Roteiro

MEDUSA: ENTRE MITOS E VERDADES

Elenco:

Medusa 1 - Alícia Nogueira - Século VIII a.C. - História Original

Poseidon 1 - Erick Frederico - Século VIII a.C. - História Original

Atena - Alice Vitória - Século VII a.C. - História Original

Ísis (Sacerdotisa de Atena) - Bianca Leticia - Século VII a.C. - História Original

Teia (Sacerdotisa de Atena) - Elayne Jayne - Século VII a.C. - História

Original

Medusa 2/Madalena - Isadora Beatriz - Século XV - Madalena de Oliveira

Poseidon 2/Rodrigo - Davy Roberto - Século XV - Rodrigo Gonzalez

Medusa 3/Ananse - Katarina Thayane - Ananse - Era da Escravidão

Poseidon 3/João - Kleber Frank - Era da Escravidão

Medusa 4/Daniela - Amanda - Século XX - Caso Daniela Perez

Poseidon 4/Guilherme - Juliano Antônio - Século XX - Caso Daniela Perez

Medusa 5/Dyanna - Thalis Almeida - Século XXI - Caso Dyanna do Santos

Feminilidade - Stefany Mirely - Século XXI - Caso Dyanna do Santos

Policiais - João Lucas- Século XXI - Caso Dyanna do Santos

 CENA 0

Epílogo - Mito que, para o senso comum, quer dizer crença popular, mentira,
absurdo. Verdade, aquilo que é real, está conforme aos fatos e que não pode
ser refutado. Neste enredo, vamos conhecer como uma história pode
caminhar para o início de outras, e o fim de nenhuma delas, e como a linha
tênue presente entre essas duas simples palavras pode nos mostrar o pior
lado da sociedade. Com vocês, Medusa: Entre Mitos e Verdades.

CENA 1 / PRIMEIRO ATO

Projeção do século VII a.C

Poseidon (Fred) - Atena, já chega dessa sua tamanha insistência, aceite que
perdeu desta vez. Eu serei o Patrono de Ática, já entreguei aos meus futuros
devotos uma fonte de água, podes ate ser a Deusa da sabedoria mas eu sou o
Deus dos mares e estou muito acima de sua inteligência.

Atena (Alice V.) - Hora Poseidon, quem pensas que és, para vir até meu templo
lutar por uma guerra já perdida, o povo já aceitou as oliveiras que os ofereci, não há
mais volta para sua mesquice.

Poseidon (Fred) - Está completamente fora de si! Como pode este povo querer te
adorar? Tudo mentira, pergunte às suas sacerdotisas se as pessoas vêm ao seu
templo a procura de sua ajuda eles vêm a procura de outra coisa…

(Poseidon olha de canto para a Medusa 1 - Alicia)

Atena (Alice V.) - BLASFÊMIA! Como ousa insinuar isso de minhas sacerdotisas,
todas elas seguem a castidade e principalmente respeitam a mim!

Poseidon (Fred) - Mantenha a calma minha sobrinha, tudo que diz é verdade, todas
elas seguem suas regras, quem não quer segui-las são seus "adoradores" (fala com
tom sarcástico) principalmente por essa aqui

(Poseidon puxa Medusa 1 - Alicia pelo braço)

Poseidon (Fred) - Olhando bem, até entendo eles…

(Medusa 1 - Alicia desvencilha-se de Poseidon 1 - Fred)

Medusa (Alicia) - Perdoe-me por isso senhora Atena - fala cabisbaixa.

Atena (Alice V.) - Calada Medusa! Já chega disso! Parta para qualquer mar que
queira e suma de meu templo, "querido tio"

Poseidon (Fred) - Não se preocupe "querida sobrinha" já estou de partida, mas

volto, porém, não venho com a intenção de virar o seu próximo adorador.

(Poseidon 1 - Fred sai de cena pela coxia)

CENA 2 / PRIMEIRO ATO

(Medusa 1 - Alicia caminha com cautela, até que Poseidon 1 - Fred a

puxa pelo braço)

Poseidon (Fred) - Onde minha sacerdotisa predileta pensa que está indo? -
pega nos colares dela - Aliás, lindos colares!

Medusa 1 (Alicia) - Agradeço o elogio, mas peço que não o faça novamente,
não lhe dei intimidade para tal ato!

Poseidon (Fred) - Não há necessidade para tanta desconfiança querida, é

apenas um elogio

Medusa 1 (Alicia) - Como disse, agradeço, mas não quero que o faça,
existem limites que nunca devem ser ultrapassados e este é o limite

Poseidon (Fred) - Com tamanha beleza, não existem limites que um homem,
ou melhor, um Deus, não possa ultrapassar…

Medusa 1 (Alicia) - Pois está na hora de descobrir os seus limites. Passar

bem.

Poseidon (Fred) - Aonde pensa que vai?? - Fala em um tom agressivo - e

quem você pensa que é para me recusar dessa maneira?? - Puxa Medusa
pelo braço - Mesmo sendo serva da Deusa da inteligência é burra ao ponto
de pensar que eu tenho limites, mas não se preocupe eu irei ensinar a você
os bons modos senhorita Medusa
Medusa 1 (Alicia) - Está fora de si?? Me largue - Pausa - ME SOLTE ME
SOLTE

Poseidon começa a rasgar e quebrar as roupas e acessórios de Medusa

Atena aparece e flagra a cena

Atena (Alice V.) - O QUE ESTÁ HAVENDO AQUI??

Medusa (Alicia) - ATENA ME AJUDE POR FAVOR EU IMPLORO - Fala aos

prantos e se arrastando até Atena

Atena (Alice V.) - SUA MEGERA! Como ainda tem coragem de pedir minha
ajuda! E tu Poseidon… não fico surpresa, já o conheço há muito tempo,
apenas suma de minha frente. Já você Medusa, EU A AMALDIÇOU! Por
tamanho desrespeito a mim!

Medusa (Alicia) - Juro que não tive culpa senhora! Eu JURO - Fala em tom
de desespero - Eu nunca desrespeitaria você, eu não queria senhora eu não
queria!

Atena (Alice V.) - Não acredito em sua palavra, mas acredito na minha… Oh,
Medusa, outrora bela entre as donzelas, teu destino agora se entrelaça com a
tragédia. Por tua audácia, ousaste desafiar os deuses, e por isso decretou tua
própria maldição. Que teus cabelos, outrora símbolo de tua vaidade, se
transformem em serpentes venenosas que matarão todos que ousarem
chegar perto. Que o olhar que um dia encantou agora petrifique aqueles que
você contemplar. Que você perca toda a beleza que uma vez te foi
concedida. Que sua existência seja marcada pela escuridão.. Que assim seja,
Medusa, e que o mundo testemunhe a consequência de desafiar os deuses.

BLACKOUT

Iniciar áudio das meninas falando "eu fui Medusa", enquanto isso Alicia
saí do palco e corre para a parte de trás do auditório

CENA 3 / DANÇA

Música - Diaba - Urias

No meio da dança, Isadora e Davy saem do palco
 CENA 4 / SEGUNDO ATO

Projeção do século XV d.C

(Baile acontecendo, casais dançando, até que o Rodrigo olha para a Madalena
e planeja tirá-la dali. Chega perto dela e a convida para dançar)

Rodrigo (Davy) - Olá, Madalena, quanto tempo, que prazer revê-la novamente.

Madalena (Isadora) - Olá Rodrigo, eu já não posso dizer o mesmo…- faz gesto de
incomodada.

Rodrigo (Davy) - Vosmecê mudou muito desde a última vez que nos vimos. - se
aproxima e pega a mão dela - Seria muito ingênuo da minha parte te chamar para
uma dança?

Madalena (Isadora) - Rodrigo, eu já falei que não quero mais nada com você - solta
a mão dele com força - suma da minha frente. E é óbvio que não vou. Tenho
respeito pelo noivo que tanto amo!

Rodrigo (Davy) - Mas então, eu poderia mostrar a vosmecê que eu mudei. Não sou
mais aquela pessoa de antes.

Madalena (Isadora) - Não, Rodrigo. Não quero que me você me prove nada.

Rodrigo (Davy) - Tudo bem então. Não há de ter problemas. - se afasta.

(Blackout: todos correm - simulações na coxia, Madalena grita)

CENA 5 / SEGUNDO ATO

(Madalena aparece amarrada numa cadeira, com uma faixa na boca)

Rodrigo (Davy) - Então vamos lá…Madalena…uma coisa que eu não suporto mais
esconder de vosmecê é o meu desejo por ti. - andando em círculo pelo palco.

Rodrigo (Davy) - Diga-se de passagem que o tempo só te valorizou mais e mais.

Sua pele se tornou algo irresistível - pega no rosto dela - O que anda usando?
 (Madalena vira o rosto e resmunga)

Rodrigo (Davy) - Olha só, “não toque na santinha da família” - fala com deboche -
Isso quem sabe se você não fosse uma BRUXA! - riso maligno - Comporte-se e só
assim terás algo que tanto desejas.

(Madalena cospe a faixa da boca)

Madalena (Isadora) - SEU IMUNDO! Como pode ser tão desrespeitoso quanto a
minha pessoa! Eu nunca te dei liberdade para esse descaso. ME SOLTA DAQUI!
SOCORRO!

Rodrigo (Davy) - Não adianta gritar, minha querida! Daqui eles não te escutam. -
coloca a faixa na boca dela de novo - Agora fica quietinha.

Rodrigo (Davy) - Olha, eu realmente poderia ter algo com você. Mas do que
adianta ter tanta beleza e ser PODRE por dentro. Aiai…- pega a garrafa de gasolina
na coxia e sai derramando pelo chão - Dessa forma, só me resta fazer isso mesmo.

(Madalena tenta se soltar de qualquer forma, resmungando)

Rodrigo (Davy) - Se vosmecê não será minha, então de ninguém será! Vosmecê
está condenada ao fogo do inferno! QUEIME!

(Rodrigo acende o fogo e começa a projeção. Madalena se mexe e grita na

cadeira até que consegue se desamarrar e desmaia tossindo)

LUZ VERDE SURGE

(Medusa 1 surge pela coxia, e ao ver Madalena morta no chão, decide deixar
uma tiara semelhante á sua ao lado da mesma, e sai de cena. Madalena então
levanta e retira sua roupa, revelando vestimentas pretas por debaixo, e então
coloca a tiara deixada pela medusa, e em alto tom fala)

Madalena (Isadora) - MEU NOME É MADALENA DE OLIVEIRA, E EU - pausa

dramática - SOU UMA MEDUSA!

BLACKOUT

CENA 6 / TERCEIRO ATO

 (Ananse aparece com um balde em sua cabeça, aparentemente indo lavar
algumas vestimentas do seu dono, João Cavalcante. Ela senta perto da rampa,
enquanto isso ele se aproxima, já com malícia estampada em sua face)

João (Kleber) - chega dando um susto nela - Muito bem, Ananse, muito bem. Lave
perfeitamente essa peça aí, usaria ela em uma noite muito especial.

Ananse (Katarina) - sim, senhor!

(João puxa Ananse pelo braço, obrigando-a a ficar em pé. Colada com ele)

João (Kleber) - Se você se comportar direitinho, quem sabe, a noite eu possa estar
livre para ti! - pega no pescoço dela e se aproxima.

(Ananse responde com tapa na cara do João)

Ananse (Katarina) - Que coisa! Não é porque sou propriedade sua que o senhor
poderá fazer isso comigo. Mais respeito, por favor!

João (Kleber) - Cale-se sua preta ingênua - Aumentando o tom de voz - SE EU A

COMPREI, SEU DIREITO É ME SERVIR CALADA!

Ananse (Katarina) - Mas eu cansei de me calar, se o senhor pôr a mão outra vez
em mim, eu vou…

João (Kleber) - Vai o que? você não é ninguém pra fazer algo comigo, mas, só por
isso, você terá o que merece!

(João puxa Ananse pelo braço e a leva em direção à coxia)

BLACKOUT

CENA 7 / TERCEIRO ATO

(Ananse então é jogada no chão, enquanto João com um cinturão começa á

agredi-la)

João (Kleber) - Era isso que você queria, sua preta desgraçada?

Ananse (Katarina) - Por favor, para com isso, só me deixa ir embora POR FAVOR!

(Ananse então morre, e João sai de cena. Logo após, Madalena aparece no
momento em que surge uma luz verde, retirando então sua tiara, e colocando
no chão para que Ananse possa utilizá-la. Ananse então levanta, e retira sua
 vestimenta, revelando ter uma vestimenta preta por baixo, e em alto e bom
som, fala após colocar sua tiara)

Ananse (Katarina) - MEU NOME É ANANSE PALMAS, E EU - pausa dramática -

SOU UMA MEDUSA!

BLACKOUT

CENA 8 / QUARTO ATO

(Daniela entra em cena pela coxia com bastante medo, até que avista
Guilherme saindo pela outra coxia)

Daniela (Amanda) - Guilherme, o que você quer comigo? já te falei que não gosto
que me toque - diz em um tom cada vez mais elevado - NÃO É PORQUÊ
GRAVAMOS JUNTOS, QUE VOCÊ TEM DIREITO DE ME TOCAR FORA DAS
CÂMERAS!

Guilherme (Juliano) - Então quer dizer que é só por isso que você falou pra sua
querida mamãe, vulgo Glória Pires para que eu ficasse esse tempo todo sem
gravação? Que cruel de sua parte Daniela, quando você vai crescer e aceitar que a
vida de artista tem dessas?

Daniela (Amanda) - EU NÃO TENHO QUE ACEITAR NADA, ESTAMOS FALANDO

DO MEU CORPO, DA MINHA PROPRIEDADE, LOCAL ONDE NEM VOCÊ E NEM
NINGUÉM TEM DIREITO DE TOCAR SEM MINHA PERMISSÃO!

(Guilherme se aproxima cada vez mais de Daniela, e percebendo as intenções,

Daniela vai dando passos para trás, pronta para ir para de trás da coxia)

Guilherme (Juliano) - Paciência princesa, podemos conversar com um pouco de

calma, eu não sou o monstro que você pensa que eu sou, por favor, me escuta só
um pouco e podemos resolver…

(Daniela então vê Guilherme tirando uma faca de seu bolso traseiro, e então
corre para a coxia)

Guilherme (Juliano) - VOLTA AQUI SUA DESGRAÇADA!

(Guilherme então corre para trás da coxia seguindo Daniela)

BLACKOUT

CENA 9 / QUARTO ATO

(Daniela aparece do outro lado da coxia, ao chegar no meio do palco, tropeça
e cai de joelhos no chão, gritando de dor ao torcer o pé)

Daniela (Amanda) - SOCORRO!

(Guilherme então aparece com um sorriso psicopata em seu rosto, até que
senta ao lado de Daniela e começa á elogiar a mesma)

Guilherme (Juliano) - Você é uma mulher perfeita, pena que é uma mulher burra,
que não soube aproveitar bem a própria vida…

Daniela (Amanda) - Por favor, não faz nada comigo, só me deixa ir, prometo não
contar nada pra ninguém.

Guilherme (Juliano) - Tarde demais - um sorriso sem fim então surge.

(Guilherme então esfaqueia Daniela e sai se cena caminhando lentamente,

enquanto a medusa 3 aparece pelo outro lado da coxia, tirando sua coroa e
colocando no chão, saindo de cena, Daniela levanta, tira sua roupa revelando
vestimentas pretas, e põe a coroa enquanto fala)

Daniela (Amanda) - MEU NOME É DANIELA PEREZ, E EU… SOU UMA

MEDUSA!

BLACKOUT

CENA 10 / QUINTO ATO

(Dyanna está vendendo doces na rua)

Dyanna (Thalis) - Bom dia! Vamos comprar um docinho para adoçar o dia?
Docinhos a partir de 25 centavos, vamos comprar! Vamos comprar! Docinhos a
partir de 25 centavos, vamos comprar! Vamos comprar!

Moça na rua (Elayne) - Bom dia minha querida, eu vou querer um docinho, tô indo
buscar meu sobrinho e quero agradar

Dyanna (Thalis) - Oh tia boa viu! Muito obrigada, viu? Quiser mais eu fico sempre
por aqui viu? É só procurar por Dyanna que todo mundo conhece!

Moça na rua (Elayne) - Ok, muito obrigada

 (Policiais se aproximam)

Polícial (João Lucas) - O que você pensa que está fazendo? Vendendo droga em
plena luz do dia?? Você é corajoso

Dyanna (Thalis) - Tô vendendo droga não senhor, mas só de ta na batalha atrás do

meu sustento eu já sou sim corajosa

Policial (João Lucas) - E você acha que eu acredito na sua palavra? Sou velho na
minha profissão e sei muito bem o que gente da sua laia faz pra conseguir dinheiro!

Dyanna (Thalis) - Olhe seu policial, respeito gera respeito e ninguém sabe a
realidade do outro, peço que por favor me respeite!

Policial (João Lucas) - E você é quem para eu te dever respeito, é apenas uma
escória no mundo da pior qualidade, nunca que no meu tempo um homem queria
fingir ser mulher!

Dyanna (Thalis) - Já chega pra mim, já escutei demais, como disse eu tô na

batalha como qualquer outra aqui nessa cidade, e eu sou Dyanna, Dyanna do
Santos pra ser mais exata.

Policial (João Lucas) - Ri em tom de deboche - Parece até piada, vamos me

mostre logo seu documento, o verdadeiro com seu nome verdadeiro!

Dyanna (Thalis) - Meu nome é Dyanna - Fala pausadamente - Meu nome é

Dyanna, Dyanna do Santos MEU NOME É DYANNA! E eu já vou indo que se eu
não trabalho ninguém trabalha por mim

Policial (João Lucas) - Ah mas não vai mesmo, você tá preso em flagrante por
porte de drogas e desacato à autoridade!

Dyanna (Thalis) - Me largue agora! Eu não fiz nada, vou ser presa sem ter feito
nada! EU NÃO VOU, e mesmo que eu vá eu só aceito ser levada à delegacia por
uma mulher! Eu não entro nessa viatura com você JAMAIS!

Policial (João Lucas) - Já te disse, você é a escória, ninguém vai te atender, e se

quer tanto ser mulher, não se preocupe, na delegacia alguém vai te fazer uma
mulher, travesti.

BLACKOUT

INÍCIO DA MÚSICA - Tanto Faz - Urias

 (Dyanna entra com o rosto machucado, a roupa suja de sangue e com a
peruca já retirada)

Dyanna (Thalis) - MEU NOME É DYANNA DOS SANTOS E EU SOU UMA

MEDUSA

Início da Dança junto com Stefeny

FIM DA DANÇA BLACKOUT

CENA 11 / ATO FINAL

(O Epílogo retorna, desta vez, para falar sobre as denúncias que vem sendo
feitas pelas mulheres na atualidade)

Epílogo

Medusa (Alicia) - O abuso vai muito além do ato físico

Madalena (Isadora) - Ele é qualquer ato que envolve o contato

Ananse (Katarina) - Toque

Daniela (Amanda) - Ou conduta sexual

Dyanna (Thalis) - sem o consentimento da outra pessoa

Todas Juntas - Nós somos apenas uma pequena parcela dessa realidade

PROJEÇÃO DOS CASOS

Medusa (Alicia) - E a sociedade, desde seus primórdios, insiste em nos falar…

CALE-SE

Madalena (Isadora) - CALE-SE

Ananse (Katarina) -CALE-SE

Daniela (Amanda) - CALE-SE

Dyanna (Thalis) - CALE-SE

Todas Juntas - CALE-SE

 INICIA MÚSICA - CÁLICE - CHICO BUARQUE

APÓS FIM DA MÚSICA THALIS SE DIRECIONA AO MEIO DO PALCO SE

SENTANDO E SOM DE TELEFONE DIGITANDO

Dyanna (Thalis) - Alô? Eu gostaria de fazer uma denúncia.

FIM.