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Apostila Completa de Direito Financeiro
Apostila Completa de Direito Financeiro
O Direito Financeiro é um ramo próprio do Direito Público, regido pelo Princípio da Legalidade.
Ramo próprio: Significa que possui o seu microssistema: princípios, normas materiais e normas instrumentais.
Ramo do Direito Público: Significa que possui origem na CF.
Regido pelo princípio da Legalidade: Significa que o Direito Financeiro possui fonte originária e fonte derivada.
Fonte Originária: É aquela que cria, altera ou extingue os institutos Fonte Originária é a Lei em Sentido amplo
Fonte Derivada: Significa que já existe uma Lei, mas há edição de outras normas
Competência
Quem legisla em Direito Financeiro? O art. 24 da CF traz um rol ▪ União institui normas gerais, através de Lei Complementar;
de temas que são legislados por meio de competência concorrente ▪ Estados institui normas supletivas, que podem ser editadas por lei
ordinária;
QREGRA: Os Municípios não concorrem com União e os Estados em matéria de Direito Financeiro.
QEXCEÇÃO: Os Municípios PODEM LEGISLAR EM DIREITO FINANCEIRO para regulamentar uma lei (Federal ou Estadual) que
verse sobre um determinado e relevante interesse local (irá afetar somente o interesse local).
Art. 24. Compete à União, aos Estados e ao Distrito Federal legislar concorrentemente sobre:
I - direito tributário, financeiro, penitenciário, econômico e urbanístico; IX - educação, cultura, ensino, desporto, ciência, tecnologia,
II - orçamento; pesquisa, desenvolvimento e inovação;
III - juntas comerciais; X - criação, funcionamento e processo do juizado de pequenas
IV - custas dos serviços forenses; causas;
V - produção e consumo; XI - procedimentos em matéria processual;
VI - florestas, caça, pesca, fauna, conservação da natureza, defesa do solo XII - previdência social, proteção e defesa da saúde; (Vide ADPF
e dos recursos naturais, proteção do meio ambiente e controle da poluição; 672)
VII - proteção ao patrimônio histórico, cultural, artístico, turístico e XIII - assistência jurídica e Defensoria pública;
paisagístico; XIV - proteção e integração social das pessoas portadoras de
VIII - responsabilidade por dano ao meio ambiente, ao consumidor, a bens deficiência;
e direitos de valor artístico, estético, histórico, turístico e paisagístico; XV - proteção à infância e à juventude;
XVI - organização, garantias, direitos e deveres das polícias civis.
ORÇAMENTÁRIO
São despesas ou receitas que envolvem o Estado para garantir Funcionamento da máquina pública (exemplo: remunerar funcionários),
cumprir obrigações Constitucionais (exemplo: saúde pública, educação, segurança) e para promover o desenvolvimento nacional.
P Pertencem ao orçamento público, e são gastos DO Estado e PARA o Estado.
Custeio: quando o Estado paga e recebe algo em troca. (Ex: remunerar funcionários, pois o
q
Nas despesas orçamentárias, só pode usar receitas orçamentárias. LER ART. 11, 12 e 13 (Lei 4320)
EXTRAORÇAMENTÁRIO
São despesas ou receitas que se referem a recursos financeiros que não fazem parte do orçamento principal de uma entidade.
RECEITAS São fontes de recursos destinadas a fins específicos, muitas vezes vinculadas a atividades
Trata-se dos especiais ou programas que não fazem parte das operações regulares.
RECEBIMENTOS Exemplo: o Estado precisa devolver um depósito de terceiro que recebeu erroneamente. Exemplo 2: o Estado
precisa restituir impostos cobrados a mais. Nestes exemplos, embora envolva dinheiro, não irá precisar constar
do orçamento público
DESPESAS
Referem-se aos gastos que ocorrem fora do orçamento principal de uma entidade. Essas
EXTRAORÇAMENTÁRIAS
despesas não fazem parte dos custos planejados e autorizados no orçamento regular.
Refere-se aos GASTOS e Exemplo: Despesa de emergência.
PAGAMENTOS
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Receitas Públicas .
Ao longo do ano diversas pessoas vão trazendo recursos financeiros para dentro do caixa do Estado. Por lei, cada ente público
pode ter um único caixa para receber e administrar todos os dinheiros que são dirigidos a ele. p
É o Princípio do Caixa Único
Princípio do Caixa Único n A lei estabelece que cada ente de direito público terá UM ÚNICO CAIXA.
Exceção: Fundos Especiais (Exemplo: SUS, Fundo para o desenvolvimento da Amazônia; Fundo de Amparo ao Trabalhador).
Exemplo: Uma receita que foi estimada em 2019 teve o seu lançamento em 2020, mas o contribuinte só conseguiu pagar
seus impostos em 20222, implicando assim em uma receita que pertencerá ao ano de 2022
Despesas Públicas
A Despesa Pública são os gastos do Estado ou de outras entidades de Direito Público. Esses gastos têm como objetivo garantir
o funcionamento dos serviços públicos, atender às necessidades coletivas e realizar investimentos em bens públicos.
REQUISITO: Para realizar uma despesa pública, é necessário que ela seja autorizada pela Lei do Orçamento Anual (LOA). As
despesas que não estejam previstas na LOA, elas não poderão ser realizadas pelo Poder Público. p Princípio da Totalidade
PRINCIPIO DA TRANSPARÊNCIA: Aa Despesas Pública devem ser transparentes e de livre acesso ao público, a fim de que a
população possa fiscalizar os gastos do governo eleito. Para possibilitar esta fiscalização a despesa pública passa por 03
(três) etapas: empenho, liquidação e pagamento.
Quando uma despesa é aprovada na LOA, o governo Ocorre quando o governo recebe, verifica e A última fase é o pagamento,
precisa provar que está reservando recursos p/ pagar confirma que o produto ou serviço que gerou a onde os fornecedores recebem
a despesa aprovada. Para isso, o governo emite um despesa foi entregue/ realizado de forma regular. efetivamente o dinheiro pelo que
documento chamado de: EMPENHO. P Esta etapa formaliza que o objeto da foi realizado.
despesa foi realmente executado.
O empenho é o documento que formaliza o
compromisso do governo para pagar a despesa. É no lançamento que serão definidos: o valor, a
data prevista para cobrança ou recebimento,
OBS: As despesas públicas pertencem ao Exercício
e quem deverá pagar.
Financeiro que foram empenhadas.
Exemplo: Município “X” decidiu reformar uma escola. A Lei Orçamentária Anual prevê que o governo irá usar R$ 100 mil para realizar a obrar (obs. isto
é chamado de “valor autorizado”). Uma vez incluída esta despesa no orçamento, é necessário reservar os recursos para realizar a obra que é a primeira
fase chamada de EMPENHO, onde o governo formaliza que reservou dinheiro p/ custear a obra. Após a obra ser entregue ao Poder Público, ele irá verificar
e confirmar se está tudo certo com a obra, isso é chamado de LIQUIDAÇÃO. E por fim, o governo irá realizar o pagamento da obra (última fase).
Art. 58 da Lei 4.320/64. O empenho de despesa é o ato emanado de autoridade competente que cria para o Estado obrigação
de pagamento, pendente ou não de implemento de condição.
FINALIDADE: O empenho serve, na verdade, para reservar parte dos créditos disponíveis, em consonância com o artigo
60 da Lei 4.320/64, que veda a realização de despesa sem prévio empenho. Em outras palavras, após a realização do empenho,
o montante correspondente da dotação necessário para fazer face à despesa fica protegido, evitando-se, assim, que, depois
de executado o contrato, não haja recursos financeiros para o pagamento do bem ou serviço prestado à Administração Pública.
ANULAÇÃO: A anulação do empenho permite que os recursos originalmente reservados para essa despesa específica
sejam liberados e realocados para outras necessidades ou projetos, garantindo uma gestão eficiente e flexível do orçamento
público. O empenho poderá ser anulado em 03 situações:
1) Falha na prestação do serviço: Quando o serviço contratado não for prestado adequadamente ou o produto não tiver sido
entregue conforme o acordado, o governo pode cancelar o empenho. A ANULAÇÃO ASOLUTA
2) Erro na Emissão do Empenho: Se houver erros na emissão do empenho, como informações incorretas sobre a natureza
da despesa, pode ser necessário anular o empenho para corrigir os erros. A ANULAÇÃO ASOLUTA
3) Despesas não liquidadas até o final do exercício financeiro: Se chegar ao final do exercício financeiro e o serviço/produto
contratado não foi liquidado (não foi entregue), o empenho deve ser totalmente anulado, EXCETO para aqueles que se
enquadrarem nas condições previstas para inscrição em Restos a Pagar (art. 35 do DL 93.872/86). A ANULAÇÃO ASOLUTA
4) Valor empenhado é superior ao montante da despesa: Quando o valor empenhado é superior ao montante necessário
para cobrir uma despesa, deve-se anulá-lo parcialmente, no valor correspondente ao excesso. A ANULAÇÃO PARCIAL
PRORROGAÇÃO: Em algumas situações, a despesa empenhada é inscrita em uma classificação orçamentária chamada de
“Restos a Pagar” e é lançada no orçamento do exercício financeiro seguinte (próximo ano):
1) Despesas liquidadas e não pagas até o final do exercício financeiro: Se chegar ao final do exercício financeiro e o
serviço/produto foi liquidado (foi entregue ), MAS não foram pagos pelo Poder Público.
3) Despesas não concluídas até o final do exercício financeiro classificadas como “Restos a pagar”: Em regra, as despesas não
concluídas até o final do exercício financeiro são anuladas. PORÉM, o art. 35 do Decreto 93.872/1986, prevê que a despesa não
liquidada, será considerada como restos a pagar, quando:
I - Ainda estiver vigente o prazo para cumprimento da obrigação assumida pelo credor, nele estabelecida;
II – Embora o prazo de que trata o item anterior já está vencido, a despesa está em trânsito de liquidação e
Administração ainda tem interesse de exigir o cumprimento da obrigação assumida pelo credor;
III – Se o dinheiro empenhado está designado para ser transferido a órgãos públicos ou organizações privadas.
Obs. A prorrogação ocorre basicamente porque a Lei reconhece que em certos casos, os processos podem demandar tempo
e que a anulação automática poderia prejudicar a execução da liquidação dessas despesas.
Restos a Pagar: Significa que uma despesa foi lançada para o ano seguinte.
LIMITE DOS RESTOS A PAGAR PARA FINS DO LIMITE DAS EMENDAS IMPOSITIVAS
Art. 166, § 17, da CF: Os restos a pagar provenientes das programações orçamentárias previstas nos §§ 11 e 12 deste artigo
poderão ser considerados para fins de cumprimento da execução financeira até o limite de 1% (um por cento) da receita
corrente líquida do exercício anterior ao do encaminhamento do projeto de lei orçamentária, para as programações das
emendas individuais, e até o limite de 0,5%
Operações de Crédito Público
Conceito: São operações de empréstimos e financiamentos tomados por entes públicos (Município, Estado, Autarquia, etc.)
P Exemplo: O Município quando realiza um empréstimo, ele está fazendo uma operação de Crédito Público
A
Características
▪ Operação Contratual É OBRIGATÓRIO que a Operação de Crédito seja realizada através de contrato.
▪ Regulamentado pelo regime PRIVADO NÃO PODE realizar qualquer operação de crédito com as próprias instituições
financeiras (o devedor não pode ser chefe do credor).
▪ As Operações de Crédito Público NÃO SE SUBMETEM A OBRIGAÇÃO DE PRÉVIA LICITAÇÃO Aqui não se refere a hipóteses
de Dispensa e/ou Inexigibilidade. É simplesmente uma situação em que não se exige a obrigação de licitar.
Aa
Finalidade da Operação de Crédito
Uma operação de crédito irá trazer para o ente público MAIS receitas do que aquelas que já estavam comprometidas
(programadas)
A
Partes da relação contratual TOMADOR DO EMPRÉSTIMO: Poder Público PRESTAMISTA: Instituição Financeira
▪ Precisa estar lançado no orçamento anual ▪ Não precisa estar lançado no orçamento
▪ Operações de valor elevado e longo prazo ▪ Operações de pequenos valores e curto prazo
▪ Serve apenas para despesas de Capital ▪ Representa a Teoria da Imprevisão
▪ Possui a Regra de Ouro. ▪ Possui 3 espécies: Suplementares, Especiais e
Extraordinário;
P É como se fosse o financiamento de um apartamento: há P É como se fosse ficar doente e precisasse de cirurgia: é um custo
planejamento orçamentário, é um valor elevado que precisa ser adicional, que não estava no planejamento orçamentário, é um valor
pago a longo prazo menor, mas que não tem de imediato naquele momento e por isso precisa
de fazer um pequeno empréstimo
P OBS. Quem determina quais créditos serão obrigados a
estarem lançados, os prazos e os valores mínimos é a LEI.
Dessa forma, podemos sintetizar esse quadro dizendo que a Despesa Orçamentária é toda transação que depende de
autorização legislativa, na forma de consignação de dotação orçamentária, para ser efetivada.
E as Despesas Extra Orçamentárias (ou adicionais) aquelas que não constam na LOA ou nas leis de Créditos Adicionais,
tendo em vista o seu caráter transitório. Em suma, a sua realização não se vincula à execução do orçamento.
Operações de Crédito Público
Operação de Crédito Orçamentaria
Conforme visto, as operações de Crédito Orçamentário são operações de grande valor e de pagamento a longo prazo, que
devem estar autorizadas e expressamente previstas na Lei Orçamentária Anual.
OBS. Quando a operação de crédito encontrar previsão na Lei Orçamentária Anual, significa que a operação vai gerar
receitas de capital para o ente público. w NÃO PODE ser usado outro po de receitas, apenas as receitas de capital
RECEITAS DE CAPITAL: As receitas de capital só podem ser usadas para despesas de capital e NÃO podem ter valor superior
desta receita de capital.
P Exemplo: o Governo do Paraná pretende fazer um novo aeroporto, que ficou orçado em 2 bilhões. Obviamente o governo não tem este dinheiro
sobrando, então ele procura uma instituição financeira. A Instituição financeira só poderá emprestar 1.9 milhões Y Esta é a regra de ouro
REGRA DE OURO DO EQUILIBRIO E RESPONSABILIDADE FISCAL: A regra de ouro proíbe o governante de programar o dia a dia
da máquina pública mediante o endividamento do ente público. Em outras palavras, a lei proíbe o governante de programar as
despesas orçamentárias (em geral), através da tomada de empréstimos e financiamento.
P Na lei orçamentária só é permitido prever apenas a tomada de empréstimos para as DESPESAS DE CAPITAL (aquelas
despesas que são de investimentos público).
P É expressamente proibido realizar o planejamento orçamentário das despesas correntes, através de operações de
crédito orçamentários (empréstimo e financiamentos).
Exemplo: Imagine que você tem um orçamento para o seu mês, onde você anota quanto pretende gastar em diferentes coisas, como comida e aluguel.
Agora, pense que a lei diz que você pode pegar um empréstimo APENAS para comprar algo grande e duradouro, como um carro, mas não para cobrir
gastos comuns, como alimentação e contas. Y A lei está dizendo que, no orçamento do governo, só é permitido pegar empréstimos para investir em
coisas grandes, como construir uma estrada. Não é permitido usar empréstimos para cobrir despesas do dia a dia, como salários e contas regulares.
São empréstimos tomados para cobrir uma nova despesa não programada na lei orçamentaria anual,
Créditos Adicionais porém inadiável.
Especiais Exemplo: O Município “X”, na metade do ano, teve que criar uma nova secretaria, algo que não estava planejado no orçamento
anual. Como a necessidade surgiu de repente e é preciso remunerar os funcionários, o Município tomará empréstimos na forma
de “Créditos Extraorçamentário Especiais”.
São os empréstimos tomados para cobrir especificamente despesas com guerra ou calamidade pública.
Créditos Adicionais
OBS. Nos Créditos Extraordinários, em virtude da situação emergencial será permitido ao governante abri-los
Extraordinário
através de Medida Provisória w É o único que pode ser aberto através de Medida Provisória
ATENÇÃO!
Em REGRA, os Créditos Adicionais serão ABERTOS, USADOS e PAGOS de volta ao credor (banco), dentro do mesmo
ano (mesmo exercício financeiro)
P EXCEÇÃO: Os Créditos Adicionais Especiais e Extraordinários que forem tomados nos últimos 4 meses do ano
e que não foram integralmente consumidos até 31 de dezembro = NÃO EXIGIRAM O PAGAMENTO DO EMPRESTIMO no
mesmo exercício financeiro e permitiram o uso do saldo remanescente a partir do primeiro ano seguinte.
Do Endividamento Público
As Operações de Crédito vão gerar ENDIVIDAMENTO do Ente Público.
P Existem 02 espécies de Dívida Pública, sendo que somente a Dívida Pública Passiva será objeto do estudo:
Quando o Ente Público precisa realizar uma operação de crédito, é necessário prometer algo como
P garantia ao credor, para mostrar que vai pagar de volta. O ente público possui diversas formas de oferecer
A essas garantias e uma delas é através dos “Títulos da Dívida Pública”.
S Sempre que algum empréstimo ou financiamento tomado pelo ente público possuir como forma de
Dívida Pública
S MOBILIÁRIA garantia a emissão de títulos da divida pública, irá constituir a DIVIDA PÚBLICA MOBILIÁRIA.
a
I Títulos da Dívida Pública: Os títulos da dívida pública são promessas escritas. O governo emite esses "papéis"
V (títulos) e dá ao credor como garantia. Esses títulos dizem que o governo pagará de volta o dinheiro emprestado.
A OBS. Assim como a Dívida Consolidada que deverá ser lançada ou descrita na Lei Orçamentária Anual
para que o Poder Legislativo possa acompanhar, a Dívida Público Mobiliária também deverá ser
obrigatoriamente descrita todos os anos na Lei Orçamentária Anual.
Dica! A diferença entre Dívida Pública Consolidada e Flutuante está basicamente no prazo para pagamento:
DIVIDA PÚBLICA CONSOLIDADA: Prazo longo DIVIDA PÚBLICA FLUTUANTE: Prazo curto
A Dívida Pública Mobiliária não tem nada a ver com prazo ou valor A Raciocínio por eliminação
Orçamentação
Orçamentação significa dizer que existe mais de 1 (um) orçamento. É a ideia de um conjunto de Leis (ou regras)
orçamentárias, que é chamado de “Ciclo Orçamentário”.
O Ciclo Orçamentário é um mandamento constitucional que exige que o governante apresente e implemente um plano
orçamentário ao longo dos 04 anos de seu mandato. Este ciclo está dividido em 03 etapas:
OBS. O PPA tem duração de 04 anos. Então deve ser instituído 04 LOA, ou seja, é uma 01 diferente LOA para cada ano do
mandato. (Ex. 01 LOA p/ cumprir o 1º ano de mandato; 01 LOA p/ LOA p/ cumprir o 2º ano de mandato; e assim por diante...)
Em resumo, o PPA é um plano com metas gerais, a LOA é o orçamento detalhado para um ano específico, e a LDO estabelece
as regras e diretrizes para a elaboração da LOA. Portanto, o Ciclo Orçamentário representa a execução do PPA.
Em uma República Federativa, os Entes Federados são autônomos financeiramente em relação aos demais,
garantindo nenhum outro plano financeiro seja imposto ou se sobreponha financeiramente. Ou seja, nenhum Plano
Plurianual pode se sobrepor sobre o PPA de outro ente federativo.
O Programa de Dispêndios Globais (PDG) é um decreto emitido pelo Chefe do Executivo, que libera verbas para o uso
anual de cada uma das estatais que integram a estrutura da sua Pessoa Política. p Exemplo: Se o chefe do Executivo for um
governador o decreto libera verbas para as: Empresas Públicas Estaduais e Sociedades de Economia Mista Estaduais
PLANO PLURIANUAL (PPA)
O Plano Plurianual (PPA) é uma proposta de governo, com metas gerais, elaborada pelo chefe do Executivo, de uma
determinada Pessoa Política (seja ela: União, Estado, DF ou Município). Funciona assim: quando um candidato é eleito e toma
posse, ele deverá traduzir seu programa de governo para os próximos 4 anos em um plano geral, chamado de “PPA”.
Nenhum candidato é eleito com o PPA previamente aprovado perante o Poder Legislativo. Então, ao longo do primeiro ano
do mandato, o governante irá elaborar e aprovar, perante o Poder Legislativo o seu próprio Plano Plurianual.
P Ou seja, o novo governante eleito, no primeiro ano, segue o PPA do governo anterior.
P O novo governante eleito começa executar seu próprio PPA apenas no 2º ano de mandato.
VIGÊNCIA DO PPA DO GOVERNO X INICIA NOVO PPA ENCERRA PPA DO GOVERNO “Y”
MANDATO DO GOVERNO “X” 1º ano de MANDATO do governo “Y” 2º ano do governo “Y” 2º ano de MANDATO do governo “W”
A A Constituição prevê essa solução para garantir que haja um direcionamento mesmo no início de um novo mandato.
CARACTERISTICAS DO PPA
▪ POSSUI VIGÊNCIA POR 4 ANOS;
▪ É POLÍTICO, ABSTRATO E PROGRAMÁTICO: É político porque reflete escolhas do governo; abstrato, focando em metas gerais,
e programático, orientando programas para alcançar essas metas ao longo do tempo.
▪ É REGIONAL: O PPA deverá apontar suas propostas políticas e programáticas somente para a região da Pessoa Política em
que será exercido o governo. p Ex. o PPA do ratinho deverá falar apenas sobre as metas do governo do Paraná
▪ INDICAR AS DESPESAS SUPERIORES A 2 ANOS: No Plano Plurianual deve constar todas as despesas superiores a 02
exercícios financeiros que o governante pretende cumprir p Ou seja, tudo que ultrapassar de 1 ano deverá constar no PPA
▪ INDICAR TODAS DESPESAS DE CAPITAL: O PPA de cada governante deverá apontar TODAS as Despesas de Capital que
aquele governante pretende cumprir em seu mandato, principalmente as Despesas de Capital de Investimento.
A Lei Orçamentária Anual é composta por 3 (três) partes distintas, cada uma focada em diferentes aspectos do orçamento:
ORÇAMENTO FISCAL
Detalha individualmente cada DESPESA e cada RECEITA para os sujeitos da orçamentação, garantindo transparência e
controle sobre como os recursos públicos serão alocados.
SUJEITOS DA ORÇAMENTAÇÃO: É toda a Administração Direta, as Autarquias e as Fundações Públicas (seja de direito privado ou público)
ORÇAMENTO DE INVESTIMENTO
Detalha todos os gastos de um ano especifico com investimentos (despesas de capital).
Em resumo, a LOA é uma única lei, dividida em três partes para abranger diferentes setores e necessidades do governo,
oferecendo transparência e organização nas projeções financeiras para o próximo ano.
Tanto a elaboração, quanto a aprovação e execução da LOA, deve observar e seguir rigidamente os princípios
orçamentários. A LOA é condicionada aos princípios orçamentários.
PRINCÍPIOS ORÇAMENTÁRIOS
Princípio da Legalidade: Este princípio estabelece que o orçamento, uma vez aprovado, se torna uma Lei em sentido formal.
Lei em sentido formal: Significa que a LOA tem APENAS forma de lei, pois obedece ao procedimento legislativo p/ sua aprovação.
A LOA não possui matéria de lei, pois não regula direitos ou obrigações para as pessoas. Portanto, orçamento é Lei em sentido
formal, pois tem forma de lei, mas não é Lei em sentido Material.
Procedimento legislativo da LOA: O chefe do executivo encaminha o orçamento anual ao Poder Legislativo, na forma de um
Projeto de Lei Ordinária, porém com tramitação especial. O Legislativo, então, aprova o Orçamento Anual seguindo um processo
semelhante ao de uma Lei Ordinária, porém sujeito a regras específicas para orçamento.
PRINCÍPIOS ORÇAMENTÁRIOS (CONTINUAÇÃO)
Princípio da Publicidade: É um dos fundamentos que guiam o processo orçamentário, pois garante que todas as fases do
ciclo orçamentário, desde a elaboração até a execução, devem ser transparentes e de livre acesso ao público. Ou seja,
durante a elaboração da LOA, o processo deve ser aberto ao conhecimento público para garantir a fiscalização por parte da
população e que a população esteja ciente das decisões tomadas pelos representantes eleitos.
OBS. No caso dos MUNICIPIOS, existe a prática do "orçamento participativo". Isso significa que a população tem a oportunidade
não apenas de fiscalizar, mas também de contribuir com sugestões e propostas na elaboração do plano orçamentário
Princípio da Unidade: Estabelece que o orçamento é documento ÚNICO e aquilo que não
estiver previsto ou aprovado dentro da LOA, não poderá ser considerado como Diferença entre esses princípios:
orçamento para aquele ano. Enquanto o Princípio da Unidade
OBS. A LOA é sempre acompanhada de anexos, contendo demonstrativos e planilhas, que
enfatiza a unificação do orçamento
fornecem informações detalhadas, para garantir a compreensão integral do orçamento. como um documento único, o
Princípio da Totalidade enfoca a
abrangência completa, garantindo
Princípio da Totalidade: Estabelece que na LOA deverão constar TODAS as Despesas e
que todas as despesas e receitas
Receitas que o governante pretende gerar no próximo. Esse princípio visa garantir que o
orçamento seja completo e que nada relevante seja deixado de fora do planejamento relevantes estejam contempladas.
financeiro. Ou seja, inibe que exista omissões por parte do Poder Público.
Princípio do Orçamento bruto: Estabelece que no orçamento anual NÃO é permitido incluir despesas ou receitas em valores
líquidos, ou seja, valores que já tenham descontos ou deduções, mesmo que esses descontos sejam obrigatórios por
disposição constitucional.
P Exemplo de Aplicação: A União é obrigada a compartilhar uma parcela de suas receitas com estados e municípios. Ao
declarar o orçamento federal, a União deve indicar o valor integral de suas receitas, sem considerar os valores que foram
descontados de sua receita (aqueles valores foram compartilhados com os Estados e Municípios).
Princípio da Especialização: Estabelece que todas as despesas da LOA devem ser codificadas com o nome da despesa, e na
sequência deve conter no mínimo, 6 dígitos, seguindo as regras contábeis públicas.
Essa codificação fornece uma identificação única e detalhada para cada despesa, semelhante a uma placa de carro,
permitindo maior precisão e controle.
Princípio da Exclusividade: Estabelece que a LOA APENAS deve dispor sobre Despesas, Receitas e seus desdobramentos
em créditos e dívidas públicas. Ou seja, a LOA deve focar exclusivamente em questões financeiras, sendo proibido incluir
no orçamento outras matérias que não estejam relacionadas a despesas, receitas ou seus desdobramentos.
P Exemplo: A LOA não pode dispor sobre questões administrativas que não tenham um impacto direto nas despesas ou
receitas, como por exemplo, a reorganização dos setores internos de um órgão.
Princípio da Não Afetação (ou não vinculação) das Receitas: É um princípio do Direito Tributário, cujo estabelece que
nenhuma receita de IMPOSTOS poderá ser reservada para uma finalidade especifica. Este principio garante que o governante
tenha maior liberdade para elaborar a Lei de Planejamento Anual (LOA), possibilitando que o governante adapte o orçamento
anual de acordo com as necessidades e prioridades do momento. p Ou seja, ao elaborar o LOA, o governante tem liberdade
para fazer previsões de como pretende destinar as receitas de impostos (Ex, Governante “X” destinou imposto “Y” para custear
algumas despesas especificas que pretende gerar).
OBS. Os IMPOSTOS é a única espécie tributária não vinculada. Todos os demais tributos são vinculados a uma finalidade
especifica, senão vejamos:
▪ TAXAS A As taxas estão vinculadas a algum Serviço Público especifico ou alguma Fiscalização de Poder de Polícia;
▪ CONTRIBUIÇÕES DE MELHORIA A É vinculada a realização de obra pública que gerou valorização no imóvel privado;
▪ CONTRIBUIÇÕES ESPECIAIS A É vinculada a um determinado serviço ou uma atividade pontual e especifica;
▪ EMPRÉSTIMOS COMPULSÓRIOS A É vinculado a um fim constitucional especifico, principalmente na área da saúde.
LEI DAS DIRETRIZES ORÇAMENTÁRIAS (LDO)
A LDO é uma lei TÉCNICA que estabelece critérios e regras para a criação da Lei Orçamentária Anual (LOA). Ou seja, a LDO
não envolve questões políticas (como despesas ou receitas diretas), mas sim diretrizes técnicas para a criação da LOA.
FUNÇÃO: Sua principal função é vincular a LOA ao PPA, garantindo que a execução do orçamento anual esteja alinhada
com as metas e diretrizes estabelecidas no plano plurianual.
CONTEÚDO: A LDO não prevê planos políticos (despesas ou receitas). Apenas dispõe sobre diretrizes, tais como:
▪ Critérios para equilibrar despesas e receitas no próximo ano;
▪ Critérios para limitar a divida pública e controlar o endividamento;
▪ Define as prioridades para a execução do orçamento;
▪ Prevê autorizações para mudanças tributárias, criações e extinções de tributos para o próximo ano;
▪ Prevê autorizações para aumento e reajuste dos salários dos agentes públicos; a contração de novos agente
públicos; e as autorizações para a criação de novas despesas permanentes.
ANEXOS: Toda a Lei orçamentária anual deverá ser obrigatoriamente acompanhada por 02 (dos) anexos:
1) ANEXO DAS METAS FICAIS: Indica as poupanças e os resultados que o governo deve obrigatoriamente alcançar no
próximo ano. p Ou seja, o governante está obrigado a fazer uma certa poupança e ter resultados fiscais no próximo ano
2) ANEXO DOS RISCOS FICAIS: Identifica fatores de risco que podem afetar o equilíbrio fiscal no próximo ano e apresenta
as medidas que o governo está disposto a adotar para lidar com esses riscos.. p Ex: No anexo fiscal é identificado que
o Município “X” é réu em um grande processo judicial e que no próximo ano poderá ser proferido a sentença condenando o
Município “X” a pagar uma indenização milionária. O anexo, então, irá dispor uma solução financeira.
ELABORAÇÃO DO CICLO ORÇAMENTÁRIO
O ciclo orçamentário é um processo contínuo, dinâmico e flexível, por meio do qual se elabora, planeja, aprova, executa,
controla/avalia a programação de dispêndios do setor público nos aspectos físico e financeiro.
ETAPAS: 1) Elaboração e planejamento da proposta orçamentária; 2) Apreciação por parte do Poder Legislativo; 3) Execução
orçamentária e financeira; 4) Controle e avaliação.
Atenção! Embora o Poder ExecutivO seja o responsável por encaminhar a proposta orçamentária, os demais poderes
(Legislativo, Executivo e Judiciário) possuem autonomia para criar a sua própria proposta e enviar ao Poder Executivo.
II - Examinar e Emitir parecer sobre os planos e programas nacionais, regionais e setoriais previstos na CF e exercer o
acompanhamento e a fiscalização orçamentária, sem prejuízo da atuação das demais comissões do Congresso Nacional e de
suas Casas, criadas de acordo com o art. 58.
Atenção! Durante a fase de discussão o PLOA poderá ser emendado pelas Comissões permanentes do Senado e da
Câmara com relação às matérias que lhe sejam afetas, pelas Mesas Diretores, pelas Bancadas Estaduais pelos
Parlamentares individualmente
Art. 166, § 2º, da CF: As emendas serão apresentadas na Comissão mista, que sobre elas emitirá parecer, e apreciadas, na forma
regimental, pelo Plenário das duas Casas do Congresso Nacional.
§ 3º. As emendas ao projeto de lei do orçamento anual ou aos projetos que o modifiquem somente podem ser aprovadas caso:
I - sejam compatíveis com o plano plurianual e com a lei de diretrizes orçamentárias;
II - indiquem os recursos necessários, admitidos apenas os provenientes de anulação de despesa, excluídas as que incidam sobre:
a) dotações para pessoal e seus encargos;
b) serviço da dívida;
c) transferências tributárias constitucionais para Estados, Municípios e Distrito Federal; ou
III - sejam relacionadas:
a) com a correção de erros ou omissões; ou b) com os dispositivos do texto do projeto de lei.
§ 4º. As emendas ao projeto de lei de diretrizes orçamentárias não poderão ser aprovadas quando incompatíveis com o PPA.
a
03 ETAPA - Execução orçamentária e financeira
Compreende a arrecadação da receita e a realização da despesa que será processada durante todo o período do exercício
financeiro.
Art. 166, § 9º.As emendas individuais ao projeto de lei orçamentária serão aprovadas no limite de 2% (dois por cento) da receita corrente
líquida do exercício anterior ao do encaminhamento do projeto, observado que a metade desse percentual será destinada a ações e
serviços públicos de saúde.
O §10 do art. 166, determina que o montante destinado a ações e serviços públicos de saúde, conforme estabelecido no § 9º,
incluindo despesas de custeio, será contabilizado para cumprir as obrigações do inciso I do § 2º do artigo 198. No entanto,
essa verba não pode ser utilizada para pagamento de pessoal ou encargos sociais.
Art. 166, § 10º. A execução do montante destinado a ações e serviços públicos de saúde previsto no § 9º, inclusive custeio, será
computada para fins do cumprimento do inciso I do § 2º do art. 198, vedada a destinação para pagamento de pessoal ou encargos sociais.
Art. 166, § 11º. É obrigatória a execução orçamentária e financeira das programações oriundas de emendas individuais, em montante
correspondente ao limite a que se refere o § 9º deste artigo, conforme os critérios para a execução equitativa da programação definidos
na lei complementar prevista no § 9º do art. 165 desta Constituição, observado o disposto no
A CF/88 também assegura que a garantia de execução mencionada no § 11 também se aplica às programações incluídas
por emendas coletivas propostas por parlamentares de um Estado ou do Distrito Federal. Essas programações têm um
limite de até 1% da receita corrente líquida realizada no ano anterior. p Ou seja, as emendas de bancada têm uma garantia de
execução semelhante às emendas individuais, com um teto específico em relação à receita do Estado ou do Distrito Federal.
Art. 166, § 12º. A garantia de execução de que trata o § 11 deste artigo aplica-se também às programações incluídas por todas as emendas
de iniciativa de bancada de parlamentares de Estado ou do Distrito Federal, no montante de até 1% (um por cento) da receita corrente
líquida realizada no exercício anterior.
Emenda de bancada: São emendas apresentadas por um grupo de parlamentares. Essas emendas têm como objetivo destinar
recursos para projetos específicos em suas respectivas regiões, atendendo às demandas e necessidades locais.
Emenda Individual: É uma proposta apresentada por um parlamentar individualmente. Cada legislador tem o direito de sugerir
mudanças no orçamento para destinar recursos a projetos específicos em sua região ou área de interesse.
ATENÇÃO!! O Presidente da República poderá emendar o seu próprio projeto de lei, quando não
iniciada a votação, na Comissão mista, da parte cuja alteração é proposta (Art. 166, §5º da CF).
EXCEÇÃO a obrigatoriedade de execução: As programações orçamentárias previstas nos §§ 11 e 12 do art. 166, não serão
de execução obrigatória nos casos dos impedimentos de ordem técnica. A Essa exceção ocorre nos casos de impedimentos de ordem
técnica, ou seja, quando houver obstáculos práticos ou dificuldades técnicas que impossibilitem a execução.
P Para cumprir o que é estabelecido nos §§ 11 e 12, os órgãos responsáveis pela execução orçamentária devem seguir
um cronograma conforme previsto na lei de diretrizes orçamentárias. Esse cronograma visa garantir a análise e verificação
de possíveis impedimentos das programações, além de estabelecer outros procedimentos necessários para viabilizar a
execução dos montantes correspondentes a essas programações.
Art. 166, § 14º. A garantia de execução de que trata o § 11 deste artigo aplica-se também às programações incluídas por todas as emendas
de iniciativa de bancada de parlamentares de Estado ou do Distrito Federal, no montante de até 1% (um por cento) da receita corrente
líquida realizada no exercício anterior.
LIMITE DOS RESTOS A PAGAR PARA FINS DO LIMITE DAS EMENDAS IMPOSITIVAS (§17 do art. 166): Os compromissos
financeiros assumidos em exercícios anteriores que não foram pagos (restos a pagar), provenientes das emendas individuais
e de bancada podem ser usados na execução financeira p Ou seja, esses valores pendentes de pagamento podem ser aplicados para
concretizar as programações orçamentárias estabelecidas nas emendas.
No entanto, há limites: até 1% da receita corrente líquida do ano anterior para emendas individuais e até 0,5% para emendas
de bancada. Essa regra ajuda a controlar o uso dos restos a pagar nas despesas das emendas impositivas.
VEDAÇÕES CONSTITUCIONAIS
A CF estabelece vedações relativas ao orçamento financeiro, sendo elas, absolutas (não admitem exceções) e relativas
(admitem exceções, desde que haja autorização legislativa para tanto).
1) Realizar qualquer operação de crédito SEM prévia autorização do Poder Legislativo: O Poder Legislativo é
responsável por fiscalizar a dívida pública, então para que o governante possa tomar um empréstimo ele deve OBS. A
pedir prévia autorização, sob pena de cometer crime.
Dilma
2) Realizar qualquer operação de crédito SEM indicar as fontes futuras de receitas que irão pagar o empréstimo: cometeu as
Quando o Ente Público realiza uma operação financeira, ele é obrigado a indicar a fonte que irá saldar a dívida. 3 condutas
3) Realizar qualquer operação de crédito com as próprias instituições financeiras: O devedor não pode ser chefe ilícitas kkk
do credor. Ex. não pode o governo federal realizar empréstimo com o banco do Brasil
ATENÇÃO! As 3 restrições da lei de reponsabilidade fiscal incidem tanto sobre os Créditos Orçamentários como também
sobre os Créditos Adicionais (ou extraorçamentários).