You are on page 1of 1

Sustentação oral, realizada em 09/08/2018, pelo Advogado Dr. Hédio Silva Junior.

O referido Recurso Extraordinário (RE) 494601, foi interposto pelo Ministério Público do Rio
Grande do Sul, contra a decisão do Tribunal de Justiça estadual (TJ-RS), que negou o pedido de
declaração de inconstitucionalidade da Lei 12.131/2004. A norma introduziu dispositivo no
Código Estadual de Proteção aos Animais (Lei 11.915/2003)– que veda diversos tratamentos
considerados cruéis aos animais – para afastar a proibição no caso de sacrifício ritual em cultos
e liturgias das religiões de matriz africana.

Ele cumprimentou as autoridades e destacou três aspectos que chamaram a sua atenção: as
sustentações dos narradores, as narrativas e os sapatos de couro. Aqui há um fenômeno que a
psicologia talvez chame de esquizofrenia, e que se admite é que se faz um discurso acalorado
em favor dos animais, porém calçando sapatos de couro “ironiza”; “Bife dá em árvores?
Alguém colhe e come?” -, salienta ele; começo com essa ironia para ilustrar o fato e mostrar
que se trata de uma hipocrisia. O orador estrutura a sua sustentação oral . Ele alterna entre
recursos retóricos que apelam para a razão do auditório.

Apesar de falar para um auditório especializado, o orador constrói o seu discurso de maneira
clara, precisa e utiliza uma linguagem relativamente simples. Os argumentos utilizados foram
de analogia e baseados em provas concretas.

O Dr.Hédio foi feliz em suas colocações, conseguindo êxito na sua solicitação.

O Plenário negou recurso interposto pelo Ministério Público do Estado do Rio Grande do Sul e
validou lei estadual que entende que o sacrifício ritual de animais em cultos de religiões de
matriz africana não se enquadra como maus tratos.

You might also like