Quarto
114
Meteorologia
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TABELA RESUMO DAS SITUAÇÕES E MANOBRAS
HEMISFÉRIO LOCALIZAÇÃO SITUAÇÃO MANOBRA
O vento ronda para a ou da Governar em rumo que permita receber o vento na bochecha
Semicírculo Perigoso direita (N-NE-E-SE- S-SW- de BE (45º relativos) e navegar na maior velocidade
W-NW). possível. Se necessário, capear.
Semicírculo de Governar em rumo que permita receber o vento na alheta de
O vento ronda para a esquerda
Manobra ou da BE (135º relativos) e navegar na maior velocidade possível.
(N-NW-W-SW-S-SE-E-NE).
esquerda Se necessário correr com o tempo.
HEMISFÉRIO Governar em rumo que permita receber o vento duas quartas
NORTE O vento permanece constante
para a direita da alheta de BE (160º relativos) e navegar na
Na rota da tormenta, com o navio parado e aumenta
maior velocidade possível. Quando estiver razoavelmente
a vante do centro de velocidade; o barômetro
dentro do Semicírculo de Manobra, usar a regra desse
desce.
semicírculo.
Na rota da tormenta, O vento permanece constante Evitar o centro, governando no melhor rumo possível. Não
na retaguarda do com o navio parado e diminui se esquecer da tendência de a tormenta encurvar-se para a
116
centro de velocidade; o barômetro sobe. direita, para o N e para E.
Governar em rumo que permita receber o vento na bochecha
Semicírculo Perigoso O vento ronda para a esquerda
Oficial de Quarto
117
Nuvens com rabo de galo,
Cuida teu pano: é ferrá-lo.
Sudoeste molhado,
Três dias demorado.
CONCLUSÃO
LEITURA RECOMENDADA
118
CAPÍTULO V
FAINAS MARINHEIRAS
— LARGA O FERRO!
ATRACAÇÃO E DESATRACAÇÃO
120
Fainas Marinheiras
121
Oficial de Quarto
122
Fainas Marinheiras
FUNDEIO
123
Oficial de Quarto
► tença;
► pontos de referência para a guinada para o rumo de
aproximação;
► ponto de referência pela proa para utilização no rumo de
aproximação;
► perigos à navegação nas proximidades;
► provável influência do vento e da corrente na aproximação
final ao ponto de fundeio; e
► filame a ser utilizado.
124
Fainas Marinheiras
Comprimento de 1 quartel
27,5 metros (15 braças inglesas)
de amarra
Comprimento sugerido
1 1/3 vezes a profundidade local
para o arinque
Filame sugerido
4 vezes a profundidade local
(ferro tipo almirantado)
Filame sugerido
5 a 7 vezes a profundidade local
(demais tipos de ferro sem cepo)
FUNDEANDO O NAVIO
126
Fainas Marinheiras
127
Oficial de Quarto
129
Oficial de Quarto
130
Fainas Marinheiras
131
Oficial de Quarto
AMARRAÇÃO À BOIA
APROXIMANDO-SE DA BOIA
132
Fainas Marinheiras
AMARRANDO-SE À BOIA
FAINAS DE TRANSFERÊNCIA
133
Oficial de Quarto
134
Fainas Marinheiras
135
Oficial de Quarto
nas. Esta função caberá a outro oficial habilitado para tal, designado
oficial de controle de rotações.
Esse oficial terá a incumbência de manter os navios alinhados
lateralmente, evitando que a estação de transferência do navio aproxi-
mador fique muito a vante ou a ré da estação do navio controlador.
136
Fainas Marinheiras
138
Fainas Marinheiras
O DESENGAJAMENTO EM EMERGÊNCIA
139
Oficial de Quarto
TRANSFERÊNCIAS NOTURNAS
140
Fainas Marinheiras
141
Oficial de Quarto
REBOQUE
142
Fainas Marinheiras
143
Oficial de Quarto
APITOS SIGNIFICADO
1 curto Estou com leme a BE
2 curtos Estou com leme a BB
2 longos Estou dando adiante
1 longo 2 curtos Para
2 longos 1 curto Toda força
2 curtos 1 longo Entrar o cabo
2 longos 5 curtos Largar o cabo
1 curto 2 longos Solecar o cabo
3 curtos Parar o cabo
5 curtos, 5 curtos, 5 curtos Emergência: largar o cabo
144
Fainas Marinheiras
145
Oficial de Quarto
146
Fainas Marinheiras
147
Oficial de Quarto
LARGANDO O DISPOSITIVO
148
Fainas Marinheiras
EMBARCAÇÕES ORGÂNICAS
149
Oficial de Quarto
150
Fainas Marinheiras
151
Oficial de Quarto
HOMEM AO MAR
AÇÕES INICIAIS
152
Fainas Marinheiras
Tranquilidade e foco
Outro aspecto importante é ter um check list no passadiço sobre
a faina, a fim de monitorar as ações de todos os setores envolvidos.
Devido ao fato de ser uma faina muito delicada, existe a tendência dos
envolvidos ficarem bastante nervosos, deste modo, o check list fará
com que o Oficial de Quarto não se esqueça ou deixe de ser assesso-
rado de qualquer procedimento, apesar do grande estresse envolvido.
Esse check list deve ser cumprido por algum militar que não es-
teja efetivamente manobrando o navio, preferencialmente o ajudante
do Oficial de Quarto ou o contramestre de serviço. O Oficial de Quarto
deve estar totalmente concentrado em realizar a manobra escolhida de
forma acertada e realizar a aproximação final ao homem com muita
atenção e cautela. A maioria dos erros ocorre na aproximação final do
navio e principalmente quando se tenta parar o navio. Os navios maio-
res possuem uma inércia de movimento muito grande, sendo assim é
importante adestrar-se nessa faina.
153
Oficial de Quarto
Manobra de Anderson
Consta de um giro de cerca de 270 graus para o bordo em que
o homem caiu, adotando a maior velocidade possível e utilizando-se
todo o leme. Empregada preferencialmente quando se tem o homem
no visual. Tem a vantagem de ser uma manobra rápida. Como nessa
manobra o Oficial de Quarto realiza a aproximação ao homem ao mes-
mo tempo em que realiza um giro completo, é muito importante que o
mesmo pratique bastante esta faina, pois ela apresenta variáveis prin-
cipalmente no que diz respeito ao momento em que se deve reduzir o
regime de máquinas.
Esta manobra possui boa aplicabilidade em tempo bom, com
mar calmo e com o náufrago no visual.
Manobra de Williamson
Esta manobra funciona bem e é extremamente útil em navios
de portes maiores. O recolhimento é realizado no rumo recíproco
ao que estava inicialmente navegando, tornando-se muito previsí-
vel a manobra. A manobra consiste em carregar todo o leme para o
bordo em que o homem caiu e em seguida inverter o leme quando
a proa estiver 60 graus defasada do rumo original, assumindo, en-
tão, o rumo recíproco ao do início da manobra. Um momento mui-
to importante que se precisa ter atenção é quando se for estabilizar
o navio no rumo recíproco, pois devido à realização das guinadas
com todo leme, a tendência é que a proa escape, isto acarretará
uma perda no tempo de recolhimento do homem.
É necessário conhecer o navio, pois a forma peculiar que cada
tipo de navio responde ao leme pode modificar toda uma manobra, até
o momento de inversão de rumo poderá ocorrer um pouco antes dos
60 graus, dependendo do tempo de resposta e curva de giro do navio.
154
Fainas Marinheiras
MÉTODOS DE RECOLHIMENTO
155
Oficial de Quarto
Por helicóptero
O uso deste método poderá ser adotado caso a aeronave orgâni-
ca esteja em alerta no convoo ou realizando voo próximo ao navio. O
Oficial de Quarto manobrará o navio para o rumo adequado e, quando
pronto, ordenará o lançamento da aeronave.
Após o lançamento e durante o recolhimento, o navio poderá se
aproximar da cena de ação, respeitando como santuário do helicóptero
um raio de 500 jardas em relação ao ponto em que foi arriado o nada-
dor de resgate da aeronave.
RECOLHIMENTO NOTURNO
156
Fainas Marinheiras
CONCLUSÃO
LEITURA RECOMENDADA
157
CAPÍTULO VI
CONTROLE DE AVARIAS
ESTAÇÃO DA MANOBRA
159
Oficial de Quarto
► Controle da Manobra;
► Controle de Operações;
► Controle de Armamento;
► Controle da Máquina;
► Controle da Aviação;
► Controle de Avarias Eletrônicas (CAv-ET); e
► Controle de Avarias (CAv).
160
Controle de Avarias
POSSIBILIDADES E LIMITAÇÕES
161
Oficial de Quarto
CONDIÇÃO DE FECHAMENTO
CONDIÇÃO DE PRONTIDÃO
162
Controle de Avarias
CONDIÇÃO DE FECHAMENTO
163
Oficial de Quarto
Condições de Condições de
Prontidão Fechamento
DISSEMINAÇÃO DO SINISTRO
164
Controle de Avarias
Classes Características
165
Oficial de Quarto
166
Controle de Avarias
167
Oficial de Quarto
ALAGAMENTO
168
Controle de Avarias
169
Oficial de Quarto
POLUIÇÃO AMBIENTAL
170
Controle de Avarias
Categoria
“A” e aquelas
provisoriamente Proibido (4) Proibido
classificadas
como tal (2)
Categoria “B”,
“C”, “D” e Permitido, desde que:
aquelas provi- - Se enquadre nos casos
autorizados pela MARPOL Proibido
soriamente clas-
sificadas como Proibido 73/78; e
tais (1) (2) (5) - Os procedimentos para
descarga sejam aprovados
Esgoto sanitário pelo órgão ambiental com-
e águas servidas petente. Proibido
(3) (5)
Legenda:
(1) Inclusive água de lastro, resíduos de lavagem de tanques ou outras mistu-
ras que contenham tais substâncias;
(2) Classificação das substâncias, por categorias, encontra-se na Instrução
Normativa nº 6/01, do IBAMA;
(3) Equiparam-se às substâncias classificadas na categoria "C" para efeitos
de critério e condições para descarga. Deverão atender também às condições e aos
regulamentos impostos pela legislação de vigilância sanitária (Lei do Óleo);
(4) A descarga da água subsequentemente adicionada para lavagem dos
tanques deverá atender ao Art. 15 da Lei do Óleo; e
(5) A descarga de substâncias nocivas ou perigosas de qualquer categoria
em AJB, poderá ser excepcionalmente tolerada para salvaguarda de vidas humanas,
pesquisa ou segurança de navio, nos termos da Lei do Óleo.
171
Oficial de Quarto
Legenda:
(1) Proibida a descarga de lixo por plataformas fixas ou flutuantes engajadas
na exploração, explotação e processamento dos recursos minerais do fundo do mar
e qualquer outro navio que esteja atracado à plataforma ou num raio de 500 metros
de distância das mesmas, exceto quando se tratar de restos de comida previamente
pulverizados ou triturados (4) e sempre que a plataforma ou navio se encontre a mais
de 12 milhas da terra mais próxima;
(2) Essas regras não se aplicam a descarga de óleo, misturas oleosas e lixo
nas AJB, quando for necessária para proteger a segurança do navio ou para a salva-
guarda da vida humana no mar;
(3) É necessário, ainda, que os procedimentos para a descarga sejam devida-
mente aprovados pelo órgão ambiental competente; e
(4) Tal lixo pulverizado ou triturado deverá ser capaz de passar por uma tela
com aberturas não superiores a 25 mm.
172
Controle de Avarias
CONCLUSÃO
LEITURA RECOMENDADA
173
174
CAPÍTULO VII
OPERAÇÕES AÉREAS
175
Oficial de Quarto
176
Operações Aéreas
177
Oficial de Quarto
178
Operações Aéreas
179
Oficial de Quarto
181
Oficial de Quarto
182
Operações Aéreas
183
Oficial de Quarto
184
Operações Aéreas
CONCLUSÃO
LEITURA RECOMENDADA
185
CAPÍTULO VIII
PATRULHA NAVAL
187
Oficial de Quarto
PUBLICAÇÕES IMPORTANTES
188
Patrulha Naval
189
Oficial de Quarto
► Interrogação e aproximação;
► Guarnecimento;
► Abordagem;
► Inspeção; e
► Desembarque ou apresamento.
INTERROGAÇÃO E APROXIMAÇÃO
Esta é a fase mais importante de uma AVI. É nela que serão
2 Navio de Abordagem – é o navio com a tarefa de executar uma AVI.
190
Patrulha Naval
► localização da embarcação;
► atividade da embarcação (pesca, pesquisa, mercante, etc.);
► tipo, condição da embarcação e equipamentos;
191
Oficial de Quarto
A Interrogação
Durante a interrogação, o Oficial de Quarto deverá ser cor-
dial, porém firme. Não deverá usar gírias e sempre deverá ser
claro e objetivo. É importante assegurar que o mestre/comandante
do CI esteja presente no passadiço durante a interrogação, a fim
de que o mesmo tome conhecimento da intenção de envio do GVI,
pelo NA, para inspecionar sua embarcação. As informações que
deverão ser obtidas durante a interrogação devem estar discrimi-
nadas em check list para facilitar o andamento das ações.
É importante, também, esgotar o emprego de todos os re-
cursos disponíveis como o AIS, as mensagens INFOPE, as lis-
tas disponibilizadas na intranet pela Diretoria de Portos e Costas
(DPC), os relatórios de fim de comissão de outros navios que
operaram recentemente naquela área. As observações do Oficial
de Quarto, combinadas com as informações de inteligência co-
nhecidas e com as experiências do Chefe de Operações, do OA e
do próprio Comandante, fundamentarão consideravelmente a de-
cisão pelo envio ou não do GVI para inspecionar o CI.
192
Patrulha Naval
A Aproximação
Normalmente se desenvolve em paralelo à interrogação e
consiste em assumir a posição pela alheta do CI, permitindo a con-
dução da abordagem com o maior grau possível de controle e se-
gurança. O Oficial de Quarto deverá considerar a possibilidade de
uma manobra agressiva por parte do CI. Para isso, as ações abaixo
deverão ser adotadas:
193
Oficial de Quarto
GUARNECIMENTO
► Comandante;
► Chefes de Departamentos;
► DAE, se embarcado;
► CAT, se embarcado;
194
Patrulha Naval
Briefing do GVI
Após o OA participar do briefing de comando e controle, ele
conduzirá o briefing do GVI em local apropriado e, ao término, dará o
pronto ao Oficial de Quarto, que entenderá que o GVI está pronto para
o embarque na lancha.
195
Oficial de Quarto
Cobertura ao GVI
Após a partida da lancha, o Oficial de Quarto deverá observar
atentamente o deslocamento do GVI, acompanhando sua abordagem e
embarque a bordo do CI. Deverá assegurar-se que o quarto de serviço
também está atento à cobertura do GVI e, se julgar necessário, deverá
reforçar os postos de vigilância. Além disso, o Oficial de Quarto de-
verá manter a posição do NA pela alheta do CI, a fim de:
196
Patrulha Naval
Comunicações
O Oficial de Quarto deverá se assegurar de que todas as linhas,
estabelecidas na diretiva, foram checadas previamente e estar ciente
dos indicativos-fonia, das palavras-código e dos sinais de pirotécni-
cos, convencionados para a comunicação com o GVI.
CONCLUSÃO
LEITURA RECOMENDADA
197
CAPÍTULO IX
COMUNICAÇÕES
COMUNICAÇÕES INTERIORES
COMUNICAÇÕES EXTERIORES
200
Comunicações
201
Oficial de Quarto
Comunicações visuais
Como parte integrante das comunicações exteriores, as comunica-
ções visuais, que utilizam principalmente os holofotes, semáforas, escotes
e bandeiras para as mensagens táticas, devem ser exploradas ao máximo,
principalmente durante o dia. Em virtude da possibilidade de intercepta-
ção dos sinais de rádio por estações indesejadas ou pelo inimigo, as men-
sagens táticas trocadas por navios quando operando próximos, em espe-
cial durante as fainas marinheiras são transmitidas pela sinalaria.
Os sinaleiros realizarão a recepção e interpretação das mensagens
transmitidas por código morse em lampejos e pelas semáforas. Entretanto,
no que tange aos sinais por bandeiras, por sua simplicidade, o Oficial de
Quarto poderá e deverá conhecer os principais, de modo a reagir rapida-
mente com seu navio.
202
Comunicações
FRASEOLOGIA PADRÃO
203
Oficial de Quarto
Comunicações Terrestres
Nas comunicações terrestres, o DSC constitui a base de alertas de
socorro e chamadas de urgência e de segurança. Comunicações de segu-
rança e alertas de socorro após uma chamada DSC podem ser realizados
por radiotelefonia ou por telegrafia de impressão direta ou ambos.
204
Comunicações
205
Oficial de Quarto
206
Comunicações
Comunicações de Socorro
207
Oficial de Quarto
Comunicações de Urgência
208
Comunicações
Comunicações de Segurança
210
Comunicações
Observações:
211
Oficial de Quarto
Observações:
212
Comunicações
213
Oficial de Quarto
Localização
Localização é a precisa determinação da posição de um navio ou
aeronave em perigo ou de suas embarcações de sobrevivência ou sobre-
viventes.
No GMDSS, essa função é executada por meio de dispositivos de
localização para busca e salvamento, capazes de operar tanto o SART de
9GHz, como o AIS (AIS – SART), transportados pelo navio em perigo
ou seus sobreviventes. A posição é indicada quando o SART é inter-
rogado por um radar na faixa de frequência de 9GHz das unidades de
busca ou é apresentada nos equipamentos AIS dessas unidades com um
código de nove dígitos iniciado sempre por 970, sendo a posição obtida
214
Comunicações
INDICATIVO FONIA
Composição
Em casos especiais utilizar-se-ão os indicativos internacio-
nais ou SAR.
O uso do canal radiotelefone exige o emprego de indica-
tivos fonia, atribuídos às Estações que integram redes e circui-
215
Oficial de Quarto
Atribuição e emprego
Os Indicativos SAR na MB são atribuídos ao Comando de Ope-
rações Navais e aos Comandos do 1°, 2°, 3°, 4°, 5°, 6º e 9º Distritos
Navais, órgãos que, na MB, coordenam e executam as fainas de busca
e salvamento, em atendimento às disposições das Convenções Inter-
nacionais sobre o Alto-Mar, Busca e Salvamento e para a Salvaguarda
da Vida Humana no Mar.
O Indicativo SAR é empregado obrigatória e exclusivamente no
endereço das mensagens SAR que contenham endereçados extra-MB
ou autoridades da MB envolvidas em missões SAR, em substituição
ao Indicativo Naval.
COMUNICAÇÕES SAR EM GT
SAR de Controle
É a rede utilizada para troca de ordens e informações entre o
OCT e o Comandante na Cena.
216
Comunicações
SAR na Cena
É a rede usada para troca de ordens e informações entre o Co-
mandante na Cena e as unidades de superfície e aéreas a ele designa-
das para condução da operação SAR.
A rede é livre e guarnecida pelas unidades referidas acima. Como
previsto na DP COMEMCH, a linha SAR na cena principal deve ser a
linha 13A em vigor, sendo secundária a 13B e terciária a 17C.
SAR de Monitoragem
É a rede utilizada para escuta das frequências estabelecidas no
Regulamento Rádio da UIT. O Plano de Comunicações atribuirá aos
navios da FT/GT escuta obrigatória nas referidas frequências.
Ativação
As comunicações SAR serão ativadas na iminência ou na even-
tualidade da ocorrência de um incidente SAR com aeronaves, navios
de superfície ou submarinos, além de qualquer outra situação envol-
vendo a salvaguarda da vida humana.
O que se pretende é a obtenção de comunicações rápidas e con-
fiáveis para o exercício do Comando e Controle na Cena de Ação.
Responsabilidade
As comunicações serão controladas pelo OCT ou delegadas por
este ao Comandante na Cena de Ação ou a outro Comando melhor
equipado para exercê-las.
217
Oficial de Quarto
218
Comunicações
CONCLUSÃO
LEITURA RECOMENDADA
219
CAPÍTULO X
OPERAÇÕES NAVAIS
221
Oficial de Quarto
OPERAÇÃO ANTISSUBMARINO
222
Operações Navais
PATRULHA DO SETOR
223
Oficial de Quarto
EVASIVAS ANTITORPÉDICAS
225
Oficial de Quarto
► interromper os ataques;
► clarear a área, manobrando como no procedimento para re-
torno à cota periscópica;
► cavitar;
► acender com máxima intensidade as luzes de navegação, se
de noite;
► disseminar a emergência para o OCT, ODE e demais navios;
► desalimentar e recolher os despistadores;
► estar pronto para prestar auxílio;
► preparar para lançar boias marcadoras; e
► executar outras tarefas que contribuam para salvaguardar o
submarino.
226
Operações Navais
227
Oficial de Quarto
AÇÃO DE SUPERFÍCIE
228
Operações Navais
malmente disseminadas neste tipo de ação, visto que uma postura pro-
ativa na manobra do navio reduzirá bastante o tempo de reação frente
à ameaça.
DEFESA AEROESPACIAL
GUERRA ELETRÔNICA
229
Oficial de Quarto
CONSET
230
Operações Navais
► perigo de encalhe/colisão;
► faina de fundeio;
► atracação/desatracação;
► operações aéreas;
► engajamento em autodefesa;
► respostas pré-planejadas (MPE);
► transmissão de mensagem de emergência;
► informar contato identificado como inimigo;
► fainas de homem ao mar; e
► informação de avarias urgentes que prejudicam o cumprimen-
to da missão.
CONCLUSÃO
LEITURA RECOMENDADA
231
CAPÍTULO XI
CERIMONIAL EM VIAGEM
233
Oficial de Quarto
CERIMONIAL À BANDEIRA
A BANDEIRA NACIONAL
BANDEIRAS DISTINTIVO
► Bandeira do Cruzeiro;
► Flâmula de Fim de Comissão;
► Bandeira da Cruz Vermelha;
► Estandartes; e
► Símbolos.
BANDEIRAS INSÍGNIAS
► Estandarte Presidencial;
► Pavilhões de Oficiais de Marinha;
► Bandeiras-insígnias de autoridades civis; e
► Flâmulas de Comando e de Oficial Superior.
HONRAS
HONRAS DE PASSAGEM
238
Cerimonial em Viagem
239
Oficial de Quarto
Retribuição ao Cumprimento
Por determinação da autoridade cumprimentada, serão executa-
das as honras de passagem devidas à autoridade embarcada no navio
que prestou as honras, de maneira idêntica às que foram prestadas à
autoridade cumprimentada.
Caso possível, o Oficial de Quarto deverá prestar as honras de
passagem e, se for o caso, acompanhar o Comandante do navio ou
autoridade embarcada na asa do passadiço para execução dos toques.
Caso o Oficial de Quarto esteja envolvido em alguma manobra ou
não possa desviar sua atenção momentaneamente do serviço, deverá
determinar que seu ajudante, ou mesmo o contramestre ou o sinaleiro
de serviço, prestem as honras de passagem.
EMBARCAÇÕES MIÚDAS
240
Cerimonial em Viagem
241
Oficial de Quarto
OUTRAS CONSIDERAÇÕES
CONCLUSÃO
LEITURA RECOMENDADA
242
CAPÍTULO XII
CONSIDERAÇÕES FINAIS
243
Oficial de Quarto
244
Considerações Finais
245
Oficial de Quarto
246
Considerações Finais
247
Oficial de Quarto
248
ANEXO
BANDEIRAS-DISTINTIVOS
249
BANDEIRAS-INSÍGNIAS
Bandeira-Insígnia de Bandeira-Insígnia de
Vice-Presidente da República Embaixador do Brasil
250
Bandeira-Insígnia de Bandeira-Insígnia de
Encarregado de Negócios Cônsul-Geral do Brasil
do Brasil
Bandeira-Insígnia do
Chefe do Estado-Maior Conjunto
das Forças Armadas
251
Pavilhão do Pavilhão do
Patrono da Marinha Comandante da Marinha
252
Pavilhão do Comandante-Geral Pavilhão do Comandante de
do Corpo de Fuzileiros Navais Operações Navais
(CFN) (CON)
253
Pavilhão de Vice-Almirante Pavilhão de Contra-Almirante
254
Pavilhão de Almirante Pavilhão de Almirante Mais
Comandante Antigo Presente Embarcado, se
de Força, se Vice-Almirante
Contra-Almirante (COMAPEM)
255
Pavilhão de Capitão de Fragata
Pavilhão de Capitão de Fragata
ou Capitão de Corveta Coman-
ou Capitão de Corveta
dante de Força (FN)
Comandante de Força
256
Flâmula de Comando
257
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS E
LEITURAS RECOMENDADAS
258
BRASIL. Diretoria de Portos e Costas. Regulamento Internacional
para Evitar Abalroamentos no Mar, 1972: incorporando as alterações
adotadas pelas resoluções A.464 (xii), A.626 (15), A.678 (16), A.736
(18) e A.910 (22): (RIPEAM-72). 9. ed. Rio de Janeiro, RJ, 2010. 112 p.
259
SCHMIDT, John W. Manobra de Contratorpedeiros. Rio de
Janeiro: Imprensa Naval, 1962.
260