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Hockey sobre ‘A partir de monocick: Fe 2 ‘Maximo de 6 por equipe. de hockey ou Indeterminada. adaptada. Este jogo exige um conhecimento e certo dominio, sobre o monociclo. Seguindo o modelo do hockey sobre patins (esporte pouco difundido no Brasil), © jogo consiste em uma disputa de hockey sobre © monociclo, As variaces possiveis sao a alteracdo do tama- nho da quadra, do tamanho do gol, do nimero de participantes, etc. O disco (a bola do hockey) podera ser substituido por algum outro objeto na falta deste. Hockey sobre monociclo, Trata-se de um jogo comum de basquetebol, porém 0s jogadores deverdo estar sobre monociclos. jogador nao podera descer do monociclo, a nao ser para recolher a bola do solo, caso esta esteja parada. Se o jogador descer por qualquer outro motivo fica impedido de receber a bola. Pode-se variar de acordo com as decisdes acorda- das entre os jogadores. Este jogo € aconselhavel para pessoas com experi- Encia sobre o monociclo. igh © Basquete sobre monociclo. 97 JOGOS Clownescos ‘Alongando o olhar. Interno ou ex- temo e ampl Forma-se uma grande roda com todos os partic pantes como se fossem realizar alongamentos para um exercicio fisico, porém neste caso 0 exercicio sera de alongar 0 olhar. Todos fixos no seu lugar mantendo 0 corpo relaxado deverdo ao sinal do professor alongar os olhos para a esquerda, para a direita para cima, girar 0s olhos, forgando-os bem, como se tentassem enxergar mais além. Exercicio interessante para desenvolver a percepgao do olhar e do movimento dos olhos, pois integra ‘grande parte da expressdo presente no Clown, Cabe ao professor e aos alunos imaginar variacbes, como abrir bem os olhos utilizando até as maos ou fechd-los bem pequenininhos, etc. O jogo nao representa riscos evidentes. Local grande plano, livre de obstaculos. Jogo excelente para criancas, trabalha muito com a imaginacdo. Conta-se uma hist6ria na qual cada participante carrega nas maos uma borboleta, a0 se descuidar esta borboleta se solta de sua mao e ‘comeca a voar pelo local em meio a todas as outras borboletas. Cada um deverd seguir de perto sua borboleta, como se fossem grudar os olhos nela. Cabe neste momento ao professor ir narrando a historia, fazendo com que a borboleta voe longe, perto, baixo, pouse no corpo do dono, ou no corpo de algum companheiro, etc. Nestes momentos 0 aluno devera continuar seguindo a borboleta, mes- mo se for preciso agachar, saltar, correr, etc. Podem existir momentos em que o professor par ipa juntamente aos alunos, seguindo a sua propria borboleta, ‘Alongando o olhar. Variagdes dependentes do professor ou dos pré- prios alunos. © jogo nao apresente riscos evidentes. 102 103 104 nap, eeu LAS Siga a borboleta, Preferentemen- te interior (para maior priva- cidade). Mi mo 5x5 mde. espaco livre. ‘Cada integrante da dupla deve permanecer a cerca de um metro de distancia do outro. Um dos dois inicia 0 jogo realizando movimentos como se esti- vesse tocando o companheiro, a outra pessoa deve realizar os movimentos compensatérios, como se estivesse realmente sendo movimentada como uma marionete. Exemplo: levantar as maos, agachar, mexer 05 bragos, a cabeca, etc. Tarefas que sio realizadas como se as pessoas estivessem se tocando mutuamente, tais como uma luta de boxe na qual os pugilistas lutam sem se tocar, futebol, basquetebol, voleibol, etc., mas duas equipes jogam sem utilizar bolas. jogo nao apresenta riscos evidentes, A partir de 6—7 anos. Espaco amplo, livre de obsta- Indeterminada. culos. Os jogadores devem caminhar pelo espaco de-| terminado e ao sinal do professor deverao cum- primentar de alguma forma estabelecida a pessoa mais proxima. Podem-se estabelecer diferentes tipos de cumpri: mentos a cada sinal dado pelo professor, como por exemplo, cumprimentar com alegria, ou como se estivesse chegando atrasado ao encontro, alguém que nao vé ha muitos anos, etc. jogo nao apresenta riscos evidentes, ‘Ola! Adeus! 106 107 Preferencial- mente interior (para maior privacidade), Minimo 5x5 m de espaco livre, Indeterminada, Nesta improvisagao é fornecido um objeto ao Participante e este deve const : ruir uma cena tomo deste objeto, Bi Pode-se pedir que em certo momento outro par ticipante continue a cena ou introduza um novo objeto para dar continuidade. Improvisacao com objetos. ‘Caminhando ‘A partir de ‘com emogao. 6 anos. Pequenos pe- dacos de papel e uma caneta. Preferentemen- te interior (para maior priva- cidade). Mini mo 5x5 mde espaco livre. Indeterminada. Este jogo deve ser realizado com um grupo de praticantes. A intervencao pode ser individual, em dupla ou com pequenos grupos. O professor de- vera escrever em varios papéis diferentes emogoes, como alegria, tristeza, saudades, dor, amor, etc. (Os alunos, um de cada vez, devem se levantar, re-| tirar um papel e realizar uma interpretacao de sua ‘emocao enquanto caminham, para permitir que ‘0s demais adivinhem qual a emocdo expressada. Durante seu caminhar, os colegas podem tentar adivinhar. Nao é permitido usar palavras ou sons, somente 0 corpo (caminhar e gesticular). Recomenda-se usar emogGes basicas ou facels {alegria, dor, etc.) para grupos de criangas até os 10 anos. Para os demais grupos usar adjetivos de femogao ou estado mais complexos ou até am- igus, como: amistoso, atento, contente, avido, ‘embasbacado, enfurecido, entre outros. E possivel que o sorteio das emogdes seja feito a0 ‘mesmo tempo para todos, de modo que todos en- saiem durante alguns minutos e logo se sucedam mostrando sua caminhada. Este formato da mais dinamismo ao jogo. jogo nao apresenta riscos 109 Caminhando com emogao. 110 permita a locomogao dos participantes. ‘como em um desfile, porém realizando movimen-| tos mais cémicos e utilizando principalmente a expresso corporal e facial. Inicia-se a atividade através da explicagaio do exercfcio aos participan-| tes. Posteriormente pede-se que os participantes se sentem, formando um semicirculo. Estabelece- se ento uma sequéncia em que os participantes deverao se apresentar. Assim a atividade tem inicio através da reproducao de uma miisica, cada inte- grante do grupo sera chamado a passarela para desfilar para os outros integrantes. Pode-se alterar a atividade para um desfile no qual cada integrante devera imitar um animal, um baile onde devem passar dancando ou mesmo interpretar um personagem qualquer. jogo nao apresenta riscos evidentes. m 12 Situagdes cOmicas, Interno ou externo, espa go de cerca de 5x5. Indeterminada. Um dos participantes deve assumir o papel de domador enquanto que os demais devem tomar 0 papel de ledes, executando tudo 0 que o domador pedir. Todos 0s alunos deverdo passar por ledo e domador. Este € um jogo muito adequado principalmente as criangas, e que pode ajudar a dar protagonismo Aqueles alunos que se encontram muito timidos dentro do grupo. Pode-se disponibilizar ao domador figuras ou car- toes com ordens que ele deva dar ao grupo de ledes, de preferéncia através de gestualidade corporal. E interessante adaptar este jogo as demais modali-| dades e atividades circenses, O jogo nao apresenta riscos evidentes. A partir de 12 anos. Qualquer ma- terial dispont- Minimo 6. vel. Preferentemen- te interior (para maior priva- - cidade). Indeterminada. mo 5x5 mde. espaco livre. ‘O jogo tem inicio com um participante indo a frente do grupo ¢ organizando os objetos para formar um cenario. O participante senta-se ou fica em pé em uma posicdo neutra, Um segundo integrante entra e comega uma cena totalmente improvisada. O primeiro integrante deve reagir dando continuidade cena. Apés um tempo, um terceiro participante deve entrar e reagir de acordo com a cena. Ap6s a entrada deste terceiro, 0 primeiro devera encontrar um desfecho para seu personagem e sair de cena, para que um novo integrante possa entrar e dar con- tinuidade. Este proceso continua até que o Giltimo integrante sai do palco, concluindo a cena, Pode-se variar o inicio da cena, em que 0 integrante j4 inicia ao invés de esperar que o se- gundo integrante entre em cena. jogo nao apresenta riscos evidentes. 14 15 116 Continuagao da cena. ‘Apanir de 5 anos Espaco amplo interno ou Indeterminada. externo. FEste jogo baseia-se na imitacao da realidade (mime- tismo) como um elemento basico de aprendizagem humana e também como agente de aquisico de conhecimento das atividades circenses. As imita- Ges podem ser muito variadas: ages humanas, natureza, animais, personagens, atividades espor- tivas, profissdes, objetos, etc, Um jogo excelente, principalmente para criangas, pois transcende a realidade e cria um universo ficticio e propicio ao desenvolvimento da criatividade. Além disso, a exposi¢do diante dos outros alunos ajuda no au- mento da autocontianga e de outros aspectos fun- damentais para a consolidacao da personalidade de qualquer pessoa e da sua relacao e integracaio com seu entorno sociocultural e artistico. As imitagdes podem tentar reproduzir os diferentes tipos de artistas que tradicionalmente formam a estrutura basica de um circo: o apresentador, 0 palhaco, os acrobatas, etc. jogo nao apresenta riscos evident "7 Jogo de imitagao, Eu sou um A partir de palhaco. 12 ani Narizes verme- thos e outros apetrechos. Espaco amplo, interno ou Indeterminada. externo. Primeiramente deverd existir uma prévia explica- ao sobre os diferentes arquétipos do palhaco (ver BORTOLETO, 2008), depois cada aluno ou grupo de alunos deve sortear um destes arquétipos e criar uma “gag” (cena de poucos segundos) de acordo com © que foi sorteado, e interpreté-la ao grupo todo. £ interessante que todos os alunos tenham a oportunidad de vivenciar todos os palhacos. AAs situacdes podem ser desenvolvidas individual mente, em duplas ou grupos. O jogo nao apresenta riscos evidentes. 9 Ge Eu sou um palhaco, Interno ou ex- terno, livre de Indeterminada. obstaculos. Adaptacao de jogo tradicional infantil “Mae da rua”, no qual os participantes deverdo atravessar um percurso determinado enquanto um dos cole- gas tem a fungao de pegar os demais durante este percurso. O aluno que comecara o jogo devera ser identificado com uma mascara ou nariz de palhaco. Diferentemente do jogo tradicional, 0 palhaco nao terd funcao de pegar nenhum colega, mas sim de escolher qual outro jogador consegue atravessar a rua de forma mais cOmica ou inusitada. O aluno escolhido tomara o lugar do palhaco. ‘Ap6s algumas passagens livres dos alunos pela rua o professor poderd propor algumas situagées, como por exemplo: o chao da rua esta muito quente ou }, carregar um objeto muito pesado ou muito leve, atravessar em grupo, etc. O jogo nao apresenta riscos evidentes. 121 Danga das cadeiras adaptado. Cadeiras ou colchonetes e aparelho de som, Espaco amplo, interno ou ex- Indeterminada. temo. Consiste numa adaptagao do jogo infantil “danca das cadeiras”. Pode-se adaptar para que, ao invés de cadeiras, se utilize colchonetes, bambolés ou algum outro material. Ao som de misicas, os alunos, devem dancar de forma comica pelo espago ao re-| dor das cadeiras, ao parar a musica devem procurar se sentar nas cadeiras, quem nao conseguir deverd colocar 0 nariz de palhaco e interpretar uma cena proposta pelo professor. Ao final da cena, o aluno deve voltar para a brincadeira. Na seguinte rodada outta cadeira deve ser retirada, assim no final dois. alunos deverdo interpretar uma nova cena. Na proxima rodada outra cadeira devera ser retirada e assim por diante. ‘Algumas propostas sugeridas: © opalhaco vem andando e de repente o chao se toma escorregadio; © palhago esté sendo atacado por um mosquito; um palhaco vai se sentar em uma cadeira (imagi+} nia) e, quando vai se sentar, a cadeira 6 retitada por outro palhaco; dois palhacos entram em cena e se cumprimen-| tam de forma comica; 0 palhagos esto dentro de um énibus lotado; podem surgir outras propostas dos préprios alunos. A partir de 6-7 anos. Mie do Picadeiro. ‘Chamar a atencao para que os alunos tomem cuida-| do ao sentar na cadeira para que nao se machuquem ou machuquem outros colegas. 122 123, Danga das cadeiras adaptado. Maquiagem do palhaco. Lapis de cor, folha sulfite, tinta facial, espelho. Interno ou \determinad ri ‘Atividade interessante para criancas pequenas. No primeiro momento, cada crianga recebera uma fo- Tha sulfite, que pode estar em branco ou jé conter 0 contorno de um rosto de palhaco desenhado. Pede- se entdo que cada crianca, livremente, desenhe seu palhaco ou pinte o rosto dele. No segundo momento, cada crianca devera pintar orrosto de outra crianca, de acordo com 0 desenho que fez de seu palhago ou de sua pintura. £ interessante que, antes da atividade, o professor mostre imagens de palhacos para que as criangas tenham contato com as diferentes possibilidacles de maquiagens utili

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