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PARA MANAUS, SANTAREM, BOA VISTA, MACAPA, ALTAMIRA, PORTO VELHO, RIO BRANCO EJIPARANA — Cré 4.600 RADIO E G8 com Eletroni NESTA EDICAO: Médulo de Poténcia | Profissional de Audio e0 Osciloscépio 0 Uso do Injetor de Sinais ¢ Multiplicadores de Tensao eLinhas de Transmissa@o - Il e Pré-Amplificador para Microfone e Expandindo Memorias Eletrénicas e Modulacado de Impulsos com o 555 PEDIDOS PELO REEMBOLSO POSTAL LivRo RADIO E ELETRONICA N° 4 Entenda o Funcionamento da Televiséo) - Se o lsitor tem realmente a tendéncias @ eletrOnica, e gostaria de ir em frente, este wo ‘sem diivida pode ser 6 ponto de paride pars um sperfeicoamento maior num curso técni- 9 ou com Ieituras de obras especializadas. Acompanha o livio uma placa de circulto-impresso para. leltar montar um TV ajusta- dor, que & 0 aparelho usada para veriicar a boa recepcso da TV. PROJETOS DE ELETRONICA N° 1 Para oS leitores que gostam de realizar montagens interessantes, econ6micas © simples, uma seleco ideal com placa de circulto impresso universal. E © que cierecemos nesta edicdo, em que 11 projetos simples com componentes 2cessi- veis so selecionados e descritos em todos os seus detalhes. Os projetos tém principalmente finalidade didética e recreative Acompanhia o livio uma placa de circuito impresso para 2s montagens descritas rele. RADIO E ELETRONICA N° 3 A eletrénica com seus recursos modemas pade calocar em seu carro coisas que talvez voed nunca tenha antes imaginade, incrementando de tal modo o seu vei- culo, que sem duvida ninguém debaré de nots-lo. Junto com 0 livro o leitor ganhe Gratis uma placa de circulto impresso para montar qualquer um dos seguintes Sispositives: TacSmetro, Voltimetro, TermO- metro, Medidor de Combustivel, VUMETER © etc. LIVAO RADIO E ELETRONICA N* 5 (A cletrOnica relacionadas com © Som) - Tranamite os ensinamentas sobre 0 som, aspactas de reproducso sonors stasis Ge =e cletrOnicos, permitindo assim quo o laltor, aldm de saber esosiner melhores emussmen to, também consiga obter o méxime com um minimo de investments. ‘Abordamos sobro amplificadores, pré-amplifesdores, misturadores =qssireames t= ‘Acompanhe o livo uma placa de circuito-impresso pars 2 montagem Ge um S=eeecsaor de 20 W (40\W - estéreo) O livro eletricidade n® 2 oferece = todos, elementos que permitem a realizacao de instalagoes elétricas Gomiciier=s, resets =m slewadomésticos, instalacses de alarmes e de antenas sem 2 necessidede de conhecimentos especializados pro- fundes ou a disponibilidade de ferrementss incomuns. Tratande-se de obra feita por Breslieto pers Brasileiros, o leltor pode contar com a vantagem adicional Ge wer sos =semcics o reflex do que encontrar na Prética, 0 que nfo scontece com multss mreductes que temos visto. Enfim, informamos que acompanhs © Teo ums pisca de circuito impresso come brinde, par que e leitor monte us econSenico SERVO INTERRUPTOR CRE- PUSCULAR, Para pedidos pelo Reemboiss Pests use 0 cupom de pag. $0. pili RADIO : Kletronica NQ6 EDITOR PRODUCAO REDACAO. ARTE “ Savério Fittipaldi Vicente Fittipaldi Heloisa Helena P. Huff Walter Leow | COLABORADORES | PUBLICIDADE Apollon Fanzeres - Aquilino R. Leal ~ Bri Marques Fontes - Gernshack Publica- Claudio R. Rodrigues tions, Inc. « J. Martin - Josir Cavalcanti - Laboratérie Rédio e Eletrénica - Nen~ } ton €. Braga ~ Robert Grossblatt - a NESTA EDICAO: Médulo de Poténcia Profissional de Audio...) 2222. 2 Coe eNesecO tahoe ec emciie ees ee ee 45 Quatro Interfaces para o Sistem Automéveis 9.2 22. 24 O Uso do Injetor de Sinais Muliiplicadores de Tenso ...,....... ab- sbobilebij- atle ob om 1 PROBLEMAS BASICOS DE ELETRONICA - Circuitos Complexes: Tens&o Ajustavel. de Reguladores Fixos. Linhas: desTransmissao.-)Il s..aiccb.. Pe ee IDEIAS & DIGAS = Expandindo Memiorias Eletrénicas . Pré-Amplificador para Microfone . Modulag&o de Impulsos com o 555 cS rapt COMPOSICAO: Editora Jornalistia “APA” Ltda. IMPRESSA: Artes Gréficas Guar S.4- DISTRIBUICAO NA+ CIONAL: AbrilS.A_ Cultural e Industrial. DISTRIBUICAO EM PORTUGAL (Lisboa, Porto, Faro, Funchal); Elec- troliber Ltda, RADIO E ELETRONICA ¢ tuma publicacao d¢ propriedade da Editora Fittipaldi Lida, Redasto, Ac- minjstrac4o ¢ Publicidade: Rua Major Angelo Zanchi, 303 - Telsfone: 296-7733 - Sto Paulo - SP. TIRAGEM DESTA EDICAG: 42.000 exemplares, £ proibida a reprodugo total ou parcia dos textos e ilustraeces, sob. pena das sangOes estaBeleciaas em lei. Os arngos assinados s80 de inteira responsabilidade de seus autores. NUMEROS ATRA- SADOS: Poderdo set fornecidos, via reembolso postal, pelo preco da iltima edicdo em bancas, mais as despesas) POs ‘ais. Qualauer consulta feita a Editora deve vir acompanhada de envelope selado, para possivel resposta ty U RW St eit Ce CCL Laboratério RADIO E ELETRONICA Obtenha de 90 a 130 W reais de potén= cia de dudio por canal, com excelente qualidade de som e com recursos adi- cionais que nenhum outro amplifica- dor do género pode oferecer: um circui+ to tonal de entrada com controle de graves e agudos e, além disso, um mi- xer para guitarra e violdo, com efeitos especiais. Esta é a grande oportunida- de que o leitor teré para montar seu proprio sistema de alta fidelidade de grande poténcia. Introdugao A montagem de um bom amplificador de 4udio com poténcia & altura das exigén- cias dos ouvidos mais criticos dos leitores nao é algo simples que possa ser satisfeito sem muito esforgo. O circuito que propo- mos é a solucdo para os problemas de montagem de sistemas de som de excelen- te qualidade e com elevada poténcia de saida. E, ‘de quebra’’, ainda damos o controle completo de tonalidade, um tonal com graves e agudos e um circuito de mixer para ligagao de violao ou guitarra, com efeitos especiais. 2 O aparelho fornecera na versio basi- ca uma poténcia de 90 watts RMS com fonte simétrica de 42 V, 0 que correspon- de a uma poténcia de pico por canal de 120 watts e 130 watts RMS na versao melhorada, com transistores de saida em paralelo, o que corresponde a uma potén- cia de pico de 260 watts por canal. Um sistema estereof6nico que use dois médu- los do tipo indicado pode fornecer facil- mente uma poténcia de pico acima de 520 watts (fig. 1). O aparelho possui ainda um sistema de protec&o opcional contra curto-circui- tos na saida, garantindo, em caso de aci- dentes, a integridade dos transistores, os elementos mais caros do aparelho. A montagem é simples e sao neces- sarios poucos ajustes As caracteristicas do aparelho sao: Poténcia RMS — 90 a 130 watts Poténcia de pico — 180 a 260 watts Sensibilidade — 900 mV RMS Relacdo sinal/ruido — maior que 80 dB Resposta de freqiiéncia — 20 a 80 kHz Distorgao — inferior a 0,07% Impedancia de entrada — 47 k ohms Impedancia de saida — 8 ohms FIGURA 1 Sugestéo de caixa (varséo nono) Volume Graves Agudos Entradas Lembramos, finalmente, que para se obter a qualidade de som que este sistema proporciona é preciso utilizar alto-falan- tes de boa qualidade que suportem toda a poténcia especificada. O circuito Para garantir boa qualidade de audio nos sistemas de amplificagio modernos, existem muitas configuragdes possiveis. No caso de poténcias bem altas, como a que este projeto propoe, utilizando ape- nas transistores NPN como 0. 2N3055, a melhor configuragao é a em simetria qua- se-complementar, mostrada na figura 2. Semiciclos positives Semiciclos negatives FIGURA 2 Nesta configuracao, cada um dos transistores amplia metade do ciclo do sinal de audio, dividindo assim a poténcia e trabalhando com certa folga. Cada transistor é ligado a um ramo da fonte simétrica, de modo que na sua con- dugao o-alto-falante € percorrido por cor- rentes em sentidos opostos. Nos semici- clos negativos, quando um dos transisto- tes conduz, o alto-falante é percorrido pela corrente num sentido, eno semiciclo seguinte, positivo, o outro transistor con- duz, com a circulagao pelo alto-falante de corrente em sentido oposto. Com esta configuragao consegue-se um altissimo rendimento do circuito com a producao de elevadas poténcias de sai- da, e ainda sem a necessidade.do tradicio- nal capacitor de acoplamento encontrado nos circuitos com fonte simples (fig. 3). + Capacitor de elevado valor FIGURA 3. Dt T1 1100u 220 D4 Tl — transformador de 32 x 32 V x 3,5 A (versio mono) com pri mario de acordo com a rede local Di, D2, D3, D4 — diodos retifica dores para 3 A x 100 V C1, C2 —4700 ou 5 000 uF x 50 V ow mais ~ capacitores eletroliticos ct 4700uF ] | +42V | | FIGURA 4 | ~42V | Fo. | Material para a Fonte Fl, F2 — fusiveis de 5 A C3, C4 — 100 nF x 100 V — capaci- tores ceramicos ou de po- liéster Diversos: placa de circuito impresso, cabo de alimentagao, interruptor geral, fios, solda, etc. Num circuito da poténcia da ordem proposta, 0 capacitor em questao seria um elemento bastante critico, em vista de seu valor. ‘Na etapa de entrada (excitac4o) nota- mos a presenga de um transistor estabili- zador de corrente que funciona como um elemento de ajuste, evitando a deriva tér- mica que pode causar elevadas correntes de repouso com 0 equipamento aquecido € até mesmo a queima. O pré-amplificador deste circuito tem uma configuracao especial. Sao usados dois transistores como amplificador dife- rencial, 0 que proporciona excelente ga- nho aliado a estabilidade. Na figura 4 mostramos o diagrama da fonte simétrica que deve fornecer duas tensGes, uma positiva e uma negativa. Para a versio de 90 watts o transfor- mador deve ter uma tensao de secundario de 30 + 30 V com pelo menos 3,5 A de corrente. Para a versao de 130 watts esta corrente maxima deve: ser proporcional- mente maior, ou.em torno-de 4,5-A. 4 Os diodos usados na retificagao sao especificados para pelo menos 3 A ea sua tensao inversa de pico deve ser de pelo menos 150 V. Os capacitores eletroliticos de filtra- gem devem ter pelo menos 5 000 uF com uma tensao de trabalho de pelo menos 50 V. Valores to elevados sao necessarios para reduzir ao minimo.o “‘ripple’’ e assim evitar que ocorram zumbidos no alto- falante. Montagem Um circuito que opera com corrente € tenses elevadas, e portanto nos limites das caracteristicas de alguns componen- tes, precisa ser montado com 0 maximo de cuidado. Existe entéo uma placa de circuito impresso basica que leva os com- ponentes principais menores. Fora desta placa, montados num dissipador de calor de boas dimensées, vao os transistores de poténcia e o regulador T3, que deve ficar em contato térmico com eles. Temos ain- da fora da placa o médulo de protecao ea fonte. jod-durray - wyo 41 - TAM NaN $21 J0u9z Oporp - M\M.OOS XTAG- 1A ~OWSISUBN-VIEdLL NO LETC - SL ‘PL viouajod op NdN se103sis NAN 20isisue2} =. 8PSOK * EL o419 ap vORIM :SOSIOAIC] suet) - saxopedissip WO SsOENZ - SL ‘LL ANd seuoysisueny - 16so@ - ZL ‘LL 2 BOTWBIOD)9P) dNd J01s{sueiy=YZEdIL NO 8EIad - OL Gopeoisydure) [eLaysy] ap 8)SYT O2SIP ~ A.0S-X AUNT = SO “WRIE9 Bf) OOSIP = AUOL- PO svunoi qordes a SexuN0s DOLph £9 yaa ‘deo- A 91 KAW OEE-ZO “yajo “deo -A.9 X AY OL- 10. (ad ‘ad “eus) serojsisar - MT X suryougy - LIN “Ord ojajeaed wo. sopeat] (opeinop ‘oyaid ‘szeul) WYO | ap sez0isis “Ol- MTX €€0 - SLM ‘PLE (‘ued ‘opi9a “eul) 10) “SIseI - Mo 8/T X SAT - OW Cu9A “Tora *ULI8A) AJOISISOI = AW 8/L X LIZ - OW (‘uhi9A “WA “yeU) 10} SESS AS - PAWS S/T X CHL gy Sal (wo.sreur “oyjour19A “UIOIIEW) $a101S{S9I- AK, 8/1 X SWIYO OZT - EA 'ZIaA 9A (uew Suto “ze) sorisised = AMB/T X SUIYO 089 - ITH ‘Sa (Oyjoutian ‘[nze ‘apsoA) 4OIS|SO - AA B/L X OAS - EA (CULIOA ““1R] “R]) S910]SIS9I ~MB8/T X ONE - LU ‘Pe 7H (creme ‘W494 ““12ur) 10)SIS 9- M 9/1 X SULYO 4. OCT - Ta (01X9) JOA) BUIGO - [T FIGURA 8 Comegamos entao pelo circuito com- pleto do amplificador, que é mostrado na figura 5. Na figura 6 é dada a placa de circuito impresso com a identificacaio de todos os componentes. ___Ocircuito de protegao é mostrado na figura 7. 6 Sao usados_transistores BC548 ou e- quivalentes-neste >circuito de protegao, que reduz drasticamente a corrente pe- los transistores de saida em caso de curto- circuito na-saida. Na montagem, tenha em mente os seguintes cuidados: — 0s transistores de poténcia deve ser_montados nos dissipadores de-calor, mas isolados eletricamente dos mesmos. Para isso, € usado em cada transistor um isolador de plastico ou mica, como mostra a figura 8. — Os parafusos que prendem o tran- sistor ao dissipador também sao isolados por meio de buchas especiais ¢ em um deles é preso o terminal que serve de conexao ao coletor no invélucro do pré- prio transistor. — Para facilitar a transferéncia de calor do transistor para o dissipador, re- comendamos que tanto o transistor como © dissipador no. ponto de, contacto com oisolador sejam untados com pasta térmi- ca (pasta de silicone). — Na placa de circuito impresso to- dos os transistores tém posigdes certas para a montagem, o que sera notado pela marcagao direta. Tenha cuidado com a soldagem destes componentes. FIGURA7 — O transistor T3 € colado no orificio apropriado no proprio dissipador de calor. Ao pré-ampliticador Dissipador FIGURA 8 Este componente ser ligado & placa por meio de fios de comprimento apropriado. —Na placa temos ainda um diodo zener (Di) cuja polaridade precisa ser se- guida. Veja a posicao de sua faixa. — O trim-pot de ajuste é montado facilmente encaixando-se seus terminais nos furos apropriados da placa. — Os resistores sio de trés dissipa- gdes: 1/4 on 1/8, 1/2 e I watt. Observe os valores destes componentes pelas faixas, segundo codificacao dada na propria rela- 40 de material. — Temos ainda dois capacitores de pequeno valor, sendo um ceramico ¢ um de poliéster. Nao. sera preciso observar polaridade para estes componentes. — Os capacitores eletroliticos monta- dos na placa tém polaridade certa para fixagao, o que deve ser observado com cuidado. Cuidado também para nao trocar seus valores. — Na safda, na ligacao para as caixas acusticas ou alto-falante, existe o indutor LI que deve ser montado pelo préprio leitor. Este indutor € feito em casa enro- lando-se, em cima de um resistor(R16), tantas voltas quantas sejam possiveis de fio esmaltado 22. As pontas do fio sio ligadas aos terminais do resistor, depois de 'raspadas, o que corresponde a conexao em paralelo indicada no diagrama. Terminando a montagem dos compo- nentes na placa, faca a interligacdo aos componentes do dissipador e também de entrada e saida, deixando provisoriamen- jt FIGURA 9 ‘a]9 ‘somjowg}oua}od so wind s90}0q ‘sopeputtg soqeo ‘s0prory -ydure op ajuoy ewsaw v sesn vied ops -U9} ap ovdnpoa op JO}sISo4 “upjos “sol ‘ossordut oy ox19 ap world :sos.10AIC| oonyonaja “deo — A 91 x AM Ee — 119 oonsonata ‘deo — A 91 X Am L'p — O19. oaruryiao soyoRdva — yd g] — 63 oanyosa[a “deo — A Sz X AW 001 — 89 oorwEI99 JoWoRdea — JU Ly — LO. oartugie so y9edeo — -{U 001 — 9D OojtueI99 10}oRdYs — JU OLb — SD. 412)891[0d 9p no soo -[uivi99 sosoyjordes — cug — ¥O ‘ED Ia1s9I[od ap no soo -Wys99 souoyondea — gu ¢¢ — 20 ‘1D (olorewe ‘[nze ‘ep19A) 40} 1 MW B/L X SUIYO 4 09S — OY (efuesy] ‘er9fo1A ‘oferewe) 107 “SISOL— M B/l X SUYO YX Ly — LY (ojareure ‘oyaad ‘wosteU!) 10) SISAl — MA 8/1 X SLLYO ¥ 001 —9U (wo.reus ‘oyjousa, ‘oyjows9A) JOjsIsol — A S/I X SUIYO OZZ — CH (oypourian ‘efupael “ef cUese]) JOISIS91 — Al 8/I X EAE — Fa (cael 1d “reul) sor0jsisor — A 8/L X SWHO HY OL — 8a EN ‘7A TA awWNnjoA — Bo] od — suyo Lp — fd (sopnae 9 soa -i8) suuyo 3] OI ap “oUNod — zg ‘Id “adoquy ‘ou19 — ‘ainbo no 7gOTL — I-10 [suo], 0 eased jepayE A0z eget ° seneip, 0 (> ob vHNDIA ‘919 “epjos oononsja ‘deo — A 91 X A L‘p — LD oofurgieo Joyoudes — yd 1‘p — 9D oonsous|e deo — A sz x AN7z — $D oorure199 1oyoedes — JU OLp — 4D ooiurgia9 soyioedes — fu O01 — £9 “wei90 sor0yoedes — gu Lp — 79 ‘1D (efuerey ‘nze ‘ap ‘ossoaduiy ‘ouo op voeld +©)o bE vunotd ~J0A) JOYSISOA— AA 8/1 X SUI 96 — LY (efuere] ‘oyoad ‘wourew) Joys|so1 — fMB/l X SWYO X OL — OY (efueze] ‘eya01A ‘ojoreure) JOISISOI — MA B/] X SWYOY Ly — SX (ojareure ‘eyaJorA ‘ojoreure) 10) -S[801 — Ah 8/1 X SUNIOY OL — FU (efuerey ‘ojo1d ‘woxsew) JoWsISO — AA g/] X sO ¥ 01 — Ew (apis ‘oxrd ‘wrorsew) Jostser — A 8/1 X WYO W | — 7H (ojarewre “efuesey ‘efueze}) 01 -sisol — M B/I X SUYOX OEE — 1X somvouy “od — swyoy cy — @d ‘Id opeasioqur ownon9 — 780 — 1-19 aoxqy o vaed [e}OEH euie4IND N -==+ @UO}OJ9IN N BueYND, 2040.91 10 te livres os fios da fonte. Sera convenien- te usar fios de cores diferentes para todas estas ligagdes, de modo a garantir que nao sejam cometidos erros. Depois, monte a fonte. Esta pode ser feita numa placa adicional, cujo desenho é mostrado na figura 9. Com todo o aparelho terminado, © leitor deve fazer os ajustes conforme orientaco dada a seguir. “ Ajustes Com a fonte ligada aos pontos corres- pondentes da placa, sem alto-falante ou caixa na saida, passamos a primeira fase do ajuste. Aterre a entrada (1) e ligue entre (3) e © ponto correspondente na fonte um mi- liamperimetro de 0-50 mA ou mais, e por meio do trim-pot RV1 ajuste a corrente quiescente para um valor entre 15 e 25 mA. Feito isso, com a ajuda de um volti- metro meca a tensao entre (F) e (11), onde deve ser lida uma tensao de zero volt. Na segunda fase, remova o miliampe- rimetro e ligue o fio (3) diretamente & fonte. Desfaga o curto-circuito de entra- da. Intercale um pré-amplificador a entra- da e ligue a um sistema de alto-falantes capaz de suportar a poténcia do equipa- mento. O sistema é ligado entre (F) e (11) e depois disso € sé usar! Os acessérios O primeiro circuito que damos para complementar este amplificador é mostra- do na figura 10. Trata-se de um controle ativo de tom, com bom ganho, permitindo a ligacdo de fontes de sinais de pequena intensidade, tais como microfones, toca- discos, etc. As caracteristicas deste circuito sao: Consumo de corrente - 10 mA Faixa de freqiiéncias - 10 Hz a 50 kHz Entrada para microfone - 8 mV (minimo) Entrada para guitarra - 10 mV (minimo) Distorgdo - menor que 1% Controle de graves - + 20 dB/20 Hz Controle de agudos - + 20 dB/20 kHz Tensao de saida - 1 V RMS Impedancia de saida - 600 ohms ‘Ao +8 do pré-tonal FIGURA 12 Complementando este circuito temos mixer para microfone e guitarra mostra- do na figura 11. Os resistores usados em ambos 0s cir- cuitos sao todos de 1/8 W ¢ os capacitores do tipo poliéster metalizado. O integrado usado é o TLO82 (Te- xas) com os seguintes equivalentes pos- siveis: uA772, LF353, TL080. Como se trata de pré-amplificador de audio e que portanto trabalha com sinais de baixa intensidade, sujeitos 4 captacao de zumbidos, todos os cuidados devem ser tomados no planejamento da placa, filtrageme utilizacdo de cabos blindados FIGURA13 FIGURA 14 que devem ter um ponto de aterramento comum. A tensio de alimentagao do circuit € feita com tensdes entre 8 e 20 V, que podem ser obtidas do préprio amplifica- dor, conhecendo-se 0 consumo. A alimentagao do pré ¢ do controle de tom € de 8a 20 V; portanto, ‘para utilizar a mesma-tenséo do amplificador, que é de 42 V, coloque em série coma alimentag&o para o pré-tonal-um resistor de 2k2 e em paralelo um capacitor eletroli- tico de 470 pF x 30 V, conforme mostra a figura 12. O resistor sera calculado dividindo-se a queda de tens&o pela corrente de consu- mo, que é de 10 mA. Na figura 13 temos a verso de maior poténcia (130 watts), observando-se que os transistores de saida, em namero de 4 por canal, sio ligados em paralelo dois a dois. O dissipador de: calor destes transis- tores deve ter boa superficie ¢ o isolamen- to deve ser feito. como na versao basica. Os resistores de emissor, como_na versao original, de 0,33 ohm, s4o obtidos mediante a associagao de trés resistores de 1 ohm em paralelo. Com relagao ao circuito de protegao, sua placa de circuito impresso é mostrada na figura 14. A ligacao € feita na placa principal nos pontos marcados com “‘piramides””. FTE Mixer Tonal Médulo de poténcia FIGURA 15 12 | | Médulo de l Mixer Tonal oa Tooa-discos estéreo 2 Médilo de = | am ‘T = Sintonizador FIGURA 16 Montagem dos sistemas A verséo basica dada corresponde a um canal e tem a estrutura mostrada na figura 15. Esta versio monofénica pode ser uti- lizada por conjuntos musicais para am- pliar o som de guitarras, violdes e mesmo de um microfone, todos aplicados ao cir- cuito por meio do mixer sugerido. Para um conjunto maior, diversos aparelhos como este podem ser utiliza- dos, cada qual trabalhando entao. com uma fonte de sinal. Na figura 16 mostramos uma possibi- lidade diferente, que € 2 versio estéreo aplicada mais a um som doméstico de grande poténcia ou mesmo para bailes ou saldes de festas. Nesta versao dobramos © conjunto de pegas, com excegao da fonte, que apenas passa a ter maior capa- cidade de corrente. Dois conjuntos de alto-falantes devem ser utilizados com a separaca0 que permita 0 efeito estéreo.A fonte de sinais usada também deve ser estereofonica neste caso. , Caso o montador queira montar um pré-amplificador mais simples € econdmi- co, na figura 17 temos um circuito que FIGURA 17 13 FIGURA 18 serve para qualquer amplificador comum que necessite de uma boa etapa pré- amplificadora. Este circuito tem uma impedancia de entrada da ordem de 100 kohms e de saida da ordem de 100 ohms, com um ganho da ordem de 20 dB. A alimentacao deve ser feita com uma tensio relativamente alta, da ordem de 18 V, que pode ser conseguida do proprio amplificador, com boa filtragem. Para QI deve ser usado um transistor de baixo nivel de ruido ¢ alto ganho, como o BC549, ¢ para Q2 um transistor de alto ganho porém sem a necessidade de ter baixo nivel de ruido. Na figura 18 damos uma sugestio de placa de circuito impresso para esta mon- tagem, lembrando que todas as ligacdes devem ser curtas, 0s fios de entrada blin- dados e os demais Componentes de boa qualidade. Os resistores sao todos _ de 1/8.W, os capacitores menores sao ceramicos € Os e- letroliticos com uma tensao de trabalho de 16 V. 130 Watts!! De 50 a 130 watts RMS (mudando-se apenas os transistores de saida e a tensao da alimen- tagao) > Médulo de poténcia de audio. Pedidos pelo reembolso, use 6 cupomda pa- gina Prego: 86 Cr$ 60.000 mais despesas postais. OBS: Garantia total do fabricante. © Kit PL 1090 € composto de: placa de circul- to Impresso, dissipador @ todos os componen- tes eletrénicos. 0 Osciloscépio Um dos instrumentos mais titeis em uma oficina ou laboratério de Eletrénica é, sem divida, o osciloscd; Como o proprio nome diz, sua finali- dade é permitir a observagao de oscila- goes. O osciloscépio permite ao operador saber a forma de onda de uma CA, seu periodo e amplitude, dados que sao im- Pportantissimos em mais de um caso. Um outro ponto de interesse é a pos- sibilidade que alguns osciloscépios ofere- cem de analisar, simultaneamente, as CAs presentes em dois pontos de um circuito, com 0 que se pode determinar se ha algum defasamento ou distorgao. Em um osciloscépio interessa, ao técnico, saber como funciona, o significa- do de suas especificagdes e como usé-lo com o maximo proveito. Talvez, para muitos, somente os dois iltimos pontos tenham real interesse, conformando-se em considerar 0 oscilos- cépio como uma “‘caixa preta’’; porém, se no tivermos um conhecimento razodvel do que ocorre no interior de um osciloscé- pio, nao poderemos obter o maximo ren- dimento, nem compreender as suas limita- goes. Assim, iniciaremos este trabalho es- tudando o funcionamento de um oscilos- cépio. Josir Cavalcanti O coragao desse instrumento € 0 ci- nescépio ou tubo de raios catédicos (TRC) ou, mais simplesmente, 0 tubo. Quem tiver estudado televisao conhece 0 funcionamento de um TRC, contudo, convém recordarmos essa matéria, vista agora sob novos angulos. Na figura 1 ilustramos esquematica- mente um cinescépio, que pode ser dividi- do em duas partes: o bulbo e 0 canhao. O bulbo contém o canhio e se constitui em tela, cone, pescogo e base. A tela é plana e é internamente recoberta por uma cama- da de substancia fluorescente, chamada de fésforo. No caso dos osciloscépios, o fosforo utilizado produz uma luminosida- de verde ao ser atingido por um feixe de elétrons com intensidade suficiente. Por sua vez, o f6sforo € recoberto por uma finissima camada metilica que aumenta sua eficiéncia e o protege contra fons de gas que aparecem no interior do tubo e provocam a famigerada mancha iénica. Porém, nao sé os ions de gas ameagam 0 fésforo: um feixe demasiada- mente intenso pode destrui-lo, provocan- do o aparecimento de manchas na tela. O cone liga a tela ao pescoco e é internamente recoberto por uma camada de grafite que recebe o nome de aquadag. Essa camada de grafite é ligada eletrica- 45 Bulbo Feixe Placas Base NY Festoro Tela ‘Canhao Placas V Pesco¢o Cone vs) FIGURA 1 - Esquema de um TRC e sua representacdo simbélica. mente aos eletrodos de alta tenséo, cons- tituindo o ultor. Externamente, o cone é revestido por uma camada de metal, for- mando um capacitor cujo dielétrico é0 vidro de que é feito 0 cone. O pescogo € apenas um tubo de vidro que encerra o canhao e a base fecha a extremidade do pescogo e, tal como suce- de em qualquer valvula, na base estio fixados os pinos de ligacAo que permitem conectar os eletrodos ao restante do cir- cuito. Na figura 2 detalhamos o canhao. Ele se constitui de um catodo de aqueci- mento indireto, uma grade de controle e anodos aceleradores ou grades acelerado- ras. Eletricamente, assemelha-se a um pentodo, com a diferenca de que, em um pentodo, a grade de controle é um fio em espiral € no TRC é um tubo fechado, com um orificio no fundo. Devido aos campos gt 16 eletrostaticos, os elétrons emitidos pelo catodo sao forgados a passar através do orificio da grade. As grades (ou anodos) aceleradoras s&o tubos abertos em ambas as extremida- des, montados*de’ tal maneira que seus eixos coincidem com o orificio da grade de controle. Devido as tensdes existentes entre 0 catodo € essas grades, os elétrons atravessam/o furo na grade € adquirem velocidade ‘suficiente para atingir a tela. Um eletrodo ou grade de foco faz com que os elétrons se concentrem em um feixe bastante fino. ‘Nas condicGes acima, o feixe atingi- tia‘o centro da tela; porém, para alcancar- mos nossos objetivos, necessario que ele se mova e, para tanto, entre o canhaio € a tela sao montados dois pares de placas defletoras ou, sobre 0 pescoco, sio mon- tadas as bobinas defletoras (yoke). FIGURA 2 - Canhéo eletronico. Como sabemos, os elétrons so sus- ceptiveis aos efeitos de campos magnéti- cos ou eletrostaticos e, gragas A criagdo de um-campo desses, podemos desviar a trajetéria do feixe, operacdo que recebe o nome-de deflexao (fig. 3). ‘Campo magnético Feixe Canhéo ai FIGURA 3 - Deflexao. A deflexao pode. ser vertical (fig. 4) ou horizontal (fig. 5). Combinando am- bas, podemos obter movimentos na dia- gonal. A deflexao que se obtém por meio de campos magnéticos recebe o.nome de de- flexao magnética. Naturalmente, a defle- x40 que se obtém aplicande um campo eletrostatico as placas defletoras recebera o nome de deflexao eletrostatica. As gran- des diferencas entre um e outro método correm por conta da sensibilidade. Comparativamente, 0 tubo com de- flexo magnética exige muito menos ener- gia para fazer o feixe se desviar do que‘o tubo com deflexao eletrostatica; porém, as bobinas de deflexao limitam a freqién- cia de deflexio. No caso da TV, por exemplo, a deflexao vertical é feita 60 FIGURA 4 - Deflexdo vertical, FIGURA $ - Deflexo horizontal. vezes por segundo ¢ a horizontal 15 750 vezes por segundo. Um bom osciloscépio pode apresen- tar na tela sinais de varios megahertz, exigindo deflexao horizontal da ordem de 100 KHz, impossivel aos tubos de defle- xa0 magnética. Em contrapartida, para que 0 ponto luminoso provocado pelo fei- xe se desloque 1 cm, um cinescépio de deflexo eletrostética pode exigir uma tensao consideravel, o que limita as di- mensées da tela. Em Eletromedicina empregam-se os- ciloscépios especiais (monitores) para acompanhar a respiracao e os batimentos cardiacos dos pacientes. Como nesse caso as freqiiéncias sdo baixas, emprega-se com &xito a deflexdo magnética; porém, pelos motivos analisados, os osciloscé- pios empregam exclusivamente tubos de deflexio eletrostatica. ‘As grandes novidades apresentadas pelos tubos para osciloscépios sao 0 siste- ma de deflexaéo, o formato da tela (que pode ser redonda) e as tensdes de traba- Tho, normalmente mais baixas que as en- contradas nos TRCs de receptores de TV. Aalta tenséio pode variar de 800.25 000.V © € aplicada através de pinos.na base, nao 7 havendo a cavidade de anodo (chupeta) dos tubos para TV. Em muitos osciloscépios aplica-se 4 grade 3 (e/ou 4, quando hd g4) uma tenso positiva relativamente alta e ao catodo uma elevada tenséo negativa. Com isso obtém-se uma grande d.d.p. entre catodo e g3 sem empregar tensdes muito altas em relacao ao chassi. Recordado.o funcionamento do TRC, resta acrescentar que um dos dados mais importantes de um TRC para osciloscépio é sua sensibilidade de deflexdo, que é dada em volts por centimetro. Se disser- mos’ que o TRC ‘‘n’’ tem sensibilidade vertical de 1 V/cm, isso quer dizer que, se variarmos de 1 V a tensdo aplicada as placas verticais, o ponto luminoso deslo- car-se-d na tela 1 cm, no sentido vertical. Nesta altura, convém recordar que os elétrons possuem carga negativa e, por- tanto, sao atraidos por um corpo positiva- mente carregado e sao repelidos por um corpo. negativamente carregado. Assim sendo, se polarizarmos as_placas verti- cais, conforme o esquema da figura 6, 0 feixe sera repelido pela placa inferior e atraido pela placa superior. FIGURA 6 - Polarizando as placas do TRC. Podemos também adotar 0 esquema da figura 7, onde se mantém fixa a tensio aplicada a placa inferior. Variando-se através de Pl a tensdo aplicada a placa superior, ela sera mais positiva ou menos positiva (= mais negativa) que a inferior, atraindo ou repelindo o feixe, conforme 0 caso. Podemos, portanto, aplicar as placas defletoras uma tens&o continua e sobre- por a ela uma CA. Nesse caso, o feixe se 18 = FIGURA 7 - Sistema que torna ajustdvel o potencial de uma das placas. © FIGURA 8 - Sobrepondo uma CA a polarizacao das placas. Mmovera para cima e para baixo (fig. 8), acompanhando a CA. Com semelhante montagem, verfa- mos na tela apenas um traco vertical que nos daria uma idéia da amplitude pico-a- pico da CA em questo. Por causa disso é que se aplica as placas horizontais uma base de tempo, fazendo com que 0 feixe se desloque na horizontal em um périodo conhecido. Suponhamos que a CA aplicada as placas verticais seja de 1 kHz. Se 0 feixe levar exatamente 1 ms para ir de um lado a outro da tela, veremos um ciclo comple- to na tela, devido 4 combinagao dos movi- mentos na vertical e na horizontal. Pontes <= de prova Verredure horizontal FIGURA 9 - Osciloscépio elementar. Para se obter esse efeito emprega-se um circuito gerador de varredura, andlogo ao empregado na TV, que aplica uma onda dente-de-serra &s placas horizontais. Alias, uma das placas é mantida com um potencial fixo e & outra aplica-se a onda dente-de-serra, com o que se garante um deslocamento linear da esquerda para a direita, do inicio ao fim da tela e um tetorno rapido. Tal como na TV, é provi- denciado o apagamento do feixe durante o periodo de retorno horizontal. Com isso, chegamos ao dispositive da figura 9, que é um osciloscépio ele- mentar. Conhecendo-se a sensibilidade vertical, pode-se medir a tensdo de crista do sinal aplicado & entrada vertical e, conhecendo-se a velocidade de desloca- mento do trago na horizontal, pode-se determinar o periodo de cada ciclo. Por isso mesmo, diante da tela do TRC fixa-se um quadro reticulado com divises de 1 em 1 centimetro. A freqiién- cia do gerador de varredura é ajustavel e é calibrada em cm/ms ou cmius, dando o tempo que o feixe leva para percorrer 1 cm. Por outro lado, o sinal sob anélise nao é aplicado diretamente As placas ver- ticais, e sim através de um amplificador cujo ganho pode ser controlado pelo ope- rador, permitindo-lhe Saber quantos volts s&o necessarios na entrada para obter um. deslocamento de 1 cm na vertical. Nesta altura, podemos observar que, a0 contrario do que sucede na TV, a in- tensidade do feixe nao € modulada pelo sinal sob observacdo, \sim o circuit de deflexao vertical. A intensidade do feixe €, conseqiientemente,-a luminosidade do trago, sao ajustadas pelo operador. Em um osciloscdpio Basico, esque- maticamente ilustrado na figura 10, en- contramos os seguintes controles: Posi¢&o vertical — Atua sobre a ten- so fixa das placas verticais e permite deslocar o feixe na vertical ou centraliz4- lovna tela. _ Horizontal — Semelhante ao ante- Tior, ajusta 0 ponto onde se inicia a varre- dura vertical. Ganho vertical — Em V/cm, ajusta a sensibilidade de entrada. E semelhante & chave seletora de alcances de um ohmi- metro. 19 FIGURA 10 - Osciloseépio rudimentar (valvulado). Freqiiéncia horizontal — Em ms/cm owps/em, determina a velocidade da var- redura horizontal. Intensidade — Ajusta a intensidade do feixe e 0 brilho do traco. Foco — Atua sobre o eletrodo de focalizagéo. Dependendo do TRC, os controles de brilho e foco interagem, exi- gindo que se. retoque 0 foco apos ajustar o brilho, Os osciloscépios mais modernos, de uma forma geral, dispdem destes recursos e de varios outros mais, de acordo com 0 grau de sofisticagao do instrumento. Prosseguindo em nossa anélise, po- demos estudar agora um osciloscépio mais completo, cujo diagrama em blocos é ilustrado na figura 11. Podemos. observar que temos dois amplificadores: verticais que, através de chave seletora, podem ser ligados ao ci- nescépio.. Um terceiro circuito liga. ume outro amplificador, alternadamente, per- mitindo que se-vejam na tela dois tracos. Com isso, pode-se observar’o sinal em dois pontos simultaneamente, o que é itil em varias situacées. A impedancia de entrada de um osc’ loscépio costuma ser elevada. Além di so, ha um capacitor, de bloqueio paraa CC presente no ponto testado; contudo, mediante uma chave seletora, podemos ligar o-capacitor (posi¢ao.CA) ou conectar aentrada diretamente (CC), ou ainda ater- Tar a entrada (gnd). O-gerador de-varredura horizontal'¢ controlado por-um ‘oscilador de precisio, o'gerador de base de tempo. Além disso, 0 gerador pode ser desligado para dar entra- da a varredura externa. Também possui posicdes de varredura com as freqiiéncias necessarias para a observacdo dos sinais de varredura vertical e horizontal da TV. O gerador de varredura €, ainda, “gatilha- do” ou sincronizado com o'sinal sob observac4o ou um sinal externo. A inten- seleen have eenénica, J ae cee pepe fee v= —— fees r] She on Hex Pe] Motte. are Parada’ paitida Fonte ‘Base de tempo Amostmgem fe aio FIGURA\11.=Diagrama em blocos de um osciloscépio. aC sidade do feixe também pode ser modula- da por sinais aplicados a uma entrada especial que permite a medida de ‘“‘slew Tate”. O gerador de base de tempo fornece um sinal de freqiiéncia e amplitude cons- tantes que é acessivel através de tomadae. permite que sé retoque a calibracio do amplificador vertical. Visto o principio geral de funciona- mento de um osciloscépio, poderemos Passar a analisar seu emprego em ‘traba- Thos de dudio, radio e TV. Em trabalhos futuros pretendemos analisar esses pon- tos; contudo, para encerrarmos este estu- do, descreveremos. os controles de-um osciloscépio.e sua utilidade geral. Um osciloscépio bom dispée dos controles. basicos. anteriormente.citados, ou-seja, intensidade do feixe (brilho), fo- co, freqiéncia horizontal, ganho vertical, Posic¢ao, etc. Os controles de ganho vertical e fre- qiiéncia sao feitos por passos ou posicées, correspondendo cada posicao a um nivel de sensibilidade ou velocidade de desloca- mento. Obviamente os knobs sao dotados de ponteiro ou referéncia, indicando.o alcance selecionado e, no painel, sao gra- vadas escalas. As escalas verticais sao em volts/cm e a escala horizontal em s/cm, ms/cm e em ys/em, com uma posicao FV V, TV H e varredura externa (Hin). Nas posigdes TV V e TV H o gerador opera em freqiiéncias tais que permitem obser- var dois ciclos de varredura vertical ou horizontal de-um receptor de TV. A ulti- ma posicdo tira de ado o gerador de varredura e d acesso a um sinal de varre- dura externo. Além dos controles “‘por passos”’, existe um ajuste fino tanto horizontal co- mo vertical, que permite variar ligeira- mente a sensibilidade ou a freqiiéncia de yarredura. Esse comando é montado em um eixo coaxial com o comando por pas- sos e, estando totalmente virado para a direita, esta na posicao “‘calibrada’’, isto é, a calibracao é feita com esses controles nas posigées indicadas. 22 Sendo um osciloscépio de duplo tra- go, temos um seletor de sensibilidade e ajuste fino para cada canal, além de uma chave CA-CC-gnd para cada canal. Via de Tegra, o sinal do canal 2 € exibido com fase invertida em rela¢&o ao canal 1. Me- diante uma chave, podemos inverter ou no a fase do canal 2 (CH2). Mediante uma chave de teclas (mode) selecionamos as fungées canal 1 (CH!), ALT (alternados), CHOP (chopper = os dois ao mesmo tempo); ADD exibe a so- ma algébrica entre os valores dos sinais presentes nas entradas dos canais; VEC- TOR permite a observacio de relacées yetoriais entre os sinais do canal 1 ¢ canal 2. Para os trabalhos com TV em cores o sinal R-Y deve ser observado através do canal 1 ¢ B-Y pelo canal 2. Juntamente com o sistema de varre- dura horizontal temos outra chave de te- clas com’ as funcdes magnifier (aumenta 10 vezes a sensibilidade horizontal, ex- pandindo a imagem), trig slope (4/3) — determina se o gatilhamento é feito quan- do a tenséo alternada em observacao pas- sa de 0 a + ou de 0 a-; trig mode (nor- mal/TV) — normal para éudio, radio, etc., e TV para observar os geradores de varre- dura; trig'source (int/ext)— na posicao int aproveita o sinal em observacdio para ob- ter_o sincronismo e na posicao ext da acesso a um sinal de sincronismo externo. Alias, o nivel de sincronismo merece um controle & parte. Na posigao ‘‘auto’’ esse nivel é ajustado automaticamente e atuando-se no controle conseguimos que o disparo ocorra na-por¢ao negativa ou positiva do sinal em observacao. Um de- talhe € que, enquanto o sinal nao alcancar © nivel, no apareceré na tela. Um iltimo controle permite graduar a iluminagéo da escala e uma alavanca permite deslocar ligeiramente a escala so- bre a tela, A escala consiste em um qua- driculado, cujos quadros tém 1 cm de lado. Dependendo do tamanho da tela, a escala pode ter 10 x 10 quadrados. No centro existem dois tracos perpendicula- res com graduacao de 2 em 2 mm. 1Viem 1 ms/em Sens. ‘Amplitude 1 V de pico Freqiéncia = 1/0,2 ms ou 5 kHz FIGURA 12 - Método de medir amplitude ¢ freqilén- cia com o osciloscépio. A leitura de tensio é feita na vertical, isto é, se o sinal tiver 1 V de pico, na escala de 1 V/em o pico positive enchera um quadrado e 0 negativo outro, diame- tralmente opostos. A leitura de periodo é feita na hori- zontal. Se a freqiiéncia for de 1 ms/eme 0 sinal estiver totalmente contido, em um. quadrado (ou entre duas linhas verticais sucessivas), seu periodo sera de 1 ms, ou seja, a freqiiéncia sera de 1 kHz. Natural- mente, um sinal de 100 Hz ocupara 10 divisGes, ou seja, a tela toda. As tomadas para ponta de prova séo, normalmente, BNC. Para as entradas de sincronismo/varredura horizontal exter- na, usam-se jaques que admitem pinos banana. O mesmo pode suceder com a saida do sinal de calibrac&o, cujo valor € indicado»no_painel (cal n V p-p = “‘n” volts pico-a-pico para calibracao). As pontas de prova s40 ligadas ao instrumento através de cabo coaxial, exis- tindo pontas simples, demoduladoras e com atenuador interno que multiplica por 10-08 alcances (reduz a sensibilidade de cada posic&o a 1/10). Com os elementos acima, podemos ter uma melhor visio de um osciloscépio, que nos ‘abre as portas para melhor utilizé-lo: REE ma) ~~ ms <3 2 XX Castelo XX|O Maximo em Qualidade 7 &J od LY \$§ IndGstria especializada na fabricacéo de capacitores va chaves de onda, chavee H-H, tomadas para intena, tomadas de forca, Pontes de ligagdee, elxos de sintonia e bornes. Atendemos pedides espe- lais mediante modelo ou desenho. 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INTRODUGAO Na revista nimero 4, pag. 2, foi pu- blicado o circuito de um sistema de moni- toracéo de oito canais, para automéveis; Na ocasiao chegou-se a citar a necessidade de algumas interfaces (circuitos compati- bilizadores) para poder-se monitorar al- guns setores do automével, tais como 0 estado da bateria e temperatura do motor, 4 que uma boa parte dos veiculos nacio- nais no fornece tais informes ao motoris- ta através do painel. £ necessario monitorar a temperatu- ta do motor, pois o sistema de refrigera- Ao (a ar ou Agua) pode falhar sem que 0 Motorista se aperceba disso ¢ em poucos minutos o motor pode “‘fundir-se’’, ¢ co- mo resultado o prejuizo seré enorme, sem contar os transtornos € 0 fato de “‘ficar a pe”. O estado de carga da bateria também é importante, pois dela, praticamente, de- mw pende o funcionamento do veiculo eaces- sorios a ela conectados. Por esse motiv: torna-se necessario saber quando ela nao é mais capaz de atingir a sua tensdo nomi- nal ou quando ela nao mais esta admitindo carga, defeito este que também pode ser provocado pelo recarregador do veiculo; em qualquer das condigses pode-se “‘ficar a pé”’ ou, pelo menos, nao conseguir colo- car 0 vefculo em funcionamento. Também € bastante comum que o motorista coloque em funcionamento o veiculo com o freio de mao acionado, fazendo com que a vida das Jonas e/ou pastilhas do freio tenham sua vida util drasticamente reduzida e, 0 que é pior, nao poder contar com este recurso num momento de emergéncia que exige uma freada mais brusca — os automéveis de modelo mais luxuoso apresentam uma in- dicagao luminosa alertando 0 motorista da Eng de Telecomunicagées da TELER] Dpto. de Apoio Téenieo (FAT) necessidade de soltar 0 freio de mo antes de pér em movimento o veiculo. Todos estes casos abordados s&o fa- cilmente detectaveis através do circuito proposto, o qual podera ser alterado, ou mesmo expandido, para atingir outros ob- jetivos, tendo por base os circuitos aqui apresentados e amplamente descritos, DESCRICAO DE FUNCIONAMENTO DO CIRCUITO O circuito é totalmente fundamenta- do no integrado.LM324 da National, nao sendo ele um componente de dificil aqui= sig&o no mercado nacional. O integrado em questao € constituido por quatro amplificadores. operacionais (abreviadamente A.O.), conforme mostra a figura 1. As principais caracteristicas elétricas de cada A.O. formador do LM324 sao as seguintes: . Nao requer fonte de alimentacao dupla; . Ganho: 100 dB (CC); “Banda de freqiiéncia: 1 MHz (ganho unitario); . Tensao de alimentacao: dupla: +1,5 VCC a +15 V CC simples: 3 V.CC a 30 VCC Figure 4 . Tensio de “‘offset”: . Corrente de “‘affset”: . Corrente de polarizac&o de entrada: 45 nA . Poténcia de dissipacao: $70 mW . Temperatura de funcionamento: -55°C a 125°C - Corrente de saida: por voltade 40 mA . Corrente de polarizacao do integrado: da ordem de I A figura 2 mostra como so utilizados os 4 amplificadores operacionais do M380 neste especifico projeto: todos eles sao meros comparadores de tensao em que a tensao de referéncia (45 V) é obtida a partir-do regulador série CI.8 (veja figura 7 da j4 mencionada publica- ¢40) através do ponto_C: a tensfo de alimentacao (+12 V) do integrado é prove- niente da prépria bateriado veiculo (pon- to A — figura 7), enquanto a referencia (massa) é a carcaga do automdvel (ponto B assinalado na figura’7 da publicacao anterior). Como se depreende da figura 2, 0 primeiro amplificador operacional (A.0.1) tem sua entrada nao inversora, ou positiva, referenciada a 5 V; se 0 poten- cial de sua entrada negativa, ou inversora, é maior que o de referéncia, a saida do A.O. assume um potencial préximo & massa (saturagao negativa do A.O.) e, se +Vco 25 +i AO.1 a A0.4-Clt Figure 2 menor, a saida a assumira um potencial préximo ao de alimentag&o (saturacao po- sitiva do A.O.). Conelui-se, entéo, que se a tensio fornecida pela bateria do veiculo decres- 26 ce, também decrescera o potencial dzen- trada inversora do’ A.O:, chegando 0 mo- mento em que esse potencial se torna menor que 0 de referéncia (5 'V) e, conse- qiientemente, o operacional satura no sentido positivo, sendo o nivel de saida suficiente para excitar um dos oito canais do sistema de monitoracao, 0 qual forne- cera a correspondente indicagéo visual numérica para esta situac4o. Caso a tensio da bateria retorne & condi¢éo normal, tal informacao é retira- da da saida a do A.O., retornando todo o sistema’ a ‘condigao normal de funciona- mento. O capacitor eletrolitico C2 desacopla a entrada negativa do A.O., de forma que variacGes repentinas de tens4o, ot mesmo ruido, ‘no ‘sejam erroneamente interpre- tadas pelo circuito compatibilizador — C1 tem finalidade semelhante, s6 que desaco- plando a linha de 12 V de'alimentacao. O segundo A.O. (figura 2) apresenta estrutura elétrica similar & anterior, sé que agora é a entrada inversora a referen- ciada a 5 V; dessa forma, a saida b do Circuito ficaré ativa quando A entrada po- sitiva é aplicado um potencial ligeiramen- te superior ao de referéncia — isto ocorre- 1& quando ‘a tensao da bateria se tornar maior que um valor previamente ajustado pelo potenciémetro multivoltas R2, que desempenha fungio similar a R1, cujo valor deve estar comprometido entre 10 k ohms. 50 k ohms. Esse par de operacionais é 0 respon- savel pela monitoragao do estado da bate- ria do. automével, como deve ter ficado bem claro. O terceiro A.O. (A.0.3 °='figura 2) encontra-se numa estrutura similar ao pri- meiro.A.O., de forma que sua saida se encontra-a praticamente 0 V (massa), en- quanto’o interruptor CH1 se mantiver com os contatos abertos; ao ser acionado a saida c comuta para um valor proximo a 12_V — Cé4 tem por finalidade desacoplar a linha de 5 V de referéncia. Através deste circuito, o motorista seré avisado de que o freio de mao se encontra acionado (interruptor CH1 ope- rado), O iltimo circuito compatibilizador é constituido por A.O.4 e componentes as- sociados. sendo ele, basicamente, um sensor de temperatura. R4 e RS polarizam o diodo sensor de forma que, a temperatu- ra considerada normal para o motor do veiculo, o potencial da entrada nao inver- sora do A.O. seja ligeiramente inferior a tensao ministrada a entrada nao inversora do mesmo A.O. e, assim, a saida d fica inativa (0 V). Ao aumentar a temperatura sobre.o diodo Di (figura 2), d.d.p, (diferenca de potencial) entre anodo-catodo. do. diodo decresce, aumentando assim o potencial na entrada positiva do A.O., chegando 0 instante em que esse potencial se torna ligeiramente superior ao da entrada inver- sora do A.O., ea saidad fica ativa (412 V), indicando que a temperatura ‘sobre o diodo superou a estabelecida pelo "trim- Ppot’’ multivoltas R6 — CS e C6 desa- coplam ambas entradas do operacional. Pelo acima exposto, tem-se 0 se- guinte: Saida a: fica ativa se a tensdo da bateria (valor nominal igual a 12 V) se. tornar inferior a um valor previamente ajustado por intermédio de RI; Seon Figura 3 he 7mm —— ad Saida b: fica ativa quando a tensio da bateria do veiculo superar a marca progra- mada através de R2; Saida ¢: monitora a situagao do freio de mao, ficando ativa quando o mesmo esta “puxado’’ — CHI operado; Saida d: fornece uma indicagao se a tem- peratura do motor do automovel se tornar maior que a prevista através do potencid- metro R6. CONSTRUCAO protétipo foi montado numa pla- queta de fenolite de dimensdes 37 mm x 64 mm 4 qual foram dispostos todos os componentes do circuito com excecao do diodo sensor de temperatura. A figura 3. mostra em tamanho real o desenho da fiacdo impressa na plaqueta — os furos de maior diametro destinam-se 2ifixago da plaquetaa uma possivel caixa ‘ow ao proprio chassi do veiculo. Devido a relativa complexidade da fiag&o, recomenda-se a utilizacao de de- calques Acido-resistentes especificos para a protegao do cobre da plaqueta, que nao deve ser atacado pela solugao Acida (per- cloreto de ferro). Figura 4 2 A distribuigao dos componentes so- brea face nao cobreada da plaqueta do protétipo obedece ao exposto na figura 4, sendo que os pontos A, B e C devem ser conectados aos respectivos pontos A, Be C da maior das plaquetas do sistema de monitoracéo propriamente dito (veja a fi- gura 7 da publicagao anterior), correspon- dendo eles, respectivamente, a referéncia (massa), +12 V € +5 V (tensao de alimen- taco e de referéncia). Cada uma das safdas a ad docircuito (figura 2 ou 4) deve ser ligada a um dos canais ainda livres do sistema de monito- ragao: canais 0 a 7 - figura 7 da menciona- da publicacao. O ponto ¢ ira ter a. um microrruptor associado ao freio de mao do automével, © aos pontos f ¢ g deve ser interligado o diodo sensor de temperatura (catodo em g e anodo em f). Antes de ligar o circuito as fontes de alimentaco, deve-se realizar uma inspe- ¢4o na montagem realizada, verificando a inexisténcia de curto-circuitos entre pis- tas adjacentes de cobre e/ou entre lides préximos do circuito integrado. VERIFICACAO DE FUNCIONAMENTO. E AJUSTES Alimentando o circuito com o par de tensdes necessarias a seu perfeito funcio- namento, verificar que o pino 8 do inte- grado (saida ¢ - figura 4) se encontra em 0 V ou bem proximo a este valor. Levando a entrada e para o potencial de massa (0 V), verificar que a saida c comuta para um potencial bem préximo ao de alimentacao (+ 12 V, nominal) do circuito. Em caso de anomalia experimen- te medir a tensdo no terminal 10 de CI.1: espera-se um valor bem préximo a 5 V. Medir a tensdo na safda a; se diferen- te de zero,atuar no cursorde Ril (figura 4), girando-o da direita para 2 esquerda até que o valor da tensao seja nulo (certificar- se que a tensao de alimentago é de 12 V). Procedimento andlogo deve ser feito com a saida b, s6 que o cursor do trimpot 28 R2 deve’ ser girado da esquerda para’a direita a fim de tornar nulo o potencial dessa saida. Soldar provisoriamente 0 diodo aos furos f e g da plaqueta (figura 4), sendo que 0 seu catodo é soldado 20 furo g enquanto o anodo ao ponto £. Verificar o Potencial da saida d: se alto (+12 V), girar o cursor de R6, da direita para a esquerda, € constatar que, em dado momento, esse potencial se torna nulo. Aquecer 0 diodo com auxilio da pon- teira, quente, do ferro de soldar e verifi- car que, momentos apés, a saida d comuta do nivel baixo’ para o nivel alto (se isto nao ocorrer, atuar sobre o cursor de R6, mantendo 0 diodo aquecido). Retirando o elemento calefator, o potencial dessa sai- da'se tornaré nulo apés o Tesfriamento do diodo sensor. Em caso de alguma anomalia, proce- der a uma revisdo da montagem. O ajuste dos trimpots R1, R2 deve ser feito, de preferéncia, antes de instalar o circuito no automével; para tal e necessa- rio saber que ambos amplificadores ope- racionais A.O.1 e A.O.2, figura 2, dispa- ram quando o cursor do respectivo trim- pot oferece um valor de tensao por volta de SV (ligeiramente menor para A.O.1e ligeiramente maior para A.O.2); além dis- so € necessario estabelecer as tensdes li- mitrofes para a excitacio desses opera- cionais. Esses valores limitrofes podem ser 11 V e 15 V, sendo considerada em bom estado de funcionamento a bateria que apresentar qualquer valor de tensio com- preendido entre tais valores. Disto con- clui-se 0 seguinte: 0 primeiro A.O; deve disparar quando a tensao oferecida pela bateria é igual, ou inferior, a 11 V (Vint. ; «O segundo A.O.devera disparar’caso a tens&o da bateria seja igual ou superior a 15 V (Vsup, = 15 V). A primeira providéncia é determinar 0 valor exato da tensao de alimentacao Vcc do circuito e, assim, poder armar uma: simples regra de trés: Para RI (A.0.1): Vinf. —5 V Veco —x x=5. Vec/Vinf. on V2 =5 . Vec/Vinf. (1) Para R2 (A.0.2): Vsup. —5V Veco — y y=5 oVee/Vsup. ou VS = 5 . Vec/Vsup. (iI) Basta, entao, atuar no cursor do trimpot RI para que 0 potencial no pino 2 (V2) de CLi seja numericamente igual A expres- sao (1) acima, eno trimpot R2 de forma a atender a equacao (II ). Considerando os limites de tensao Vinf. € Vsup. antes especificados, as equa¢Ges acima assumem o seguinte as- pecto: V2=5. Vec/ll V V2 ™ 0,45 . Veo (i) V5=5. VeelI5 V V5 ~0,33.. Vee (dv) Assim sendo, se a alimentagao do circuito €.13, V (em vez de-12-V.como assinalado na. figura, 2),.0-cursor.de, Ri, deve ser ajustado de forma.a ter-se 0 potencial V2 ‘aproximadamente igual.a.5,9 V, pois 0,45 x13. V%5,9 V. De forma similar, R2 tera de ser ajustado para que V5-seja de uns 4,3 V, ja que 0,33 x 13 V=4,3 V. Para ajustar o ponto de disparo de A.0.4 (figura 2) é necess4rio ter-se insta lado 0 circuito no veiculo; estando o dio- do Di firmemente encostado na careaca do motor, de preferéncia no local’ mais quente do mesmo. ‘Apés o prévio aquecimento do motor do veiculo, atuarem R6 de forma a dispa- rar a interface como valor de temperatura do ponto onde se encontra a sonda; retor- nar, ligeiramente,.o cursor de R6 para desativar a interface em questao. Aconselha-se fazer essa aferigao em um dia bem quente-e apés-o veiculo ter rodado alguns quilémetros de preferéncia numa subida bastante ingreme. INSTALACAO Bem pouco ha para dizer-se, pois a instalacao do circuito.é bem simpies. LISTA DE MATERIAL Semicondutores CI.1 — integrado LM324, National D1 — diodo 1N914 Resistores (todos de 1/8 W, 10%) Rl, R2— 20 k ohms a 50k ohms, trimpot multivoltas R3.— 10 k ohms R4,R5— 1k ohm R6— I kohm, trimpot multivoltas Capacitores C1,C4, C5 — 0,1 uF/250 V, poliéster C2, C3, C6 — 2,2 uF/16.V, eletro- litico, mecnica vertical Diversos 1 soquete de 14 pinos para ° integrado; 1 plaqueta virgem de di- MensOes no inferiores a 37x64 mm; fio flexivel; fio para a instalagio do sensor (v. texto); solda de 1 mm 60 /40; simbolos acido-resistentes: per cloreto de ferro, etc. 29 Ao freio de mao do veiculo deve-se associar um microrruptor de forma que, a0 ser acionado este interruptor, propor- cione massa (0 V) ao ponto e do circuito (figura 4) — esse ponto de massa pode ser obtido através de um parafuso disposto na carroceria (chassi) do veiculo. A instalagéo do sensor de temperatu- ta (D1) requer um pouco mais de cuidado, uma vez que seu encapsulamento (vidro) deve ficar em contato com a carcaga do motor, porém sem que.os seus lides (ou terminais) entrem em contato com a mes- ma. Outro ponto a ser observado, ¢ ele é muito importante, sao os fios de interliga- ¢%0 do sensor ao cireuito propriamente dito: é obrigatério utilizar fio nao inflama= vel tal qual o utilizado em alguns fogées domésticos (esse fio pode ser adquirido em qualquer loja de revenda de pegas de reposigao para fogdes). R&E A Ponta brasileira que faltava CONSULTE-NOW EN SUK PRORIWA COMPRA ‘COMPLETA Linta DE COMPONENTES FLETROMIGOS EM GERAL SIN = DISTRIBUIBORA DE COMPONENTES GLETROMICOS LTDA. UA BOS QUSHOES, 05, ANDRE, Sada rt “cer orn FONE 2 ‘sho PauLo [MANLAL COMPLETO 20 VIDEO-CASSETE ~ Mantenco © Fucionaments eres acne tb Se 1 Dat ton go hao as cer inher i avr me Vi 3 i Satin i evn tin pies eo tt team et Ft VR 4 Me caer ¢ ras Hague se a ie oe 4 Game yet na, etn ns gi ec NE, 2 nes 9 tat # He « wane 4 Matec or cae part a ih noch ss 1 sen pts spt at VER amd ou $00 dae a 36000 reussho ‘WAS MUNESOAS OE CONGETIS OF TY BANED 8 FTO TARSSTORLAD Ate t 32000 ermaigo A Testo € 40 STAM PAM - Seatae asa00 “SUMED ED ASS IMAAREAL-TaMRWAESD REPO GD aD 5000 ‘TURD CRESS SEEDS - canoer «ap «en ‘ot a.a00 Suna 0 Tt Cm - cn 4 t8900 ‘sounulng 1&8 rie. ‘ s0a00 “EOUIALENCIAS OF TRAASISTORES “TUS UMVERSALS TOWERS Pak SEEZON OE TAMESTORES- Tne fap 4.900 2000 TNGSTURS eT - Comer - ene abe ee 08 22008 UNL OE EMAL MROULSS OF ADEE TRACY TASTORS = Das os DeXE a bs , co sao ‘DOS LLNS 4 sn «in ‘oa 20000 “AL De OAC TMB eOIS OOUTENES a 2300 10000 MANES «Cansei yEnc faa coat TSSTONS WOES - Soeur - Ee sae ‘TMSSTONS SUVALCAS enn Mabe So 200 ELETRONICA GERAL THOMA BESUNELMMEITO O& OUTS OE COS TAMNEDS- Ga. 0 22000 EIOWCA BASIC Stam - Kau Win a 2200 CURIOS € SFOSTHES TRONS = Fara 150 ReNCA ALIBA -Tae os 0 sean OF IOWA Two race ‘ARDENT OE ETRNEA- 2 Ve oe ssz08 Fanuan0 O€ SETA - ee ot ceo [MAL OF METRINEATS OX MEAS TOMAS - Vn 6 000 Foun of ser - Jo ETAIO Fr (oa100 (2RSE THOMA Mer (es 22000 60008 cowPovenTES GETIOWCES «Yee 811200 uae 26 RETA - Mee 108 24000 ‘aaines Pata BETRONGA- We ‘of 00 AETONEA SEA - at So o00 ‘aloo ‘nog M00 Pon» Ppt te be Toes... $8000 ‘Taustonuconss 2 Mo Cerne - 16000 wo oF noms oe NEPTUNE O HO Rese 1 25000 2A De COSTS — MNOS FURTATE £ GMUCRES- Cae 3 sce © Pu OF RAD - Gan eg mann so - MANNS & TEMA - Kg geo ‘RDA Hi Fee eg aa costmu 9 $51 REPT - Fe 2 18200 a DE LASORTERD D€ROOTECMA Cem. e200 av OF AS Sa Ant - he eg yeseo uy Sesto oc LMAS Te Bet | gama RECON TUE WAGED Mate p. gaan ‘PREGOS SUIENIOS A ALTERAGAO “Atandamos pelo Reerbizo Pastel» VARIG, co despues par carta do an, am etn i 010.000 ARO 08 SD Pes reat rn hau namin Vale Post cero do C8 1.000. inet as dep: te cooat poe ea Litec livraria editora técnica itda. 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Gece iar | sere metro Digital - 3) Comprovador Dinamico de Transistores - 4) [ieee ome aa eis iP Es Peace ea ey Ce LOC CRC Cet) | taco, brea e Oda eater O Uso Newton C. Braga do Injetor Na bancada do técnico reparador, do estudante ow mesmo do principiante, este instrumento de baixo custo Pode perfeitamente fazer as vezes dos instrumentos mais caros e ajudar na localizacéo de falhas de aparelhos transistorizados. Veja neste artigo como montar e usar um injetor de sinais na reparagao de receptores e amplificadores. 32 de Sinais Um injetor de sinais nada mais é do que um oscilador de baixa freqiiéncia, normalmente operando em torno de I kHz, mas cuja forma de onda retangular permite que harménicas alcancem fre- qiiéncias tao altas como alguns me- gahertz. Com isso, o sinal disponivel na saida de um oscilador deste tipo serve tanto para a prova de aparelhos de baixas freqiiéncias (como pré-amplificadores, misturadores, amplificadores de audio), como também na prova de aparelhos de altas freqiiéncias (como radio-receptores, transceptores, conversores, etc.). ‘Na figura 1 temos um circuito tipico de injetor de sinais que 0 leitor pode per- feitamente montar com baixo dispéndio de dinheiro e tempo. Trata-se de um multivibrador astavel que produz um sinal cuja forma de onda é retangular, € que portanto é rica o bastan- te em harmGnicas para ter seu uso esten- dido até na reparacao de aparelhos recep- tores de VHF e FM. A montagem do injetor € mostrada em ponte de terminais na figura 2. Figura t Na figura 3 temos o mesmo circuito mostrado em uma. placa, de.circuito im- Presso que, por suas reduzidas, dimen- ses, pode ser instalada numa caixa per- feitamente portatil. A alimentacho podera ser feita tanto com duas como. com quatro pilbas pequenas. Qs transistores recomendados so 0s BC548, ou equivalentes como-os BC237, BC238, BCS547, etc., se bem que qualquer Figu Garra (@) NPN de uso geral deva funcionar perfei- tamente: O, que faz 0 injetor, Para saber se um amplificador de 4u- dio, ou RF est4 funcionando precisamos de um. sinal,.Num receptor de radio, 9 sinal é a emissora sintonizada, enquanto que num amplificador pode ser um micro- fone ligado nacentrada:ou.um disco:que tenha sido posto para tocar. ra 33

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