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O Mundo do

Terrier Pit Bull Americano

Por Richard F. Stratton


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Índice
Prefácio ....................................................................................................................................... 6
I. O Mestiço com Caxumba ............................................................................................. 9
II. Rasteando o Demônio ................................................................................................... 15
III. A História Natural do Absurdo ................................................................................... 31
IV. Mais Narrativas Curtas Inacreditáveis ....................................................................... 39
Um Ponto de Vista - O Cão Lutador e o Cão Amoroso - Jocko e Lion - Jocko Ataca
Novamente - Dusty e o Pastor Alemão - Babe e o Cortador de Grama - O Cachorro na
Árvore e o Gato no Beco
V. O Mundo do Terrier Pit Bull Americano .................................................................... 65
Ele foi um Aficionado do Cão Toda sua Vida - Uma Arma Carregada - Adestrando um Pit
- O Terrier Pit Bull Americano criado para "Caça" como Cão de Guarda da Família e
Cão de Defesa - Cães Tosa Japonês - A História do Cão - Como Criar, Treinar, e Obter
um APBT para Uso como Cão de Guarda da Família e Cão de Defesa, e Outros Assuntos
Curtos - A Natureza da Besta – Pomo da Discórdia - Melhorando a Criação - Lágrima de
Crocodilo - Não Dominado- Um Pouco de História - Lucros e Sensacionalismo - Quem
Fala pelos Animais? - Cão Feroz - Carta à Gazette (Novembro 1980) - Carta à Gazette
(Maio de 1981) - Condicionando- Parte II - Pergunte ao Pat - Pit Bull- O Cão para Você
VI. Aproximação Científica .............................................................................................. 109
VII. Chamada ........................................................................................................................ 129
Triple S Sooner O Sugar Ray do Mike - Turtlebuster - Fargo - Bolio - O Farber de Luke
- O Sugar do Luke - Bad Billy - Indian Bloomers - O Queenie do Adam - Poll Hall Red
VIII. Competições Clássicas ................................................................................................. 145
Katie vs. Clamp - Spike vs. Harry - Bucky vs. Geronimo - Tater vs. Rastus - Henry vs.
Red Jack - Zebo vs. Greaser - A Terceira Competição de Thirty-five
IX. Faça seu Cão Trabalhar ..................................................................................... 177
Começando - O conjunto do Eixo e da Corrente - O Sistema da Roldana e da Corrente -
Canis - A Casa do Cachorro - Dieta - Criando o Filhote
X. O Campo de Provas .................................................................................................... 195
XI. Uma Questão de Estilo ................................................................................................ 207
XII. A Face da Crueldade ................................................................................................... 241
XIII. Rumo a Qualquer Abismo .......................................................................................... 247

Apêndice A - As regras das Competições dos Pit como Elas Evoluíram através dos
Anos ........................................................................................................................................... 252
Apêndice B - Regras para o ADBA Puxando Peso (1982) ....................................................... 257
Apêndice C - Linhagem de Cães Importantes ........................................................................... 261
Apêndice D - Mais Leitura ........................................................................................................ 282
Glossário .................................................................................................................................... 285
Índice ......................................................................................................................................... 285
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Prefácio

Recentemente, em um jantar de Ação de Graças, meu tio favorito me apresentou como


alguém que cria Pit Bulls. Conhecendo o maldoso senso de humor de meu tio e a predileção para
infligir situações embaraçosas sobre mim para ver como eu me saio delas, eu sabia que eu estava
entrando em uma armação. O amigo do meu tio era obviamente inteligente e bem educado e,
sobre tudo, uma pessoa de bem e de classe. Assim, naturalmente, sua resposta à minha
"exposição" como um devoto de Pit Buldogues foi algo que como um choque para ele. "Meu
Deus! Meu Deus!" ele disse, sacudindo sua cabeça em reprovação moderada. Eu o olhei confuso
e respondi, "Lavagem cerebral pelas mídia, imagino!" Após ter feito este pronunciamento, eu o
censurei gentilmente por permitir que um homem instruído como ele fosse enganado tão
facilmente. E porque ele era educado, inteligente, e de mente aberta, ele me ouviu enquanto eu
explicava como o Pit Bull realmente era. Ele aparentemente me deu algum crédito para o que eu
tinha a dizer, já que ele partiu aquela noite com um comentário na saída de que ele queria falar
comigo sobre a possibilidade de adquirir um filhote de Pit Bull - para surpresa do meu tio que
sabia muito bem (da experiência com meus cães) que Pit Bulls, a despeito da sua reputação
contrária, tem possivelmente a melhor e mais estável disposição de todos os cães.

Infelizmente, deve ser suposto que qualquer pessoa não familiar com os Pit Buldogues que
decida ler este livro tenha tido lavagem cerebral da mídia, porque certamente a maioria do
público teve lavagem cerebral, e de onde mais eles teriam tirado as informações? É esperado,
porém, que o leitor será receptivo o suficiente para considerar este mais merecedor dos cães pelo
seus próprios méritos e não por sua reputação. Pode parecer de que aonde há fumaça deve haver
pelo menos um pequeno incêndio - e, com certeza, há! Há cães com tanta habilidade para a
briga, e desde que eles gostem de brigar, eles podem ser um perigo para outros cães, indiferente
de tamanho, e para outros animais, também. Deste modo, o dono de um Pit Buldogue deve ser
uma pessoa responsável e não violar as leis como muitos outros o fazem.
Desde que o Pit Bull é uma criação única de cão, precauções especiais são necessárias para
mantê-lo. Eu separei um capítulo que detalha alguns dos sistemas para manter mais de um Pit
Bull, e, claro, eles podem ser usados mesmo se você mantém somente um. È fácil uma vez que
você sabe como, e vale a pena, já que esses cães são verdadeiramente especiais.
Alguns podem achar que eu sou mole com os donos de cães de arena (ou criadores como eles
preferem ser chamados), mas há bastante outros escritores que conhecem pouco sobre o criador
de cão pit mas os condenam completamente e regularmente, então porque eu devo juntar-me a
isso? Eu acho que minha posição está mais em colocar as coisas na perspectiva para os leitores
que foram alimentados com histórias de como gatinhos e cães pequenos são usados como iscas
no treinamento de um cão pit. E, também, apesar de uma disposição científica, eu sou um
romântico sem esperanças no tocante a esta raça por eu vejo este cão como o mais corajoso e
heróico de todos os cães, e eu não estou convencido que eles ficariam desse jeito sem o esporte
furioso que os forjaram.
Talvez uma razão pela qual eu sou tão tolerante e entender um criador do cão pit é que em
minha juventude foi minha sorte conhecer homens distintos que por acaso eram criadores de cão
pit. Embora eles pudessem agüentar assistir a um cão pit sofrer punições em uma competição,
eles eram mais carinhosos do que muitas pessoas com relação a animais, e eles eram genuínos
amantes de cães, também. Eles eram donos de cães muito mais responsáveis do que a grande
maioria das pessoas - incluindo muitos daqueles que criticam o criador do cão pit. Meu velho
mentor Bob Wallace, em particular, era altamente crítico sobre o comportamento irresponsável
da maior parte dos donos de cães. E eu nunca conheci ninguém que tenha tido um melhor
sentimento por cães ou que tenha tido maior cuidado com eles.
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Este é o meu terceiro livro sobre o Terrier Pit Bull Americano. De uma maneira ideal, os
livros devem ser lidos na ordem, começando pelo This is the American Pit Bull Terrier, (Este É o
Terrier Pit Bull Americano), depois o Book of the American Pit Bull Terrier, (O Livro do Terrier
Pit Bull Americano), e terminando com este. Não há nenhum mal, porém, em ler os livros fora
da seqüência. De fato, este livro de alguma maneira é mais uma cartilha do que os outros dois,
já que trata de matéria básica como coisas elementares tais como alimentação e moradia do
Terrier Pit Bull Americano.
Alguns leitores podem ficar chocados de que eu forneço uma forma generalizada de
treinamento para a briga neste livro. Mas porque não? A prática da briga de cães continua
incessante, então porque não ajudar os novatos providenciar seus encargos com a melhor
condição possível e métodos de alimentação? Apesar de tudo, minha tese sempre foi que cães de
competição não são cruéis se feita apropriadamente. Também, exatamente como tudo isso é
feito será de interesse para o dono do Pit Bull e talvez mesmo para aqueles devotos dos pobres
cães de colo que ficaram horrorizados e doentes pelas histórias de como os criadores do cão pit
estão constantemente na espreita de cães pequenos para usá-los como "cobaias de treino"!
Um dos problemas com um terceiro livro é evitar a repetição do já foi discutido nos outros
dois. Porém, algumas coisas valem a pena ser repetidas, e outros itens precisam de
embelezamento. Geralmente, porém, o material neste livro consiste do que eu ainda tinha para
dizer sobre o que eu considero ser a criação mais extraordinário e única de cães que já existiu.

Richard F. Stratton

UMA NOTA IMPORTANTE PARA OS LEITORES DESTE LIVRO

Você irá perceber lendo este livro que a minha maneira de pensar sobre as brigas de cães é
muito diferente da maneira de pensar daquelas divulgadas nas revistas, jornais, rádio e televisão
e outras informações que empurram para você. Diferente da mídia, eu não sou contra lutas de
cães corajosos; eu gosto de competições de cães, e eu gosto da maioria dos criadores de cães de
arena com que eu me deparei. Assim naturalmente qualquer livro que eu escreva sobre o melhor
cão de luta do mundo irá ser parcialmente sobre competições de arena e criadores , e irá dar um
golpe em seus inimigos. Eu estou do lado dos cães, obviamente.
Você pode concluir enquanto estiver lendo este livro que eu tenho sido firme em expressar
ambos meus gostos e desgostos; você pode até sentir que eu tenha sido muito firme. Está certo -
pelo menos você sabe qual é a minha posição. Mas a única coisa que você não deve concluir
sobre o que eu disse neste livro é de que eu gostaria de ver você se envolver com brigas de cães.
Eu acho que você não deve. Eu acho que você deve se manter distante das brigas de cães de
qualquer forma, e a razão pela qual eu penso assim é baseada em uma consideração muito
importante: brigas de cães são ilegais na maioria dos lugares aonde este livro será lido. Agora eu
posso sentar-me na frente de uma máquina de escrever todos os dias e escrever um novo
manuscrito dizendo porque eu acho que a briga de cão é uma atividade humana e sensível e
porque eu penso que as pessoas contra elas são humanistas sem cérebro e sem coragem - mas
isto não muda o fato que as leis que eu xingo contra tem dentes afiados, e eu não gostaria que
você colidisse nelas. As leis são na maioria contra produtivas e notórias, mas você não pode usar
a idiotice das leis como uma defesa se você é citado por quebrá-las. Eu odeio dizer isto, mas a
melhor maneira de se evitar ser citado por briga de cão contra você é estar totalmente inocente.
(Uma maneira, por exemplo, de estar seguro de que você nunca será preso em uma briga de cães
é nunca ir a uma aonde elas são ilegais.)
A título de prevenção se você não está familiarizado com algumas das muitas leis restritas
contra briga de cães nos Estados Unidos, eu vou reproduzir aqui uma parte do texto da seção
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lidando com "especulações nas brigas de cães" da Lei Federal de 1976; muitas leis estaduais são
ainda piores. Escute meu conselho: não seja pego quebrando qualquer dessas leis contra briga de
cães. Use qualquer motivo legal pelo qual você queira educar o público e mudar as leis, mas
evite de quebrá-las. Os humanomaníacos que fizeram as leis passarem gostariam nada menos
que ver você preso e multado duramente por ter qualquer coisa a ver com o pit - não dê a eles a
essa satisfação.

§ 2156 Proibição a Especulação de Rinha de Animal - Patrocínio ou exibição de animal em


qualquer especulação de luta
a) Deverá ser considerado ilegal a qualquer pessoa que conscientemente patrocine ou exiba
um animal em qualquer especulação de rinha pela qual qualquer animal seja levado a
comércio interestadual ou futuro comércio.

Compra, venda, entrega, ou transporte de animais para especulação de rinha de animal


V. Deverá ser considerado ilegal a qualquer pessoa que conscientemente venda, compre,
transporte, ou entregue a qualquer outra pessoa ou receba de outra pessoa para o
propósito de transportar, em comércio

b) interestadual ou futuro comércio, qualquer cão ou outro animal com a finalidade de fazer
o cão ou qualquer outro animal participar de rinhas.

Uso de Serviço Postal ou outro instrumento


interestadual para promoção ou futura
rinha animal

(c) Deverá ser considerado ilegal a qualquer pessoa que conscientemente usar o serviço correio
do Serviço Postal dos Estados Unidos ou qualquer instrumento interestadual com o propósito de
promover ou de qualquer outra maneira favorecendo uma rinha exceto aquelas realizada fora dos
limites dos estados dos Estados Unidos.

Violação da lei estadual

c) Não obstante as provisões ou subseções (a), (b), ou (c) desta seção, as atividades
proibidas por tais subseções devem ser ilegais com respeito a rinhas envolvendo pássaros
vivos somente na briga que tiver lugar nos estados aonde ela será uma violação das leis.

Penalidades

(e) Qualquer pessoa que violar as subseções (a), (b), ou (c) desta seção deve ser multado com
não menos que $5.000,00 ou presa por não menos que um ano, ou ambos, por cada violação.

Lembre-se que as coisas mais bonitas no mundo são as mais inúteis; pavões e lírios por
exemplo.
Ruskin
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O Vira-Latas com
a Caxumba

Quando alguém não habituado a raça dá sua primeira olhada em um sortimento de Terriers
Pit Bull Americano, ele pode singularmente não ficar impressionado. Alguns têm cabeças
grandes, enquanto outro, em comparação, tem cabeças estreitas. Alguns dos cães são pequenos, e
mesmo os grandes se parecem com os cães de caça de pelo macio. O que esses cães têm em
comum não é legível aparente ao observador casual. O olho treinado, porém, nota os corpos
musculosos, o movimento ágil, e os maxilares que até os cães de cabeça estreita possuem. Todos
os cães, do menor para o maior, tem uma aura feroz. Mesmo assim, poucas pessoas não irão
acreditar que esses cães são os mais formidáveis dos caninos.
A supremacia do Terrier Pit Bull Americano tem sido demonstrada freqüentemente.
Quando consideramos que essa criação foi criada para a luta por pelo menos várias centenas de
anos, e mais provavelmente vários milhares de anos, não é surpresa de que ela triunfaria, a
despeito do tamanho, sobre outras raças que não foram criadas desta maneira. Porém, Pit Bulls
de 25 ou 30 quilos conquistaram Tosas de 60 quilos no Japão, e esses cães foram criados para
luta. Porque esses Terrier Pit Bull Americano tem tanta vantagem? A resposta não é tão clara,
mas eu acho que tem algo a ver com a extensão do tempo que as raças foram criadas para esta
finalidade. Obviamente, o Pit Bull é o mais puro descendente dos antigos cães de briga do que as
outras raças.
Claro, algumas pessoas sentirão uma repulsa pela raça exatamente por causa do seu
vigoroso prazer no contato com a briga e sua eficiência mortal nisso. Que assim seja. A raça não
é para qualquer um. De fato, um dono de Pit Bull deve ser uma pessoa mais responsável do que a
maioria dos outros donos de cães. Um dos problemas da raça TPBA (Terrier Pit Bull Americano)
é que enquanto requer uma responsabilidade do proprietário, sua atração se dá muito
freqüentemente pelas pessoas irresponsáveis - mas nem sempre. Algumas pessoas famosas se
envolveram com esses cães. “Mas porque alguém quereria um cão como esse?” pergunta-se
freqüentemente – normalmente para o divertimento daqueles que como nós gostariam de saber
porque qualquer um se preocupa com qualquer outro tipo! Talvez um ponto mais válido ou mais
perplexo é porque qualquer um se interessaria por brigas de cães. A questão é que muitos poucos
donos de Pit Bull estão envolvidos, mas como explicar seu interesse?
Para ver isto por uma perspectiva mais objetiva, vamos considerar a corrida de cavalos.
Agora, nós todos sabemos que a corrida de cavalo é populada por um grande número de
personagens obscuros; porém, não há dúvidas que há também muitas pessoas de bem, também.
Homens (e mulheres) inteligentes são absolutamente obcecados em possuir e criar cavalos de
puro sangue. Muitas dessas pessoas são capitães de indústrias ou estão no topo do sucesso em
outros campos; mas a maior paixão deles é por esses cavalos, e suas maiores alegrias vem de
qualquer bom resultado que eles conseguem. Mas porque este “Esporte dos Reis” é tão
fascinante? Apesar de tudo, o automóvel mais lento facilmente anda mais rápido, e outros
animais alguns menores do que os cavalos de sangue puro pode correr mais rápido também. Mas
não faz mal. Nós todos podemos entender que a fascinação por tais coisas não são irracionais.
Tudo bem, vamos considerar o aparentemente irracional interesse que muitas pessoas têm
em cães de arena. Primeiro, lutando é uma atividade muito mais complexa do que simplesmente
correndo, com muitas variáveis e muitas complicações. Em seguida, o APBT é o campeão
absoluto nessa área. Outros animais de um tamanho comparável não têm nenhuma chance.
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Também, por causa grande força, agilidade e coragem o APBT é hábil em outras coisas que não
é luta. Como um prêmio, o Pit Bull é inteligente, amoroso e tem a atitude mais estável de todos
os cães.
Há várias coisas em que o APBT é único. Vamos tomar só uma como exemplo. Um
grande número de Pit Bulls têm a habilidade para subir em árvores. Parece que há duas
explicações para este fato. Primeira, os Pit Bulls são extremamente teimosos, e se houver alguma
coisa na árvore que eles queiram eles vão subir! Segunda, os Pit Bulls usam as pernas dianteiras
na luta como alavanca, como lutador de luta-livre usa seus braços. Isto deixa as pernas dianteiras
mais parecida com as dos humanos e capazes de agarrar. Tudo isso, juntamente com a força
característica da raça, permite que muitos cães subam em árvores facilmente.
De qualquer maneira, eu acho que qualquer pessoa com mente aberta pode ver que há
muitas coisas fascinantes sobre esses animais. Eles são muito mais complexos que os cavalos de
corrida, e eles são uma raça tão notável que é difícil estar satisfeito com qualquer outra raça
depois de possuir um Pit Bull. Tudo isso é mais notável quando consideramos que a raça dá mais
problema na criação do que outras raças (eles devem permanecer separados dos outros cães) e
eles não são especialmente bonitos – na opinião de muitas pessoas! De fato, meu amigo o
professor Lutz, que sempre criou raças diferentes mas agora é um fã de Pit Bull, nomeou este cão
o “o vira-lata com caxumba” por causa da sua aparência. (atualmente eu sempre senti que o
APBT ganha dos dois lados. Alguns são bem simples ou feios, outros têm uma graça e elegância
distintas.)
É provavelmente natural para concluir que esses amantes do Pit Bull querem um animal
com propensão para a luta; porém eles não irão ficar satisfeitos com qualquer outra raça. Esta
premissa irá ser verdade para poucos donos de APBT, porque a maioria não tem interesse
nenhum no aspecto de luta desses cães. Porém, mesmo esse grande número de “pacifistas” não
vão condenar a luta de cães, como o público em geral o faz, porque eles conhecem seus cães tão
bem que eles podem admitir o simples fato que deixando eles lutarem têm a mesma crueldade
como deixar um passarinho voar.
Com relação a uma pequena porcentagem de donos de APBT que tem interesse no
aspecto da luta, o leitor pode achar que mesmo assim as lutas são complexas e excitantes,
qualquer interesse gerado será minimizado pela brutalidade envolvida. Mas, uma vez que você
sabe o que você está vendo, uma luta não dá mais impressão de brutalidade do que uma
maratona ou, melhor ainda, o esporte favorito dos americanos futebol americano.
De qualquer modo, não é minha intenção para converter o público em geral para luta de
cães. Mas, apesar do fato que eu sou obviamente um fã do Pit Bull (o produto de anos sem fim
da luta em rinha) seria uma incongruência – para não dizer uma hipocrisia absoluta – para mim
condená-la. Minha maior preocupação é que se a luta é mostrada para ser pior do que parece, o
resultado é um tumulto geral que irá resultar na criação de leis que vão tornar difícil ser dono de
Pit Bull. Há outros efeitos perniciosos de tal legislação e eu vou falar sobre isso mais adiante.
O objetivo deste capítulo é para mostrar que o Pit Bull é uma raça verdadeiramente única.
Claro, todos os donos de todas as raças pensam isso sobre as suas próprias raças, mas no caso do
APBT é verdade. Este é o motivo pelo qual pessoas, pessoas de bem, mostram uma lealdade por
essa raça apesar de tudo. Seguramente, não há uma outra raça que exige tanta devoção e
coragem. Em adição a devoção fora do comum e responsabilidade pelo seu cão, o dono do Pit
Bull deve ser resoluto, porque ele vai achar que a atitude do público em geral será negativa e
muitas vezes hostil. Não ajuda saber que esses idiotas não sabem sobre o que eles estão falando.
Você não sabe se vai ficar feliz ou deprimido em observar pessoas que estão condicionadas pelos
grupos do bem estar animal e a mídia em geral insistindo que esta atitude foi idéia deles. (Os
grupos humanistas ensinam ao público por meio da mídia para reagir negativamente com relação
ao Pit Bull). De qualquer maneira se você vai ter um desses “cães de ferro” você deve ter um
pouco de força em seu interior. Aqueles que têm serão recompensados muitas vezes pelos seus
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cães. E para os ignorantes que podem tão chatos, vamos ser pacientes e tolerantes. Talvez com
um pouco de pena vai ser bom. Não é todo mundo que pode apreciar um bom APBT e desfrutar
disso.
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A história é de fato pouco mais do que o registro de crimes, loucuras, e infortúnios da


humanidade.
Gibbon

O mundo ama um tempero de perversidade.


Longfellow

CAPÍTULO DOIS

Rasteando
o Demônio
Apesar das origens do Terrier Pit Bull Americano estarem encoberta nas névoas do tempo,
minhas especulações pessoais são reforçadas sempre quando eu tiro Judo da sua corrente. Apesar
de normalmente ser um cão calmo, Judo tem uma verdadeira paixão por briga; e por esta razão,
quando ele é solto da corrente por qualquer razão (normalmente para um passeio), ele se joga
para cima de qualquer cachorro latindo para eles. Isto, por sua vez, estimula os outros cães a
ficarem absolutamente doidos para tentar pegá-lo. No decorrer do tumulto, eu posso detectar
duas ou três vozes, incluindo a de Judo. Para aqueles que não ouviram o latido grave de um cão
de caça em perseguição na trilha (por que é diferente do latido nos canis), suas vozes carregam
um êxtase e anseio quase agonizante. A voz de Judo nunca será confundida por aquela do
famoso Bugle Ann, mas ela entretanto tem a mesma urgência e um delírio delicioso como aquela
dos cães de caça.
Agora, a fim de que o leitor não tire suas conclusões, eu não estou dizendo que os Pit
Bulls e os cães de caça sejam descendentes comuns (talvez a milhares de anos atrás). Quem sabe
quando o gênero humano e os caninos pela primeira vez agiram juntos na caça? Mas deve ter
sido a milhares de anos atrás, e esta foi provavelmente a primeira atividade prática dos cães
utilizada pelo gênero humano. Caçar era um negócio sério então, mas indubitavelmente a
maioria dos homens também desfrutavam da caça; e os cães que também gostavam disso e se
sobressaíam nela foram perpetuados. Nós estamos assumindo, claro, que o gênero humano não
conhecia nada sobre a criação seletiva naqueles dias, mas é fácil imaginar como os menos
entusiásticos e menos hábeis cães não podiam participar das pilhagens da caça e, talvez, eram
rechaçados ou mortos. Isto seria uma criação seletiva indireta separando os animais de menor
proveito.
Os cães auxiliavam na caça ajudando a rastear a caça, depois derrubá-la, e, finalmente
matá-la. Eventualmente, especialização evoluiu. Deste modo, cães com focinhos mais compridos
e beiço caída eram mais aptos na trilhas. Os cães de pernas longas e corpo esguio eram mais
velozes que os outros, e eles eram mais hábeis em derrubar a caça uma vez avistada. Os cães
fortes, poderosos que eram mais proveitosos na matança não eram tão velozes mas eram não
obstante necessários uma vez que a caça tinha sido derrubada.
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Deste modo, ambos homem e canino desenvolveram um apetite para caçar. Com o
advento da lavoura e da tecnologia, a caça não era mais necessária e se tornou recreativa ou um
“esporte”. Nem todos os homens ou todos os cães, por essa razão, eram mais autorizados a caçar.
Verdadeiros cães de caça eram mantidos em canis ou acorrentados quando não estavam
caçando com seus donos para que eles não sangrassem a caça ou atacassem a criação doméstica.
Cães perdidos pegos caçando eram mortos – e assim eram os homens. Os homens eram
chamados “invasores” se eles caçassem mas não faziam parte da gente da terra, e a penalidade
por invasão era muitas vezes a morte. Houve um tempo em que era ilegal para os camponeses de
sequer possuir um cão de caça, porque para que mais eles quereriam um se não para caçar (ou,
melhor, “caçar furtivamente”)? De qualquer modo os camponeses eram autorizados a manter
pequenos cães que eram usados para reprimir animais “incômodos” tais como ratos, toupeiras, e
texugos; e os cães que faziam isso eram chamados de terriers. Infelizmente para os camponeses,
os Buldogues eram geralmente tidos como caçadores, e a posse deles pelos camponeses era
proibida. É possível, mesmo provável, que muitos dos pequenos Buldogues eram mascarados
como um terrier para que assim seus donos pudessem conservá-los. Essa deve ser a origem do
nome “pit terrier” que os Irlandeses várias vezes usavam para seus cães, enquanto todos os
outros referiam-se a eles como Buldogues. E aí, também, pode estar uma pista do porque que os
cães pit dos Irlandeses eram tão pequenos.
Seja como for, é fácil imaginar como os esportes foram desenvolvidos pelo uso desses
três tipos de cães de caça e os terriers. É fácil de ver como os caçadores se tornaram interessados
para saber qual cão era o mais rápido e, assim, a corrida de cães nasceu. Várias provas de
rasteamento evoluíram para os cães de pista e são usadas até os dias de hoje. E não é difícil de
ver como a curiosidade se desenvolveu sobre qual era o mais formidável dos “cães matadores”.
Na minha opinião, a luta de cão contra cão originou-se muito mais cedo na história do que
muitas pessoas pensam. Para demonstrar a eficiente conexão de caça dos cães, ursos cativos e
touros eram usados pelo que veio a se chamar açular ursos e touros. Açougueiros mais tarde
usaram esses cães para segurar um touro escolhido para ser abatido. Esta prática, juntamente
com a açulação do touro, aparentemente solidificou a raça com o nome de Bulldog. Antes disso
eles eram conhecidos (em várias línguas) como caçadores de javalis, mordedores de ursos,
mordedores de touros, mastiffs, e cães (confinado) banidos.
Entremente os camponeses, também, tiveram seu passatempo com seus “terriers”. Deste
modo, ouvimos sobre açulamento de texugo (ou “retirador”) e competição de matança de rato.
Desde que muitos camponeses tinham um Bulldog (e cruzamento de Buldogues) disfarçados
como um terrier, há fortes suspeitas que os pobres, também, entregavam-se a brigas de cães.
Apesar das pessoas em geral estarem interessadas pelos cães pelo que eles podiam fazer,
eles também apreciavam um cão com boa aparência (que também fosse bom em sua destreza). O
conceito de um devoto sobre a beleza foi relacionado de perto com a função, assim a percepção
de boa aparência tendia a depender do tipo de atividade na qual o cão estava envolvido. Um dos
primeiros grupos a desenvolver os padrões de conformação foi o grupo das pessoas dos cães de
caça, e elas começaram a exibir seus cães, também. Assim havia agora duas categorias, “Cães
Esportivos” e “Cães não Esportivos”, o que significava cães de caça para a primeira categoria e
“o resto” lutando para a segunda. Este sistema é usado até hoje nas exibições de conformação do
American Kennel Club, excetuando-se que outras categorias foram adicionadas. Deste modo,
temos divisões tais como o grupo “Toy” para conjunto de cães de colo, “Cães de Trabalho” para
cães que fazem trabalhos nas fazendas ou trabalho de guarda e qualquer outra coisa que possa ser
relacionada como “trabalho”, e o grupo do “Hound” que inclui o faro e a visão que foi
desenvolvida para as pessoas que achavam que os cães de caça eram bastante especiais para
terem sua própria categoria.
O sistema tinha suas falhas, claro. Um problema era que algumas raças caberiam em mais
de uma categoria. Nossa própria raça, por exemplo, seria um cão de caça (ou hound), um cão de
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trabalho (como um cão de captura ou de guarda), e mesmo um terrier (visto que ele foi usado
para matança de rato e texugo). Somente para mencionar dois exemplos, o Dachshund foi
erroneamente colocado no grupo hound, aparentemente porque os classificadores pensaram que
o hund (cão em alemão) foi traduzido para “hound” quando era na verdade “cão”. O Terrier
Boston é colocado na categoria Não Esportiva, e eu penso que esse é um bom lugar como
qualquer outro visto que a raça não é certamente um terrier. Mas então, porque a designação
“terrier”?
As falhas no sistema resultaram de uma combinação da ignorância por parte das pessoas
que empregam o sistema e a resistência de muitas raças serem classificadas sob uma única
categoria. Todavia, o sistema tem trabalhado bem em prol das exibições por muitos anos. A
parte triste é que o público é somente informado sobre as exibições de cães e tem obtido suas
informações sobre eles, direta ou indiretamente, através das fontes do American Kennel Club.
Desta maneira, o juízo falso e as idéias fantásticas sobre os cães abundam, porque o capital
empatado dos expositores tem sido a adoção de histórias ridículas e não substanciadas sobre
suas raças e o tratamento das raças não registradas no American Kennel Club como se elas não
existissem.
Como alguém que tem tentado investigar a história de nossa raça, eu posso calcular como
erros de conceito podem ser facilmente solidificados na história oficial de uma raça. Felizmente,
eu tenho a vantagem de ver qualquer evidência histórica que está disponível do ponto de vista de
estar familiarizado com o Pit Bull em quase todo os seus aspectos: cão de arena , cão de captura,
cão de caça, cão de guarda, cão doméstico, e assim por diante. Contudo, qualquer estudante de
qualquer raça deve manter uma atitude de ceticismo em relação a todos os aspectos de qualquer
história da raça (incluindo esta!), porque as histórias são reunidas de vários contatos pessoais,
outras escritas (que devem ter sido emprestadas de ainda outras escritas), trabalho ilustrativo,
velhos documentos, e artefatos antigos. Eu fico muito chateado com essas histórias que
pretendem rastear uma raça específica de volta aos antigos egípcios. E ainda, eu posso olhar
artefatos (ou suas fotografias) daquele tempo e ver cães que se parecem muito com os nossos e
foram usados como os nossos talvez foram, também. Porém, eu nunca vou tentar dizer que esses
cães eram nossa raça (Pit Bull Terriers Egípcio?), embora eu ache que é perfeitamente lógico
pensar que nossos cães descendem deste tipo de cão.
Mas voltando a tempos mais modernos, nós não temos meios de saber quando as
primeiras importações de Pit Buldogues foram feitas, mas minha suposição será a de que eles
vieram com os infames que estavam ameaçando toda a Europa com a guerra civil e que
escaparam ou foram trazidos para cá. Isto teria sido antes de 1776, mas, claro, isto é pura
especulação. Nós sabemos por fotografias que os cães estiveram aqui antes da Guerra Civil, e,
claro, e as importações que foram bastante concorridas com as migrações Irlandesas resultante
da escassez da batata de 1845 a 1851 são bastante conhecidas. Na verdade, o que realmente
aconteceu foi que um dos poucos Irlandeses que se tornaram imediatamente bem sucedidos
economicamente neste país naquele tempo ou voltaram à sua terra natal e trouxeram de volta os
“terriers pit” ou eles foram enviados por seus familiares que ainda viviam lá. O Pit Buldogue tem
tido sempre exercido uma atração para as minorias, e eu não estou bem certo porquê. Mais
provavelmente, a opressão e o trabalho árduo são mais suportáveis quando você tem um cão em
sua casa, que você sabe que pode derrotar qualquer outro cão da cidade. A fascinação pelo cão
de briga pode ser quase patológica em sua intensidade, mas também pode ser um bálsamo para
as feridas e indignações sofridas por uma sociedade injusta. De qualquer modo, desde que
sabemos que os Pit Buldogues existiam em vários países, parece que outros imigrantes eram o
instrumental para trazer cães de suas raças favoritas e de vários países.
A população estava concentrada nas áreas da Nova Inglaterra (New England), assim, ao
menos no começo, os cães eram encontrados principalmente ali, também. Mas os donos de Pit
12

Bulls são aventureiros individualistas, do tipo que se aventuraria a desbravar uma região
despovoada. Deste modo, a raça deslocou-se para o Sul e Oeste.
A raça continuou a ser, e o é até hoje, usada para uma infinidade de atividades, incluindo
briga e caça e como cães de captura, mas, claro, a grande maioria das pessoas mantém os cães
como animais de estimação ou cão de guarda. Os donos de animais de estimação normalmente
conheciam donos de cães de arena ou, pelo menos, criadores de cães de arena e freqüentemente
eram estudiosos do aspecto da raça. Em outras palavras, as coisas eram muito mais do que elas
são hoje.
De cada informação, as indicações são de que a raça era simplesmente chamada
“Bulldog” pelos entusiastas. Porém, quando Chauncy Z. Bennett criou o United Kennel Club em
1898, ele reconheceu as raças como “Terrier Pit Bull Americano”. A palavra “American”
(americano) ajudou a distinguir a raça do Bull Terrier de exposição que era freqüentemente
indicado como Terrier Bull Inglês. Porém, Bennet tinha uma preferência determinada em usar a
palavra “American” para nomear sua raça. Deste modo, ele tinha um “Foxterrier Americano” e
um caçador de um tipo de guaxinim dos Estados Unidos (e um “Velho Glory Black e Tan”), e
mais tarde, o “Spitz” (raça de cão de focinho comprido) se tornou o “Esquimó Americano”. Por
um tempo, ele também registrou Coleis brancos como “Coleis Colombianos”. (“Columbia” era
outra palavra usada para América que era mais comum antigamente, como na canção “Columbia,
Gem of the Ocean (jóia do oceano)” Bennet não era necessariamente um ultra-nacionalista, mas
as pessoas achavam que o nosso era um país especial, e elas deste modo aceitavam qualquer
coisa nova ou duvidosa se tivesse “Americano” na frente. O raciocínio de Bennet era que se
uma raça foi desenvolvida ou mudada levemente neste País, então podia ser chamada de
Americana. Por um longo tempo depois, houve um debate sobre se a raça deveria ser chamada
“Pit Bull Terrier” para enfatizar a aceitação dos cães de arena ou “Terrier Bull Americano” para
promover a raça. “Terrier (Pit) Bull Americano” com o “pit” em parênteses foi a solução de
Bennet.
Quando o American Kennel Club foi peticionado para reconhecer a raça por volta de 1935, o
nome Terrier Pit Bull Americano (ou Bull Terrier Americano) podia ser usado por causa da
influência dos donos de Bull Terrier que sentiram que eles deveriam ter a patente do nome “Bull
Terrier.” (Os donos do Terrier Boston que queriam o reconhecimento do “Bull Terrier Boston”
foram desprezados pela mesma razão). Um outro fator foi que o A.K.C. (American Kennel Club)
não queria usar um nome que tinha sido utilizado pelo U.K.C. (United Kennel Club). Will Judy,
foi o divulgador e redator do Mundo do Cão (“Dog World”) naquele tempo, sugeriu o nome
“Terrier Yankee”. De qualquer modo, Staffordshire Terrier foi o nome decidido, e a raça foi
colocada no Grupo dos Terrier, que é um lugar estranhamente fora de propósito.
A versão inglesa do seu cão de arena foi reconhecida pelo British Kennel Club como o
Staffordshire Bull Terrier (aparentemente, os criadores do Bull Terrier de lá eram mais razoáveis
ou menos influentes). Por muitos anos, as pessoas consideraram o Staffordshire Terrier (“Staf”
ou “Staff”) e o Staffordshire Bull Terrier (“Stafford”) como a mesma raça, mesmo que eles
tenham desenvolvido juntamente linhagens totalmente diferentes e tinham padrões diferentes. No
meio dos expositores, sempre houve uma fascinação por linhagem importada. Deste modo, nos
anos 50, alguns possuidores de Staf importaram Staffordshire Bull Terriers e o cruzaram com
seus Stafs. Bem, isto ocasionou certamente uma guerra civil junto ao círculo de Staf, visto que
muitos deles não iriam aceitar Staffords como sendo a mesma raça. Howard Hadley, um dos
mais respeitáveis e influentes dono de Staf, liderou uma briga bem sucedida para conseguir que o
Staffordshire Bull Terrier fosse declarado como uma raça separada pelo A.K.C. Um problema
então surgiu porque o registro tinha duas raças com nomes bastante similares: o Staffordshire
Terrier e o Staffordshire Bull Terrier. A esta altura, os donos de Staf, que brigaram tão
duramente pelo nome “American Bull Terrier” há tanto tempo atrás, tiveram a oferta de ter este
nome retirado – mas eles recusaram! O motivo era que eles gastaram mais de vinte anos e
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milhares de dólares promovendo o nome “Staffordshire”, e eles estavam agora relutantes em


desistir. Isto não fazia nenhum sentido, claro, porque o Staf nunca havia se tornado popular, e a
maioria das pessoas não tinha idéia do que eles eram. De qualquer modo, o nome “American
Stafordshire Terrier” foi escolhido como um compromisso e, a última coisa que eu ouvi, é ainda
o nome que está sendo usado.
No meio tempo, um cartório para registrar exclusivamente Pit Buldogues foi fundado por
Guy McCord em Chicago. Ele foi chamado Associação Americana de Criadores de Cães,
(American Dog Breeders’ Association), e ele registrava a raça como “Pit Bull Terriers”. Mais
tarde o cartório foi assumido por Frank Ferris que tinha casado com a viúva de John P. Colby.
Nos anos 70, o cartório foi adquirido pela família Greenwood, e neste tempo, o Pit Bull Terrier
Americano (sem o parênteses) era o nome oficial para a raça do ADBA (American Dog
Breeders’ Association). Sob a direção de Ralph Greenwood, o cartório cresceu tremendamente
em tamanho e influência. Antes disso, o ADBA era simplesmente “aquela outra organização que
registra Pit Bulls”.
A popularidade do Pit Bull cresceu e declinou como todas as raças, mas ela sempre foi
menos popular que as raças no auge das exibições, porque ela foi muito menos exposta que as
outras. Um outro obstáculo era que antigamente, as pessoas que mantinham cães como de
estimação os deixavam soltos, já que era considerado cruel confiná-los. Um Pit Bull, porém,
tinha que estar confinado (preso em um cercado, em um canil, ou preso pela corrente),
definitivamente inconveniente naqueles dias. Todavia, a raça manteve adeptos junto ao público
em geral, embora não fosse um grande grupo. Eu me recordo que Bob Wallace uma vez
reclamou como as pessoas perguntavam a ele se um de seus Pit Bulls premiado que ele estava
levando para passear era “parte Boxer.” Bem, uma das razões que deixou Bob tão furioso era
que os Boxers eram uma raça relativamente nova para ele – apesar de tudo, eles só se tornaram
populares neste País após a II Guerra Mundial, enquanto o Pit Bull era a “Formidável Velha
Raça” para Bob. Mas eu aposto que Bob iria gostar de voltar atrás para os dias quando a raça era
virtualmente um segredo ao invés de bode expiatório não oficial dos humanistas.
Aparte de serem mantidos como cães de estimação e cães de guarda, os cães também
eram usados como cães de caça (normalmente como perseguidores “silenciosos”, mas
ocasionalmente, porém muito raramente, o Pit Bull iria latir na trilha), cães de linhagem
(normalmente como cães de captura, mas um número surpreendente como cães versáteis nas
fazendas), e, claro, como cães de arena. A atividade na arena era muito mais exuberante em
todos os distritos do País, mas cada distrito vivia em um mundo só deles. Uma revista
especializada, tal como a Dog Fancy, (Criadores de Cães), Pit and Pal, ou Pit Dogs, iriam
ocasionalmente prosperar ou eventualmente sair de circulação. O Bloodlines Journal, publicado
pelo United Kennel Club, era uma fonte constante de informações, mas ele continha reportagens
de lutas somente das arenas do sul. Fotografias de “ação” de cães em corpo-a-corpo apareciam
muito raramente nesta revista, e durante os anos 50, as reportagens foram interrompidas
completamente.
Uma variedade de regras foram usadas para as competições (veja Apêndice A), mas nos anos
50, Gaboon Trahan e Floyd Boureaux juntaram-se para escrever o que se tornou conhecido
como “As Regras de Cajun”, (Cajun Rules). Regras similares foram escritas por Al Brown, mas
elas não foram largamente usadas. De fato há um rumor que alguns vencedores do oeste fizeram
novas regras, chamando-as de “Regras de Cajun” (achando que elas poderiam ser melhores
aceitas dessa maneira), e as enviaram para vários homens chave. Haviam três golpes principais
nas Regras de Cajun, que seriam: (1) ênfase era colocada nas mãos do treinador estando
posicionada na frente dos ombros (do cão pronto para o scratch); (2) uma “volta” era mais
liberalmente definida como um cão virando simplesmente virando a cabeça e ombros longe do
seu oponente sem se preocupar se era ou não uma perda de interesse na luta – mesmo uma
manobra que resultou na volta momentânea de cabeça e ombros foi chamada uma volta; (3) uma
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contagem fora do hold variando entre 10 segundos e dois minutos, podia começar com um
scratch de cada vez, e o cão que estava perdendo para começar. O maior impacto das Regras de
Cajun era encurtar as competições e desse modo aumentar consideravelmente as chances de
prevenir a perda de vida de um dos cães.
No início dos anos 50, I.Q. Kennedy fundou uma revista chamada Pit Dogs. Ela causou um
tumulto geral entre os criadores de Pit Bull em geral, enquanto o Bloodlines Journal, tornava-se
mais e mais tímido em apoiar a raça e quase nunca mencionava as lutas. Agora, aí estava uma
revista que não somente publicava as competições mas também mostrava as suas fotografias. A
revista foi bem sucedida e foi mais tarde assumida por Pete Sparks. Apesar de inteligentemente
feita e cheia de informações, a revista (cujo título foi mudado por Sparks para Your Friend and
Mine, (Seu Amigo e o Meu), foi certamente contra-produtiva para a atividade do cão de arena
porque focalizava a atenção do público sobre ela. Mais apropriadamente, eu devo dizer que ela
atraiu a atenção dos humanistas, e eles a usaram como bandeira vermelha para jogar na cara de
seus constituintes. Em breve as convenções do cão de arena foram quebradas por várias agências
regularmente. Por um tempo, Cuba foi o lugar perfeito para as convenções, mas a posse de
Castro terminou com isso. Criadores de cães de arena aprenderam a ser um pouco mais
reservados sobre suas atividades. De qualquer modo, a revista continuou – e assim também a
pressão pública.
No início dos anos 70 Your Friend and Mine interrompeu sua publicação, mas outras
revistas saíram em seu lugar. Por esta razão, a pressão pública continuou; e no final dos anos 70,
a estúpida proliferação das leis de crime intencional começaram em todo o país.
Durante todo este tempo, a raça ganhou uma popularidade sem precedentes no meio do
público em geral. As razões provavelmente variavam. Uma era que desde que as leis controladas
se tornaram existentes através do país, os Pit Bulls não eram mais um problema especial como
um cão de estimação. Uma outra era a reação do público em geral para o aumento de assaltos em
residências. Muitos cidadãos obtiveram cães de guarda, e o Pit Bull sempre teve uma boa
reputação como um cão de guarda firme, apesar de que eles não latem muito e gostarem das
pessoas – mesmo estranhos. Se nada mais, de qualquer modo, a sua aparência é um
impedimento. (Eu acho, porém, que mesmo o mais meigo dos Pit Bulls não ficaria parado se o
seu dono fosse fisicamente atacado, e eu não posso pensar em nenhuma outra raça que eu
gostaria de ter ao meu lado)! Finalmente, toda a publicidade gerada sobre os cães pelos
humanistas podem ter resultado em fundos para seus cofres, mas também engendrou interesse na
raça – e como sempre na pessoa errada pelas razões erradas.
Com esse enorme contingente de criadores de Pit Bulls que gostam de pessoas, as
organizações começaram a ser formadas. Uma das primeiras foi a Golden State Pit Bull Club no
sul da Califórnia. Em 1975, eles pediram ao United Kennel Club para patrocinar uma exposição
de Pit Bull Terrier. Quando esta agência objetou, o grupo se aproximou do American Dog
Breeders’ Association, e eles concordaram em sancionar exposições de conformação. Primeiro,
um padrão era necessário, e a ADBA foi estabelecendo uma de uma maneira muito bem
organizada, olhando fotografias de cães conhecidos por serem bons cães de arena e os analisando
com cuidado. Outros aspectos, como mordida forte e inteligência, não eram consideradas porque
não havia aspectos de conformidade nessas peculiaridades. De qualquer modo, estas exibições
se tornaram bem populares e agora o American Dog Breeders’ Association tem subsidiárias
através de todo o país. Enquanto a maioria dos participantes estão meramente interessados na
conformação, tem sido divertido ver o criador do cão de arena também tomar parte disso e
ficarem envolvidos por elas. Recentemente, puxador de peso (como os cães de trenó) se tornou
um componente popular nas competições de conformação, e muitos Buldogues quebraram o
recorde dos puxadores de trenó.
Alguns podem se preocupar que as exposições irão levar à deterioração da raça. Estão
hoje os competidores seguindo a mesma trilha que os criadores de Staf seguiram muitos anos
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atrás? Bem, há uma diferença determinada nas atitudes de hoje. Os devotos do Staf original
(exatamente como são os competidores de hoje) foram um amálgama dos criadores de pit,
“reformados” (ou aposentados) de criadores de pit, e simplesmente criadores da raça. De
qualquer modo, a conduta tomada era inteiramente diferente. Foi decidido (em parte pela pressão
do American Kennel Club) de completamente desaprovar a luta de cães e de falar mal sobre isso
clamorosamente e persistentemente. Tudo isso foi elaborado para aumentar a aceitação do
público sobre a raça e de jogar fora a superstição dos devotos do Staf. Nenhum objetivo foi
alcançado. Mesmo hoje o público engole os criadores de Staf aonde os
criadores de pit (porque outro motivo eles quereriam os cães!), e os criadores dissimulados de
Staf se aproximaram da raça nunca fizeram muito para promovê-lo.
A Associação Americana de Criadores de Cães de hoje mostra os aficionados de cães,
reciprocamente, respeitar um bom cão de caça. Eles são fascinados pela história do cão pit e nem
mesmo considerariam a criação de um cão simplesmente porque ele tem uma boa conformação.
Melhor, seus interesses estão na perpetuação da essência da raça, não somente em um
semelhante.
Em mãos como essas, a raça está bem servida. Algum político maluco em São Francisco quer
banir a raça? Antes que a proposta venha antes do Quadro de Supervisores, essas pessoas
mobilizaram a oposição para incluir até mesmo os humanomaníacos! Colocar em vigor uma Lei
contra a raça em Holiwood, Florida? Tudo bem, mas esteja preparado para ser fichado em um
processo civil por essas pessoas na qual elas ordenaram um batalhão de conhecedores – alguns
deles biólogos e médicos que possuem Pit Bulls. Embora essas coisas são um empreendimento
caro, elas servem como avisos para outros demagogos que levam pânico ao público e, alcovitam
votos, vêm com várias leis discriminatórias contra a raça do Pit Bull Terrier Americano. Eles
irão, entretanto, serem apontados como responsáveis na análise final pelas despesas
desnecessárias que eles alegam em suas constituintes pela arbitrariedade e mentes desocupadas
empurrando para legislação (e, deste modo, inconstitucional) discriminatória.
Eu tenho me referido a estes últimos poucos anos como sendo a era em que os criadores do
Pit Bull Terrier Americano foram testados. Enquanto foram tempos difíceis e desencorajadores,
também foi uma das uniões entre os donos devotos menos sérios. A raça irá provavelmente estar
em melhor situação por isso. Um dos efeitos benéficos que eu notei é que ele tem o que era
chamado antes de inimigos naturais trabalhando juntos. Deste modo, criadores de cão pit,
pessoas da ADBA, pessoas do U.K.C., criadores de Staf, criadores Stafford, e mesmo criadores
do Bull Terrier estão trabalhando lado a lado em certos projetos – verdadeiramente uma visão
para esquentar a válvula de um velho coração cínico!

Eu acho a medicina pior que a enfermidade.


Beaumont e Fletcher

CAPÍTULO TRÊS
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A História Natural do Absurdo

Os grupos da sociedade humanista e do controle animal são, para o público em geral, a


mesma coisa. Na realidade, não é assim tão simples. Há vários grupos pelo bem estar do animal,
e há diferentes serviços organizacionais para as operações de controle animal, também. A
maneira mais fácil de manter esses grupos um tanto separados é lembrar que a meta dos grupos
do bem estar animal é proteger os animais das pessoas, enquanto o objetivo do controle animal é
proteger o público dos animais e de seus incômodos. Geralmente, o controle animal é financiado
pelo município ou cidade, enquanto os vários grupos humanos dependem de doações
particulares. Com tantos grupos pelo bem estar do animal, é impossível nomeá-los todos, mas eu
pensei que eu gastaria meu tempo em escolher alguns deles para vocês.
Segundo notícias, a primeira organização pelo bem estar do animal foi a Royal Society
(A Sociedade Real) para a Prevenção da Crueldade a Animais, criada na Bretanha em 1824 pelo
Reverendo Arthur Boone. Mais tarde, em 1866, a Sociedade Americana pela Prevenção da
Crueldade a Animais foi criada em New York. Obviamente, havia dinheiro suficiente entrando,
enquanto a Associação Humanista Americana foi fundada por volta de 1870. Uma nova
organização chamada a Associação Humanista Nacional foi prontamente processada pela
Associação Humanista Americana pela similaridade do nome, assim o nome foi mudado para
Sociedade Humanista dos Estados Unidos. Há muitos outros grupos pelo bem estar do animal,
também, mas para delinear todos eles irá ser um exercício tedioso desnecessário.
Quando eu era um menino no Colorado, havia um retrato de uma mulher gorda muito
pintada que costumava cavalgar seu cavalo em frente a nossa casa todo dia. Em exatamente qual
capacidade, eu não estou certo, mas ela era ligada de alguma maneira com a sociedade humanista
local. Uma das razões pela qual eu me lembro disto é porque a piada do momento era que não
havia ninguém mais cruel para com os animais do que ela foi para seu cavalo exatamente por
cavalgá-lo. A situação da cidade com a sociedade humanista foi uma dessas instâncias em que a
diferença entre a sociedade humanista e a sociedade do controle animal eram consideravelmente
tumultuadas pelo fato de a sociedade humanista ter sido comissionada a dirigir um transporte de
animal e serviço de controle. De fato, os canis da sociedade humanista eram ainda alugados ao
público como hotéis para cães. Apesar dos serviços de controle animal serem algumas vezes
contratados pelos grupos humanos, eles são normalmente separados; de fato, grupos humanos
diferentes tem levado as organizações do controle animal para os tribunais por crueldade para
com eles! (Para ser honesto, grandes júris indicaram também as sociedades humanistas, pela
mesma acusação!). Algumas vezes diferentes grupos pelo bem estar do animal se hostilizam,
acusando um ao outro de crueldade, normalmente com respeito ao abrigo mantendo os animais
encurralados ou o método de eutanásia usado. Agora, admitindo que os grupos humanos tem
mais do que suas cotas nas “lascas”, devemos também reconhecer que muitas pessoas decentes e
sinceras estão envolvidas no movimento. Embora nós pensamos sobre os criadores de Bull
Terrier aprisionados em combate mortal com os humanistas, tal não é sempre o caso. Por
exemplo, Bloodlines Journal (em seus velhos dias a favor da briga de cães) brigou de braços
dados com os grupos humanistas contra os “vivisseccionistas”. Cínicos, eu suponho, irão
concluir que os criadores de Pit Bull estavam meramente tentando ajudar sua imagem. A
verdade, entretanto, que os criadores de Pit Bull não são menos amantes dos animais que os
humanistas.
De qualquer forma, as sociedades humanistas em geral têm feito um tremendo trabalho
com a imagem. De fato, a impressão junto ao público em geral é que eles são uma agência do
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governo. Claro, eles tinham um trabalho fácil a esse respeito porque eles tinham tudo para eles.
Apesar de tudo, quase todos amavam os animais e são contra a crueldade para com eles. Todavia
– foram os grupos humanistas realmente tão bons e tão afetivos? Eu tenho minhas dúvidas. E eu
estou muito preocupado sobre as suas gerais tendências para favorecer uma legislação
extremamente opressiva. Eu também ressinto o fato de que eles ignoram a condição da vida
selvagem cujo habitat está sendo constantemente destruído pela população do bom e velho Homo
sapiens. Grupos humanistas tem acertadamente estado a frente da defesa da esterilização de
animais domésticos para reduzir a explosão da população. Se eles se interessam por todos os
animais (por exemplo, vida selvagem), não deveriam eles também manter a população humana
sob controle?
Embora eu sinto que deveriam haver leis gerais anti-crueldade, eu tenho algumas sinceras
dúvidas sobre quanta eficácia a legislação tem sobre a crueldade animal. Apesar de tudo, a
crueldade mais comum é simplesmente a negligência, e poucas pessoas vêm isso. De qualquer
modo, a força mais eficaz para a anti-crueldade é por pressão, e eu acho que as pessoas têm
sempre se preocupado sobre os animais e têm usado várias medidas de persuasão para que seus
amigos cuidem de seus animais. Esta atitude de respeito e cuidado pelos animais está refletida
mesmo em antigas escritas. De qualquer modo, certas coisas parecem ter um ímpeto sobre si
mesmas. A legislação não elimina, ou mesmo tem pouco efeito sobre a crueldade; e as
sociedades humanistas tem somente conseguido ter legislação contra os esportes dos homens
comuns ou o pouco conhecido. Elas têm sido singularmente ineficazes contra qualquer crueldade
que tem a ver com engordar nossos estômagos!
Os leitores podem estar interessados nas circunstâncias sociológicas que acompanhou o
crescimento dos grupos humanistas e a legislação subseqüente que resultou. Vocês se lembram
que foi o Reverendo Boone que fundou a Royal Society for the Prevention of Cruelty to
Animals, (Sociedade Real para a Prevenção da Crueldade Contra Animais)? Bem, a igreja foi
antagônica aos muitos esportes de animais mas nem sempre pela razão que você pode imaginar.
Isto foi durante uma era de amparo da negação dos prazeres desse mundo. Desta maneira,
esportes animais foram antagonizados mais pelo prazer dado aos telespectadores do que por
qualquer sofrimento presumível por parte dos animais. (Esta negação para o prazer mundano
penetrou muitas religiões da época, e alguns cleros ficaram escandalizados quando o segredo de
seus jogos de xadrez foram descobertos!)
Henry Bergh, que fundou o American Society for the Prevention of Cruelty to Animals in
the United States, foi diferentemente descrito como um almofadinha e um farsista. Ele calçava
polainas e uma cartola, e ele foi obviamente sincero sobre a crueldade dos animais. Porém, ele
não deixou de comer carne “por causa do costume”, mas ele ao menos fez pressão para um abate
mais humano.

Sua compaixão tinha seus limites, posto que, ele foi a favor do pelourinho para aqueles que eram
cruéis para com os animais. Ele também foi a favor da pena de morte. Baseado em Nova York,
ele viajou extensivamente através do país, fazendo conferências e deixando uma
superabundância de filiais do S.P.C.A. Minha primeira lembrança de informação sobre uma
das sociedades humanistas foi quando eu tinha quatorze anos, e a informação era sobre uma
arena de cães que supostamente foi invadida pela polícia na cidade de Nova York. De acordo
com a notícia, um número de sofisticados nova-iorquinos estavam participando do evento e não
somente eles foram tomados de surpresa e vergonha por uma noite na cadeia, mas eles também
ficaram nauseados pela visão de “um Bull Terrier vagarosamente mastigando a perna do outro”.
Bem, mesmo com essa pouca idade, eu sabia o suficiente sobre os Pit Bulls e suas brigas para
saber que esta história era bastante incomum e que não poderia ser verdade. As pernas são
surpreendentemente sólidas, e além disso, um cão não permitiria seu oponente a ficar em sua
perna por tanto tempo, normalmente a atirando mordendo o focinho. Eu aprenderia mais tarde
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que a veracidade nesses relatórios de entidades humanitárias era no mínimo questionável.


(Incidentemente, o artigo era ilustrado pela fotografia de um Bull Terrier branco do American
Kennel Club!)
Minha próxima revelação foi de uma elogiada revista de um filme a ser exibido sobre
briga de cães no qual estrelava Joe E. Brown. Eu não me lembro do nome do filme, mas a revista
avisava que os donos dos cães de arena não iriam gostar disso porque ele revelava o assim
chamado esporte para o que ele realmente era. Na época, eu trabalhei em um cinema como um
indicador de lugar e porteiro após as aulas, assim eu vi este pomposo filme vária vezes. O filme
era tão enjoativo e enganador que eu vou poupar o leitor do enredo, mas ele envolvia um
treinador de cães de briga e um cão de arena em particular. Somente para mostrar a você o quão
autêntico o filme era, o cão de arena era um Boxer! E o método de treinamento do treinador do
cão de arena era chicotear o cão com um chicote (para torná-lo feroz!) O filme era absolutamente
estranho sem nenhuma afinidade com o mundo real, mas ele era obviamente o tipo de coisa
sobre a qual a sociedade humanista não tinha nenhuma reserva em aplaudir por sua
autenticidade!
O verdadeiro lixo sobre as atividades do cão pit começou a levantar vôo no início dos
anos 70. Foi quando histórias usando filhotes e gatinhos como “iscas” para treinar um cão de
arena começaram a aparecer. Todos os outros absurdos sobre prostituição, droga, e violência que
eram parte do cenário do cão de arena ganharam novas coberturas proeminentes sobre este
tempo, também. Porque tal mentira? Não pode um argumento honesto ser feito contra a luta de
cães baseando-se na verdade?
A grande questão para mim foi: aonde as histórias começaram? Eram elas um produto da
imaginação de algum humanista demasiadamente ativo? Para ser honesto (e eu estou sempre
sendo parcial para ver o outro lado do ponto de vista), um repórter de Chicago supostamente
conseguiu uma entrevista com um suposto promotor de briga de cães que falou do uso de
gatinhos em sacos de cebolas como isca para cães de briga. Ele até falou em cortar as unhas dos
gatinhos para que eles não machucassem ou desencorajassem os cães de arena. Você tem que
conhecer estes cães para avaliar quão ridícula é esta história. Aqui você tem cães que irão matar
um porco-espinho, absolutamente desdenhando o espinho, e contudo temos que cortar as unhas
do gatinho para que os cães não sejam amedrontados de atacá-los.
Neste ponto, eu vou divagar somente por um momento para falar sobre as características
dos Pit Bulls que tornam a história dos filhotes de cães e gatinhos como iscas mais absurda. Um
amigo meu uma vez criou diferentes tipos de Mastim mas se converteu ao Pit Bull; porém, ele
conservou um Mastim favorito. Durante o passar de vários anos, ele tinha tido três ou quatro
Buldogues soltos, e cada vez eles passavam justamente por outros Pit Bulls para agarrar (e
maltratar) o Mastim. Desde que ele não estava entendendo o que estava acontecendo, eu
expliquei a ele que desde que o Mastim era de tal modo um enorme bruto, ele representava um
“super estímulo” que os buldogues não podiam resistir. Porquanto é verdade que alguns
buldogues matarão filhotes de cães e gatinhos (e assim irão cães de outras raças), a maioria deles
não irá. Eu estive em mais de um canil de criadores no qual era permitido aos filhotes correrem
soltos e aonde eles corriam de um lado para outro ao alcance dos campeões que meramente
brincavam com eles ou os toleravam por seus abusos rancorosamente. Isto acontece porque a
maioria dos Pit Buldogues são estimulados por cães maiores e outros animais. Agora, para ser
honesto, muitos buldogues irão atrás de qualquer coisa que não seja humano – isto é exatamente
a sua antiga herança de caçador – mas se qualquer animal tem imunidade, terão os filhotes de
cães e gatinhos. Uma noite eu estava falando com um legítimo criador de cães que me disse que
ele não teria nada a ver com um cão que matou filhotes de cães ou gatinhos, já que ele
considerava isto como uma fraqueza – até mesmo um sintoma de covardia.
Na maioria dos casos, eu receio, nossos humanistas inventaram suas próprias histórias de medo
ou, melhor, eles usaram exemplos isolados e a fizeram soar como se eles eram representantes de
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todas as competições. Isto não parece ser típico dos humanistas de tentar estarem certos que suas
histórias eram verdade. O absurdo sobre a prostituição e drogas foi obviamente uma tentativa
cínica de induzir os oficiais da lei a levarem mais a sério as brigas de cães. A verdade sobre o
assunto é que os traficantes e prostitutas não são mais uma parte do cenário do cão do que eles
seriam em uma partida de beisebol. Isto não quer dizer que nenhumas prostitutas ou traficantes
nunca tenham estado presentes em uma competição de cães (ou numa liga de beisebol), mas não
é certamente representativo.
De qualquer forma, armados com suas histórias do roubo dos cães, filhotes, e gatinhos
para o treinamento dos cães de arena, juntamente com as histórias da prostituição e drogas – e
mesmo mais histórias ridículas sobre tais coisas como o uso de aparelhos que dão choque para
provocar os cães a brigar e destripar cães cujos manipuladores caracteristicamente nem iriam
abatê-los por misericórdia com um tiro em sua cabeça – os grupos humanistas estavam aptos a
forçar uma lei tornando a briga de cães um crime na Califórnia. Mais tarde eles seguiram o que
eu chamo de “proliferação de crimes absurdos” em vários estados. Em cada caso, a aproximação
era a mesma: a mesma história que contamos anteriormente era contada, a qual era adicionada
que certos estados tinham leis muito eficazes. (Isto foi uma informação errada porque “severa”
não necessariamente é a mesma coisa que “eficaz”.) Cada estado foi assegurado que ele era o
centro da briga de cães na América, e não era isto uma “honra” vergonhosa? Muita polêmica na
mídia precedeu qualquer tentativa de legislação. Em alguns estados, penas de mais de 10 anos na
prisão foram estabelecidas. Sombras de Henry Bergh e seu pelourinho! Uma coisa todas as leis
têm em comum entretanto: elas eram todas igualmente inúteis.
Há poucas pessoas que eu conheço que amam os animais e são mais dedicadas a eles do
que eu sou. Minha esposa seria uma delas, e a esposa de meu pai (minha madrasta) seria outra
que eu poderia pensar repentinamente. Se eu sou tal amante de animais sentimentalista, eu devo
ser capaz de me comunicar em mais ou menos no mesmo nível com os humanistas, mas de
alguma forma eu duvido que isto seja possível. Se isto fosse possível, e os humanistas seriam de
igualmente boa vontade e fariam o mesmo esforço que eu faço para ver o ponto de vista do outro
lado, eu gostaria de apontar que seus esforços tem sido grandemente contra produtivos se eles
têm o bem estar dos cães de arena em mente. Mesmo se eles estiverem pensando em outros
animais e não ligam para nossos cães, seus fornecimentos de histórias absurdas tem sido
prejudicial a eles, também, como suas histórias de isca tem inspirado certos recém chegados de
baixo nível para a raça para ingressar neste tipo de coisa. Suas histórias, porém, se tornam um
auto preenchimento até um certo ponto.
Se os grupos humanistas estão realmente interessados no bem estar dos cães, eles devem
trabalhar em direção à legalização (e regulamentação) das brigas de cães. Desse modo eles
podem fazer uma contribuição em direção ao melhoramento do bem estar dos animais ao invés
de piorá-la, como eles fizeram no passado, com seus esforços para parar isso, mas eles nunca
irão parar, então porque não tornar isto melhor – para o bem estar do animal?

Há uma moral em cada história se você exatamente procurar por ela.


Lewis Carrol

CAPÍTULO QUATRO
20

MAIS HITÓRIAS DE PESCADOR

Acreditem ou não, eu recebo regularmente um fluxo consistente de correspondências de toda


parte do mundo, elogiando meus livros (eu sou suficientemente gente para sentir prazer por
qualquer elogio generoso sobre meus livros), alimentando meu ego, e me fazendo sentir que eu
fiz a coisa certa pelos cães que eu amo escrevendo os livros. (Há, infelizmente, tempos em que
eu tive minhas dúvidas sobre isso). Um número substancial dos remetentes e as pessoas com
quem eu falo que a parte favorita dos livros tem sido os capítulos nos quais eu relato histórias
que eu ouvi sobre a individualidade das raças Aparentemente, a natureza e a personalidade dos
cães brilham mais nas histórias do que em toda as minhas pontificações em outras seções do
livro. Bem, eu gosto de histórias, também, e eu tenho prazer de introduzir mais algumas. Pode
haver histórias de pescador, e elas certamente parecem desse jeito – especialmente para alguém
que não conhece esses cães tão bem assim; mas, descrente por natureza como eu sou, eu estou
inclinado a acreditar nelas.

Um Ponto de Vista

Um dos muitos aborrecimentos que os donos de Pit Bull Terrier Americano devem agüentar são
as pessoas que inevitavelmente batem a sua porta, querendo tomar seu cão emprestado. Visto
que ninguém em sã consciência irá deixar seu cão envolver-se em uma rixa sem estar presente
para supervisionar (e separar o cão), isto quer dizer emprestando ambos o dono e o cão.
Normalmente a situação é que um certo cão tem estado tanto ameaçando a vizinhança ou
mordendo crianças, e um dono irresponsável é completamente indisciplinado sobre o controle de
seu animal. Seu amigo não quer a responsabilidade de possuir um buldogue, mas ele certamente
gostaria de tirar vantagem dele somente nesta ocasião. Em quase todos os casos, o melhor é ser
educado mas firmemente declinar o uso do seu cão. Muito pouco de bom pode acontecer, e um
muito de ruim é sempre uma possibilidade. Mas a carne é fraca, e assim a mente;
consequentemente, a maioria de nós sucumbiu aos desejos de um bom amigo em pelo menos
uma ocasião.
Isto aconteceu com Morrie Rootberg quando Booger (genitor de Going Light Barney)
estava com oito anos de idade. Parece que um membro arrogante da classe alta estava
acostumado a levar seu Retriever Chesapeake Bay para um lote vazio nos arredores da cidade
para exercitá-lo. Se um cão perdido passasse por ali, “um intervalo” era dado para que ele
maltratasse ou matasse
o infeliz animal. Ao contrário dos outros donos de cães de caça, esta pessoa sentiu-se muito
orgulhosa pelas habilidades de briga de seu cão. (Estranhamente, um dos ancestrais de hoje do
Chesapeake teve a reputação de nunca ter perdido um pato – ou uma luta!) Este cão gigante
segundo os boatos matou um número de cães, tanto pequenos como grandes, e os donos das
vítimas tentaram convencer Morrie para levar Booger para o campo e “deixá-lo” solto. Para o
crédito de Morrie ele resistiu a idéia por um tempo, mas com o aumento do registro de
mutilações, ele finalmente cedeu.
Acompanhado por dois dos outros donos de cães, Morrie levou Booger para o lote; e
certamente, ali estava o dono do Chesapeake com suas botas, chapéu, apito, e um chicote,
trabalhando em seu cão. Morrie diminuiu a marcha de seu carro até parar e abriu a porta. Booger
já havia visto a sua vítima.
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Foi notado mais tarde que os únicos machucados em Booger eram as solas dos pés em
carne viva que ele fez saindo do carro rapidamente para atacar a vítima o mais rápido possível.
Como um míssil teleguiado, Booger lançou-se a frente de
Chesapeake, mas ele estava tão silencioso que somente no último minuto o grande cão
conscientisou-se de sua aproximação. O Cheasepeake voltou-se com deleite, abriu sua boca para
agarrar o impudente (se imprudente) visitante. Booger voou diretamente para aquelas enormes
mandíbulas boquiabertas, como se ele estivesse indo direto garganta abaixo. Impetuosamente
Booger lançou-se embaixo do seu gigantesco oponente e fora de vista. A cabeça do Chesapeake
moveu-se para baixo enquanto Booger deslizava sob ele.
Agora, do ponto de vista do dono de Cheasepeake, algum cão pequeno foi estúpido o
suficiente para ir direto a destruição. O dono ficou sem conseguir ocultar seu orgulho e
satisfação. O enorme corpo cor de ferrugem escondeu Booger
completamente. Nenhum som vinha dos dois cães, e a cabeça de Chesapeake, aparentemente
segurando seu oponente, ocasionalmente sacudia ou girava. O dono foi até Morrie, dando
pancadas leves com seu chicote com satisfação. “Senhor”, ele disse, “você acaba de perder seu
cão!”
Sem dizer nada, Morrie ficou estudando a situação por alguns momentos mais. Depois ele
caminhou e olhou por baixo do retriever. Ali estava Booger, as quatro patas abraçadas contra o
corpo gigante que estava sobre ele. Ele estava agarrado aquela enorme mandíbula e a puxou tão
amplamente aberta que o Chesapeake não conseguia dar um som. Com os olhos brilhantes,
Booger sacudia sua presa por alguns segundos, fazendo com que a cabeça movimentasse de um
lado para outro. Sangue da boca do retriever estava pingando de sua boca pelos lados da cabeça
de Booger. “Olhe daqui debaixo”, Morrie disse calmamente.
É impressionante o que uma perspectiva diferente pode fazer no ponto de vista de uma
pessoa. De repente, o dono do Chesapeake, que antes tinha estado tão afetado e arrogantemente
feliz, estava agora apopléctico – ameaçando e mandando que Morrie afastasse seu “assassino”
para longe do seu cão!
E esta foi uma dessas raras instâncias em que valeu a pena a agitação para atiçar um
buldogue contra outra raça. O dono do Chesapeake sentiu o gosto de como era estar do outro
lado de um animal de estimação sendo agredido. Ele perdeu a pose de orgulho quanto a
habilidade de luta de seu cão e, talvez, ganhou um pouco de compaixão. E seu cão nunca mais
agrediu outros cães – independentemente do tamanho. Talvez ele já teve o suficiente de brigas.
Mais provavelmente, ele se amedrontou correndo atrás de outro cão como Booger!

O Amante do Cão de Briga e o Amante do Cão

Nem todos os criadores de cães são anjos, claro, mas eu fui abençoado em conhecer
alguns dos mais decentes e honráveis, e eles se comparam favoravelmente em conhecimento
sobre o cão e compaixão com qualquer criador. Claro, Wallace estava principalmente
preocupado com a perpetuação da linhagem de cães e somente acasalava um cão ocasionalmente
para testar o valor da sua raça contra outras. Todavia, ele se referia a ele mesmo como um
amante da briga de cães, e ele viveu em uma época quando uma pessoa podia de alguma maneira
ser mais aberta sobre as atividade de um cão de arena do que nos dias de hoje.
Quando era jovem e na meia idade, Wallace foi um entusiasta caçador de pássaros, e um
dos seus companheiros nessas caçadas era o juiz municipal. De fato, eles muitas vezes usaram o
cão do juiz, um perdigueiro, em suas incursões. Ocasionalmente, as conversas girariam em torno
dos buldogues e inevitavelmente evocar a mesma resposta do juiz: “Bob, eu simplesmente não
entendo como você pode colocar esses cães para brigar. Eu sou um amante deles, eu não posso
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entender tal coisa. Não há nada que eu ame mais do que um cão”. Bob, sem o dom da infinita
paciência, engoliria sua raiva e tentar explicar a competição dos cães de arena que até mesmo um
amante do cão pode participar – mas não praticante. Como tantas outras pessoas, a mente do juiz
não estava aberta para novas ou diferentes idéias.
Apesar da falsa crítica por parte do juiz, a amizade entre os dois homens resistiu e eles
permaneceram companheiros de caça. Um dia, o juiz apareceu com um novo cão para caça, e
naturalmente Bob perguntou sobre o antigo. “Oh, o velho Jack estava ficando muito velho para
caçar, assim eu o dei”. Quando Bob perguntou quem tinha ficado com o cão, o juiz respondeu
que ele não sabia o nome da pessoa; era “somente alguém que ele tinha conhecido na rua”. Isto
inflamou Wallace consideravelmente, mas ao menos por um tempo, ele não disse nada. Porém, a
próxima vez que seu amigo começou a tagarelar sobre Bob levar seus cães para brigar e como
ele por si era um amante dos cães não podia entender isso, Wallace explodiu!
“Sim, você é um amante dos cães, tudo bem!” disse Wallace em um tom de voz que
sacudiu as árvores. (Seu tom de voz natural era baixo, de qualquer modo, baixo no tom e
agourento sem intenção.) “Aqui Jack gastou todos estes anos bravamente trabalhando o máximo
para você, a seu sinal e chamado, e escravo de seus caprichos. E como você o paga em troca
desse amor? Quando ele fica velho para caçar acima de suas expectativas, você o descarta como
um sapato velho. E você nem ao menos se preocupou em encontrar um bom lar para ele. Não,
você simplesmente o deu para algum estranho, e você não tem idéia que tipo de tratamento ele
está tendo. Bem, se isto é ser um amante de cães, eu estou feliz por ser um patrocinador de cães
de briga!”
Perplexo ficou o juiz com a censura de Wallace que ele gastou muitas semanas tentando
localizar seu velho cão. E ele nunca mais disse alguma coisa sobre Bob ser um patrocinador de
cães de briga.

Jocko e Lion

Uma das minhas histórias favoritas de todos os tempos eram aquelas que eram contadas para
mim por dois homens de negócio em Boulder, Colorado, quando eu tinha por volta dos meus
quatorze anos e simplesmente não podia deixar de ouvir o suficiente sobre o Pit Bull Terrier
Americano. Um dos dois homens era dono de um restaurante chamado Howard’s Steak House, e
ele tinha sido um boxeador profissional na juventude. Sua carreira registrou somente duas
perdas, ambas por decisão de pontos; uma foi uma luta para o título mundial de peso meio médio
e a outra foi para a coroa de peso médio. O outro homem era dono de muitas propriedades,
incluindo uma companhia de chá e café na qual eu trabalhei mais tarde. Meu maior prazer era
juntar esses dois e ouvi-los contar histórias de cães do passado.
Eu já mencionei Jocko antes. Ele era um pequeno cão malhado com 14 quilos de peso,
pequeno mas indestrutível e duro como pedra. Na época desta história, Jocko estava em poder de
Ed (o dono das propriedades) que o mantinha preso em uma estaca com um cabo montado em
sua casa luxuosa. Mais tarde, dentro dos domínio de Jocko foi trazido Lion, um grande Pit
Buldogue com 30 quilos de peso com uma cor que deu origem ao seu nome. Seu físico era
também o de um leão, com sua cabeça grande e pescoço forte, sem mencionar seu enorme
tamanho. Lion estava preso a uma corrente montada mais ou menos a 60 metros longe de Jocko,
que estava casualmente olhando em volta para encontrar um meio de soltar-se assim ele poderia
surrar este recém chegado impetuoso! Você compreende, Jocko era igual a maioria dos
buldogues no que ele sentia que ele poderia bater em qualquer coisa independente do tamanho –
mesmo um leão! – somente no caso de Jocko, você não estava certo se ele podia.
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Bem, Jocko nunca encontrou um jeito de se soltar da corrente, mas ele era levado
ocasionalmente para dentro de casa, e foi dali que ele de alguma maneira fez a sua escapada.
Ninguém estava certo do que houve. Ele foi deixado sozinho em um quarto no 3º andar e a porta
foi trancada com segurança. A filha de dezessete anos foi quem descobriu que Jocko havia
escapado do quarto. Ela também notou, aterrorizada, que a janela estava aberta. Certamente o
cão não teria inteligência suficiente para pular a janela daquela altura. No caso de Jocko você
nunca sabia, claro, e a garota olhou para a grama em baixo, esperando ver um corpo quebrado.
Nada. Nesse tempo, Ed juntou-se a sua filha e ele ficou sabendo do desaparecimento de Jocko.
Ele, também, olhou para baixo confuso. Nenhum corpo malhado quebrado no chão. Havia uma
árvore do lado de fora da janela, mas não havia nenhum cão nela. Todavia, Ed cismou, poderia
ser possível que o cão tenha pulado para o galho da árvore, depois escalou um galho para o
telhado? Uma vez no telhado, o cão poderia meramente seguir o declive e descer para o telhado
da varanda, e dali pular para o chão com segurança. Bem, se Jocko conseguiu chegar no chão,
ele provavelmente foi direto atrás do Lion. De assim, ele poderia do mesmo modo ter saltado dos
3 andares, já que sua morte seria do mesmo modo inevitável!
Quando Ed e sua filha chegaram ao quintal, eles pararam involuntariamente em grande
surpresa. Ali estava Lion, com sua corrente enrolada em volta dele como um casulo, sendo
arrastado por todos os lados por Jocko que o tinha pelo focinho e completamente sem ação (com
a ajuda da corrente). Jocko olhou para eles e abanou o rabo quando ele deu mais uma torcida na
enorme cabeça do Lion, depois uma sacudida. Jocko, como sempre, estava sem um arranhão!

JOCKO ATACA NOVAMENTE

Em retrospecto, é difícil separar o joio do trigo das histórias que eu ouço sobre Jocko.
Algumas delas simplesmente pareciam ser impossíveis. As mesmas pessoas que contaram as
histórias sobre Jocko tinham outras sobre Denver, Lion e outros cães que pareciam mais
verossímeis; mas eles aumentavam a mais eloqüente e riam o mais que podiam quando falavam
sobre Jocko. Aparentemente, ele era alguma coisa especial – um absoluto dínamo, inteligente,
brincalhão, talentoso, cheio de personalidade, e absolutamente destituído de consciência. Ele
tinha uma verdadeira propensão em causar problemas para seus donos e os deixando em
dificuldades.
Um exemplo disto foi o tempo que Ed começou a deixar seu filho Jimmy de quatorze
anos levar Jocko para passeios. As coisas iam bem por um certo tempo, mas um dia um cão da
raça AirdaleTerrier conseguiu ficar ao alcance de Jocko que sem cerimônia prendeu seu focinho
como uma armadilha para urso. Os gritos do terrier podiam ser ouvidos a distância, e Jimmy
estava tendo um enorme trabalho em deixar Jocko livre. Uma multidão logo se formou, e cada
pessoa tinha seu próprio sistema para apartar uma briga de cães. Água foi jogada em cima dos
cães, um fósforo foi aceso embaixo do rabo de Jocko, e um traque foi aceso embaixo dos cães –
tudo sem sucesso, pois Jocko segurava firme, e os gritos do terrier aumentaram em um
crescendo. Finalmente, o terrier conseguiu escapar e desapareceu, correndo em direção ao
horizonte. Agora este pequeno episódio criou muito falatório na cidade, porque os Airdale
terriers eram considerados cães duros; e um ter sido atacado por um cão da metade do tamanho
dele tornou-se um tópico para a pequena cidade em conversações que valiam a pena.
Infelizmente, Ed, como um homem de negócios, não queria falar, assim ele mandou fazer uma
focinheira para Jocko que ele usou deste dia em diante durante as caminhadas com Jimmy.
As coisas andaram bem por algum tempo depois, e Jocko desfrutou dos passeios mesmo
que ele tinha que tolerar a focinheira. Mas um dia um vira-lata gigante, aparentemente
descendente do Terra Nova, levou a mal a aparência de baleia e sem cerimônia avançou sobre
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ele. O cão gigante pegou seu oponente desamparado e quase sufocado. Claro, Jocko estava
completamente tranqüilo. E daí, se ele estava amordaçado? Ele estava exatamente feliz por estar
em uma briga! Agarrando o que ele podia do corpo do seu oponente com suas potentes patas
dianteiras, ele empurrou a focinheira para através de seu pescoço. O máximo que ele podia ter
eram as pequenas mordidas, um pouco de pele e um tufo de pelos, mas ele segurou firme e
trabalhou naquele aperto pequeno com todo o entusiasmo que ele teria se ele estivesse realmente
realizando alguma coisa. O cão grande, no meio tempo, estava perdendo algo de seu entusiasmo
após mais ou menos 5 minutos dando seus melhores golpes no pequeno cão desamparado,
somente para ter um Jocko exultante em tudo o que ele havia dado e pedindo por mais. Quando a
confiança do cão grande cedeu, sua cauda ficou entre as pernas. Ele afastou-se um pouco,
indeciso sobre o que fazer; e o fazendo, Jocko abraçou-se a ele o mais forte com suas patas
dianteiras e enterrou sua cabeça com a focinheira no pescoço, olhando para todo mundo como se
estivesse murmurando em sua orelha, talvez dizendo a ele o que ele estava prestes a fazer com
ele! O animal gigante virou-se e correu através da cidade o mais rápido que ele podia, com seu
oponente pequeno amordaçado em acalorada perseguição. Você pode imaginar como isso
pareceu aos olhos da população da cidade. Aqui Jocko dois meses antes surrou um Airdale
terrier valentão duas vezes o seu tamanho; agora ele obviamente surrou um cão três vezes maior
que o seu tamanho – e o fez com uma mordaça!
Meia hora mais tarde, Ed, trabalhando na loja tranqüilamente, ficou surpreso quando um
cliente entrou na loja exclamando, “Ed, você nunca vai acreditar o que eu acabei de ver na rua!”

Dusty e o Pastor Alemão

Os leitores devem se lembrar de Dusty do meu primeiro livro, aparecendo na seção de “histórias
extravagantes”, e uma fotografia dele apareceu no segundo livro. Ele pertencia a um homem que
eu me referi como “Pete o emboçador.”
Nesta história, Pete registrou Dusty para ter alguma idéia de sua coragem, já que era seu
desejo procriar o cão, já que ele gostava muito dele. Bem, se há alguma coisa cruel na briga de
cães, é o período de recuperação mais tarde, e o pobre velho Dusty estava realmente machucado.
Foi no dia após a luta, estava muito frio lá fora, o chão estava coberto de neve, e o pobre velho
Dusty mal podia andar. Peter normalmente colocaria Dusty na coleira antes de levá-lo para
passear, pois era costume naqueles dias as pessoas deixarem seus cães soltos, mas qual era a
necessidade de colocar a coleira no pobre Dusty que estava em um estado de pena que ele mal
podia andar? Quando eles saíram, Pete e Dusty prosseguiram com passos de tartaruga os degraus
para o quintal. Cada degrau era um obstáculo maior para Dusty que estava com a pata dianteira
machucada e levantada e estava cambaleando com as duas de trás. Finalmente, Pete pegou Dusty
no colo com cuidado e o carregou para baixo pelos degraus. Tão concentrado estava Pete em
colocar seu cão gentilmente no chão que ele não reparou o Pastor Alemão no beco atrás das
cinzas de carvão. Mas Dusty viu! Assim que suas patas tocaram o chão, ele correu como um
foguete diretamente em direção ao cão estranho que tinha o descaramento de estar vivo e
respirando – e no seu terreno, também!
Agora, Dusty era um cão pequeno, e o Pastor era invulgarmente um cão grande. O cão
grande levantou-se e, em conseqüência, golpeou Dusty para longe como se ele fosse um mosca.
Pete recuou para ver o pequeno cão cair a sua frente, o mesmo pequeno cão que somente um
momento antes estava tão rijo e dolorido para mover-se! Mas assim que Pete estendeu-se para
agarrar Dusty, seus braços se fecharam no ar, porque Dusty recuperou suas patas e arremeteu-se
contra o Pastor. Desta vez ele conseguiu penetrar no pelo grosso justamente atrás da orelha, mas
o cão grande sacudiu-o para fora e novamente o derrubou numa cambalhota na direção de Pete.
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Dusty estava de volta em um segundo e, simulando atacar a cabeça, ele agarrou uma pata
dianteira. O pequeno cão se tornou indistinto quando ele sacudiu sua presa, e o cão grande
vociferou encolerizado e de dor. Neste momento Pete podia ver a necessidade de uma vara
resistente e correu para pegar uma.
Quando ele retornou, ele descobriu que Dusty tinha colocado o cão grande deitado de
costas. Segurando-o pela orelha, Dusty arrastou o Pastor em círculo. Quando Pete soltou Dusty
com a vara, foi seu oponente com duas vezes mais o seu tamanho que mancou para longe. Pete
colocou a coleira em Dusty, que prosseguiu dando cambalhotas como um filhote. Após ter
tomado conta do “negócio”, ele então subiu correndo os degraus que ele teve que ser carregado
cinco minutos antes.
Moral: Nunca confie que um buldogue não irá brigar – independentemente de sua
condição.

Babe e o Cortador de Grama

Biologistas notaram que o mais inteligente dos animais são mais prováveis de participar
de atividades de brincadeiras. Deste modo, enquanto o mais primitivo dos animais são
basicamente mecanismo de comer e procriar, com qualquer tempo de “reserva” para gastar em
tempo livre (por exemplo, dormindo), o mais eficiente e inteligente dos animais é mais
provavelmente entregue a brincadeiras. De fato, os maiores avanços na riqueza do Homo sapiens
vêem como um bio-produto da “brincadeira”, porque a ciência originalmente era estritamente
recreacional e certamente não foi tratado com respeito simplesmente sendo uma intromissão em
experimento para satisfazer mera curiosidade atoa!
Bem, de qualquer jeito, é certamente verdade que “brincar” é tudo exceto desconhecer os
invertebrados, peixes, anfíbios, mas em pássaros e mamíferos, particularmente o último, nós
começamos a notar aumento de incidentes de atividades de brincadeira – especialmente nas
espécies geralmente consideradas como inteligentes. E, mais seguramente, cães são um exemplo
de animais brincalhões e inteligentes. (Alguns indivíduos, incluindo um dos mais conhecidos
treinadores de cães, irá contestar a idéia que cães são inteligentes; de fato, eles pensam que é um
abuso do termo quando aplicado a qualquer animal outro que não os humanos. Bem, talvez sim,
mas etnologistas [aqueles cientistas que estudaram o comportamento animal ao máximo] não
têm dúvidas em referir até mesmo a alguns dos mais baixos animais como sendo relativamente
inteligentes. Eu acho que é possível ir ao extremo em duas direções. Por exemplo, o público em
geral atribui aos cães uma inteligência e motivação quase humana, enquanto, contrariamente
certos treinadores, após anos de experiência, podem pensar nos cães como sendo meramente
autômatos guiados por instintos herdados e qualquer treinamento que tenha sido imposto a eles
pelos humanos. Nenhuma visão será correta da visão da maioria dos etnologistas. Agora, se os
Pit Buldogues são extraordinariamente cães inteligentes, um conceito que as minhas observações
tendem a sustentar, então ela segue que eles podem estar mais inclinados a brincadeiras. E, bem
certo, eles parecem estar. Não somente eles são mais brincalhões que a maioria dos cães, mas
eles também são mais sérios sobre suas brincadeiras – quase tão maus quanto os humanos a este
respeito! Isto é, eles percorrerão grandes distâncias para “inventar” brincadeiras e irão perseguí-
las com um vigor extraordinário. Dê a um filhote um pedaço de pau para ele apanhar e brincar, e
a medida que ele cresce, ele apanha toras! Um Pit Bull filhote pode começar brincando com
pneus de bicicleta e acabar arremessando pneus de caminhão.
Alguns exemplos irão ajudar a ilustrar o objetivo mais adiante. Muitos anos atrás, um
homem levou seu Pit Bull filhote para o mar para nadar. Assim que Norton (o filhote) cresceu,
suas idas freqüentes ao mar e seu entusiasmo por ele permitiram que ele se tornasse um
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excelente nadador, insuperável até em competições para cães de água que eu vi em ação.
Quando Norton estava crescido, ele era uma absoluta maravilha de se olhar na costa. Ele irá
pular dentro do mar, morder a espuma branca das ondas, e irá logo ultrapassar a linha da
rebentação. Então, somente para mudar o rumo do divertimento, ele irá chapinhar em volta
incansavelmente como se ele estivesse procurando por tubarões para pescar! Eu não sei por
quanto tempo ele era capaz de ficar lá, mas seu dono sempre tinha que chamá-lo. Eu fiquei
olhando para ele um dia por quarenta e cinco minutos, sua cabeça uma mera mancha nas águas
distantes, enquanto eu conversava com seu dono. Quando Norton era finalmente chamado, sua
rapidez em nadar era impressionante; e saltando sobre a crista da onda, ele alcançava a costa
exausto. Assim como a maioria dos devotos de Pit Bull irão advinhar, Norton iria pegar qualquer
coisa que você fosse capaz de atirar.
Meu próprio cão de estimação, irá fornecer um outro exemplo como um Pit Bull se torna
completamente atraente em uma brincadeira. No caso dela, ela deu um passo a frente na
brincadeira da bola. Já que ninguém tinha a paciência ou força para atirar a bola para ela pelo
tempo que ela gostaria, ela há muito aprendeu a jogar “bola solitária”. O jogo consistia em
espremer a bola bem forte entre suas patas até que ela pulasse para longe através da sala. Ela
então esperava um momento para ver se alguém a apanharia e a jogasse de volta para ela ou não.
Se não, ela apanhava rapidamente a bola ela mesma. Um outro jogo que ela inventou era sua
própria versão para o jogo “roubar o toucinho”. Ela deixa a bola visivelmente na sala e retrocede
até o meio do corredor e se deita, e sempre mantendo um olho na bola e para nós
suspeitosamente. Se ninguém faz um movimento para a bola, ela retrocede mais ainda para o fim
do corredor para nos dar mais uma chance. Se alguém fizer um movimento para a bola, ela
investe para ela e normalmente ganha a corrida. Ela desenvolveu tantas variações para o seu
“jogo de bola” que elas são numerosas – e muito complexas! – para contá-las.
Em uma palavra, os Pit Bulls são cães voltados para brinquedos e irão muitas vezes
surpreender seus donos com o que eles podem fazer. Muitos Pit Bulls são seduzidos por
mecanismos que se movem e/ou que façam barulhos. Deste modo, cortadores de grama, elétricos
ou manuais, são muitas vezes o objetivo da atenção de um Pit Bull. Meu velho Bad Red de
Wallace era um cão atraído para os cortadores de grama. Eu tive que acorrentá-lo perto de uma
parede lateral enquanto eu usava o cortador. Eu uma vez cheguei muito perto dele com um
cortador de empurrar, e Red agarrou uma das rodas, levantou o aparador pesado completamente
fora do chão, e o colocou no chão com tanta força que quebrou uma das rodas de ferro. E eu
quase tive que usar um pedaço de pau para tirar o cortador longe dele! Seguindo a mesma veia é
o conto da reprodutora Peterbilt, Babe. Como o dono de Babe apontou quando ele me contou sua
história, a maioria das pessoas que não estão familiarizadas com esses cães ficam maravilhadas
com suas capacidades. O incidente ocorreu no tempo quando Perry (dono de Babe) estava
alugando uma casa e algumas propriedades. Seus cães estavam presos em cabos com roldanas e
eixos de rodas em um lote adjacente a casa. O dono do lote estava conversando com Perry sobre
usar seu novo cortador de grama do tipo trator para cortar a grama alta no lote, e ele queria saber
se ele poderia trabalhar com segurança ao redor dos cães. Perry assegurou que nenhum dos seus
cães morderiam alguém e somente pediu que o cortador de grama fosse manejado com cuidado
para evitar do motor causar algum dano a eles (fazendo pular pedras ou galhos e assim por
diante).
Convencido o suficiente, Perry descobriu mais ou menos uma semana depois que todo o
lote foi mudado e limpo. Ele notou, porém, de que havia uma área perto de Babe mal cortada,
mas desde que o dono do terreno era conhecido por beber um pouco, Perry atribuiu a isto. Mais
tarde quando ele viu o homem o cumprimentou pelo seu belo trabalho. “É,” ele disse. “Mas
aquela cadela preta ali quase tirou minha perna fora. Eu estava exatamente cortando em volta da
área perto dela, e a próxima coisa que eu sei é que ela pegou o cortador pela roda traseira e
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arrastou-o em direção a ela de lado. Um motor pesando 200 quilos e o meu peso ainda por
cima, e a pequena cadela arrastando-nos de lado! Tive sorte de sair com vida!”
Perry suou para explicar que Babe estava era atrás do cortador de grama e não dele.
Felizmente, o motorista do cortador de grama foi capaz de efetuar algumas manobras habilidosas
e sair fora do alcance da cadela. Sem contar o que ela teria feito ao cortador de grama!

O Cão na Árvore e o Gato no Beco

Anteriormente eu me referi ao fato que há uma alta percentagem de cães que sobem em árvores
em nossa raça do que em outras. Algum tempo atrás em minha cidade, um perito em artes
marciais e formação do corpo apanhou a febre do Pit Bull. Já que ele era dono de uma academia
de ginástica, ele influenciou um número de outros lutadores de karatê e levantadores de peso e
deste modo havia um contingente enorme deles que tinham Pit Buldogues. E um deles acabou
com um escalador de árvores.
Se você nunca teve um escalador de árvores, eles são um pouco difíceis de se lidar. De
alguma maneira não parece certo ver um cão lá em cima de uma árvore! Este cão, Chip, parecia
subir nas árvores pelo simples fato de ter uma melhor vista. Chip era mantido em um quintal
cercado por cercas altas de madeira, e ele certamente tinha a curiosidade do que estaria por
detrás delas. A primeira vez em que Bill (o dono de Chip) viu o cão na árvore, ele ficou
boquiaberto. Ele ficou ainda mais atônito em ver o cão bem no alto da maior árvore do quintal.
Chip aparentemente imaginou que era tempo de Bill voltar para casa do trabalho, assim ele subiu
no topo da árvore para ver sobre a casa quando Bill chegasse. O único problema era que Bill
estava tão atônito em ver Chip tão alto, que ele quase bateu com o carro no portão da garagem!
Apesar de Bill finalmente se acostumar de ver o animal na árvore todo tempo, visitantes e
vizinhos tinham dificuldade em acreditar com seus próprios olhos. Um dos galhos da enorme
árvore vergou sobre o beco, e Chip o usava para controlar os gatos que vadiavam ali entre as
latas de lixo. Nós somente podemos imaginar a reação de vários gatos ao descobrirem um cão
com olhar malevolente olhando para eles de um galho de árvore 6 metros acima deles. Uma
tarde, entretanto, Bill estava conversando com um amigo no beco quando a conversa foi
interrompida por um grito estridente de um gato. Alguns metros deles, lá estava um gato e seu
pelo de tigre eriçado, enquanto olhava com desafio e terror para Chip no galho bem acima.
“Bem”,disse o amigo de Bill, “Eu nunca pensei que eu veria um Pit Bull em dificuldades
por causa de um gatinho!”

Este mundo é uma comédia para aqueles que pensam, uma tragédia para aqueles que sentem.
Horace Walpole

Este mundo é uma comédia para aqueles que pensam, uma tragédia para aqueles que sentem.
Horace Walpole
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CAPÍTULO CINCO

O Mundo do
Pit Bull
Americano

Experiências escritas por mim, e algumas por outros autores também, que apareceram nos
últimos dois anos no Sporting Dog Journal ou o American Pit Bull Terrier Gazette (antigamente
chamado American Pit Bull Gazette) e ainda assim chamado por força do hábito foram incluídas
neste capítulo. Nesta colagem de artigos podem ser vistos a impressão de eventos ao longo dos
últimos anos e a preocupação de criadores em geral. Eu tentei incluir uma variedade de cenários
sob os diferentes aspectos da raça, mas eu detesto o uso excessivo das escritas dos outros,
mesmo que houvessem muitos artigos de qualidade que eu teria prazer em incluir. Eu pensei em
incluir alguns artigos com opiniões que estariam em divergência com os meus, mas eu senti que
tal coisa poderia ser confusa para novos criadores, assim a maioria do que aparece aqui são
escritas que estão de acordo com o que eu penso. Mas, para ser honesto, minhas posições são
muito mais consideráveis no hábito de falar da opinião geral dos criadores de Pit Bull.
O leitor irá notar que minha dedicatória deste livro inclui “à memória de Harvey
Greenwood”. Eu tenho uma boa razão para incluir esta dedicatória. Primeiro de tudo, os
Greenwoods são bons amigos e boas pessoas. Seus filhos (quase todos já crescidos agora) são
encantadores, clementes, e atenciosos – tudo o que você gostaria que sua prole fosse. Tudo isto
não foi um acidente, já que Ralph e Renee são bons pais e responsáveis, e eles têm como base a
família. Isto fez com que a morte trágica de Harvey fosse muito mais difícil de aceitar. Eu
originalmente planejei escrever eu mesmo uma parte sobre Harvey para este livro como uma
explicação pela dedicatória, mas eu acredito que não poderia ser metade tão eloqüente quanto o
seguinte artigo escrito pelos próprios Greenwoods logo após a morte de Harvey.

Ele Foi um Amante dos Cães


Toda Sua Vida
Harvey Eugene Greenwood
Nascido em 4 de março de 1961 – Falecido em 25 de outubro de 1981
29

A Família Greenwood
(Pit Bull Gazette, Novembro de 1981)

Harvey amava a vida e a viveu com intensidade. Ele amava crianças e a sua paciência para com
elas trouxe o melhor para elas. Várias vezes as crianças vizinhas procuravam por ele para “sair e
ir brincar com elas”, apesar dele ser um homem. Ele amava um cão, qualquer cão, e eles fizeram
uma parte importante tanto na sua vida como na sua morte. Muitas vezes nós iríamos despertá-lo
para ir à escola ou trabalhar e descobrir que ele havia ido para o canil e trazido algum vira-lata
que estava ganindo por amor e atenção. Eu nunca vou esquecer a noite que seu parceiro
escolhido para a cama foi um Doberman da CIA treinado para ataque chamado “Sabre”. Assim
que eu toquei a alvorada aquela manhã, “Sabre” respondeu como um cão treinado e somente um
apressado bater de porta entre nós e um comando “Desce Sabre!” acalmou meu estômago
nervoso.
Harvey foi excelente quando lidando com qualquer cão dentro ou fora da rinha. Qualquer
que fosse a constituição do cão, ele o tratava com amor e compaixão no lugar da tosa ou no canil,
demonstrando a um cão, ou em situação drástica, com uma cabeça fria e uma mão firme. Ele
fazia parecer fácil.
Mas foi o Pit Buldogue que foi especial para ele. Ele limpou muita sujeira dos cães como
“Jimmy-Boots”, “Clem”, “CH Cobra”, “Doty Patch”, “Oakie”, “Davis”, e “Black Sabbath”,
estes dois últimos pertencentes a Maloney que se mostrou ser um problema para ele em uma
exibição de Utah. Ele marchava muitas milhas, correndo ao lado deles, sua força física
combinando com a do cão.
Quando o acidente ocorreu, foi um cão machucado que se tornou o foco da atenção de
Harvey. Ele estava cuidando de um cão que tinha sido machucado aquela noite. Quando ele
acordou nas primeiras horas da manhã para ver o cão novamente, um fogo forte foi expelido com
violência vindo do banheiro e bloqueou o caminho para a porta. Ele forçou seu caminho e chutou
a porta, mas um pensamento posterior sobre o cão o fez hesitar mais do que ele havia imaginado
e a fumaça tóxica foi demais para ele. Ele conseguiu atirar o cão para fora da porta, mas ele caiu
a uns metros dela. E assim foi que tanto na sua morte quanto na sua vida que os cães tiveram
uma participação importante na sua vida. Sua vida foi curta, mas plena. Ele foi amado e em
retorno ele amou. Quando seus pensamentos vaguearem pelos cães que você ama, lembre-se de
Harvey e de seu rosto risonho. Nós o amaremos sempre, Harvey. Nossos corações estão
quebrados.

Uma Arma Carregada

Richard Stratton
(Pit Bull Gazette, Fevereiro de 1980)

Um total burburinho foi causado em minha cidade quando um veterinário local avisou a um
cliente que quando ele comprou seu filhote de Pit Bull, ele tinha com efeito adquirido uma arma
carregada que poderia “disparar” a qualquer momento – provavelmente quando ele menos
esperasse! Bem, uma mistura de devotos de Bull Terrier, Staf, Stafford, e Pit Bull estavam todos
agora prontos para linchar o bom médico e expulsá-lo para fora da cidade. Todos estavam
zangados porque eles pensaram que o veterinário estava dizendo que o Pit Bull era um cão
indócil e não confiável.
Já que eu conhecia o veterinário pessoalmente, eu estava bem certo que ele não quis dizer
tal coisa, e eu estava certo. Tudo que ele estava fazendo era avisar seu cliente para ser cuidadoso
com seu cão em relação a outros cães. Eu não discuti tal aviso porque eu sempre me estressei
30

pela mesma coisa. Como um amante de cães, me dói muito fundo ver um Pit Bull ir para a briga
contra um vira-lata (por exemplo, que não seja um Pit Bull). O vira-lata pode começar cheio de
confiança, mas ele logo se torna um animal vencido e aterrorizado. Ninguém pode fazer uma
reclamação legitimada sobre a propensão congênita para briga do Pit Bull desde que seus donos
sejam pessoas responsáveis e que mantenham o cão confinado ou na corrente. Como eu disse
antes várias vezes, esta é a lei para todos os cachorros de qualquer maneira! Nosso veterinário
estava ciente que muitos Pit Bulls irão conviver com outros cães, mas ele não queria seu cliente
ser desencaminhado em deixar seu cão correr solto. O problema é que a urgência para brigar
vem em diferentes Pit Bulls em diferentes idades e quando ela realmente vem, ela pode vir tão
repentinamente e sem aviso.
Porém, o Pit Bull com pessoas tem a maior disposição de dependência e estabilidade
sobre todos os cães. De fato, eu não conheço nenhuma outra raça que pode ser severamente
ferida (atropelado por um carro, por exemplo) e ainda possa ser lidada sem medo de levar uma
mordida dele. Seria não realístico, porém, dizer que nenhum Pit Bull é um perigo para qualquer
humano. Primeiro, alguns de nossos cães são treinados para ataque por pessoas que querem
utilizá-los como cães de guarda. Segundo, assim como em todas as raças, haverá alguns que
serão de comportamento defeituoso e por isso não dignos de confiança com os humanos. Em tais
casos, que não haja erros, um Pit Bull é bem capaz de ferimentos fatais em um homem grande e
robusto. Uma boa máxima para guardar na cabeça é esta: “Um Pit Bull está menos provável de
atacar um humano do que provavelmente qualquer outro cão, mas se ele realmente atacar ele é
infinitamente mais perigoso”.
Assim não vamos nos desiludir com os relatos de jornais sérios sobre ataques de Pit Bulls
a pessoas. Eu verifiquei muitos desses relatos, e normalmente verificou-se que não havia sido um
Pit Bull em absoluto. Mas nenhum deles nos deixou enganar que tais ataques não tenham nunca
ocorrido. Como o Dr. Leon Whitney uma vez indicou, cães de quase todas as raças estiveram
envolvidos em ataques a pessoas, muitos deles fatais – especialmente quando os cães estão em
bandos. Eu bem me lembro que alguns anos atrás, três Pequineses pequenos mataram um bebê.
Por alguma razão, mesmo que o Pit Bull não esteja na lista das raças dos que mais
morderam pessoas, quando um ataque de Pit Bull acontece, as notícias estão na primeira página
do noticiário, e a atitude é sempre, parece, que a raça é criada para ser má. Na esteira de tal
publicidade na Flórida, alguns legisladores estonteados estão atualmente propondo proibir a
procriação!
Há uma lição sublinhada para nós aqui. Nunca tolere um Pit Bull que não gosta de
humanos. E isto não é típico da raça. Infelizmente, alguns dos meus bons amigos parecem
considerar seus próprios Pit Bulls que não gostam de humanos como protetores. Eu estou
pensando em um colega em particular, que acaba de se tornar um zagueiro para um dos melhores
times da Liga Nacional de Futebol. Eu fiz tudo exceto dar um soco no seu nariz (mas eu não sou
tão burro assim!) para faze-lo entender. Os Pit Bulls não são Doberman Pinchers. Eles são
formidáveis demais para deixá-los ficar assim! Assim, meus amigos, doa o quanto doer, vamos
colocá-los para dormir. Eles podem ser raros, mas basta um ataque de um deles para gerar uma
publicidade inacreditável e, com efeito, entrega uma “arma carregada” para os inimigos da raça.

Ensinando um Cão da Raça Pit


Richard F. Stratton
31

(Sporting Dog Journal, Janeiro-Fevereiro 1981)

Estranhamente, os humanistas, com suas histórias fantasiosas sobre treinamento de cães da raça
pit usando gatinhos, e cães pequenos como iscas “para sentir o gosto de sangue”, provavelmente
ocasionou o aumento sobre a crueldade do que qualquer outro tipo de propaganda produzida,
pois há mais pessoas na periferia na fraternidade do cão da raça pit que, aparentemente, tomam a
sério esse absurdo e reagem de acordo. As histórias, deste modo, se tornam auto-suficientes –
pelo menos até certo ponto. Reconhecendo que há alguns novatos que assinam este jornal, eu
gostaria, como um amante do cão e do gato, descrever o ensino apropriado de um cão jovem da
raça pit. Para começar, deve ser entendido que os jovens Pit Bulls atingem a maturidade de
várias maneiras e em diferentes estágios. Alguns são furiosos e irão lutar com outros filhotes
somente com algumas semanas de idade. Outros somente quando têm alguns meses de idade irão
até ir para cima de cães mais velhos. Cães com um limite mais normal não irão mostrar qualquer
pressa para lutar até por volta de uma ano de idade. Houveram outros cães que não começaram
até eles estarem com três ou quatro ou até cinco anos de idade. Por mais que seja difícil de
acreditar, coragem parece ter pouco a ver com quão cedo um cão jovem dá “o chute inicial”.
Alguns dos maiores cães de todos os tempos começaram tarde. Mas não há dúvidas que muitos
dos bons começaram com bem pouca idade.
Alguns criadores gostam de “acomodar” cães jovens e não fazer nada com eles até que
eles tenham pelo menos dois anos de idade. Outros, permitem que eles comecem com menos
idade mas não dão a eles nenhuma tarefa dura até eles completarem a maturidade. A maioria dos
melhores criadores que eu conheci – Wallace, Lightner, e outros – usaram um método similar
para iniciar cães jovens. È mais ou menos assim. Quando cães jovens estão em uma idade
quando eles podem estar prontos para iniciar, um cão mais velho é selecionado, normalmente um
lutador considerável mas não tão talentoso que ele irá “assustar” um cão jovem e possivelmente
pará-lo. O cão é levado a passeio ao lado dos cães jovens diariamente. Alguns deles irão
inflamar-se e querer brigar imediatamente. Outros tentarão brincar ou simplesmente agir como
filhotes. Qualquer que seja a reação, o cão mais velho não tem permissão para fazer contato com
os cães mais novos. Esta rotina pode levar dias, até semanas, e todos os cães jovens serão
mantidos assim até que eles anseiem pela luta. Finalmente, um dos que agirem mais
agressivamente desses cães jovens terá a permissão de um contato e terá direito a lutas curtas
(três a cinco minutos) ali mesmo no lugar. Se o pretendente atua bem e parece gostar disso, ele
ganha uma chance para uma luta curta na rinha (possivelmente após um par de brigas
acorrentado).
Essas brigas devem ser espaçadas pelo menos um mês entre uma e outra para dar tempo
suficiente para que as feridas cicatrizem. A briga na rinha deve ser novamente curta, e o cão
jovem deve provavelmente ser arranhado um par de vezes (bem perto). Então um bom meio de
iludir é tirar o outro cão e depois deixar o cão jovem solto para que ele possa fazer a busca do
outro cão no local, todo tempo sendo elogiado pelo ótimo trabalho feito. Esta série total de brigas
pode ser chamada de “estágio de estruturação de confiança”.
Gradualmente as brigas são estendidas, e uma variedade de oponentes com vários estilos
de lutas são usados. Esta é a “fase de aprendizado” do treinamento dos cães jovens. É durante
este tempo que ele obtém uma oportunidade para desenvolver um estilo que melhor se adapte a
ele. Após esta fase, a próxima etapa é o teste dos jogos (ou uma competição inferior), mas, então,
esta é uma outra história.
Concluindo, alguns criadores irão rir de tal esmerado programa de treinamento, sentindo
que ou o cão tem ou não sentido para luta. Outros podem querer evitar lutas excessivas, sentindo
que cada luta tem seu tributo por vários meios. Porém, lutas curtas dão mais ao cão do que tiram.
E aqueles que protegem este sistema sente que cada pequena cicatriz extra de tecido que pode ser
incorrida é bem compensada pelas “dicas” e a experiência que o jovem cão vai aprender.
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O Pit Bull Americano criado para "Luta” como Cão de Guarda da Família e Cão
de Defesa

Max Coats
(Pit Bull Gazette, Maio de 1981)

O Pit Bull Americano criado para “luta” é de longe o maior cão de guarda da família e de defesa
disponível. Nós baseamos esta declaração após tentar Pastores Alemães importados da
Alemanha, Dobermans, Rottweilers e Mastins de famosos criadores americanos, Mastins
napolitanos da Itália, Staffordshire Terriers Americano da linha de
campeões do Kenel Clube Americano e Pit Bull Americano da coleção do Kennel Clube Unido.
Enquanto todas essas raças têm muitas qualidades nenhuma tem tantas dessas quanto o Terrier
Pit Bull Americano criado para “lutar”.
O tipo de cão que nós procuramos deve ter as seguintes qualidades. Primeiro ele tem que
ter a inteligência para aprender e realizar trabalhos de obediência; segundo ele tem que ter uma
alta tolerância para dor para resistir brincadeiras brutas das crianças pequenas; terceiro ele tem
que estar fisicamente são sem nenhuma preocupação de displasia ou outros defeitos
enfraquecidos; quarto ele tem que ser “corajoso” já que isto irá permitir que ele reaja com
coragem e sem temer o completo ataque de um homem agressivo armado, sem desistir,
quaisquer que sejam os maus tratos que ele venha a sofrer. Enquanto todas as raças que eu
mencionei anteriormente exibem algumas destas qualidades somente a raça APBT criado para
“luta” irá exibir todas elas.
Isto nos traz para um problema difícil. Como se consegue uma raça APBT de “luta”? O
único jeito de assegurar-se em obter tal animal é comprá-lo de um criador que tenha este tipo de
cães. Estes tipos de cães são claro cães de “briga” ou “rinha”.
Para preservar o cão de “luta” APBT deve-se combinar ou pelo menos registrar estes cães
e depois reproduzir aqueles que mostram a melhor coragem. Isto é um problema, já que a briga
de cães é uma violação das leis estaduais, locais, e federais quando concerne a interestadual.
Vamos ver ao que estes criadores de cães de briga estão produzindo. Primeiro de tudo
eles estão produzindo o mais duro cão de briga do mundo dos caninos, o APBT. Vamos olhar
este ponto mais de perto. Após visitar tantos quantos cinqüenta canis de criadores de Rottweiler,
Doberman, Pastores Alemães, Akita e Mastins, eu ouvi todos eles contando vantagem sobre
algum incidente onde um de seus cães bateu em algum outro cão ou falar sobre a habilidade de
briga de seus cães. Uma das maiores criadoras de Rottweilers do mundo vive perto de mim em
Chesapeake, Virgínia, e conta vantagem de que seus cães são os mais duros cães mordentes do
mundo e que nenhum cão pode resistir aos seus grandes e maus Rottweilers. No canil Akita que
eu visitei, a mulher que o possuía contou vantagem sobre a habilidade de briga de seus Akitas e
como eles eram usados no Japão para este propósito. Ela então continuou em dizer que quem
possuísse um teria o mais perverso cão das redondezas. A revista Dog World, (O Mundo do
Cão), até escreveu um artigo sobre um Akita que surrou um Pit Bull (deve ter sido um
Staffordshire Americano). Estas mesmas pessoas que contaram vantagens sobre a dureza de seus
cães com outros cães, encolhe-se de medo quando uma briga de cães APBT é mencionada.
Bem, o que eu estou querendo dizer, não importa que tipo de cão você possui,
especialmente aqueles que possuem raças de cães de guarda ou de trabalho, todos eles querem o
cão mais duro ao redor, quer ele admita ou não. Se o meu cão fosse entrar numa briga eu por
Deus não gostaria que ele perdesse ou fosse surrado, então porque não possuir um cão que se
entrar numa briga não irá somente vencer, mas irá certamente ser menos machucado seriamente.
A raça do APBT de “luta” é este tipo de cão.
33

Estes cães da raça APBT de “luta” podem ser encorajados para tolerar e evitar brigas com
outros cães. Um bom exemplo de um cão de raça de “luta” que é bom com outros cães é o meu
mais novo cão “CH Peterbuilt”. Para aqueles de vocês que não o conhece deixe-me explicar que
ele é um lutador Campeão e cinco vezes vencedor. Bem, adivinha quem é o melhor companheiro
do velho Peterbuilt? Ninguém menos que nosso Pastor Alemão treinado para ataque de quatro
anos de idade, “Cornbred”. Estes dois cães não cresceram juntos já que nós acabamos de adquirir
“Peterbuilt”. Isto chega a arruinar a teoria de que a raça de “luta” do APBT são “loucos
assassinos” e irão aniquilar outros cães após sentirem o “gosto de sangue”.
Além de produzir o cão de briga mais valente, vamos ver o que mais podemos ter quando
criamos um cão de “luta”. Primeiro, teremos um cão inteligente que atende a voz de seu dono e é
responsivo a ele. Isto é importante quando lutando, como um bom cão de rinha deve ser
responsivo à voz de encorajamento de seu dono quando em combate. Simplesmente pense nisto
por um momento. Se um cão no meio de um combate é responsivo à voz de seu dono,
simplesmente pense quão responsivo ele será à voz de seu dono simplesmente em tarefas de
obediência simples. Esta responsividade permitirá treiná-lo mais rápida e eficientemente para
qualquer tarefa.
Segundo, o cão de “luta” tem a maior tolerância à dor do que qualquer animal do mundo.
Quando lutando eles podem resistir a tremenda quantidade de dor sem ao menos um gemido. É
esta qualidade que o torna o
cão melhor cão do mundo para com crianças pequenas. Enquanto o puxão de orelhas ou uma
cutucada no olho dado por uma criança irá causar grande dor a uma outra raça que não tenha
predisposição a dor, um cão de “luta” da raça APBT irá tirar de letra simplesmente porque não
dói tanto assim nele.
Terceiro, um cão de “luta” é fisicamente saudável. Se ele possuísse formação óssea
pobre, displasia do quadril ou fraqueza no tecido muscular, ele certamente não seria usado para
luta e deste modo não teria sido incluído em qualquer programa de procriação. Quando
adquirindo este tipo de cão você pode estar seguro de obter um cão fisicamente saudável. O
mesmo não pode ser dito sobre as outras raças de atividades, já que a displasia do quadril e
outros problemas físicos tem problemas excessivos.
O último e mais importante aspecto da raça é a coragem. Coragem é a disposição para
agüentar castigos e nunca abandonar a luta. Qualquer criador de cão de “luta” irá criar seus
melhores cães lutadores. Porque se um cão abandonar uma luta, mesmo se estiver vencendo, ele
será declarado o perdedor e desta maneira você perdeu a luta. Agora pode-se ver a importância
em criar cães de caça para lutar com cães. Coragem é também uma característica altamente
desejável para um cão de guarda e defesa.
Enquanto qualquer das raças mencionadas podem parar perto de 90% dos intrusos agressivos, o
que é feito dos outros 10% destes agressores? Eles incluem pessoas que não têm medo de cães e
sentem-se confiantes o suficiente em suas próprias habilidades físicas para bater em um cão
agressivo. Há uma necessidade de um cão que não irá desistir não importa quão mau ele esteja
machucado.
Quando nós olhamos para as qualidade desejáveis que queremos para um cão de guarda e
defesa todos apontam em direção à raça APBT de “luta”. Existem várias versões para este cão.
Há o Terrier AKC Staffordshsire, que era da mesma raça mas através de criação seletiva somente
para conformação, eles quase eliminaram as qualidades desejadas de um cão de “luta” e deste
modo aquelas necessárias para o cão de guarda e defesa da família de primeira classe. Depois
nós temos outra raça conhecida como o tipo UKC Pit Bull Terrier Americano de estimação e
exibição. Ele foi cruzado com o sangue do Staffordshire Terrier Americano e/ou não criado do
ou para a linhagem da “luta” por várias gerações. Ele também está sendo criado para
conformação e em alguns casos para tarefa schutzhund. Enquanto isto está bom, não irá ainda
verdadeiramente testar a condição física do cão, tolerância para a dor, ou coragem. Enquanto
34

isto é provavelmente a melhor escolha que o AKC Staffordshire Terrier, ele ainda é bem menos
desejável que a raça Pit Bull Terrier Americano de “luta”.
Enquanto muitas pessoas estão criticando os criadores da raça APBT de “luta” e os próprios
cães, eu gostaria de cumprimentá-los por produzirem o mais magnífico cão do mundo. Como ele
está agora, sua vida pode durar menos ou sua qualidade diminuída pelos humanistas que
preferem destruí-lo do que levar tempo para aprender mais sobre eles e seus muitos usos
produtivos.

Cães Tosa Japonês

Sword Dancer
(Pit Bull Gazette, Maio de 1981)

O interesse dos criadores de APBT no Tosa é porque ele é inteligente, poderoso, e um cão
relativamente corajoso. È uma espécie da raça Mastim, que é um descendente do Molossos. Ele
foi um grande cão guerreiro conhecido pelos Egípcios. Ele está desenhado nas esculturas de suas
paredes chamados frisos. Por esta razão, assim são os cães velozes do tipo greyhound. E há frisos
Assírio que tende a sustentar a crença de Richard Stratton que o Tosa Japonês tem sido há
muito tempo uma raça distinta. Embora os Tosas sejam adaptáveis e servem como cães de
guarda e companhia, a fama deles se dá por terem sido eles mais importante cães de briga
nativos japoneses (que preferem a palavra “Nipponese”). O alcance de peso dos Tosas é de 45
quilos para o pequeno até quase o dobro.
Eles se assemelham aos primeiros Bullmastins que foram desenvolvidos na Inglaterra, mas eles
são muito menos beiçudos.
Os Tosas são valiosos e eles recebem melhor cama e mesa e atendimento médico que a
maioria dos Pit Bulls. Sua dieta consiste na sua maioria de proteínas do mar, cozida com cereais
e algas marinhas. A proteína do mar inclui peixe, lula, e o caldo das sopas de mariscos. Ossos de
carne não são habitualmente fornecidos a eles. Seu treinamento difere do método anglo-
americano. Ele inclui combate simulado entre cães cuidadosamente amordaçados. Isto é
considerado mais vigoroso do que passear no parque.
Competições entre cães Tosa tem a experiência em consideração; assim o peso não é a
única consideração. Estas competições envolvem cerimônias orientais que são cuidadosamente
observadas. Elas não são aplicáveis em torneios envolvendo um Tosa e alguma outra raça. Um
torneio entre dois Tosas geralmente termina quando um combatente decide que ele está
perdendo. Ele então deixa a arena rapidamente. O vencedor não o persegue. O perdedor é
considerado sob o mesmo exemplo que um boxeador quando seu treinador joga a toalha. O
boxeador é identificado como um perdedor, mas ele não é exilado do país, e há sempre a
expectativa de que ele pode tentar novamente numa outra data.
Antes de desprezar um ritual do cão Tosa, vale a pena notar que a coragem vem de
diversas formas. Há indivíduos que irão brigar em um bar, com muitos opoentes, mas carecem
de interesse em brigar em um ringue por dinheiro. Há motoqueiros que irão pilotar suas Harley-
Davidson imprudentemente sobre um penhasco mas não irão demitir-se do trabalho que eles
detestam. Há cães que tem medo de homens mas não tem nenhum medo de outros cães, e assim
por diante.
Em competições entre um Tosa e um APBT, as regras do cerimonial não se aplicam.
Acordos são feitos sob medida. O elemento mais prognosticado é em função prática do tempo. A
maioria das vitórias dos Tosas ocorre entre 15-18 minutos. Eles tendem a perder a competição se
o tempo exceder esta duração.
35

A História do Cão
Louis Lutz, Professor de Biologia LMU
(Pit Bull Gazette, Fevereiro de 1982)

É difícil fazer uma declaração positiva sobre a origem do cão doméstico, Canis familiaris
(cão familiar). Cães têm uma estrutura básica original mas pode mudar grandemente na
aparência. Sobre as mãos do homem, o cão doméstico afastou-se muito do seu ancestral de
origem anterior.
Há evidências convincentes de fósseis que carnívoros (comedores de carne) de muitos
tipos amplamente diferentes surgiram com certos outros de um ancestral em comum durante a
era paleoceno (veja gráfico geológico de tempo).
Os carnívoros modernos são relativamente difíceis de caracterizar. Certas características,
porém, parecem permanecer a mesma, tal como o número de incisivos e os bem desenvolvidos
dentes caninos.
A ramificação atual ausente dos diferentes carnívoros pode-se dizer que começou no
período oligoceno (veja gráfico); mas a linha pode ser traçada para trás através do canino ou cães
do tipo carnívoro da última era eocênia (veja gráfico) para o tipo carnívoro da doninha na era
paleocena, até voltar para o tipo Credonto-Insetivore que inclui ambos animais que comem carne
e insetos do que tantos outros animais se originaram.
Até a sua extinção durante o paleoceno, os creodontes eram os animais carnívoros
predominantes. Dos creodontes veio o que é conhecido como os carnívoros actóides, que eram
pequenos animais primitivos em sua estrutura com crânios baixos, cérebros pequenos e com um
completo jogo de dentes. O dente canino, bom para cortar rente, não estavam ainda
desenvolvidos. Os membros e corpo eram compridos e delgados com uma longa cauda. Os
quatro membros normalmente terminavam em cinco dedos e eles andavam com as solas dos pés
totalmente tocando o chão.
Os primeiros verdadeiros fissípedes (animais com pés separados) surgiram na era
paleocena, possivelmente dos carnívoros Artóides. Os fissípedes se expandiram durante a era
oligocena. Em contraste com os creodontes, as doninhas pareciam ter um cérebro maior e mais
desenvolvido e verdadeiros dentes caninos que estavam localizados mais para a frente da cabeça.
Estas características são exatamente típicas dos fissípedes, e por esta razão as doninhas são
consideradas como os mais primitivos fissípedes.
A pequena doninha, comedora de carne vivia na floresta depredando pequenos animais
que vivem no denso matagal ou nas árvores. As doninhas e seus parentes eram os ancestrais
diretos dos carnívoros modernos ou comedores de carne.
Os antigos carnívoros artóides eram como seus ancestrais, doninhas em que eles eram
provavelmente habitantes da floresta que caçavam pequenas caças que eles podiam pegar na
mata e nas árvores. Dois animais carnívoros, Cynodictus, encontrados na era eocênica, e o
Hesperocyon, encontrado mais tarde na era Oligocena, estavam entre os primeiros caninos.
Embora eles tinham ainda muitas características de seus ancestrais doninhas, eles mostraram
certos aspectos que iriam caracterizá-los como cães ou caninos. Eles mostraram algum
comprimento em suas pernas e patas e os caninos eram mais como lâminas do que eles eram nas
doninhas.
Do Hesperocyon, mais tarde aconteceram vários estágios de desenvolvimento dos
caninos. Na era Miocênica (veja gráfico) estavam os carnívoros Cynodictus, seguido pelo
Tomarctus, encontrado na era Pliocênica (veja gráfico) e finalmente para os cães modernos como
36

Canis do Plistoceno (veja gráfico) e tempos recentes. Esta seqüência representa a “linha
principal” da evolução do cão.
Homem e cão viveram juntos e trabalharam juntos desde a era Neolítica. A variedade das
espécies modernas de cães é prova de como eles podem mudar geneticamente e a explicação de
como elas diferiram na aparência de seus ancestrais “caninos“. Porém, certas estruturas
primitivas básicas permaneceram imutáveis.

Períodos geológico que cobrem o desenvolvimento do Carnívoro e de outros animais.

Recente 2

Plistocena 10

Plioceno 20

Mioceno 30

Oligoceno 40

Eocênio 50
Paleoceno 60
Cretáceo 70

Como Criar, Treinar, e Obter um APBT para a Finalidade de Cão de Guarda e


Defesa da Família, e Outras Matérias Curtas

Max Coats
(Pit Bull Gazette, Maio de 1980)

Antes de começar sobre como treinar um APBT, deixe-me primeiro descrever o tipo de
situação que o meu método de treinamento serve. Tenha em mente que este método não é tão
bom quando comparado ao trabalho que um profissional treinado irá fazer se ele levasse o seu
cão para adestrá-lo para você. Isto deve, porém, ser bom o suficiente para a maioria dos novatos
fazer em casa sem estragar seu cão ou gastar uma fortuna para tê-lo adestrado.
A situação que é mais comum para um dono de uma raça APBT de luta é que o dono
normalmente tem uma família e vive em uma comunidade, mantém o cão em sua casa e tem uma
média de visitantes nela.. (Certamente não soa como a pessoa fina que você descreveu como um
típico dono de APBT para mim, não é, Sr. Sociedade Humana!) Ele precisa de um cão que irá
obedecer comandos simples, ser maravilhoso com as crianças, saber quando é certo brigar e,
claro, irá parar um agressor em sua pista se necessário for. O que ele não precisa é um cão que
irá sujar a casa com suas necessidades, destruir a mobília, comer o Doberman de seu vizinho
(que ele seja solto para fazer suas necessidades em seu quintal) ou que morda o namorado da sua
filha (mesmo que ele mereça isso).
Primeiro de tudo, selecionar é importante. (Refira-se ao meu artigo prévio porque você deve
insistir em adquirir um PBTA de luta.) Você deve visitar quem tenha experiência com cães de
luta que tenham sido bem sucedidos e foram criados para ser desse jeito. Evite canis cujos donos
37

que contam vantagens de como seus cães bateram em cinco Pastores Alemães ou seis Akitas mas
nunca encontraram um espécime notável do que sua própria criação. Também evite canis cuja
fama sobre os cães é sustentada por terem sido seus avós bons cães. Gaste tempo verificando que
os pais de seu filhote em vista fizeram mais do que comer, dormir e ter relações sexuais. Agora
você pode fazer uma seleção inteligente baseada no seguinte:
1) Quando visitar um canil, veja como reagem os pais do seu filhote em vista quando você
vai até eles quando em companhia de seu dono. O que eu gosto de ver um cão fazer é aceitar-me
e ser amigável já que deve ser óbvio para o cão que seu dono me aceitou e um bom cão deve
seguir este processo.
2) Pergunte ao dono se você pode ir de encontro a eles sozinho. Um bom cão deve reagir ou
latindo ou fazendo um inferno. Qualquer reação entre essas duas serão aceitáveis. Eles não
devem correr para dentro de suas casa de cachorro e rezar por ajuda. Deve ser chamada a atenção
que alguns cães são tímidos por causa dos maus tratos ou falta de socialização e eles não irão
sempre jogar essa peculiaridade na sua descendência.
3) Os pais de seu filhote em vista deve ser impressivo na aparência. Por isto eu quero dizer
que eles devem conformar com os padrões da ADBA (Associação Americana de Criadores de
Cães.) A razão para isto é simples. Uma das maiores vantagens em possuir um cão é para um
impedimento psicológico para qualquer encrenqueiro em potencial. Se ele aparenta dureza então
a maioria das pessoas não irá “enfrentá-lo”. Mas se ele aparenta uma mistura entre um vira-lata e
um greyhound então a pessoa talvez o “teste” porque ele parece moleza.
4) Sobre o tamanho, eu realmente não vejo nenhuma diferença que isto faz sobre o seu
poder. A única vantagem que o tamanho tem é deter um agressor pela sua aparência. Parece que
quanto maior o cão é, menor é a tentativa de ataque do agressor a ele. Poppi, nossa fêmea de 40
kilos magra e talhada podia atravessar um homem como uma faca através da manteiga, mas por
outro lado também podiam “CH” Roxy ou “CH” Mama Shan e ambas fêmeas têm somente
metade deste tamanho. Eu acho que isto podia ser como uma escolha de levar um tiro de uma
magnum 357 ou 44. Uma é maior, mas ambas irão matar você. Se você pode encontrar cães
maiores que são criados para luta e ter espaço para manter um cão grande, então eu ficarei com
um deles desde que ele seja menos provável de provar seu soco. Mas por outro lado, eu nunca
tive uma oferta de nenhum dos loucos que eu conheço de lutar alguns rondes com Roxy
igualmente.
5) Quando selecionando seu filhote de uma ninhada, pegue o que age com mais audácia e o
mais saliente do grupo. Um simples teste a fazer é pegar um filhote que você goste da ninhada e
colocá-lo em um lugar estranho. Se ele caminhar em volta e ainda agir com audácia você tem um
bom filhote aí. (Para aqueles que querem um teste mais detalhado, a ATTS tem uma série de
testes que podem ajudá-lo).
Agora que você adquiriu seu filhotinho, a coisa mais importante a fazer é gastar tempo com
ele e começar a educá-lo para fazer suas necessidades fora da casa, não roer a mobília, etc. Não
receie falar bastante com ele ou de levá-lo a todos os lugares aonde você for. Aqueles que
conhecem minha fêmea Katie entendem como a atenção que ela recebeu quando era pequena
ajudou-a em muitas situações!
Para educá-lo tente seguir as seguintes idéias:
Compre um canil grande e arejado e forre-o com jornais. Isto o deixará confinado enquanto você
estiver fora ou incapaz de supervisioná-lo apropriadamente. Sempre deixe-o ir lá fora quando
você sair, após comer, e assim que chegar em casa. Pegue algumas folhas de jornal sujo e
coloque-os sobre as limpas e deixe-as na porta e coloque algumas do lado de fora. Quando ele
estiver correndo solto e tiver que fazer suas necessidades ele provavelmente as fará aonde o seu
cheiro estiver. Isto é, claro, na porta. Quando você o vir ou ouvir que ele está na porta, deixe-o
sair. Logo você poderá tirar o jornal da porta desde que ele tenha o hábito de ir lá para pedir para
sair. Em caso de um acidente em seu tapete, limpe-o muito bem com um neutralizador de urina
38

para eliminar qualquer odor. Se você seguir estes passos você já conseguiu muito em treinar seu
filhotinho. Para brinquedos, eu dou uma bola resistente, dura de borracha. Nunca dê sapatos
velhos, já que a maioria dos filhotes não podem ver a diferença entre um sapato velho e um
novo.
Agora que ele está educado seu próximo passo é começar o treinamento de obediência.
Compre um bom livro sobre treinamento em obediência ou leve seu filhote a uma classe de
obediência quando ele estiver com 6 a 8 meses de idade (se ele ainda estiver sociável e não está
pronto para lutar). A classe será mais provavelmente patrocinada pela sociedade humana local,
assim uma palavra sábia é não dizer a eles que ele é um APBT. Diga a eles que ele é um Staff,
ou uma raça mista. Eu sei de algumas classes aqui na Virgínia que não permitem APBT e
mesmo que eles aceitem você estará sujeito ao preconceito do instrutor. Além do mais você pode
arrumar problemas com algum dos simplórios, que irám querer colocar um Husky Siberiano para
brigar com o seu Pit Bull enquanto ele lhe dá uma preleção de quão cruel é a briga de cães. Se o
cão dele vencer o seu cão em uma luta, e você vive na Califórnia, então arranje uma ordem para
sua prisão com uma acusação de briga de cão e também uma para o instrutor da sociedade
humana, sob a acusação de “promover” brigas. (Simplesmente pense como eles e você serão
capazes de imaginar um meio de acusá-lo). Mas chances são, se você não dizer a eles que ele é
um APBT, você não irá ter nenhum problemas.
Quando você estiver gastando tempo com seu filhotinho, sempre use reforço positivo
para proezas bem feitas. Nunca o chame e depois o castigue, já que ele relacionará o fato de ir
até você com o castigo. Sempre vá a ele e o repreenda verbalmente. Se você gastou muito tempo
com ele, ele irá saber pelo tom da sua voz que ele fez besteira.
Uma vez que o seu filhote saiba seu nome, está bem sociável, educado e estiver treinado
na obediência, você pode agora ir para a próxima fase. Isto é, condicionando-o a ser um guardião
seu e de sua família sem ser uma fonte de má publicidade ou problemas legais.
Como começar isto é relativamente fácil. Quando você ouvir alguém a porta, diga com
uma voz surpresa, “O que é aquilo filhote, o que é aquilo?” Se o filhote latir, elogie-o bastante,
então o coloque no quarto dos fundos e permita ao seu visitante entrar. Então traga de volta seu
filhote e diga a ele, “Está tudo certo filhote”, e deixe o visitante afagá-lo. Sempre faça isso e ele
logo saberá que ninguém exceto os membros da família podem vir e ir através da porta. E
segundo, quando você aceita alguém, ele tem que aceitá-lo também. A chave novamente é o tom
de sua voz. Nunca permita que ninguém dê as costas a ele ou o tente para ver se ele morde. A
única coisa que você pode ter é ou um cão arruinado ou uma pessoa arruinada. Repetição,
consistência, e tempo gasto com seu filhote são as chaves para ter o máximo do seu filhote. Se
você planeja fazer uma versão requentada deste método, então você falhará e é melhor colocar
seu filhote lá fora em uma corrente, ou melhor ainda, não ter nenhum.
Minhas idéias podem soar simplórias, mas se você tentar você encontrará resultados bem
mais que satisfatórios. Se o seu ímpeto impele para fazer mais, então coloque sua energia em
treinar obediência.
Qualquer agitação feita por um novato ou pelo dono do cão (isto é uma péssima idéia) pode
direcionar seu bem educado cão de briga na criatura que a sociedade humana escreve sobre nos
seus relatórios informativos cheios de propaganda que enviam para ganhar dinheiro. Estas idéias
devem permitir a um novato ter um cão que irá ser tudo aquilo que um homem pode pedir. No
fim de tudo, seu cão é 100% um Pit Bull Terrier Americano experimentado e verdadeiro!

A Natureza do Animal

Richard F. Stratton
(Pit Bull Gazette, Agosto de 1981)
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“Um Pit Bull é uma máquina de matar com um gatilho que responde à pressão mínima, e
você nunca sabe o que irá fazer ele atirar!” Eu vi com surpresa uma pessoa dizer estas palavras,
pois a pessoa que estava falando não era simplesmente um humanista com a tendência de
exterminar a raça dos Buldogues. Não, ele era um criador experiente e respeitado e, mais que
isso, eu compreendi que havia somente um pingo de verdade no que ele estava dizendo – quase
nenhuma, claro, mas o suficiente para dar legitimidade ao seu comentário. Mais adiante, eu
recebi pelo menos algumas reclamações de alguns criadores que disseram que eu exagerei em
dizer que eles são cães gentis e confiáveis com respeito a atitudes deles em relação as pessoas.
Por outro lado, eu recebi notícias de europeus que estão desapontados com os cães que eles
importaram aparentemente porque eles não eram agressivos com os seres humanos. Esses
criadores na Europa e na Ásia e os criadores novatos neste país podem estar interessados em
conhecer a verdadeira natureza da raça.
Para realmente entender nossa raça, é necessário entender que em todas as raças há uma
certa variação de temperamento. Muitas pessoas ficarão surpresas em conhecer que uma
percentagem razoável de Pit Buldogues são suavemente tímidos, algumas vezes muito tímidos,
com relação as pessoas. E isso inclui vencedores de rinhas, cães que foram verdadeiros dínamos
na rinha. “Searcy Jeff”, “Art”, “Tonka”, e “Peterbilt” foram exemplos de bons cães de rinha que
eram até certo ponto tímidos. Agora, alguns donos se envergonham por tais cães, sentindo que
eles refletem desfavoravelmente na raça. Mesmos criadores de cães de rinha estão inclinados a
favorecer os cães salientes sobre os tímidos. Eu, também, tenho apreensão sobre a timidez, pois
eu tenho esta imagem de Buldogues com temperamentos feroz e firme. Eu acho que esta imagem
é na maior parte correta. Não obstante, eu fiz um cruzamento de “Peterbilt” e eu tenciono fazer
um eventualmente de “Tonka”. A qualidade dos cães é muito grande para ignorar, e felizmente,
eles não parecem produzir uma preponderância de cães tímidos.
Do outro lado do espectro estão os Buldogues (os antigos os chamavam screwballs e
geralmente praticavam a eutanásia neles) que irá atacar pessoas. Em tal cão, meus amigos, nós
temos realmente um verdadeiro animal perigoso. Estes cães não são somente perfeitamente
capazes de matar um homem, mas eles também podem ter o desaforo de comê-lo também!
Alguns destes matadores são bons cães de rinha; “Bullyson” e “Pit General” seriam exemplos
disto. Porém, eles são minorias, sendo excedidos de longe por ocasionais cães tímidos, na rinha.
Os antigos acreditavam que “mordedores de homem” eram prognosticados como não briguentos
ou “Vira-Latas”. Eu não acredito nisso, mas eu acho que um cão de briga “mordedor de pessoas”
é um artigo raro. Eu nunca tive ao menos um em todos estes anos em que eu criei cães.
Entre eles, nós temos o típico Buldogue, fácil de lidar e amável com as pessoas mas
malvado com outros cães. A maioria deles são muito nervosos ao redor de outros cães. Nas
exibições caninas eles podem ser vistos absolutamente incontroláveis entre eles. Todavia, seus
manipuladores são capazes de colocar as mãos dentro da boca destes demônios impetuosos e
levantar os lábios para que o juiz possa ver como é a estrutura dentária sem qualquer temor de
ser mordido.
Por ser o típico Buldogue um bom cão de guarda, eu sempre digo que eles não são cães
de guarda naturais visto que eles estão sempre latindo e são desconfiados com estranhos. Porém,
eles podem ser treinados para guarda e/ou treinados para ataque em qual caso eles
invariavelmente fazem outras raças parecerem lamentáveis em comparação.
Para adicionar:
1. Há uma extremamente pequena porcentagem de Buldogues que irá morder pessoas.
Alguns são “agressivos” e não são prováveis de fazer um ataque sustentado. Outros não têm
medo dos humanos e, de fato, são extremamente perigosos para eles. Felizmente, os Buldogues
nessa categoria são extremamente raros. Infelizmente, alguns novatos estão inclinados a ignorar
estas característica ou até criar para isto. Para ser honesto, até eu não teria coragem de matar um
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cão da qualidade de “Bullyson” ou “Pit General”; porém, eu estou geralmente a favor da prática
da eutanásia em Pit Bulls que não gostam de pessoas.
2) Uma outra maior percentagem de Buldogues são tímidas com as pessoas (e algumas
vezes, mas nem sempre, tímidos de barulho também, tal como estalinhos ou tiros de arma). Estes
cães são normalmente destemidos com outros cães e são freqüentemente briguentos. Apesar
destes cães serem freqüentemente muito inteligentes, é difícil não desenvolver uma concordância
especial com eles. Porém, há duas razões para evitar este traço exceto nos casos de excelente
indivíduos. Um é pelo bem dos cães, pois não deve ser agradável ser “dolorosamente tímido”. O
outro é que o traço não se ajusta a mística do Pit Bull.
3. Então nós fomos deixados com a grande maioria de Buldogues que são completamente
amáveis com as pessoas e não oferecem nenhum perigo para elas.

Pomo da Discórdia

Richard F. Stratton
(Pit Bull Gazette, Fevereiro de 1982)

Como a maioria de vocês, eu leio minha Gazette (Gazeta) de ponta a ponta, e eu geralmente
encontro artigos interessantes e provocantes. Ocasionalmente, uma carta ou um artigo contém
alguma coisa no qual eu discordo; mas eu normalmente não ligo, pois eles são normalmente
assuntos de pouca conseqüência, e apesar de tudo, há espaço para diversidade de opinião. De
fato, tal diversidade estimula o pensamento e mesmo estudo e pesquisa. Porém, na última edição
da Gazette, havia alguns itens que ou refletiam muito mau na raça ou irá desencaminhar os
novatos. Por esta razão, eu gostaria de tomar algum tempo para falar sobre este pomo da
discórdia em particular.
Primeiro, o Sr. Bem David na seção de ponto de vista lamenta a presente popularidade da
raça e põe a culpa nos boateiros. Bem, eu tenho que admitir que eu prefiro os dias quando a raça
era desconhecida e não era o assunto de apresentações sensacionalistas contínuas através dos
noticiários da mídia eletrônica e escrita. Eu nunca teria escrito meus dois livros sobre o APBT se
o gato não estivesse fora do saco, por assim dizer. Mas foi inevitável que o Pit Bull se tornaria
popular nestes tempos turbulentos. Simplesmente pegue qualquer revista sobre exposições de
cães, e você verificará que as raças que estão em destaque são o Rottweiler, Doberman,
Dinamarquês, etc. As pessoas que possuem estes cães estão realmente procurando por um Pit
Bull, mas elas nunca souberam nada sobre eles até recentemente. O Sr. David comete o erro de
colocar todos os gatos dentro do saco. Enquanto é verdade que alguns “vendedores” tem sido
prejudiciais para a raça, assim também alguns criadores de cães de briga. Eu realmente me
ressinto da caracterização do Sr. David de John P. Colby, já que foi um honesto criador e um
mérito para a raça. E o Sr. David está bem longe do princípio quando ele conclui que aqueles que
colocam suas reputações na linha para defender o APBT o estão fazendo em benefício próprio.
Sandra Keller nunca em sua vida vendeu um cão, e aqueles que me conhecem sabem que eu
normalmente não vendo cães. Mas de qualquer modo, há muitos criadores que vendem cães em
bases regulares para o público em geral e que são bens para a raça. Eu admito que eu pertenço a
escola que está inclinada a considerar a corrida geral dos “vendedores” de cães suspeita, mas eu
não sou tão estúpido para pintar a todos com um único pincel ou culpar a publicidade visada nas
ações dos humanistas sobre eles. Finalmente, qualquer homem será tolo em tentar ganhar
dinheiro com qualquer raça de cão. Alguns tiveram sucesso, mas falando francamente, é uma
péssima proposição. Há muita competição de amadores, e cães são como coelhos no que eles
procriam tão proliferamente que eles podem preencher qualquer demanda em um tempo
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relativamente curto. Então não vamos nos apressar em condenar os motivos dos outros
direcionado para o lucro.
Em outra carta, o Sr. R.M. Ank criou um caso para a infusão de sangue de fora na raça
pelo criador, utilizando a avaliação de Armitage da primeira briga que ele já viu. Naquela briga,
um meio Pit Bull e meio Terrier Boston derrotou um Pit Bull puro. O que o Sr. Ank não disse é
que, de acordo com Armitage, este mesmo cão teve a toalha jogada na sua próxima luta por um
Pit Bull puro. Como eu disse antes várias vezes, indubitavelmente houveram outras raças
cruzadas com outras raças, mas elas eram muito raras por que a profunda coragem foi sempre
perdida. De onde todos pensam que a palavra “vira-lata” veio? De qualquer modo, o APBT é um
puro e não fraco – talvez mais do que qualquer outra raça de cão.
Finalmente, eu gostaria de fazer alguns comentários sobre o artigo de idéia provocante de
Vince Cooper. Eu não conheço o Sr. Cooper, mas seu artigo o mostra como um homem muito
perceptivo. Eu vou torcer o nariz, porém, para o seu artigo que a maioria dos Pit Bulls não são
corajosos, apesar de eu saber o que ele quer dizer. Verdadeiramente, a maioria dos Pit Bulls não
são corajosos ao ponto de morrer, mas eu prefiro pensar em graus de coragem. Se fosse possível
testar a coragem de todas as raças individualmente, terminaríamos teoricamente com uma bela
curvatura em forma de sino para cada raça. Não há meios de saber com certeza, claro, pois não
há meios de experimentar tal estudo; contudo, eu acho que a média de coragem de outras raças
está a anos luz da do Pit Bull.
Também, os novatos devem estar atentos que o Doberman que o Sr. Cooper escreveu é
uma dessas excelentes exceções a regra. Cães de outras raças que podem surrar o Pit Bull em sua
própria briga são raros, e mesmo essas excelentes exceções geralmente caem rapidamente
quando competindo com “bons cães”.
Enquanto eu concordo com o Sr. Cooper que a coragem não se iguala a inteligência
(porém, eu acho que houve um processo seletivo para a inteligência na rinha porque tudo o mais
sendo igual, a inteligência foi um recurso definido), eu muito seguramente não gosto da
declaração que os “cães de luta variam de inteligentes para a estupidez em combate.” Pode não
ser racional, mas não é estupidez. O instinto de um cão não está simplesmente relacionada a
inteligência. Deste modo, não é racional para um perdigueiro indicar a caça, um retriever ficar
tão obcecado em apanhar a caça, ou um cão de caça rastear quando “dado o sinal”, mas não é
estupidez também. È simplesmente um instinto poderoso não ligado a inteligência. Para
considerar o ponto de vista, vamos considerar a atitude sexual nos humanos. Agora, isto é
racional? Não – nos leva a todo o tipo de problemas. Mas homens inteligentes não são menos
afetados que os tolos.
Uns poucos cães de briga são realmente bebezinhos quando estão sendo examinados pelo
Veterinário, mas como uma raça, eles têm uma coragem que permite-lhes até cooperar em seu
tratamento. Mais que qualquer outra raça, eles parecem perceber que nós humanos estamos
tentando ajudá-los. A maioria dos Veterinários são especialmente apreciadores dos Pit Bulls
precisamente por causa desta particularidade e porque eles normalmente não têm medo de serem
mordidos pelo seu paciente – se ele é um Pit Bull.
Enquanto a maioria dos Pit Bulls não são naturalmente agressivos as pessoas e não estão
inclinados a latir, eles são intimidação psicológica a possíveis intrusos por causa de sua
aparência imponente. Eu também observei que o Pit Bull que foi treinado para, trabalho de
schutzhund, sem falhar, excedem todas as competições na fase de ataque por causa da
intensidade do seu ataque e da maneira que ele literalmente explode para seu oponente. O
desafio aqui é treinar o cão para abortar o ataque sob comando.
Finalmente, alguns cães de briga podem não estar interessados em brigar com outros
animais, mas uma proporção considerável pode estar; e acreditem-me, eles podem ser terríveis,
envergonhando todas as outras raças a esse respeito. Olhando um bom Pit Bull fazendo um bom
trabalho em um touro mau ou em um javali selvagem é uma visão inacreditável!
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Eu sinceramente espero que o Sr. Cooper não se ofenda com minhas “minúcias”, já que
eu apreciei muito o seu artigo, e eu não gostaria de depreciá-lo. Como o Sr. Cooper, eu posso
apreciar outras raças, também. Mas, também como o Sr. Cooper, eu tenho experiência o
suficiente com outras raças que eu não posso me satisfazer com nada menos que um Pit Bull de
briga.

Melhorando a Raça

Richard F. Stratton
(Pit Bull Gazette, Agosto de 1982)

Os devotos do Pit Bull são uma grande quantidade, variando desde criadores a
aficionados a um minúsculo número que de fato competem com seus animais. Sem os criadores,
não teríamos cães; sem os aficionados devotados, podemos não ter a tolerância do público em
geral que a raça agora tem; e sem os donos de Pit Bull, nós não teríamos meios de saber quais
cães são os cães apropriados para criar. Perguntam-me muito, o que eu considero qual é o melhor
traço ou o melhor cão para criar. Eu inevitavelmente respondo que é muito difícil determinar
qual o melhor traço ou o melhor cão. Porém, eu vou fazer um esforço para listar alguns cães que
eu acho que são bons candidatos machos para qualquer um que tenha uma boa cadela e queira a
melhor procriação. Naturalmente, haverão muitos cães de valor que serão excluídos por uma
variedade de razões, incluindo o fato que eu sinceramente não sei tudo sobre eles por diversas
razões.
Alguns questionarão a conveniência de selecionar o macho sem se preocupar com a traço,
e é certamente verdadeiro que você realmente mantém melhores resultados uniformes ficando ao
alcance de um. Porém, uma penalidade muito alta é paga por cegamente ficar com um traço e
assim evitando machos que são candidatos a condição de melhores do país. Quase todos os cães
que estão na coudelaria pública são possuídos por pessoas que os obtiveram após eles terem
completado suas carreiras na rinha. Eu tenho visto todos menos um dos cães que eu estou
recomendando, e eles têm todos os traços que são um crédito para a raça. Esses traços incluem
características pessoais, tais como disposição, inteligência, e charme, bem como ancestrais
imediatos distintos; e, claro, todos eles têm um bom recorde de rinha que ajuda a assegurar que
estamos perpetuando a habilidade, tolerância, e coragem, assim como incontáveis traços
desejáveis. Eu estou sendo hipercrítico em minhas seleções e eu desse modo deixei fora da
minha lista cães experimentados tais como Peterbilt e Tonka, mesmo que eles tenham um
excelente recorde na rinha e produziram bons cães, porque eles mesmos são cães tímidos. Mas,
para ser honesto, ambos produziram um larga percentagem de ninhadas não tímidas. Por essa
razão, os leitores não devem “recuar” desses cães simplesmente porque eu não os listei. Um
outro cão digno de consideração é Sorrell Preacher, já que ele não deixa nada a desejar. Cães
como Going Light Barney, Luke, e uma legião de outros grandes têm sido deixados de fora
porque eles não estão em caudelaria pública.
Selecionando um garanhão, eu considero o cão e seus ancestrais imediatos. A qualidade
que eu quero são coragem, habilidade para lutar, indestrutibilidade ou dureza, inteligência,
disposição estável, e longevidade. Em outras palavras, eu espero que o meu garanhão seja um
super cão em todas as maneiras – incluindo aparência, mas essa seria uma consideração de
menos. Porém, quando procurar por um garanhão, podemos nos dar ao luxo de escolher em todas
as categorias. Desde que eu coloque as qualidades de brigar primeiro, eu serei acusado de criar
cães para a finalidade de briga, mas esta não é uma censura válida. Naturalmente, nós queremos
perpetuar a essência da raça, e se criarmos para essas características, tudo o mais (por exemplo,
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disposição estável) cai. De qualquer modo, pegando a esmo, aqui estão algumas poucas seleções.
Obviamente, somente cães que estão abertos para procriar estão listados.

Henry pertencente a Patrick

Henry certamente encontra os requisitos da longevidade, já que ele está com quatorze
anos e ainda procriando filhotes. Um cão de briga e robusto, seus pais foram de igual qualidade.
Tanto Henry como seu pai, Tater, ganharam as lutas clássicas de duas horas sobre oponentes
bons.

Sooner

Este cão é o Pit Bull clássico na aparência e temperamento, ao menos na minha opinião.
Ele aparentemente não deixou nada a desejar como um cão de rinha, e seus parentes também não
foram ineficientes, sem mencionar seu bisavô, o imortal Jimmy Boots.

Thor

Eu nunca vi este cão, mas eu ouvi muito sobre ele e sobre seus parentes. Você não
poderia escolher um pedigree melhor, já que seu pai foi o cão Snooty, um consumado artista de
rinha e grande reprodutor, e sua mãe foi a imortal Miss Pool Hall Red, uma grande cadela de
rinha e reprodutora (e não muitas cadelas são ambas!). Pool Hall Red veio de Boomerang do
qual eu expressei minha admiração muitas vezes.

Ace de Sherwood

Este cão (e todos os outros listados, também!) tem uma despreocupada disposição que eu
gosto nos Pit Buldogues, e ele é um animal bonito descendente de tais grandes como Red Baron
(seu pai) e o grande cão Alvin (seu avô).

Assassin

A única dúvida sobre esse cão é que ele pode agüentar o que ele pode dar, já que ele
demoliu três oponentes em curto espaço (sua mais longa luta durou trinta e oito minutos), e
depois não houve mais desafios. Desde então, ele foi vendido e agora está aberto a procriação
pública. Ele foi procriado por Hank que saiu de Red Baby (que saiu de Bolio, um dos maiores de
todos os tempos), assim sua raça não deixa nada a desejar. Ele é calmo como uma rocha, um cão
bonito que eu certamente consideraria um bem para qualquer programa de procriação.

Boots

Este cão foi procriado por Hank, também, e vem de Sassy de Greenwood, que veio de
Jimmy Boots. Este cão, como seu pai, é um cão grande; mas ele tem uma disposição
absolutamente madura e, como todos os outros cães mencionados, é um cão absolutamente
calmo, não dado a leviandades e latidos incômodos. Ele é um tri-campeão e foi além de sua
marca de duas horas.
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Bem aí está, uma lista parcial de reprodutores que, além de serem grandes cães de rinha
com todas as características necessárias, tem o bônus de terem toda a qualidade individual do Pit
Bull que ajuda a raça a ser tão grandiosa que as pessoas se tornam absolutamente fanáticas sobre
ela.

Lágrimas de Crocodilo
Richard F. Stratton
(Pit Bull Gazette, Novembro de 1981)

Desde que tantos cães foram chamados “Alligator” (aligátor) ou “Gator” e isto era uma
prática comum para referir-se a um cão de rinha tempestuoso como um “alligator”, pode ser
instrutivo em pelo menos duas considerações para olhar mais de perto o animal que inspirou tal
respeito. E, de fato, há algumas similaridades entre aquele antigo réptil e nossa amada raça. Por
uma coisa, eles foram mais malignos por ignorância, e ambos tiveram suas lendas perpetuadas
sobre eles (lendas que persistiram através de milhares de anos no caso dos crocodilos).
Algum tempo após 1793, Thomas Jefferson e George Washington autorizaram um botânico
francês para explorar a área oeste do Rio Mississipi. O homem revelou-se não somente um
excelente botânico mas também um espião para o governo francês! Porém, no decurso de sua
exploração (e espionagem), Michaux (o botânico) obteve um pequeno espécime de aligátor dos
bancos do Rio Mississipi, e ele o preservou e o enviou de volta para a França para seu amigo
F.M. Daudin para que ele pudesse examinar o animal e dar a ele um nome científico. Anos mais
tarde, Daudin presenteou um trabalho de dois volumes sobre répteis e anfíbios para a Academia
Francesa de Ciência e oficialmente apelidou o aligátor Crocodilus mississipiensis. Até hoje o
aligátor é conhecido cientificamente como Alligator missisipiensis (Daudin) 1801. Note que o
nome genérico Crocodilus foi mudado para Alligator (pelos cientistas mais tarde) e por essa
razão, o nome de Daudin é colocada entre parênteses). 17 de dezembro de 1801, foi a data que
Daudin publicou seu trabalho, e Mississipi era escrito com um “p”. (Há também um aligátor
chinês, mas eu receio que eu já disse aos leitores mais do que eles gostariam de saber sobre
aligátores!)
Há várias lendas que foram perpetuadas sobre crocodilos e, mais tarde, elas foram
aplicadas ao aligátor, já que era considerado uma espécie de crocodilo pelos antigos
exploradores. Uma das lendas foi que o aligátor usava sua cauda como uma arma ofensiva. Outra
foi que você podia distinguir fêmeas dos machos pelo brilho refletido em seus olhos no escuro.
Havia muitas outras, mas uma das mais intrigantes era que os crocodilos chorariam em várias
ocasiões. Esta lenda persistiu por centenas de anos sem bases nenhum em fatos. E a única
pergunta era o motivo do comportamento. Alguns diziam que eles estavam chorando porque eles
comeram um Cristão! Outros contaram que eles choraram porque eles não tinham mais Cristãos
para comer! De qualquer modo, todos foram completamente tomados, e os exploradores
somaram às lendas detalhes sobre suas viagens. Por exemplo, Thomas Ashe, que explorou o
Mississipi em 1806, escreveu: “Eu ouvi soluços, suspiros, lágrimas e gemidos de inexpressiva
agonia e extensão”. E após entrar em maiores detalhes sobre as lamentações, ele revelou que era
uma “multidão de aligátores” que era a fonte.
Tal absurdo, com submissão repetida e gravada por uma quantidade de escritores e
exploradores, é um gráfico de demonstração de como não se pode confiar nos relatos das
testemunhas oculares e por essa razão são geralmente descontadas nos círculos científicos. É por
essa razão que eu desconsiderei relatos de como o antigo Buldogue foi cruzado com um Terrier
para produzir nossa raça. Há simplesmente muito pouco suporte de evidência, e há muita
evidência para disputar.
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Finalmente, tinha o criador de cão de rinha realmente que se preocupar sobre outros
criadores (como o velho ditado diz) “cortando as caudas dos aligátores” e trazendo-as para
dentro da rinha? Bem, não realmente. Primeiro, o aligátor é um predador e não um lutador.
Segundo, apesar dos crocodilianos (incluindo aligátores) serem únicos e terem um coração com
quatro seções (outros répteis têm três), o sistema circulatório deles é menos eficiente do que os
dos mamíferos em geral e certamente bem menos eficiente do que os de um Buldogue! Terceiro,
se você comparar um aligátor que tem o mesmo peso que um Buldogue, eles não se parecem
nem de longe tão imponentes. Entretanto, o aligátor é um réptil magnífico digno de respeito e
estudo e, sim, até mesmo digno de dar seu nome aos nossos cães!

Indomado – Um Pouco de História

Richard F. Stratton
(Pit Bull Gazette, Maio de 1980)

“A primeira vez que eu vi Bob Wallace, ele estava chorando!”


Sra. Leo Kinard

Eu vou ter muito o que dizer mais tarde sobre a recente exploração da raça do Pit Bull
Terrier Americano e a calúnia de seus donos. Todos os donos de Buldogues estão sendo sujeitos
a blitzkrieg (blitz de guerra), com ataques vindos de todos os lados. Os motivos por trás dos
ataques são repugnantes pela natureza, principalmente desenvolvido para encher os bolsos dos
divulgadores. (A edição da Revista Geográfica sobre o “Pit Bull” esgotou-se rapidamente, e a
Sociedade Humana tem feito tanto dinheiro, eu verdadeiramente acredito que eles se
entristeceriam se o esporte fosse aniquilado. A hipocrisia dos humanistas é incrível, porque eles
devem saber que eles nunca vão aniquilar as brigas de cães, e eles devem mais adiante estarem
prevenidos que seus esforços são contraprodutivos, tendendo a direcionar as mais reputáveis
pessoas enquanto de fato estão estimulando o interesse dos desordeiros). Enquanto isso, com os
humanistas dobrando seus recém encontrados músculos para o poder dado a eles pela legislação
recente, o mundo verdadeiramente tomou ares de um asilo assumido pelos habitantes.
Esses são verdadeiramente tempos que tentam a alma do homem. E é um tempo de
decidir se ficar quieto ou lutar – um tempo de decidir se abandonar uma raça valente ou resistir a
tirania. (Pessoalmente, eu preferiria lutar a opressão do que fazer parte dela!) É também um
tempo de arrumar a nossa própria casa. Apesar de tudo, a GEO conseguiu uma foto de um gato
morto em uma máquina de treinamento, algo que eu nunca tinha visto em trinta e cinco anos de
associação com alguns dos melhores treinadores de cães de briga de todos os tempos.
(Ironicamente, os palhaços que fizeram isso com o gato provavelmente tiraram a idéia daqueles
mesmos humanistas que tem espalhado boatos sobre as histórias ridículas de “iscas” por
décadas).
Porém, pode também ser o tempo para uma pausa. Um tempo para sacar forças do
exemplo de nossa raça valente. Um tempo para uma história real sobre um dos mais corajosos
das competições jamais testemunhado. Uma história de um grande cão, desarmado, quase
destruído, mas absolutamente indomável. O cão era Toney (note a ortografia “antiquada”),
adquirido por Bob Wallace no início de sua carreira. Toney era um bisneto de Searcy Jeff, e
quando mais tarde cruzou com Madame Queen (uma filha de Searcy Jeff), Toney procriou King
Cotton, um ás que (juntamente com Toney) se tornou um alicerce para a linhagem de Wallace.
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Toney venceu competições anteriores, e após esta ele foi aposentado para uma vida de luxo
como reprodutor.
Toney venceu suas competições prévias de coração, já que ele não foi abençoado com
mais talento que a média em qualquer categoria. Ninguém jamais sonhou, não obstante, quanto
coração este pequeno cão tinha de verdade. Pelo menos, não até a competição em Rulesville,
Mississipi, nos anos 40. Toney competiu com Ted de Slim Emerson, um gigante que mais tarde
se tornaria famoso nas maratonas de competições com Thunder de Corvino.
Quando os cães foram soltos, Ted foi imediatamente para o ombro de Toney. Para
aqueles que não estão cientes, um osso quebrado é uma raridade na briga de cães porque os cães
de briga são duros de machucar. Bob não tinha meios de saber que o ombro estava quebrado e
não somente temporariamente incapacitado. Toney não deu nenhuma alusão disso, sua cauda
estava
ereta e abanando, e ele sempre conseguia ter
um apoio em algum lugar. Mas, por causa de sua dificuldade, Ted estava sempre a frente. Toney
ocasionalmente obtinha uma vantagem, mas ela sempre tinha vida curta; porém, seu entusiasmo
para a luta nunca hesitou. Finalmente, Ted foi para o outro ombro de Toney, e nessa hora não
havia dúvidas que o ombro estava quebrado. A uma hora e quarenta minutos, Bob pegou Toney,
desse modo perdendo a competição. Tomado pela emoção e preocupado por ele ter deixado seu
cão dominado muito tempo, Bob contudo o colocou no chão para uma aparente impossível briga
de cortesia. Na verdade, Bob só queria ver se ele estava interessado em tentar brigar. Quem
poderia sonhar que ele de fato conseguiu! Vagarosamente e desajeitadamente, mas com uma
intensidade e determinação que levantou o público, Toney começou sua árdua jornada através da
rinha. Avançando aos poucos, ambas as pernas da frente completamente inaproveitáveis. Toney
investiu com as patas traseiras. Duas ou três vezes ele rolou completamente sobre seu dorso no
sentido de corrigir seu curso sobre seu oponente quando sua obstinada parte da frente o obstruiu.
Quando após dois minutos Toney alcançou seu oponente, ele teve que ser separado com um
bastão! Bob, lágrimas rolando pela sua face, levantou Toney e o enrolou em um cobertor. O
público levantou-se e o aplaudiu por 10 minutos. E Bob Wallace não era o único que estava
chorando!

Lucros e Sensacionalismo
Richard Stratton
(Pit Bull Gazette, Agosto de 1980)

“Consiga seus fatos primeiro, e depois você pode distorcê-los como bem quiser.”
Mark Twain

Uma nova alta de hipocrisia foi alcançada pelos funcionários membros da revista GEO
quando eles publicaram seus artigos sobre os cães de briga. Como qualquer observador casual
sabe, as revistas sensacionalistas são fazedoras de dinheiro. Revistas sérias – muitas delas bem
conceituadas – se tornaram uma raça rara, e aquelas que permanecem são espécies
comprometidas, porque quase todas estão em risco financeiro. É um triste mas verdadeiro
comentário que os periódicos sensacionalistas podem carecer de prestígio, mas eles nadam em
dinheiro. A GEO gostaria do prestígio e do dinheiro, assim isto faz uma pequena tentativa
disfarçada para esconder seus motivos sensacionalistas por reivindicar a publicação da história
dos cães de briga para o deleite dos leitores. Para camuflagem mais adiante, os anúncios da
revista contribuíram com dinheiro para o HSUS (US$1.500). De qualquer modo, se a revista
fosse realmente sincera em suas cruzadas, ela revelaria as verdadeiras identidades de suas
“pessoas” ao invés de dar a elas nomes fictícios.
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Fotografias ensangüentadas e inflamatórias são mostradas aos leitores e idéias “pré-


definidas” são expostas durante todo o texto, porque são assim usadas palavras que controlam a
reação do leitor. Os escritores deste modo fazem parecer que os cães se odeiam mutuamente, irão
“rasgar um ao outro em pedaços”, e irão engatinhar através da rinha ao “comando” para atacar.
É difícil de imaginar várias atividades que poderiam vir bem abaixo do escrutínio de uma
aproximação hostil. Simplesmente pense na febre do feno que poderia ser feita pelos jornalistas
na área do futebol. Closes sangrentos poderiam ser mostrados, e algumas fotos poderiam ser
feitas no local de treinamento de jogadores machucados seriamente (e algumas vezes
permanentemente). (O comentário poderia ser inserido de que a paralisia total não era incomum).
Também, qualquer fotógrafo poderia pegar algumas bem boas cenas de multidão gritando por
sangue! Cenas de substancial quantia de dinheiro mudando de mãos podem também ser
mostradas - e os escritores podem aludir ao fato de aqueles ganhos não terem sido declarados.
No texto, os escritores poderiam discutir como cada jogador que rasga o joelho é incapaz de
suprimir gritos terríveis e como quatrocentos jogadores por ano (na média) perdem a vida!
Claro, dada sua tendência de amontoar tudo conectado no meio mais remoto com a
atividade, os escritores irão naturalmente citar estatísticas sobre todas as crianças que são mortas
jogando futebol, algumas numa disputa e até mesmo sendo atropeladas por carros o qual eles
ignoraram por causa do seu “desejo” de jogar futebol mesmo nas ruas. Levando essa absurdidade
ainda mais adiante (como nossos escritores irão seguramente fazer), será até mesmo mencionado
que os jogadores de futebol são conhecidos por atacar e até matar pessoas. Também, é claro,
brigas e assassinatos são sabidos de ocorrer entre a multidão sedenta de sangue – que é
perfeitamente natural de entender, já que sabemos que “a violência
gera violência”! Proeminentemente inserido será o fato que a prostituição e as drogas são uma
parte dominante do cenário do futebol. Até mesmo os jogadores usam drogas, e (meu Deus!) o
San Diego Charges (time de futebol) foi o foco de um escândalo de drogas a alguns anos atrás.
Sim, um artigo realmente sensacionalista pode ser escrito – mas não será, porque o
público conhece futebol e gosta dele. Eles também sabem alguma coisa sobre isso, assim os
repórteres irão ter que evitar distorcer os fatos mais do que simplesmente uma insignificância. (E
que os fatos negativos que eles dão serão levados em perspectiva e, desse modo, em descaso.)
Infelizmente, o público não sabe nada sobre os Pit Bulls ou a briga na rinha, assim eles engolem
todo o circo – tudo o que qualquer revista com mente sensacionalista ou jornal ou televisão se
quer mostrar.
Quanto ao Lou Grant Show, (programa de televisão americana), quanto menos se disser,
melhor. Não doeria tanto se não fosse o fato que isto acontece ser um dos meus programas
favoritos – e eu não sou muito de televisão! Foi um espetáculo triste ver os escritores de um
programa de qualidade serem conduzidos pelo nariz, completamente acreditando nos “fatos”
dados pelos humanistas covardes que não tiveram estômago para escrever um debate sobre mim
– sob qualquer reunião pública! O desafio foi posto muitos meses atrás, e até agora, nem um
único humanista teve a coragem de “brigar“. Tais “experts” são seguramente uma fonte pobre de
informação, e foi verdadeiramente uma trágica visão ver o Lou Grant Show afundar ao nível
daqueles que colocam o lucro e o sensacionalismo acima da verdade e honestidade.

Quem Fala Pelos Animais?


Richard F. Stratton
(Pit Bull Gazette, Maio de 1981)

Contrariamente a opinião de meus amigos que pensam que eu estou muito velho para ter
pais vivos, eu tenho um pai que não está somente vivo mas, a idade madura de setenta e um
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anos, é também um ardente nadador e um ciclista de monociclo. Ele pode “fazer tração na barra”
e fazer tantas paradas nela que eu dificilmente posso manter a contagem. Diferente de seu único
filho, meu pai foi um mulherengo e seu casamento atual com sua terceira esposa, Martha Jane,
recentemente se aposentou como professora. Meu pai, de sua parte, aposentou-se muitos anos
atrás de seu trabalho como Chefe da Força de Segurança da Universidade de Colorado (onde eu
recebi um dos meus diplomas).
Desde que o terceiro casamento do meu pai resistiu a mais de 30 anos, e eu morei em
casa por alguns anos após eu ter sido desligado do serviço militar, pobre Martha Jane teve que
me agüentar como um enteado em casa. Porém, nós nos demos muito bem, e ela me apresentou
algumas coisas que eu ainda desfruto, tal como a ópera e histórias de “archy e mehitabel.” Um
assunto pelo qual nós não concordávamos e ainda não discutimos era o do Pit Buldogues. Minha
madrasta é uma das pessoas mais piedosas que eu conheci (afora da minha esposa) com respeito
a animais e pessoas, também – mas especialmente com respeito a animais. Ela é facilmente
vítima dos humanistas profissionais que cuidam de pessoas como ela para contribuições
financeiras. Apesar de que ela nunca disse nada, eu estou certo que Martha Jane sente que eu
encorajei a briga de cães com meus artigos e desse modo contribuído para o cruel tratamento dos
animais. Não sendo totalmente sem consciência, eu tenho meditado sobre esta possibilidade até
certo ponto. Aqui estão minhas conclusões.
Primeiro, eu defendi a raça do Pit Bull Terrier porque eu acho que ele é digno de defesa pela
sua supremacia, caráter, coragem, e inteligência. Segundo, eu tenho defendido a briga de cães
porque eu sou impaciente com a promulgação do absurdo – especialmente absurdo absoluto. Eu
também defendi a briga de cães porque eu sabia que se o público era mimado com histórias que
fez com que a briga de cães parecesse pior do que atualmente é então um empurrão será dado
para leis que irão torná-la arriscada de fato para a própria raça. Tais leis certamente passaram em
algumas área do país.
Em outros artigos, eu sempre enfatizei constantemente o tratamento apropriado aos animais.
(Assim também outros criadores, mas agora mesmo eu estou simplesmente me comparando com
os humanistas). Eu (1) defendi alojamentos apropriados para cães, (2) salientei para que os Pit
Bulls fossem mantidos em correntes e tomarem toda a precaução para que eles não matassem ou
machucassem outros cães de outras raças, (3) salientei que não há absolutamente nenhum motivo
em “sangrar” (um termo humanista) um cão pelo uso de gatos, (4) encorajei uma atitude
respeitosa em relação a todos os cães, (5) salientei o tratamento apropriado de um cão ferido na
luta, e (6) mostrar exemplos de grandes criadores de cães de briga que, embora eles possam
agüentar ver um cão de briga levar um castigo em uma rinha, eram geralmente sentimentais
sobre animais e bastante clamorosos com respeito aos seus tratamentos apropriados.
Agora, contrariamente, vamos dar uma olhada ao que alguns dos porta-vozes das
organizações humanistas tem feito. Bem, primeiro, eles causaram um pequeno impacto sobre a
crueldade real, ou porque eles são incapazes de assim o fazer ou porque eles colidem na oposição
de pessoas de influência. Mas briga de cães tem sido o prato cheio para eles. Eles têm quase zero
de oposição e têm uma grande quantidade de publicidade e resposta do público. Eles (1)
pregaram que o treinamento apropriado para um cão de briga é tentá-lo com um gatinho dentro
de um saco de batatas e deixá-lo finalmente matá-lo, (2) promulgaram a falsidade de que era
bom para os cães de briga serem “sangrados” permitindo que eles matassem gatos e pequenos
cães (eu imagino se tais mentes doentes acreditariam que alguns dos maiores cães de briga não
irão nem mesmo molestar gatinhos ou pequenos cães!), (3) alegar que aparelhos elétricos eram
bons para estimular cães para brigar, e (4) legislação patrocinada por alguns estados que exigem
que os veterinários informem sobre qualquer cão que ele suspeite possa ter estado em uma rinha
(e quem sabe quantos cães sofreram por causa dos criadores do APBT – não os donos de cães de
briga – ficarem com medo de levar seus cães ao veterinário após uma briga acidental?). Agora,
claro, os criadores do cão de briga não irão prestar atenção nos humanistas; porém, o absurdo
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publicado pode ser a única fonte de informação para certos novatos. Por esta razão os desvarios
dos humanistas se tornaram autopreenchidos - pelo menos até certo ponto.
Assim, constatamos que a propaganda dos grupos humanistas são quase muitas vezes
contraprodutivos; ela induz à crueldade antes de preveni-la. Contrariamente, eu espero que meus
artigos tenham criado uma atitude humana nos criadores que não iriam em todos os casos estar
ali. Mais adiante, a motivação por detrás dos meus artigos tem sido estritamente por amor a raça.
As organizações humanistas, não obstante, promulgaram suas histórias com o simples propósito
de inflamar o público e solicitar fundos. Com esses fatos em mente, quem realmente cuida do
bem estar do animal? Quem realmente fala pelos animais?

Feras
Gary J. Hammonds
(Pit Bull Gazette, Maio de 1982)

Através dos anos, as “Feras” tem sido de especial interesse para mim desde que, na
teoria, a maioria não é esperada ser valente. Simples observação me diz que há tantos cães
valentes que mordem o homem (como percentagem) quantos cães valentes há na família do Pit
Bull.
A maioria dos veteranos acharam que os mordedores de homens deveriam ser destruídos
e mais definitivamente nunca usados em um programa de procriação. Eu acredito que um olhar
mais profundo dentro desses cães seria um projeto lucrativo.
Através de minha pesquisa e observação, eu concluí de que há vários tipos de mordedores
de pessoas, cada qual merecendo reconhecimento e comentário.
O mais aceitável dos mordedores de pessoas são aqueles que são ambos protetores e
territoriais. A maioria dos buldogues têm este tratamento variando em graus e a beleza disto é
que ele pode ser encorajado ou desencorajado dependendo das necessidades do seu dono. Estes
cães são normalmente os mais inteligentes buldogues e enquanto eles são geralmente gentis com
as pessoas, se tornarão um terror para o intruso suspeito e literalmente inalar uma ameaça direta
ao seu dono ou sua propriedade.
O segundo mordedor de pessoas mais aceitável é o cão de pátio de sucata territorial. Este
cão alegremente aceita seus donos mas todos os outros não são bem vindos em seus domínios.
Longe de sua propriedade, ele não é nem de longe tão agressivo exceto quando desafiado
diretamente. Esses cães não são para novatos mas podem ser mantidos e são definitivamente um
problema para ladrões de cães e vários refugos.
O último tipo aceitável é o cão de pátio de sucata que irá morder qualquer um a qualquer
hora, simplesmente pelo divertimento. Muitos desses cães na verdade tem que ter seu alimento
jogado para eles até mesmo pelos seus donos. Estes cães são somente para profissionais, e a
maioria são provavelmente bons candidatos a execução.
Há também os cães excitáveis que irão morder você para se verem livres e pegar um
outro cão, gato, cavalo ou o que quer que seja. Estes cães não são definitivamente para amadores
e devem ser mantidos longe desses tipos de situações o mais possível. “Bullyson”, “CH Spade”
de Anderson e “Mesquite Sam” foram cães desse tipo.
Para mim o mais perigoso é o mordedor de pessoas latente que simplesmente se torna
mau sem provocação. Esses cães deviam ser sempre destruídos já que suas imprevisões os
tornam um objeto extremamente letal. Essa tendência recessiva vem a tona em outras raças então
porque o Pit Bull deveria ser diferente?
A percentagem de mordedores de pessoas maliciosos na família do Pit Bull é
extremamente baixa. Eu acredito que através do uso de métodos de criação apropriados nós
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podemos diminuir isso. A maioria dos ataques que dão aos “jornais” tanta cobertura são
geralmente feitos por cães sem raça. Verifique os registros – na maioria dos casos aonde um
buldogue maltrata ou mata alguém, eles são cães que foram criados por criadores amadores e
normalmente passados por várias gerações de raças frustradas individuais, a maioria das quais
são igualmente más criações. Assim em vários casos o criador está errado em tudo exceto por
umas poucas instâncias, o erro humano entra dentro do desastre.
Há muito a ser dito sobre os mordedores de pessoas mas para o bem de um bom
julgamento, todos que possuam um, simplesmente como todos os donos de Pit Bull, devem ser
muito conscientes. Somente um caso de negligência pode significar uma lei contra a raça em sua
área e mudar o suporte público dos nossos cães. Isto é exatamente o que não precisamos a esta
altura. Mordedores de pessoas – mantenha um se você tem que ter, mas tome conta dele se você
o fizer.
Carta à Gazette

TSgt. David L. Mills


(Pit Bull Gazette, Novembro de 1980)

Gazette:
Eu cheguei aqui no Japão a quase dois meses atrás para uma excursão de três anos. Eu
estou baseado em uma Base Aérea perto de Tóquio.
Eu sou um fã do Pit Bull por muitos anos e eu tive o privilégio de possuir dois deles nos
últimos dois anos. Logo eu embarcarei o primeiro deles aqui de Louisiana e o segundo dentro de
alguns meses.
Cães usados em competições no Japão são geralmente chamados cães Tosas em
homenagem a uma cidade pequena que fica em uma das ilhas do sul aonde eles supostamente
foram originados. Apesar de eu ainda não ter visto um pessoalmente, as fotografias os retratam
como cães parecidos com o Mastim, bege. Embora as competições freqüentemente ocorrem na
ilha onde Tosa, Japão, está situada, eu descobri que dirigindo diretamente por 10 horas para o
norte daqui tem uma área aonde as competições são populares durante os meses de inverno. Os
japoneses as chamam de torneios.
Eu li um história sobre como os Pit Bulls lutaram na rinha contra os cães Akitas
japoneses e contra o gigante Tosa e sempre foram os vencedores. Até agora por aqui, eu não
encontrei nada que indicasse que um Akita é criado para ser um cão de briga. Eu vou verificar
sobre isso. Quanto ao Tosa, eu estou tentado colocar meu APBT para competir contra qualquer
um deles, porque briga cães é legal e aceito como esporte em muitas área do Japão.
Um amigo meu assistiu algumas dessas competições durante os últimos três anos. Ele
disse que os cães têm tamanhos e cores diferentes que me faz pensar se não há alguns Pit Bulls
vivendo no norte do Japão. Antes de eu deixar os Estados Unidos, eu ouvi que alguns Pit Bulls
foram embarcados para o Japão de tempo em tempo.
Isso me leva ao motivo pelo qual eu estou escrevendo esta mensagem às pessoas que são
tão entusiastas da raça como eu sou: se qualquer criador ou entusiasta do PBTA sabe sobre
algum APBT que foi embarcado para o Japão, eu agradeceria se me enviassem uma nota
deixando-me saber quem, qual, quando e aonde. Eu até mesmo escreverei de volta.
Eu estou vivo e ansioso,
TSgt. David L. Mills
Box 2318
APO San Francisco 96328

Carta à Gazette
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TSgt. David L. Mills


(Pit Bull Gazette, Maio de 1981)

Sobre o que eu li na Gazette ultimamente, os humanistas estão realmente nos acertando,


admiradores dos Pit Bull, com dureza nos Estados Unidos. Eu estou protegido disso aqui no
Japão, mas me afetará tanto quanto a quaisquer admiradores de APBT quando eu retornar aos
Estados Unidos. Nós teremos que tentar e educar o público sobre nossos cães, refutar os
oportunistas políticos, e então talvez no final agir em segredo.
Eu sei que a Gazette sabiamente não publica qualquer material que conflite com o Ato do
Bem Estar do Animal de 1976 e que não necessariamente concorda com cartas e artigos que ela
publica. Mas desde que o Ato do Bem Estar do Animal não se aplica aqui no Japão e a Gazette
não tem que concordar comigo, eu gostaria que outros criadores ouvissem sobre as últimas
façanhas do meu cão.
“Buster” chegou aqui em Tóquio no início de Fevereiro após ter que deixá-lo em
Louisiana até que eu economizasse o suficiente para embarcá-lo. Vocês sabem que os militares
não fazem tanto dinheiro assim.
“Buster” não é um Pit Bull especial. Seus ancestrais incluem alguns valentes e famosos
cães, exatamente como a maioria dos outros Pit Bulls. Ele é simplesmente um bebê grande
realmente. Uma vez em Louisiana ele pulou a cerca e correu atrás do caminhão do correio por
quase uma hora. Com a certeza de ter perdido meu cão para ladrões, o carteiro finalmente o
trouxe de volta para mim e me assegurou que “Buster” nunca seria um bom cão de guarda.
Eu comprei o primeiro livro de Richard Stratton muito antes de saber que eu iria para o
Japão, mas eu fiquei intrigado quando ele escreveu sobre como “Mongol King” brigou e
derrotou todos os outros cães, incluindo um Tosa de 60 quilos do Japão. O Sr. Stratton não
elaborou muito sobre isso e eu tive pouca credibilidade de “Mongol King” que não parecia ter
mais que 30 quilos. Naquele tempo, a limitada informação dada pelo Sr. Stratton coincidiu com
o meu vamos dizer limitado conhecimento da nossa raça.
Antes de “Buster” chegar ao Japão, eu conheci um Japonês que possuía alguns Tosas. Através
de muitos sinais de linguagem, fotos, e quadros desenhados no chão, nós decidimos que eu
estaria embarcando um Pit Bull para o Japão. Quando ele chegou, eu deveria levá-lo aqui e ali.
O Sr. Togai possui três Tosas machos grandes, uma fêmea com quase 30 quilos e um
filhote. Seu cão mais velho, com treze anos de idade, é um tri-campeão e agora usado
principalmente como um treinador para os cães mais novos. Sendo um cão tão velho, seus dentes
estão bem gastos, mas ele ainda tem muita briga dentro dele. O velho guerreiro pesava bem mais
que 60 quilos, mas “Buster” com 30 quilos conseguiu estar em cima do cão maior. Uma vez que
ele descobriu o que ele estava fazendo (eu acho que ele estava super feliz por eu estar permitindo
que ele se misturasse um pouco), ele subiu em cima e ficou ali até eu puxá-lo. Esse Tosa tinha
grandes dobras de pele penduradas da sua mandíbula e “Buster” estava realmente sacudindo.
Não estava doendo tanto no velho cão, já que ele simplesmente ficou deitado ali, de certo modo
desejando que “Buster” fosse embora.
A próxima vez que eu levei “Buster” na cidade, eu o reuni com dois Tosas grandes.
Ambos pesavam acima de 50 quilos. Um foi trazido para a ocasião por um dos companheiros do
Sr. Toga. Em ambas reuniões, “Buster” foi tão mais rápido e parecia ser tão forte, se não o mais
forte, dos cães grandes. Todos esses Tosas podiam fazer tudo o que fosse de defesa já que
“Buster” estava super ofensivo todo o tempo. (Me lembra uma espécie de aligátor feliz em uma
criação de patos). Ambas reuniões demoraram quase 20 minutos cada. Os Tosas não querem
mais desse Pit Bull feliz dos Estados Unidos.
Eu não acho que o Tosa é criado para coragem, se os seis ou sete que eu vi em ação são
representantes da raça. Eles parecem ter uma competição de empurra/puxa; então se um faz uma
volta ou gane, ele perde. A relativamente briga sem sangue, juntamente com a curta duração, não
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parece emprestar a si mesma fazer uma raça corajosa. E para finalizar, eles não são tão bonitos
como os Pit Bulls.
Esse deve ser o fim da carreira ilustre de lutador de Buster. Ele sempre foi um cão
familiar e continuará assim. Eu gostaria de saber realmente o que ele faria e agora eu sei. Isso é
só para mostrar que um Pit Bull não tão especial assim é feliz e ansioso para pegar outros cães o
dobro do seu tamanho, e bater neles todos.
Até logo por agora da terra do sol nascente. Antes de eu ir porém, eu gostaria de recomendar
o novo livro do Sr. Stratton, The Book of the American Pit Bull Terrier. Deveria ser leitura
obrigatória para todos as pessoas da Sociedade Humanista, legisladores e qualquer um que pense
que nós alimentamos nossos cãozinhos “com 90 filhotes e gatinhos para dar a eles o desejo de
sede por sangue”. Que piada!!
Eu dou as boas vindas a correspondências vindas dos criadores de Pit Bull de qualquer lugar
do mundo.
Vivo e ansiosamente,
TSgt. Dave Mills
Box 2318
APO San Francisco 96328
Condicionamento
Don Carter
(Sporting Dog Journal, Maio-Junho 1982)

Eu não sou um perito nem eu esperei ser um quando eu tenho que caracterizar um cão.
Porém, algumas regras de bom senso e algumas regras estabelecidas irão muitas vezes
prevalecer. Todo mundo tem sua ou seu próprio truque sobre condicionamento e eu não desejo
abrir-me para uma reunião pública mas se alguém quiser fazer-me uma pergunta ou duas, pode
enviá-las para a revista.
O primeiro e principal aspecto de moldar o cão é tê-lo o mais sadio possível. Eu não
quero me tornar muito científico senão para dizer que para manter seu cão respirando
apropriadamente, suas células vermelhas que carregam oxigênio no sangue de devem estar
funcionando bem. Uma ida ao seu veterinário local irá ser suficiente e um exame de sangue
completo é da maior importância. Uma vez que este exame de sangue esteja pronto (ele também
verificará vermes do coração), o cão então precisa ser examinado para ver se tem vermes. Isto é
facilmente realizado levando fezes fresca para o seu veterinário. Se o sangue do seu cão estiver
normal e o exame de fezes negativo, então o trabalho pode proceder – devagar.
Mais se um bom cão foi arruinado com trabalho duro enquanto o cão ainda não estava
preparado. Eu pessoalmente gosto de colocar um cão em um cabo com pelo menos 30 metros
para 30 dias no mínimo e 60 dias se for um cão muito gordo; isto ajudará o cão a perder algum
peso. Eu sempre enfatizei levar o cão para passear na coleira. Eu sei que algumas pessoas irão
discordar, mas passear com o cão não somente ajuda o cão fisicamente e emocionalmente mas
me ajuda a solucionar qualquer problema que possa aparecer. Caminhar nunca pode maltratar
um cão. Então depois que eu passeei com o meu cão por uma distância exigida (e eu vou falar
sobre isso em um outro artigo), eu me asseguro que ele esteja esgotado antes de colocá-lo na
esteira, um dispositivo que faz com que o cão corra no lugar. Eu gosto do tipo que tem rotação
livre, do tipo que um cão pode facilmente puxar O trabalho deve ser feito com extremo cuidado
já que o trabalho excessivo é tão fácil. O que todo criador espera realizar é trabalhar o cão quase
até a exaustão mas parar enquanto o cão ainda tem interesse no que ele está fazendo. Esta é uma
chave para o condicionamento: parando antes do cão estar exausto. Se um cão não começar na
esteira, coloque-o sobre ela e fale gentilmente com palavras encorajadoras; ele eventualmente
ganhará sua confiança e começará o trabalho. Paciência é a chave aqui. Berrando e gritando ou,
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ainda pior, bater no cão nunca irá conseguir nada. Comece o trabalho vagarosamente e não tenha
medo de deixar seu cão descansar um dia ou dois toda semana ou mais dependendo do cão.
Novamente, sem ser muito científico, todos os músculos devem se recuperar e regenar para se
tornarem fortes. E lembre-se, o que nós estamos procurando é um atleta balançado e não um
monte de músculos. Uma boa regra a seguir para um cão na esteira, para você ver se você o está
machucando ou não, é ficar de olho na sua língua. Se sua língua está de fora e enrola na ponta e
se estende para fora, então pare. Pode ser o momento de tirá-lo da esteira e andar com ele por 10
minutos e limpar sua boca com um pouco de água fresca.
Basicamente, o que eu tenho a dizer pode parecer tolo para a maioria dos criadores que já
sabem de tudo isso, mas nós somos tão paranóicos sobre novatos que talvez essas coisas possam
ajudar. Simplesmente se lembre, um cão constrói atitude e músculos da mesma maneira que nós
– progressão extensa devagar tranqüiliza para exercícios mais duros e duradouros. Pense sobre
isso – e sempre converse com seu cão e o elogie durante seus exercícios.
É também importante ter um leito bom, limpo – livre de insetos – para seu cão para ter
seu próprio descanso. A luz do sol nunca deve ser negligenciada, e toda água fresca, limpa que
pode beber. Eu gosto de trabalhar – sem dieta – para tirar meio quilo por semana do meu cão. Eu
trabalho para meu cão manter seu peso, enquanto algumas pessoas cortam o peso do seu cão
abaixo do seu peso ideal e então trabalhar dali.
Deve ser fácil, por agora, ver que trabalhar um cão é uma situação fluídica. Um dos
maiores mistérios – e não há realmente nenhum – em trabalhar um cão e encontrar que tipo de
trabalho ele gosta mais. Isto não é sempre fácil, mas vale a pena o esforço se você tem um bom
cão. Alguns deles gostam da esteira, outros uma mesa giratória e alguns gostam de fazer
exercícios na rua enquanto você pedala sua bicicleta. Você deve ter disposição para aprender, e
não dói variar de exercício de tempos em tempos.
Por último, mas não menos importante, para este artigo, é nunca deixar seu cão ficar
muito magro. Durante anos os criadores achavam que um cão magro era um cão talhado. Bah.
Uma boa regra seria prestar atenção na sua espinha dorsal, tente manter um bom revestimento
sobre ela e mantê-lo. Se você acha que seu cão está bem com 21 quilos, não irá machucá-lo se
chegar a 22 quilos será arriscado chegar a 20 quilos. Eu direi mais sobre isso mais tarde, mas na
minha opinião, eu gosto de dar um quilo extra para prepará-lo para mais tarde. Quantas vezes
você ouviu um criador dizer, “Ele já foi muito melhor nas lutas”. Se alguns de vocês é fã de boxe
simplesmente lembrem-se o que houve com Tommy Hearns. Ele teve que se enxugar para chegar
aos 70 quilos; ele conseguiu chegar ao peso mas no processo perdeu seu soco devastador e sua
força – e a luta? Soa familiar? Cães são iguais e eu desafio qualquer um de provar o contrário.
Um veterano, Ham Morris, costumava ter seus cães com aspecto quase gordo. Funcionou
para ele porque ele venceu contra os tipos de Tudor e Corvino e esta nunca foi uma tarefa fácil.
Claro, nós todos queremos remover tanta gordura quanto possível sem penetrar dentro do tecido
musculoso. Soa duro? Pode apostar que é.
Resumindo, deixe-me dizer isso. Seu cão deve ser saudável e você deve estar disposto
para exercitar extensivamente, horas duras e tente lembrar-se, paciência é a chave.

Condicionamento – Parte II
Don Carter
(Sporting Dog Journal, Julho-Agosto 1982)

Como eu mencionei em meu último artigo, condicionar seu cão é um extremo consumo
de tempo e situação extremamente lenta e fluida situação. Longas horas de exercícios duros,
dedicados são exigidos de ambos, o cão e o treinador. Por essa razão, como eu disse em meu
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último artigo, é muito importante saber que tipo de exercício seu cão gosta mais de fazer. A
maioria dos buldogues são muito ativos e atléticos e gostam de exercícios, e com esse tipo de cão
o condicionamento pode provar ser mais fácil e menos estrênuo. Porém, há alguns cães que são
simplesmente preguiçosos e se recusam a trabalhar.
Eu inicio meus cães andando e desde que a maioria das pessoas podem associar com a
esteira, nós iremos usá-la. No primeiro dia, eu gosto de andar com meu cão com um arreio forte
e uma coleira de 6
metros. Sempre leve uma vara com você no caso de algum acidente. Caminhe com o cão por 3
km em um lugar relativamente calmo, livre de carros, poluição, etc. Eu pessoalmente gosto de
subir e descer algumas colinas durante o passeio. Coloque algumas pedrinhas em seu bolso e a
cada 200 metros, jogue uma dentro das moitas para manter o interesse do cão. Lembre-se que
cães, como os humanos, sofrem de tédio. Após sua caminhada de 3 km, seu cão deve ter-se
esgotado; então a esteira pode ser aplicada. Um ou dois minutos serão suficientes. Enquanto eu
estou no assunto da esteira, deixe-me colocar: como Bill Anderson costumava dizer, “Eu nunca
confiei em colocar um cão na esteira por mais de 20 minutos”. É a minha própria opinião que
muito exercício na esteira, acompanhada pela falta passeios, irão arruinar o cão.
Após seu cão ter feito o seu tempo exigido na esteira, limpe sua boca, elogie-o e o leve
para passear até ele se refrescar. Então 5 a 10 minutos de fricção com as mãos para ajudar a
prevenir inflamação. Depois bastante água fresca e é tempo de comer. Falaremos mais sobre
alimentação em outra edição, mas é importante alimentá-lo sempre a mesma hora todo dia
(dentro de ½ hora). Neste estágio do treinamento o cão deve ser isolado dos outros cães.
Em geral, eu estou falando de 30 dias de treinamento, se o cão não tem 10 quilos de sobre
peso. Alguns preferem o treinamento de 45 dias, outros 60 dias e ainda outros 90 dias.
Treinamento excessivo, porém pode ser igualmente devastador como pode ser o oposto. Tenha
em mente que cada cão é diferente.
Resumindo este artigo, eu aumento a distância dos passeios não mais que 800 metros por
dia, por um dia ou dois, e depois um aumento gradual até que alcance 14 a 20 km por dia
caminhando.
Eu de propósito não incluí o exercício na esteira porque eu posso simplesmente, com
segurança, dizer, aumente o exercício na esteira um minuto ou dois todo dia até o cão faça 40 a
60 minutos no final de seu treino. Gradualmente, próximo ao final de treinamento (5-7 dias)
corte o trabalho na esteira pela metade, cada dia por 5 dias. Em outras palavras, se o seu cão está
fazendo 45 minutos no 24º dia, no próximo dia corte para 27 minutos, no próximo dia para 14
minutos, o próximo 7 e o próximo 3 minutos. Isto levará seu cão para um pico.
Por algumas variações, eu pessoalmente gosto de levar meu cão a essa fazenda com 160
acres que fica atrás de mim e deixá-lo solto. É mais natural e muito menos tedioso para o cão.
Varie esse exercício e sempre lembre que um dia de folga (ou mesmo dois) não irá machucar
seu cão. Alguns condicionadores irão entrar em pânico com um pé machucado ou um cão com
dor. Tudo o que eu posso dizer é ficar frio. Eu também entendi que não é todo mundo que vive
no campo; contudo, não importa onde você vive, você pode colocar um cão em boas condições.
Eu novamente quero reforçar que tudo isso é conhecimento básico; porém, bases
fundamentais são algumas vezes negligenciadas. Nenhum de nós quer reinventar a roda, mas não
tem nada de errado voltar para o básico. Se nós pudermos somente lembrar que o cão precisa de
força, resistência, ar, bom descanso, boa comida, água limpa e bastante amor, todos nós iremos
longe.
Eu não tenho segredos desagradáveis guardados, e eu tanto perco como ganho. Estranho
como possa parecer, eu não conheço ninguém que tenha vencido eles todos.
Eu pessoalmente acredito que muitos cães são condicionados em substâncias químicas e
estimulantes, mas nada pode tirar o lugar da boa comida natural e exercícios.
55

Pergunte ao Pat
Pat Patrick
(Pit Bull Gazette, Novembro-Dezembro 1982)

Eu tenho estudado os diferentes métodos usados para produzir cães vencedores por 15
anos. Eu também li tudo que eu pude encontrar sobre os métodos de criação e idéias do passado.
Eu estou certo que muitos dos leitores fizeram o mesmo estudo. Eu acho que a maioria dos
criadores de sucesso concordaram que coragem profunda era o principal bem que um cão
precisava para vencer. Alguns criadores até mesmo disseram que a coragem era a única coisa
para criar. Eles disseram mordida forte e talento não eram passados com consistência, mas a
coragem sim. De fato se um cão tinha habilidade demais, eles não queriam nenhuma parte dele
na criação. Ele era considerado por morder com mais força por medo. Eu tenho criado meus
próprios cães por tempo suficiente para ter algumas idéias próprias. Eu acho que a coragem é a
coisa mais importante para criar se você quer que seu cão vença com consistência. Eu acho que
outros bens são importantes e eles são passados simplesmente como coragem. Ao lado da
coragem, eu poderia considerar a tolerância, força, ar natural ou o que quer que você queira
chamar, o mais importante bem que um cão pode ter. Dois cães podem estar ambos em iguais
excelentes condições e um irá simplesmente durar mais que o outro. Se um cão perder a
coragem, ele perde. Se um cão perder o gás, ele perde. Após a coragem e a força, eu considero a
habilidade a próxima em importância. Por habilidade total, eu quero dizer do cão que pode
segurar os seus clinges enquanto evita uma punição para si mesmo. Habilidade de luta livre
ajuda o cão a amarrar (cling) o que ele quer ou sair de uma amarração. Um lutador esperto sabe
quando deve poupar energia ou quando ir para a ofensiva ou defesa. Ele também pode mudar seu
estilo se ele tiver que. Uma mordida forte pode ajudar qualquer cão a vencer. Em alguns casos, é
tudo o que ele precisa para vencer. Porém, eu colocarei a mordida forte atrás da coragem, energia
e toda a habilidade ao redor na média de importância.
Eu não acredito que um mordedor extra forte está mordendo forte por medo. Muitos
mordedores fortes como “CH Marcel” provaram muita coragem quando não podiam vencer. Um
mordedor forte é exatamente tão provável de ter tanta coragem quanto um mordedor leve. Eu
notei que quaisquer cães brutos de outra raça que não o Pit Bull parecem ter mais mordedura e
habilidade do que eles parecem. A razão para isso é que eles não poupam energia. Eles
usam todo o poder e força que eles têm, e após 20 ou 30 minutos eles vão mais devagar e depois
abandonam. Se você ver um cão como este por pouco tempo, eles são muitos impressivos. Um
cão de briga com a mesma habilidade não mostrará a você tudo o pode em 20 minutos. Ele irá
guardar alguma coisa para a última parte como Alex Arguello. Eu acredito que todos estes bens
(coragem, força, habilidade, e mordida) são transmitidos geneticamente aos filhotes. A
maquiagem genética do cão é um produto dos cães da sua proveniência. “Tombstone” foi um cão
de briga com uma mordida média, mas ele gerou excepcionais cães mordedores como “CH
Snubby,” “CH Reno,” o grande “CH Hope,” e “CH Tonka.’ Porque? Seu progenitor foi “Toot,”
de Maloney, um dos mordedores mais fortes de todos os tempos. “Toot” era filho de “Spike” de
Tudor e “Black Widow,” de Carver, ambos de mordidas muito fortes. Outro filho de “Toot,”
“Davis” de Maloney, foi um cão de briga com mordida dentro da média. “Davis” gerou o
famoso “CH Our Gal Sunday” fêmea e também outros mordedores fortes. Um cão pode morder
muito forte, mas se nenhum das ninhadas e alguns dos seus ancestrais morderam forte, então
seus filhotes provavelmente não morderão forte na média. Se um cão é um mordedor forte de
uma linhagem de filhotes de mordedores fortes, então ele provavelmente produzirá vários
filhotes de mordida forte. Isto seria verdade para os outros bens também. O mais corajoso
normalmente vence, mas as vezes não. Houveram tempos quando um cão de competição era
vencido por um cão de menos coragem. Ele está ganhando desde o início e ele é bastante
56

competitivo para não desistir quando as coisas estão indo do seu jeito. Eu não posso concordar
na criação para coragem sozinha. Um cão de luta com pouca habilidade irá normalmente vencer
um cão agressivo de outra raça. Mas o que acontece quando um cão de luta com pouca
habilidade encontra um cão que é quase tão competitivo com muito mais habilidade. Eu acho
que você sabe o que acontece.
Criar para uma mordida forte sobre todas as coisas se torna popular ocasionalmente. Esta
teoria diz que se você continuar criando super mordedores juntos você terá cães que facilmente
destrói seus oponentes. Competitividade é secundária nesta teoria. É mais popular recentemente
do que era vamos dizer a 20 anos atrás. Alguns criadores reivindicaram que eles desenvolveram
esses super mordedores. Eles chamam esses cães de temerosos. Eles são muito demais para
simples cães de competição e vencer suas lutas em 20 minutos ou menos, assim eles dizem.
Esses criadores são quase sempre novatos na competição ou não tão inteligentes se eles
estiveram com os cães por um tempo. Eles têm pouco respeito por um cão que precisa mais do
que uma hora para vencer. Qualquer cão que precisa duas, três ou quatro horas para vencer é
inofensivo de acordo com eles. Se um de seus cães vence uma longa competição, porém, eles
dizem que isso prova que seus cães são corajosos.
Esses caras nunca têm um recorde de vitória para provar suas teorias. De fato, nenhum
criador realmente de sucesso que cria um grande número de vitoriosos nunca criou seus cães
com uma mordida forte como o principal alvo. Sim, há alguma coisa de verdade na teoria dos
cães temerosos que vencem sem necessidade de coragem. Mas isso nunca funciona em grande
escala sob um período de tempo. Aqui estão algumas razões porque isto não funciona. Primeiro:
os de mordedura mais forte são extravagantes que mordem mais forte que qualquer de seus
ancestrais. Eles quase nunca derrubam cães que mordem tão forte como eles mordem. Alguma
vez “Jimmy-Boots” derrubou um cão que mordesse tanto quanto ele? Não. “Shorty” de
Mangrum foi o mordedor mais duro que eu jamais vi, mas nenhum de seus filhotes morde como
ela. Quantos filhos de “Art” mordem como ele? Nenhum. Normalmente esses super cães
derrubam mordedores mais fortes que a média, mas nenhum super mordedor ou extravagantes
assim como eles. Segundo: nenhum cão, não importa quão temeroso, pode contar com uma
vitória fácil sempre. “Jimmy-Boots” e “Benny Bob” esmagaram seus oponentes
antecipadamente como moscas. Quando eles se encontraram, eles lutaram por mais de duas
horas. Coragem, força, e condicionamento tiveram um papel maior do que as mordidas. “Benny
Bob” fez mais estragos, mas ele perdeu no curso. Uma mordida forte é como um soco duro de
um boxeador e deve ser desfechado no alvo para uma vantagem. Algumas vezes os cães mas
difíceis de vencer são os cães como o pequeno “Braddock” ou “Bolio” que nunca deixa os
mordedores fortes morderem nada mais que o ar. Cães como “Cheng Leng”, “Bolio”, “Strider” e
“Braddock” não irão vencer muitas lutas em 20 minutos ou menos. Mas eles podem vencer cães
que têm uma linha longa de vitórias rápidas a seu favor. “Cracker” e “Nigger” eram mordedores
terríveis, mas quando eles se enfrentaram, se enfrentaram por quase 3 horas. Quando dois cães
de alta qualidade se encontram, normalmente leva um tempo não importa quantos cães inferiores
eles destruíram em um curto período. Um mordedor forte pode vencer facilmente nas brigas
locais. Quando ele se aprimorar em classe e encontrar um cão verdadeiramente bom, ele vai
precisar de toda a sua coragem, força e habilidade que ele tem. Mordida forte sozinha
simplesmente não termina em boa competição.
Eu tenho cinco cães que eu uso bastante como cães de procriação. Somente dois deles
mordem excepcionalmente forte. Os outros três são somente mordedores dentro da média. Todos
os cinco cães têm extrema coragem e força, e vêm de uma linhagem de cães com esses atributos.
Quando eu olho para o meu próprio quintal por um cão de procriação, eu fico mais
impressionado com um cão morto competitivo, com muito fôlego como “Jeep” ou “Homer” do
que um destruidor como “Panama Red” ou “Pit General”. Talvez “Panama Red” pode levar três
horas se ele tiver que. Você sabe que “Jeep” e “Homer” podem fazer isso e isto é bom de saber.
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Quando um criador tenta demais para conseguir mordedores fortes, a coragem irá sofrer. Claro,
se você pode encontrar um cão competidor de boa criação, com bom fôlego, que morde como
nunca, você está no negócio.
Eu crio meus cães para coragem, força e estilo em primeiro lugar, e se eu posso adicionar
mordida para os meus cães sem perder os três primeiros bens, claro, eu faço isso. Mordedores
terríveis constantemente parecem vir de lugar nenhum e não passam suas mordidas com
consistência. Quando você ouvir sobre um cão extremamente competitivo, de muito fôlego ele
normalmente vem de cães como estes. Coragem e força colocará seus cães no círculo dos
vencedores mais constantemente do que irão os de mordedura forte. A fêmea é igual em
importância para o macho por gerar cães de qualidade. Eu quero a mesma coragem e força em
um reprodutor que eu quero em um macho. Há muitos criadores que acham que somente a
linhagem da cadela é importante e não sua coragem ou habilidade. Eles irão mostrar que a mãe
de Jack Dempsey ou Joe Lewis nunca brigaram. Esta comparação é inválida. Pessoas não são
criadas para brigar. Talvez o pai de Dempsey também nunca teve uma briga. Todos nós sabemos
que há muitas cadelas de competição valentes. Certamente uma cadela de competição irá
produzir mais cães competitivos do que sua irmã mestiça. Os melhores cães de hoje são
provavelmente mais castigados que os cães do passado, mas coragem e força são justamente tão
importantes hoje como antigamente.

Pit Bull – Um Cão Para Você


Joe Placer
(Pit Bull Gazette, Fevereiro de 1982)

Após mais de 20 anos de envolvimento ativo no esporte Schutzhund e esforços para criar cães
eminentemente para trabalho de “policiamento” (principalmente durante minha estada na
Europa), eu cheguei a uma conclusão surpreendente: O Pit Bull Americano é o melhor cão que o
verdadeiramente esportista pode ter. Isto é o que aconteceu.
Um domingo daquela memorável primavera de 1980, meu amigo Ed Wagner trouxe um
cão que ele chamou de Bimb Firehand para nossa sessão de treino e disse que ele queria entrar
para o esporte.
Eu olhei para aquele pequeno cão malhado me lembrando naquele momento um “vira-
lata” e sorri com um disfarçado desdém. Mas eu rapidamente mudei minha opinião. Tão “verde”
como ele era, Bimb era dinamite quando eu vesti a manga. Nós começamos a treinar Bimb e eu
aprendi minha primeira lição: Nunca treine uma raça com comportamento de Pit Bull como você
treinaria seu Pastor ou Doberman. Um bom Pit Bull é um “fazer ou morrer” que somente
precisa de algum polimento na técnica para exceder em exercícios de proteção. Bem cedo eu
aprendi minha segunda lição: Se um Pit Bull não vem de uma linhagem de comportamento, mais
seguramente ele ou ela não é um verdadeiro Pit Bull.
Meu amigo estava procurando por um bom, saudável jovem cão para mostrar o padrão de
seus pais acima de 30 quilos de peso (nós pensamos naquele tempo que em Pit Bulls quanto
“maior melhor”). Nós descobrimos da pior maneira (nos custou muito dinheiro) como é na vida
“real”. Staffordshires e Pit Bulls para serem cães de competição são somente tão bons ou tão
ruins como nossos Pastores e Dobermans (e porque não há nenhuma diferença significante, nós
estaremos bem melhor ficando com nossas raças regulares). Até lá colocamos “adulações”
dentro da perspectiva apropriada de tais cães, também Pit Bulls, que foram intermitentemente
continuados em revistas respectivas. Eu pessoalmente sempre achei que tais cães estavam mais
alinhados com raridades engraçadas do que ser levado a sério como competidores por
schutzhund experiente.
58

Por outro lado, parece haver uma demanda para Staffordshires e Pit Bulls criado para ser dócil
e como regra geral reprodutores de tais filhotes estão agora querendo um preço bem alto por seus
produtos.
Finalmente, conseguimos o animal verdadeiro e agora podem dizer na luz da experiência Pit
Bulls criados como cão de luta são outra coisa. Neles você tem mais de 100 anos de sabedoria e
criação americana para coragem, habilidade atlética e mordida dura levados por algumas das
pessoas mais dedicadas que o mundo do cão já conheceu. (Considerando o esporte do
schutzhund, traduzir estas características de Pit Bulls a dureza, uma atitude entusiástica para
trabalho e inteligência e você pode ter uma recompensa com um temperamento estável, uma
atitude amigável para pessoas).
Mas, nunca cometa um erro e subestime o magnífico Pit Bull. Pit Bulls verdadeiros
podem ser lutadores implacáveis; eles são cães de “lutar ou morrer”. Você deve ter certeza que
seu Pit Bull não leve o trabalho de proteção tão a sério. Aí é onde está a principal diferença entre
um verdadeiro Pit Bull e outro cão de guarda: quando treinando seu Pastor, na maioria dos casos,
você está construindo confiança e desenvolvendo coragem. Nunca admitindo isso, métodos
europeus (por exemplo, Alemão) de treinamento – devidamente importado para a América do
Norte – assume que o animal covarde está sendo educado para lutar contra o homem. Um bom
Pit Bull tem mais coragem, confiança e entusiasmo que você nunca viu.
Melhor você fazer com que ele ou ela seja estritamente um cão de “manga” que irá bater
forte e se pendurar na manga por puro prazer e com o rabo abanando – indiferentemente se ela é
usada por você, por um estranho ou pendurada em uma árvore. (Pode parecer sacrilégio para
você, mas é simplesmente um aviso franco – se você não levar a sério, você pode estar
arrumando um monte de problemas. E não se preocupe – seu Pit Bull não irá dar as costas a um
agitador e irá sempre e se sairá melhor quando trabalhando com a manga do que qualquer outro
cão).
Mas nem tudo são rosas. Quando você estiver falando sobre um Pit Bull criado como um
cão de rinha, você deve ter em mente que a briga de cães é contra a lei em todo lugar. A mídia
fez mais do que o suficiente para retratar os cães de rinha como indóceis e incontroláveis e seus
donos como criminais insensíveis.
Esta é uma imagem que você deve enfrentar se você, como um Schutzhunder sério, começar a
procurar por um verdadeiro Pit Bull. Você se sentirá tentado a procurar também por um
“também” Pit Bull ou até um Staffordshire e mais provavelmente acabar com um cão criado para
qualidade de exibição e estimação. (Pense que desempenhos similares foram feitos aos nossos
Pastores e Dobermans, sem mencionar sobre os Boxers e outras raças conhecidas uma vez como
excelentes cães de serviço).
Não leve para o lado errado por “Sch” ordem no passado de um cão de basicamente
exposição ou de estimação de família. Seu Pastor tem provavelmente um melhor pedigree para
isso.
Se você perder um tempo para educar a você mesmo e encontrar a verdade, você deverá
ser recompensado com um cão cujo sonho se tornou realidade. (Simplesmente esteja atento a
pretendentes e boateiros - eles estão nos Pit Bulls também).
Há uma única oportunidade para cada esportista sincero: Na América do Norte nós
preservamos, em toda sua vitalidade, as raças de cães desenvolvidas e mantidas especialmente
para desempenho e competição. Como ainda não estão estragados pela instituição como cães de
exposição e estimação ou completamente exterminados pela histeria, malícia ou inveja de grupos
particulares tentando manipular a opinião pública. Estes cães têm melhor potencial do que você
possa esperar pelo preço alto da importação de cães Schutzhunder comuns. Mas, esses cães de
desempenho precisam protetores legítimos para serem preservados como cães de desempenho no
futuro.
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Lembre-se, eles são cães que foram selecionados no passado pela história americana para
representar o espírito americano como amigos de armas para Buldogues que ficaram para a
imagem da tenacidade do povo britânico.
Depende de você fazer os Pit Bulls campeões de nossa espécie. Esses bons e velhos
lutadores americanos definitivamente possuem as “qualidades necessárias”.

Governo não é a razão, não é eloqüente – é força. Como o fogo, é um criado perigoso e um
mestre temeroso.

George Washington

CAPÍTULO SEIS

A Aproximação
Científica

Apesar de eu gostar das pessoas – eu realmente gosto! – eu algumas vezes me pego impaciente
ao ponte de apoplexia quanto a natural imunidade da razão que é uma parte integral da natureza
humana. É aparentemente mais fácil lidar com nossos preconceitos embutidos do que abrir
nossas mentes para uma aproximação científica; isto é, examinar a evidência que dar corda a
nossas pré-programadas reações. E não é somente aos Pit Bulls que isto é particular, aspectos
vexatórios da natureza humana toma lugar, mas é certamente o seu pior. Cada criador de cão
de rinha me disse, com efeito, “Você não pode dizer que a briga de cães é uma coisa boa. O
público simplesmente não irá aceitar isto”. Bem, eu nunca segui esse caminho. Com minha
paciência característica, que Job inveja, eu explico repetidamente que eu estou preocupado
somente que a briga de cães não seja representada como sendo excessivamente horrível,
resultando em um “resultado” que é danoso ao Pit Bull Terrier Americano.
Mas há um “bom” aspecto na briga de cães? Bem, claro, há a raça de APBT que não
estará ao redor sem o ardente esporte que forja sua existência. Mas eu suponho que existem
alguns pobres indivíduos importunados que pensam que nós poderíamos ficar sem a raça e
mesmo assim sobreviver. Outros poderiam discutir psicologicamente que o fim não justifica os
meios. Mas há outros efeitos benéficos? Eu pessoalmente acho que sim.
Eu recebi uma vez uma carta (de fato um artigo mas escrito para mim) de um cara que era
presumivelmente de um passado sócio-econômico baixo (mas obviamente com uma alta
inteligência nativa). Nesta pequena epístola, ele discursou longamente sobre basicamente uma
vida sem graça e de seu outro grupo jovem direcionados antes dos seus interesses por cães de
briga. Eles trabalharam durante o dia e gastavam as noites e fim de semanas em bares. Em uma
noite boa, eles talvez se envolveram em duas ou três brigas de bar. Mas uma vez que um deles se
tornou interessado em Pit Bulls, o entusiasmo se tornou contagioso, e logo que eles tiveram pelo
menos um Pit Bull cada. Eles começaram a perder menos tempo, porque agora eles tinham seus
60

cães para inclinar-se, livros para ler, e estudar sobre linhagem. Em breve, eles estavam
envolvendo seus cães em lutas amadoras, e alguns deles os colando em rinhas. Agora eles
estavam sem tempo para ir aos bares, porque eles estavam muito ocupados trabalhando com seus
cães, e um bom modo de colocar a si mesmo em boas condições físicas é trabalhar um cão. Eles
se tornaram mais conscientes de suas saúdes e dietas e mudaram completamente seus estilos de
vida. Seus envolvimentos com cães não somente surtiram um bom efeito neles, mas também
ajudaram a comunidade, acalmando (com suas próprias palavras) um dos elementos mais
problemáticos.
Agora, claro, alguns dirão que qualquer passatempo ou outro interesse intenso faria o
mesmo efeito. Porém, há poucos passatempos que atrai as pessoas deste tipo. Elas não são
plausíveis de se relacionar amadoramente com arqueologia ou astronomia; simplesmente não
pareceria relevante para eles. Mas um cão de briga – isto é realmente outra coisa! Brigar é uma
respeitada parte do estilo de vida de tais homens, e eles podem apreciar habilidade e coragem em
um cão, também. Deste modo, eles se tornam totalmente envolvidos em possivelmente a única
atividade que irá provocar seus intelectos. É por esta razão, talvez, que o Pit Bull tem uma
apelação nas minorias. Consequentemente, os Irlandeses são parte importante na história do Pit
Bull. E a tremenda afluência de imigrantes no país conta agora provavelmente para uma boa
parte do crescimento da popularidade do Pit Bull.
Agora eu posso imaginar os humanistas sorrindo maliciosamente a tudo isto, mas eu
penso que há uma validez para isso. De qualquer modo, eu nunca vou querer ficar preso com a
controvérsia de que não há absolutamente nada errado com a briga de cães. Meu interesse está
focado mais nos cães do que nas suas brigas. Ainda, eu tenho que admitir que houveram tempos
que eu estava absolutamente excitado pelos atos de heroísmo de um cão numa rinha,
normalmente um cão pequeno e esperto lutador que conseguia neutralizar um espetáculo,
mordendo com força seu oponente e jogá-lo longe o suficiente; ou até um impressionante scratch
por um cão perdedor em más condições lamber o sangue ou tocar o coração a um ponto de levá-
lo às lágrimas. Entretanto, houveram muitas coisas que eu vi em competições de rinha que eu
normalmente não teria visto e preferiria que nunca tivesse acontecido. Mas com quase igual
regularidade, eu vi exemplos de crueldade para com os cães de exibição, julgamentos de cães
pastores, julgamentos de retriever, e caçadas aos coons (espécie de animal semelhante ao
guaxinim), também, assim a fraternidade do cão de rinha certamente não tem o monopólio da
crueldade. E, se todo mundo fez tudo certo, não haveria crueldade nenhuma. Assim uma tarefa
importante para nós todos é educar e influenciar os transgressores. Mesmo que eu não tivesse
interesse em Pit Bulls – se eles fossem de alguma maneira eliminados cirurgicamente, por
exemplo! – eu ainda sentiria que a melhor maneira para melhorar o destino dos cães seria
trabalhar de dentro, não por aplicar pressão negativa de fora. Em um dos países asiáticos,
competições de rinha entre cães são legais, e a analogia destes países ao A.K.C. (Kenel Clube
Americano) aponta os juizes. De fato, os juizes são normalmente juizes de conformação,
também. Agora, em qual país você pensa que os cães têm um melhor destino na vida – ali ou
aqui?
No meio tempo, como os humanistas tagarelam seus absurdos sobre o criador de cão de
rinha, as competições, e os cães, eles nem sempre sai completamente ileso, já que um repórter
ocasional irá demostrar um pouco se ceticismo saudável e até fazer uma ou duas perguntas
apropriadas. Por exemplo, o campo representante para a Sociedade Humanista dos Estados
Unidos, que é um auto nomeado perito em briga de cão e um fazedor de barulho extremamente
áspero quanto a opressão e legislação contra o esporte, foi uma vez perguntado se ele não estava
dando muita importância ao bem estar do animal sobre aquela dos humanos. Sua resposta foi que
ele sentiu que ele estava ajudando os humanos direcionando nossa sociedade sobre essa prática
censurável. Ele também estava deduzindo que esta “atividade viciosa” era uma má influência
para os jovens da América e na incidência de crimes.
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Bem, primeiro de tudo, o H.S.U.S. não tem tido singularmente sucesso em aniquilar esta
“prática viciosa”. Quanto ao efeito da briga de cães na moral ou no crime, eu diria que há pouco
ou nenhum. Porém, eu daria as boas vindas a uma comparação do incidente ou crime em nosso
país com aquele do Japão. No Japão, a briga de cães é legal e aberta. Também no Japão, há uma
fração mínima de crimes que abunda nos Estados Unidos. Finalmente, eu mais a frente
responderei a esse campo representativamente – eu não quero nomeá-los, porque essas pessoas
prosperam com a publicidade – dizendo que nós sentimos que estamos fazendo um favor às
pessoas, também, lutando contra a legislação opressiva. Opressão em qualquer forma e por quais
“boas” razões deve ser evitada, porque é certo contra este grupo (que todo mundo despreza),
amanhã ira incluir um outro grupo. E, infelizmente, suas existências tendem a ser suas únicas
justificativas.
O leitor irá notar que eu evitei mencionar o país Asiático no qual os juizes de
conformação também julgam as competições de cães. Eu estava preocupado que os grupos de
bem estar dos animais iriam direcionar suas energias concernente ao “melhoramento” da
situação ali. Eu não estava preocupado em mencionar o Japão porque um número de artigos já
têm aparecido, com fotos, das brigas de cães legalizadas. Surpreendentemente, a cobertura que
eu vi não tem sido negativa de qualquer modo, já que foi enfatizado que os cães não se
machucam e que eles são venerados e tratados como cavalos de corrida premiados. Por alguma
razão, é fácil ser objetivo e tolerante com uma cultura de fora do que uma sub-cultura dentro do
nosso próprio país. Ainda, eu espero os grupos humanistas intensificar a pressão, e nós
poderemos eventualmente ver o momento em que brigas de cães legalizadas encontrarão um fim
no Japão, também. Tais coisas são chamadas “progresso” pelos humanistas.
Um exemplo de progresso similar ocorreu na Tailândia (antigo Sião). Os camponeses
daquele país desenvolveram um esporte de colocar para brigar uma espécie doméstica de peixe
selvagem indígena para aquele país chamado Betta splendens, o bem conhecido Betta, ou peixe
de briga Siamês. Bem, claro, os humanistas ficaram horrorizados. Não importa que os
profissionais em piscicultura assegurem ao público que muito pouca crueldade foi envolvida. As
brigas terminam quando um dos competidores suspende as hostilidades, e o maior dano
normalmente consistia em desfiar as barbatanas. E, de qualquer maneira, como poderia alguma
coisa disso ser comparada à maneira como os peixes são devastados nas pescarias? Contra todas
as razões e bom senso, os humanistas prevaleceram, e agora os pobres camponeses da Tailândia
estão, na teoria ao menos, proibidos de terem uma de suas poucas diversões.
Claro, passando leis contra atividades não pára necessariamente nada ou até diminuir isto.
Naturalmente, os criminosos não podem mais estar livres sobre qualquer coisa, e todos os
procedimentos devem ser obrigados. Deste modo se a briga de cães se tornasse ilegal no Japão,
irá simplesmente ficar em segredo. Resulta que os cães não terão uma negociação a altura, e que
o nível das pessoas cairia. Como está agora, algumas das mais finas pessoas participam, e é uma
honra possuir um bom cão de briga. Os cães não lutam por dinheiro, mas meramente para a
honra de vencer (similar as exibições ou julgamento de campo nesse país).
Por muitos anos, os japoneses foram dificultados por não terem uma linha de cães de briga
descendentes tão puros como os APBT. Isto é, eles tinham que combater os Tosas, que eram
bons o suficiente e certamente eram grandes e impressivos, mas eles não eram praticamente um
par para o Pit Buldogue. Recentemente, porém, os japoneses se tornaram atentos com a
qualidade de nossos cães e começaram a importá-los. Alguns criadores confidencialmente
afirmarem que em cinco anos eles terão melhores Pit Bulls do que nós temos. Pode não ser uma
ostentação à toa, porque os japoneses fizeram tremendo progresso em todas as áreas da
tecnologia moderna usando uma aproximação científica. Quão irônico se em alguma data futura
teremos que importar bons cães do Japão!
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Ele cresceu para tornar-se um músculo de aço, filho da guerra, que corre, diminuendo, de um
tórax pesado e da cabeça até o rabo afilado.

John Taintor Foote

CAPÍTULO SETE

Chamando para a Rodada

A maioria dos principiantes, infelizmente, se tornaram interessados em criar uma linha. Eu digo
infelizmente porque eles normalmente fazem coisas mal feitas e lançam um monte de cães que
são uma desgraça para a raça. Há casos, claro, de procedimento único em que um novato têm
sorte, mas eles são uma exceção, não a regra. Um outro fator é que as pessoas que conhecem e se
preocupam com os cães de todas as raças estão atentos e preocupados que há uma super
população de cães – de todas as raças. (Naqueles casos em que os preços dos filhotes de uma
raça em particular continua alta, é porque os criadores são poucos e organizados e, deste modo,
cooperam em deixar os preços inflacionarem, por meio disso aumentar o prestígio da raça). Cães
de raça pura de quase todas as raças podem ser encontrados em um depósito de cães apreendidos
grande, e não podemos culpar o controle de animais ou a sociedade humanista por praticarem a
eutanásia em tais animais – melhor um humano morto do que a miserável existência,
perambulando pelas ruas e passando fome. Criadores conhecedores de todas as raças acham que
uma raça deve somente ser feita quando é provável de manter ou, ainda melhor, melhorar a
qualidade da raça.
A razão pela qual um iniciante tem tanto problema em criar cães bons não é a exigência
de extensivo conhecimento genético para assim o fazer, mas mais propriamente, porque ele não
aprendeu a ser suficientemente seletivo nos cães que ele cria. Ele precisa selecionar a melhor
cadela que ele possa comprar e faze-la procriar no melhor garanhão. Nós não devemos diminuir
a qualidade da cadela, já que ela contribui com a metade dos cromossomos para cada filhote.
Porém, nós podemos ser mais seletivos quando atinge o garanhão, já que um garanhão principal
poderia de modo conceptível ser criado quase tão perto das verdadeiras boas cadelas no país. Um
outro fator para ter em mente é a qualidade dos ancestrais imediatos dos pais em potencial. Tudo
com que me preocupo em um pedigree é a qualidade das três primeiras gerações; e se não houver
nenhum ponto de interrogação entre esses quatorzes cães, eu estou feliz, já que mesmo bons cães
tendem a ter “rabo de palha”. Ficando dentro da linha é uma vantagem e aumenta a uniformidade
dos seus resultados, mas isto não é tão importante quanto a seleção.
63

Contrariamente ao dito popular, semelhante não produz semelhante, já que os gene são
remexidos diferentemente em cada filhote da mesma ninhada; mas você certamente adquire mais
cães bons de uma boa família do que pobres. Algumas vezes um par de vira latas produz um cão
de briga ou dois, mas eles são a exceção a regra e não são certamente uma indicação que está
tudo bem em criar vira latas. Mas porque toda esta preocupação sobre criar bons cães de briga se
estamos somente interessados em produzir bons cães aqui e ali? Bem, por uma coisa, coragem e
habilidade para briga tem sido a marca registrada da raça vinda da sombria neblina da
antigüidade. E, também, há outra coisa sobre profunda coragem que está conectada a uma
disposição estável e sem pânico. É irônico que os poucos ataques de Pit Bulls verificados sobre
as pessoas estão normalmente colocados nas portas das rinhas quando, na atualidade, quase sem
exceção, bons cães de briga tem tido extrema disposição de confiança com respeito as pessoas.
Um outro problema que um iniciante tem em boas criações é que ele simplesmente não
sabe quem são os cães superiores. É por esta razão que eu sou chamado para a rodada de alguns
cães superiores recentes. Eu estou deixando os cães que eu descrevi no capítulo “Galeria de
Rogue” do meu último livro, mas isto não quer dizer que eu ainda não admire cães como Art e
Boomerang – longe disso! É somente que eu quero evitar repetir a mim mesmo, e quase todos os
cães eu estou cobrindo dessa vez ainda estão vivos. Alguns deles estão bem velhos; mas mesmo
se eles não estivessem disponíveis como garanhões agora, eles seriam de interesse do leitor por
causa da possibilidade de sua presença no pedigree de um cão no qual eles estão interessados.

Triplo S Sooner

Sooner é o buldogue ideal de todas as maneiras: olhar, temperamento, inteligência, e


habilidade de luta. Apesar de Sooner ter a perfeita conformação de exibição que o torna um
vencedor e deve significar que ele é bom de briga, ele nem mesmo tentou lutar em seus dias de
briga de cães, já que seu estilo era ir ao fundo em ordem de conseguir sua favorita ação de
segurar o tórax sob as patas traseiras. Ele venceu três competições contra alguns bons cães; de
fato, ele bateu Blackie, o cão que matou seu pai Mordicai. Ele também bateu um cinco vezes
campeão. Mordicais foi um cão de briga que havia ganho competições antes de encontrar
Blackie, e ele lutou por duas horas contra ele; de fato, ele foi deixado dominado por muito
tempo e morreu após a luta. A mãe de Sooner era Miss Kitty, uma filha de Jimmy Boots. Ela é
uma cadela de briga e apesar de estar com mais de 10 anos de idade ainda produzirá filhotes.
Assim Sooner tinha tudo: pedigree, estilo, coragem, e o perfeito temperamento de um Pit Bull (o
que quer dizer o perfeito temperamento!). De fato, o único vício de Sooner era beber cerveja.
Toda noite seu dono sai para gastar algum tempo com ele e servi-lo com um pouco de cerveja
para beber.

Sugar Ray de Mike

Mike é um outro cão perto da perfeita conformação, e seu pedigree deixa pouco a desejar.
Ele é de Art, sete vezes campeão, e de Candy, três vezes campeã e uma irmã de Buddy de
Stubblefield. Mike, ele mesmo cinco vezes campeão, venceu uma luta após ter quebrado a perna
nos primeiros dez minutos. Mike venceu suas lutas nas mãos de três diferentes pessoas – o
criador conhecedor irá discernir aquilo como sendo capaz de superar três diferentes donos é um
sinal de classe. Um outro sinal de classe foi a capacidade do cão voltar e vencer uma luta dura
após estar inativo por dois anos, com seis anos de idade. Naquela luta, ele fez 27 scratches sob
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uma pata quebrada. Mike não era ineficiente, já que ele tinha de um cão de briga: mordida forte,
habilidade de luta, boa defesa, afronta, e a inteligência de um cão de briga. Obviamente, ele tinha
coragem, também.

Turtlebuster

Esse cão com o nome estranho é a essência da coragem e tudo o mais que é bom em um
Buldogue, incluindo temperamento excelente. Ele era um trabalhador ansioso e de
condicionamento fácil. Ele aparentemente viu filmes sobre as lutas dos seus oponentes e foi à
luta com um plano. Turtlebuster foi gerado por Brutus, que por sua vez veio do grande Kingfish
que procriou tantos bons Pit Bulls (incluindo a mãe de Mike), e de Game e Grit de Gaine.
Fargo

Este cão é um filho de Turtlebuster e um dos cães com mordedura mais forte que já se viu
em anos. Ele é um desses raríssimos cães que podem quebrar os ossos de outro Pit Bull. Talvez a
única questão sobre Fargo é sua coragem porque nenhum cão foi capaz de dar a ele oposição
suficiente para testar sua coragem. Como os antigos costumavam dizer, “Eu gostaria de ter visto
um cão que pudesse verificar se ele era corajoso!” Talvez o maior tributo a Fargo foi pago por
um protetor de seu oponente perdedor que disse, “Ele bateu no que eu sempre considerei que
fosse um cão imbatível!”

Bolio

Eu mencionei Bolio em meu último livro, mas desde que muitos bons cães parecem estar
vindo dele, eu achei que poderia elaborar um pouco sobre o cão.
Aqui estava um cão que venceu somente uma luta e foi aposentado como reprodutor. A
razão foi que a qualidade dele era tão formidável que ele foi considerado muito valioso para
continuar lutando. A parte, ele bem que provou em sua única luta, indo contra a um bi-campeão,
um cão que muitas pessoas consideravam um ás, e fazendo o cão parecer tão desajeitado ele
convenientemente não podia fazer do jeito dele. O que fazia Bolio tão maravilhoso era que ele
tinha vigor que era tudo fora de proporção para seu tamanho (e ele não era um cão pequeno); e
em rolls, ele derrubaria um cão duas vezes o seu tamanho e trabalharia sobre ele severamente.
Ele também foi um lutador esperto, capaz de segurar um cão e ficar longe de problemas. Mas
um dos maiores bens era que ele simplesmente gostava de lutar muito, e esse prazer não foi
diminuído pela fadiga ou um sentimento de ser derrotado. De fato, esta é uma boa definição do
traço do Pit Bull que as pessoas chamam de coragem. Bolio veio de Zeke, do qual Bob Wallace
uma vez disse, “Poucos cães poderiam agüentar uma tempestade que ele desencadeava sobre
eles!”

Luke de Farbe

Este pequeno cão é outro filho de Art vindo de Fanny, que era filha de Kingfish como a
mãe de Mike. Este cão é bem menor do que os outros cães até agora, por volta de quilos, mas ele
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dá a impressão de ser capaz de tomar conta de si mesmo apesar do tamanho, já que ele aparenta
ser absolutamente indestrutível. Ele é ágil e valentão, mas com uma disposição calma
imperturbável. Mesmo na hora da refeição, enquanto os outros cães fazem barulho, ele
calmamente espera o alimento chegar até ele. Ele venceu três lutas com cães que eles mesmos
ganharam três lutas.

Sugar Ray de Luke

Este é também um outro filho de Art, desta vez vindo de Priscilla. A fim de apreciar Art
como um cão reprodutor temos que compreender de que ele era o único na condição de
reprodutor por oito meses. Muitos cães ficaram na situação de reprodutores por muitos anos e
nunca produziram tantos cães maravilhosos como Art (e eu não estou mencionando nem de perto
todos os cães que Art produziu). Luke venceu várias lutas até que perdeu para Fargo. Sim, ele foi
aquele que eu me referi quando seu dono disse que Fargo venceu o que ele achava que era um
cão imbativel. Luke demonstrou coragem inacreditável indo de encontro contra um oponente que
era capaz de simplesmente mordê-lo aonde ele era vulnerável.

Bad Billy

Este é outro cão que é um desses raros com poder de estraçalhar ossos. Ele tinha um
estilo incomum. Ao invés de tentar extorquir pela força um cão e derrubá-lo ao chão para levar a
melhor sobre ele, Billy se colocaria embaixo do cão, agarrando-o na área do tórax exatamente
atrás das patas dianteiras, e o levantaria no ar e, ao mesmo tempo, emitir uma mordida
estraçalhadora na área do tórax. Ao contrário dos outros estraçalhadores de ossos, a coragem de
Billy não é uma questão, já que ele uma vez lutou com um grande cão sob condições que o
colocou em desvantagem por causa de seu estilo estranho de lutar. Ao invés de um tapete, a rinha
estava coberta com um encerado liso, e sempre quando Billy ia para seu assalto e tentava erguer
o cão no ar, suas pernas se estenderiam como uma águia de asas abertas. Assim Billy teve o pior
daquela luta, mas quando seu dono o pegou para salvá-lo na marca de uma hora e meia, ele fez
um scratch de cortesia como uma bazuca. Após aquela luta, Billy prontamente ganhou uma
outra, dando a ele cinco vitórias e uma derrota.

Indian Bloomers

Esta é uma cadela que eu classificaria como a melhor que eu jamais vi em termos de
habilidade. Eu entendo que ela era lutadora, também; mas a única maneira que eles eram de
verificar sobre isso era colocar um cão após o outro nela para cansá-la, porque nenhum cão que
ela tenha encontrado na rinha era capaz de estar com ela por mais de vinte e quatro minutos. E
ela teve alguns oponentes clássicos, também. Ela tinha velocidade, uma mordida estraçalhadora,
e uma violência que tinha quer ser vista para acreditar. Porem, como tantos cães de rinha, ela era
completamente alegre em sua casinha e poderia de fato ser solta com os outros cães. Bloomers
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veio de um cão chamado Crusher que veio da criação de Corvino, e ela teve como mãe uma filha
de Bolio.

Adam de Queenie

Esta cadela é uma tri-campeã e uma filha de Art. O leitor notará que eu não listei muitas
cadelas. A razão não é que eu não considero as cadelas importantes na raça, porque eu as
considero absolutamente tão importantes como os cães. Porém, você pode pagar um preço
razoável por um reprodutor e acasalar a qualquer candidatos para cão superior no país; de fato,
somente alguns deles estão na reprodução. Com as maiores cadelas do País, infelizmente, é
quase impossível pegar os filhotes que elas produzem, e é certamente impossível de tê-los –
mesmo quando o dinheiro não é problema! Assim minha recomendação das duas cadelas foi
principalmente por razões acadêmicas e para que o leitor saiba quem elas são quando vê-las em
pedigrees. Ah, sim, Queenie veio da pequena cadela chamada Spider.

Pool Hall Red

Esta cadela esteve prenhe o suficiente e suas ninhadas foram bem aproveitadas que as
pessoas muitas vezes falam daqueles “cães de Pool Hall Red”. Ela foi uma excelente cadela, de
todas as informações – talentosa e lutadora. Ela veio do imortal Boomerang e de Meanie de
Hyde.
Agora eu não, de qualquer maneira, listei nem de perto todos os relativamente recentes
cães conceituados, mas se eu continuasse infinitamente, certamente se tornaria monótono. A
idéia era fornecer ao leitor com alguns nomes de cães que serão candidatos para o melhor cão do
país. Há sempre alguém em algum lugar que irá dizer alguma coisa indelicada mesmo até dos
maiores dos cães, apesar de que as bases para isso esteja somente em sua mente. Apesar de
relativamente imperturbável, eu fico um pouco chateado quando eu ouço que um quatro ou cinco
vezes vencedor é referido como vira lata. Primeiro de tudo, eu acho que nós usamos aquele
termo vagamente. Segundo, o termo provavelmente originou-se de uma falta de coragem
surgindo de um cão não sendo uma raça pura de Pit Bull, mas eu não acho que o termo deveria
ser jogado aqui e ali ocasionalmente. Nós temos que ter em mente somente que um Pit Bull em
média é mais valente e mais corajoso do que o mais bravo dos homens.

Era um máquina de brigar de 30 quilos que estava indo para a ação finalmente.

John Taintor Foote

CAPÍTULO OITO
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Torneios Clássicos

Relatos atuais das lutas que foram escritas para o meu uso estão incluídas neste capítulo.
Naturalmente, eu deixei de mencionar nomes para proteger os culpados! As pessoas que
escreveram estes relatos para mim não estavam atrás de ganho pessoal ou mesmo
engrandecimento próprio, porque em quase todos os casos os cães envolvidos não pertencem
mais aos seus donos originais, mas as pessoas queriam que os cães tivessem o crédito. A situação
me lembra um pescador pescando fora da temporada que pescou um peixe labro de boca grande
de tamanho recorde e o deixou na doca com uma nota sobre ele para que o peixe pudesse levar o
recorde. O cara não devia estar pescando fora da temporada claro, mas você tem que admirar seu
espírito de pescador. Nas lutas descritas aqui, nós temos algumas elites (ou creme de la creme)
encontrando-se, e tais encontros feitos para confrontações clássicas e para lutas mais mortais.
Mas, mesmo assim, eu acho que o leitor irá ter uma noção que as lutas não são as coisas cruéis
que foram levadas a acreditar – brutais talvez, mas não cruéis.

Katie vs. Clamp


Fêmeas – 25 quilos
(Relatada por M.C.)

M.C. era relativamente novo com os cães quando ele juntou-se a nós, usando sua cadela Clamp.
Ela era campeã, tendo ganhado em quarenta e dois minutos e foi campeã por causa da sua vitória
sobre Terror, uma neta de Going Light Barney. Clamp era terrivelmente bruta, mordedura forte
que poderia matar um cão se o jogasse no chão. Nós estávamos usando Katie, uma campeã
pesando 20 quilos. Ela, também, era uma tempestuosa, já que ela bateu L.H. em treze minutos.
Nós tentamos competi-la com quilos, mas não conseguimos competi-la com esse peso, assim
decidimos ir em frente e competi-la com 22 quilos com Clamp.
Katie era a aposta favorita, já que poucas pessoas conheciam Clamp. Clamp pesava 23
quilos e Katie 22 quilos. Mas mesmo assim o dinheiro estava casado para Katie. Quando as
cadelas foram soltas, ninguém mais estava apostando nela porque Clamp veio como um dragão.
Ela mordeu terrivelmente forte e estava vencendo Katie. A única coisa que salvou Katie foi sua
habilidade de manter-se afastada de sérios problemas e machucar Clamp enquanto fazia isso.
Depois de uma hora, as cadelas ainda estavam lutando decididamente, com Clamp dirigindo e
empurrando todo o tempo. Enquanto isso, Katie estava machucando Clamp com sua amarração
defensiva. Depois de uma hora e cinco minutos, uma volta a favor de Clamp, e ela fez um
scratch devagar mas firme. A uma hora e sete minutos, Katie avançou como um foguete. A uma
hora e dez minutos, Clamp começou a ir mais lenta. A uma hora e doze minutos, Katie avançou
bem aberta e teve a sua primeira chance para ir para a ofensiva. Ela avançou profundamente
reprimindo a força de Clamp, e Clamp teve a contagem a uma hora e dezessete minutos.
Todos que assistiram a luta assistiram a um clássico. As duas cadelas foram violentas,
mordendo forte, e em excelentes condições. Apesar de Clamp ter desistido, ela realmente
mostrou-se ser razoavelmente uma cadela corajosa. Katie teve como pai o grande procriador (e
ele mesmo um grande cão!) Wood’s Snooty (também conhecido como Snoopy) e como mãe
Hanna Patch de Coat. Clamp teve como pai Ernie de Snakeman e como mãe Linda de Ernie, uma
bisneta de Snooty. Essa briga foi a melhor que eu já assisti. Katie estava cansada, machucada e
frustrada; mas até agora, ela não mostrou sinal de desistência.
Ela é uma Buldogue fantástica!
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Spike vs. Harry


Machos – 16 quilos
(Relatada por M.C.)

Esta luta era a segunda vez que H.H. encontrou-se com A.B. e seu cão Spike. Spike o venceu
antes em trinta e oito minutos. Spike é um filho de Snooty e é devastador, mordedor forte.
Nenhum cão nunca perdeu para Spike. H.H. sabia disso e trouxe um meio irmão de Jeep e
Charlie. Seu cão era conhecido por uma cabeça e focinho soberbos que poderia manter um cão
bruto e de mordedura forte longe dele.
A luta estava a favor de Harry, já que Spike não podia fazer sua investida de sempre no
tórax. Mas lá por volta da marca de vinte e dois minutos, Spike investiu e fez o estrago; porém,
Harry investiu com uma boa pegada no focinho. Então na marca de cinqüenta e dois minutos,
Spike rodou Harry até o canto e o castigou tanto que ele entrou em choque. H.H. desistiu da luta
imediatamente, já que seu cão não tinha chances de vencer e estava em péssimas condições. Isto
fez de Spike um cão muito impressivo duas vezes campeão.

Bucky vs. Geronimo


Machos – 22 quilos
(Relatada por R.G.)

Rile estava usando seu duas vezes campeão Geronimo, um neto de Boomerang.
Geronimo tinha acabado de ganhar do quatro vezes campeão Luke, um filho de Art. Geronimo
era conhecido como um terrível castigador que podia levar um para fora em questão de minutos.
Chavis estava usando seu campeão Bucky, que tinha somente 20 meses de idade naquele tempo.
O estilo de Bucky era manter seu oponente fora até que ele pudesse esgotá-lo e depois acabar
com ele. Seu corpo grande era fora do comum; e quando eu o vi pela primeira vez, eu achei que
ele iria lutar com 25 quilos, já que ele era um cão grande para os seus 22 quilos.
Esta luta foi um tanto a seu favor, já que Bucky manteve Geronimo fora e o esgotou. Na
marca de uma hora e quarenta e sete minutos, a luta foi encerrada e para a surpresa de todos,
Geronimo fez um agradável scratch. Esta foi uma daquelas lutas na qual um perfeito cão
defensivo foi capaz de derrotar um cão bruto, de mordedura forte. Bucky teve como pai o quatro
vezes campeão Jocko e como mãe uma cadela de Trump Red. Geronimo teve como pai Zeb de
Johnson, duas vezes campeão cujo pai foi Boomerang.

Tater vs. Rastus


Machos – 26 quilos
(Relatada por P.P.)

Tater esmagou os mais duros e maiores cães da redondeza com facilidade e pelo menos
10 vezes em lutas. Mesmo com seus caninos superiores quebrados, Tater era considerado
imbatível por aqueles que o viram lutar. Tater era um lutador brutal. Ele era um briguento
poderoso e esmagaria cães no chão e contra as paredes da rinha. Mesmo com seus caninos
quebrados, ele era um mordedor forte, e nenhum cão nunca levou mais do que quinze minutos
com ele.
Rastus era conhecido como o mais violento dos cães no quintal de Carver. Ele quebrou
pernas de cães em lutas diversas vezes. Tater entrou com 25 quilos em excelentes condições.
Rastus entrou com 26 quilos, também com excelentes condições. Ambos estavam no seu melhor
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peso. Durante os primeiros quinze minutos, Tater estava no controle. Ele ficou sobre a orelha e
evitou Rastus de fazer qualquer boa investida. A quinze minutos, Rastus fez a sua primeira
investida na perna de Tater, e o estrago foi substancial. Nos próximos vinte minutos, Rastus
continuou trabalhando na perna que segurava, e Tater não podia sair. Tater foi de encontro ao
tórax e garganta, mas Rastus o estava paralisando. Lá pelos quarenta minutos, Tater tinha pouco
uso das suas pernas frontais e tinha que lutar daquele ponto em diante. Uma volta foi feita por
Rastus na marca de trinta e cinco minutos. Estava fazendo 35º naquela noite, e ambos pararam
um pouco após quarenta e cinco minutos. Na hora seguinte, porém, Rastus bateu em Tater
brutalmente com Tater mordendo forte do fundo quando ele teve uma chance. Dez scratches
foram feitos por cada cão. Tater demoraria dez segundos para ir através, caindo e levantando
novamente para empurrar seu caminho. Por volta de uma hora e quarenta e cinco minutos,
Rastus diminuiu consideravelmente, e a luta estava empatada. Eu acho que Rastus estava
começando a entrar em choque. A duas horas e seis minutos, Rastus teve a sua contagem. Tater
deu um bom scratch de cortesia. As pernas de Tater estavam em péssimas condições mas não
quebradas.
Durante a luta, Rastus mostrou duas técnicas não comuns. Ele iria sacudir Tater tão forte que ele
iria voar através do ar. Toda vez que Tater tentou derrubar Rastus com o focinho, Rastus iria
sacudi-lo e faze-lo errar. Rastus iria pegar as pernas de Tater em ângulos fora do comum,
tornando difícil para Tater pegar seu focinho. Tater e Rastus foram dois dos melhores e mais
poderosos cães que já viveram, tenho certeza. Eles tinham tudo: força, poder, coragem,
mordedura forte, e habilidade. É simplesmente uma pena que eles tivessem que se encontrar;
mas se eles não tivessem, eu perderia a melhor luta que eu jamais vi. Rastus foi muito bem
criado, e eu adoraria tê-lo possuído. Ele foi uma das melhores máquinas de lutar que eu jamais
vi. A coragem de Tater, durabilidade, e habilidade de luta permitiram a ele ir longe com Rastus e
manter Rastus longe dele para evitar que ele o machucasse ainda mais do que ele já tinha.

Henry vs. Red Jack


Machos – 23 quilos
(Relatada por P.P.)

Red Jack é de Stu Fowler saído de Goldie de Corvino. Henry é de Tater saído de Faith de
Patrick. Red Jack entrou com 23 quilos, treinado para a perfeição. Henry entrou com 22 quilos,
um pouco leve. Seu condicionamento era favorável, no auge, e ele não estava com seu poder
total devido ao peso baixo. Pela primeira hora, Red Jack estava um furacão, jogando Henry ao
redor da rinha. Red Jack estava vencendo Henry por uma larga margem e dominando
completamente a disputa. Ele trabalhou na cabeça, patas dianteiras, tórax, e, algumas vezes, até
mesmo sufocação. Henry brigou e revidou do fundo com agarramento da cabeça e tórax. Ele era
o mordedor mais forte, e ele ocasionalmente feria. Apesar de Jack dominar a luta, ele estava
usando mais energia que Henry porque ele estava conservando sua força. De uma hora para uma
hora e meia, Red Jack ainda estava bem na frente, mas ele começou a ficar mais lento
notadamente. Henry veio para cima algumas vezes. O primeiro scratch foi a trinta minutos de
uma volta chamada para Henry. Cada um fez 8 scratches duros até a marca de duas horas. A luta
foi equilibrada na marca de duas horas e desse ponto em diante Henry começou a vencer. Ele
entrou para acabar com Red Jack com uma exibição incrível de determinação e força de reserva.
Um handle foi feito a duas horas e dez minutos, a vez de Red Jack fazer um scratch (Henry fez
um scratch como um foguete na marca de duas horas.) Red Jack foi lentamente até a um metro
de Henry e depois virou e devagar andou para o lado da rinha e ele levou a contagem.
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Zebo vs. Greaser


Machos – 22 quilos
(Relatado por M.C.)

Os Fastenaus se cansaram de ouvir sobre o Tex de Hudson, um cão de Maurice Carves de Bully
Son saído de Missy de Art. Todo mundo estava continuamente falando sobre quão terrível Tex
era e como nada podia detê-lo. Assim os irmãos Fastenaus foram procurar pelo melhor cão com
22 quilos que eles podiam encontrar e compraram o campeão Greaser. Este cão venceu quatro
lutas sobre três do melhor criador na competição. Ele era considerado como sendo um dos
melhores do seu peso no país. Os Fastenaus e Houston (o dono de Tex) concordaram com a luta,
mas Tex adoeceu quase no final da sua alimentação. Para não ser penalizado Houston pediu a
David West para assumir a luta. West concordou em usar Zebo, mas desde que só tinha duas
semanas para trabalhar com Zebo, ele iria conceder a luta se o cão não vencesse em trinta
minutos. Até então, Fastenaus pensava que Houston estava usando Tex. Houston e West não
tinham idéia o que os Fasteanus estavam trazendo.
Zebo pesava 2 quilos menos. Os Fastenaus estavam tentando levantar as apostas e
disfarçaram o medo em relação a Zebo quando o viram. “Ah, este é o cão matador!” eles
continuaram dizendo, referindo-se às últimas quatro vitórias de Zebo. Haviam bastante
torcedores de ambos os lados.
A luta foi filmada, e o filme mostrou West mandando em Zebo desde o início. Zebo era todo
ataque, atacando Greaser em todas as direções e trabalhando o tórax e ombros. Greaser estava
ficando louco e empurrando ao redor, tentando se livrar de Zebo. Os apostadores de Zebo, não
familiarizados com o estilo de Greaser, estavam apostando pesadamente em Zebo. Parecia que
Zebo iria destruir mais um a não ser que Greaser se afastasse para o canto da rinha. Mas
empurrando e empurrando e virando era parte do estilo de Greaser, e ele ainda não tinha intenção
de parar. Um criador achou que ele já havia visto aquele estranho cão malhado antes, e quando o
treinador o chamou “Greaser”, suas suspeitas foram confirmadas. Ele disse a West que ele
deveria deixar Zebo regular a sua energia porque o outro cão era Greaser e que ele ficaria ali a
noite toda brigando assim.
Assim West se retirou, e o diminuiu. Mas Greaser estava já bastante ferido na parte da
frente. A maré virou várias vezes. Quando Greaser estava na frente, ele mantinha Zebo girando
no centro da rinha. Greaser estaria em um lado de Zebo, trabalhando o focinho e a cabeça, com
Zebo tentando ter um hold. Ocasionalmente, Zebo iria pegar Greaser nos cantos e voltar para o
tórax. Zebo era muito rápido, e se ele visse uma abertura, ele faria um hold imediatamente.
Como de costume, entretanto, Greaser forçou a cabeça de Zebo para baixo e puxou seu corpo
fora de perigo, movendo em círculos.
O filme foi filmado de uma posição acima da rinha, assim a cena estava sendo vista
diretamente para baixo. Uma cena mostrou Zebo arremessando Greaser de cabeça para baixo, e
você podia ver o tórax de Greaser. Parecia como se alguém tivesse descarregado uma espingarda
dentro dele. Mas a um ponto parecia como se Greaser tivesse surrado Zebo. Zebo parecia que
tinha dado tudo o que ele tinha e não podia fazer mais nada. Ele estava no centro da rinha (a
onde Greaser estava sempre tentando mantê-lo), respirando com dificuldade enquanto Greaser o
segurava pelo lado da cabeça e o castigou severamente. Mas Zebo recuperou seu fôlego e
prendeu Greaser em um canto. Toda vez que ele arranhava no tórax, Greaser vergava mais para o
chão. O filme mostra os Fastenaus andando de um lado para outro, sacudindo suas cabeças,
aonde Zebo havia trazido Greaser para o chão. Eles apertaram as mãos com o outro treinador e o
auxiliar, e reconheceram a derrota.
Greaser foi um incrível cão de coragem e esperto. Se Zebo não tivesse batido tanto nele
no início, ele poderia ter ganho, já que ele manteve Zebo em sérios apuros durante uma boa parte
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da luta. Ambos cães cursaram seus scratchs como balas, mas Greaser foi aquele que foi
severamente machucado. Graças a habilidade médica dos Fastenaus, ele conseguiu sobreviver, e
ele foi aposentado como reprodutor.

A Terceira Competição de Thirty-Five

Quase como uma reflexão tardia, eu decidi incluir um relato desta luta enviada para mim através
de carta pelo dono do cão. Uma razão para incluir a luta é que é um excelente exemplo em como
um treinador pode trabalhar apropriadamente com seu cão em uma rinha.
Primeiro, algumas palavras sobre o cão e seu dono. Chamaremos seu dono “Perry”, e eu
o conheço desde antes dele se engendrar com os cães de briga. Antes do seu interesse pelos cães
de briga, ele fez trabalhos de obediência com uma variedade de raças e estava interessado
principalmente em Retrievers. De fato, ele era mesmo bom treinador de Retrievers, e sem dúvida
toda essa experiência com outras raças o deixou em boa situação mais tarde com os cães de
briga. Uma vez que ele se interessou pelos Buldogues, ele foi um perdedor e não havia nada que
o salvasse, já que ele pegou a “febre”. Eu realmente duvidei que ele um dia iria para as rinhas
porém, já que ele sempre se admirava com qualquer um que poderia ter “sangue-frio” suficiente
para colocar seus cães na rinha. Ele tem colocado cães na rinha por quase dez anos e ganhou
mais do que perdeu, mas ele nunca perdeu um cão numa luta, ganhando ou perdendo. Isto ajuda
a explicar a atitude um tanto cavalheiresca de sua parte para deixar Thirty-five ser ele mesmo
testado em coragem. Veja bem, Perry pegou Thirty-five de um “viciado” por trinta e cinco
dólares (em inglês thirty-five) (daí seu nome!), e ele fez mais como um favor ao cão do que
qualquer outra coisa, já que o cara não estava tomando conta dele direito e a linhagem do jovem
cão era desconhecida. Perry achou que ele poderia pelo menos ser capaz de usar o cão como um
cão de briga amadora para treino de outros cães de melhor raça. Mas como aconteceu, uma vez
que Thirty-five começou a brigar, ele tinha mais talento do que os outros “bons” cães que ele
estava treinando. De fato, ele era simplesmente muito bruto para um cão de treinamento. Por
causa disso, Perry decidiu tentar colocá-lo em competições. Surpreendentemente, ele ganhou
duas seguidas, completamente sobrepujando seus oponentes; porém, ele venceu de tal maneira
que sua coragem nunca foi testada. Perry estava começando a suspeitar que, mesmo que a raça
era desconhecida, o cão deveria ter sido bem criado. A prova de sua coragem, se ele a tivesse,
estaria na sua capacidade como um cão de procriação produzindo bons cães de coragem.
Nenhum de seus descendentes estão com idade suficiente para se saber a resposta para a segunda
questão, mas a primeira foi respondida na luta que é descrita na seguinte seção da carta de Perry:

Com relação aos cães, não há muita novidade exceto a história da terceira luta de
Thirty-five (a qual eu tenho certeza de que você já deve ter ouvido por agora, mas eu achei
que eu poderia fornecer alguns detalhes interessantes e observações).

A luta foi organizada com a ajuda de um homem muito gentil chamado Dan Wilens. O
outro grupo era de alta classe, e não havia virtualmente nenhum pomo de discórdia no
acordo. Nosso treinamento foi bem, e ficamos de nos encontrar em Oklahoma. Nós
chegamos a Reagan exatamente a tempo de saber da lei recente passada sobre a nova lei
criminal. No caso de você ter ouvido em detalhes, eu relatarei alguns dos principais
pontos: uma multa de vinte e cinco mil dólares, três a dez anos de prisão, ir para olhar é
um delito leve, mas levar um espectador para a rinha ou vender cerveja, etc. é um crime.
Em Oklahoma, briga de cães foi elevada para o estado de roubo armado! Eu me tremi todo
quando eu soube que o governador assinou o documento como uma medida de
72

emergência para que não tivesse que esperar pelos noventa dias habituais para se tornar
efetiva. Eu quase me virei e fui de volta para casa! O que realmente me surpreendeu foi a
atitude de Reagan sobre isso. Ao invés de se livrar das evidências e da parafernália, ele
disse que iria “simplesmente esperar e ver se eles iriam aplicar a lei ou não!” De qualquer
modo, mesmo sob a beira de um ataque de nervos, eu queria ir em frente com a briga e
assim ficamos, porém, posso acrescentar, contra um sentimento de que nós deveríamos
sair dali!
A briga foi fechada para 21 quilos o que consideramos o mínimo para Thirty-five. Cada
lado pegou sua própria balança e Reagan também usou a sua. Nós nos protegemos e
trouxemos conosco um peso de 25 quilos usado para testar elevadores com a qual a
balança seria zerada se houvesse controvérsia. Bem, quando pusemos os cães nas
balanças, havia ½ quilo de diferença, conosco o mais pesado. Nós estávamos acima do
peso na balança deles mas na nossa tudo bem. Assim fomos para peso de teste. Depois um
acalorado debate seguiu-se sobre como zerar a balança. Bem, após girar nossas rodas por
quase uma hora, o juiz decidiu que deveríamos usar a balança de Reagan como uma
solução neutra. Pelo nosso teste, a balança de Reagan estava ½ quilos mais leve, mas nós
ficamos grudados a ela. Nosso cão estava emagrecendo de qualquer jeito e após umas
duas voltas e eliminações resultantes, conseguimos 21 quilos ou 20 ½ quilos na nossa
balança!
Nós lavamos os cães e o colocamos na rinha sem mais demora e a batalha estava
começando. Thirty-five avançou pela frente mas o cão deles (um bi-campeão também)
pulou completamente sobre o nosso e pegou ele na parte traseira das costa, e o furando
perto da cauda intensamente, ocasionando um volume de fluxo de sangue alarmante. Eu
nunca vi nada parecido com isso antes e nem quem estava presente. Eu continuei
confiante, claro, que o sangue iria secar, mas os cães estavam se pegando tão duramente e
rápido que a força da batalha deixou a ferida aberta. Ela não secou por uns bons dez
minutos, e eu sabia que ele havia perdido uma quantidade de sangue perigosa. Thrity-five
estava fazendo o melhor que podia, mas se tornou aparente quase imediatamente que ele
não havia tido a mordida de punição que ele havia mostrado nas suas lutas anteriores. E
como o tempo passava, ele estava enfraquecendo com a perda de sangue. Era hora de
decisão, e eu decidi que se Thirty-five ia parar, eu daria a ele uma chance para fazer isso
agora e desse modo eliminar a possibilidade de cria com ele com a opinião errada que ele
era valente. Naquela hora minha pele deveria estar tão pálida como se eu tivesse perdido
todo aquele sangue, mas eu tentei colocar minha cabeça em ordem e ajudar o cão se eu
pudesse. Pela marca de trinta minutos, nosso cão estava tão fraco que ele mal podia se
livrar da amarração e foi falhando. Eu sabia que a nossa única esperança era mudar a força
viva da briga começando com um scratch. Nosso cão estava brigando desesperadamente
agora para ter um hold, e ele fez uma manobra rolling para tentar tirar o outro cão de suas
orelhas para que ele pudesse pegá-lo. Não funcionou já que o outro cão ainda o segurava,
mas eu perguntei ao juiz por uma virada sobre o meu cão, e ele consentiu isso. A esta
altura eu não sabia se Thrity-five poderia ou iria fazer um scratch, já que ele estava muito
fraco. Mas quando eu o virei para o canto, ele continuou olhando ao redor da minha perna
tentando ver o outro cão. Quando eu o deixei ir ele disparou sobre o outro cão. Eu disse a
mim mesmo, “Nós ainda não perdemos!” (Até este ponto, eu já havia dado como perdido
para testar a coragem de Thirty-five). Eu queria ver em que disposição o cão vermelho se
achava sobre scratching e também gostaria de dar a Thrity-five bastante tempo para se
recuperar no canto quanto possível, assim eu o segurei novamente e advinha o que? O cão
vermelho hesitou por volta de três segundos antes de um scratch forte para nós. Cara, isso
chamou a atenção do público! E vagarosamente Thrity-five começou a dar alguns holds
nas orelhas e começou a equilibrar um pouco. O cão vermelho estava começando a ficar
73

cansado e deitou-se mas levantou-se com força para pegar Thirty-five, somente para abrir
seu caminho de volta para o topo. Eu continuei tratando Thirty-five sempre que possível, e
o resto o ajudou muito mais do que fez para o cão vermelho. A diferença, claro, era que
enquanto Thirty-five estava escasseando em sangue e força, o outro estava escasseando no
coração! Mas ele continuou com o scratch, entretanto, e ele melhorou sobre sua hesitação
no primeiro scratch, mas ele ainda não estava começando prontamente quando liberado.
Eu sabia então que nós devíamos faze-lo abandonar a luta. Ele era corajoso o suficiente
para continuar desde que ele estivesse a frente, e até esse momento ele estava.
Eu sabia que tínhamos que fazer alguma coisa sobre isso, e eu comecei a procurar por
oportunidades para mandar Thirty-five para dentro. Finalmente ele derrubou o vermelho e
empreendeu um stifle mas não estava realmente fazendo nada com isso. Eu pensei, “È
agora ou nunca”, e pulei para ali berrando encorajamento para ele. Ele se recobrou e
sacudiu o stifle um pouco, e eu simplesmente continuei berrando, “Agora mostra a ele
quem é o Buldogue!” E ele o fez. Houveram mais dois scratches, mas o vermelho estava
enfraquecendo rápido, e Thirty-five estava fazendo um bom scratch. Finalmente, a
amarração de stifl e o vermelho ficou para a contagem. Nós vencemos! Agora tudo o que
tínhamos para fazer era salvar nosso cão e levá-lo para casa. Levou uma hora e trinta e
dois minutos, a propósito, e nós o salvamos e o levamos para casa a salvo.
Dick, honestamente falando Thirty-five é o melhor cão de briga que eu jamais vi.
Quando ele está bem, ele pode fazer a maioria dos cães parecerem como idiotas em
comparação, e quando ele não está bem ele pode vencer com determinação absoluta e
coragem. A propósito, o cão vermelho poderia ter vencido se ele tivesse o coração. Ele
ainda era o cão mais forte fisicamente. Ele era um excelente cão de briga, simplesmente
no fundo não tão corajoso. O relógio é sempre mais importante neste tipo de luta
equilibrada. (Eles ficarão em frente, claro). Em sua última luta anterior a nossa, o cão
vermelho tinha vindo de 1.600 km para bater em um quatro vezes campeão. Reagan disse
que o cão vermelho estava a frente todo o tempo e venceu com um pouco mais de uma
hora.
Mais tarde na luta quando eu estava segurando Thirty-five no canto, ele se sentiu quase
mancando e iria pender sua cabeça para baixo, me fazendo pensar em cada scratch se ele
tivesse a força para ir. Mas eu o deixei solto, e ele foi direto no cão vermelho no seu canto.
Ele é realmente um exemplo clássico do que um Buldogue pode e deve ser, e nós estamos
todos orgulhosos dele. Eu planejo cruzá-lo com todas as fêmeas da minha cidade.
Qualquer que tenha sido sua cria, ela o produziu! E eu tenho fé nele.

Nota do autor: No The Book of the American Pit Bull Terrier, eu tinha um capítulo sobre uma
convenção consistindo de lutas de cães comuns por duas razões. Uma era dar ao leitor uma idéia
de como uma briga de cães realmente era. E a outra era estabelecer que as brigas de cães não
terminavam normalmente em morte. De fato, nenhum dos cães naquela convenção morreram.
Aqui nós temos máquinas de guerra absolutas nesses torneios clássicos. Tais lutas são mais
propriamente para terminar em morte de um (ou ambos) participantes. Felizmente, tais
encontros são raros. Mas nos torneios que descrevemos para nós aqui, somente um cão morreu
(Red Jack). Como pode tal coisa ser verdade quando você tem a última em máquinas de
destruição empregadas com um e outro? Bem, há três razões na verdade. Uma é que o criador
envolvido era responsável e reconheceu a responsabilidade para seus encargos. Eles desistiam
das lutas quando a vida dos cães estava em perigo. Segundo, eles todos desenvolveram perícia
em tratar medicamente cães machucados em combate, ou que eles recebessem atenção
competente. E, finalmente, grandes cães, acrescentado a serem formidáveis, são também
indestrutíveis. Eles são fortes, resistentes ao choque, duros de machucar, e duros de matar.
Criando cães como esses é que mantém o Pit Bull Terrier Americano o animal único que é.
74

Para punir-me pelo meu desdém por autoridade, o destino me fez um.

Albert Einstein

É estranho o quanto você tem para aprender antes de você saber quão pouco você sabe.

Autor Desconhecido

CAPÍTULO NOVE

Treinando Seu Cão pelo


Método Scratch

Antes de eu começar o assunto neste capítulo, uma explicação e advertência se fazem


necessárias. Primeiro, porque eu deveria escrever um capítulo como este? Porque jogar mais
lenha na fogueira do campo “Stratton-é-um-defensor-do-cão?” Bem, tudo o que eu escrevo é
feito tendo o bem estar da raça em mente. Mas outras pessoas escrevem sobre os cães, também –
especificamente jornalistas ou escritores de revistas que tiram suas informações dos funcionários
do bem estar do animal. Tais funcionários tipicamente sabem muito pouco, assim eles deixam
sua imaginação fluir. Infelizmente, suas palavras são aceitas como bíblia e obedientemente
gravadas. Tal absurdo é pernicioso por duas razões. Primeiro, endurece a atitude do público com
respeito aos donos de Pit Bull. Segundo, e ainda mais importante, fornece aos criadores novatos
idéias que eles normalmente nunca teriam. Um exemplo será suficiente. Um “fato” ridículo em
particular colocado pelos grupos humanistas foi a prática comum dos criadores de cães de briga
amputarem as suas patas dianteiras. O propósito dessa atrocidade era supostamente possibilitar o
cão com as pernas dianteiras curtas entrar por debaixo de seu oponente e “rasgar o seu
estômago”. Agora, ninguém sabe melhor que um típico criador de cão de briga exatamente que
incrível absurdo isto é. Mas o game de um cão de briga é difícil de se quebrar. Novatos não são
bem vindos de braços abertos, como no caso de qualquer outro passatempo. Por boas razões
criadores são cuidadosos com estranhos procurando por informações e são mais prováveis de
mandá-los embora. De onde os novatos adquirem suas informações? Bem, a maior fonte
disponível é a mídia. Se a mídia diz que os cães devem ser treinados por gatos e cães pequenos,
os novatos podem inconscientemente o suficiente inclinarem-se para tais atrocidades. Porém, eu
não acho que alguém seria tão estúpido ou cruel o suficiente para amputar as patas dianteiras de
seu cão. Infelizmente, eu estava errado: cães com pequenas botinhas de couro calçadas aonde
uma vez foram suas patas passeando mancando na outra ponta da coleira. Agora, em um caso
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como esse, quem merece nosso ódio – os agentes do bem estar do animal que inventou esta
história ou o pobre idiota doente que levou a história a sério?
Bem, de qualquer modo, é minha esperança que eu possa ajudar a prevenir muitas
mutilações – inspiradas atrocidades dando a versão verdadeira em como criar seu cão para o
propósito da briga. Mas, primeiro, a advertência que eu mencionei anteriormente. Você está
certo que quer fazer isso? Cada aspecto de uma competição de cães é trabalho duro, e nunca
ninguém teve lucro com isso. Pior, você corre o risco de infringir a lei. E mesmo que você nunca
tenha infringido uma outra lei em sua vida, você pode até ser sentenciado a período de custódia.
Mas porque deveria ser isto? Como é que perpetradores de crimes violentos possam receber
sentenças menores do que aqueles acusados de competirem seus cães? Por exemplo, simples
assalto é um crime menor em muitos estados que a briga de cães. O primeiro é um ataque vicioso
sobre uma pessoa, o último meramente um assalto sobre a sensibilidade daqueles que não
conhecem nada de cães de briga e, talvez, cresce fraco de coração a qualquer atividade vigorosa.
A incongruência do sistema legal a esse respeito é evidentemente um absurdo! Porém, eu tenho
uma teoria que explica sua existência. Com a indulgência do leitor, eu vou agora montar o meu
discurso por uns poucos parágrafos.
Apesar do público em geral parecer ignorar a situação alegremente, cientistas possuem o
conhecimento severo que o mundo tem estado em um curso de destruição pelos últimos dois
séculos. Para ser breve, o problema é a superpopulação. Parte da população do mundo tem
vivido a beira da fome. Com o avanço da tecnologia, porém, nossa população tem sido
abastecida com mais comida e desse modo dobrada com freqüência dos aumentos de sempre, e o
número de pessoas passando fome aumentou astronomicamente. Mas isto é somente uma parte
do problema. Para cada quilo de carne humana, um quilo de carne não humana deve ser
sacrificada. Daí, espécies animal e planta estão sendo levada à exterminação a padrão alarmante.
O padrão de extinção durante a Grande Mortandade (dos dinossauros, principalmente) no
período cretáceo era de aproximadamente uma espécie p/cem anos. Agora é quase uma espécie
por dia. Nossos humanistas que batem no peito (e passam leis) sobre a imaginária crueldade da
briga de cães devem considerar o que acontece com os animais selvagens sempre quando um
terra é limpa para um novo shopping ou a construção de moradias. Se os nossos humanistas estão
realmente preocupados sobre os animais, eles irão unir-se às tentativas de colocar nossa
população sob controle.
Biologistas lamentam a perda de espécies (animal e planta) porque eles não tiveram a
chance de estudá-las; de fato, algumas espécies se tornaram extintas antes mesmo que elas
fossem descobertas! Porém, há outras razões para preocupação. Nós não entendemos ainda a
relação mútua das espécies. Nós humanos somos parte da membrana da vida, e nós somos de
modo abismal ignorantes de nossa possível dependência em uma ou mais espécies tornando-se
extintas. (Não somente isso, mas muitas de nossos mais importantes remédios vêm das plantas.
Quem sabe? A cura do câncer pode estar contida em uma das espécies de plantas presentemente
sendo extirpadas na floresta Amazônica). Mas vamos ser otimistas e assumir que não há relação
essencial desconhecida para qualquer espécie em extinção. Mesmo assim, você quer um mundo
no qual somente pessoas, algas, e talvez pouca comida animal sejam deixadas. (Talvez teremos
zoológicos aonde podemos ver gatos e cães vivos de verdade)!
Outros problemas incluem a aceleração na devastação das florestas da América do Sul.
Tal tremenda perda da fauna e flora está destinada a alterar nossa atmosfera com conseqüências
imprevisíveis. Parte do problema com tudo isso é que há uma reação retardada inerente para
toda nossa loucura. Uma vez que começarmos a experimentar isso, poderá ser bem
provavelmente muito tarde para que qualquer coisa seja feita sobre isso. Até os grandes oceanos
(talvez o único lugar real) estão sendo poluídos a uma extensão que a população das algas deve
estar em perigo. Se isso acontecer, assim será com uma grande parte do nosso suprimento de
oxigênio.
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Superpopulação é um fator em quase todos os problemas importantes modernos. Mais


pessoas se preocupam cada vez menos por tudo e por todos; deste modo, tudo se torna mais
valioso devido a sua escassez – e economistas tentam ilustrar porque não podemos parar a
inflação! A guerra se torna mais e mais inevitável. (Pessoas do Terceiro Mundo não gostam de
passar fome)! As riquezas diminuem. (Não vimos o fim das linhas de gás)! A poluição aumenta.
(Nós terminaremos envenenados com nossas próprias sobras).
Ah, bem, minha pretensão não é deprimir ninguém ou mesmo recrutar membros para o
aumento da População Zero (apesar de que eu não ficaria infeliz com o segundo resultado!). Eu
comecei a explicar a notoriedade das leis sobre brigas de cães. O problema, como eu o vejo,
repousa na psicologia das pessoas. Metais e minerais preciosos são feitos asso, por causa de sua
escassez. Se os diamantes fossem tão comuns quanto o granito, eles teriam o mesmo valor. Pode
isto ser, que a superabundância dos resultados humanos, insensível atitude em relação a um e
outro? É por isso que uma pessoa possa ser sistematicamente assassinada na cidade grande, e
espectadores não querem “ser envolvidos”? E é por isso que crimes envolvendo animais são
elevados à maior importância daqueles que envolvem humanos?
Qualquer que seja o caso, você está preso com o fato que a lei pode negociar mais
severamente com os criadores de cães de briga que com os assaltantes. Se você for preso – e ter
em mente que você foi erroneamente preso – você não irá ser capaz de obter muito consolo
sabendo que as leis são más. As leis foram postas nos livros pelos políticos que não sabem nada
sobre cães de briga e foram pressionados por outros ignorantes que tratam de seus próprios
interesses particulares.
Um vexame adicional na competição de cães é que por causa da natureza ilícita da
atividade, há muito pouca recompensa, no sentido normal. Até para o sucesso. Se o seu cão
vencer uma vez, duas ou até cinqüenta vezes, você não será capaz de dizer a muitas pessoas
sobre isso. Você pode relatar as competições de seu cão em uma revista especializada, mas para
seu benefício use um pseudônimo quando o fizer. Faz mais sentido ainda não relatar nada. Assim
há pouca glória na luta. Não haverá notícias nos jornais, e nenhum produtor de comida de cães
dará a seu cão um prêmio pelo “Melhor Pit Cão do Ano”. (Apesar, certamente, não poderia haver
maior cerimonial dado para uma ração de cão do que dizer que foi usado com êxito no
treinamento de um Pit cão para a mais exigente das competições)! O máximo que você pode
esperar do sucesso é respeito honesto e admiração pelo seu cão do criador.

Começando

Há duas maneiras de obter um cão que se tornará um cão de briga. Uma maneira é
comprar um cão experimentado, um que tenha vencido uma luta ou duas. Infelizmente, você
precisará de contatos que você não tem para assim o fazer. Também, você pode esperar pagar um
ágio muito alto por tal cão, porque o dono pode ter esperado muito tempo e criou um canil cheio
de cães até obter um cão desse calibre. Uma aproximação mais promissora é adquirir uma
cadelinha de boa criação. Informações em outras partes deste livro irão ajudar você determinar se
o filhote é ou não de boa criação. Tenha em mente que é importante que os pais e avós sejam
cães de briga. Qualquer coisa menos envolve compromisso, e você paga um preço muito alto por
comprometer-se no final das contas.
Assumindo que você conseguiu encontrar a fêmea apropriada ou, mais exatamente, uma
ninhada que é propriamente de boa criação, como você escolhe o filhote? Não tem segredo
nenhum em escolher um bom filhote. Simplesmente pegue o filhote que é o mais saudável e que
chama a sua atenção, já que cada filhote tem a chance de se tornar bom. (Bem, na verdade, eles
não terão chances iguais, mas a determinação de tais coisas, os genes, não estão sujeitos a exame
77

significativo). De qualquer modo, o plano é que seja sua cadela base. Você a irá usar para obter
uma linha de cães de partida. Por essa razão, não é tão importante como ela se mostra, já que
você estará construindo na criação que está sobre ela e a seleção de um reprodutor apropriado
para servir como fundação para seus cães.
Um outro caminho a curto prazo, embora um bem mais caro, é comprar um cadela adulta
de boa criação. Neste caso, seria bom ter uma que seja testada na coragem; mas de novo, é
provável ser uma proposição cara comprar uma. É melhor ter uma cadela deficiente de coragem
mas que vem de uma criação sólida de cães de briga do que do outro jeito. De qualquer modo, é
somente neste momento, quando você está simplesmente começando, que você deve permitir-se
ao luxo do compromisso (por exemplo, neste caso, cruzando com uma cadela não game). De
qualquer forma, quer você adquira um filhote ou uma cadela adulta, leve-a a um veterinário e
faça um check-up na sua saúde. Se houver um problema, um criador honrado irá devolver o seu
dinheiro ou fazer uma substituição com discrição.
Se você adquiriu um cão adulto, você irá querer ter tudo pronto para ele (ou ela) em casa.
Mesmo que você planeje fazer de seu cão um cão de estimação, tenha um alojamento pronto
montado do lado de fora Acostume-o a ele, e o traga para dentro de casa por um período curto e
supervisionado. Se essas sessões foram bem elaboradas, gradualmente as aumente. A razão pela
qual eu sugiro tais cautelas aqui não é que o Pit Bull é um animal tão indigno de confiança mas
porque é mais provável qualquer canil de ter tempos difíceis ajustando para a vida do que um
cão de estimação e é provável cometer sérias indiscrições. Além do óbvio de sujar o tapete, seu
cão pode roer a mobília ou pular na mesa da cozinha. Qualquer que seja o afronte, o castigo deve
ser o mesmo. Não mostre muita raiva; simplesmente diga “não” e leve o cachorro para fora para
seu canil ou corrente. A idéia é evitar que o castigo seja muito severo que ele irá nublar o
resultado. E, acredite ou não, Pit Bulls são cães sensitivos que não gostam de estar em
dificuldades. Por essa razão, eles normalmente são treinados facilmente.

A Instalação do Eixo e a Corrente

Para a instalação do lado de fora, você precisa fazer uma escolha entre a instalação de um
canil ou corrente. O canil tem uma vantagem de ser mais compacto, levando menos espaço do
que a maioria das correntes, e o cão não tem que usar coleira. É pela última razão que os
criadores de cães para exposição preferem os canis, já que eles não querem os pelos do pescoço
embaraçados. Porém, um cão é menos acessível em um canil, e você provavelmente terá que
mantê-lo cimentado o que pode ser desagradável para os ossos e juntas. Uma alternativa é
utilizar nivelamento de cascalho, mas este tipo de fundamento é difícil de limpar. Eu tenho
conhecido pessoas com várias criações de cães que utilizaram ambos canis e correntes, e (a não
ser que eles fossem devotos de cães de exposição) eles invariavelmente preferiam as correntes.
Eu também notei um artigo recente na seção de cães de caça de Field and Stream que defendeu a
instalação da corrente como sendo superior ao canil. Seria vantajoso, porém, ter pelo menos um
canil para a cadela no cio ou preste a dar a luz.
A instalação mais simples de corrente é o tipo em forma de anel e anel “O”. Você precisa
de dois grandes, anéis de arreio pesados, dois elos de apoio, e dois giradores. Prenda os anéis e
os giradores no final da corrente, e simplesmente conduza um pino através do “O” do anel mais
largo. Deixe a cabeça do pino pelo menos 15 centímetros sobre o nível do chão para que haja
bastante espaço para um livre movimento do anel de “O”. O perigo principal deste tipo de
instalação é que a corrente se tornará emaranhada e o cão irá se enrolar firmemente ao pino,
incapaz de alcançar sombra ou água. Por esta razão, você deve freqüentemente verificar o cão
para ter certeza que ele não está enroscado. Este problema diminui consideravelmente após o
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movimento da corrente tenha contornado a área. Você pode prevenir o problema limpando a área
de pedras, pedaços de pau, e assim por diante e nivelando quaisquer pontos altos perto do pino
que a corrente possa prender. O tamanho da corrente é uma consideração importante, também,
porque um cão pode quebrar uma corrente surpreendentemente pesada se ele ficar excitado e
começar a se arremessar a ela. Felizmente, a maioria dos cães se tornam “cientes da corrente” e
não irão repetidamente golpear o final da corrente com toda a impetuosidade. Se uma corrente é
muito pesada, alguns dos elos irão se desgastar bem rapidamente por ficar se arrastando no chão
em um ponto da corrente. Os giradores são muito importantes para evitar a corrente de ser
emaranhada. É mais fácil da corrente se quebrar quando emaranhada e, claro, podem fazer com
que o cão se machuque ao redor do pino.

O Sistema de Roldana e Corrente

Este tipo de sistema funciona melhor aonde haja muito espaço e bastante árvores, e é
seguramente a melhor maneira de manter um grande número de cães. Infelizmente, é mais difícil
erigir e manter um sistema de pino e corrente simples. Primeiro, você precisa se decidir aonde
seus cabos irão correr. Selecione uma área tão plana quanto possível e uma vez que esteja livre
de pedras grandes irremissíveis na qual a corrente pode se prender. A árvore irá precisar de
alguma proteção do cabo; caso contrário irá gradualmente penetrar na casca da árvore e quando
entra pelo sistema vascular da árvore, irá matar a árvore. Uma tira grossa de um pneu vazio fará
o trabalho, pelo menos por um tempo, mas uma solução melhor é usar uma chapa de metal leve
que possa ser dobrada em volta da árvore e pregada no lugar. O cabo pode ser colocado
seguramente sobre a folha de metal com um gramo de cabo. Antes de você colocar o cabo na
outra árvore, você precisa colocar as roldanas no cabo. É uma boa idéia incluir roldanas extras.
Desse modo, se uma quebrar, você não deve retirar o cabo para recolocá-la. O comprimento da
corrente presa a roldana deve ser pelo menos longa o suficiente para alcançar o chão. O cão
precisa ter espaço lateral suficiente para poder ir para a sua casinha com bastante excesso de
corrente para que ela não o puxe. Prenda um girador a um elo, depois a outro elo para conectar a
corrente. Na outra ponta, você monta da mesma maneira, elo-roldana-elo, mas agora prenda em
um grande anel de arreio para poder passar através a coleira do cão.
Os itens mais importantes para uma montagem de roldana são os paradores. Eles são para
evitar o cão de chegar na árvore (no caso que ele seja inclinado a roe-la) ou ter sua corrente
enrolada ao redor dela. Também previne o desgaste e romper as roldanas. Meça a distância da
corrente da árvore. No ponto que você escolheu para seu parador, coloque um grampo em forma
de U. (Certifique-se que roldanas extras estejam entre a árvore e o grampo em forma de U.)
Agora envolva os grampos em forma de U com camadas de tecido grosseiro de algodão até que
você tenha uma forma redonda do tamanho de uma bola de beisebol. Cubra com uma fita de
plástico de boa qualidade, e você terá um bom parador acolchoado para o seu sistema de roldana.
(Não esqueça de colocar um em cada ponta, também). Certifique-se de limpar tudo que possa
pegar na corrente, tal como galhos, pedras, e assim por diante.

Canis

É difícil vencer os fabricantes profissionais na construção de canis. Você pode querer


cuidar da base você mesmo, porém, se você está acostumado a trabalhar com cimento. Como
mencionado anteriormente, o cimento pode ser desagradável para as juntas do cão, assim você
pode querer somente cimentar as margens da passagem para evitar o cão de cavar. Sujeira pura e
simples são a melhor base; e se um filhote é criado no canil, ele provavelmente não irá tentar
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cavar. Neste caso, você pode passar despercebido com o fundo de sujeira sem qualquer trabalho
de cimento.

A Casa do Cão

Se você vive em um lugar frio, você obviamente vai precisar de uma casa de cachorro
mais substancial e melhor isolada do que se você residir em um local com clima quente. Neste
caso, os profissionais nem sempre fazem um bom trabalho, porque eles muitas vezes colocam a
entrada nivelada com o chão, e também a fazem muito grande. O que é necessário em climas
frios é uma pequena (apenas grande o suficiente para que o cão conserve o calor do corpo)
duplamente isolada casa com uma abertura larga o suficiente para o cão entrar (e é incrível como
o cão consegue se espremer através!). A abertura deve ser bem acima do chão para que assim a
casa irá reter muita palha, e o cão pode aconchegar-se dentro dela, somente com o seu focinho
para fora. A abertura pode também ser coberta com uma ponta de aniagem. Bob Wallace
costumava colocar um quebra vento nas costas da porta que cão podia andar em volta e entrar.

Dieta

Todo mundo tem sua ração para cães favorita, mas a maioria das rações populares são
bem balançadas e adequadas. Ao contrário das pessoas, os cães preferem comer a mesma comida
todos os dias; de fato, eles são suscetíveis a descontroles por uma simples mudança de comida.
Selecione uma boa ração, e apegue-se a ela. Eu adiciono água quente e alguma comida de cão
em lata, juntamente com um suplemento de comida líquida para a pele e o pelo. Uma discussão
em dar ração é que em sua forma seca a comida ajuda a limpar os dentes do cão. Também, se um
cão não termina sua comida, a ração não irá atrair moscas como as comidas úmidas irão.

Criando o Filhote

Se você escolheu um macho ou uma fêmea, o treinamento e o tratamento do seu animal


deve ser o mesmo. O treinamento irá consistir principalmente introduzindo o cão a atividades
que irão com exercícios. Deste modo, brincando com o seu filhote e o encorajando a brincar de
“cabo de guerra” com algum artefato irá eventualmente direcioná-lo ao trabalho de elasticidade.
Quanto mais jovem o cão for iniciado no andador (treadmill), melhor ele trabalhará nele quando
maduro. A maioria dos cães irão correr no andador por puro prazer. Há uma rara exceção em que
há necessidade de se colocar uma galinha dentro de uma gaiola ou um cão na sua frente para
excitá-lo o suficiente para trabalhar. Você pode querer iniciar seu filhote com passos lentos
diariamente e gradualmente aumentar a distância. O jovem cão ficará de tal maneira que irá
ansiar pelas suas sessões de jogging; e, a não ser que você seja um corredor de maratona, ele
logo estará no ponto em que você não será capaz de dar a ele exercício suficiente daquele modo.
Amor pelo exercício é a real essência de um Pit Bull, e é divertido olhar um divertindo-se
no andador ou no springpole (um dispositivo para exercitar o cão, ele consiste de um mastro ou
um galho de árvore com um pedaço de pano resistente na ponta para incentivar o cão a pular e
agarrar o pano. Pode ser feito também com uma vara e o exercitador segura a vara e a levanta e
abaixa como mola.) Se você irá colocar seu cão em exibições de conformação, os cães que têm
trabalhado estão mais prováveis de captar a atenção dos juizes devido a combinação muscular
superior em evidência. Também, com o advento das competições de puxar peso se tornando mais
populares, o cão com um pouco de condicionamento obviamente terá a vantagem. E não se deixe
levar por conversas para levar seu cão para as lutas se você não está inclinado para isso. Desde
que você não cruze seu cão em cães não comprovados, as outras pessoas não terão nada a
reclamar.
80

Um acre de desempenho tem mais valor do que todo o mundo de promessas.

James Howell

CAPÍTULO DEZ

O Campo de Provas

Ao contrário da lenda perpetuada pelos grupos do bem estar do animal sobre o uso de
filhotes e de cães pequenos como “iscas” para treinar um cão de briga, uma que é
verdadeiramente familiar com cães de briga não irá permitir qualquer contato com Vira-Latas.
Por uma razão, não é bom para o jovem cão brigar com um Vira-Latas, grande ou pequeno, já
que o rosnar, o ganido, e outros comportamentos “estranhos” do Vira-Latas será um quebra-
cabeça para ele – e certamente não trará nenhum benefício a ele. Uma das razões para isto é que
o Vira-Latas (por exemplo, não Pit Bull) briga sem medo ou por autoridade, enquanto que o Pit
Bull briga pelo puro prazer disso (igual ao cão de caça que rasteia por puro prazer).
De qualquer modo, a melhor experiência para um cão de briga pretendente é ir contra um
outro Pit Bull, preferivelmente um com idade e experiência que não seja tão bruto (você não vai
querer um filhote forçado e que perca a confiança em si mesmo) mas que seja astuto para ensinar
o filhote alguns truques do ramo. Uma boa pergunta é quando começar a educar um filhote, e
essa não é um pergunta fácil de se responder. Alguns dos antigos adotaram a regra de nunca
fazer nada com cães jovens até que eles completassem dois anos de idade. Todavia, houveram
cães que venceram várias competições nesta idade. Aqui está o que você deve levar em
consideração: alguns cães não irão começar até que eles estejam perto dos dois anos de idade (ou
mais velhos!), e outros raramente vão quando têm menos de três meses de idade. (A idade na
qual eles começam a brigar parece ter muito pouco a ver em como eles se tornam). Mesmo que o
seu cão jovem está morrendo de vontade de brigar a uma idade tenra, seria melhor não, mesmo
contra outros filhotes, porque a uma idade jovem eles poderão perder os dentes caninos.
Aparentemente, o osso da mandíbula ainda não se tornou fortalecida. Se você colocá-lo em uma
luta treino quando seu cão tiver menos de dois anos de idade, certifique-se de manter essas lutas
curtas, uma experiência prazerosa para ele. E lembre-se que a grande maioria dos cães nunca
alcançam seu potencial até que eles três anos de idade.
Algumas vezes, também, um cão jovem pode enganar você mostrando-se cheio de briga;
mas quando você o coloca um cão na frente dele, ele irá gritar e continuar como um Vira-Latas
ou, talvez, simplesmente se curvar e deixar o cão mastigá-lo, todo o tempo abanando o rabo! Em
ambos os casos, tire o cão de cima dele, e não permita seu cão a ter outro contato com cães por
alguns meses.
Há três diferentes pontos de vista sobre quanta instrução com outros cães o jovem cão
deve ter antes de competir. Tem sido dito que cada luta tira da psique do cão o seu tributo, como
se ele somente tivesse tanto assim de coragem, e um pouco é usado em cada luta-treino. Bem, eu
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não acredito nisso; de fato, eu acho que lutas-treino fáceis na verdade edificam um cão e dá a ele
confiança para qualquer batalha dura que possa estar esperando adiante. A pergunta é: deve ele
ser experimentado no seu game antes de competir? Eu suponho que eu pertenço a escola de
conceitos que acredita que a competição é o teste do game. É ali que você constata como seu cão
se enquadra com os cães de competição de qualidade. E todo o propósito de competir os cães é
encontrar quais são os melhores, para saber quais cães cruzar. Assim eu acho que direcionando
um pretendente está certo, mas eu não protejo dois ou três se ele estiver para competir.
Presumivelmente seu jovem pretendente fez bonito nas lutas-treino antes de você decidir
competi-lo, porque ele irá mais provavelmente ter uma jornada muito mais dura porque ele
provavelmente ele irá encontrar um opoente muito mais duro nesta luta. Isto é claro, porque os
outros caras selecionaram seus pretendentes do melhor do seu lote, também.
Uma vez decidido a competir seu cão, há vária coisas para levar em consideração. Primeiro, há o
peso, e presumivelmente, você determinou com qual peso seu cão está e quanto ele ainda está
forte mas sem gordura. Lembre-se, há duas razões para baixar o peso do cão. Uma é que ele não
carregue peso desnecessário, como gordura. A outra é evitar o cão ir para um cão maior. É
certamente possível errar e trazer seu cão com um peso muito leve em uma condição fraca. Por
essa razão, é bom ter em mente que se você irá errar o peso, é melhor errar pesado que leve.
Acertar o peso exato leva experiência e uma certa quantidade de conhecimento dos cães.
Outra consideração é o período do ano para a competição porque você irá querer evitar o
calor, e por boas razões. Um dos motivos pelo qual o cão não é mais forte do que nós somos está
na sua habilidade de manter seu corpo a uma temperatura baixa; se a sua temperatura atinge um
certo nível acima, a morte é inevitável. O calor é responsável por muitas mortes de cães – e não
somente nos de rinha! Desde que um dos nossos objetivos é evitar as mortes, o primeiro passo é
evitar competir no tempo calor.
Uma consideração adicional é quanto tempo de resguardo antes de competir. Geralmente
falando, quanto mais longo melhor. Porém, o resguardo normal é de dois meses. Você pode estar
certo, porém, que o outro cão irá ir para o resguardo assim que a competição é acertada.
Você irá querer estar seguro que seu cão seja examinado por um veterinário para ter
certeza que ele está saudável e livre de parasitas. Um bom veterinário, a propósito, pode ser um
ás, mas eles não são fáceis de se deixarem levar – mesmo que eles sejam mais compreensivos
que o público em geral. O problema é que alguns estados têm leis submetendo um veterinário a
relatar quaisquer casos no qual ele pense que um cão fez parte de uma rinha, e mesmo que a
briga tenha sido encenada aonde ela é legal, você pode incorrer em problemas quando você
voltar para casa. Claro, muitos veterinários sensíveis irão rir dos mexericos pelo absurdo que é,
mas é compreensível que alguns indivíduos excessivamente tímidos irão se preocupar. Afinal,
eles não querem nenhum rumor junto a seus outros clientes sobre serem veterinários de “cães de
briga”. Normalmente, um veterinário que trata outros animais de desempenho, tais como cavalos
de corridas, Greyhounds, ou caçadores de guaximin, não somente irão ser mais compreensivos,
mas também terão mais experiência.
Se você irá competir seu cão, é sua responsabilidade aprender alguma coisa sobre alguns
cuidados médicos para ajudá-lo após a luta. Se você tiver um veterinário compreensivo, abuse
dele pedindo informações sobre isto. Pague a ele extra se necessário, mas aprenda tudo o que
você pode sobre os cuidados para um cão doente na batalha. Também, este é o momento para
apurar se você pode levar seu cão a ele sem ele precisar relatar ao pessoal do bem estar do
animal sobre você. Isto irá fazer uma grande diferença se você puder convencer seu veterinário
que você está cuidando bem do seu cão que você realmente se importa com ele. Eu tenho
conhecido mais de um criador que se tornaram absolutamente os melhores amigos de seus
veterinários, meramente porque eles tinham um intenso e sincero interesse na medicina canina e
gastaram muito do seu tempo livre ajudando os veterinários, aprendendo muito com o processo.
Contrariamente, eu conheço pelo menos dois criadores que ensinaram seus veterinários alguma
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coisa, tal como aparar as orelhas e pequenos truques sobre como tratar um cão em choque. (Bob
Wallace é um dos dois homens que eu estou falando, e seu veterinário não se sentiu
envergonhado ao admitir que ele aprendeu alguns poucos truques de Bob Wallace, incluindo
como aparar as orelhas).
Um dos problemas de um resguardo é que é difícil começar fácil, mas é essencial que
você o faça. Melhor diminuir uma progressão do que muito rápido. Se você enfraquecer seu cão
com muito trabalho, é um revés muito maior do que se você procedesse com cautela. Uma das
coisas que você precisa tomar muito cuidado é com as patas do cão. Elas deverão gradualmente
endurecer para o trabalho que eles têm que fazer. Alguns criadores têm um preparado feito em
casa que eles colocam nas patas dos cães, e outros usam preparados comercializados que
supostamente endurecem as patas dos cães de caça.
Seu treinamento consistirá em passear com seu cão, fazendo-o correr na esteira (apesar
de que alguns cães foram condicionados sem ele) ou na mesa giratória, ou até correr com o cão.
Agora, eu ouvi muitos dos especialistas falarem sobre terem trabalhado a mordida e a
força do cão, como se isso fosse uma conseqüência natural do condicionamento. Tal fenômeno é
provavelmente uma combinação de circunstâncias. Primeiro, o que parece ser um ás como
triturador de ossos simplesmente não parece tão bom quando ele vai para cima de um cão de
qualidade. Segundo, se o seu condicionamento é enfatizado na tolerância, você pode negligenciar
a força do cão, e ele pode perder alguma delas. Terceiro, se um cão é trazido muito leve ou
desidratado, ele seguramente irá ser o mais fraco.
Eu tenho notado que o mais experiente e o mais bem sucedido dos condicionadores são
aqueles que são pelo menos prováveis de “secar” seus cães, ou desidratá-los. A idade venerável
da razão física por detrás desse secar o cão é que reduz o sangramento, o que é verdade, e os cães
eles mesmos reduzem a água ingerida mais tarde no resguardo, o que é também verdade. Porém,
um cão desidratado não pode dispor perder mito sangue, e sua resistência não é tão grande
quando a resistência de um cão que não foi desidratado. Se o cão reduz sua ingestão de água sob
a influência de trabalhos de exercícios, nosso condicionador moderno simplesmente mistura um
pouco de água a sua comida.
Também, os condicionadores bem sucedidos de hoje estão atentos para o fato que
animais (nós inclusive) temos “contrações lentas” e “contrações rápidas” dos músculos.
Contração lenta fornece endurecimento mas não força e rapidez. Por isso, a contração rápida dos
músculos tem que ser desenvolvidas também. Exercícios que requerem rapidez e força irão
ajudar a desenvolver esses. Um pouco de exercício de pegar o pano preso a uma vara, corridas
rápidas no treadmill, e puxando contra resistência podem ajudar o aspecto do condicionamento.
Alguns condicionadores aproximam o problema por terem um dia de trabalho duro com ênfase
na tolerância, alternando com um dia de trabalho mais curto que enfatiza a intensidade.
Normalmente, quando o acordo para a competição é feito, há um acordo na hora quanto
ao juiz e as regras a serem usadas. Regras de Cajun são as mais comuns, e elas permitem certas
opções. Por exemplo, a contagem sobre um scratch pode variar, assim como pode a contagem do
out-of-holds. Desde que nossa meta é diminuir a luta o máximo possível, tente uma contagem de
10 segundos no scratch. Similarmente, mantenha a contagem o mais baixa que você puder para o
tempo do out-of-hold. As únicas pessoas que discutem contra contagem curta são aqueles que
estão sempre procurando pela glória de uma competição no-turns-and-no-out-of-holds. Eu,
também, fico exultante e pago homenagem aos cães que resistem tais competições. Mas se a
contagem do out-of-holds é ridiculamente longa, ela tira algum brilho da coisa toda.
Quando você entrar na última semana antes da luta, comece a diminuir a extensão e a
intensidade dos trabalhos. Vinte e quatro horas antes da luta, dê ao seu cão um quarto do
trabalho, e nesse período dê a ele a sua última refeição também. (Naturalmente, você tem pesado
seu cão todo dia e ajustado a alimentação de acordo.) Mantenha o rasto do peso do cão durante
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um período de 24 horas. Se o peso dele cair, dê a ele uma mistura de água e nutrientes para traze-
lo de volta ao peso – mas não comida sólida!
Se o seu cão tiver até mesmo algumas gramas a mais do peso acertado, não fique zangado
se o outro cara reivindicar uma multa. Este é o preço que se paga por errar o peso. O outro cara
provavelmente veio alguns centímetros abaixo do peso justamente para deixá-lo na margem.
Muita pessoas não estão reivindicando multa somente para mostrar que elas são boas esportistas.
E, também, um homem que tenha condicionado um cão por dois meses está relutante em não ir
adiante com a luta; mas ele deve lembrar-se de sua responsabilidade para com o seu cão e, a não
ser que ele tenha um cão fora do comum, ele não quer que ele vá “além” contra seu oponente.
Naturalmente, se você venceu o cara e coroa, você será eleito a lavar primeiro, já que o
seu cão terá muito mais tempo para repousar em seu engradado enquanto o outro cão está sendo
lavado. Quando você lava o outro cão, uma vez mais lembre-se da responsabilidade para com o
seu cão. Não o deixe desanimado fazendo um trabalho inadequado de lavagem. Rabos
esfregados nocivamente são normalmente espalhados, mas vamos pretender que eles não são.
Mesmo que você e o seu oponente sejam os melhores amigos, lave os cães de qualquer jeito
somente para se livrar do spray para pulgas; e será melhor para ambos os cães estarem limpos de
qualquer jeito para o caso de qualquer ferimento que eles venham a receber.
Se você perder o cara e coroa, seu oponente irá mais que certamente fazer a lavagem
primeiro. Isto o deixa com a escolha dos cantos, o que realmente não é muita coisa. O máximo
que você pode esperar é receber o canto mais escuro (assim o cão do seu oponente não terá uma
visão muito boa do seu cão em seus scratches). Mas a maioria das rinhas são bem iluminadas e
uniforme (de outra maneira, você poderia pegar o canto mais alto e fazer seu oponente subir para
um scratch!), assim a escolha dos cantos é um sinal de vantagem.
Quando os cães estão brigando, fique bem de olho na boca de seu cão para ter certeza que
ele não está dentado. Isto raramente acontece de um cão tornar-se “dentado” (por exemplo,
introduzir um dente dentro ou através de seu próprio beiço), mas é seu trabalho ter certeza que
ele não está. Se você achar que ele está, avise ao juiz. Não fale muito com o seu cão – ele sabe
mais sobre o que ele está fazendo que você – mas tente manter-se em seu campo para que ele
saiba que você está lá. Quando ele fizer uma boa manobra em particular ou tem um bom hold,
deixe-o saber que ele está fazendo um bom trabalho. Observe por uma “saída” por ambos cães, e
assegure-se em pedir por isso mesmo que seja sobre o seu próprio cão, porque você quer que os
cães façam um scratch o mais rápido possível. Uma vez que a saída tenha sido chamada, coopera
com o outro treinador em separar os cães dos holds. Se for a vez do seu cão fazer um scratch,
fale com ele no canto, encorajando-o e mantendo-o excitado. Se for a vez do outro cão, não fale
com seu cão absolutamente nada; simplesmente tente embalar seu cão para dormir. Você quer
que ele tenha o mínimo de estímulo possível para o cão que irá fazer o scratch.
Finalmente, se o seu cão perder na contagem ou tenha deste modo perdido a briga, pegue
a primeira oportunidade para parabenizar o seu oponente e não tenha medo de elogiar seu cão,
porque vocês dois encontraram o que vocês queriam saber: qual cão é mais corajoso.
Finalmente, se o seu cão está perdendo mas não sai (ou permanece fazendo o scratch),
comece a pensar em termos de abandonar a luta. Se o seu cão estiver apanhando e ainda faz o
scratch, e o outro cão ainda está fazendo um bom scratch também, porque deixar seu cão ser
morto? Se ele é corajoso, ele vale ser mantido, e ninguém gosta de ver um cão ser deixado
dentro muito tempo para ser salvo. Eu uma vez vi um treinador humilhar seu oponente
completamente dizendo, “se você não pegar aquele pequeno cão corajoso, eu pego o meu, e você
pode levar a vitória!” O cara pegou seu cão, também, porque ele sabia que a história correria
rápido de como ele ganhou sua “vitória.” Outrossim, se você é qualquer tipo de criador de
qualquer modo, você irá se sentir tão chegado a ele como com sua família, especialmente após
todas as horas que você passou junto durante o resguardo. Assim pegue o seu cão e lembre-se o
propósito da rinha. È o campo de prova que determina o melhor dos Buldogues.
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A corrida não é sempre para o veloz ou a batalha para o forte – mas essa é a maneira de
apostar.

Damon Runyon
O Gênio faz o que deve, e talento faz o que pode.
Bulwer-Lytton
CAPÍTULO ONZE

Uma Questão de Estilo

Normalmente, estilo de briga é está quase ao lado do ponto. Isto é, competições são
geralmente vitória ou derrota apesar do estilo da briga e não por causa dele. Ah, é verdade que a
maioria dos criadores preferem o focinho ou a orelha do cão, enquanto eles recuam para se jogar
na perna do cão, mas ambos os cães podem vencer. A razão é que a maioria das competições
consiste de uma fase de “martelar-e-tong” na qual ambos os cães estão “atirando os trabalhos”;
aí vem a inevitável lentidão em que a coragem de ambos os cães (ou entusiasmo para brigar) está
sendo testada. Normalmente este entusiasmo enfraquece levemente um dos cães, e ele acaba
sendo contado quando é sua vez de fazer um scratch. Deste modo, o estilo acaba sendo
irrelevante para o resultado.
Porém, há cães de habilidade incomum que completamente excede outros cães e os porão
no chão e sem ação tão rapidamente que a competição nunca atinge uma fase de
enfraquecimento na qual os cães estão aquecidos, fracos, e capazes de infligir pouco ou nenhum
dano. Estes cães de habilidade incomum (chamados “azes” pelos criadores) irão derrubar um cão
medíocre e deixá-lo sem ação num instante. O criador tem simpatia confusa sobre estes “azes”.
Enquanto que a habilidade destes cães é admirável, a profunda coragem deles é sempre suspeita
porque eles raramente encontram um cão a altura, e, portanto, se eles têm coragem ou não é
determinável. Criadores experientes vieram a venerar a coragem acima de tudo o mais. Porque,
em competições habituais, é o cão corajoso que vence. Adicionalmente, criadores desenvolveram
uma simpatia especial pelo Pit Bull, e a coragem é a única mais importante característica da raça.
Não há nada mais excitante para um criador experimentado que ter seu cão de coragem ir contra
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um “barnstormer”, agüenta, e forçar a competição para o período de lentidão aonde a coragem é


essencial, e então vencer por coragem. Mas estes azes são um tipo irritante para o criador porque
ele irá matar seu cão corajoso se você for suficientemente tolo para deixá-lo lá dentro muito
tempo. Muitos azes têm sido criados com freqüência, somente para produzir ninhada após
ninhada de covardes. Muito provavelmente, muitos azes não tiveram a coragem para agüentar o
que eles dão, mas nenhum cão nunca veio para provar o ponto. Em todo caso, estes azes podem
ter uma grande variedade de estilos. Eles têm tal extraordinária habilidade atlética que eles
podem fazer seu estilo trabalhar, qualquer que seja.
Geralmente falando, porém, a maioria dos criadores preferem um cão que segura seu
oponente em algum lugar da cabeça, preferivelmente o focinho ou a orelha. Há diversas
vantagens para um cão que pode sucessivamente segurar e utilizar esse hold. Porque, ele não tem
que ser um mordedor forte, porque ele pode controlar o outro cão e desgastá-lo; tal estilo é feito
sob encomenda para defesa, já que ele segura o outro cão, prevenindo-se de receber um hold ou
recebendo algum dano. Também, um focinho-e-orelha é particularmente frustrante para o seu
oponente porque o oponente não pode nem mesmo ter a satisfação de dar um hold ele mesmo; e
quanto mais ele tolera, mais rápido ele se desgasta. Mais adiante, quanto mais forte ele empurra,
mais danos ele faz a si mesmo. O cão de focinho e orelha é como um perito em artes marciais
usando a força de seu oponente contra ele. Ou, se você preferir, a analogia pode ser tomada mais
adiante como um lutador de rua indo contra um boxeador experiente que “não irá ficar parado e
lutar!” Going Light Barney, Braddock de Corvino, e Boudreaux’s Ox são somente alguns
exemplos deste tipo de lutador.
Mesmo que, por razões pragmáticas, o lutador de focinho e orelha é preferido,
sentimentalmente muitos criadores realmente gostam do cão que entra lutando, que vai para o
tórax e ombros, ocasionalmente dissimulando um lado e depois indo para outro - até o “stifle”
para a extinção do outro cão. Esto é um cão pronto ou não aqui vou eu que está sempre
desferindo o ataque final antecipadamente, afundando sua cabeça no tórax do outro cão,
empurrando tão forte que ele levanta o outro cão nas patas dianteiras e constantemente o mantém
fora de equilíbrio. Para o puritano, um cão pit deve sempre ir em frente, e isso é exatamente o
que os cães fazem, empurrando seus oponentes ao redor da rinha. Porém, um cão que utiliza este
estilo precisa ter um poder de mordida incomum e preferivelmente tolerância, porque se ele não
coloca seu oponente para fora em um tempo relativamente curto, ele irá se desgastar e então ficar
a mercê do seu oponente. Que esse estilo pode ser bem sucedido, porém, está provado pelo fato
que um dos maiores de todos os tempos tem sido seus clínicos, cães como White Rock, Zebo,
Boomerang, e Jeremiah, para nomear somente uns poucos.
Algumas vezes um tipo de cão que entra lutando é chamado um “straight-back” porque
eles muitas vezes não sacodem um hold, e eles têm somente uma engrenagem: para a frente! A
perna de um cão, porém, deve continuamente sacudir para fora de um hold para ser bem
sucedido com este estilo. Do contrário, o outro cão irá pegá-lo pelo focinho (mesmo se o outro
cão não é um cão de) e irá levantá-lo imediatamente do seu hold e machucá-lo severamente. Na
verdade, há duas táticas que um cão de perna pode usar com sucesso (e nós estamos falando
sobre patas dianteiras aqui; a pata traseira ou o “joelho” do cão será discutido mais tarde). Um é
sacudir continuamente tão violento que o outro cão não pode pegar seu focinho, e a outra é
abaixar a perna, para baixo perto da quartela ou até a pata, e dirigir com isso, empurrando para
trás entre as patas posteriores. Isto não somente mantém o oponente de pegar o focinho do cão,
mas também deixa a ele muito pouco para obter! Como o cão de tórax e ombro, o perna
geralmente precisa ser um forte punidor para vencer. Ele, também, deve gastar considerável
energia para ser bem sucedido com seu estilo.
O cão extinguido deve ou ser um artista para voltar para seu hold favorito ou ele deve ser
profundamente paciente. Uma terceira alternativa é ser versátil o suficiente para “negociar” holds
na frente até ele ter a oportunidade de voltar para o joelho. Para aqueles não familiarizados com
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o termo, o stifle é um ponto onde o fêmur, ou o osso da coxa, encontram as duas tíbias mais
baixas, a tíbia e o perônio. Em outras palavras, o stifle é o joelho do cão. Na verdade, “patas
traseiras do cão” seria um melhor termo para o joelho do cão, já que a maioria deles mostra uma
certa variação no modo como eles trabalham o hold uma vez de volta. Algumas vezes eles vão
direto para o joelho, normalmente da frente, mas algumas vezes pela parte de trás, e isso pode ser
ainda mais punitivo. Outros se dirigem para a área da costela, e normalmente isto é posto como
“destacado no joelho”. Um dos problemas de ser um cão de joelho é que a não ser que você seja
um astuto incomum, você deixa seu próprio joelho desprotegido, e se seu oponente pode morder
forte que você, então você está em maus lençóis! Alguns cães parecem estar perdidos sobre o
que fazer quando um cão ataca seu joelho, mas outros são bem ágeis a alcançar por trás e pegá-
los pelo focinho. Ocasionalmente, um cão de joelho, irá para a área genital e desse modo ganhar
a reputação de um lutador sujo. Na minha opinião, porém, isto é normalmente uma situação de
acidente. Muitos poucos cães fazem idéia do que eles tem com tal hold. E o antídoto para esses
que fazem é um bom cão de focinho e orelha. De fato, como todos os cães acima mencionados, o
cão de joelho é um perfeito contraste para o cão de orelha e focinho. Porém, quando eu digo que,
a presunção é automática que tudo o mais além do estilo é igual, mas este é raramente o caso.
Portanto, um cão muito bom de joelho (ou perna ou tórax qualquer que seja o estilo) pode vencer
um único cão de orelha em cheio.
Um outro estilo que não é muito referido é o que eu chamo o estilo indestrutível. Esses
são cães que aparentemente não podem ser machucados. Um cão pode derrubá-los e trabalhar em
excesso, e esses cães saem com não mais que uma contusão. Tais cães são raros mas altamente
premiados porque eles quase sempre vencem. Algumas vezes seus estilos parecem deliberados e
óbvios. Deixar o outro cão se desgastar por quase uma hora e meia ou mais, e depois quando ele
está completamente usado e cansado de brigas contínuas para o topo e tentando punir daquela
posição, vem para o topo você mesmo e proceder para esparramar a rinha com um cão agora
inútil. Eu tenho visto cães tal como esses que levam uma surra e parecem gostar disso; mas se
outro cão tentou descansar por um minuto, eles agarraram o outro cão para faze-lo continuar com
a luta, e uma vez que ele estava continuando novamente, simplesmente voltar para a posição em
baixo, esperando o inevitável. Mordida forte não é importante para esses cães, mas total
obstinação, tolerância, e coragem obviamente são.
A contraparte para o indestrutível Buldogue é o super-forte cão que tem força fora de
proporção para o seu tamanho. Ele não precisa ter um estilo, já que ele é tão forte que ele pode
fazer loucuras que nenhum outro cão pode. Portanto, eu tenho visto um cão de cor amarela que
irá agarrar um cão pelo meio das suas costas e depois atirá-lo sobre seu próprio corpo para o
chão com tal força que o cão estava literalmente espantado. Um outro cão malhado que eu vi no
Mississipi em 1950 iria pegar um cão do seu tamanho ou maior totalmente fora do chão e sacudi-
lo como uma boneca de pano. Tais cães são uma extravagância porque eles aparecem tão
raramente – mas eles são obviamente espetaculares quando eles aparecem!
Até um certo ponto, eu estou super simplificando quando eu falo sobre os estilos de briga
de vários cães de briga, já que muitos poucos deles tem a mentalidade de desse estilo e nada mais
(apesar de que muitos criadores ficaram aterrorizados ao ver seu cão cuspir um focinho e agarrar
uma perna), e a maioria dos cães de briga tem um bom repertório de holds – sem restrição de
estilo. Todavia eles tendem a favorecer certos holds e manobras. Apesar dos cães aprenderem
estilo e técnica na sua educação, eles parecem geneticamente predispostos a algumas. Agora,
desde que a procriação é feita geralmente sem consideração ao estilo da briga, nós podemos
imaginar a raça como sendo uma mistura com todos os traços, obstinação, e diferentes estilos
rodeado por um grande número de cães de briga bem sucedidos. Ocasionalmente, um cão
mostrará que absolutamente tem tudo de absoluta indestrutibilidade para coragem para tolerância
para morder forte para inteligência na rinha e até para a fantástica habilidade para brigar com
qualquer estilo. Portanto, ele pode adaptar-se com qualquer estilo de briga, encontrando a área
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de vulnerabilidade de seu oponente e direcionando o estilo apropriado contra ele. Este é o “ás
dos azes”, e eu vi somente um, Josh de Judd Davidson, em 1950. Eu ouvi falar de outros, mas,
desnecessário dizer, eles são extremamente raros.
Ainda, após toda esta discussão sobre estilo, eu vou fechar como comecei; isto é, em
desenfatizando. Se eu fosse um criador, eu pegaria um cão de focinho e orelha, outras coisas
sendo equiparadas. Mas é isso aí. Outras coisas são raramente equiparadas, e coragem e
tolerância são normalmente os fatores decisivos. Além do que, um bom cão faz qualquer estilo
funcionar, e um cão extra bom pode quitar qualquer estilo de briga. Isto é conhecido como
inteligência de rinha, e talvez, isto deve ser enfatizado – mesmo além do estilo.

Muitas mães chamariam a polícia se ela tivesse visto um cavalo sendo manejado da maneira
como ela trata seus filhos.
Andrew Salter
CAPÍTULO DOZE

A Face da Crueldade

Algumas vezes eu sinto vergonha de mim mesmo pela maneira como eu repreendo severamente
os humanistas, perseguindo-os morro acima, morro abaixo, desafiando-os para debates que eles
furtivamente se esquivam. Não é que eu me preocupo que eu infrinjo medo no coração dos
humanistas ou que eu ache que o debate seria só de um lado; apesar de tudo, os humanistas são
os únicos que tem o ouvido do público e a sua simpatia. É que eu simplesmente me sinto como
um “humanista despejado”, e a única diferença entre eles e eu é o que distinguimos como
crueldade.
Para os humanistas, é fácil encontrar crueldade na briga de cães, e não os machucam nem
um pouco em negar a paixão dos criadores pelos seus cães de briga. Eles não fazem nenhum
esforço qualquer que seja para ver as coisas do outro ponto de vista dos colegas. Eles pegam a
aproximação branco-preto, bom-mau e deste modo, para eles, criadores não nada menos que
satânico. Os humanistas ficam completamente felizes ao ver um criador de cão de briga
sentenciado a passar um período na prisão; de fato, eles estão purificados que os pecadores não
estão dando o máximo de tempo em custódia – ainda que pareça que tal espaço deveria ser
reservado para sérios pecadores que são um perigo para a sociedade. Os humanistas
provavelmente pegam uma certa purificação da raiva que eles ventilam em direção ao criador de
cão de briga, e o único sacrifício que eles fazem é uma ocasional contribuição. (E, claro, os
humanistas profissionais recebem fundos e publicidade pessoal).
Por outro lado, tentando quanto possível, eu não posso encontrar crueldade por si na
competição de cães. Eu penso que é cruel dos humanistas de estarem algum tanto tão ansiosos
para eliminar os cães de briga; isto é, praticar a eutanásia neles, a cada chance que eles têm. Sem
dúvida os humanistas acham que o criador de cão de briga estão chorando lágrimas de crocodilo
quando seus cães são destruídos por grupos do bem estar animal, mas eles realmente importam-
se com seus cães, não somente como cães indivíduos por sua própria personalidade mas também
porque alguns dos cães destruídos eram famosos entre os criadores de cães de briga e eram
universalmente venerados. Para praticar a eutanásia em tais admiráveis e amáveis animais não
chega a ser assassinato aos olhos dos criadores de cães de briga - e talvez o resto de nós deve ver
pelo mesmo prisma. Eu estou certo que algumas pessoas orientadas pelos humanistas são bem
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sinceras em sua crença que eles estão fazendo o melhor pelos cães. Mas muitos deles sabem
melhor, e muitos deles abrigam um ódio real para a raça em seus corações!
Em vista do fato que eu sou um amante dos Pit Bulls e zombei das contenções dos
humanistas que a briga de cães é cruel, pode ser presumível que eu sou um tipo calejado, imune
a crueldade em todas as suas manifestações. Incrivelmente, porém, eu pareço ver a crueldade
aonde os outros não – nem mesmo os humanistas! Não que eu sou esquecido a qualquer
crueldade envolvendo Pit Bulls, veja bem. Pelo contrário – porque eu considero a expansão dos
Pit Bulls em cães Vira-Latas um flagrante abuso da raça, e eu afirmei assim tantas vezes. E eu
não me importo e o outro cão é duas ou três vezes o tamanho do Pit Bull. Ele não foi criado para
ser um lutador e está por essa razão em desvantagem; mas mais importante, ele não foi criado
para gostar disso. E nisso jaze a crueldade. Não é o criador do cão de briga ou até o legítimo
admirador do Pit Bull que estão geralmente envolvidos em tal absurdo.
Mas há abundante crueldade, completamente removida do Pit Bull, que nós todos
tomamos parte, pelo menos indiretamente. Nós simplesmente não temos que pensar sobre isso.
Pegamos nossos hambúrgueres e cachorro-quentes e raramente, se alguma vez, pensamos o que
foi feito a fim de nos suprir com eles. Para aqueles que se preocupam em saber, aqui está o que
acontece para nos suprir com leite (e carne de vitela). Bezerros recém nascidos são tirados quase
que imediatamente de suas mães. O bezerro é levado para o abatedouro, e esperamos abatidos
com humanidade (normalmente com uma pancada na cabeça). O bezerro que é levado para vitela
tem ainda um destino pior. Ele é acorrentado em um celeiro escuro em um estábulo tão pequeno
que ele mal pode se mover, sem alimentação mas leite por algumas semanas, e depois para o
abatedouro, enquanto isso, a pobre mãe vaca que tem exatamente tanto instinto maternal quanto
as mães humanas (mais ainda do que muitas que eu vi) irão chorar copiosamente por semanas
por seu bezerro perdido. A vaca pode não ser um animal brilhante, mas é certamente difícil de
acreditar que tal sofrimento é suavizado por aquele fato. Calor, este tipo de crueldade é
perfeitamente normal, porque beneficia a humanidade. E eu duvido que muitos humanistas
abrirão mão do leite ou da carne em protesto. E até mesmo eu não advogo que todos devem se
tornar vegetarianos, abstendo-se até do leite, em nome da compaixão. Nem vou eu propor
qualquer lei opressiva dirigida aos fazendeiros. Porém, parece que nós podemos ser um pouco
mais atentos a tremenda crueldade envolvida aqui. Mas a sociedade humana não fez que eu saiba
feito qualquer esforço significativo contra esta prática. Possivelmente, humanistas gostam do seu
leite e carne um pouco demais para interferir neste caso.
Junto ao público em geral, crueldades que beneficiam a humanidade são fáceis de
ignorar. Porém, galinhas são mantidas confinadas em quartos fechados miseravelmente para
manter sua carne macia e para prevenir que os ovos tenham manchas de sangue. E, claro, o
abatimento de galinhas não é uma coisa bonita de se olhar, sendo feita na maioria em uma linha
de montagem, com algumas delas terminando indo para o tanque escaldante ainda vivas (após
terem tido suas gargantas cortadas).
Eu muitas vezes fico curioso com a tolerância do público sobe as touradas. Anúncios
sobre touradas são levados aos jornais, televisão, ônibus, e nos quadros de aviso. De fato, o
slogan deste ano tem sido – “Febre de Touro – Pegue-o!” e relatos sobre as lutas são levados
para os jornais, na página de esportes! Ainda, que mais atividade vil envolvendo animais está ai?
Não importa o quanto você esconda isso, ainda é uma sistemática torturar até a morte animais
para o divertimento dos espectadores e glorificação do homem. Eu sei – pelo menos, que o
homem que está lá está arriscando, mas não muito. E eu teria muito mais respeito pelos
vangloriosos pavões se eles ficassem lá dentro com o touro enquanto ele está fresco e crepitando
com energia e ódio. Mas não, eles mergulham atrás daquelas pranchas protetoras e se revezam
saindo para desgastá-lo. E quando se torna muito pesado, eles mergulham atrás das pranchas
novamente!
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Então o que é cruel e o que não é? É cruel permitir um caçador rastear o guaximin mesmo que
ele seja cortado por urze branca ou arame farpado e talvez perdido? Dificilmente. Cães de caça
irão melhor caçar que comer. (Porém, quando tomamos o guaximin em consideração, nós
entramos no elemento da crueldade.) É cruel permitir perdigueiros de apontar, Retrievers de
pegar, e Border Collies de estocar o rebanho? Novamente, dificilmente. Qualquer um que
conhece o cães de desempenho sabe que eles desfrutam mais aquela atividade pela qual eles
foram criados. Ainda, de alguma maneira a maioria das pessoas não podem compreender que um
cão de briga desfruta do que ele foi criado para, também.
Uma vez, quando eu tinha por volta dos meus quinze anos de idade, eu fui repreendido
por um homem que criava Greyhound para caçar coiotes por me meter com Buldogues. Eu fui
criado para ser educado com os mais velhos, assim eu não perguntei a ele como que deixar dois
cães fazerem o que eles queriam fazer seria pior do que deixar três Greyhound perseguirem e
pegarem um coiote e matá-lo? Porque esse homem não via as coisas do ponto de vista do coiote?
Todo mundo parece ter um ponto cego quanto a sua percepção de crueldade. Talvez eu
também tenha. Talvez há crueldade na briga de cães, eu simplesmente não consigo ver. Mas se
isso é assim, porque é que as próprias pessoas que conhecem tudo sobre isto não podem ver? E
porque é que as pessoas que não conhecem absolutamente nada sobre isto podem ver isso
claramente?

E assim o homem amadurecido irá tomar a palavra como ela é, e interiormente permanecer
imperturbável
Walter Lippmann

Suas teias eram esticadas além do tamanho habitual,


E aranhas subnutridas consumiram moscas subnutridas
Charles Churchill
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CAPÍTULO TREZE

Rumo a Qualquer Abismo

Tendo sido o Pit Bull Terrier Americano criado por quase quarenta anos agora, estes são
para mim os piores tempos. A raça se tornou popular, e ainda assim deve ser a raça mais odiada
de todos os tempos. Eu não conheço nenhuma outra raça que ao menos tenha sido considerada
para ser exterminada, mas isto é exatamente o que muitas pessoas – boas e com boas intenções –
propõem seriamente. A justificativa é que cães de arena são contra a lei, e se você não colocá-los
para brigar, porque você precisa deles? Felizmente, donos de outras raças têm estado ao nosso
favor, porque eles sabem bem demais que se você banir uma raça, você pode banir outras. E qual
será a próxima? Rottweiller? Dobermans? Mastiffs? E quanto a todos os cães – como é o caso da
Islândia?
Graças ao sensacionalismo da mídia (que tira suas informações da publicidade dos
humanistas famintos), a imagem do público sobre a raça é realmente distorcida. É verdade que
houveram alguns ataques contra as pessoas pelos Pit Bulls, mas a publicidade gerada é quase
sempre fora de proporção para o problema. Ataques de outras raças ficam quase despercebidas,
mas um latido do Pit Bull faz a primeira página! Isto não é pura retórica tampouco. Meu jornal
local noticiou na primeira página sobre um latido do Pit Bull. (Em algum lugar em uma
manchete menor estava a história de uma erupção de guerra no Oriente Médio!) Agora, todos
nós sabemos que o latido não é uma característica da raça, mas nem é característico deles
atacarem pessoas. Porém, o público pensa de outra maneira porque a exceção acaba na primeira
página!
Certas acontecimentos desenvolvem um momento próprio, e isto parece ser o caso com
respeito a algumas das idéias que proliferam sobre o Pit Bull. Nos sentimos impotentes para dar
um basta, mas podemos pelo menos analisar o fenômeno. Primeiro, há a relação simbiótica entre
a mídia e os humanistas. A mídia prospera em sensacionalismo, e os humanistas prosperam na
publicidade. Tal aliança imoral resulta em algumas histórias verdadeiramente excêntricas. Essas
histórias, por sua vez, engendram interesse sobre a raça exatamente nas pessoas erradas. Essas
pessoas permitem que seus cães ataquem animais perdidos no parque ou na rua, incutindo deste
modo incalculável ódio sobre a raça nas mentes do público em geral. Ainda pior, esses novatos
não selecionam pessoas com boas intenções em relação aos Pit Bulls, e o que era-uma-vez-raro
com relação aos ataques do Pit Bull contra as pessoas se tornou lugar comum. (Mas, mesmo
agora, a raça não está no topo da lista dos 20 mais por problemas de mordidas). O problema de
raça não-seletiva foi ressaltado recentemente por um ataque fatal contra um homem em uma
cidade perto daqui. Neste caso, as manchetes foram justificadas, mas o resultado final alcançado
pelos escritores não foi. Eles atribuíram o ataque selvagem (espectadores acharam que o homem
estava sendo comido vivo!) à raça sendo usada para lutar. Agora, este cão estava longe de ser de
uma linhagem de cães de arena como você pode ver, já que ele era meio Staf e não tinha nada de
cão de arena em seu pedigree, mesmo voltando atrás por várias gerações.
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Como tantas arrogâncias públicas, aquele que diz que cães de briga são malvados com
respeito as pessoas está absolutamente contrário ao fato. A verdade é que quanto mais perto você
estivar da arena com a raça Pit Bull Terrier Americano, mais provavelmente você estará perto de
problemas, por diversas razões. Uma é que o criador de cão de arena não está favoravelmente
impressionado com os cães que não gostam de pessoas - de fato, muito pelo contrário.
Consequentemente eles sempre os podam. Os novatos por outro lado, está impressionada em
grande número e “apavorados” sem mencionar a ferocidade, em direção às pessoas. Mesmo
assim, Pit Bulls que são um verdadeiro perigo para qualquer pessoa são bem raros. Tirando 99%
dos Pit Bulls – aqueles que não se incomodam com pessoas de jeito nenhum – e analisando
somente aqueles que podem ser categorizados como perigosos contra a sociedade, constatamos
que a maioria deles são “rosnadores tímidos” mordedores medrosos ou eles são “dissimulados”.
Qualquer um deles irá dar uma mordiscada como um cão comum mas não irá realmente fazer
maiores danos. Porém, uma vez na vida nos deparamos com um cão que irá atacar uma pessoa
com a mesma intensidade como atacaria qualquer outro cão. É este tipo de cão que é o produto
dos relatos horríveis “ele-o-estava-comendo-vivo!”. E pelo bem da raça, sem mencionar o das
pessoas, em tais indivíduos deve ser praticada a eutanásia. De fato, eu sou a favor da prática da
eutanásia em todos os Buldogues que não gostam de pessoas, já que eu considero isso essencial
para o futuro da raça. Eu acho que a longo prazo os admiradores dos Pit Bulls irão concordar
comigo. Mas eu gostaria de enfatizar uma vez mais que os problemas dos Buldogues mordedores
de pessoas têm sido, para dar um tom suave, demasiado florescente.
Com estes tempos ruins, um fator de salvamento para a raça é que há muitos defensores
fanáticos e defensores. Recentemente, eu estava preso a uma conversação com um treinador de
cães que estava familiarizado com meus livros, e a maioria dos outros livros, também, sobre os
cães, e ele me deu cumprimentos generosos, dizendo que eu seria uma autoridade mundialmente
reconhecida sobre cães se eu tivesse simplesmente escolhido outra raça para discursar. Enquanto
eu estava orgulhoso pelo cumprimento, eu tive que rejeitar isso, porque eu realmente tenho um
interesse genuíno por todos os cães, eu não os estudos dia e noite, como muitas pessoas fazem. O
fato é que eu tenho outros interesses também. Como um professor de ciências, eu sou um
biologista ávido, geólogo amador, e astrônomo. Portanto, eu me desdobro todo que eu não
poderia possivelmente ser uma alta autoridade em cães. E, mesmo se eu fosse e fosse
reconhecido como tal, eu não poderia nunca resistir patrocinar a raça do Pit Bull Terrier
Americano. Não que eu queira que a raça se torne popular – longe disso! – mas eu não quero
hostilidade ou repugnância para os cães. E eu não posso imaginar alguém que realmente os
conheceram odiando esses cães. Todo esse ódio vem das pessoas que não conhecem
absolutamente nada sobre eles. Por exemplo, uma crítica favorável sobre o meu livro The Book
of The American Pit Bull Terrier publicada na revista Dog Fancy, e somente aquela crítica
trouxe uma torrente de cartas daqueles leitores enraivecidos dirigida ao crítico. Nenhuma deles
sabiam o que eles estavam falando e, claro, nenhum deles tinham lido meus livros. Eles estavam
simplesmente zangados porque o crítico linha lido os livros. Este é o tipo de mentalidade que
compreende a quase tangível massa de ódio contra o Pit Buldogue!
Felizmente, a raça tem defensores entusiastas, também. De fato, o entusiasmo deles faz
com que meu amor pelos cães pareça quase tépido em comparação. E esses criadores vêem de
todas as posições e têm satisfação em vários aspectos da raça. Talvez os que têm a maior alegria
são aqueles que têm somente um ou dois cães e são desse modo capazes de dar a eles a atenção
apropriada e desse modo permitir os cães de alcançarem todo o seu potencial como indivíduos.
Outros treinam seus cães como cães de ataque e defesa e outros em trabalhos de obediência.
Ainda outros entram nas exposições de conformação ou de puxar peso. Todas estas competições
são bem divertidas, e aqueles bons e velhos Buldogues, como sempre, fazem seus donos
orgulhosos. Calor, há aqueles que colocam seus cães nas brigas, também, embora deve ser
lembrado que eles são uma minoria distinta. Em todo o país há aproximadamente somente 300
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ou mais que consistentemente competem seus cães. No passado, outros devotos da raça
empilharam desprezo sobre as brigas de cães (que preferiam ser chamados de criadores de cães
de briga, um termo que é mais preciso). Mas porque faze-lo? Nós todos toleramos com eles de
qualquer forma, então porque ficar tão preocupado com a opinião pública? Outrossim, se não
fosse por esses esforçados criadores, não haveria essa magnífica raça que nós todos amamos.
Apesar de tudo, não são os criadores de cão de briga que colocam seus cães atacarem Vira-Latas
na rua ou que tenham criado cães para atacar as crianças. E os criadores de cães de briga podem
cair do cavalo, também, como eles podem ser intolerantes com os criadores de Pit Buldogues que
não querem competir seus cães. Mas eles não deveriam ser, pelos treinadores, criadores de cães
domésticos, e pessoas de conformação também deram sua contribuição. De fato, são estas
pessoas que estão a frente da oposição da legislação opressiva, enquanto o criador de cão de
briga mantém seus “perfis baixos.”
A verdade é que os criadores de Pit Bull – divididos com eles são pelas suas filosofias –
tem alguma coisa importante em comum: um certo amor irracional por uma certa raça única. A
raça ficará provavelmente mais que sólida pelo tempo – e ninguém sabe simplesmente quão
sólida – mas os amigos do Pit Bull, dedicados como eles são, não devem ser subestimados. O
mundo está para os tempos sólidos, também, e ninguém pode dizer quão sólido: talvez carestia,
talvez terrorismo espalhado, talvez fim nuclear – mas os criadores de Pit Bull, não desanimados,
tiram força de seus valentes cães pequenos e agradecem cada dia com renovado vigor e
entusiasmo.

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