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CURSO: Engenharia de Automação


Industrial

DISCIPLINA: Sistemas Integrados de


Manufatura
Unidade IV: Administração da Produção –
Objetivos e Projetos
Professor: Glaydson Keller de Almeida Ferreira
No de slides: 101/ Data: 28/09/2023
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Objetivos desta unidade:

 Entender o histórico e a evolução da Automação e dos Sistemas


Integrados de Manufatura;
 Conhecer os conceitos principais sobre sistemas e tecnologias;
 Compreender a forma e o emprego de Sistemas Informatizados;
 Entender os 10 passos para o SIM (Sistema Integrado de Manufatura)
 Compreender as características de sistemas de manufatura, a estrutura
organizacional da empresa e os Sistemas integrados de Gestão;
 Entender o que se entende por Manufatura Integrada por Computador,
bem como as principais razões para a implementação do CIM.
 Conhecer os principais equipamentos utilizados na implementação do
CIM.
 Compreender as técnicas de integração dos equipamentos;
 Entender os aspectos humanos no CIM.
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Conteúdo:
4. Unidade IV: Visão Integrada da Automação Industrial e os Sistemas Integrados de
Manufatura (SIM)
4.1. Histórico e evolução
4.2. Emprego de Sistemas Informatizados
4.3. 10 passos para o SIM
4.4. Descrição de sistemas de manufatura, e da estrutura organizacional da
empresa.
4.5. Sistemas Integrados de Manufatura
4.6. Equipamentos importantes na implementação do CIM
4.7. Sistemas integrados de Gestão (ERP)
4.8. Técnicas de integração dos equipamentos no CIM
4.9. Fatores humanos no CIM
4.10. Indústria 4.0
4.11. Exercícios de Fixação∕ Trabalho
 Referências
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4.1 Histórico e Evolução


 3ª Revolução Industrial (dias atuais):

Computadores: controlar tanto processos como sistemas


inteiros, incluindo sistemas de informação.

Deve-se lembrar que agrega-se valor e cria-se riqueza


somente através da conversão de materiais pela
manufatura (ou agricultura).

Novos empregos sendo criados a cada ano face aqueles


eliminados pela automação.
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4.1 Histórico e Evolução


 3ª Revolução Industrial (dias atuais):
Fábrica de amanhã: altos níveis conhecimento ⇒ modos
mais efetivos de transferência de informação acerca da
qualidade e quantidade de produtos manufaturados.
Conhecimento dos trabalhadores de fábrica aumentando ⇒
aumenta produtividade da empresa.
Conhecimento possui um valor de mercado, particularmente
conhecimento técnico, e recomenda-se que ele não seja
repassado a outros.
“Endomarketing”.
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4.1 Histórico e Evolução


 Indústria 4.0 (dias atuais) – Os seis princípios:
• Interoperabilidade: a habilidade de sistemas físico-cibernéticos
(transporte de peças, estações de montagem e produtos), humanos e
Fábricas Inteligentes em se conectarem e comunicarem-se entre si via
Internet das Coisas e Internet de Serviços.
• Virtualização: uma cópia virtual da Fábrica Inteligente criada a partir da
conexão de sensores de dados (que monitoram processos físicos) a
modelos de plantas virtuais e modelos de simulação.
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4.1 Histórico e Evolução


 Indústria 4.0 (dias atuais) – Os seis princípios:
• Descentralização: a habilidade de sistemas físico-cibernéticos tomarem
decisões próprias em tempo real nas Fábricas Inteligentes.
• Capacidade: a capacidade de coletar e analisar dados e gerar soluções
imediatamente.
• Orientado a Serviços: oferta de serviços (de sistemas físico-cibernéticos,
humanos ou Fábricas Inteligentes) via Internet dos Serviços.
• Modularidade: adaptação flexível das Fábricas Inteligentes aos requisitos
de mudança através da substituição ou ampliação de módulos individuais
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4.1 Histórico e Evolução


 3ª Revolução Industrial (dias atuais):
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4.1 Histórico e Evolução


 Indústria 4.0:

4.1. Histórico e evolução


Fonte: Adaptado de
<https://www.google.com.br/search?q=ind%C3%B
Astria+4.0+pilares&source=lnms&tbm=isch&sa=X
&ved=0ahUKEwjY54TThendAhUH71MKHcnADK
QQ_AUICigB&biw=1366&bih=626#imgrc=MyRaC
btBX02MIM:> , acesso em 29-09-2018
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Conteúdo:
4. Unidade IV: Visão Integrada da Automação Industrial e os Sistemas Integrados de
Manufatura (SIM)
4.1. Histórico e evolução
4.2. Emprego de Sistemas Informatizados
4.3. 10 passos para o SIM
4.4. Descrição de sistemas de manufatura, e da estrutura organizacional da
empresa.
4.5. Sistemas Integrados de Manufatura
4.6. Equipamentos importantes na implementação do CIM
4.7. Sistemas integrados de Gestão (ERP)
4.8. Técnicas de integração dos equipamentos no CIM
4.9. Fatores humanos no CIM
4.10. Indústria 4.0
4.11. Exercícios de Fixação∕ Trabalho
 Referências
11

4.2 Emprego de Sistemas Informatizados


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4.2 Emprego de Sistemas Informatizados

ERP

MES

SISTEMAS SUPERVISÓRIOS/
SCADA/ Network

PLC/ PC/ PID

Sensores/ Atuadores/ Hardware

Quantidade de Velocidade e número Fonte: Adaptado de CAPELLI, 2008.


Dados de componentes
INDÚSTRIA 4.0
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4.3 Emprego de Sistemas Informatizados


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4.2 Emprego de Sistemas Informatizados


Vantagens do SIM:
 Maior produtividade;
 Otimização de espaço nas fábricas;
 Melhora da qualidade do produto final;
 Alto MTBF (tempo médio entre falhas);
 Baixo MTTR (tempo de máquina parada);
 Maior segurança para os operadores;
 Menor consumo de energia elétrica;
 Menor consumo de insumos;
 Redução de refugos.
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Conteúdo:
4. Unidade IV: Visão Integrada da Automação Industrial e os Sistemas Integrados de
Manufatura (SIM)
4.1. Histórico e evolução
4.2. Emprego de Sistemas Informatizados
4.3. 10 passos para o SIM
4.4. Descrição de sistemas de manufatura, e da estrutura organizacional da
empresa.
4.5. Sistemas Integrados de Manufatura
4.6. Equipamentos importantes na implementação do CIM
4.7. Sistemas integrados de Gestão (ERP)
4.8. Técnicas de integração dos equipamentos no CIM
4.9. Fatores humanos no CIM
4.10. Indústria 4.0
4.11. Exercícios de Fixação∕ Trabalho
 Referências
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4.3 Os 10 passos para o SIM


17

4.3 Os 10 passos para o SIM


1º Passo: Formar Células – Construir a
Fundação
O sistema de manufatura existente é
sistematicamente reestruturado e reorganizado
numa fábrica de células manuais de manufatura e
montagem. A célula constitui-se de um grupo de
processos projetados para fabricar uma família de
peças de um modo flexível. Os trabalhadores nas
células podem cuidar de mais de um processo,
inclusive vários tipos diferentes de processos.
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4.3 Os 10 passos para o SIM


2º Passo: Reduzir ou Eliminar o
Setup: Implementar um Sistema
TRF

TRF significa “Troca Rápida de


Ferramental e Matrizes”. Aplica-se
o TRF visando reduzir ou eliminar o
setup. A formação de células para
famílias de peças força todos a
enfrentar os problemas referentes
ao setup.
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4.3 Os 10 passos para o SIM


2º Passo: Reduzir ou Eliminar o
Setup: Implementar um Sistema
TRF
O tempo de mudança de uma peça
para outra dentro da célula deve
certamente ser o mínimo possível.
Todos no chão de fábrica devem ser
ensinados como reduzir o tempo de
setup usando o sistema chamado Centro de Usinagem WOTAN WOMAT V-2L:
“Troca de Matrizes num Tempo Magazine 12 ferramentas - troca rápida ATC,
Banco Fixo (até 5 toneladas sobre a mesa),
Menor que 10 minutos” (“SMED”). Transportador de cavacos com microfiltragem
por manta e cartucho.
20

4.3 Os 10 passos para o SIM


21

4.3 Os 10 passos para o SIM


3º Passo: Integração do Controle de Qualidade
O projeto da célula cria um ambiente que conduz ao
controle de qualidade. Peças defeituosas não podem sair
da célula (sendo consideradas boas). A abordagem “uma-
de-cada-vez” da célula significa fazer uma, checar uma,
passar uma adiante.
Portanto, os trabalhadores na célula devem ser
multifuncionais. Eles devem saber como reduzir o setup e
organizar a sua área de trabalho. Eles também devem
desempenhar outras funções, incluindo controle de
qualidade e melhoria do processo.
22

4.3 Os 10 passos para o SIM

3º Passo: Integração do Controle de Qualidade


Todo trabalhador tem a responsabilidade e autoridade
para fabricar o produto corretamente da primeira vez,
todas as vezes.
Ao dar-se aos trabalhadores as ferramentas necessárias
para o controle da qualidade, alcança-se o controle da
qualidade no sistema de manufatura, resultando numa
grande redução nos defeitos.
23

4.3 Os 10 passos para o SIM


4º Passo: Integração da Manutenção Preventiva/
Confiabilidade das Máquinas
Um programa de manutenção preventiva pode ser executado
ao dar-se aos trabalhadores as ferramentas e treinamento
adequado para efetuar a manutenção dos equipamentos.
Ao reduzir o tempo de setup, pode-se reduzir a utilização das
máquinas acima da capacidade, o que permite aos operadores
reduzir a velocidade do equipamento.
A redução da pressão sobre os trabalhadores e processos
para produzir uma dada quantidade é parte da estratégia de
produzir-se qualidade perfeita.
24

4.3 Os 10 passos para o SIM


5º Passo: Nivelar e Balancear a Montagem Final

Todo o sistema de manufatura é nivelado (i.e. cada


processo é concebido para produzir a mesma quantidade de
peças ao longo do tempo) e balanceado para fabricar
pequenos lotes (i.e. tempos iguais), visando reduzir o
problema (choque) de mudanças.
Um sistema simplificado e sincronizado é usado para
produzir o mesmo número de tudo, a cada dia, se
necessário. Tempos longos de setup em linhas de
montagem e manufatura devem ser eliminados.
25

4.3 Os 10 passos para o SIM


5º Passo: Nivelar e Balancear a Montagem Final

Na montagem final de produtos de modelos variados, é


importante fazer pelo menos um modelo de cada produto
a cada dia para que os trabalhadores na produção não se
esqueçam como fazer isto corretamente.
26

4.3 Os 10 passos para o SIM


6º Passo: Integração do Controle da Produção: Interligar
as Células via Kanban

Interligando-se as células, integra-se o controle da


produção. Processos posteriores ditam as taxas de
produção de processos anteriores. Somente a
montagem final é agendada.
O layout atual do sistema de manufatura agora define as
trajetórias que as peças tomam através da fábrica. Este
passo começa com Kanbans.
27

4.3 Os 10 passos para o SIM


7º Passo: Integração do Controle de Estoque: Redução
do Estoque Intermediário/ Exposição de Problemas

A integração do controle de estoque ao sistema reduz


drasticamente os tamanhos de lote e estoque
intermediário (WIP). As pessoas no chão de fábrica
controlam diretamente os níveis de estoque em suas áreas.

As interligações de Kanban servem como buffers de


armazenamento controláveis, protegendo elementos à
frente de problemas anteriores.
28

4.3 Os 10 passos para o SIM


7º Passo: Integração do Controle de Estoque: Redução
do Estoque Intermediário/ Exposição de Problemas

A redução controlada no nível de estoque nas


interligações revela os problemas nas células. O sistema
portanto usa o controle (redução) de estoque para expor
os problemas em vez do estoque em excesso para
escondê-los.
29

4.3 Os 10 passos para o SIM


8º Passo: Estender o S.I.M. para Incluir os Fornecedores

O passo para a conversão final é educar e encorajar os


fornecedores da empresa a desenvolver qualidade superior,
baixo custo e entrega rápida.

Os fornecedores devem ser capazes de entregar os materiais


quando e onde for necessário, sem necessidade de
inspeção. A rede de células interligadas eventualmente inclui
cada fornecedor, que tornam-se células remotas.
30

4.3 Os 10 passos para o SIM

9º Passo: Automatizar e Robotizar para Resolver os Problemas

Este passo envolve a conversão de células manuais para


células automatizadas. Este é um processo que é aplicado pela
necessidade de resolver-se problemas de qualidade ou
capacidade (para eliminar um gargalo).

Ele começa com a mecanização de operações como preparar,


carregar, fixar, descarregar, inspecionar e então passa-se à
detecção e correção automática de problemas e defeitos.
31

4.3 Os 10 passos para o SIM


10º Passo: Uso de Computadores para Interligar o Sistema
de Células Interligadas ao Sistema de Manufatura
A aplicação total de computadores no sistema de células
interligadas é o último passo na conversão. Neste ponto, a
configuração do chão de fábrica é simples e flexível o
suficiente para a implementação de computadores
eficientes para o seu controle.
O segredo aqui é não usar o computador no sistema de
manufatura existente, isto porque introduzir o computador no
sistema integrado é mais fácil.
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Conteúdo:
4. Unidade IV: Visão Integrada da Automação Industrial e os Sistemas Integrados de
Manufatura (SIM)
4.1. Histórico e evolução
4.2. Emprego de Sistemas Informatizados
4.3. 10 passos para o SIM
4.4. Descrição de sistemas de manufatura, e da estrutura organizacional da
empresa.
4.5. Sistemas Integrados de Manufatura
4.6. Equipamentos importantes na implementação do CIM
4.7. Sistemas integrados de Gestão (ERP)
4.8. Técnicas de integração dos equipamentos no CIM
4.9. Fatores humanos no CIM
4.10. Indústria 4.0
4.11. Exercícios de Fixação∕ Trabalho
 Referências
Sistema de Manufatura Simples
controlado por Computador (SIM)
33

4.6. Sistemas Integrados de Manufatura


34

Conteúdo:
4. Unidade IV: Visão Integrada da Automação Industrial e os Sistemas Integrados de
Manufatura (SIM)
4.1. Histórico e evolução
4.2. Emprego de Sistemas Informatizados
4.3. 10 passos para o SIM
4.4. Descrição de sistemas de manufatura, e da estrutura organizacional da
empresa.
4.5. Sistemas Integrados de Manufatura
4.6. Equipamentos importantes na implementação do CIM
4.7. Sistemas integrados de Gestão (ERP)
4.8. Técnicas de integração dos equipamentos no CIM
4.9. Fatores humanos no CIM
4.10. Indústria 4.0
4.11. Exercícios de Fixação∕ Trabalho
 Referências
35

4.5. Sistemas Integrados de Manufatura


Tabela 4.6.2 – Conceitos Fundamentais do SIM
36

4.5. Sistemas Integrados de Manufatura


 A operação de um S.M.I.C. pode dar ao usuário benefícios
substanciais comparado com sistemas convencionais. A
experiência mostra os seguintes benefícios:
 redução nos custos de projeto de uma peça de 15-30%;
 redução no tempo de permanência na fábrica de 30-60%;
 aumento da produtividade em 40-70%;
 melhoria na qualidade do produto; redução de refugo de 20-
50%;
 melhoria no projeto do produto; por exemplo, o uso de
métodos computacionais de elementos finitos permite
calcular 3-30 vezes mais rápido diferentes projetos,
comparado com métodos convencionais.
37

4.5. Sistemas Integrados de Manufatura


Monitoramento e controle do chão de fábrica através do computador
38

Conteúdo:
4. Unidade IV: Visão Integrada da Automação Industrial e os Sistemas Integrados de
Manufatura (SIM)
4.1. Histórico e evolução
4.2. Emprego de Sistemas Informatizados
4.3. 10 passos para o SIM
4.4. Descrição de sistemas de manufatura, e da estrutura organizacional da
empresa.
4.5. Sistemas Integrados de Manufatura
4.6. Equipamentos importantes na implementação do CIM
4.7. Sistemas integrados de Gestão (ERP)
4.8. Técnicas de integração dos equipamentos no CIM
4.9. Fatores humanos no CIM
4.10. Indústria 4.0
4.11. Exercícios de Fixação∕ Trabalho
 Referências
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4.6. Equipamentos importantes na implementação do CIM


Administração
GESTÃO corporativa
ESTRATÉGICA Controle da
lucratividade
Planejamento /
Engenharia
Controle da
GESTÃO Produtividade
TÁTICA Área (Shop)

Célula

GESTÃO Controle físico


OPERACIONAL Subsistema CLP CNC Robô CNC

Componente
A S A S A S A S
40

4.6. Equipamentos importantes na implementação do CIM


Atuadores

Atuadores pneumáticos: Motores Elétricos


Dispositivos utilizados para a conversão de sinais elétricos vindos de
controladores do sistema em ações mecânicas.
41

4.6. Equipamentos importantes na implementação do CIM


Sistemas de Medição

Sensores de temperatura: Sensores Capacitivos


Dispositivos que detectam um fenômeno físico e
transmite um impulso correspondente.
42

4.6. Equipamentos importantes na implementação do CIM


Administração
GESTÃO corporativa
ESTRATÉGICA Controle da
lucratividade
Planejamento /
Engenharia
Controle da
GESTÃO Produtividade
TÁTICA Área (Shop)

Célula

GESTÃO Controle físico


Subsistema CLP CNC Robô CNC
OPERACIONAL

Componente
A S A S A S A S
43

4.9. Equipamentos importantes na implementação do CIM


CLP (Controlador Lógico Programável)

Dispositivos criados para


substituir os painéis de
controle que
funcionavam por relés.
44

4.9. Equipamentos importantes na implementação do CIM


Máquinas de Comando Numérico

Centros de Usinagem:

Sistema onde as ações


são controladas pela
aplicação direta de
dados numéricos em
algum ponto.
45

4.6. Equipamentos importantes na implementação do CIM

Linhas Transfer- Automated Robôs de


Flexíveis Guided Vehicles medição
(AGV)
46

4.6. Equipamentos importantes na implementação do CIM


Administração
GESTÃO corporativa
ESTRATÉGICA Controle da
lucratividade
Planejamento /
Engenharia
Controle da
GESTÃO Produtividade
TÁTICA Área (Shop)

Célula

GESTÃO Controle físico


OPERACIONAL Subsistema CLP CNC Robô CNC

Componente
A S A S A S A S
47

4.6. Equipamentos importantes na implementação do CIM

Software SCADA (Supervisory


Control and Data Aquisition)

Sistemas que utilizam software


para monitorar e supervisionar os
subsistemas de controle
conectados e as variáveis tratadas
por eles.
48

4.6. Equipamentos importantes na implementação do CIM


Administração
GESTÃO corporativa
ESTRATÉGICA Controle da
lucratividade
Planejamento /
Engenharia
Controle da
GESTÃO Produtividade
TÁTICA Área (Shop)

Célula

GESTÃO
Subsistema CLP CNC Robô CNC Controle físico
OPERACIONAL

Componente
A S A S A S A S
49

4.6. Equipamentos importantes na implementação do CIM

MES (Manufacturing
Execution Systems) /
SFC (Shop Floor Control)

É um sistema de chão-de-
fábrica orientado para a
melhoria de desempenho que
complementa e aperfeiçoa os
sistemas integrados de
planejamento e controle da
produção.
50

4.6. Equipamentos importantes na implementação do CIM


Administração
GESTÃO corporativa
ESTRATÉGICA Controle da
lucratividade
Planejamento /
Engenharia
Controle da
GESTÃO Produtividade
TÁTICA Área (Shop)zxz\

Célula

GESTÃO Controle físico


OPERACIONAL Subsistema CLP CNC Robô CNC

Componente
A S A S A S A S
51

4.6. Equipamentos importantes na implementação do CIM

CAE (Computer Aided


Engineering)

Realiza a análise de engenharia


da adequação da peça para as
funções previstas (resistência a
deformações, tração, torção, etc).
52

4.6. Equipamentos importantes na implementação do CIM

CAD (Computer Aided


Design)

Ferramenta de trabalho para


projeto (desenho) do produto.
Trata da definição de dados
geométricos (formas, dimensões,
tolerâncias, etc.).
53

4.6. Equipamentos importantes na implementação do CIM

CAM (Computer Aided


Manufacturing)

A partir dos modelos provenientes


do CAD, os programas CAM
interagem com máquinas,
fornecendo-lhes os códigos de
comando numérico.
54

4.6. Equipamentos importantes na implementação do CIM

CAPP (Computer Aided


Process Planning)

Utilizado para fazer o design de


uma planta de produção, visando
otimizar a produtividade, controle
de estoque, fluxo de material e
utilização de espaço físico.
55

4.6. Equipamentos importantes na implementação do CIM


Administração
GESTÃO corporativa
ESTRATÉGICA Controle da
lucratividade
Planejamento /
Engenharia
Controle da
GESTÃO Produtividade
TÁTICA Área (Shop)zxz\

Célula

GESTÃO
Subsistema CLP CNC Robô CNC Controle físico
OPERACIONAL

Componente
A S A S A S A S
56

4.6. Equipamentos importantes na implementação do CIM

Resumo das
Tecnologias de
Processo.
Fonte: Adaptado
de SLACK et al, p.
251, 2008.
57

4.6. Equipamentos importantes na implementação do CIM

Resumo das
Tecnologias de
Processo.
Fonte: Adaptado
de SLACK et al, p.
251, 2008.
58

4.6. Equipamentos importantes na implementação do CIM

Resumo das
Tecnologias de
Processo.
Fonte: Adaptado
de SLACK et al, p.
251, 2008.
59

4.6. Equipamentos importantes na implementação do CIM


ERP (Enterprise Resource
Planning)

Sistemas de informação que


integram todos os dados e
processos de uma
organização em um único
sistema, possibilitando a
automação e o
armazenamento de todas as
informações de negócios.
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Conteúdo:
4. Unidade IV: Visão Integrada da Automação Industrial e os Sistemas Integrados de
Manufatura (SIM)
4.1. Histórico e evolução
4.2. Emprego de Sistemas Informatizados
4.3. 10 passos para o SIM
4.4. Descrição de sistemas de manufatura, e da estrutura organizacional da
empresa.
4.5. Sistemas Integrados de Manufatura
4.6. Equipamentos importantes na implementação do CIM
4.7. Sistemas integrados de Gestão (ERP)
4.8. Técnicas de integração dos equipamentos no CIM
4.9. Fatores humanos no CIM
4.10. Indústria 4.0
4.11. Exercícios de Fixação∕ Trabalho
 Referências
61

4.8. Sistemas Integrados de Gestão (ERP)


Conceito de ERP

 A sigla ERP significa “Planejamento de Recursos Empresariais”.

 Sistema modular que tem suas raízes no MRP (Planejamento de


Recursos de Materiais) e está integrado a uma base de dados.
São sistemas integrados que abrangem todas as áreas da
empresa, de forma que um único evento que tenha dado origem
à execução do processo, seja trabalhado pelas áreas que tenham
alguma responsabilidade sobre ele.
 Os sistemas integrados ERP controlam e fornecem suporte a
todos os processos operacionais, produtivos, administrativos e
comerciais da empresa.
62

4.8. Sistemas Integrados de Gestão (ERP)


60 Bill of materials –
Lista de Materiais BOM
automatizada

Evolução dos computadores


MRP
MRP - Material
70 Requirements Planning – BOM
Planejamento das Necessidades
de Material
MRPII
MRP
MRPII - Manufacturing
80 Resource Planning – BOM
Planejamento dos Recursos ERP II
da Produção ERP
MRPII
ERP - Enterprise MRP
90 Resource Planning – BOM
Planejamento dos Recursos da Empresa
‘00 ERPII – Pacotes de softwares de ERP 4
(ERP+SCM + CRM+BI+BSC+ Integração CNC, CAD,
CAM+...+etc)
63

4.8. Sistemas Integrados de Gestão (ERP)


Vendas/
previsão
DRP Faturamento

Gestão de
transportes SOP
ERP
Workflow
Contabilidade
geral RCCP MPS
MRP II Gestão de
ativos
Custos
CRP MRP
Folha de
Recursos pagamento
Humanos
PUR SFC Gestão
Contas a financeira
pagar
Manutenção
Contas a Recebimento
receber fiscal
64

4.8. Sistemas Integrados de Gestão (ERP)


Desenv. Produto
Engenharia Engenharia Planejamento Produção

Obrigações
Fiscais

Estoque
Compras Cotação de Vendas
Pedidos

Controle de Custos
Pedidos
Qualidade

Recebimento Contabilidade
Faturamento

Contas a Patrimônio
Contas a
Pagar
Receber
Caixa e Bancos

R.H. B.I.
65

4.8. Sistemas Integrados de Gestão (ERP)

Pedidos
Produtos
Planejamento de Distribuição
vendas

Cliente
Quant.
Controladoria Expedição e
de
vendas

Planejamento
Roteiro $ BOM
Faturamento

Estoque
de Produção

Cálculo de Custo de
Fornecedor custos do produção
Centros de C.
produto
66

4.8. Sistemas Integrados de Gestão (ERP)


 Vantagens com a implementação do ERP
 Sistemas flexíveis (podem ser expandidos);
 Disponibilidade aos usuários com segurança;
 Suporta alterações estruturais corporativas (permite novas versões);
 Redução do estoque excedente;
 Menor inadimplência no Contas a Receber;
 Redução de retrabalhos;
 Redistribuição de funções;
 Minimização nos esforços de coleta de dados (menor redigitação, única
base de dados);
 Integração de informações;
 Apoio à tomada de decisão;
 Quando a empresa recebe um pedido, é acionado automaticamente todo
o controle da empresa, de forma integrada.
67

4.8. Sistemas Integrados de Gestão (ERP)


 Desvantagens com a implementação do ERP
 Custos elevados (hardware, infra-estrutura computacional, licença de
software, treinamento e consultoria);
 Alteração nos processos funcionais (adaptação do sistema aos
processos da empresa e da empresa aos processos do sistema);
 Impactos sobre os recursos humanos (resistência);
 Complexidade da customização (manutenção aumenta, afasta-se do
modelo original do conceito ERP, controle das versões);
 Dificuldade de cumprimento de prazos;
 Problemas técnicos e de gerenciamento do projeto (especificações não
atendidas pelo fornecedor do software).
68

4.8. Sistemas Integrados de Gestão (ERP)


Diretoria e Acionistas

Relatórios
Finanças e
Vendas e Controladoria
Distribuição
Base de Dados
Central Manufatura
Apoio à
Serviços
Gerenciamento Gerenciamento
de Recursos de Materias
Humanos

Funcionários
Estrutura típica de funcionamento de um sistema ERP
69

4.8. Sistemas Integrados de Gestão (ERP)


 Critérios para seleção de um Sistema ERP
 Ajuste funcional com os processos de negócio da empresa. O software
deve ajustar-se à empresa, e se isto não acontecer, a melhor solução é
mudar os processos em caso destes não serem eficazes. Uma outra
solução é mudar a tecnologia escolhida;
 Grau de integração dos diversos módulos do sistema ERP e a integração
deste com os outros sistemas existentes;
 Flexibilidade e adequação à realidade da empresa;
 Interfaces amigáveis com o utilizador;
 Rápida implementação;
 Tempo de retorno monetário do elevado investimento inicial;
 Possibilidade de planejamento e controle conjunto de empresas filiais;
 A existência ou não da infra – estrutura tecnológica de suporte ao
funcionamento do sistema (mainframes, servidores, micros, PC’s, etc);
 Segurança do sistema face à política da empresa.
70

4.8. Sistemas Integrados de Gestão (ERP)


 Critérios para seleção de um Sistema ERP
 Flexibilidade para atualizações regulares, face á evolução do mercado
tecnológico;
 Complexidade da parametrização;
 Complexidade da migração de dados;
 Disponibilidade de alteração da organização estrutural da empresa: de
hierarquizadas para orientada aos processos;
 Verificar o nível de conhecimento da empresa, experiência anterior e
disponibilidades dos técnicos previstos para a instalação e
parametrização do sistema na empresa;
 Verificar a inclusão de formação, implementação, manutenção e
parametrização, nos contratos e no custos totais;
 Custo total do sistema.
71

4.8. Sistemas Integrados de Gestão (ERP)


ERP II (Segunda Geração > 2000)
CRM – Customer
Vendas/ Relationship
BI – Business previsão
DRP Faturamento Management
Inteligence
Gestão de
transportes SOP
ERP EDI – Eletronic
Data
Workflow
Contabilidade
Interchange
geral RCCP MPS
SCM – Supply Chain MRP II Gestão de
ativos
Custos
Management CRP MRP ECM – Gestão
Folha de
Recursos pagamento Conteúdo/
Humanos Documentos
PUR SFC Gestão
Contas a financeira
pagar
HR – Human Resorces e Manutenção e-business
Contas a Recebimento
HCM – Human Capital receber fiscal e-commerce
Management
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4.8. Sistemas Integrados de Gestão (ERP)


 CRM
 Voltado para a gestão do relacionamento com os clientes;
 Trata das informações e do atendimento aos clientes;
 É o braço do ERP que liga a empresa aos clientes;
 Objetivo de se retomar o atendimento one-to-one de antigamente, em
que o próprio dono dos estabelecimentos sabiam o quanto gastávamos,
como pagávamos, quais produtos de nossa preferência etc;
 Voltar à análise da individualidade de cada cliente;
 Juntamente com o ERP, somente substitui processos. O que antes era
manual, passa a ser automático;
 Em termos de contatos telefônicos o CRM é representado pelos Call
Centers;
 No caso das malas diretas, o CRM trabalha com o Web mailing.
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4.8. Sistemas Integrados de Gestão (ERP)


 EDI
 Trata-se do Intercâmbio Eletrônico de Dados que realizam as conversões
necessárias entre clientes e fornecedores;
 Em geral, existe uma tarifa pelo serviço;

 ECM
 Gestão de Conteúdo/ Documentos;
 Trabalha em conjunto com outros módulos do ERP e serve como
armazenamento de documentos e conteúdos pertinentes à empresa.
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4.8. Sistemas Integrados de Gestão (ERP)


 e-business
 Significa: Negócios via Internet e pode ser divididos em:
 e-commerce:
 É o processo de compra e venda via Internet;
 Evolui cada vez mais e já se tornou uma forma corriqueira de compras;
 Está deixando de ser mero intermediário entre fornecedor e comprador
e está se transformando em comprador que repassa a mercadoria ao
cliente;
 Tem melhorado muito a logística de distribuição;
 Mantendo estoque, reduz o ciclo de vendas pela diminuição de custos,
torna-se possível reunir dados de todos os clientes;
 Existem também os sites que vendem produtos próprios que fazem jus
ao B2C (Business to Consumer – Empresa para Consumidor);
 E ainda os sites como o Mercado Livre que trabalham o C2C
(Consumer to Consumer – Consumidor para Consumidor.
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4.8. Sistemas Integrados de Gestão (ERP)


 e-business
 Significa: Negócios via Internet e pode ser divididos em:
 e-procurement: sites que efetuam a compra para o cliente que
são tratados.
 Analisam as condições de entrega;
 Verificam as condições de pagamento;
 Analisam a qualidade do produto e o número de devoluções e
insatisfações;
 Envia ao cliente os resultados.

 Sem contar as compras públicas que também são efetuadas via


internet como: comprasNet.gov
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4.8. Sistemas Integrados de Gestão (ERP)


 BI
 Voltado para a alta direção;
 Direcionado para os DSS’s (Decision Support System – Sistema de Suporte
à Decisão);
 Tem como objetivo principal dar suporte ao processo decisório;
 Proporciona o suporte e o apoio necessários à tomada de decisão pela alta
direção, diretoria e gerência das empresas;
 Considerado a grande evolução de todas as possibilidades de consultas que
um ERP oferece;
 Fornece informações relevantes com rapidez, sem um irritante “prazo de
entrega”;
 Possui bastante flexibilidade no levantamento das informações;
 São softwares amigáveis (friendly). O que resulta em rapidez nas consultas,
flexibilidade e facilidade de uso;
 Umas das suas finalidades é apresentar informações sob forma de gráficos e
tabelas.
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4.8. Sistemas Integrados de Gestão (ERP)


 BI
 Trabalha com base de dados própria denominada Data Warehouse
(Armazém de Dados);
 Fornecem informações sobre a concorrência e o mercado que não fazem
parte da base de dados operacional;
 O processo de extração dos dados da base ERP e de outras fontes é
chamado de ETL (Extract, Transform and Load – Extrair, Transformar e
Carregar);
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4.8. Sistemas Integrados de Gestão (ERP)


 SCM
 Gestão da Cadeia de Suprimentos;
 É uma evolução do sistema de compras;
1. Inicia-se com a necessidade de um item de estoque por meio do
Ponto de Pedido, de Ressuprimento, Previsão de Vendas ou pedido
inserido manualmente no sistema, por exemplo.
2. O sistema envia a solicitação de cotação para os fornecedores via
internet;
3. Embora ainda haja diferenças quanto a códigos, condições de
pagamento etc, existem suportes para estas soluções;
4. Os fornecedores enviam as respostas às cotações;
5. O sistema analisa e fornece a melhor sugestão, conforme a
estratégia traçada pelo usuário;
6. A partir daí, o pedido de compras é enviado para que o produto seja
separado e expedido para ser recebido na empresa que o solicitou.
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4.8. Sistemas Integrados de Gestão (ERP)


 SCM
 Todos os passos citados são realizados eletronicamente sem a
interferência do usuário;
 Além de todos os passos citados, o SCM também se responsabiliza pela
emissão da Nota Fiscal Eletrônica e por toda a logística de transporte,
inclusive com otimização de rotas;
 No caso de entregas físicas, a qualquer momento é possível efetuar um
workflow do pedido, no sentido de se verificar qual o andamento do
mesmo;
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4.8. Sistemas Integrados de Gestão (ERP)


 HCM
 Gerenciamento do Capital Humano;
 Módulo voltado para todas as tarefas de RH, inclusive as que
necessitam de interação com o meio externo da empresa, como:
contratações, treinamentos externos etc;
 Inclui ainda:
 Medicina e Segurança do Trabalho;
 Meio Ambiente;
 Recrutamento;
 Visão – Missão e Metas da empresa;
 Orçamento de pessoal;
 Folha de Pagamento;
 Ponto dos funcionários e etc.
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Conteúdo:
4. Unidade IV: Visão Integrada da Automação Industrial e os Sistemas Integrados de
Manufatura (SIM)
4.1. Histórico e evolução
4.2. Emprego de Sistemas Informatizados
4.3. 10 passos para o SIM
4.4. Descrição de sistemas de manufatura, e da estrutura organizacional da
empresa.
4.5. Sistemas Integrados de Manufatura
4.6. Equipamentos importantes na implementação do CIM
4.7. Sistemas integrados de Gestão (ERP)
4.8. Técnicas de integração dos equipamentos no CIM
4.9. Fatores humanos no CIM
4.10. Indústria 4.0
4.11. Exercícios de Fixação∕ Trabalho
 Referências
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4.8. Técnicas de integração dos equipamentos no CIM


83

4.8. Técnicas de integração dos equipamentos no CIM


 Existem certas exigências que uma interface padronizada deve ser
capaz de fornecer, quais sejam:

 A interface deve ser capaz de manusear todos os dados de manufatura;


 Não deve haver perda de informações quando os dados são transferidos
entre sistemas heterogêneos. Em outras palavras, deve ser possível
manter a semântica durante a conversão;
 O sistema deve ser eficiente e ser capaz de satisfazer as exigências de
tempo real de um sistema de manufatura;
 O sistema deve ser aberto para permitir extensões ou contrações;
 O sistema deve ser adaptável a diferentes padrões;
 O sistema deve ser independente do computador e arquitetura de
comunicação utilizados;
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4.8. Técnicas de integração dos equipamentos no CIM


A International Organization for
Standardization (ISO) definiu o modelo
denominado Reference Model for Open
Systems (OSI), que propõe uma estrutura com
sete níveis:
 Aplicação: Serviços ao usuário –
autenticação, identificação;
 Apresentação: Transformação e
formatação de dados;
 Sessão: Administração da conexão entre
entidades;
 Transporte: Estabelecer conexões de
transporte;
 Rede: Conexões de rede;
 Enlace: Ativação e desativação da
conexão de dados;
 Físico: Ativação e desativação da conexão
física entre duas entidades
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4.8. Técnicas de integração dos equipamentos no CIM


 A ideia central de integração
intrínseca do modelo CIM sugere
que todos os setores, desde o
chão de fábrica até os setores
administrativos, estejam em
perfeita comunicação.
A gestão hierarquizada
apresentada anteriormente (ao
lado), estabelece essa
comunicação devido à criação de
protocolos, que por sua vez pode
ser compreendida pela figura
seguinte.
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4.8. Técnicas de integração dos equipamentos no CIM


 Fieldbus é um termo genérico utilizado para descrever uma nova
rede de comunicação digital que vêm sendo usada na indústria no
nível de chão de fábrica como substituição a seu equivalente
tradicionalmente usado pela instrumentação, que é o sinal de 4-20
mA.

 Trata-se de uma rede de comunicações de dados seriada e bi-


direcional utilizada para interligar dispositivos isolados de campo,
tais como controladores, transdutores, atuadores e sensores.

http://www.mecatronicaatual.com.br/educacao/1481-profibus-pa-meio-fsico-iec-61158-2
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4.8. Técnicas de integração dos equipamentos no CIM


 Cada um dos dispositivos de campo tem uma capacidade
computacional instalada a baixo custo a si próprio, que torna cada um
desses, um dispositivo ‘inteligente’.
 Cada dispositivo deve ser capaz de executar simples função por si
próprio, tais como: funções de diagnóstico, controle e manutenção,
além de fornecer capacidade de comunicação bi-direcional.
 Com estes dispositivos não somente o técnico será capaz de acessar
os dispositivos de campo, mas também estes dispositivos poderão
comunicar-se entre si.
 O fieldbus surgiu com a proposta de substituir as redes de controle
centralizado pelo controle descentralizado. O fieldbus é,
sobremaneira, é mais do que um simples substituto para o meio de
transmissão padrão de 4-20 mA.
88

4.8. Técnicas de integração dos equipamentos no CIM


 A tecnologia de fieldbus ainda não está muito difundida devido à
insuficiência do protocolo internacional de padronização capaz de
assegurar a completa intercambialidade e interoperabilidade;
 Recentemente os primeiros padrões em norma foram divulgados
(IEC 61158, para o nível físico e parte do nível de enlace).
http://www.mecatronicaatual.com.br/educacao/1481-profibus-pa-meio-fsico-iec-61158-2
 O objetivo das redes fieldbus é fazer a informação transitar de forma
digital desde o dispositivo de campo.
 Cada dispositivo de campo é também entendido como um
dispositivo ‘inteligente’ e pode explicitar para outros dispositivos a
sua situação em termos de função de controle, manutenção e
diagnóstico.
 Como resultado, ele pode reportar se há falhas, ou mesmo, se está
precisando de calibração.
89

4.8. Técnicas de integração dos equipamentos no CIM


Em resumo, as principais vantagens do uso da tecnologia fieldbus seriam:
 Sistemas abertos: padronização beneficia o aumento do número de
fornecedores e tende a aumentar a ‘vida útil’ do protocolo;
 Capacidade de Expansão e Reconfiguração: facilitam o atendimento de
novas condições de processo e/ou produção;
 Manutenção Proativa: minimiza tempos de parada redução dos prazos de
entrega e preços;
 Conectividade e facilidade de acesso às informações;
 Flexibilidade: resposta rápida a novas demandas do mercado;
 Confiabilidade: auto-diagnóstico, detecção e identificação imediata de
defeitos, fácil implementação de redundância, simplifica implementação de
sistemas redundantes;
 Interoperabilidade e intercambialidade: uso de equipamentos de diferentes
fabricantes.
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93

4.8. Técnicas de integração dos equipamentos no CIM


 Redes Devicebus: Fazem a interface entre as redes Sensorbus e
Fieldbus e podem cobrir distâncias de até 500m.
Exemplos: DeviceNet, Smart Distributed System (SDS), Profibus PA,
LONWorks.
 Redes Sensorbus: Conectam equipamentos simples e pequenos
diretamente à rede. São equipamentos que necessitam de
comunicação rápida em níveis discretos como os sensores e
atuadores de baixo custo. Estas redes não almejam cobrir grandes
distâncias, sua principal preocupação é manter os custos de
conexão tão baixos quanto possível.
Exemplos: Seriplex, ASI e INTERBUS Loop.
94

4.8. Técnicas de integração dos equipamentos no CIM


 Redes Fieldbus: Interligam os equipamentos mais inteligentes e
podem cobrir distâncias longas. Alguns equipamentos acoplados à
rede possuem inteligência para desempenhar funções específicas de
controle tais como controle de fluxo de informações e processos.
 Embora os tempos de transferência sejam longos, a rede é capaz de
comunicar-se por vários tipos de dados (discreto, analógico,
parâmetros, programas e informações do usuário).
Exemplos: IEC/ISA SP50, Fieldbus Fundation, Profibus DP e HART
95

4.8. Técnicas de integração dos equipamentos no CIM


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4.8. Técnicas de integração dos equipamentos no CIM


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Conteúdo:
4. Unidade IV: Visão Integrada da Automação Industrial e os Sistemas Integrados de
Manufatura (SIM)
4.1. Histórico e evolução
4.2. Emprego de Sistemas Informatizados
4.3. 10 passos para o SIM
4.4. Descrição de sistemas de manufatura, e da estrutura organizacional da
empresa.
4.5. Sistemas Integrados de Manufatura
4.6. Equipamentos importantes na implementação do CIM
4.7. Sistemas integrados de Gestão (ERP)
4.8. Técnicas de integração dos equipamentos no CIM
4.9. Fatores humanos no CIM
4.10. Indústria 4.0
4.11. Exercícios de Fixação∕ Trabalho
 Referências
98

4.12. Fatores humanos no CIM

Projetos
centrados em
tecnologia e
centrados em
pessoas.
Fonte: Adaptado
de SLACK et al, p.
250, 2008.
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4.12. Fatores humanos no CIM


100

Conteúdo:
4. Unidade IV: Visão Integrada da Automação Industrial e os Sistemas Integrados de
Manufatura (SIM)
4.1. Histórico e evolução
4.2. Emprego de Sistemas Informatizados
4.3. 10 passos para o SIM
4.4. Descrição de sistemas de manufatura, e da estrutura organizacional da
empresa.
4.5. Sistemas Integrados de Manufatura
4.6. Equipamentos importantes na implementação do CIM
4.7. Sistemas integrados de Gestão (ERP)
4.8. Técnicas de integração dos equipamentos no CIM
4.9. Fatores humanos no CIM
4.10. Indústria 4.0
4.11. Exercícios de Fixação∕ Trabalho
 Referências
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Referências Principais
 SLACK, Nigel; CHAMBERS, Stuart. ; JOHNSTON, Robert.
Administração da produção. Tradução Maria Teresa Corrêa de
Oliveira, Fábio Alher; revisão técnica Henrique Luiz Corrêa. 2. ed.
8. reimpr. São Paulo: Atlas, 2008.
 BLACK, J. T. O projeto da fábrica do futuro. Porto Alegre: Artes
Médicas, 1998.
 SILVEIRA, Paulo Rogério da, 1968. Automação e Controle
Discreto. São Paulo: Érica, 1998.
 CAPELLI, Alexandre. Automação industrial: controle do
movimento e processos/ Alexandre Capelli. 2. ed. São Paulo:
Érica: Érica, 2008.

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