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Prevenção e controlo de infeção na

esterilização

Esterilização
Funções específicas da CE
Recolha e
transporte dos DM
contaminados e
processados

Lavagem,
Armazenamento desinfeção e
de materiais inspeção dos DM
reutilizáveis

Preparação e
Esterilização
embalagem
A RECOLHA E
TRANSPORTE DE
MATERIAL
CLÍNICO
CONTAMINADO
O transporte do material, quer contaminado,
quer processado, deve ser da
responsabilidade do SE, que deve exigir e
fazer cumprir os requisitos de segurança. A
recolha e o transporte de DM contaminados
devem ser rigidamente controlados, a fim de
se reduzirem ao mínimo os riscos de
contágio
Cabe ao Serviço de Esterilização a
responsabilidade de preparar as
caixas com o material esterilizado,
devidamente identificado por
unidade, entregá-lo na unidade onde
está sedeada
O transporte deve ser realizado em
contentores destinados a esse fim,
fabricados em material não poroso,
facilmente laváveis, rígidos e herméticos. O
material poroso facilita a proliferação
bacteriana, devendo por isso ser evitado.
Ao ser rígido estamos a prevenir o dano da
embalagem durante o seu transporte e o
hermeticamente fechado a sua
contaminação. É fulcral a importância da
higienização dos recipientes e carros de
transporte dos DM na prevenção da
recontaminação dos mesmos.
A entrega de material esterilizado
deverá obedecer às seguintes
regras

• Ser entregue em caixa fechada

• A entrega de uma caixa com material esterilizado implica a


recolha da caixa vazia e, na eventualidade de não se ter
utilizado todo o material, a reposição apenas do material
necessário

• O material acondicionado nas caixas não pode ser comprimido


(risco de perfuração)

• Só é permitida a colocação do material esterilizado nas caixas


depois de estar completamente frio (risco de condensados)
Os carros de
transporte devem
ser
• De fácil limpeza;

• Sujeitos a manutenção;

• Adequados aos requisitos de


proteção da carga;

• De fácil condução;

• Resistentes ao choque.
Considerando que todos os DM
usados estão contaminados, estes
devem ser manuseados, recolhidos e
transportados para a zona de
descontaminação, de forma a evitar a
infeção cruzada em qualquer área do
estabelecimento de saúde
Após utilização, os DM contaminados
devem ser acondicionados em
segurança e proteção e transportados
para o SCE, o mais rapidamente
possível.
Grupo II – Resíduos Hospitalares Não Perigosos
Resíduos que não estão sujeitos a tratamentos específicos,
podendo ser equiparados a urbanos:
• Material ortopédico: talas, gessos e ligaduras gessadas
não contaminados e sem vestígios de sangue;
• Fraldas e resguardos descartáveis não contaminados e
sem vestígios de sangue;
• Material de proteção individual utilizado nos serviços
gerais e de apoio, com exceção do utilizado na recolha
de resíduos;
• Embalagens vazias de medicamentos ou de outros
produtos de uso clínico/comum, com exceção dos
incluídos nos Grupos III e IV;
• Frascos de soros não contaminados
Grupo III – Resíduos Hospitalares de Risco Biológico
Resíduos contaminados ou suspeitos de contaminação,
suscetíveis de incineração ou de outro pré-tratamento eficaz,
permitindo posterior eliminação como resíduo urbano.

Inserem-se neste grupo:

• Todos os resíduos provenientes de quartos ou enfermarias de


doentes infeciosos ou suspeitos, de unidades de hemodiálise,
de blocos operatórios, de salas de tratamento, de salas de
autópsia e de anatomia patológica, de patologia clínica e de
laboratórios de investigação, com exceção dos do Grupo IV;

• Todo o material utilizado em diálise;

• Peças anatómicas não identificáveis;


Grupo III – Resíduos Hospitalares de Risco
Biológico
• Resíduos que resultam da administração de sangue e
derivados;
• Sistemas utilizados na administração de soros e
medicamentos, com exceção dos do Grupo IV;

• Sacos coletores de fluidos orgânicos e respetivos


sistemas;
• Material ortopédico: talas, gessos e ligaduras gessadas
contaminados ou com vestígios de sangue; material de
prótese retirado a doentes;
Grupo III – Resíduos Hospitalares de Risco
Biológico
• Fraldas e resguardos descartáveis
contaminados ou com vestígios de sangue;
• Material de proteção individual utilizado em
cuidados de saúde e serviços de apoio geral
em que haja contacto com produtos
contaminados (luvas, máscaras, aventais e
outros).
Grupo III – Resíduos Hospitalares de Risco
Biológico
• Resíduos que resultam da administração de sangue e
derivados;
• Sistemas utilizados na administração de soros e
medicamentos, com exceção dos do Grupo IV;

• Sacos coletores de fluidos orgânicos e respetivos


sistemas;
• Material ortopédico: talas, gessos e ligaduras gessadas
contaminados ou com vestígios de sangue; material de
prótese retirado a doentes;
Grupo IV – Resíduos Hospitalares Específicos
Resíduos de vários tipos, de incineração
obrigatória.

Integram-se neste grupo:

• Peças anatómicas identificáveis, fetos e


placentas, até publicação de legislação específica;

• Cadáveres de animais de experiência laboratorial;

• Materiais cortantes e perfurantes: agulhas,


catéteres e todo o material invasivo;
Grupo IV – Resíduos Hospitalares Específicos
Resíduos de vários tipos, de incineração
obrigatória.

Integram-se neste grupo:

• Produtos químicos e fármacos rejeitados,


quando não sujeitos a legislação específica;

• Citostáticos e todo o material utilizado na sua


manipulação e administração.
Os DM corto-perfurantes
devem ser separados e
colocados em
contentores
apropriados.
Os riscos de dano ou
desaparecimento são mínimos se:

• Os DM forem convenientemente protegidos e


acondicionados para o transporte;

• O transporte se fizer de forma segura, por


funcionários e/ou colaboradores com formação;

• O contentor for transportado selado;

• Houver responsabilização dos funcionários de


ambos os serviços.
Recolha e
transporte dos DM
contaminados e
processados

Lavagem,
Armazenamento desinfeção e
de materiais inspeção dos DM
Funções reutilizáveis
específicas
da CE

Esterilização Preparação e
embalagem
Lavagem,
desinfeção e
inspeção dos DM
reutilizáveis
Lavagem, desinfeção e inspeção dos
DM reutilizáveis

LAVAGEM (Água + Detergente)

• Processo de remoção da sujidade


• Remove fisicamente a contaminação
• Não destrói necessariamente os microrganismos
• Reduz até 90% a carga microbiana
• Facilita a destruição dos microorganismo restantes
para a desinfeção e esterilização.
Lavagem, desinfeção e inspeção
dos DM
OBJETIVO:
• Remoção da sujidade visível e invisível
• Reduzir carga microbiana (biocarga)
• Proteger os profissionais e utentes (Infeções/
IACS)
• Proteger o material de corrosão
Lavagem, desinfeção e inspeção
dos DM

A presença de matéria orgânica protege os


microrganismos, tornando os processos
subsequentes ineficientes.
O recurso a processos mecânicos e a
soluções adequadas, aumenta a eficácia da
lavagem.
Lavagem, desinfeção e
inspeção dos DM
A Eficácia da Lavagem depende:
• Volume e temperatura da água em contacto
com as superfícies
• Configuração das estruturas a lavar
• Tempo de exposição à contaminação
• Qualidade da água
• pH e eficácia da solução detergente
Lavagem, desinfeção e inspeção
dos DM

Lavagem Manual
Representa um risco acrescido para os
profissionais
• Riscos ocupacionais
• Disseminação de microrganismos
• Ocorrência de ferimentos
• Contacto constante com humidade
• Maior consumo de tempo
• Manuseamento de produtos químicos
Lavagem, desinfeção e
inspeção dos DM
Lavagem Manual
Exemplo: lavagem de dispositivos médicos
• Não permite controle da dosagem do detergente
• Os tempos de imersão podem não ser rigorosos
• A temperatura da água não assegura desinfeção
térmica
Procedimento
Lavagem Manual Dispositivos Médicos
1- Lavar as mãos
Procedimento
Lavagem Manual Dispositivos Médicos
2 - Calçar Luvas
Procedimento
Lavagem Manual Dispositivos Médicos
3- Colocar Avental
Procedimento
Lavagem Manual Dispositivos Médicos

4 - Colocar Máscara com


Viseira
Procedimento
Lavagem Manual Dispositivos Médicos
5 - Desmontar, Desarticular e
abrir dispositivos médicos
Procedimento
Lavagem Manual Dispositivos Médicos
6 - Emergir completamente os dispositivos em água morna e
detergente
Procedimento
Lavagem Manual Dispositivos Médicos
7 - Deixar dispositivos médicos submersos cerca de 10-15min
Procedimento
Lavagem Manual Dispositivos Médicos
8 - Lavar todas as superfícies utilizando uma escova macia e com o
objeto submerso
Procedimento
Lavagem Manual Dispositivos Médicos
9 - Retirar os dispositivos médicos e enxaguá-los abundantemente
com água morna corrente
Procedimento
Lavagem Manual Dispositivos Médicos

10 - Secar bem com pistola


de ar comprimido.
Procedimento
Lavagem Manual Dispositivos Médicos
11 - Descalçar as luvas e lavar as mãos.
É a mais indicada, por ser
mais segura e eficiente!
• Realizada por máquinas
específicas.
• É importante respeitar o
modo de emprego, a
duração dos ciclos e as
dosagens.
Lavagem Mecânica
“Ciclos da Lavagem Mecânica”

Pré-lavagem com água fria

Lavagem com água aquecida a 45-55ºC e


detergente
Neutralização para evitar a corrosão

Enxaguamento

Desinfeção térmica a 90oC de 1-10 minutos


OBSERVAÇÕES
IMPORTANTES
• Após limpeza na máquina, os artigos
devem ser enxaguados e secos.
• Os artigos de metais diferentes não
devem ser colocados juntos.
• Os instrumentos cromados ou com
partes de plástico e os endoscópios
podem ser danificados pela vibração
mecânica da máquina.
OBSERVAÇÕES
IMPORTANTES
• Seguir o manual de instruções das
máquinas automáticas ou ultrassónicas na
escolha do detergente e na manutenção das
mesmas.
• Os instrumentos articulados devem ser
lubrificados após a limpeza de acordo com o
fabricante.
• Os lubrificantes devem ser solúveis a água
para permitir a penetração do vapor.
OBSERVAÇÕES
IMPORTANTES
• Periodicidade e tipo de
manutenção;
• Testes de controlo e períodos de
realização dos mesmos;
• Procedimento a ter, em caso de
avaria ou situação de emergência.
OBSERVAÇÕES
IMPORTANTES
• Os produtos que estão destinados à lavagem
de doentes ou das mãos dos profissionais, não
são adequados para lavar material.

• Os produtos a utilizar devem ser sempre os


indicados para o tipo de lavagem (manual ou
mecânica), o tipo de material a lavar, o grau e
tipo de contaminação presente.
Produtos Usados na Lavagem Detergente Desincrustante
(ex.TFD4 ®)
• Ferros cirúrgicos, tubos de
aspiração.

Detergente Enzimático (ex.


Aniozyme DLT®)
• Materiais de fibra óptica,
ferros cirúrgicos com canais
ou muito complexos,
materiais sensíveis.
Produtos Usados na
Lavagem

Detergente/desinfectante
(ex. Anios ®)
• Para superfícies em que se
queira associar a desinfecção
à limpeza.
Modo de utilização
Propriedades Microbiológicas
Produtos Usados na
Lavagem

Detergente Desengordurante
• Lavagem manual de loiça.

Detergente de Uso Comum


• Lavagem de superfícies (chão, paredes,
bancadas, mobiliário etc.)
Atenção
• Nunca misturar produtos,
nomeadamente desinfetantes e
detergentes, sob pena de
provocar reações químicas
tóxicas e/ou de anular o efeito
do desinfetante.
Lavagem
ultrassónica
Lavagem ultrassónica

Utilização de ondas sonoras de alta


frequência que associada à água
quente e ao detergente, formam
Limpeza ultrassónica, indicada para
microbolhas que aderem à superfície
instrumentos com lúmens, estrutura
do DM e ao rebentarem provocam
complexa ou microinstrumentos.
vácuo que permite a remoção da
sujidade mesmo em locais de difícil
acesso
Lavagem para Material:

Lavagem Microinstrumentos
ultrassónica
Instrumentos com lúmen

Instrumentos com design complexo


Desinfeção
Níveis de desinfeção
Desinfeção Alto Nível
Destrói praticamente todas as bactérias vegetativas, todos os vírus,
mas não necessariamente todos os esporos.

• A desinfeção térmica de alto nível pode ser atingida através da


utilização de máquinas de lavar/desinfetar, com temperaturas de 75º
durante 30 minutos ou 90º durante 10 minutos.
• A desinfeção química pode ser conseguida através de máquinas ou
manualmente com a utilização de desinfetantes de alto nível.
Desinfeção Alto Nível

Desinfetantes de Alto Nível EX: Orto-ftalaldeído (Cidex OPA ®)


• Pode ser também usado em máquinas.
• A desinfeção de alto nível é atingida aos 5 minutos de contacto.
• Após a desinfeção, o material deve ser abundantemente enxaguado
com água estéril ou filtrada, ou com água comum desde que possa
ser submetido a uma passagem com álcool a 70º no final da
secagem.
• Após a secagem o material deve ficar protegido do contacto com o
meio ambiente até à próxima utilização.
Desinfeção de nível Intermédio

Destrói praticamente todas as bactérias vegetativas, mas não


necessariamente todos os vírus ou esporos.

• A desinfeção térmica de nível intermédio pode ser atingida através


da utilização de máquinas de lavar/desinfetar, com temperaturas que
variam entre 90º durante 10 segundos ou 65º durante 10 minutos.
• A desinfeção química pode ser conseguida através de máquinas
(máquinas de lavar/desinfetar), em que muitas vezes é associada à
desinfeção térmica, e manualmente com a utilização de desinfetantes.
Desinfeção de nível Intermédio

Desinfetantes de nível intermédio:

• Álcool etílico a 70º – imersão do material


seco durante 10 minutos.

• Presept ® (desinfetante à base de cloro) -


imersão do material durante 10 minutos.
Desinfeção de Baixo Nível

Destrói uma boa parte das bactérias patogénicas e alguns vírus.

• Pode ser conseguida através da utilização de desinfetantes químicos.


Desinfeção de Baixo Nível

Desinfetantes de Baixo nível:


• Anios ® (Desinfetante à base de amónio em toalhetes ou em
pulverizador)
• É um desinfetante com ação detergente associada, pelo que a
superfície não tem que ser previamente lavada – Limpar/desinfetar
a superfície com o toalhete impregnado e deixar secar sem forçar a
secagem, ou pulverizar a superfície com o desinfetante, espalhar
com um toalhete e deixar secar (seguir as indicações do fabricante).
Como selecionar
o Desinfetante?
Seleção dos Desinfetantes

• Amplo espectro de ação antimicrobiana


• Não ser corrosivo para metais
• Não danificar artigos ou acessórios de borracha,
plástico ou equipamentos óticos
• Sofrer pouca interferência de matéria orgânica
• Possuir baixa toxicidade
• Ser inodoro ou ter odor agradável
• Ser compatível com sabões e detergentes
• Ser estável quando concentrado ou diluído
REGRAS DE SEGURANÇA

• Conhecer a composição do produto


utilizado;
• Respeitar as recomendações de
utilização, doses, diluições e
incompatibilidades;
• Utilizar sempre o equipamento de
proteção individual preconizado para o
manuseamento destes produtos;
• Lavar imediatamente e
abundantemente com água se a pele ou
mucosas forem atingidas por projeções
do produto;
REGRAS DE SEGURANÇA

• Limpar sempre o recipiente em


que se diluiu ou utilizou o
desinfetante;
• Respeitar o tempo de conservação
da diluição utilizada;
• Manter as embalagens das
soluções desinfetantes fechadas
quando não estão a ser utilizadas;
• Nunca utilizar produtos que não
sejam autorizados pela Comissão de
Controlo de Infeção.
INSPEÇÃO DO
MATERIAL
CLÍNICO
Em princípio, o material
deverá sair já seco da
máquina de lavar.

• Caso saia ainda molhado e


sobretudo o material com
lúmen, deverá ser seco com
pano que não liberte fibras.
Os canais podem ser limpos
com pistola de ar
comprimido se a houver ou
seringa com ar.
Uma vez secos os instrumentos,
deve-se proceder a uma inspeção
visual criteriosa de cada artigo com
o objetivo de :

• Observar falhas no processo de


limpeza;

• Identificar pontos de corrosão;


• Observar danos ou quebras.
Para uma melhor
visualização, utiliza-se uma
lupa com refletor.
Retirar os instrumentos sem condições
de uso:
• Materiais sujos,
• Sem cortes,
• Com desgastes ou com pontos de
corrosão.

Este podem comprometer o trabalho


do profissional e a segurança do
doente.
Inspeção...
Recolha e
transporte dos DM
contaminados e
processados

Armazenamento Lavagem,
de materiais desinfeção e
processados no inspeção dos DM
Funções SE; reutilizáveis;
específicas
da CE

Esterilização; Preparação e
embalagem;
Preparação de Embalagens
e Empacotamento do
Material Clínico
Existem uma série de motivos que
tornam necessário o
empacotamento dos dispositivos
médicos.

• O principal, naturalmente, é
manter o dispositivo estéril até
que seja desempacotado para o
uso.

Assim, todo artigo que será


esterilizado, armazenado e
transportado deverá ser
acondicionado numa embalagem
criteriosamente selecionada para a
segurança do processo.
O empacotamento é indispensável para
proteção de um dispositivo esterilizado e
destina-se a constituir uma barreira efetiva
contra a contaminação, bem como a oferecer
proteção do conteúdo.

O empacotamento envolve não só a proteção


do material para esterilização, mas também a
colocação das cargas nos cestos para
esterilização.
A embalagem deverá
"possuir um sistema de
identificação que permita
a rastreabilidade da
mesma", onde conste a
data do
reprocessamento, a
identificação do
conteúdo, o serviço
utilizador, a identificação
do profissional e data de
validade.
Possuir uma selagem de
qualidade: selagem intacta
para uma largura pré-
definida, nenhuma abertura,
inexistência de vincos ou
dobras ou separação de
material.
O sistema de selagem da
embalagem deve permitir a
visualização evidente do DM
sem comprometimento da
sua integridade.

Pode-se testar o sistema de


selagem da embalagem,
através do teste de abertura
As embalagens devem:
•Permitir o processo de esterilização.

•Ser apropriadas para o material e para o método


de esterilização.

•Permitir a secagem e dissipação do agente


esterilizante.

•Manter a esterilidade após o processo ter


terminado.

•Quando a estrutura do papel é examinada à


transparência, não devem apresentar partes mais
claras ou menos transparentes que outras.
As embalagens devem:
•Ser resistentes à humidade; ser livres de furos e
rasgos.

•Ser livres de ingredientes tóxicos.


•Não gerar partículas.
•Proporcionar selagem adequada e serem
resistentes.

•Permitir libertação do conteúdo sem


contaminação.

•Ser economicamente viáveis e fáceis de se


encontrar no mercado.
As embalagens podem ainda ser:
Tecido de Algodão Cru

• As instituições hospitalares não


dispõem de estrutura para assegurar a
limitação da quantidade máxima de
reprocessamentos possíveis.
• Os artigos assim embalados têm,
normalmente, prazo de validade curto.
• O tecido de algodão cru deve conter
56 fios/m2 e o uso de embalagem
dupla é imprescindível.
• Por estas dificuldades deve-se
preferir outros tipos de invólucros
Papel Crepado

• É a principal alternativa ao tecido de


algodão.
• É composto por celulose tratada,
resistente a temperatura até 150°C por
1h.
• Eficiente à esterilização pelo vapor e
óxido de etileno.
• Flexível, com facilidade para moldar-
se sendo um produto indicado na
confeção de campos e aventais
cirúrgicos.
Papel Tecido Não Tecido (TNT)

• É o resultado da união de três camadas de não


tecido 100% polipropileno.
• Pode ser utilizado em autoclaves a vapor,
óxido de etileno e plasma de peróxido de
hidrogênio.
• Cumpre satisfatoriamente os critérios de
qualidade de uma embalagem, além de cumprir
as normas de padrão internacionais, sendo
inclusive submetido a testes de resistência à
tração, ao alongamento, resistência ao rasgo, à
coluna de água sob pressão, repelência à água e
óleos, eficiência de filtração de bactérias.
Mangas/Rolos Papel Grau
Cirurgico

• É permeável ao vapor e ao
óxido de etileno.
• Resistência à tração e
perfuração.
• A embalagem pode
apresentar-se com duas faces
de papel ou uma de papel e
outra com filme transparente.
Caixas, cestos ou bandejas
metálicas

• As caixas, cestos ou bandejas

metálicas podem ser utilizadas na


esterilização por vapor se forem
perfuradas e recobertas com
embalagens permeáveis ao vapor.
Vidros refratários

• Devem ser resistentes as altas


temperaturas.

• São indicados para esterilização


de líquidos e podem ser utilizados
tanto em estufa quanto em
autoclaves.
Contentores

• São caixas perfuradas com proteção dos


orifícios através de filtros de papel grau cirúrgico,
tecido ou não tecido.
• Estão indicados observando-se a qualidade dos
filtros e periodicidade de troca dos filtros.
• São hermeticamente fechados, resistentes, e
possuem abertura na parte de cima e baixo, com
um filtro que desempenha a mesma função do
papel crepe.
• Os Contentores não necessitam de papel
transporte.
OBSERVAÇÕES

• Não utilizar caixas sem furos ou semi-


abertas em autoclaves;
• Os invólucros de papel e os de não tecido
não devem ser reutilizados.
• As embalagens de tecidos podem ser
reutilizadas após lavagem para remoção
da sujidade e recomposição das fibras.
OBSERVAÇÕES

• Tecidos de algodão não podem possuir remendos,


desgastes, furos, rasgões ou serem cerzidos, pois
desta forma comprometem a qualidade da
embalagem.
• É preciso utilizar embalagens de tecido recentemente
lavadas e nunca reesterilizar sem pré-lavagem.
• Eliminar o ar do conteúdo dos invólucros de filme
antes da selagem dos pacotes. O ar atua como
barreira ao calor e à humidade e a sua expansão pode
danificar a embalagem.
Para o empacotamento é
necessário ter em atenção

A embalagem possuir
Uma margem de Proteção dos
um tamanho adequado
selagem de 2/3cm de instrumentos
em largura e
modo a permitir uma pontiagudos ou com
comprimento
abertura asséptica; arestas;
relativamente ao DM;

As tesouras devem ter as


A não preparação dos O material com mandril
pontas protegidas de
instrumentos cirúrgicos deve ser colocado
modo a não fecharem
totalmente fechados; desmandrilado
completamente
Técnica de
Empacotamento
Técnica de
Empacotamento

Ao abrir uma embalagem contendo


material esterilizado é importante que o
ato da abertura não contamine o
conteúdo.

A técnica de embalagem mais comum


aplicável na embalagem de pacotes ou
conjuntos de instrumentos é a técnica do
envelope.
Técnica de
Empacotamento

As coberturas não dobradas recobrem a


mesa do instrumento propiciando assim
um campo esterilizado.

As técnicas podem ser aplicadas tanto


para folhas têxteis, como para folhas de
papel ou TNT.
Técnica de Empacotamento – Técnica do Envelope
Recolha e
transporte dos DM
contaminados e
processados

Lavagem,
Armazenamento desinfeção e
de materiais inspeção dos DM
Funções reutilizáveis
específicas
da CE

Esterilização Preparação e
embalagem
Esterilização
Limpeza #
Desinfeção #
Esterilização
Termos e definições:
• Estéril
Isento de microrganismos viáveis.
• Esterilidade
Estado de isenção de microrganismos viáveis.
• Esterilização
Processo validado utilizado para tornar um produto isento de
microrganismos viáveis.
• Processo de esterilização
Série de acções ou operações para atingir os requisitos especificados para a
esterilidade.
Termos e definições:

• Agente esterilizante
Entidade física ou química, ou combinação de entidades, que
tenham actividade microbicida suficiente para atingir a
esterilidade sob condições definidas.

• Carga microbiana
População de microrganismos viáveis num produto e/ou
embalagem.
Esterilização

O objetivo: é inativar os
contaminantes
microbiológicos e, desse
modo, transformar os
produtos não estéreis em
produtos estéreis.
Esterilização
O conceito de estéril não é absoluto, mas sim probabilístico, embora
esta probabilidade seja reduzida, nunca é zero. O nível de garantia de
esterilidade é conhecido internacionalmente como SAL (Security
Asserance Level), o que significa, que existe 1/1000000 de hipóteses de
que um único microrganismo viável estar presente após o processo de
esterilização
Esterilização
Considera-se que a
esterilização é a destruição da
grande maioria dos
microorganismos incluindo
formas esporuladas, da
superfície, dos materiais ou
dos líquidos.
Métodos e
Técnicas de
Esterilização
Métodos Físicos
São aqueles que utilizam o calor em diferentes formas e alguns
tipos de radiação para esterilizar os artigos.
Métodos Químicos
São aqueles que utilizam químicos como agentes esterilizantes:
Plasma de Hidrogénio Peróxido de
Óxido de Formaldeído e Etileno
Glutaraldeído (por imersão do material durante 8 a 10 horas)
Os agentes físicos mais
utilizados na esterilização de
Métodos Físicos ambientes ou objectos são:
• O calor húmido;
• O calor seco;
• A filtração;
• As radiações
Estas são sobretudo muito
úteis para esterilização de
espaços, salas, instrumentos
e materiais que não suportam
as temperaturas exigidas
pelas técnicas do calor.
Calor Húmido
• A esterilização por calor húmido
pode ser conseguida através da
fervura, autoclavagem ou
pasteurização.
• O calor húmido conduz à
destruição rápida de organismos
por coagulação das proteínas
constituintes das suas células.
• O aparelho mais utilizado na
esterilização de materiais e
meios de cultura é o autoclave.
Calor Húmido -
Autoclave
• Os autoclaves funcionam sob a pressão
de 1 atm e à temperatura de 121ºC.
• A duração do tempo de esterilização
está relacionada não só com a
temperatura, como também com a
relação superfície/volume da massa do
material a esterilizar, ou seja, com o
tempo de penetração do calor.
• Para a mesma temperatura, os tempos
de tratamento térmico são tanto
maiores quanto maior for o volume do
material a esterilizar.
Calor Húmido - Autoclave
Calor Húmido - Autoclave
Calor Húmido -
Autoclave
Calor Húmido - Autoclave
Calor Seco

A esterilização pelo calor seco pode ser


alcançada pelos seguintes métodos:
flamejação, incineração ou estufa de ar
quente.

As estufas de ar quente atingem


temperaturas da ordem de 160-180°C,
que provocam a oxidação e a desnaturação
das proteínas destruindo quer as células
vegetativas, quer os esporos.
Calor Seco – Estufas de
ar quente
Deve ter-se em atenção que o uso de
temperaturas muito elevadas e um
tempo de exposição muito prolongado
podem interferir na estabilidade de
alguns materiais, de que o aço é
exemplo, ou mesmo causar a sua
deterioração, como é o caso de
materiais como a borracha e os tecidos.
Calor Seco – Estufas de
ar quente

O poder de penetração do calor seco


é baixo, este método só deve ser
utilizado quando o contacto com o
vapor é inadequado, nomeadamente
com materiais de vidro, outros
materiais sólidos termoestáveis.
Calor Seco –
Estufas de ar
quente
Calor Seco –
Estufas de ar
quente
Filtração

É o método mais usado quando se


pretendem esterilizar soluções
contendo compostos químicos
termo-sensíveis como, por
exemplo, vitaminas ou
antibióticos.
Filtração

Neste caso, procede-se em primeiro lugar


à preparação de soluções stock que são
esterilizadas por filtração.
Em seguida deixa-se arrefecer o meio de
cultura para valores de temperatura
inferiores a 50ºC e adicionam-se então as
soluções de vitaminas ou antibióticos
previamente esterilizadas.
Filtração
Para esterilizar uma solução por filtração,
deve passar-se a solução através de um
filtro, como por exemplo um filtro de
seringa, e o filtrado tem que ser recolhido
em condições de assépsia para que não
ocorra contaminação do líquido
esterilizado.
A esterilização de ar também pode ser
conseguida por filtração. Uma câmara de
fluxo laminar possui um sistema de
filtração de ar por membrana.
Filtração

Actualmente, os filtros encontrados


no mercado são de acetato de
celulose ou policarbonato e
permitem filtrações com elevado
grau de precisão.

• https://www.youtube.com/watch?v=E8VN8EMdXy4
Radiações

As radiações são muito úteis para a


esterilização de espaços, de salas, de
instrumentos e de materiais que não
suportam as temperaturas exigidas pelas
técnicas do calor.
Radiações
A esterilização por radiação ionizante é uma técnica
altamente eficiente, económica e segura. As
radiações de alta energia são utilizadas na esterilização
de materiais cuja sensibilidade ao calor exige
condições particulares de tratamento.

A radiação ionizante promove a quebra das cadeias


moleculares e induz reacções dos fragmentos com o
oxigénio atmosférico ou com compostos oxigenados,
originando a morte das células.
Radiações
Os raios gama são radiações com poder ionizante que
promovem a alteração de compostos celulares. Estes
raios têm elevado poder de penetração sendo ideais
para aplicação em objectos volumosos.

A irradiação com luz ultravioleta (UV) é uma forma


pouco satisfatória de esterilização devido à fraca
capacidade de penetração nos materiais e produtos a
esterilizar.
Radiação
Radiação
Síntese dos Métodos Físicos
Síntese dos Métodos Físicos
Síntese dos Métodos Físicos
Síntese dos Métodos Físicos
Síntese dos Métodos Físicos
Síntese dos Métodos Físicos
Química
Métodos Químicos

Desde que o material seja compatível, deve dar-


se preferência à esterilização por calor húmido,
dado que é um método barato, rápido, não
poluente e não tóxico.

Se o material for termo-sensível deve optar- se


pela esterilização a baixa temperatura com
Plasma de Peróxido de Hidrogénio.
Métodos Químicos

A utilização de desinfectantes/esterilizantes
químicos como o Glutaraldeído deve ser
evitada, dada a sua toxicidade,
impossibilidade de monitorização e a
dificuldade da manutenção da esterilidade
até à sua utilização.
Métodos Químicos – Óxido de
Etileno
O óxido de etileno (EtO) é um gás utilizado desde a
Segunda Guerra como alternativa de esterilização a
baixa temperatura, notadamente no caso de
produtos e artigos médico-hospitalares com
componentes plásticos ou termossensíveis que não
resistem a temperaturas superiores a 60°C ou a
processos de radiação
Apresenta grande eficácia na
destruição de microorganismos
formadores de esporos.

Ganhou espaço na aplicação em


instrumentos de uso
intravenoso e cardiopulmonar,
aparelhos de monitorização
invasiva, instrumentos
telescópios, materiais elétricos
Métodos Químicos – Óxido (eletrodos, fios elétricos) entre
de Etileno diversos outros.
O processo de esterilização com
o óxido de etileno é
normalmente executado com
temperatura na faixa de 40oC a
60oC, humidade relativa com
ponto ótimo entre 40% e 80% e
uma concentração de gás
normalmente acima de 400mg/l
(ponto ótimo de eficiência) com
Métodos Químicos – Óxido duração média de ciclo de três a

de Etileno até mais de 10 horas.


Métodos
Químicos – Óxido
de Etileno
Penetra em papel, tecido e
em alguns filmes plásticos, no
entanto, é altamente
inflamável, tóxico e
cancerígeno, o que exige
cuidados.
Desvantagem:
• Custo elevado;

• Toxicidade;

• Efeito carcinogénico, mutagénico e


teratogénico;

• Tempo longo de ventilação, exigindo maior


quantidade de material disponível para uso.
Método Químico -
Formaldeído
• O formaldeído é um gás incolor, possui odor
irritante característico, cáustico para a pele.

• O formaldeído tem ação lenta. Quando em


concentração de 5%, necessita de 6 a 12 horas
para agir como bactericida e de 18 horas, a 8%,
para agir como esporicida.

• O formaldeído tem função Anti-fungica, anti-


virica e bactericida. Se agir por 18 horas tem
ação esporicida.
Método Químico -
Formaldeído

É utilizado para esterilização de artigos


críticos:

• cateteres, drenos e tubos de borracha,


náilon, teflon, PVC e poliestireno;
laparoscópios, artroscópios e
ventriloscópios, enxertos de acrílico.
Método Químico -
Formaldeído
Perde atividade com a presença de matéria
orgânica;
Odor forte e irritante;
A formulação alcoólica corroi metais, danifica
lentes, instrumentos ópticos, artigos plásticos e de
borracha;
Deixa resíduos tóxicos em equipamentos;
Possui alta toxicidade.
É considerado carcinogênico pelo National Institute
of Occupational Safety Health (NIOSH).
Método Químico – Plasma de Peroxido de Hidrogénio
O plasma é um estado físico da matéria definido como uma
nuvem de iões, eletrões e partículas neutras, as quais são
altamente reativas.

É um estado diferente dos demais conhecidos (líquido,


gasoso e sólido) e vem sendo chamado de quarto estado
da matéria.

O plasma é produzido através da aceleração de moléculas


de peróxido de hidrogênio (água oxigenada) e ácido
peracético, por uma forte carga elétrica produzida por um
campo eletromagnético (micro-ondas ou radiofrequência)
Método Químico – Plasma de Peroxido de Hidrogénio
Este método de esterilização é utilizado como
alternativa para artigos sensíveis a altas
temperaturas e à humidade e vem sendo estudada
sua característica ecologicamente viável, pois é um
sistema de esterilização atóxico, com processo
ambiental saudável.

Este processo pode ser aplicado em materiais como


alumínio, bronze, látex, cloreto de polivinila (PVC),
silicone, aço inoxidável, teflon, borracha, fibras
ópticas, materiais elétricos e outros. Não é oxidante
Método Químico – Plasma de Peroxido de Hidrogénio

A utilização de plasma de
peróxido de hidrogênio (H2O2) é
outra tecnologia de esterilização
de baixa temperatura (ciclo
entre 45°C a 55°C)
Método Químico – Plasma de Peroxido de Hidrogénio
Ciclo de esterilização:
• Vácuo: é a primeira fase do ciclo, é
realizada através de uma bomba de
vácuo;
• Injeção: nesta fase, uma ampola de
peróxido de hidrogênio é injetada na
câmara sob a forma de vapor. Cada
ampola contém 1,8 ml de peróxido a
58% e é o suficiente para um ciclo de
esterilização. A concentração dentro da
câmara torna-se de 6mg/l de peróxido
de hidrogênio;
Método Químico – Plasma de Peroxido de Hidrogénio
Realizar a reação química com as unidades
celulares muito rapidamente, viabilizando o
processo de esterilização em curto espaço de
tempo;
A ativação do gás de peróxido se dar por alguns
minutos e depois voltar ao estado normal sem
deixar resíduos
No final do processo, ter como produtos de
degradação oxigênio e água, não necessitando
de período de ventilação muio longo.
O processo não requer equipa específica, nem
controlo exaustivo de monitorização.
MONITORIZAÇÃO
DA ESTERILIZAÇÃO
A sobrevivência de microrganismos ao processo de esterilização pode decorrer de falhas
humanas e mecânicas. As principais falhas humanas são:
• limpeza inadequada do material submetido a esterilização;
• embalagem inadequada ao processo escolhido;
• elaboração de pacotes grandes ou compactados;
• posicionamento incorreto no autoclave;
• tempo de exposição ao agente esterilizante insuficiente
• para destruição de todos os microrganismos.
Indicador Químico
Indicador Biológico
Indicador Biológico
Recolha e
transporte dos DM
contaminados e
processados

Lavagem,
Armazenamento desinfeção e
de materiais inspeção dos DM
Funções reutilizáveis
específicas
da CE

Esterilização Preparação e
embalagem
Armazenamento
dos DM
Armazenamento dos
Dispositivos Médicos
O material estéril deverá ser conservado em locais
adequados até ao momento da sua utilização.

O espaço de armazenamento deve permitir a proteção


dos artigos estéreis contra possível contaminação

O armazenamento deve garantir a integridade da


embalagem, devendo para tal ser realizado num espaço
seco, longe de humidade, em armários com portas, não
sobrelotar, dobrar, amassar ou colocar elástico para
segurar embalagens.
Armazenamento dos
Dispositivos Médicos
A humidade conduz à perda da resistência das
embalagens, permitindo a penetração de
microrganismos, pelo que o armazenamento dos
produtos estéreis não se deve realizar próximo de
cadeias de vapor, canalizações ou locais húmidos.

Os locais de armazenamento dos DM estéreis devem


possuir um sistema de ventilação com 15-20
renovações de ar/hora, uma temperatura de 18-22ºC e
uma humidade de 35-70%.
Armazenamento dos
Dispositivos Médicos

As paredes, pavimento, teto, armários e prateleiras


devem ser de materiais não porosos e facilmente
laváveis. O armário ou prateleiras devem estar
colocados a uma distância do chão ≥ a 30cm e do
teto ≥ a 45 cm, de forma a evitar a acumulação de
pó e a facilitar a limpeza.
Armazenamento dos Dispositivos Médicos

É importante a identificação dos DM e a sua


organização por categoria para evitar a
manipulação desnecessária quando se vai
retirar o que se necessita.

Devem ser rejeitadas as embalagens cujo prazo


de validade expirou, se encontrem danificadas
ou sujas. Mais uma vez é necessário conferir o
indicador químico do processo de forma a
evitar possíveis falhas anteriores
Armazenamento dos Dispositivos Médicos
Os principais fatores que contribuem para a
recontaminação dos DM são:
• a humidade,
• danos da embalagem
• a falta de higiene local
• inapropriadas condições ambientais do local de
armazenamento,
• o incorreto manuseamento,
• o desrespeito pelos prazos de validade,
• a inapropriada rotação de stocks
• a falta de formação do pessoal.
Registo da saída e
entrada de material
Os fluxos de material entre a Central de Esterilização e os Serviços
Utilizadores são suportados através de um documento próprio.

A requisição de material suporta a seguinte informação:


• Serviço requisitante e respetivo código;
• Nº de requisição;
• Data e hora;
• Designação do material;
• Tipo de esterilização;
• Quantidade (entregue e recebida);
• Faltas (relativas a diferença entre o material entregue e recebido);
• Datas de entrega e recebimento para ambos os serviços

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